Tarso

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Acetarsol: substantivo masculino [Química] Ácido tóxico, inodoro, de sabor fracamente ácido; apresenta-se sob a forma de pó branco. Solúvel em cerca de 1.500 partes de água, levemente solúvel no álcool e solúvel nos álcalis diluídos; acetarsona.
Etimologia (origem da palavra acetarsol). Acetar + sol(úvel.
Acrotarso: substantivo masculino [Zoologia] Superfície superior do tarso.
[Anatomia] Peito do pé.
Ornitologia Face anterior do pé de uma ave.
Etimologia (origem da palavra acrotarso). Acro + tarso.
Albitarso: adjetivo [Zoologia] Que tem os tarsos brancos.
Etimologia (origem da palavra albitarso). Albi + tarso.
Basitarso: substantivo masculino Entomologia Segmento basal do tarso de um artrópode, frequentemente muito ampliado ou diferenciado de outros segmentos.
Etimologia (origem da palavra basitarso). Bási + tarso.
Longitarso: adjetivo [Anatomia] Que tem o tarso longo.
Etimologia (origem da palavra longitarso). De longo + tarso.
Mesotarso: substantivo masculino [Anatomia] Parte média do tarso formada pelos ossos cubóide e cuneiforme.
Entomologia Tarso do segundo par de patas intermediárias dos insetos.
Etimologia (origem da palavra mesotarso). Meso + tarso.
Metatarso: substantivo masculino Parte do esqueleto do pé compreendida entre o tarso e os dedos.
Metatarsofalange: substantivo feminino [Anatomia] Conjunto de cada metatarso com a falange correspondente.
Etimologia (origem da palavra metatarsofalange). Meta + tarso + falange.
Nuditarso: adjetivo Que tem os tarsos nus.
Etimologia (origem da palavra nuditarso). Nudi + tarso.
Paratarso: substantivo masculino [Zoologia] Parte lateral do tarso das aves.
Etimologia (origem da palavra paratarso). De para... + tarso.
Remitarso: adjetivo [Zoologia] Que tem os tarsos em fórma de remo.
Etimologia (origem da palavra remitarso). Do latim remus + do grego tarsos.
Rufitarso: adjetivo [Zoologia] Que tem tarsos vermelhos.
Etimologia (origem da palavra rufitarso). De rufo3 + tarso.
Tarso: substantivo masculino [Anatomia] Região posterior do esqueleto do pé, e que no homem se compõe de sete ossos, chamados ossos tarsianos.
O terceiro artículo ou segmento dos membros posteriores das aves.
A última parte da pata dos insetos, formada de cinco pequenos artículos.
Tarsoclose: substantivo feminino [Medicina] Fratura dos ossos do tarso; tarseclose.
Tarsometatarsiano: adjetivo [Anatomia] 1 Pertencente ou relativo ao tarso e ao metatarso.
Diz-se da articulação que reúne os ossos da parte anterior do tarso, os cuneiformes e o cubóide, com os cinco metatarsianos.
Etimologia (origem da palavra tarsometatarsiano). Tarso + metatarso + ano.
Tarsometatársico: adjetivo [Anatomia] Pertencente ou relativo ao tarso e ao metatarso: Articulação tarsometatársica.
Etimologia (origem da palavra tarsometatársico). Tarso + metatarso + ico.
Tarsoptose: substantivo feminino [Medicina] O mesmo que tarsalgia.
Etimologia (origem da palavra tarsoptose). Tarso + ptose.
Tarsorráfico: adjetivo Pertencente ou relativo à tarsorrafia. Variação de tarseorráfico.
Etimologia (origem da palavra tarsorráfico). Tarsorráfia + ico.
Tarsósteno: substantivo masculino Gênero de insectos coleópteros pentâmeros.
Etimologia (origem da palavra tarsósteno). De tarso + do grego stenos.
Tarsostrofia: substantivo feminino [Medicina] Operação que consiste em dissecar um retalho do társio e invertê-lo, em caso de tracoma. Variação de tarseostrofia.
Etimologia (origem da palavra tarsostrofia). Tarso + trofia.
Tarsostrófico: adjetivo Referente à tarsostrofia. Variação de tarseostrófico.
Etimologia (origem da palavra tarsostrófico). Tarsostrofia + ico.
Tarsotomia: substantivo feminino [Medicina] Resseção de uma parte do társio, praticada no caso de entrópio. Variação de tarseotomia.
Etimologia (origem da palavra tarsotomia). Tarso + tomo + ia.
Tarsotômico: adjetivo Pertencente ou relativo à tarsotomia. Variação de tarseotômico.
Etimologia (origem da palavra tarsotômico). Tarsotomia + ico.

Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Tarso: A principal cidade da Cilícia, Ásia Menor, a terra natal e primitiva residência de Paulo (At 9:11-30 – 11.25 – 21.39 – 22.3). Era afamada pelo fato de ser um centro de educação sob o governo dos primeiros imperadores romanos, rivalizando a sua Universidade com as de Atenas e Alexandria. Foi cidade livre pela boa vontade de Antônio – Pompeu, Júlio César, Antônio e Augusto conferiram a qualidade de cidadão romano a alguns dos seus habitantes, supondo-se que entre esses recebessem essa distinção os antepassados de S. Paulo (At 22:28). Atualmente é uma pequena aldeia muito pobre, de menor importância do que o moderno porto de Mersina, e do que Adana.

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Tarso: Do grego Tarsos, pálpebra.

Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Tarso: Tarso Capital da CILÍCIA. Era um centro comercial e cultural. Paulo nasceu ali (At 9:11).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Paulo de tarso: Paulo de Tarso Nascido com o nome de Saulo ou Saul (10 d. C.?) em Tarso, cidadão romano e membro da tribo de Benjamim, estudou em Jerusalém com o rabino Gamaliel e pertenceu ao rígido grupo dos fariseus (Fl 3). Próximo ao ano 33, participou do linchamento do judeu-cristão Estêvão (At 7).

A caminho de Damasco para prender os cristãos desta cidade, teve uma visão de Jesus ressuscitado que o converteu à nova fé (1Co 15:7ss.). Por volta do ano 35, dirigiu-se a Jerusalém, onde pôde comprovar que sua compreensão do cristianismo era semelhante à dos dirigentes judeu-cristãos desta cidade (Gl 1:18ss.). Entre 35 e 46 esteve na Síria e na Cilícia (Gl 1).

Estabelecido na comunidade cristã de Antioquia até o ano 46, retornou a Jerusalém (At 11:29-30; Gl 2:1ss.), onde tanto ele como Barnabé receberam a aprovação dos judeu-cristãos para ocuparem-se da evangelização entre os gentios. Isso daria origem à primeira viagem missionária de Paulo (47-48) por Chipre (Barnabé era cipriota) e Galácia.

Por volta do ano 48, Paulo escreveu a Epístola aos Gálatas, na qual deixa claro que:

1. a salvação vem pela fé, sem as obras da Lei, e os cristãos gentios não estão submetidos a esta;

2. essa afirmação é compartilhada pelos judeu-cristãos da Palestina;

3. o próprio Pedro aceitava esse ponto de vista, embora, em certa ocasião, não tivesse sido coerente com ele, mesmo por razões de estratégia missionária, o que provocou uma discussão com Paulo em Antioquia (Gl 2:11ss.).

Em torno do ano 49, Paulo participou do Concílio de Jerusalém, no qual se afirmou que a salvação vinha pela graça e não pelas obras da Lei (At 15:8-11). Os pagãos, portanto, não estavam obrigados a guardar a Lei de Moisés, mas seria conveniente que as Igrejas de Antioquia, Síria e Cilícia adotassem determinadas medidas para evitar o escândalo dos convertidos do judaísmo

(At 15:22-31).

Nesse mesmo ano, Paulo iniciou sua segunda viagem missionária, desta vez acompanhado de Silas, pela Ásia Menor, Macedônia e Acaia (At 16:17). No ano 50, escreveu as duas Epístolas aos Tessalonicenses e, de 50 a 52, esteve em Corinto (At 18). Ainda em 52, foi a Jerusalém e, a seguir, iniciou sua terceira viagem missionária: Éfeso, Macedônia, Ilíria e Acaia (At 19:20). Nessa época, escreveu as Epístolas aos Coríntios (55-56) e aos Romanos (inícios de 57). Em maio desse ano, visitou — pela quarta e última vez — a Igreja judeu-cristã de Jerusalém, levando donativos das Igrejas fundadas por ele. Foi calorosamente recebido por Tiago, o irmão de Jesus, o qual lhe rogou que, para silenciar os ataques que se faziam por ele levar os judeus a apostatar a Lei, concordasse em pagar os votos de uns jovens nazireus (At 21:1-16). Paulo aceitou a sugestão, porém em sua visita ao Templo foi atacado pela multidão que o acusava de ali introduzir pagãos (At 21:17ss.).

A intervenção dos romanos e sua transferência para Cesaréia salvaram a vida de Paulo (At 22:23); contudo, permaneceu encarcerado até 59 (At 24). Vista sua causa pelo procurador Festo, na presença do rei Agripa, apelou para César, que decidiu transferi-lo para Roma, para onde partiu em setembro de 59 (At 25:6). Após uma viagem acidentadíssima (At 27:1-28:10) — que incluiu um naufrágio —, Paulo chegou a Roma em fevereiro de 60 (At 28:11ss.). Até o ano 62, submeteu-se à prisão domiciliar, durante a qual escreveu as cartas da prisão (Efésios, Filipenses, Colossenses e Filêmon). Mais tarde, segundo alguns autores, foi executado depois de escrever as epístolas pastorais (1 e II Timóteo, Tito), supondo que as mesmas sejam de sua autoria. Outra hipótese é que fora libertado por volta de 62, por prescrição da causa, e tenha visitado a Espanha em torno de 65. Detido durante esse período (em 64 foi o incêndio de Roma), teria sido transferido para Roma, onde sofreu o martírio.

A datação das cartas pastorais fixar-se-ia, então, por volta de 65, a não ser que se aceite o seu caráter deuteropaulino.

A partir dos estudos da escola de Tubinga no século XIX, a figura de Paulo vem-se contrapondo à de Pedro e demais dirigentes judeu-cristãos, assim como à de Jesus. Paulo não teria mostrado nenhum interesse pelo Jesus histórico; teria paganizado o cristianismo, adotando a divindade de Cristo e sua morte expiatória como eco das religiões mistéricas, e negado o valor da Lei. Apesar de tudo, Paulo seria o verdadeiro fundador do cristianismo posterior. Esse ponto de vista — bastante condicionado pelo hegelianismo por ver Pedro como tese, Paulo como antítese e o cristianismo como síntese — é, historicamente falando, totalmente insustentável, e sua repetição só pode ser explicada por um descaso absoluto pelo estudo das fontes, acompanhado da adoção de apriorismos procedentes da filosofia e não da ciência histórica.

Em muitos aspectos, Paulo foi um pensador original — e brilhante —, contudo sua originalidade relaciona-se mais com a forma do que com o pensamento, mais com a expressão do que com o conteúdo. Ambos são profundamente judeus e nada devem às religiões mistéricas: entre outras coisas, porque essas religiões não têm importância no império antes do século II d. C., porque também a idéia da vinda de um redentor a este mundo não está documentada nessas formas de espiritualidade antes do século II d. C. Por outro lado, Paulo não menospreza o Jesus histórico, mas o considera fundamento de sua pregação. Cita as suas palavras na Última Ceia (1Co 11:23-26) conforme o que lhe ensinaram; insiste tanto na humanidade de Jesus (Gl 4:4), em sua ascendência davídica quanto na sua filiação divina (Rm 1:3-4). A própria idéia de culpa universal da humanidade e da necessidade da expiação não é originalmente paulina; relaciona-se com o próprio Jesus, que chamou todos à conversão (Lc 13:1ss.) e se apresentou como o messias-Servo de YHVH — Filho do homem, que assumiu essa mesma visão e insistiu que se entregava à morte em resgate por muitos (Mc 10:45); insistiu que a Nova Aliança baseava-se em seu sangue derramado pelos homens (Mt 26:26-29 e par.). Paulo afirmou a divindade do Filho (Fp 2:5ss.; Cl 2:9; Tt 2:13 etc.), mas o próprio Jesus já se identificara com hipóstase como a Sabedoria e aplicou a si mesmo títulos impregnados do conceito de divindade como o de Senhor ou de Filho de Deus. Nos evangelhos também são aplicados a Jesus textos relacionados originalmente com YHVH (por exemplo, pedra de tropeço) ou títulos hipostáticos como Logos (ver também Memrá).

E ainda: a escatologia paulina (como se encontra, por exemplo, nas Epístolas aos Tessalonicenses) é descrita em termos que têm claríssimos paralelos com a apocalíptica judaica (e até não-cristã) do período. Em seu conjunto pode-se afirmar, com f. f. Bruce, que Paulo, embora difira no estilo do ensinamento de Jesus, repete suas ênfases fundamentais.

f. f. Bruce, Paul...; Idem, Acts...; Idem, Paul and Jesus, Grand Rapids 1982; W. D. Davies, Paul...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; J. A. Fitzmyer, Teología de san Pablo, Madri 1975; E. P. Sanders, Paul...; Idem, Paul, the Law...; m. Hengel, The Pre-Christian Paul, Filadélfia 1991; E. Cothenet, San Pablo en su tiempo, Estella 1995; Resenha Bíblica n. 5, San Pablo, Estella 1995.

Strongs


Κιλικία
(G2791)
Ver ocorrências
Kilikía (kil-ik-ee'-ah)

2791 Κιλικια Kilikia

provavelmente de origem estrangeira; n pr loc

Cilícia = “a terra de Celix”

  1. província marítima ao sudeste da Ásia Menor, cercada pela Panfília ao oeste, Licaônia e Capadócia ao norte, e Síria ao leste. Sua capital, Társo, era a cidade de nascimento de Paulo

Ταρσεύς
(G5018)
Ver ocorrências
Tarseús (tar-syoos')

5018 Ταρσευς Tarseus

de 5019; n pr m

Tarsos = “cesto raso”

  1. que pertence a Tarso, nativo de Tarso

Ταρσός
(G5019)
Ver ocorrências
Tarsós (tar-sos')

5019 Ταρσος Tarsos

talvez o mesmo que tarsos (cesto raso); n pr loc Tarso = “cesto raso”

  1. cidade importante da Cilícia, lugar de nascimento e lar de Paulo na sua infância. At 9:11; 21.39; 22.3. Mesmo no período florescente da história grega, era uma importante cidade. Durante as guerras civis romanas, ficou ao lado de César. Quando a cidade foi visitada por ele, seu nome foi mudado para Juliópolis. Augusto tornou-a uma cidade livre. Era conhecida como um centro de educação quando sob os antigos imperadores romanos. Estrabo compara-a neste aspecto a Atenas e Alexandria. Tarso também era um lugar de grande comércio. Estava situada numa planície selvagem e fértil, ás margens de Cidno. Nenhuma ruína de alguma importância permaneceu.

Locais

TARSO
Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:36.917, Longitude:34.9)
Nome Atual: Tarso
Nome Grego: Ταρσός
Atualmente: Turquia
Cidade universitária com cerca de 500.000 habitantes. Ponto de encontro entre o oriente e ocidente, entre gregos e orientais e terra de Paulo.