Enciclopédia de Gênesis 37:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 37: 26

Versão Versículo
ARA Então, disse Judá a seus irmãos: De que nos aproveita matar o nosso irmão e esconder-lhe o sangue?
ARC Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá em que matemos a nosso irmão, e escondamos a sua morte?
TB Disse Judá a seus irmãos: De que nos aproveita matar a nosso irmão e encobrir o seu sangue?
HSB וַיֹּ֥אמֶר יְהוּדָ֖ה אֶל־ אֶחָ֑יו מַה־ בֶּ֗צַע כִּ֤י נַהֲרֹג֙ אֶת־ אָחִ֔ינוּ וְכִסִּ֖ינוּ אֶת־ דָּמֽוֹ׃
BKJ E Judá disse a seus irmãos: Que proveito haverá se matarmos nosso irmão e escondermos seu sangue?
LTT Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e escondamos o seu sangue?
BJ2 Então disse Judá a seus irmãos: "De que nos aproveita matar nosso irmão e cobrir seu sangue?[c]
VULG Dixit ergo Judas fratribus suis : Quid nobis prodest si occiderimus fratrem nostrum, et celaverimus sanguinem ipsius ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 37:26

Gênesis 4:10 E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
Gênesis 25:32 E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura?
Gênesis 37:20 Vinde, pois, agora, e matemo-lo, e lancemo-lo numa destas covas, e diremos: Uma besta-fera o comeu; e veremos que será dos seus sonhos.
Deuteronômio 17:8 Quando alguma coisa te for dificultosa em juízo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre ferida e ferida, em negócios de pendências nas tuas portas, então, te levantarás e subirás ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus;
II Samuel 1:16 E disse-lhe Davi: O teu sangue seja sobre a tua cabeça, porque a tua própria boca testificou contra ti, dizendo: Eu matei o ungido do Senhor.
Jó 16:18 Ah! terra, não cubras o meu sangue; e não haja lugar para o meu clamor!
Salmos 30:9 Que proveito há no meu sangue, quando desço à cova? Porventura, te louvará o pó? Anunciará ele a tua verdade?
Jeremias 41:8 Mas houve entre eles dez homens que disseram a Ismael: Não nos mates a nós; porque temos no campo tesouros escondidos, trigo, e cevada, e azeite, e mel. E ele, por isso, os deixou e não os matou, como a seus irmãos.
Ezequiel 24:7 Porque o seu sangue está no meio dela; sobre uma penha descalvada o pôs e não o derramou sobre a terra, para o cobrir com pó;
Mateus 16:26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Romanos 6:21 E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
SEÇÃO VII

JOSÉ, O HOMEM QUE DEUS PROTEGEU

Gênesis 37:1-50.26

A narrativa das provações e triunfos de José é uma das histórias mais bem apre-ciadas do Antigo Testamento. No capítulo 37, o foco do Livro de Gênesis passa de Jacó para seu filho preferido. A princípio, José aparece como típica criança mimada. Não tinha um relacionamento afável com os irmãos e eles o consideravam um delator insuportável, que contava tudo ao pai. E seus sonhos, os quais José contava com satisfação, eram eficientes em criar fortes sentimentos hostis contra ele. Em conse-qüência disso, uma série de tragédias se abateu sobre José, levando-o a ir parar em uma prisão escura. Mas José era jovem de fé robusta, e Deus não o abandonou. Uma súbita reviravolta de acontecimentos levou-o ao poder de uma das maiores nações do antigo Oriente Próximo.

De sua posição de poder, José pôde ajudar sua família quando esta foi para o Egito em busca de alimento. Foi também capaz de castigar os irmãos e depois perdoá-los. Em resultado disso, um Jacó extremamente aflito encontrou nova esperança e nova alegria na vida; sua família também encontrou um novo lar na terra de Gósen no Egito.

A. VENDIDO COMO ESCRAVO, 37:1-36

O engano desempenhou papel repulsivo nos procedimentos imaturos de Jacó com Isaque e com Esaú, e também nas relações com Labão. Agora retornaria ao círculo fami-liar pela tensão que se formou entre os filhos mais velhos de Jacó e José. O sofrimento advindo dessa situação perseguiria Jacó por muitos anos, pelo fato de José ter sido cru-elmente vendido por seus irmãos para estrangeiros.

  1. A Posição Vantajosa de José (37:1-4)

Isaque teve a fraqueza de preferir um dos filhos acima do outro (25.28). Agora o próprio Jacó (1) estava fazendo a mesma coisa, talvez porque José o fazia lembrar Ra-quel. O resultado foi uma divisão entre José (2), então com dezessete anos, e seus meio-irmãos. Parte do ressentimento era justificada, pois José era dado a tagarelar, so-bretudo acerca dos filhos menos favorecidos de Bila e Zilpa. Além disso, Jacó presen-teou José com um traje especial que o destacava em relação aos outros.

Trata-se de um antigo problema como traduzir corretamente a expressão hebraica ketonet passim, túnica de várias cores (3). Não há dúvida acerca do termo ketonet, que significa "casaco, túnica ou roupa de baixo". A outra palavra, passim, tem o significado de "extremidade ou pulso" e, talvez, "tornozelos". Por conseguinte, há tradutores que preferem "casaco com mangas". Em II Samuel 13:18, ocorre a mesma expressão hebraica na descrição das roupas especiais usadas por Tamar e pelas outras filhas do rei.

A expressão paralela em acádio, kitu (kutinnu) pisannu, designa roupão, enfeitado com ornamentos de ouro, sobre o qual eram colocadas imagens de deusas. Isto levou certos estudiosos a sugerir a tradução: "túnica ornamentada".1 Em todo caso, a roupa destacava José em relação aos outros. Os meio-irmãos reconheceram o traje como marca de favoritismo, e aborreceram-no (4) por isso.

  1. Os Sonhos Provocadores (37:5-11)

Talvez por ingenuidade ou por simples arrogância, José (5) gostava de contar a seus meio-irmãos os sonhos incomuns que tinha. Isso só servia para aumentar a raiva que sentiam dele.

Superficialmente, o primeiro sonho (5-8) que José contou era inofensivo. O sonho mos-trava uma cena de colheita, mas os molhos (7), representando seus meio-irmãos, prestavam homenagem ao molho de José. Os ouvintes imediatamente entenderam a insinuação e per-guntaram com raiva: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? (8). Para eles, a resposta só poderia ser um enfático Não! Nem imaginavam que se tornaria realidade.

O outro sonho (9) tinha a ver com os corpos celestes: O sol, e a lua, e onze estre-las se inclinavam a José. Ouvindo o relato do sonho, Jacó repreendeu (10) o rapaz, porque entendeu que o sol o simbolizava, a lua representava Raquel e as onze estrelas descreviam seus outros filhos. Mas o pai ficou pensativo com a história e guardava este negócio no seu coração (11), ou seja, mantinha-o na memória.

  1. O Menino de Recados (37:12-22)

Nos planaltos da Palestina central, os rebanhos se espalhavam em vasta extensão territorial para encontrar pastagem. Já fazia certo tempo que os filhos de Jacó tinham ido apascentar os rebanhos perto de Siquém (13) e ele desejava informações sobre o bem-estar dos filhos. Lembrou-se indubitavelmente do perigo de vingança devido ao ata-que dos filhos ao povo da terra (cf. 34:24-30). Jacó enviou José (13) em viagem a Siquém ( 14), que distava aproximadamente 96 quilômetros de Hebrom (ver Mapa 2). De um homem amigável em Siquém, José descobriu que os rebanhos tinham ido a Dotã (17), cerca de 32 quilômetros mais ao noroeste.

Quando José apareceu no horizonte, os irmãos logo conspiraram contra ele (18). Tiveram intenção assassina, mas tramaram de forma que ninguém descobrisse o envolvimento deles. O álibi seria uma besta-fera o comeu (20). Esperavam anular a força preditiva dos sonhos de José. Mas um dos irmãos discordou. Rúben (21) não apoiaria planos para derramar sangue, e os persuadiu a prender o menino numa cova (22), ou cisterna, ali perto. Sua intenção era libertar José secretamente, para então vol-tar para o pai.

  1. A Terrível Venda (37:23-28)

José deve ter ficado surpreso e chocado ao ser tratado com tanta brutalidade pelos meio-irmãos. Em questão de segundos, lhe tiraram a túnica (23) e o desceram em uma cisterna vazia (24).

Enquanto os irmãos comiam, uma companhia de ismaelitas (25) se aproximou Transportavam mercadorias de Gileade, que fica a leste dos planaltos do rio Jordão (ver Mapa 2). A carga era de especiarias (tragacanto, arbusto baixo de cujo tronco se extrai uma goma; goma de alcantira) ; bálsamo, que é colhido fazendo-se incisões na casca do tronco do lentisco ou aroeira-da-praia; e mirra, outra goma que exsuda das folhas da roselha.2 Os egípcios compravam estes materiais para a indústria de embalsamento e para medicamento.

Judá (26), que não tinha estômago para os planos dos irmãos, persuadiu-os a ven-der José aos mercadores (28). Muitos leitores ficam confusos com o fato de que aqui e no versículo 36 aparece o nome midianitas, ao passo que no versículo 25 e na última parte do versículo 28 ocorre o nome ismaelitas. Os estudiosos presumem que haja duas histórias do incidente entrelaçadas aqui. Mas são apenas dois nomes para se referir aos mesmos homens — descendentes de Abraão e dos hábitos nômades e comerciantes. Os midianitas são novamente identificados por ismaelitas em Juízes 8:22-24.

Quando a caravana chegou ao acampamento, os irmãos (não os midianitas) tiraram o rapaz da cova e o venderam por vinte moedas de prata (28; "vinte siclos de prata", ARA). Não eram moedas, mas peças de metal pesadas em balanças. Compare este preço com os valores expressos em Levítico 27:3-7. O preço normal de um escravo no tempo de Moisés era de 30 siclos de prata (Êx 21:32; Zc 11:12; cf. Mt 26:15). A caravana levou José ao Egito.

  1. A Mentira e a Agonia (37:29-36)

Enquanto os irmãos comiam, Rúben (29) estava apascentando os rebanhos como artifício para que, secretamente, pudesse libertar José. Mas quando chegou à cova, ficou chocado por não encontrar José. Extremamente aflito, rasgou as suas vestes. Expressou sua aflição aos outros (30) e estes o ignoraram. Para encobrir a ação, mata-ram um cabrito e tingiram de sangue (31) a túnica que pertencia a José. Levaram a peça de roupa ao pai, sabendo que ele presumiria que José havia sido morto por uma besta-fera (33).

A reação de Jacó foi imediata e dolorosa. Conforme o costume dos seus dias, como fez Rúben (29), Jacó rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos (34). Suas expressões de tristeza prolongada alarmaram a família e esta procurou consolá-lo (35). Ironicamente, poderiam ter-lhe acalmado a tristeza, contando-lhe a verdade, mas Rúben não revelou o segredo. Enquanto isso, José era vendido a um oficial egípcio chamado Potifar (36).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 37 versículo 26
Esconder-lhe o sangue:
Isto é, ocultar a sua morte. Esta expressão reflete a idéia de que o sangue derramado violentamente não pode ser ocultado, mas grita por vingança. Conforme Gn 4:10; Ez 24:7-8.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
*

37.2-50.26 A seção final de Gênesis, “a história de Jacó,” começa aqui. Ela começa com uma nota negativa mostrando o rompimento da paz no meio da família da aliança (cap.
37) e o casamento misto com os cananeus (cap. 38), mas termina com a reconciliação da família e a sua preservação no Egito.

Assim como Jacó figurava proeminentemente na “história de Isaque,” também José se destaca na “história de Jacó.” Deus usou a José, o irmão piedoso rejeitado, para salvar e reconciliar a família da aliança (45.5-8; 50.24). Embora os paralelos marcantes não sejam desenvolvidos no Novo Testamento, a igreja cristã tradicionalmente considera José como um tipo de Cristo. O piedoso José, amado por seu pai (37.3; conforme Mc 1:11), foi mandado a seus irmãos, e foi então vendido por vinte peças de prata (37.28; conforme Mt 26:15). Depois de sofrer perseguição e tentação (37.18-36; 39:7-20; conforme Mt 4:1-11), o justo José foi exaltado como senhor sobre seus irmãos (37.5-11; 41:37-45; 42.6; conforme Fp 2:9, 10).

* 37.2 a história de Jacó. Ver nota em 2.4.

os filhos de Bila… Zilpa. Dã, Naftali, Gade e Aser (30.4-13).

* 37.3 amava. O favoritismo do pai mais uma vez promoveu a discórdia, o engano e o desaparecimento do filho preferido, mas Deus graciosamente usou este fato para alcançar seu bom propósito (conforme 25.28).

velhice. Ver 30:22-24.

túnica talar. Um sinal da posição de José como filho preferido. (conforme 2 Sm 13.18) e um sinal irritante aos irmãos de José do seu favoritismo. A natureza exata da túnica é incerta. A Septuaginta (tradução do Antigo Testamento Grego) traz “multi-colorida”. Alguns sugerem que o original hebraico aqui quer dizer, “um longo casaco com mangas”.

* 37.4 e já não lhe podiam falar pacificamente. Ou “não podiam saudá-lo com a paz.” A saudação era um elemento crucial nas boas maneiras de comportamento antigo (conforme 1Sm 25:6). Tal falha em não estender a saudação ao irmão, indicava um alto grau de animosidade.

*

37.5 sonho. Assim como em outras narrativas de Gênesis, a chave para a compreensão da história de José é dada em uma revelação de abertura (conforme 12:1-3; 25.22, 23). Este sonho profético mostra que o propósito soberano de Deus está por detrás de todos os eventos da narrativa (45.5-8). Ver nota em 20.3.

* 37.7 inclinavam. Ver 42.6; 43.26; 44.14.

* 37.8 Reinarás. A questão retórica foi posteriormente respondida quando José veio a governar “sobre toda a terra do Egito” (41,43) e então sobre a família da aliança vivendo no Egito. A posição de José como cabeça da família da aliança foi confirmada quando ele recebeu o “direito de primogenitura” de seu pai Jacó (13 5:2'>1Cr 5:2; conforme Dt 33:16).

* 37.9 outro sonho. A reiteração do tema no segundo sonho de José, como a semelhante repetição dos sonhos de Faraó (41.1-7), mostra que a questão estava determinada por Deus e que logo se cumpriria (41.32).

*

37.10 mãe. Provavelmente uma referência à madrasta de José, Lia, porque sua mãe Raquel já havia morrido anteriormente em um parto (35.16-20).

* 37.11 considerava o caso consigo mesmo. Esta declaração talvez antecipe a decisão posterior de Jacó de dar a José o direito de primogenitura e porção dobrada (v. 8, nota; 48.5, 6).

* 37.15 andava errante pelo campo. Por causa deste atraso ordenado por Deus os ismaelitas chegaram bem a tempo (vs. 21-28).

* 37.21 Rúben… livrou-o. Sendo o irmão mais velho (29,32) Rúben assumiu a liderança na ausência de Jacó e se responsabilizou pela segurança de seus irmãos (vs. 29, 30).

*

37.25 sentando-se para comer pão. Os irmãos mais tarde reconhecem o seu comportamento impiedoso (42.21).

ismaelitas. Esses comerciantes são também identificados como midianitas (v. 28) e medanitas (v. 36 referência lateral). Estes três grupos eram descendentes de Abraão e sem dúvida se misturaram (25.2, 12).

* 37.27 vendamo-lo. Note que a lei mosaica mais tarde proíbe o rapto (Êx 21:16; Dt 24:7).

* 37.28 vinte siclos de prata. Ver Lv 27:5.

* 37.30 para onde irei. Diante de tais circunstancias Rúben temia voltar a seu pai, a quem deveria dar uma explicação (v. 21, nota).

*

37.31-33 Observe a ironia desses versos. Tendo enganado a seu pai Isaque com pele de cabritos (27,9) e com a roupa de Esaú (27.27), Jacó é agora enganado com o sangue de cabrito sobre as roupas de seu filho.

*

37.36 Potifar. Este nome egípcio significa “aquele a quem [o deus sol] Ra deu.”


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
37:3 Nos dias do José, todo mundo tinha uma túnica. Utilizavam-na para resguardar do frio, para envolver seus pertences quando viajavam, para envolver aos bebês, para sentar-se sobre ela ou para servir de garantia de um empréstimo. A maioria das túnicas eram singelas, chegavam até o joelho e tinham mangas curtas. a do José era provavelmente do tipo que usavam os nobres: de manga larga, chegava até o tornozelo e tinha muitas cores. que lhe desse de presente uma assim a seu filho foi demonstração de favoritismo do Jacó para o José, e isto agravou as relações já suspensórios que havia entre o José e seus irmãos. O favoritismo na família pode ser inevitável, mas devem ser minimizados seus efeitos já que criam desacordos. Possivelmente os pais não possam trocar seus sentimentos para um filho predileto, mas podem trocar a forma em que tratam a outros,

37.6-11 Os irmãos do José já estavam zangados porque existia a possibilidade de que seu irmão menor ficasse de chefe deles. Logo José acendeu o fogo com sua atitude imatura e seus alardes. Ninguém agüenta a um fanfarrão. O jovem aprendeu esta lição pelo método mais difícil: seus molestos irmãos o venderam como escravo para desfazer-se dele. depois de vários anos de dificuldades, José aprendeu outra importante lição: nossos talentos e conhecimentos vêm de Deus, e é mais correto agradecer-lhe a Deus que alardear deles. Mais tarde sim confessou que seus triunfos os devia a Deus (41.16).

37.19, 20 Lhe tem feito sentir a inveja desejos de matar a alguém? antes de que você diga, "Claro que não", observe o que aconteceu nesta história. Dez homens estiveram dispostos a matar a seu irmão por causa de uma túnica de cores e alguns sonhos. Sua inveja se converteu em uma ira terrível, cegando-os totalmente. A inveja pode ser difícil de reconhecer porque podemos lhe buscar justificação. A inveja, fora de controle, pode crescer rapidamente e nos levar a pecados mais sérios. Quanto mais tempo cultive sua inveja, mais difícil lhe será desarraigá-la. O momento de tratar com a inveja é quando um nota que está levando um registro do que possuem outros.

37.26, 27 Aos irmãos preocupava a culpabilidade pela morte de seu irmão. Judá sugeriu uma alternativa que não era correta, mas que os liberaria em caso de que os acusassem. Algumas vezes optamos por uma solução que é "menos malote" mas de todos os modos incorreta. Quando a gente propõe uma solução aparentemente viável, primeiro pergunte-se: "É o correto?".

JOSE

Como adolescente, José era muito crédulo. Sua confiança própria, incrementada por ser o filho favorito do Jacó e por conhecer os intuitos de Deus para sua vida, resultava insuportável para seus irmãos maiores, os que à larga conspiraram contra ele. Mas essa segurança, moldada pelo sofrimento e combinada com um conhecimento pessoal de Deus, permitiu que sobrevivesse e prosperasse onde muitos tivessem fracassado. Quando acrescentou sabedoria a sua confiança, foi ganhando o coração de todo aquele que conhecia: Potifar, o carcereiro, outros prisioneiros, o rei e, depois de muitos anos, até aqueles dez irmãos.

Possivelmente você se possa identificar com uma ou mais destas penúrias pelas que passou José: traíram-no e expulsaram de sua família, viu-se em uma tentação sexual, castigaram-no por fazer o correto, agüentou um comprido encarceramento, esqueceram-se dele as pessoas que ajudou. Quando você leia a história, observe o que José fez em cada caso. Sua resposta positiva transformou cada queda em um passo para frente. Alguma vez passou muito tempo perguntando-se por que? Sempre se dizia: "O que devo fazer agora?" Os que o conheceram viram que em todas as coisa que José fazia e em todos os lugares onde ia, Deus estava com ele. Quando você esteja enfrentado um reverso, adote uma atitude como a do José, e esteja consciente de que Deus está com você. Não há nada como a realidade da presença de Deus para dar uma nova luz a uma situação escura.

Pontos fortes e lucros:

-- De escravo se levantou até ser governador do Egito

-- Lhe conhecia por sua integridade

-- Era um homem com sensibilidade espiritual

-- Preparou a uma nação para sobrepor-se a uma fome

Debilidades e enganos:

-- Seu orgulho juvenil lhe causou fricção com seus irmãos

Lições de sua vida:

-- O que importa não são os sucessos nem as circunstâncias da vida, a não ser nossa maneira de atuar ante eles

-- Com a ajuda de Deus, cada situação pode ser usada para bem, mesmo que outros pretendam nos causar danifico

Dados gerais:

-- Onde: Canaán, Egito

-- Ocupação: Pastor, escravo, sentenciado, governador.

-- Familiares: Pais: Jacó e Raquel. Onze irmãos e uma irmã mencionados na Bíblia. Esposa: Asenat. Filhos: Manasés e Efraín.

Versículo chave:

"E disse Faraó a seus servos: Acaso acharemos a outro homem como este, em quem está o espírito de Deus? (Gn 41:38).

A história do José se relata em Gênese 30-50. Também se menciona em Hb 11:22.

37:28 Mesmo que os irmãos do José não o mataram, pensavam que não sobreviveria muito tempo como escravo. Estavam muito dispostos a que aqueles cruéis traficantes de escravos fizessem a maldade que eles mesmos não se atreviam a cometer. José teria que enfrentar-se a uma viagem de trinta dias através do deserto, provavelmente encadeado e a pé. Tratariam-no como bagagem e, uma vez no Egito, venderiam-no como uma mercadoria. Seus irmãos pensaram que nunca o voltariam a ver. Mas Deus estava no leme da vida do José.

37.29, 30 Rubén retornou ao poço a procurar o José, mas José já se foi. Sua primeira reação foi "o que será de mim?", em vez do "que acontecerá ao José?" Quando você se vê em uma situação difícil, preocupa-se primeiro por você mesmo? Considere à pessoa que se vê mais afetada pelo problema, e o mais provável é que encontre a solução.

37.31-35 Para cobrir sua malvada ação, os filhos do Jacó enganaram a seu pai ao fazê-lo pensar que José estava morto. Jacó mesmo tinha enganado a outros muitas vezes (incluindo a seu próprio pai; 27.35). Agora, embora bento Por Deus, ainda lhe tocou enfrentar-se às conseqüências de seus pecados. Possivelmente Deus não castigou ao Jacó imediatamente por seus enganos, mas as conseqüências chegaram de todos os modos e lhe duraram o resto de sua vida.

37:34 Rasgar as vestimentas e ficar cilício era um sinal de duelo, como na atualidade o é o vestir-se de negro.

RUBEN

Os pais revistam ser os melhores juizes do caráter de seus filhos. Jacó resumiu o caráter de seu filho Rubén ao compará-lo com a água. Exceto quando está congelada, a água não tem uma forma estável própria. Sempre se amolda ao recipiente ou ao ambiente. Rubén pelo comum tinha boas intenções, mas lhe faltava firmeza frente a outros. Sua instabilidade propiciava que não confiassem nele. Tinha valores públicos e privados, mas estes se contradiziam. Colaborou com seus irmãos em sua ação contra José esperando rebater o mal em privado. O plano fracassou. Quando a gente transige com o mal destrói suas convicções. Sem convicções, a falta de direção destrói a vida. que dormisse com a concubina de seu pai demonstra quão pouco ficava daquela integridade que tinha ao princípio de sua vida.

Que tão firme é sua vida pública e privada? Podemos pensar que estão separadas, mas não podemos negar que uma afeta à outra. Que convicções estão presentes em sua vida em todos os momentos? assemelha-se a descrição que Jacó fez de seu filho a você: "impetuoso como as águas"?

Pontos fortes e lucros:

-- Salvou a vida do José ao convencer a seus irmãos de que não o matassem

-- Mostrou um intenso amor por seu pai ao oferecer a seus próprios filhos como garantia de que se respeitaria a vida de Benjamim

Debilidades e enganos:

-- Rendia-se com facilidade ante a pressão de um grupo

-- Não protegeu diretamente ao José de seus irmãos, mesmo que como irmão maior tinha a autoridade para fazê-lo

-- Dormiu com a concubina de seu pai

Lições de sua vida:

-- A integridade pública e a privada têm que ser igual, ou uma destruirá à outra

-- O castigo do pecado pode não ser imediato, mas chega

Dados gerais:

-- Onde: Canaán, Egito

-- Ocupação: Pastor

-- Familiares: Pais: Jacó e Leoa. Onze irmãos e uma irmã

Versículos chave:

"Rubén, você é meu primogênito, minha fortaleza, e o princípio de meu vigor; principal em dignidade, principal em poder. Impetuoso como as águas, não será o principal, por quanto subiu ao leito de seu pai; então te envileceu, subindo a meu estrado" (Gn 49:3-4).

A história do Rubén se relata em Gênese 29-50.

37:36 Imagine o impacto que causou a cultura ao José ao chegar ao Egito. José estava acostumado a viver como nômade, a andar por todo o país com sua família, a cuidar ovelhas. De repente, vê-se arrojado à sociedade mais avançada do mundo com grandes pirâmides, formosas casas, gente refinada e um novo idioma. Mas além de observar os adiantamentos e a inteligência dos egípcios, viu sua cegueira espiritual: adoravam a muitos deuses que relacionavam com cada faceta da vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
D. A história de José e seus irmãos (37: 1-50: 26)

1. Tribulation de José (37: 1-36)

1. Curso: Favorecida (37: 1-11)

1 Jacó habitava na terra de peregrinações de seu pai, na terra de Ct 2:1 Estas são as gerações de Jacó. José, aos dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e ele era um rapaz com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trouxe o relatório mal deles a seu pai. 3 Israel amava mais a José do que a todos os seus filhos, porque ele era o filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. 4 E os seus irmãos viram que seu pai o amava mais do que todos os seus irmãos; por isso o odiaram, e não podiam falar com ele pacificamente.

5 José teve um sonho, e ele contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais. 6 E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado: 7 pois eis que estávamos atando molhos no campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho. 8 E disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? E eles odiaram ainda mais por seus sonhos e por suas palavras. 9 E sonhou ainda outro sonho, eo contou a seus irmãos, e disse: Eis que eu sonhei ainda um sonho; e eis que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam a mim. 10 E ele contou a seu pai ea seus irmãos; e seu pai repreendeu-o, e disse-lhe: Que sonho é esse que tiveste? Quer que eu e tua mãe e teus irmãos de fato vir a inclinar-nos perante ti em terra? 11 E seus irmãos, o invejavam; mas seu pai guardava o caso no seu coração.

O versículo 1 é transitório. Em contraste com a habitação própria e permanente de Esaú em Seir, Jacó continua em Canaã, a terra dos patriarcas. Depois, no versículo 2 , encontramos as palavras familiares que introduzem uma nova seção: Estas são as gerações de Jacó . O autor tem uma vez mais dispostos de uma linha lateral (conforme 25: 12-19) e está retornando para a linha principal na história do off primavera de Jacó. Até este ponto, o curso de Gênesis seguiu a linha messiânica. Agora há um desvio das sortes.Para vez de Judá ser o personagem principal nos demais capítulos, ele toma o segundo lugar bem atrás José. Há várias razões para isso. Desse momento em diante todo o povo de Israel eram intimamente envolvidos na revelação de Si mesmo de Deus. Além disso, José, não Judá, foi a pessoa-chave no plano de desdobramento de Deus neste momento particular. Foi ele que foi para salvar a família escolhida de fome, e no processo ele foi proporcionar uma bela imagem do Cristo que ainda estava por vir.

Nos versículos 2:11 , José é apresentado como um jovem de dezessete anos, e as razões são dadas para sua proeminência no início e particularmente para a animosidade de seus irmãos em relação a ele. Destes há três. (1) Enquanto servia como um rapaz , ou uma espécie de pastor aprendiz, com os quatro filhos de duas escravas (Dan, Naftali, Gade, Aser), ele observou em sua conduta certas coisas que não eram adequada e relatou o mesmo a seu pai. Estes quatro irmãos teria naturalmente o consideravam um tattler. (2) Jacó ou Israel amava mais a José do que todos os seus filhos . O motivo é que ele era o filho da sua velhice . Isso só pode ser interpretada em sentido relativo. Os onze filhos mais velhos de Jacó, de Reuben com José, todos tinham nascido em um período de pouco mais de seis anos. Assim, vários dos irmãos não poderia ter sido mais de dois ou três anos mais velho do que José, um ou dois apenas um ano ou menos. Benjamin, que tinha cerca Dt 13:1 ). Jacó deve ter aprendido com sua própria infância que abrir a preferência dos pais só poderia levar a luta amarga entre as crianças. Mas o erro foi repetido e todos os dez irmãos de José odiavam-no, e não podiam falar com ele pacificamente . (3) Em seguida, José teve dois sonhos. O primeiro revelou um campo de colheita, com feixes de seus irmãos se curvar humildemente diante de seu maço. O segundo foi encenado no céu com o sol ea lua, e onze estrelas se curvando diante dele.Nada é dito que esses sonhos foram divinamente inspirados. O Senhor deve ter tido uma mão neles na medida em que eles foram mais tarde notavelmente cumprida. Mas é bem provável que as ambições pessoais de José desempenhado um papel na sua formação também. Mas essa é, sem dúvida, o caso da maioria, se não todos da vida de sonhos realmente dignos (conforme Rm 8:28 ). José parece ter dito o primeiro sonho só para seus irmãos. A segunda se relacionava com seu pai e seus irmãos. Ambos irritou seus irmãos, trouxe sua zombaria, e aumentou seu ódio. O segundo trouxe a repreensão de Jacó, mas também deixou uma impressão indelével em sua mente.

b. Crise: Ódio (37: 12-24)

12 E seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, em Siquém. 13 E Israel disse a José, não são teus irmãos apascentar o rebanho em Siquém? vem, e eu te enviarei a eles. E ele lhe disse: Eis-me aqui 14 E disse-lhe: Vai agora, ver se está tudo bem com os teus irmãos, e bem com o rebanho; e traze-me resposta. Assim o enviou do vale de Hebrom, e ele foi a Siquém. 15 E um homem encontrou ele, e eis que ele estava vagando no campo: o homem e perguntou-lhe, dizendo: Que procuras? 16 E ele disse, eu estou procurando meus irmãos; dize-me, peço-te, onde eles estão alimentando o rebanho . 17 E o homem disse: Foram-se daqui; para ouvi-os dizer: Vamos a Dotã. E José foi atrás de seus irmãos, e os achou em Dotã.

18 E eles o viram de longe e, antes que chegasse a eles, conspiraram contra ele para o matarem. 19 E diziam uns aos outros: Eis que lá vem o sonhador. 20 Vem agora, pois, e vamos matá-lo, e lançai-o um dos poços, e diremos: uma besta-fera o devorou; e veremos o que será de seus sonhos. 21 E ouvindo-o Rúben, livrou-o das suas mãos, e disse: Deixa-nos Não tome sua vida. 22 E lhes disse Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cova, que está no deserto, e não lanceis mão nele.: que ele poderia livrá-lo das mãos deles, a restituí-lo a seu pai 23 E sucedeu que, quando José chegou a seus irmãos, que despiram da sua túnica, a túnica de várias cores, que ele trazia; 24 e eles levaram-o, lançaram-no na cova; mas a cova estava vazia, não havia água nela.

Até este ponto, tudo sobre José marcou-o para uma escalada ascendente para o sucesso. Mas de acordo com um padrão que se refletiu várias vezes em sua vida, esta escalada ascendente enfrenta agora uma interrupção rude.

Aparentemente, os dez irmãos mais velhos tinham ido juntos para assistir depois dos rebanhos. Talvez por causa de uma seca temporária perto de Hebron, tinham variou muito ao norte. Quando eles tinham ido embora há algum tempo, Jacó enviou José para ver se estava tudo bem e trazer palavra novamente. Ele deixou Hebron, onde Jacó agora fez sua casa, e fui algumas cinquenta a sessenta quilômetros ao norte para a vizinhança de Siquém. Aqui ele foi disse que tinha ido para o bairro de Dothan, na borda da planície de Esdrelon ou Jezreel, algumas dez a quinze quilômetros mais. Aqui eles estavam na área mais produtiva de Canaã, e, incidentalmente, na rota pela qual caravanas viajou de Gileade e do leste para o Egito.

José estava usando a roupa especial feito para ele por seu pai. Os irmãos reconheceram a roupa odiava de longe, e para alguns deles, as suas emoções atingiram o ponto de ebulição. Eles começaram a planejar seu assassinato, não uma matança no calor do momento, sob provocação, mas um assassinato premeditado e a sangue frio de seu próprio irmão. Eles planejavam matá-lo, jogar seu corpo em um dos poços ou cisternas vazias, que abundavam na área, e informar a seu pai que ele tinha sido morto por um animal selvagem. Em seguida, eles exultaram de alegria mau, vamos ver o que será dos seus sonhos . No entanto, enquanto o ódio por José parece ter sido geral entre os irmãos, havia aqueles cujas emoções não superou sua razão ou inteiramente obscurecer seu senso de direito. Reuben, Jacó do primeiro-nascido, tentou por estratégia para resgatar José. Ele sugeriu que eles não matá-lo, mas prendê-lo em uma das cisternas, onde ele iria morrer, eventualmente, de sede e fome. Ele planejava voltar mais tarde sozinho e resgatar seu irmão mais novo, mas não se sente no momento em que ele poderia se opor a seus irmãos diretamente. Então, eles apreenderam José, retirou-lhe o casaco desprezado, e jogou-o em uma cisterna vazia. Havia muitos deles em Canaã, escavadas para conservar qualquer chuva pode cair naquela terra semi-deserto. Alguns deles foram extremamente estreito na parte superior, e foram cobertas com uma pedra pesada. Eles eram frequentemente usados ​​como prisões (conforme Jr 38:6. ).

c. Conseqüência: Escravidão (37: 25-36)

25 E eles se sentaram para comer pão; e, levantando os olhos e olhei, e eis que, uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade, e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, que iam levar ao Egito. 26 E Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e encobrir o seu sangue? 27 Vinde, e vamos vendê-lo aos ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos deram ouvidos a ele. 28 E lá passou por midianitas, navios mercantes; tiraram e alçaram a José da cova, e venderam José aos ismaelitas por vinte moedas de prata. E levaram José para o Egito.

29 Ora, Rúben voltou à cova; e eis que José não estava na cova; e rasgou as suas roupas. 30 E voltou a seus irmãos, e disse: O menino não é; e eu, para onde irei? 31 E eles tomaram a túnica de José, mataram um bode, e tingiram a túnica no sangue; 32 e enviaram a túnica de várias cores, mandando levá-la a seu pai, e disse , Este tem encontramos conhece agora se é a túnica de teu filho, ou não. 33 E ele sabia disso, e disse: É a túnica de meu filho; uma besta-fera o devorou; José é sem dúvida despedaçado.34 Então Jacó rasgou as suas vestes, e pôs saco sobre os seus lombos e lamentou seu filho por muitos dias. 35 E todos os seus filhos e todas as suas filhas levantou-se para consolá-lo; mas ele recusou ser consolado; e ele disse: Porque eu descer à sepultura de meu filho luto. E seu pai chorou por ele. 36 E os midianitas venderam José no Egito a Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda.

Reuben esquerda. Os outros irmãos sentaram-se para comer. Sua extrema insensibilidade é assim revelada, por José estava preso sem água ou comida, e eles provavelmente estavam ao alcance da voz de seus gritos de misericórdia (conforme Gn 42:21 ). Enquanto comiam, uma caravana apareceu na estrada que conduz através da planície da costa algarvia, onde ele se virou em direção ao sul através do país filisteu para o Egito. Esta caravana foi traziam especiarias (goma tragacanth) e bálsamo (aroeira ou bálsamo) e mirra(ladanum), todos os produtos de alto valor no Egito, tanto para uso medicinal e para uso em embalsamar os corpos dos mortos. Judá, como Reuben, aparentemente tinha sido procurando alguma maneira de salvar José. Ele não estava ciente do plano de Reuben, então ele sugeriu um de seus próprios que eles vendem José para a caravana. Dessa forma, eles seriam livrar dele, ainda não culpados do pecado de Caim. Para isso, os outros irmãos concordou prontamente. E tiraram José da cisterna e venderam-no aos comerciantes caravana para vinte moedas de prata , o preço padrão para um menino de entre cinco e 20 anos de idade (Lv 27:5. ; conforme Mt 26:14. ).

Muitos leitores deste capítulo foram confuso com os diferentes termos utilizados das pessoas na caravana: ismaelitas (. vv Gn 37:25 , Gn 37:27 , Gn 37:28 ), e midianitas (. vv Gn 37:28 , Gn 37:36 -o hebraico para o último verso dá Medanites) . Isso levou alguns estudiosos críticos para declarar que a história é a mistura de duas contas conflitantes. Os ismaelitas, midianitas, e Medanites, no entanto, foram todos os descendentes de Abraão (25: 1-2 , Gn 25:12 ). Todos eles eram moradores de deserto e parece ter se casaram entre si e com outros grupos nômades até que fusionam os árabes modernos. Devido a isso os nomes quase poderia ser utilizado de forma intercambiável. O termo ismaelitas também parece ter sido usado de comerciantes da caravana em geral, independentemente da sua origem nacional, e um grupo de mercadores midianitas pode ter feito até uma parte da grande caravana "ismaelita". Se a palavra ismaelitas , em cada caso traduzida como "traders" ou "comerciantes da caravana," a dificuldade desaparece.

Quando Rúben voltou e encontrou José foi, rasgou as suas vestes e disse em desespero para seus irmãos, onde me irei? -O que devo fazer agora? Eles responderam através da realização de seu plano anterior para um relatório falso a seu pai, matando um bode , e mergulhando coat famoso de José em seu sangue. Ao invés de tomá-lo, ele foi enviado para Jacó dizendo que tinha encontrado, ele saberia se era José ou não! Jacó estava louco de dor, tanto que até irmãos hipócritas de José tentou confortá-lo, mas ele se recusou seu conforto. Ele esperava que ir até Sheol ou "túmulo" com José, de luto.

Enquanto isso, os mercadores midianitas na caravana de comerciantes tinham ido para o Egito. Lá, eles venderam José a Potifar, um dos funcionários do Faraó, e de fato, capitão da guarda -talvez guarda-costas do rei.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
Agora, iniciamos o estudo de uma das biografias mais empolgantes da Bíblia, a de José e seus irmãos. A história toda retrata a soberania de Deus e o cuidado providencial de Deus para com os seus. Embora José tenha seus defeitos, ele ainda se so-bressai como um gigante espiritual em sua própria família.

  1. José, o filho favorito (Gn 37)
  2. O amor de Jacó (vv. 1-4)

É fácil perceber por que Jacó favo-recia José em sua velhice, já que Raquel era a esposa preferida dele, "e José foi o primogênito dela (Gn 30:22-24). Seguramente, Esse tipo de par-cialidade em uma família traz pro-blema. José, aos 17 anos, ajudava com os rebanhos, mas Jacó logo o 'liberou dessa tarefa e o tornou um vigia ao dar-lhe uma "túnica talar". Jacó queria tornar José administra-dor antes que ele aprendesse a ser servo. O resultado disso — os ir-mãos de José odiavam-no (v. 4) e tinham inveja dele (v. 11).

  1. Os sonhos de José (vv. 5-11)

Não há dúvida de que esses sonhos de José vinham de Deus, e, com certeza, a segurança de que um dia ele governaria ajudou-o a manter-se fiel durante os muitos anos de teste no Egito. Observe que o primeiro sonho tem um cenário terreno, en-quanto o segundo tem um cenário celestial Jsso é uma sugestão aos fi-lhos terrenos de Abraão (os judeus) e a sua semente celestial (a igreja). Um dia, os irmãos de José se curva-riam diante dele! Veja também Gn 42:6; 43:26 e 44:14.

  1. O esquema de Judá (vv. 12-28)

Não sabemos qual foi o primeiro ir-mão de José que sugeriu suprimi-lo. Provavelmente, foi Simeão que se ressentiu com a intrusão de José nos direitos de primogenitura (que, por fim, seria tirado de Rúben, 49:3-4). O capítulo 34 informou-nos que Si-meão era astuto e cruel, e José, em 42:24, é mais áspero com Simeão. De qualquer forma, os irmãos vol-taram à região de Siquém (onde se meteram em problema, cap.
34) e planejaram matar José. Deve-se cre-ditar a Rúben a tentativa de poupar a vida de José, embora ele tenha usado um método errado para reali-zar uma obra nobre. Deus dominou o ódio dos homens, e José foi ven-dido como escravo, em vez de ser assassinado a sangue frio.

  1. O sofrimento de Jacó (vv. 29-36)

Anos antes Jacó sacrificara um ca-brito para enganar seu pai (Gn 27:9ss); agorã7 seus filhos o enganavam da mesma.'“forma. Nós colhemos o que plantamos. Jacó sofreu durante os vinte anos seguintes pensando que José estava morto. Ele pensou que tudo trabalhava contra ele (Gn 42:36) quando, na verdade, tudo trabalhava a favor dele (Rm 8:28). Deus mandara José na frente para preparar o caminho para a preser-vação de Israel como nação.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36
37.2 Transparece aqui que Dã e Naftali, Gade e Aser se fizeram mui notórios pelo péssimo comportamento que tiveram por causa do quase inerradicável paganismo das duas mães, Bila e Zilpa. A influência materna ficou bem evidente no caráter dos filhos.
37.3 Outra razão por que José dispunha da preferência paterna, encontra-se no fato de ser ele filho de Raquel, Tudo indica que Jacó estivesse planejando deixar José como sucessor. Como prova dessa sua intenção, distinguira-o dando-lhe a túnica principesca ele longas mangas, ou de cores variadas. (A significação é imprecisa em hebraico.)
37.5 Observe-se que os sonhos de José não chegavam a ser revelações divinas (conforme as aparições a Abraão, Isaque e Jacó), entretanto, tinham significação profética.
37.7 A significação deste sonho era a predominância de José sobre os irmãos.
37.9 A significação do segundo sonho era sua preeminência sobre toda a casa de Israel. A repetição visava a estabelecer a certeza quanto ao cumprimento do sonho (conforme 41.32).
37.14 De Hebrom a Siquém a distância seria pouco mais que 100km. A. solicitude de Jacó por saber como estariam os filhos, certamente se relacionava com o que havia acontecido em Siquém (conforme 34:25-30). A mesma razão teria determinado a retirada dos jovens pastores para Dotã.

37.17 Dotã ficava na planície que separa as colinas de Samaria da Serra de Carmelo, cerca Dt 30:0. Este preço era normal para um escravo, na primeira metade do segundo milênio a.C.

• N. Hom. 37.35 Deus pode fazer que até mesmo a ira humana o glorifique (Sl 76:10).
1) O pecado humano, a raiz da maldade aqui descrita era a inveja (At 7:9). Conforme a atitude dos líderes religiosos para com Jesus (Mt 27:18). Toda a ira dos irmãos de José, toda sua malícia, crueldade, rudeza e dolo que cometeram, provieram da inveja. E é assim mesmo que tem acontecido através dos tempos (conforme Rm 1:29, 1Tm 6:4, Gl 5:21);
2) A graça Divina - a soberania de Deus determinando que do mal proviesse algum bem. O plano de matá-lo foi abandonado em face da deliberação que tomaram de vendê-lo como escravo e isto fez que ele fosse levado ao Egito, onde se cumpriria o propósito de Deus no sentido de salvar os descendentes de Jacó e constituí-los em povo particularmente seu.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 1 até o 36

3) A família de Jacó (37.1—50.26)
a) Os sonhos de José e suas conse-qüências (37:1-36)
O fato de Jacó ter habitado em Canaã é mencionado brevemente (v. 1), como contraste à escolha de Esaú que foi para Edom-Seir; o versículo é paralelo a 36.6. O v. 2 começa com um dos versículos-fórmula de Gênesis e marca o início da última seção do livro, que se ocupa principalmente com José, embora a maior parte dos integrantes da família de Jacó participem dela.

A história de José vai revelar como Deus se mostrou soberano ao fazer o filho mais novo (com a exceção de Benjamim) de toda a família ter primazia sobre os seus irmãos; o papel de liderança exercido pelo homem José prefigurou o papel predominante que as duas “tribos de José”, Efraim e Manassés, exerceriam mais tarde em Israel. Esses capítulos mostram, portanto, que o princípio da eleição divina ainda é válido.
v. 2-11. São apresentados três motivos da hostilidade e do ciúme dos irmãos de José: o fato de ser fofoqueiro (assim eles o viam); o favoritismo por parte de Jacó; e finalmente a implicação dos sonhos. O primeiro fator afetava somente quatro dos seus irmãos, excluindo especialmente Rúben e Judá, que mostraram mais preocupação por José do que os outros (conforme v. 21,22,26,27). O fato de Jacó favorecer a José era algo visível a todos; a túnica não era somente pomposa — ainda é incerto se a frase no hebraico alude a mangas (RSV), como crê a maioria dos estudiosos, ou ao fato de ser “adornada” (BJ) —, mas também de natureza real, a julgar pela ocorrência da mesma descrição em 2Sm 13:18,2Sm 13:19. A túnica era, portanto, tão simbólica quanto os sonhos. Todos os sonhos na história de José vêm em duplas, o que confirma o seu significado e conteúdo dados por Deus. Quando se menciona a mãe no v. 10, provavelmente é uma alusão a Lia, madrasta de José.

v. 12-28. Esses versículos confirmam a constante mobilização da família com seus rebanhos e manadas. A história começa em Manre (v. 14; conforme 35.27); leva primeiramente a Siquém e depois, mais ao norte, até Dotã (v. 17), uma cidade antiga que ficava à margem das rotas de caravanas. E possível que o v. 28 aluda a duas caravanas, uma de mercadores ismaelitas e outra de mercadores de Midiã. Se isso é fato, a narrativa se torna complicada. (Por que os ismaelitas são mencionados antes, no v. 25, se o outro grupo estava no cenário antes deles?) Parece preferível considerar os dois nomes sinônimos, como, e.g., em Jz 8.22ss, e interpretar o sujeito do verbo tiraram (v. 28) como sendo os irmãos de José, conforme registrado na NVI e na NTLH. A aceitação do preço de um escravo (v. 28) é uma prova contundente da inimizade dos irmãos contra José.

v. 29-35. Com o ato concretizado, os irmãos planejaram como enganar o seu pai já idoso; vemos mais uma vez como o engano marcou toda a vida de Jacó e o profundo sofrimento que isso lhe causou agora. Suas palavras no v. 35 significam simplesmente que ele nunca cessaria de chorar até que também morresse, e não que, lit. desceria chorando à sepultura, ou Sheol, “mundo dos mortos” (NTLH). (Observe que esse versículo indica que ele tinha outras filhas além de Diná, a única mencionada por nome.)

O v. 36 anuncia e antecipa o cap. 39. O termo midianitas a essa altura confirma a interpretação dada anteriormente no v. 28.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 12 até o 28

12-28. Os irmãos acolheram a malícia em seus corações e decidiram livrar-se de José. Tinha muito tempo para formularem uma trama para a realização de seu propósito. Do Hebrom, onde moravam, a Siquém no norte, esses homens foram à procura de pastos para seus rebanhos e gado. Jacó enviou José a Siquém para visitar seus outros filhos e trazer-lhe notícias deles. Quando chegou perto de Siquém, José soube que seus irmãos tinham ido para Dotã, uns 24 kms mais para o norte. Quando os irmãos viram José que vinha chegando, planejaram matá-lo, embora Rúben terrina procurado salvar a vida do rapaz. Rúben convenceu os outros a colocarem José dentro de uma cisterna, esperando retirá-lo de lá mais tarde. Subseqüentemente Judá convenceu seus irmãos que seria melhor retirar o rapaz da cisterna e vendê-lo a uma caravana que passava a caminho do Egito. Rúben tinha planejado levar o rapaz de volta para o pai. Judá planejou salvá-lo de morrer de fome. No desenrolar dos fatos, José encontrou-se prisioneiro de uma caravana de ismaelitas (v.Gn 37:25) ou midianitas. Logo mais seria escravo em alguma família egípcia. Ismaelitas e midianitas eram descendentes de Abraão. Talvez o grupo fosse composto de ambos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 37 do versículo 2 até o 36
V. A HISTÓRIA DE JOSÉ (Gn 37:2-50.26)

a) A infância de José (Gn 37:2-36)

1. OS SONHOS DE JOSÉ (Gn 37:2-11). Uma túnica de várias cores (3). Os tradutores fizeram um equívoco aqui, por causa do uso da Septuaginta. Apropriadamente trata-se de uma "túnica de extremidades", isto é, uma túnica que quanto ao comprimento atingia até os pés e possuía mangas compridas que passavam das mãos. A túnica costumeira era sem mangas, e descia somente até os joelhos. O presente da túnica era uma marca de distinção, mas o que Jacó tenciona exatamente com tal presente é difícil de dizer. Ele não podia querer dar os plenos direitos de primogênito a José, pois esses ele concedeu a Judá (ver Gn 49:8-12). Alguma explicação pode ser encontrada no fato que José era o primogênito de sua esposa favorita, Raquel. Ver também a significação de Gn 48:5, e ver 49.8 nota.

>Gn 37:5

Sonhou... José um sonho (5). Os dois sonhos aqui registrados tiveram ambos seus cumprimentos respectivos nos acontecimentos subseqüentes. Note-se a importância essencial dos sonhos na carreira de José.

>Gn 37:12

2. O CONLUIO CONTRA JOSÉ (Gn 37:12-22). Vê como estão teus irmãos (14). Observe-se o motivo da ansiedade de Jacó: os irmãos e os rebanhos estavam "em Siquém" (12), um lugar onde seu nome ficou a "cheirar mal entre os moradores" daquela terra (Gn 34:30). Numa destas covas (20). Eram cisternas artificialmente preparadas, usualmente consistindo de uma grande perfuração na terra, mas com apenas uma estreita abertura. Em muitas partes das redondezas a água ficava justamente abaixo da superfície da terra, e aquelas "cisternas" arredondadas continham um bom suprimento pronto para dar de beber aos rebanhos. Rúben (21). Havia uma tendência de generosidade em Rúben, e não há motivo para duvidarmos da sinceridade de seus motivos.

>Gn 37:23

3. JOSÉ VENDIDO COMO ESCRAVO (Gn 37:23-36). De Gileade... ao Egito (25). Um exame no mapa mostrará que caminho Canaã era para os cameleiros. Judá disse (26). O curso da narrativa e os motivos de Rúben e Judá são perfeitamente auto-esclarecedores. A análise crítica, que divide este relato em duas narrativas discordantes, assim inventando dificuldades, é completamente improvável. Midianitas... ismaelitas (28).Esses negociantes são chamados em nossa versão de midianiatas e ismaelitas. Mas a palavra traduzida também como midianitas, no versículo 36, no original é outra palavra, diferente das que são usadas no versículo 28. Todos esses três grupos, pois, descendiam de Abraão, e parecem ter tido a mesma ocupação. É possível que houvesse homens de todas as três famílias naquela caravana comercial. Alguns eruditos interpretam esses versículos como que dando a entender que os irmãos venderam José aos ismaelitas, que o venderam por sua vez aos midianitas, os quais, então, venderam-no a Potifar. Tornando pois Rúben à cova (29). Observe-se que Rúben estava ausente quando José foi vendido. Vinte moedas de prata (28). Conf. Lv 27:5; Êx 21:32.


Dicionário

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Esconder

verbo transitivo direto e pronominal Pôr (algo, alguém ou si mesmo) em certo local onde não se consegue encontrar; ocultar-se: escondeu o presente que havia ganhado; escondeu-se no quarto.
Não demonstrar; permanecer em segredo: escondia suas reais intenções.
Deixar oculto; fazer com que não se perceba: cantava para esconder sua tristeza.
verbo bitransitivo Evitar que outra pessoa tome conhecimento sobre (algo ou alguém): escondeu o refém (do policial) em sua casa.
Etimologia (origem da palavra esconder). Do latim obscondere.

Irmão

substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Irmãos

-

Judá

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

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Matar

verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

Morte

substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

Proveito

substantivo masculino Benefício que se tira de algo; vantagem: tirar proveito de um acordo.
Consequência positiva de; ganho, lucro: os proveitos de um negócio.
expressão Tirar proveito. Usar algo ou alguém para obter coisas em benefício próprio: tirou proveito da sua ingenuidade e a enganou.
Sem proveito. Que não se consegue aproveitar; sem utilidade.
Etimologia (origem da palavra proveito). Do latim profectus.

proveito s. .M 1. Ganho, lucro. 2. Utilidade, vantage.M

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 37: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então Judá disse aos seus irmãos: Que proveito haverá que matemos a nosso irmão e escondamos o seu sangue?
Gênesis 37: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1215
betsaʻ
בֶּצַע
()
H1818
dâm
דָּם
sangue
(of the blood)
Substantivo
H2026
hârag
הָרַג
matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
(and slew him)
Verbo
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H3063
Yᵉhûwdâh
יְהוּדָה
Judá
(Judah)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3680
kâçâh
כָּסָה
cobrir, ocultar, esconder
(and were covered)
Verbo
H4100
mâh
מָה
o que / aquilo
(what)
Pronome
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֶּצַע


(H1215)
betsaʻ (beh'-tsah)

01215 בצע betsa ̀

procedente de 1214; DITAT - 267a; n m

  1. lucro, ganho injusto, ganho (lucro) adquirido por meio de violência

דָּם


(H1818)
dâm (dawm)

01818 דם dam

procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

  1. sangue
    1. referindo-se ao vinho (fig.)

הָרַג


(H2026)
hârag (haw-rag')

02026 הרג harag

uma raiz primitiva; DITAT - 514; v

  1. matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
    1. (Qal)
      1. matar, executar
      2. destruir, arruinar
    2. (Nifal) ser morto
    3. (Pual) ser morto, ser executado

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

יְהוּדָה


(H3063)
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כָּסָה


(H3680)
kâçâh (kaw-saw')

03680 כסה kacah

uma raiz primitiva; DITAT - 1008; v

  1. cobrir, ocultar, esconder
    1. (Qal) oculto, coberto (particípio)
    2. (Nifal) ser coberto
    3. (Piel)
      1. cobrir, vestir
      2. cobrir, ocultar
      3. cobrir (para proteção)
      4. cobrir, encobrir
      5. cobrir, engolfar
    4. (Pual)
      1. ser coberto
      2. ser vestido
    5. (Hitpael) cobrir-se, vestir-se

מָה


(H4100)
mâh (maw)

04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

  1. o que, como, de que tipo
    1. (interrogativa)
      1. o que?
      2. de que tipo
      3. que? (retórico)
      4. qualquer um, tudo que, que
    2. (advérbio)
      1. como, como assim
      2. por que
      3. como! (exclamação)
    3. (com prep)
      1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
      2. por causa de que?
      3. semelhante a que?
        1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
        2. por quanto tempo?
      4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
      5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
  2. nada, o que, aquilo que

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo