Enciclopédia de Gênesis 10:27-27
Índice
Perícope
gn 10: 27
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | a Hadorão, a Uzal, a Dicla, |
ARC | E a Hadorão, e a Uzal, e a Diclá; |
TB | Hadorão, Uzal, Dicla, |
HSB | וְאֶת־ הֲדוֹרָ֥ם וְאֶת־ אוּזָ֖ל וְאֶת־ דִּקְלָֽה׃ |
BKJ | e Hadorão, e Usal, e Dicla, |
LTT | A Hadorão, a Usal, a Dicla, |
BJ2 | Aduram, Uzal, Decla, |
VULG | et Aduram, et Uzal, et Decla, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 10:27
Referências Cruzadas
I Crônicas 1:20 | E Joctã gerou a Almodá, e a Selefe, e a Hazar-Mavé, e a Jerá, |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
JARDIM DO ÉDEN
Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (GnO verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr
No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.
A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn
Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.
Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").
Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn
A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn
O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis
Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.
Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis
Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn
Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.
AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO
Como parte do processo de distribuição territorial, membros da tribo de Levi viajaram a Siló, onde a questão de sua herança foi tratada à parte e detalhadamente. Levi não recebeu nenhuma porção determinada e independente de terra tribal (Js- reze cidades nas tribos de Judá e Benjamim foram dadas ao grupo de coatitas que eram descendentes de Arão (Is
21: -19; 1Cr4-13 6: );54-60 - dez cidades, situadas dentro das terras tribais de Da, Efraim e Manassés, foram dadas a outros coatitas que não eram da linhagem araônica (Js
21: -26; 1Cr5-20 6: -70);61-66 - treze cidades foram dadas aos gersonitas, todas elas situadas do vale de lezreel para cima, mas em ambos os lados do rio Jordão (Js
21: -33; 1Cr6-27 6: -76);62-71 - doze cidades foram dadas aos meraritas, a maioria delas localizada dentro dos territórios transjordanianos das tribos de Gade e Rúben (Js
21: -40; 1Cr7-34 6: -81).63-77
Uma análise do mapa deixa claro que algumas cidades levíticas estavam situadas em território que ficava fora da área controlada permanentemente por Israel e que só veio a ser dominado pelos israelitas na época de Davi e Salomão (e.g., Gezer, Taanaque, Ibleão, Naalal e Reobe [Jz 1]). Além disso, umas poucas cidades levíticas situadas dentro da área controlada permanentemente por Israel não revelam indícios arqueológicos claros de ocupação antes da época da monarquia israelita (e.g., Gola, Mefaate, Hesbom, Estemoa [?]) 16 Isso talvez indique uma propensão editorial por detalhes e por registro de dados do tipo que se vê claramente no período monárquico. Ou, à semelhança da distribuição territorial encontrada logo antes, nos capítulos
7) e Berseba (Gn
13) e desempenhou um papel pioneiro na ordem eclesiástica pré-monárquica de Israel (1Sm
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Pelos registros assírios, Gomer (2) foi identificado com os cimérios. Magogue é prova-velmente termo para designar a todos os nortistas (ver Ez
Madai era a antiga nação Média que, no século VI a.C., associou-se com os persas para formar o Império Persa. Javã era a nação grega jônica que foi proeminente nas obras de Homero. É provável que Tiras relacionava-se aos tirsenos gregos que viviam nas ilhas do mar Egeu. Há quem pense que eles possam ter sido os etruscos.
Asquenaz (3) ficava situado possivelmente na cadeia de montanhas do Cáucaso, perto dos mares Negro e Cáspio (cf. Jr
Cuxe (6) está relacionado com duas regiões geográficas diferentes. Este povo se estabelece primeiramente na cidade de Kish, no vale da Mesopotâmia, e depois se torna os cassitas. Parece que alguns deles também migraram para o sul da Arábia, pois todas as famílias alistadas em 10.7 eram habitantes daquela terra. Houve, então, um movi-mento na Abissínia, na África oriental (a atual Etiópia). Os descendentes de Cuxe, que ficaram no vale da Mesopotâmia, honraram um herói chamado Ninrode (8), que cons-truiu um reino (10) de cidades-estados proeminentes: Babel, Ereque, Acade e Calné. Pelo visto, o título caçador (9) se refere à tendência de Ninrode vitimar as pessoas e explorar os recursos naturais. O caçador está em contraste com a palavra semítica comum "pastor", que designa um regente que tem no coração o bem-estar das pessoas. O reino de Ninrode se estendeu até ao rio Tigre, onde foi construído o último centro do poder assírio, formado por Nínive, Reobote-Ir, Calá (11) e Resém (12). É interessante que o nome atual das ruínas de Calá seja Ninrode.
Mizraim (13) é o nome hebraico para aludir ao Egito, que teve sua origem no vale do Nilo. A oeste do Egito está a terra de Ludim, os líbios. Os outros povos alistados no versículo 13 não foram ainda identificados. Sabe-se hoje que Patrusim (14) era o povo de Patros, no alto Egito. Casluim era a pátria dos filisteus, de quem a Palestina obteve o nome. Caftorim era o povo de Creta, que também era a pátria original dos filisteus.
Os cananeus se tornaram um povo de fala semítica e eram conhecidos pelos gregos como fenícios. Suas cidades principais foram Sidom (15) e Tiro, que ainda existe no moderno Líbano. Por muito tempo os cananeus foram politicamente dominados pelos egípcios. Hete seria os hititas, que construíram um centro de poder na Anatólia cen-tral (Turquia), mas alguns deles fundaram colônias na Palestina, sendo que a mais conhecida estava em Hebrom (23.23,24). O jebuseu (16) representa os habitantes hurrianos de Jerusalém antes de ser tomada pelo rei Davi (2 Sm 5:6-10). O clã do amorreu ocupou os altiplanos da Palestina e da Transjordânia. O heveu (17) também era um nome para se referir aos colonos hurrianos da Palestina, mas o grupo girgaseu é desconhecido na história.
Todos os povos alistados no versículo 14 viviam no norte de Sidom estendendo-se até ao rio Orontes e estavam, em geral, sob o controle político do Egito nos primitivos tempos do Antigo Testamento. As fronteiras dos cananeus (19) abrangiam a região litorânea do Mediterrâneo indo bem ao sul, chegando a Gaza, e estendendo-se abaixo do vale do Jordão até o mar Morto. Esta descrição se harmoniza perfeitamente com resquícios de suas colonizações que duraram de mais ou menos 1750 a.C. a cerca de 1300 a.C., descobertos por arqueólogos na antiga Palestina.
Os filhos de Éber (21), nome que mais tarde ficou restrito somente ao povo hebreu, aqui designa o povo de fala semítica no deserto da Arábia e em torno dele. Porém, Elão (22), que está a leste do vale da Mesopotâmia, não era semita. O povo de Assur (Assíria) venceu os sumérios, o povo de Sinar, em cerca de 2200 a.C., e se tornou um império poderoso.
Arfaxade parece situar-se ao nordeste dos assírios. Lude se tornou a nação da Lídia. Arã se tornou o influente povo aramaico (Síria), cujo idioma e escrita se torna-ram o meio de comunicação internacional durante o período dos impérios assírio, babilônico e persa. Damasco era a capital da Síria. Uz (23) fica a leste do rio Jordão, ao longo do deserto da Arábia. Jó pertencia a este grupo (Jó
A maioria dos povos mencionados com Joctã (25) é desconhecida, mas inscrições árabes falam de Hazar-Mavé (26), de Obal, Abimael e Sabá (28), de Ofir e Havilá (29). Sabá é famosa porque a rainha de Sabá viajou a Jerusalém para ver o rei Salomão (1 Rs 10:1-13). Houve muitos casamentos entre as pessoas destes povos, mas basica-mente ocorreu uma divisão entre eles de acordo com grupos lingüísticos. Assim tende-mos a falar acerca deles em termos de características de linguagem indo-européia, semítica e camita.'
Champlin
Os filhos de Cão. A referência é à lista anterior dos descendentes de Cão, em geral, e de Canaã (seu filho), em particular. A listagem começa no vs. Gn
Sem e Seus Descendentes. Essa lista vai deste ao vs, 31, Vinte e seis nomes são cotados. Os descendentes de Pelegue (vs. Gn
Héber. Ver no Dicionário o artigo detalhado a respeito dele, (No Antigo Testamento há cinco pessoas com esse nome.) Este foi bisneto de Sem, aqui mencionado por antecipação. Os hebreus procederam dele, nessa linhagem. O vs. Gn
Sem, pai dos filhos de Héber, é chamado de irmão mais velho de Jafé. Cão não é aqui mencionado, por razões desconhecidas. A Sem também nasceram filhos. O autor sagrado fornece um esboço de nomes e lugares. Mas sua lista visa a ser representativa, e não exaustiva.
Elão. Apresentei no Dicionário um artigo intitulado Hão, Elamitas O território chamado por esse nome ficava do outro lado do rio Tigre, a leste da Babilônia, limitado ao norte pela Assiria e pela Média, e ao sul pelo golfo Pérsico. Alguns poucos estudiosos pensam que Elão é o local original dos ciganos (Jer. 49:36-39).
Assur, Ver acerca dele no Dicionário. Assur foi o segundo dos filhos de Sem, e viveu em tomo de 2300 A, C. Seus descendentes ocuparam a região que veio a chamar-se Assíria (ver a respeito no Dicionário).
Arfaxade, Um dos filhos de Sem e pai de Selá. Ele nasceu um ano após o dilúvio, e faleceu com a idade de quatrocentos e trinta e oito anos (Gn
Lude, Ver sobre Lude, Ludim, em Gn
Arã. Ele foi o antepassado remoto dos arameus que habitavam nas estepes da Mesopotãmia. Ver no Dicionário o artigo Arã (Arameus) quanto a um detalhado artigo sobre esse povo, O idioma aramaico foi a contribuição deles à história da Bíblia, língua falada na Palestina, nos tempos de Jesus. Ver também o artigo intitulado Aramaico.
Gn
Uz. Ver o artigo detalhado sobre esse nome, no Dicionário. Coisa alguma se sabe sobre o Uz de Gn
Hui. No hebraico, “círculo”. Era o nome do segundo filho de Arã, que era filho de Sem. A região ocupada por sua família ficou conhecida pelo nome de Hule, embora não se saiba qual a sua localização. Josefo e Jerônimo situavam esse lugar na Armênia, mas outros antigos preferiam pensar no sul da Mesopotãmia, ou seja, na Caldéia. Ainda outros preferem o Líbano. Atualmente, há um distrito chamado Huleh, perto do lago Merom, que pode ser o lugar em foco.
Géter. O significado do nome é desconhecido. Todavia, foi o nome do terceiro filho de Arã. Ele é mencionado somente por duas vezes, em Gn
Más. O significado desse nome é incerto. Era o nome de um dos filhos de Arã (Gn
Gn
Salá. Era filho de Arfaxade, da linhagem de Sem, e foi pai de Héber (Gn
Héber. Ver as notas no vs. Gn
Gn
Relegue. Pouca coisa é dita sobre ele, ao passo que muito fora dito sobre Ninrode, sendo esses dois os únicos que recebem alguma explicação ampliada nas listas de descendentes de Noé. Mas, apesar de breve, talvez o relato tenha ligação com a história da torre de Babel. Foi então que os povos da terra foram divididos de uma maneira especial. Ver sua genealogia em Gn
No hebraico, o nome desse homem pode significar "divisão” ou ‘canal (de água)”. A tradição era que todos os habitantes da terra descendiam dos três filhos de Noé, mas Pelegue assinalou uma espécie de momento critico nessa descendência. Todavia, outra teoria acerca desse nome é a de que o homem, de algum modo, estava vinculado a Falga, uma cidade da Mesopotãmia, situada na junção (ponto de divisão) do rio Caraboas com o rio Eufrates. O substantivo comum hebraico, peleg, pode significar “canal”. Portanto, Pelegue poderia referir-se a um território e seu povo, cujo território era bem regado por águas. A palavra assíria para ‘canal’ é palgu, o que empresta apoio linguístico a essa interpretação.
Joctã. No hebraico, pequeno. Esse era o nome do segundo filho de Sem (Gn
Gn
São fornecidos treze nomes do vs, 26 ao vs. Gn
Almodá. No hebraico, agitador. Era o filho mais velho de Joctã (Gn
Salefe. No hebraico, retirado. Era o nome de um dos filhos de Joctã, e, portanto, tomou-se designação de uma tribo árabe (Gn
Hazarmavé, No hebraico, aldeia da morte. Nome de um dos filhos de Joctã (Gn
Jerá. No hebraico, mês. Nome do quarto filho de Joctã (Gn
Hadorão. No hebraico, Hadar é exaltado. Nas referências originais, parece haver alguma alusão aos adoradores de fogo. Esse é o nome de três personagens do Antigo Testamento, sendo o nome de um dos filhos de Joctã, dado também a seus descendentes, uma tribo árabe (Gn
Uzal. Seu nome figura somente aqui e em 1Cr
Dicla. Palavra aramaica que significa palmeira. Era o nome de um dos descendentes de Joctã (Gn
Obaf. Há traduções que dizem Ebal. No hebraico significa eslar despido ou pedra. Era o nome de um dos filhos de Joctã (Gn
Sabá. O décimo filho de Joctã, filho de Hébere descendente de Sem (Gn
Os sabeus figuram como negociantes em ouro e especiarias, e também como habitantes de um país distante da Palestina (1Rs
A elevada posição que as mulheres desse povo podiam ocupar reflete-se na história da rainha de Sabá e Salomão. Ali as mulheres podiam ocupar até mesmo altas posições militares. A identificação da rainha de Sabá com a rainha Bilkis não corresponde aos fatos, pois esta última viveu muito tempo depois de Salomão. A arte dos sabeus dependia muito das artes assíria, persa e grega. Ver no Dicionário o artigo intitulado Sabeus, quanto a maiores informações.
Ofir. No hebraico, rico ou gordo. Esse era o nome de um dos treze filhos de Joctã (Gn
Ofir era lugar visitado pelas naus de Salomão (1Rs
Havilá. No hebraico, circulo, distrito. Pessoa que não deve ser confundida com o homem do mesmo nome no vs. Gn
Jobabe. No hebraico, uivar, clamar, tocar a trombeta. Era o filho caçula de Joctã (Gn
Estes foram filhos de Joctã. Foram treze ao todo, já alistados e descritos Assim, Joctã deixou um grande número de descendentes, engrossando a raça árabe. O vs. Gn
Gn
E habitaram desde Messa. No hebraico, liberdade. Algumas traduções portuguesas dão a variante Mesa como nome deste lugar. O nome foi usado para indicar várias personagens e localidades no Antigo Testamento. Messa era a localidade que marcava um limite extremo do território dos descendentes de Joctã (Gn
Selar. No hebraico, numeração. Mas no hebraico pós-bíblico, país fronteiriço. Alguns pensam que essa palavra tem origem extra-hebraica. Seja como for, o termo é usado para indicar um dos extremos de território ocupado pelos descendentes de Joctã. A montanha do Onente, referida no texto, provavelmente é o mesmo “monte Séfer”, aludido em Nu 33:23. Mas os eruditos duvidam dessa identificação. O texto do Gênesis sugere um monte no oriente, mas ninguém foi capaz de frisar o local específico desse monte. Hazarmavete e Seba (sul da Arábia) são sugestões plausíveis, mas também poderíam estar em pauta Zafar ou Safari (no sul da Arábia) e Hadramaute
São estes os filhos de Sem. O autor sagrado alistou vinte e seis nomes, dando algumas indicações dos lugares onde viviam os seus descendentes. Tinham sido formadas famílias, tribos e nações, cada qual com seu idioma distinto. Ver o vs. Gn
Gn
Famílias dos filhos de Noé. Agora o autor sacro havia terminado sua Tabela das Nações. Então faz-nos lembrar, em conclusão, de que tudo havia começado com Noé e seus três filhos, através de várias de suas gerações, que povoaram diversas regiões do mundo com o qual o autor estava acostumado. E tudo isso teve lugar após o dilúvio. Moisés também prepara-nos para ver como Deus espalhou ainda mais as nações, ao dividir a única língua que tinham em muitas. Neste capítulo dez, contudo, ele menciona línguas por diversas vezes (ver os vss, 5,20,31). Os críticos opinam, em face disso, que já existiríam idiomas diversos antes da história sobre a torre de Babel. Mas os eruditos conservadores crêem que o autor sagrado disse isso por mera antecipação daquilo que passaria a narrar no décimo primeiro capítulo do Gênesis,
Destes foram disseminadas as nações. Já havia muitos povos antes mesmo do episódio da torre de Babel, mas é de presumir-se que todos eles tinham um só idioma. Para alguns estudiosos, essa declaração antecipa a divisão em línguas, que ocorrería por ocasião daquele episódio. Também pensa-se que foi nos dias de Pelegue (ver no vs. Gn
Genebra
10.1—11.9 O “relato” ou “genealogia” da família de Noé (2.4, nota) consiste da lista da nações (cap.
10) e da narrativa da torre de Babel (11.1-9). Cronologicamente, a torre de Babel precede a lista das nações, pois a lista pressupõe a confusão das línguas (10.5, 17, 20, 31). Duas perspectivas diferentes, porém complementares estão presentes neste relato: a lista das nações apresenta as nações como geradas de uma só linha sangüínea, se multiplicando debaixo da bênção de Deus (9.1), enquanto a narrativa da torre de Babel apresenta as nações como confundidas por causa do castigo divino (11.1-9).
* 10.1-32 A disposição tripartida da lista das nações (vs. 2-5, 6-20, 21-31) reflete a tríplice divisão da humanidade. Setenta (representando um número grande e completo, conforme Jz
Esta lista seletiva não é sempre racial; “filhos de” ou “gerou” pode se referir a relações políticas, geográficas, sociais ou lingüísticas (4.20, 21; 10.31). Alguns nomes são pessoais (p.ex., Jafé, Ninrode); outros são nomes de lugares (p.ex., Sidom, Sabá) ou nomes de povos (p.ex., Ludim, Caftorim). Alguns pertencem a mais de uma família por causa de casamentos mistos.
* 10.1 São estas as gerações. Ver nota em 2.4.
* 10.2 Gômer. Os cimérios, um povo nômade ao norte do Mar Negro. Mais tarde, eles migraram para a Ásia Menor. Ver Ez
Magogue. Ver Ez
Madai. Os medos. Ver 2Rs
Javã. Os gregos.
Tubal, Meseque. Localizados na Ásia Menor central e oriental.
Tiras. Um dos povos do mar da região do mar Egeu. Talvez possam ser identificados com os etruscos que eventualmente se estabeleceram na 1tália.
10.3 Asquenaz. Provavelmente os citas, mais tarde desprezados pelos gregos por serem considerados não civilizados (Cl
Rifá. Ver referência lateral. Localizado na Ásia Menor.
Togarma. Possivelmente a área a oeste do alto Eufrates.
*
10:4
Elisá. Comumente identificado como parte de Chipre (conforme Ez
Társis. Usualmente identificado com Tartessos no sul da Espanha.
Quitim. Habitantes de Chipre.
Dodanim. Possivelmente ao norte de Tiro. Se “Rodanim” (referência lateral) for preferido, a referência é provavelmente à ilha grega de Rodes.
10.5 ilhas das nações. O hebraico aqui é traduzido como “países do mar” em Is
repartiram … língua. Uma antecipação de 11:1-9.
* 10.6-20 Os egípcios, babilônios e cananeus, os vizinhos mais amargos e influentes de Israel, são mencionados nesta lista (9.25, nota).
* 10:6
Cuxe. A área ao sul do Egito.
Mizraim. O Egito.
Pute. Tradicionalmente identificado como sendo a Líbia.
* 10.7 filhos de Cuxe. Estas nações todas provavelmente se localizavam na Arábia.
Havilá. Provavelmente na Arábia. A sua relação com as localidades mencionadas no v. 29 e 2.11 é incerta.
*
10.8-12 Esta interrupção na genealogia é de fundamental importância para a história de Israel: explica a origem racial e espiritual da Assíria e Babilônia que mais tarde viriam a conquistá-los.
* 10.8 Ninrode. Seu nome significa “nós nos rebelaremos”; tradições judaicas posteriores o identificam como o construtor da torre de Babel (11.1-9). Este caçador e guerreiro é um arquétipo do ideal mesopotâmio para um rei.
começou a ser. Estas expressões semelhantes são usadas para chamar a atenção para importantes acontecimentos históricos (4.26; 6.1; 9.20; 11.6).
* 10:9
valente. Este título pode ligá-lo aos tiranos em 6.4.
* 10.10 princípio do seu reino. Ver nota em 8.1—12.9. Ninrode, o precursor dos construtores de cidade e reino, marca o começo da procura do homem pósdiluviano por domínio e autonomia, contra Deus (4.17, nota; 11:4-6).
Babel. Os babilônios, infames destruidores de Judá.
Ereque. Uma das cidades mais antigas conhecidas, Ereque (ou Uruque; Warka moderna) era uma importante cidade localizada no rio Eufrates. Habitantes desta região foram mais tarde deportados para Samaria pelos assírios (Ed
Acade. Embora fosse a cidade do famoso rei Sargão de Acade (c. 2350-2295 a.C), nunca foi localizada.
Calné. Não a Calné de Amós
Sinear. A região da Babilônia.
*
10.11 Assíria. Uma das nações mais cruéis da história antiga, a Assíria foi o infame destruidor do Reino do Norte de Israel (conforme Mq
Calá. Localizada na moderna Ninrude, onde os rios Tigre e Zab se encontram.
* 10.12 Resém. A localização é incerta.
a grande cidade. Provavelmente Nínive (Jn
* 10:13
Mizraim. Egito, o infame lugar da escravidão de Israel.
Ludim. Os ludim provavelmente viveram perto do Egito. Ver v. 22.
Anamim. Estes descendentes do Egito não foram identificados com precisão.
Leabim. Geralmente tido como uma variante de “Lubim”, os líbios.
Naftuim. Provavelmente habitantes da região do delta do Nilo ou baixo Egito.
* 10:14
Patrusim. Habitantes de Patros no alto Egito ou ao sul.
Casluim. Sua identificação é incerta.
filisteus. Não uma das setenta nações, mas mencionada parenteticamente como outro inimigo amargo de Israel. Os filisteus, um dos povos do mar, vieram ao Egito através de Creta (Caftor, Am
Caftorim. Habitantes de Creta.
* 10.15-19 A área de Canaã, o povo amaldiçoado (9.25 e nota), se estende do sudoeste da moderna Síria até Gaza (Nm 34).
* 10.15 Hete. Seus descendentes são chamados às vezes de “heteus”. Como é evidente aqui, estes heteus eram contados entre os cananeus, e a relação entre os heteus mencionados no Antigo Testamento (23.3-20; 26.34; 27.46; 1Sm
* 10.16 jebuseus. Uma das nações cananéias desapossadas por Israel. Sua cidade era Jerusalém, que foi definitivamente conquistada por Davi (2Sm
amorreus. O Antigo Testamento usa este termo de forma vaga, às vezes se referindo aos habitantes pagãos da Palestina em geral (15.16; Js
girgaseus. Ver 15.21; Dt
*
10:17
heveus. Os heveus viviam no Líbano e na Síria (Js
arqueus. Habitantes de Arquate, identificada como a moderna Tell Arqah, localizada 19,5 km a noroeste de Trípoli.
sineus. Habitantes de uma cidade fenícia costeira perto de Arqa.
10.18 arvadeus. Este grupo vivia numa ilha, hoje chamada Ruad, 80 km ao norte de Biblos (Gebal).
zemareus. Este grupo não foi identificado.
hamateus. Habitantes da cidade de Hamate (hoje Hama), localizada no rio Orontes (Nm
espalharam. Ver nota em 10.1–11.9.
* 10.19 Gerar. Hoje a cidade de Tell Abu Hureira, 17km a sudeste de Gaza. Ver caps. 20, 21 e 26.
Sodoma … Zeboim. Ver caps. 13
Lasa. Sua identidade é incerta.
* 10.21—31 A linhagem eleita de Sem é apresentada por último (9.26, nota) e coincide parcialmente com a linhagem mais específica do eleito Héber (v. 21) em 11.10—26.
* 10.21 pai de todos. Ou ancestral de todos (conforme 5.3—32, nota). O termo hebraico para “pai” era usado para ancestrais mais remotos (28.13). Sem foi o tataravô de Héber (10.24; 11:10-14).
Héber. A palavra “hebreu” provavelmente vem deste nome (conforme 14.13, nota). Ele é o herdeiro da bênção de Deus sobre Sem, assim como Canaã, filho de Cam, foi o alvo da maldição de Noé. Alguns estudiosos identificam Héber com Ebrum, um antigo rei de Ebla (c. 2300 a.C.).
e irmão mais velho de Jafé. Ver referência lateral. Por causa da dificuldade de tradução, é incerto saber se Sem ou Jafé é o mais velho. Cam era provavelmente o mais novo (9.24). Supondo que a presente tradução é correta, Moisés enfatiza aqui a posição de primogênito de Sem, a despeito do fato de sua genealogia ser apresentada por último.
*
10:22
Elão. Ver 14.1, 9; Is
Assur. Um ancestral dos assírios. Embora fossem um povo misturado (conforme v. 11) os assírios eram predominantemente semíticos.
Arfaxade. O terceiro filho de Sem e o primeiro a nascer depois do dilúvio (11.10), ele foi o ancestral de muitas tribos semíticas, incluindo os hebreus (conforme Lc
Lude. Conforme v. 13. Talvez os lídios da Ásia Menor (Is
Arã. Os patriarcas tinham relações próximas com os arameus (ver 25.20; 31.20; Dt
* 10:23
filhos de Arã. Pouco se sabe a respeito deste grupo.
* 10.24, 25a Estes versos são expandidos em 11:12-17.
* 10.24 Arfaxade gerou a Salá. A Septuaginta (o Antigo Testamento Grego) acrescenta Cainã entre Arfaxade e Salá; este nome adicional se encontra na linhagem de Jesus (Lc
* 10.25 Pelegue. Ver referência lateral. Este nome, que provém do termo hebraico “separar” ou “dividir”, provavelmente profetizava a dispersão das nações em Babel. Ver Sl
*
10.29 Ofir. Uma região, talvez na Arábia, conhecida por seu ouro puro (1Rs
Havilá. Ver nota no v. 7.
*
10.30 desde Messa… para Sefar. Embora estes lugares não sejam identificados, os nomes dos filhos de Joctã indicam um local no sul da Arábia.
Matthew Henry
Wesley
Em Gn
Ham foi, aparentemente, o mais novo dos filhos de Noé (Mc
Shem foi, provavelmente, o mais velho dos filhos de Noé, certamente mais velho do que Jafé (v. Gn
Algumas coisas são imediatamente aparentes a partir desta lista. Provavelmente nem todos os netos de Noé e bisnetos cada produziu sua tribo ou nação, alguns foram simplesmente absorvida pelas outras tribos estabelecidas. Às vezes tribos de duas ou mais linhas ancestrais estabeleceram na mesma área; Sem dúvida, eles se casaram, proporcionando assim a base para as semelhanças nos nomes que se pode descobrir nas três linhas de família. Alguns nomes não são de filhos individuais, mas de nações ou tribos, e alguns deles podem não refletir os nomes de seus pais, mas das regiões onde as tribos se estabeleceram. Alguns dos nomes provavelmente referem-se a tribos temporários. Praticamente nenhum desses nomes está em uso hoje. Assim, é impossível traçar a descida de todos os povos modernos a partir dessas primeiras tribos com o conhecimento atualmente disponível para nós.
Mas há verdades duradouras mesmo nestas listas empoeirados. Os filhos de Noé começou a obedecer a ordem de Deus e repovoado a terra. Este é sempre o curso sábio e bom, seja qual for o comando. E enquanto o homem obedeceu, Deus estava exercendo sua soberania divina para selecionar a linha da família direito, o direito homens através de quem para cumprir Suas promessas e Seus propósitos. Na gravação do povoamento da terra pelos três irmãos, Deus não só gravou sua obediência e sua soberania, mas Ele também declarou claramente a unidade do gênero humano-a fraternidade do homem, não do espírito, mas de carne e osso. Nós todos somos irmãos de sangue. Nenhum indivíduo ou tribo ou nação tem o direito de considerar-se, naturalmente, superior a outro.Ninguém tem o direito de escravizar ou degradar o outro. Há apenas uma raça-raça humana (homo sapiens ), e as diferenças de cor e outras características físicas são simplesmente variedades que se desenvolveram no seio da família em função das leis da hereditariedade, a "seleção natural" dos climas onde os homens se instalaram, e talvez outros fatores desconhecidos. Em tudo isso há implícito claramente a preocupação de Deus para todas as nações. Enquanto Ele estava escolhendo um para ser seu representante entre os outros, Ele também estava planejando para a redenção de toda a terra.
Russell Shedd
10.6 Mizraim tem referência ao Egito e Cuxe é o velho nome da Etiópia.
10.20 As listas relativas aos descendentes de Jafé e de Cão denotam a importância da fraternidade natural do ser humano (conforme At
10.22 Arfaxade e Héber são referidos especialmente pelo fato de que através deles proveio Abraão. Alguns estudiosos admitem que a palavra "Hebreu" deriva de Héber. • N. Hom. A Unidade dos Homens, cap. 10:
1) Todas as nações têm um só sangue (uma das mais cabais provas da inspiração das escrituras encontra-se no fato de que nenhuma outra literatura jamais ensinara a respeito da fraternidade natural dos homens, pelo contrário, todas as nações sempre se opuseram a este ensino);
2) Todas as nações apresentam-se dotadas de uma necessidade suprema (conforme Rm
3) Todas as nações dispõem de um só meio de salvação (conforme Gl
NVI F. F. Bruce
Foi demonstrado que esse capítulo representa o mundo como era conhecido a Israel no tempo de Salomão. Nem todos os povos conhecidos de Israel estão nessa lista, e com o nosso conhecimento limitado presente seria impossível encaixar nela alguns povos modernos com alguma certeza. Mais uma vez, temos a indicação de que a inspiração não está preocupada com a transmissão de fatos desconhecidos que não têm importância espiritual. O estudante que se interessar por mais detalhes deve consultar o NBD ou outros dicionários bíblicos modernos.
v. 9. Ninrode: v. o NBD. Ele foi mais do que um guerreiro valente. A GNB dá o sentido: “ele se tornou o primeiro grande conquistador do mundo”. Portanto, ele foi, aparentemente, o iniciador da crença assíria segundo a qual um rei entre os homens tinha de demonstrar a sua habilidade na caça de animais, especialmente de leões, diante do Senhor: o hebraico tem essa expressão, que é, antes de tudo, um superlativo, significando que ele era um caçador muito famoso, mas provavelmente também é uma expressão sarcástica — ele mostrou o seu direito de reinar sobre o reino que havia criado pela força ao matar a criação animal que Deus lhe havia confiado. Em lugar algum, o AT mostra admiração por “esportes sanguinários”, v. 15. Canaã: lingüisticamente, os cananeus, incluindo os fenícios, eram semitas, e o hebraico é derivado do antigo cananeu, mas, com base nas evidências que temos, eles não eram semitas étnicos.
Francis Davidson
1. GENEALOGIAS DO MUNDO ANTIGO (Gn
Sem... pai de todos os filhos de Éber (21). Esta observação é feita em vista do fato que os descendentes de Pelegue, filho mais velho de Éber, são omitidos desta tábua e são reservados para ser enumerados adiante. Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra (25). Com Pelegue houve uma divisão que podemos chamar de famílias abraâmica e árabe da linha semita. Os joctanitas, descendentes do irmão de Pelegue, são enumerados imediatamente em seguida, e parecem ser os ancestrais das tribos semitas que ocuparam a Arábia. É mais provável, contudo, que a "divisão" aludida no nome de Pelegue seja aquela grande divisão da humanidade que ocorreu em conexão com a edificação da cidade e da torre de Babel.
Dicionário
Dicla
palmeira(Heb. “palmeira”). Descendente de Sem e filho de Joctã (Gn
Hadorão
-hebraico: raça elevada
1. Descendente de Sem, filho de Joctã (Gn
2. Filho de Toú, rei de Hamate. Quando Davi derrotou Hadadezer, Toú enviou Hadorão “a Davi, para o saudar, e para o felicitar por haver pelejado contra Hadadezer e por tê-lo destruído”. Hadorão levou consigo muitos presentes de metais preciosos (1Cr
Uzal
hebraico: viandanteSemita, era filho de Joctã; tornou-se líder tribal (Gn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דִּקְלָה
(H1853)
de origem estrangeira;
Dicla = “bosque de palmeiras” n pr m
- um filho de Joctã da Arábia n pr loc
- um território ou povo árabe?
אוּזָל
(H187)
de derivação incerta; n pr m Uzal = “Eu serei inundado”
- sexto filho de Joctã
הֲדֹורָם
(H1913)
provavelmente de origem estrangeira; n pr m Hadorão = “honra nobre”
- o quinto filho de Joctã
- um filho de Toú, rei de Hamate, foi o embaixador do seu pai com a tarefa de congratular Davi por sua vitória sobre Hadadezer, rei de Zoba
- o supervisor dos impostos nos reinados de Davi, Salomão e Roboão; chamado também de ’Adonirão’ e ’Adorão’
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo