Enciclopédia de Gênesis 5:32-32
Índice
Perícope
gn 5: 32
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Era Noé da idade de quinhentos anos e gerou a Sem, Cam e Jafé. |
ARC | E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem, Cão, e Jafé. |
TB | Noé era da idade de quinhentos anos e gerou a Sem, Cam e Jafé. |
HSB | וַֽיְהִי־ נֹ֕חַ בֶּן־ חֲמֵ֥שׁ מֵא֖וֹת שָׁנָ֑ה וַיּ֣וֹלֶד נֹ֔חַ אֶת־ שֵׁ֖ם אֶת־ חָ֥ם וְאֶת־ יָֽפֶת׃ |
BKJ | E Noé tinha quinhentos anos de idade; e Noé gerou Sem, Cam e Jafé. |
LTT | E Noé era da idade de quinhentos anos, e Noé gerou a Sem, Cão e Jafé. |
BJ2 | Quando Noé completou quinhentos anos, gerou Sem, Cam e Jafé. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 5:32
Referências Cruzadas
Gênesis 6:10 | E gerou Noé |
Gênesis 7:13 | E, no mesmo dia, entrou Noé, e Sem, e Cam, e Jafé, os filhos de Noé, como também a mulher de Noé, e as |
Gênesis 9:18 | E os filhos de Noé, que da arca saíram, foram Sem, e Cam, e Jafé; e Cam é o pai de Canaã. |
Gênesis 9:22 | E viu Cam, o pai de Canaã, a nudez de seu pai e fê-lo saber a ambos seus irmãos, fora. |
Gênesis 10:1 | Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé; e nasceram-lhes filhos depois do dilúvio. |
Gênesis 10:21 | E a Sem nasceram filhos, e ele é o pai de todos os filhos de Éber e o irmão mais velho de Jafé. |
Gênesis 10:32 | Estas são as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas gerações, em suas nações; e destes foram divididas as nações na terra, depois do dilúvio. |
I Crônicas 1:4 | Noé, Sem, Cam e Jafé. |
Lucas 3:36 | e Salá, de Cainã, e Cainã, de Arfaxade, e Arfaxade, de Sem, e Sem, de Noé, e Noé, de Lameque, |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O DILÚVIO
DE ADÃO A NOÉO livro de Gênesis relata como Adão e Eva desobedeceram a Deus e foram expulsos do jardim do Éden. Vários aspectos da civilização são atribuídos a seus descendentes: "uma cidade", "harpa e flauta" e "todo instrumento cortante, de bronze e de ferro".1 Seus descendentes foram longevos, chegando, no caso de Matusalém, aos 969 anos de idade.? Sem dúvida, trata-se de uma vida longa - para alguns, absurdamente longa, mas isso não é quase nada em comparação com as idades apresentadas na famosa lista dos reis da Mesopotâmia, conhecida como "Lista Suméria de Reis". De acordo com esse registro, o homem mais longevo de todos foi um certo Enmenluanna que viveu 43.200 anos. A perversidade dos descendentes do primeiro casal foi motivo de grande tristeza para o Senhor e ele decidiu eliminar a humanidade da face da terra.
O Senhor escolheu Noé, um "homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos" e que "andava com Deus" e lhe deu ordem para construir uma grande caixa de madeira (o termo original é traduzido, tradicionalmente, como "arca") com 300 côvados de comprimento, 50 de largura e 30 de altura - em medidas modernas, cerca de 133,5 m x 22,3 m x 13.4 m medidas que sugerem um peso de mais de dez mil toneladas. Além de Noé e sua família, a arca abrigaria sete pares de todas as aves e animas limpos e um par de todos os animais considerados imundos. Quarenta dias de chuva eliminariam da face da terra todas as criaturas vivas.
A somatória dos números fornecidos em Gênesis
A arca repousou "sobre as montanhas de Ararate"® e, depois de soltar um corvo e, em seguida, uma pomba, para verificar se as águas haviam baixado, Noé saiu da arca com sua família e os animais. O Senhor prometeu nunca mais destruir todos os seres vivos e deu o arco-íris como sinal dessa aliança.
COMPARAÇÃO COM HISTÓRIAS MESOPOTÂMICAS DE DILÚVIOS
Pode-se encontrar paralelos do relato do dilúvio de Gênesis em histórias mesopotâmicas de dilúvios apresentadas em três versões: o Épico de Atrahasis (c. 1635 a.C.), o Epico de Ziusudra (c. 1600 a.C.) e o Épico de Gilgamés (c. 1600 a.C.). Este último conhecido através de cópias feitas em Nínive e outras cidades no primeiro milênio a.C.O Épico de Gilgamés é uma adaptação da história do Epico de Atrahasis. As semelhanças entre os relatos do dilúvio em Gênesis e no Épico de Gilgamés são mostradas na tabela da página ao lado.
Apesar da história de Gilgamés apresentar aspectos lendários, não devemos descartar o próprio Gilgamés, considerando-o apenas uma figura mitológica. Gilgamés, rei de Uruk, no sul da Mesopotâmia (a Ereque de Gênesis
Em sua busca pela imortalidade, Gilgamés vai ao encontro dos únicos seres humans imortais, Utnapistim e sua esposa. Utnapistim (cujo nome significa " aquele que encontrou a vida') explica que os deuses lhe deram a imortalidade porque ele sobreviveu ao dilúvio e conta sua história a Gilgamés. Ele vivia em Shurruppak (atual Fara), junto do Eufrates, quando os deuses decidiram enviar um grande dilúvio sobre a humanidade. O deus Ea era amigo dos seres humanos e avisou Utnapistim sobre a calamidade iminente, instruindo-o a construir uma embarcação em forma de cubo com cerca de 60 m de cada lado e sete andares divididos em nove partes. Utnapistim devia encher a embarcação com ouro, prata, gado e toda sorte de animal doméstico e selvagem. Durante seis dias e sete noites, os céus escureceram e a tempestade caiu. A embarcação repousou sobre o monte Nimush. Utnapistim soltou uma pomba, mas esta voltou, pois não encontrou onde pousar. Em seguida, soltou uma andorinha, que também voltou e, por fim, um corvo que não voltou. Utnapistim deixou a embarcação e ofereceu um sacrifício as deuses. Pelo fato de Utnapistim haver salvo a humanidade, ele e sua esposa receberem dos deuses a vida eterna.
Uma comparação entre o relato do dilúvio em Gênesis e Gilgamés 11, resumida a tabela abaixo, revela diferenças importantes. Se a embarcação de Utnapistim tivesse a forma de cubo, teria girado repetidamente em torno do seu próprio eixo e os animais teriam passado mal. A embarcação de Noé foi construída seguindo a proporção extremamente estável de 6:1. Utnapistim envia o pássaro mais fraco (a pomba) primeiro. Noé, pelo contrário, envia primeiramente o corvo, o pássaro mais forte.
O lugar onde a embarcação repousou é motivo de grande controvérsia. Gênesis
EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO?
O que comprova a ocorrência do dilúvio? Estratos correspondentes ao tempo do dilúvio nas cidades iraquianas antigas de Ur, Kish e Fara (antiga Shurruppak) não apresentam correlações e também não cobrem totalmente essas cidades. Talvez tenhamos de buscar evidências do dilúvio numa era mais antiga e no registro geológico, e não arqueológico.
Por Paul Lawrence
Referências
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Gênesis
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Os versículos
Uma comparação das genealogias em ambos os Testamentos logo deixa claro várias características. São genealogias altamente seletivas e não alistam necessariamente toda geração. Um estudo de "pai" e "filho", que só pode ser feito adequadamente em hebraico, revela que estes termos podem ser aplicados, respectivamente, a qualquer antepassado ou a qualquer descendente. O papel das genealogias na Bíblia nem sempre é fornecer uma cronologia histórica; sua função varia de lugar para lugar.
É interessante observar um ponto de comparação entre a linhagem de Caim e a linhagem de Sete. O sétimo depois de Caim foi Lameque, que era o epítome da hostilida-de furiosa, embora seus três filhos fossem gênios criativos. O sétimo na linhagem de Sete foi o piedoso Enoque, que Deus para si... tomou. Noé (29), o décimo na linhagem de Sete, e seus três filhos começaram uma nova população depois do dilúvio.
Não há modo fácil de explicar a longa extensão de vida atribuída aos patriarcas relacionados no capítulo 5. A vida mais curta é de Lameque, 777 anos. A mais longa é de Metusalém, 969 anos. Estudiosos conservadores tomam uma de duas possíveis interpre-tações. Alguns (notavelmente John Davis, na sua obra muito consultada Dicionário da Bíblia, e mais recentemente Bernard Ramm) sugerem que os nomes representam o ho-mem individual e o seu clã. Um paralelo bíblico é encontrado em Atos
Champlin
Noé. O autor sagrado fornece-nos uma etimologia incerta do nome, associada à idéia de consolo. Esse consolo seria o alívio em face da maldição divina, com o início de uma nova era, de um novo começo para a humanidade. A maldade dos homens tinha-se multiplicado de forma alarmante. O filho de Lameque, pois, teria como tarefa fazer valer a retidão e a piedade. Diz aqui a Septuaginta, lar-nos-á descansar”, mas isso podería também ser traduzido por “far-nos-á estabelecer”, o que indicaria um estabelecimento mais firme na vida agrícola, em contraste com o nomadismo prevalecente. Apesar de a agricultura já ser então uma maneira de viver, Noé seria o instrumento que revertería a vida urbana e o nomadismo, com os problemas causados por essas duas maneiras de vida. Como é óbvio, as cidades haveríam de ser destruídas por ocasião do dilúvio, e o autor sacro talvez tivesse isso em mente. Mas a verdadeira etimologia do nome é incerta.
Noé
Esboço
I. Nome e Familia
II. Noé e os Críticos
III. Indicações Cronológicas
IV. Noé e o Propósito Redentor
V. Descendentes de Noé
VI. Caráter de Noé
Temos preparado um artigo bem detalhado intitulado Dilúvio de Noé, pelo que, no presente artigo, não abordamos mais profundamente essa questão. Muito do que podería ser dito sobre Noé não foi repetido, de modo que o leitor precisa examinar aquele outro artigo, como suplemento do que aqui se diz.
I. Nome e Famflla
A Bíblia trata Noé como uma personagem histórica, embora muitos eruditos estejam convencidos de que o relato inteiro não passa de um antigo mito, que recebeu vinculações históricas com o resto da Bíblia. O trecho de Gn
II. Noé e os Críticos
Os mais radicais dentre aqueles que negam a historicidade da pessoa de Noé, supondo que ele não é mais histórico que seu paralelo babiiônico, Gilgamés, negam-no como personalidade histórica. Gilgamés (ver no Dicionário) também foi um herói de um relato sobre dilúvio, que tem muitas similaridades com a história de Noé.
Fontes Informativas. Além da questão da historicidade de Noé, o complexo literário de Gên. 6.5 — 9.29, segundo alguns estudiosos, deriva-se de duas fontes informativas distintas, que foram alinhavadas uma à outra por algum editor posterior. Nesse material estariam envolvidas as alegadas fontes literárias J e S. Ver sobre J.E.D.P.fS.). As diferenças encontradas por aqueles eruditos são as seguintes: na versão J, sete pares de cada animal limpo foram deixados a bordo da arca (Gn
Outras diferenças podem ser observadas no relato: na história do dilúvio (Gên. 6:5-9.17), os filhos de Noé estão casados; mas no outro relato (Gên. 9:18-27), estão solteiros. Em um desses relatos, Noé tem um nobre caráter (Gn
Respostas a Essas Observações. Apesar de o relato sobre Noé ser similar à história de Gilgamés, quanto a vários particulares, também é superior em seus conceitos teológicos. Não há razão para duvidarmos de que os povos semitas tinham narrativas variantes do dilúvio, embora interdependentes. Isso não anula a historicidade do evento nem das pessoas envolvidas.
É possivel que o autor do relato de Noé e do dilúvio tenha combinado mais de uma fonte informativa, pelo que se confundiu em alguns pontos. E isso, mesmo que admitido, não anularia a exatidão geral do relato. Outrossim, alguns itens específicos mencionados não são contraditórios. As diferenças entre os sete e os dois casais de animais podem ser explicadas dizendo-se que havia sete pares de animais limpos, e dois pares de animais imundos (impróprios para a alimentação humana). Apesar de Gên, Gn
III. Indicações Cronológicas
Os estudiosos acham muito difícil datar o dilúvio de Noé. O método de cálculo por meio de genealogias tem sido abandonado pela maioria, visto que, geralmente, as genealogias de Gênesis são meros esboços, e não relatos detalhados de sucessivas gerações, Se nos basearmos nessas genealogias não recuaremos mais do que até cerca de 2400 A. C. O dilúvio não pode ter ocorrido muito tempo antes disso. É-nos revelado que Noé tinha quinhentos anos de idade quando seu primeiro filho nasceu (Gn
IV. Noé e o Propósito Redentor
Noé foi um tipo de salvador, tipo do Salvador que viria, Jesus Cristo. Noé também representou um novo começo, como aquele que se experimenta no batismo cristão (símbolo da regeneração). O trecho de I Ped. 3:18-4.6 usa Noé como tipo simbólico, inter-relacionando sua prédica com o ensino sobre a Descida de Cristo ao Hades (vide), A mensagem de esperança é que até mesmo aos desobedientes do tempo de Noé foi dada a oportunidade de ouvir o evangelho de Cristo. E, se eles foram assim privilegiados, não se pode duvidar de que a todos os homens será oferecida idêntica oportunidade, sem importar se eles tiveram tal oportunidade ou não na terra. Esse ministério de Cristo no hades foi remidor, conforme aprendemos em 1Pe
V. Descendentes de Noé
Lemos no livro de Gênesis que Noé teve três filhos: Sem, Cão e Jafé (Gn
VI. Caráter de Noé
Noé foi um homem justo (Gn
Gn
As antigas fórmulas, comuns desde o vs. Gn
Por oito vezes, na genealogia anterior, o texto sagrado diz e morreu.
Ai daquele que nunca vê
As estrelas brilhando através dos ciprestes!
Que, sem esperança, deposita seu morto,
Mas não olha para ver o romper do dia Do outro lado do triste esquite;
Que não aprendeu, em horas de fé,
A verdade que carne e sentidos desconhecem Que a vida é sempre o Senhor da Morte E o Amor nunca se esquece dos seus!
(John Greenleaf Whittier)
Gn
Estando com cerca de quinhentos anos de idade, Noé gerou os três filhos que haveriam de moldar o destino do mundo pós-diluviano, Sem, Cão e Jafé. Sem dúvida, ele tivera muitos filhos e filhas antes da ocasião, mas aqueles três foram escolhidos para uma tarefa especial. O restante da família ou pereceu de morte natural, ou ficou “lá fora”, junto com os ímpios, quando chegou o dilúvio. Ver Gn
Sem. No hebraico, o sentido desse nome é incerto. As sugestões são “nome" e “filho". A forma grega, na Septuaginta, é Sem. Esse nome aparece em Gên, Gn
Sem, um dos três fíihos de Noé, é o antepassado dos povos conhecidos como semitas. Em sentido classificatório, daqueles que faiam línguas semíticas. Ele e sua esposa estavam entre as oito pessoas que escaparam do dilúvio, na arca (Gn
A “tabela das nações", no décimo capitulo do livro de Gênesis, fomece-nos detalhes adicionais acerca dos descendentes de Sem (vss. Gn
O adjetivo “camita” é usado pelos estudiosos modernos para referir-se a um grupo de idiomas, entre os quais se destaca o egípcio. Segundo a moderna classificação antropológica, não há nenhuma raça reconhecida como camita, Mas isso é compreensível, porque os antropólogos não partem da Bíblia, e, sim, de certas distinções mais ou menos artificiais, como cor da pele, tipo de cabelo etc. Lembremo-nos de que os três filhos de Noé eram irmãos. E as variações raciais que encontramos atualmente dependem mais de certas características que se vão acentuando, devido à seleção natural e ao isolamento em que os povos viveram durante milênios. Só na nossa época de transportes rápidos e fáceis, quando os povos podem miscigenar-se mais prontamente, esse isolamento está desaparecendo.
Jafé
Esboço
I. Informações Gerais
II. Raças Descendentes de Jafé
fil. Gráfico Comparativo dos Descendentes de Sem, Cão e Jafé I. Informações Gerais
No hebraico, “espalhado", com o sentido “Deus engrandecerá”. Era um dos três filhos de Noé. É difícil dizer qual a sua posição entre os outros dois, porquanto ele é mencionado em último lugar em trechos como Gn
Importantes incidentes em sua vida incluem estes pontos: ele foi uma das oito pessoas que participaram das experiências salvadoras da arca de Noé, durante o periodo do dilúvio universal. Ver sobre o Dilúvio. Terminado o dilúvio, Noé plantou uma vinha; e, colhendo a uva e tomando o vinho, ficou alcoolizado. Cão, o filho mais jovem de Noé, quebrou uma rigida lei moral da época, que proibia um filho de ver a nudez de seu pai. Em seu estupor de alcoolizado, Noé jazia nu em seu leito, e Cão observou a cena, divertido. Ao que parece, ele contou o acontecido a seus dois irmãos; e eles, horrorizados diante da infração, entraram de costas onde jazia Noé, e cobriram-no com alguma coisa (Gên. 9:20-27). Quando Noé despertou e ficou sabendo do ato de Cão, lançou sobre ele uma maldição (que, na verdade, recaiu sobre seu neto, Canaã, filho de Cuxe); mas abençoou Sem e Jafé, que haviam respeitado a sua nudez. Os descendentes de Sem e Jafé haveriam de prosperar; mas os descendentes de Cão, através de Canaã, haveríam de ser escravos dos descendentes daqueles.
Alguns intérpretes têm pensado que essa maldição fez de Cão um negro, o que explicaria por que, até os tins do século passado, muitos negros foram escravizados. Porém, isso é ler no texto sagrado o que não está ali escrito, além de ser uma tentativa de encontrar na Bíblia um texto que sirva de prova para a instituição cruel da escravatura. Na verdade, porém, as mais diferentes raças e indivíduos já foram escravizados no passado; e a escravidão negra é um fenômeno relativamente recente. A Bíblia, por sua vez, não nos fornece nenhuma explicação de como surgiu a raça negra. O mais provável é que se trate de uma das potencialidades da raça humana, uma das variações possíveis dentro de uma espécie — a espécie humana. Sabemos que as condições de clima podem causar tanto o enegrecimento quanto o embranquecimento da pele; mas é totaimente impossível que essas condições justifiquem tudo, em face de a cronologia bíblica depois do dilúvio ser tão curta. Lembremo-nos de que o dilúvio é situado em cerca de 2400 A. C.! Acresça-se a isso que a raça negra possui características físicas, excluída a questão da cor da tez, que não podem ser explicadas por nenhum processo físico normal de que tenhamos conhecimento. Certas coisas terão de permanecer um mistério. Por outro lado, a teoria da evolução, que alguns consideram uma possível explicação alternativa, também se vê a braços com dificuldades intransponíveis, quando se lança à expiicação de coisas como essa.
O que se sabe é que os cananeus da época de Josué foram subjugados e que as suas terras lhes foram tomadas pelos israelitas invasores; e podemos supor, com muita razão, que isso cumpriu, pelo menos em parte, a maldição lançada por Noé.
A predição da propagação dos descendentes de Jafé por muitos territórios cumpriu-se à risca, embora muitos eruditos disputem quanto a como isso aconteceu exata e detalhaaamente. Os estudiosos liberais supõem que questões dessa ordem revestem-se de pouco valor genealógico real, e que é impossível que raças tão diversas, com suas distintas qualidades, pudessem ter descendido de um único genitor, dentro do tempo registrado pela genealogia bíblica. Pela fé, os eruditos conservadores levam a sério as genealogias constantes na Bíblia, embora também não contem com nenhuma explicação, cientifica ou não, para justificar a grande diversidade de raças que acabou surgindo na terra. Novamente, entramos em mistérios insondáveis.
II. Raças Descendentes de Jafé
As informações que os intérpretes nos fornecem a esse respeito diferem grandemente entre si, A Bíblia informa-nos que ele foi o pai de Gômer, Magogue, Madaí, Javã, Tubal, Meseque e Tiras (Gn
As tremendas diferenças físicas das raças sino-tibetanas são tão difíceis de explicar como as que caracterizam as raças negras, e pelas mesmas razões. Naturalmente, os cientistas modernos atribuem as diferentes raças humanas a mutações genéticas, e não meramente a influências climáticas, supondo que o ser humano já existia há mais de um milhão de anos, e não a algo parecido com seis mil anos. Alguns desses cientistas pensam que várias raças devem sua existência a diferentes antepassados animais, pelo que nem todos os ramos da humanidade descenderíam de um mesmo e único genitor, Adão. Naturalmente, o ensino bíblico não concorda com isso. Paulo deixou bem claro: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe... de um só fez toda a raça humana...” (Atos
Para os evolucionistas, as grandes diferenças raciais entre os seres humanos só podem ser explicadas em termos evolutivos. A teoria da evolução das espécies parece oferecer uma explicação lógica, excetuando a questão das origens absolutas; mas sob um exame mais detido, apresenta muitas dificuldades, porquanto nenhum argumento convincente é capaz de transpor um prodigioso salto evolutivo que poderia levar um ser humano a deixar o mundo dos animais irracionais para ingressar no mundc dos homens racionais e dotados de uma alma eterna. Além disso, se há variantes dentro de uma mesma espécie (por exemplo, os cães), nunca se conseguiu comprovar que uma espécie qualquer seja capaz de evoluir de outra, e dai evoluir ainda para uma outra. E, quando há variações, a tendência é sempre voltar ao tipo original, seguindo as leis genéticas de Mendel, e jamais progredir para outra espécie, deixando para trás a espécie supostamente original. Novamente, pois, chegamos a mistérios insolúveis. E a Bíblia em nada pode ajudar-nos quanto a essas questões, pois não foi escrita para revelar questões dessa natureza, e, sim, como o homem pode corrigir seu relacionamento com Deus e seus semelhantes. Ver ainda o artigo intitulado Antediluvianos, que aborda os problemas da antiguidade da raça humana, em maiores detalhes.
Identificações Tentativas das Raças Associadas a Jafé; Povos Antigos
Gômer: os antigos cimérios; Magogue: os diversos povos mongóis; Madaí: os medos e persas; Javã: os gregos; Tubal e Meseque: povos da porção oriental da Turquia e do centro norte da Ásia; Tiras: os “tirsenoi” das ilhas do mar Egeu, talvez incluindo os etruscos.
À medida que esses povos se foram multiplicando, ocuparam áreas geográficas cada vez mais distantes do ponto de onde todos se irradiaram, após a torre de Babel.
“.. .ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali os dispersou por toda a superfície dela" (Gn
III. Gráfico Comparativo dos Descendentes de Sem, Cão e Jafé.
Genebra
5.1-6.8 Neste relato da genealogia de Adão, Moisés dá ênfase na linhagem da aliança de Sete (cap.
5) e então sumariza a escalada do pecado na Terra antes do dilúvio (6.1-8).
* 5.1-3 A piedosa linhagem de Sete em contraste com a de Caim (4.17-24), é iniciada por sua ligação com a criação original: vs. 1-2 resumem 1:1-2.3, especialmente 1.27, 28. V. 3b ecoa 1.27, 26 e 4.25 (11.10-26). O propósito de Deus para a criação se realizará através de Sete, não de Caim.
* 5.1 Este é o livro da genealogia. Uma nova seção do Livro de Gênesis começa (2.4 e nota). A menção de um “livro” ou “documento” indica que o autor usou fontes (11.10-26).
* 5:2
abençoou. A bênção da criação é reiterada (1.28; 9.1, nota).
chamou. Ver 1.5 e nota.
* 5.3-32 Estes versos contém 10 parágrafos, cada um escrito da mesma forma, com um parágrafo para cada geração na linhagem de Adão até Sete. Existem algumas semelhanças, assim como significativas diferenças, entre este registro e as Listas dos Reis Sumérios (escritas por volta de 2000 a.C.), que mencionam oito reis pré-diluvianos que reinaram por períodos de tempo excepcionalmente longos (até 72.000 anos). Dando seqüência ao relato sumério do dilúvio (conforme Caps. 6-9), existe uma outra lista de personagens pós diluvianos que tiveram vida mais curta. (conforme cap. 11).
Mais significativas são as semelhanças formais e diferenças materiais entre a presente genealogia de Sete e a genealogia de Caim no cap. 4. Ambas são inicialmente lineares, mantendo o foco em um indivíduo em cada geração e ambas sendo concluídas pela divisão da linhagem entre três filhos (4.20-22; 5.32; o mesmo acontece em 11:10-26). Porém, os temas centrais destas genealogias se contrastam fortemente. A linhagem de Caim acaba no dilúvio; a de Sete sobrevive a este. Enquanto a primeira delas apresenta a linhagem amaldiçoada de Caim que se conclui com assassinato gerando assassinato (4.17-24), a última une o fundador da humanidade, Adão, com o seu novo fundador, Noé (4.25, 25, nota). O Enoque e o Lameque na linhagem de Sete não devem ser confundidos com o primeiro e o último descendente que tem os mesmos nomes na linhagem de Caim. Enoque, o sétimo na linhagem de Sete, “andou … com Deus” e “Deus o tomou para si” (v. 24); o Lameque da linhagem de Sete dá a seu filho o nome de Noé, na esperança de que o Senhor os consolasse (conforme v. 29).
Porque a palavra hebraica traduzida como “gerou” comumente significa “se tornou o ancestral de” e porque alguns dos números parecem ser simbólicos, muitos estudiosos sustentam que existem lacunas nestas genealogias, e que, portanto, elas não servem para se computar uma cronologia precisa. A sétima geração é significativa porque marca um clímax — o apogeu da impiedade do cainita Lameque (4.18-24), e o apogeu da piedade do setita Enoque (vs. 18-24; conforme a nota dos vs. 21-24). A cifra das dez gerações de Sete a Noé (vs. 3-32) se emparelha às dez gerações de Sem a Abrão em 11:10-26 (esta última genealogia parece também ter lacunas, 11:10-26, nota; conforme Mt
* 5.5 e morreu. Ver 3.19 e notas. Através da transgressão de Adão a morte veio sobre todos (Rm
* 5.21-24 O número sete (ou seus múltiplos) é comumente significativo nas genealogias bíblicas (5.3-32, nota; Mt
*
5.22 Andou…com Deus. A expressão, repetida duas vezes (aqui e no v. 24), significa uma comunhão íntima (3.8; 6.9), incluindo revelação especial.
* 5.23 trezentos e sessenta e cinco anos. Talvez um número simbólico correspondente aos dias do ano solar e significando uma vida de privilégio especial. Embora a longevidade seja um sinal de bênção e favor divino (Sl
* 5.24 e já não era, porque Deus o tomou para si. De todos os santos descritos no Antigo Testamento apenas Enoque e Elias não experimentaram a morte física (2Rs
* 5.29 Este nos consolará. Enquanto o Lameque cainita procurou reparar o erro com a vingança (4.24 ), o Lameque setita confiava no Senhor com esperança para prover a semente através da qual viria a libertação da maldição.
*
5:32
quinhentos. Ver 6.3 e nota.
Sem, Cam e Jafé. Ver 9.18 onde sua história é resumida.
Matthew Henry
Wesley
Este é o livro das gerações de Adão . Esta é a segunda vez em Génesis que a frase característica é usada para introduzir uma nova secção, e o único momento em que o termo livro é utilizado em conjunção com ele. O autor do Gênesis foi concluída a seção sobre a descendência dos céus e da terra iniciadas em Gn
As idades extremas desses homens tem causado problemas para muitos. Ele precisa ser salientado que os números hebreus nos tempos antigos eram representados por letras hebraicas, vários dos quais são facilmente confundidos um com o outro, tornando assim os números do centro mais provável do erro na cópia. Ele também precisa ser salientado que as versões mais antigas do Antigo Testamento com o qual podemos comparar nosso texto hebraico, a Septuaginta grega datada do século III aC e Pentateuco Samaritano datando de, talvez, o século V aC, cada um tem uma diferente conjunto de números. Uma possibilidade é sugerida pelo antigo "rei sumério List," um achado arqueológico interessante que, em suas várias edições lista oito ou dez reis como dominante na Baixa Mesopotâmia antes do dilúvio. Dá tremendamente longos períodos para os reinados de seus reis-up de 64.800 anos. Mas, no período pós-cheias, quando os seus comprimentos para reinados são mais normal, um tablet separado revela que a Lista de Reis omitiu um nome ao adicionar os anos para o reinado de seu predecessor. Assim, os períodos extremamente longos podem de alguma maneira preservar o total de anos das gerações representadas pelo patriarca cujo nome é preservado. Por outro lado, ele também deve ser salientado que sabemos pouco sobre a nossa raça antes do dilúvio e não há evidência bíblica de que o homem primitivo viveu mais tempo e que Deus propositadamente encurtou seu tempo de vida (Gênesis
É refrescante no meio de um resumo bastante monótona da vida dos homens em termos de seus nascimentos, begettings e idades para encontrar o relato de um homem cuja vida foi notavelmente diferente. Enoque andou com Deus , uma tremenda alta avaliação de uma vida espiritual que foi compartilhado por ninguém, exceto Noé (6: 9 ). Com Enoque essa comunhão possivelmente o salvou da morte, para Deus o levou para o céu que sua caminhada pode continuar sem interrupções (conforme comentário sobre Heb. 11: 5 em WBC, Vol VI. ). Aqui, novamente, é o brilho da graça divina em meio a escuridão. As nuvens de destruição estavam se reunindo para o mundo antediluviano. Mas no meio da depravação universal ainda era possível para um homem para conhecer a Deus e entrar em comunhão com Ele. A simples menção de Enoque foi incentivo suficiente para inúmeros santos em dias sombrios desde então.
Wiersbe
- O dilúvio sob o ponto de vista histórico
- O fato do dilúvio
Os registros de Gênesis, como tam-bém de Cristo (Mt
- A finalidade do dilúvio
Conforme 6:5-13 afirma, houve o dilúvio porque as pessoas se cor-romperam, e a terra estava cheia de violência. Deus enviou o dilú-vio a fim de destruir a humanida-de. Sempre deve haver julgamento e morte antes de um novo início.
- A seqüência dos eventos do dilúvio
Se contarmos o ano da criação de Adão como o ano 1, então Noé nasceu no ano 1056. Gênesis
2) de 1 656, quando Noé e sua família entraram na arca (7:1-9). O dilúvio veio em 17/2 (7:10-11); as chuvas cessaram em 26/3 (7:12); e a arca repousou no monte Ararate em 17/7 (8:1-4). Em 1/10, a famí-lia viu o cimo dos montes (8:5). Em 11/11, Noé enviou o corvo (8:6-9). Em 18/11, ele enviou a pomba, que trouxe de volta uma folha de olivei-ra (8:10-11). Uma semana depois Dt
- A arca
Não era um navio; antes, era uma "caixa flutuante" feita de madeira de cipreste e calafetada com betume. A arca media 183 metros de com-primento, 30 metros de largura e 18 metros de altura. Outra medida pos-sível seria 137 metros x 23 metros x 14 metros. Nos dois casos, a arca era grande o suficiente para abrigar todos os animais, a comida necessária e os membros da família de Noé. Não sa-bemos quantas espécies de animais existiam na época. Observe que 6:20 indica que Deus trouxe os animais até Noé. Havia três pavimentas na arca, com uma janela ou no teto do andar superior ou à volta toda do andar su-perior (6:
16) e uma porta.
- O dilúvio
A chuva e a erupção de água brotando da terra provocaram o dilúvio (7:11). Podemos muito bem imaginar o tre-mendo efeito que isso causou à super-fície da terra, como também ao clima. A essas erupções, seguiram-se ondas gigantescas. Gênesis
- O dilúvio considerado de forma tipológica
A arca é uma imagem luminosa de nossa salvação em Cristo (1Pe
7) e saiu vitorioso. Noé saiu da arca, o cabeça de uma nova criação com sua família; e Cristo saiu do sepul-cro, o Cabeça de uma nova criação e o Pai de uma nova família.
Noé atravessou o julgamento e salvou-se, exatamente como o rema-nescente de judeus crentes atraves-sará a tribulação para estabelecer o reino na terra. Enoque foi arrebata-do antes do julgamento (5:21-24; He 11:5), exatamente como a igreja será arrebatada antes da vingança de Deus espalhar-se pelo mundo. Veja I Tessalonicenses
- O dilúvio considerado de forma profética
Cristo ensina que os dias anteriores ao arrebatamento e à tribulação se-rão como os dias de Noé (Lc
Russell Shedd
1) Enos (4.26), que prestou culto;
2) Enoque (5.22), que teve comunhão com Deus;
3) Noé (5.29), que servia a Deus.,
5.24 Apenas dois homens são descritos nas escrituras nestes termos ("andou com Deus"): Enoque e Noé (conforme 6.9). Esta frase sugere comunhão em vários aspectos, nos quais a Bíblia insiste muito: "Anda na minha presença" (Gn
obediência: andai nele" (Cl
5.32 A cronologia que computa as épocas, tomando nomes de pessoas e o cumprimento de suas vidas como base, traria o dilúvio 1656 anos depois da criação de Adão à imagem de Deus. Há piedosos estudiosos da Bíblia que crêem que devemos computar as épocas tomando por base as famílias, consoante alcancem ou percam a preeminência, como acontece nos casos de dinastias. Assim sendo, a família de Sete teria tido origem quando Adão contava 130 anos de idade e alcançara a hegemonia quando a tribo de Adão já tinha governado por 930 anos. Tal método de contagem colocaria o nasci- mento de Noé no ano de 7625 e o Dilúvio no de 8225 depois da criação de Adão. Como 'Israel' refere a um homem, e a uma nação, da mesma forma, os antediluvianos poderiam ser primeiramente pessoas e, mais tarde, famílias (conforme Moabe, Amom, Amaleque).
NVI F. F. Bruce
O TM fornece o dado de 1.656 anos para o período entre a Criação e o Dilúvio. O Sam. e o livro dos Jubileus (um livro não canônico do século II a.C. associado a Cunrã) reduzem esse número para 1.307, enquanto a LXX e Josefo o aumentam para 2.242. Variações semelhantes são encontradas no cap. 11. Há concordância geral de que essas variações não são acidentais, mas ainda não se chegou a nenhuma explicação apropriada para elas. Só a opinião formada a priori vai insistir em que o TM esteja correto. Isso mostra quanto podem ser perigosos e arriscados os esquemas cronológicos.
Não há explicação alguma no texto para a demora do nascimento de Sete (5.3). A luz Dt
Precisamos levar a sério a linguagem do v. 3, como também o fato de que está associada a Sete. Até na linhagem divina, na linhagem da salvação, os efeitos da Queda se tornam visivelmente óbvios; não se deve pensar que isso implique o desaparecimento da imagem de Deus.
v. 21. Enoque• a linguagem usada acerca de Enoque é tão enigmática que toda especulação é despropositada. Não podemos esquecer que não foi dito em lugar algum que Elias não morreu (2Rs
Francis Davidson
Adão... gerou um filho (3). O propósito das genealogias bíblicas é traçar a linha da primogenitura e não tem ligação alguma com a provisão de uma cronologia completa de seus respectivos períodos. Há um certo acento poético quanto às listas genealógicas das Escrituras que nos proíbe de usá-las para efeito de cálculos cronológicos. Note-se os dois "dez" nas gerações de Adão (Gn 5) e de Sem (Gn 11); a omissão de nomes na genealogia de Moisés (conf. 1Cr
Todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos (5). A longevidade dos patriarcas antediluvianos tem sido negada por diversas explicações. Tem sido sugerido que os nomes não representam indivíduos, mas sim, tribos; que os anos provavelmente eram mais curtos; que aqueles personagens foram mitológicos; que tais números não são históricos e servem apenas para exemplificar as teorias semíticas sobre cronologia. Todas essas tentativas de evitar a significação clara dessas passagens são igualmente desnecessárias e insatisfatórias. Existe uma tradição quase universal de que os pais da raça humana eram dotados de longevidade, e isso pode ter estado de acordo com o propósito divino em Seu governo providencial sobre a raça. Também parece ser coerente com a condição do homem, na qualidade de ser caído, o fato que ele agora já não possui o poder de viver por tão longo tempo. E andou Enoque com Deus (24). Cfr. He 11:5.
Dicionário
Anos
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
(latim annus, -i)
1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.
3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).
4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).
5.
Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às
6.
Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou
7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO
ano bissexto
Ano com 366 dias, em que
ano civil
Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de
ano comum
Ano com 365 dias, em que
ano de safra
Ano abundante.
ano
Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de
ano escolar
Período compreendido entre o início e o fim de todas as
ano
Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das
ano natural
O mesmo que ano civil.
ano novo
Ano que começa.
Noite de passagem de ano de 31 de
ano planetário
[Astronomia]
Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.
ano sabático
Religião
Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas
Ano
ano secular
Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).
ano sideral
[Astronomia]
Tempo que o Sol,
fazer anos
Completar mais um ano de existência.
muitos anos a virar frangos
[Portugal, Informal]
Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).
verdes anos
A juventude.
(latim anus, -i, ânus)
O mesmo que ânus.
Cam
(sigla do inglês Computer-Aided Manufacturing,
Aplicação informática de
Cam [Quente] -
1) Filho de Noé. Ele faltou com o respeito ao pai e foi AMALDIÇOADO (Gn
2) Egito (Sl
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Gerar
Gerar Dar existência a (OsÉ hoje Um el-Jerar. Cidade e distrito no pais dos filisteus, ao sul de Gaza (Gn
verbo transitivo direto Dar origem a; provocar o nascimento de; procriar: gerar descendentes.
Produzir; causar a produção de: gerar empregos; gerar boleto bancário.
Por Extensão Ser o motivo de: sua ignorância gera desconforto.
Brotar; começar a se desenvolver: gerar flores.
Etimologia (origem da palavra gerar). Do latim generare.
Idade
substantivo feminino Período que decorre a partir do nascimento até certa data: 50 anos de casamento.Velhice; excesso de anos: pessoa de idade.
Época; intervalo de tempo que divide a vida de alguém: idade adulta.
Era; tempo marcado por algo relevante: idade do bronze.
Período histórico ou pré-histórico: idade da pedra.
Tempo que, medido em anos, se considera desde a origem de alguém ou de certa circunstância: a idade da humanidade.
Idade de Cristo. Diz-se dos 33 anos de vida.
Terceira Idade. Velhice; o último período da vida de alguém.
Etimologia (origem da palavra idade). De origem questionável.
Jafé
-Alargando-se. o filho mais novo de Noé, e o antepassado dos povos ao norte do Mediterrâneo procedendo dele também as raças indiana e mongólica (Gn
Terceiro filho de Noé (Gn
Jafé [Beleza ? Deus Aumenta ?] - Filho de Noé (Gn
Noé
adjetivo Pop Bêbedo.Etimologia (origem da palavra noé). De Noé, nome próprio.
Repouso. Não se conhece nada sobreseus primeiros anos. Aparece pela primeira vez nas Escrituras com quinhentos anos de idade. Seu bisavô, Enoque, foi homem sobremaneira piedoso, e que pela graça divina escapou da morte. Foi trasladado, Gn
Noé [Descanso] - Filho de Lameque da descendência de Sete (Gn
Noé No Antigo Testamento (Gn
Quinhentos
numeral Cinco vezes cem; quantidade que corresponde a 499 mais 1.Que representa esse valor ou quantidade: processo número quinhentos.
Que ocupa a posição quinhentos (500); quinquagésimo.
Que contém ou expressa esse valor ou quantidade: quinhentos alunos.
substantivo masculino O século XVI em relação aos movimentos culturais e artísticos que ocorreram neste período.
Representação gráfica desse número; em arábico: 500; em número romano: D.
Etimologia (origem da palavra quinhentos). Do latim quingenti; pelo espanhol:. quiñentos.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חָם
(H2526)
o mesmo que 2525;
Cam = “quente” n pr m
- segundo filho de Noé, pai de Canaã e de vários povos que vieram a ser habitantes das terras do sul
- em uso posterior, um nome coletivo para os egípcios n pr loc
- o lugar onde Quedorlaomer feriu os zuzins, provavelmente no território dos amonitas (Gileade) a leste do Jordão
חָמֵשׁ
(H2568)
um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f
- cinco
- cinco (número cardinal)
- um múltiplo de cinco (com outro número)
- quinto (número ordinal)
יָלַד
(H3205)
uma raiz primitiva; DITAT - 867; v
- dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
- (Qal)
- dar à luz, gerar
- referindo-se ao nascimento de criança
- referindo-se ao sofrimento (símile)
- referindo-se ao perverso (comportamento)
- gerar
- (Nifal) ser nascido
- (Piel)
- levar a ou ajudar a dar à luz
- ajudar ou atuar como parteira
- parteira (particípio)
- (Pual) ser nascido
- (Hifil)
- gerar (uma criança)
- dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
- (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
- (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)
יֶפֶת
(H3315)
procedente de 6601; n pr m Jafé = “aberto”
- o terceito filho de Noé cujos descendentes, depois do dilúvio, habitaram nas terras costeiras do Mediterrâneo, espalhando-se para o norte até a Europa e partes da Ásia
מֵאָה
(H3967)
propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f
- cem
- como um número isolado
- como parte de um número maior
- como uma fração - um centésimo (1/100)
נֹחַ
(H5146)
o mesmo que 5118, grego 3575
- filho de Lameque, pai de Sem, Cam e Jafé; construtor da arca que salvou a sua família da destruição do mundo enviada por Deus através do dilúvio; tornou-se o pai da da humanidade porque a sua família foi a única que sobreviveu ao dilúvio
שֵׁם
(H8035)
שָׁנֶה
(H8141)
procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.
- ano
- como divisão de tempo
- como medida de tempo
- como indicação de idade
- curso de uma vida (os anos de vida)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo