Enciclopédia de II Samuel 15:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 15: 17

Versão Versículo
ARA Tendo, pois, saído o rei com todo o povo após ele, pararam na última casa.
ARC Tendo pois saído o rei com todo o povo a pé, pararam num lugar distante.
TB Saiu o rei e todo o povo que o seguiu, e fizeram alto em Bete-Meraque.
HSB וַיֵּצֵ֥א הַמֶּ֛לֶךְ וְכָל־ הָעָ֖ם בְּרַגְלָ֑יו וַיַּעַמְד֖וּ בֵּ֥ית הַמֶּרְחָֽק׃
BKJ E o rei se foi, e após ele todo o povo, e esperou em um local afastado.
LTT Tendo, pois, saído o rei com todo o povo a pé, pararam em um lugar distante.
BJ2 O rei saiu a pé com todo o povo, e se detiveram na última casa.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 15:17

Salmos 3:1 Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários! São muitos os que se levantam contra mim.
Salmos 66:12 Fizeste com que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água; mas trouxeste-nos a um lugar de abundância.
Eclesiastes 10:7 Vi servos a cavalo e príncipes que andavam a pé como servos sobre a terra.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
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Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
D. A REVOLTA DE ABSALÃO, 2Sm 15:1-19.43

Cinco capítulos são dedicados ao relato da retribuição de Absalão ao perdão de seu pai. Os detalhes são expressos em outra explicação da predição feita por Natã, de que os pecados de Davi trariam sérios problemas a si mesmo (2Sm 12:10-11).

  • Absalão Ganha o Povo (15:1-12)
  • Absalão toma a iniciativa de uma campanha deliberada, para transferir a lealdade que o povo dedicava a seu pai para si mesmo, como o legítimo herdeiro do trono. Em função disso (1), passa a agir imediatamente. Através da exibição de realeza com car-ros e corredores (1), e reunindo-se com aqueles que vinham para juízo na corte do rei, com a insinuação de que se estivesse em posição de autoridade decidiria em favor do queixoso (2-5), furtava Absalão o coração dos homens de Israel (6). Ele parava a uma banda do caminho da porta (2), isto é, "à entrada da porta" (Berk.), onde as questões judiciais eram decididas.

    A declaração no texto Massorético de que foi ao cabo de quarenta anos (7) que Absalão deu início à sua insurreição não pode ser diretamente conciliada com a declara-ção em outra passagem, de que todo o reinado de Davi durou quarenta anos (5:4). A leitura das versões Septuaginta e Siríaca está provavelmente correta, isto é, "depois de quatro anos". A diferença entre quatro e quarenta em hebraico está na adição de im, e sem dúvida representa um erro de escrita. Sob o pretexto de cumprir um voto ao Senhor, Absalão conseguiu permissão para ir a Hebrom (8,9).

    De Hebrom ele enviou espias, que eram emissários secretos ou mensageiros (hebraico: rogai, "fazer reconhecimento, ir, ver, ser um fofoqueiro") por todo o Israel para anunciar que mediante um dado sinal deveria ser proclamado: Absalão reina em Hebrom (10). Esta cidade teve por muito tempo ligações com a monarquia de Israel. Davi havia sido coroado lá (2.4; 5.3), e havia reinado ali por sete anos e meio. Era um local profunda-mente arraigado no coração da tribo de Judá, da qual Absalão esperava um forte apoio. Com ele estavam duzentos homens escolhidos — convidados (11) — de Jerusalém, e que não sabiam o que estava em andamento. Também em sua companhia rebelde estava um dos conselheiros de confiança de Davi, Aitofel de Gilo, uma cidade situada aproximada-mente a 8 quilômetros de Hebrom. A força da conspiração também é notada (12).

  • A Fuga de Davi (15:13-37)
  • Uma mensagem veio a Davi: O coração de cada um em Israel segue a Absalão (13). "Segue a" significa "ter tomado a causa de". A decisão do rei foi a de sair da cidade imediatamente, provavelmente por duas razões — salvá-la de um cerco e possível des-truição, e preservar a vantagem de sua menor, porém mais bem treinada e disciplinada tropa, em campo aberto. Também é possível que o seu espírito estivesse desanimado por sua convicção de que os problemas preditos por Natã começassem a lhe sobrevir (12.10ss.).

    Ao deixar dez concubinas, ou esposas secundárias, para cuidarem do palácio, o rei e os membros de sua casa se retiraram de Jerusalém para um lugar distante (17), ou Bete-Meraque, "a última casa", provavelmente nos próprios limites da cidade, para colo-car Jerusalém entre si mesmo e Absalão que avançava. Uma nota especial é dada à guarda escolhida de Davi de seiscentos homens (18) que haviam estado com ele desde os seus dias de fugitivo em Gate, identificados como quereteus, peleteus e geteus -todos soldados experientes, provavelmente da Filístia. Este é o grupo chamado de gibborim ou "heróis, homens valentes", em 2Sm 16:6-20.7; e 2Sm 23:8. Sua lealdade pessoal para com Davi era notável. Eles serviam como sua escolta militar.

    Após um apelo especial a Itai, que parece ser o comandante dos 600 homens, libe-rou-o de qualquer obrigação e rogou a ele e a seus homens que retornassem ao palácio, Davi recebeu a promessa de lealdade de vida e morte de seus guardas. O uso do nome do Deus de Israel na aliança, Yahweh, o Senhor, indicaria que ele era um prosélito da religião hebraica, bem como um leal súdito da coroa. Com esta garantia, e em meio a um luto geral por parte do povo em Jerusalém e suas vizinhanças, Davi e sua companhia atravessaram o Cedrom, o vale que margeava Jerusalém a leste, e se encaminharam para o oriente através do deserto em direção ao Jordão (19-23; veja o mapa).

    Davi também enviou de volta os levitas liderados por Zadoque e Abiatar, que havi-am trazido a arca de Deus (24) para se juntarem à fuga. A arca pertencia ao Tabernáculo, e Davi expressou a convicção de que se Deus fosse favorável à sua causa, ele ainda volta-ria e a veria outra vez. Nesse meio tempo, os dois sacerdotes poderiam servi-lo enviando-lhe qualquer mensagem nas campinas do deserto (28), ou melhor, "nos vaus do deser-to", isto é, o lugar onde se costumava fazer a travessia do Jordão.

    A mensagem: "A obra de Deus é mais importante que o obreiro" é ilustrada pela atitude de Davi ao enviar a arca de Deus de volta à cidade da qual ele fugiu. (1) A arca simbolizava a aliança de Deus com o seu povo, 24; (2) Era importante na vida daqueles que achariam favor em Deus, 25; (3) Davi estava mais interessado na vontade de Deus do que nas vantagens pessoais, 26.

    O monte das Oliveiras surge diretamente do lado oposto ao vale de Cedrom a leste da cidade, e Davi e seus companheiros subiram em prantos (30). A traição de Aitofel foi informada ao rei, e ele orou para que o Senhor tornasse a sabedoria do conselheiro em loucura (31). A companhia parou no cimo do monte enquanto o rei orava, e Husai, o arquita, veio encontrar-se com ele, de manto rasgado e terra sobre a cabeça (32), os sinais da tristeza mais profunda. Husai era um amigo mais velho de Davi há muito tempo (16.16), e, assim como Aitofel, era conhecido por sua sabedoria. Mesmo disposto a acompanhar Davi no exílio, ele concordou, ao invés disso, em voltar para Jerusalém em uma missão muito perigosa: dissipar... o conselho de Aitofel (34) e passar informações úteis a Zadoque e Abiatar, para que eles pudessem retransmiti-las ao rei (35-37). Assim que Davi fugiu, Absalão entrou em Jerusalém (37).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    *

    15:1

    um carro e cavalos, e cinqüenta homens. Ver notas em 8.4; 1Sm 8:11.

    * 15:4

    para que eu lhe fizesse justiça. Ver a nota em 13.21.

    * 15:7

    Ao cabo de quatro anos. Quatro anos a partir do encontro referido no v. 33 seriam seis anos após a volta de Absalão para Jerusalém (14.28).

    Hebrom. Ver nota sobre 2.1. Hebrom foi onde Absalão nasceu (3.2,3), mas também o lugar onde Davi foi ungido rei sobre Judá (2,4) e subseqüentemente também sobre Israel (5.3).

    * 15:8

    Gesur. Ver nota em 13.23.

    * 15:9

    Vai-te em paz. Embora empregasse uma expressão padronizada (p.ex., 1Sm 1:17; 20:42; 29:7), a despedida de Davi a Absalão adiciona um toque de ironia à história, visto que Absalão planejava declarar guerra ao seu pai.

    * 15:10

    Absalão é rei em Hebrom. Ver nota no v. 7.

    * 15:12

    Aitofel. Ver nota em 11.3 ("Eliã").

    * Giló. Uma cidade da região montanhosa de Judá (Js 15:48,51), provavelmente não muito longe de Hebrom.

    * 15:17

    na última casa. Talvez denote um marco bem conhecido, na saída da cidade.

    * 15:18

    a guarda real. Ver nota em 1Sm 30:14.

    * geteus. Isto é, os de Gate. Talvez Davi tenha conquistado a lealdade daquelas tropas durante o tempo em que esteve na região filistéia governada por Aquis, de Gate (1Sm 27).

    seiscentos. Esse número, que ocorre com freqüência em contextos militares (p.ex., Jz 3:31; 18:11; 20:47; 1Sm 13:15), pode designar uma unidade militar padronizada.

    * 15:19

    Itai, o geteu. Esse estrangeiro tornou-se um dos comandantes militares de confiança de Davi, juntamente com Joabe e Abisai (vs. 21,22; 18.2,5,12).

    * 15:20

    ontem. Provavelmente, devemos entender essas palavras em sentido figurado, e não literalmente.

    * 15:21

    lá estará também o teu servo. Itai e seus homens eram, por certo, mercenários, mas a lealdade de Itai era sincera.

    * 15:23

    o ribeiro Cedrom. Um vale que corria do norte para o sul ao longo do lado oriental de Jerusalém, e que separava Jerusalém do monte das Oliveiras.

    * 15:24

    Abiatar... Zadoque. Ver nota em 8.17.

    a arca da Aliança de Deus. Ver notas em 1Sm 3:3; 4:3.

    * 15:25

    Torna a levar a arca de Deus. Davi, como é claro, resistia a qualquer noção de um poder mágico da arca (contrastar com os anciãos de Israel, em 1Sm 4:3). Antes, ele se lançava sobre a misericórdia do Senhor.

    * 15:26

    faça de mim como melhor lhe parecer. Com humildade, Davi aceitou a vontade do Senhor (10.12, nota: 1Sm 3:18); no entanto, isso não o impediu de tomar providências para assegurar a sua sobrevivência (vs. 28,32-36).

    * 15:27

    voltai em paz para a cidade. Zadoque, Abiatar e seus filhos revelariam ser úteis à causa de Davi, em 17:15-21.

    * 15:28

    nos vaus do deserto. Provavelmente a região ao longo das praias ocidentais do Mar Morto; ver 17.16.

    * 15:30

    encosta das Oliveiras. Ver nota no v. 23.

    tinha a cabeça coberta e caminhava descalço. Esses são sinais de tristeza e lamentação (Et 6:12; Is 20:2-4; Jr 14:3,4; Mq 1:8).

    * 15:32

    Husai. Nem bem Davi tinha orado para que o conselho de Aitofel fosse confundido, e eis que ele recebe de presente, na pessoa de Husai, os meios para realizar o seu objetivo.

    o arquita. Os arquitas eram descendentes dos cananeus (Gn 10:15-17), e o território deles ficava a oeste de Betel (Js 16:2).

    * 15:37

    Husai... amigo de Davi. Provavelmente um conselheiro oficial. Ver 13 27:33'>1Cr 27:33.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    15.1ss Davi escreveu alguns salmos durante os dias da rebelião do Absalón. Alguns deles são os Salmos 39:41-55, 61, e 63.

    15:2 A porta da cidade era como uma combinação de município e centro comercial. devido a que Jerusalém era a capital da nação, tanto os líderes locais como os nacionais se reuniam aí diariamente para fazer negócios, e resolver assuntos governamentais. A porta da cidade era um ponto perfeito para isto já que os transações comerciais e governamentais requeriam de testemunhas para as fazer legais, e qualquer que entrasse ou saísse da cidade tinha que usar a porta. Os mercados estabeleciam suas lojas perto das portas pela mesma razão. Absalón, portanto, foi à porta da cidade para tratar de ganhar o coração dos líderes do Israel assim como os da gente comum.

    15:5, 6 A estratégia política do Absalón era roubar os corações da gente por meio de seu atrativo pessoal, grandes aparições, aparente preocupação pela justiça e abraços amistosos. Muitos foram enganados e trocaram sua lealdade. Entretanto, mais tarde, Absalón demonstrou ser um governante malvado.

    Precisamos avaliar a nossas líderes para nos assegurar de que seu carisma não seja uma máscara que cubra suas artimanhas, a decepção ou a fome de poder. Assegure-se de que debaixo de seu estilo e encanto, sejam capazes de tomar boas decisões e possam dirigir às pessoas com sabedoria.

    15:9 Absalón foi ao Hebrón porque era seu povo natal (3.2, 3). Hebrón também foi a primeira capital do Davi, e aí Absalón esperava encontrar amigos leais que estivessem orgulhosos dele.

    15:14 Se Davi não tivesse escapado de Jerusalém, a guerra seguinte o teria destruído a ele e aos habitantes inocentes da cidade. Algumas luta que acreditam são necessárias podem resultar custosas e destrutivas para aqueles que nos rodeiam. Em tais casos, é sábio ceder e deixar a briga para outro dia, inclusive se o fazê-lo fere nosso orgulho. requer-se valor para parar-se e lutar, mas também para ceder quando se dever pelo bem de outros.

    15:14 por que não pôde Davi simplesmente sufocar a rebelião? Existem várias razões pelas que ele decidiu fugir: (1) A rebelião se estendeu (15.10-13), e não tivesse sido fácil de reprimir; (2) Davi não queria que se destruíra a cidade de Jerusalém; (3) Davi ainda se interessava por seu filho e não o queria ferir. Sabemos que Davi esperava retornar a Jerusalém logo, porque deixou a dez de suas concubinas para que cuidassem o palácio (15.16).

    15:17, 18 Em suas forças armadas, Davi tinha muitos homens leais que não eram israelitas. Os geteos da cidade filistéia do Gat eram aparentemente amigos do Davi quando se escondia do Saul. Os cereteos e corte lhe eram isso também do território de Filistéia. Embora se supunha que o Israel devia destruir aos inimigos malvados, a nação tinha que dar a acolhida a quão estrangeiros viessem em termos amigáveis (Ex 23:9; Dt 10:19) e lhes tratar de demonstrar a importância de obedecer a Deus.

    15.24-25 Os sacerdotes e levita também foram leais ao Davi.

    15.27-37 Davi necessitava espiões na corte do Absalón para informar-se das decisões deste. Ao mandar ao Husai ao Absalón como um suposto traidor do Davi, Husai poderia oferecer conselho contrário ao do Ahitofel. Ahitofel era o conselheiro do Absalón (avô do Betsabé).

    ABSALON

    Os enganos do pai freqüentemente se vêem refletidos nas vidas de seus filhos. No Absalón, Davi viu uma repetição e amplificação amarga de muitos de seus próprios pecados anteriores. Deus havia predito que a família do Davi sofreria por seu pecado contra Betsabé e Urías. Seu coração foi quebrantado quando se deu conta de que as predições de Deus se estavam voltando realidade. Deus perdoou ao Davi, mas não cancelou as conseqüências de seu pecado. Davi se horrorizou quando viu que as fortaleça de seu filho corriam grosseiramente sem os controles que Deus tinha construído em sua própria vida.

    Em uma avaliação sem trascendencia, Absalón teria sido um excelente rei. O povo o amava. Mas no íntimo de seu ser, carecia de boas qualidades e do controle necessários em um bom líder. Sua aparência, habilidades e posição não conseguiram cobrir sua falta de integridade pessoal.

    Os pecados do Davi o separaram de Deus, mas o arrependimento o levou novamente ao. Pelo contrário, Absalón pecou, e continuou pecando. Mesmo que dependia plenamente do conselho de outros, não foi o suficientemente sábio para avaliar os conselhos que recebia.

    você pode identificar-se com o Absalón? encontra-se na via rápida para a autodestruição? Absalón não foi capaz de dizer: "Estava equivocado. Necessito o perdão". Deus nos oferece o perdão, mas não o experimentaremos até que admitamos genuinamente nossos pecados e os confessemos a Deus. Absalón rechaçou o amor de seu pai, e à larga, o amor de Deus. Quão freqüentemente se perde de retornar ao amor de Deus através da porta do perdão?

    Pontos fortes e lucros:

    -- Foi atrativo e carismático como seu pai Davi

    Debilidades e enganos:

    -- Vingou a violação de sua irmã Tamar ao matar a seu meio irmano Amnón

    -- Confabulou um plano para derrocar a seu pai

    -- Escutou constantemente o conselho equivocado

    Lições de sua vida:

    -- Os pecados dos pais se vêem freqüentemente repetidos e amplificados nos filhos

    -- Um homem inteligente obtém muitos conselhos, um homem sábio avalia os conselhos que obtém

    -- As ações contra os planos de Deus fracassarão, cedo ou tarde

    Dados gerais:

    -- Onde: Hebrón

    -- Ocupação: Príncipe

    -- Familiares: Pai: Davi. Mãe: Maaca. Irmãos: Amnón, Quileab, Salomão e outros. Irmã: Tamar

    -- Contemporâneos: Natán, Jonadab, Joab, Ahitofel, Husai

    Versículo chave:

    "Então enviou Absalón mensageiros por todas as tribos do Israel, dizendo: Quando ouvirem o som da trompetista dirão: Absalón reina no Hebrón" (2Sm 15:10).

    A história do Absalón se relata em 2Sm 3:3; 2Sm 3:13-19.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    X. DA REBELIÃO ABSALOM (2Sm 15:1)

    1 E aconteceu depois disto que Absalão para si um carro e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele. 2 E levantando-se Absalão cedo, parava ao lado do caminho da porta: e foi assim, que, quando qualquer homem tinha um terno que deve vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si e lhe dizia: De que cidade és tu? E ele disse: Teu servo é de uma das tribos de Israel. 3 E Absalão lhe dizia: Olha, a tua causa é boa e direita; mas não há nenhum homem da parte do rei quem te ouça. 4 Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que todo o homem que tivesse demanda ou causa pode vir a mim, e eu lhe faria justiça! 5 E foi assim, que, quando alguém se chegava a fazer reverência, ele estendia a mão e segurou-o, e beijou-o. 6 E desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo ; desse modo Absalão furtava o coração dos homens de Israel.

    7 E sucedeu que, no final de 40 anos, que Absalão disse ao rei, peço-te, deixa-me ir pagar o meu voto, que fiz ao Senhor, em Hebron. 8 Porque teu servo um voto, enquanto I ficou em Gesur, na Síria, dizendo: Se o Senhor deveras me trazer novamente a Jerusalém, então eu vou servir a Jeová. 9 E o rei lhe disse: Vai em paz. Então ele se levantou, e foi para Hebrom. 10 Absalão, porém, enviou emissários por todas as tribos de Israel, dizendo: Logo que ouvirdes o som da trombeta, direis: Absalão reina em Hebron. 11 E com Absalão duzentos homens de Jerusalém, que foram convidados, e iam na sua simplicidade; e eles não sabia de nada. 12 E Absalão mandou Aitofel de Gilo, conselheiro de Davi, à sua cidade de Giló, enquanto oferecia os sacrifícios. E a conspiração era forte; para o povo aumentou com Absalão.

    A narrativa gravada em 13 1:20-1'>II Samuel 13:20 é uma cadeia de eventos intimamente relacionados, a origem do que foi o pecado de Davi contra Urias. Conspiração de Absalão foi a ação ostensiva de, um arrogante filho amargurado contra seu pai, a quem ele desprezava. Davi tinha esmagado resistência e revolta onde quer que ele apareceu em todo o seu reino e fronteiras. Aparentemente, ele pouco suspeita de revolta dentro de sua própria casa. Então, muitas vezes é esse o caso, mas um homem não é realmente mais forte do que o seu ponto mais fraco. A fraqueza de Davi apareceu em suas relações com seus próprios filhos. Ele administrou os assuntos de seu reino com autoridade notável, mas ele cometeu um erro, infelizmente, na administração de sua própria família.

    Métodos de ganhar popularidade e preparando o caminho para aproveitar o trono de Absalão foram muito eficazes, embora sem escrúpulos. Ele rebaixou o presente regime (v. 2Sm 15:3 ). Ele fez uma grande promessa de fornecer para as injustiças e as queixas se ele estivesse no poder (v. 2Sm 15:4 ). Ele mostrou um interesse bajulação nas pessoas por causa do que eles poderiam fazer possível para ele (v. 2Sm 15:5 ). Então Absalão furtava o coração dos homens de Israel (v. 2Sm 15:6 ). Isso não quer dizer que ele ganhou seu afeto e lealdade. Em vez disso, ele enganou-los apenas como Jacó enganou Laban (conforme Gn 31:20 , Gn 31:26 ).

    Dentro de quatro anos, Absalão estava preparado para sua tentativa de ganhar o reino. Seus passos em precipitar a revolta estavam cheios de traição. Ele começou usando um manto religioso como uma cobertura (v. 2Sm 15:7 ). Ele recorreu ao espiões para espalhar a notícia da destruição iminente (v. 2Sm 15:10 ). Ele cultivou o apoio do conselheiro muito influente na corte de Davi, Aitofel, o avô de Bate-Seba, geralmente entendida como tendo sido amargurado para Davi por causa da ação escandalosa envolvendo sua neta (v. 2Sm 15:12 ).

    RETIRO B. Davi (13 16:14'>15: 13 16:14)

    13 Então veio um mensageiro a Davi, dizendo: O coração dos homens de Israel vai após Absalão. 14 E disse Davi a todos os seus servos que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos, e fujamos; por outro, nenhum de nós deve escapar de Absalão: faça velocidade para partir, para que ele nos apanhe rapidamente, e trazer o mal sobre nós, e fira a cidade a fio de espada. 15 E os servos do rei disse ao rei: Eis os teus servos, para tudo quanto meu senhor, o rei deve escolher. 16 E saiu o rei, e toda a sua casa depois dele. E o rei deixou dez mulheres, que eram concubinas, para manter a casa. 17 E saiu o rei, e todo o povo a ele; e ficaram em Beth-merhak. 18 E todos os seus servos iam ao seu lado; e todos os quereteus e todos os peleteus, e todos o giteu, seiscentos homens que vieram depois dele de Gate, caminhavam adiante do rei.

    19 Então disse o rei a Itai, o giteu: Por que irias tu também conosco? retorno, e cumprir com o rei, pois tu és um estrangeiro, e exilado; retornar . à tua própria lugar 20 Considerando vieste mas ontem, se eu hoje te ir para cima e para baixo com a gente, vendo que eu vá para onde eu pode? volta, pois, e levar teus irmãos; misericórdia e verdade seja contigo. 21 E Itai ao rei, e disse: Vive o Senhor, e como o meu senhor vive o rei, com certeza em que lugar o rei meu senhor será, seja para a morte ou para a vida, aí também teu servo irá ser. 22 E disse Davi a Itai, e passa adiante. E Itai, o giteu passou, e todos os seus homens, e todos os pequeninos que estavam com ele. 23 E toda a terra chorava em alta voz, e todo o povo passava; também o rei passou o ribeiro de Cedrom, e todo o povo passou por cima, em direção ao caminho do deserto.

    24 E eis que Zadok também veio , e todos os levitas com ele, que levavam a arca da aliança de Deus; e puseram a arca de Deus; e Abiatar subiu, até que todo o povo acabou de passar da cidade. 25 Então disse o rei a Zadoque, a levar a arca de Deus à cidade: se eu achar graça aos olhos do Senhor, ele vai me trazer de novo, e me a ela ea sua habitação mostrar: 26 mas se ele disser assim: Não tenho prazer em ti; eis-me aqui, faça-me como que bem lhe parecer. 27 O rei disse a Zadoque, o sacerdote: És tunão um vidente? voltar para a cidade em paz, e seus dois filhos com você, Aimaás, teu filho, e Jônatas, filho de Abiatar. 28 Veja, eu tardará nos vaus do deserto até que tenha notícias de você para me certificar. 29 Zadok pois, e Abiatar levaram a arca de Deus para Jerusalém; e ficaram ali.

    30 E Davi, subindo pela encosta do monte das Oliveiras, e chorou enquanto ele subia; e ele tinha a cabeça coberta, e andava descalço, e todas as pessoas que estavam com ele cobria cada um a sua cabeça, e subiram, chorando enquanto subiam. 31 E disseram a Davi: Aitofel está entre os que conspiraram com Absalão. E disse Davi: O SENHOR, peço-te, torna o conselho de Aitofel em loucura. 32 E aconteceu que, chegando Davi ao topo da subida , onde Deus era adorado, eis que Husai, o arquita, veio para encontrá-lo com a túnica rasgada e terra sobre a cabeça. 33 E Davi disse-lhe: Se tu passares comigo, então queres ser um fardo para mim: 34 mas se voltares para a cidade, e disseres a Absalão , eu vou ser o teu servo, ó rei; como tenho sido servo de teu pai no tempo passado, de modo que agora serei teu servo; então tu derrota para mim o conselho de Aitofel. 35 E que não tens ali contigo Zadoque e Abiatar, sacerdotes? portanto, deve ser, que o que soever coisa ouvirás fora de casa do rei, tu deverás dizer a ele para Zadoque e Abiatar, sacerdotes. 36 Eis que estão também ali com eles seus dois filhos, Aimaás, filho de Zadoque, e Jônatas, Abiatar de filho; e por eles vos envia-me tudo o que ouvirdes. 37 Husai, pois, amigo de Davi, veio para a cidade; e Absalão entrou em Jerusalém.

    1 E quando Davi estava um pouco acima do topo da subida , eis que Ziba, o servo de Mefibosete o conheci, com um par de jumentos albardados, e sobre eles duzentos pães, cem cachos de passas, e cem de frutas de verão, e uma garrafa de vinho. 2 E disse o rei a Ziba, o que queres dizer com isso? E disse Ziba: Os jumentos são para a casa do rei, para se montarem neles; e pão e as frutas de verão para os moços comerem; e do vinho, que os cansados ​​no deserto beberem. 3 E disse o rei: E onde está o filho de teu senhor? E disse Ziba ao rei: Eis que permanece em Jerusalém; pois disse: Hoje vai a casa de Israel me restituirá o reino de meu pai. 4 Então disse o rei a Ziba: Eis que teu é tudo quanto é a Mefibosete. E disse Ziba, eu faço reverência; deixe-me encontrar graça diante de ti, meu senhor, ó rei.

    5 E, quando o rei Davi a Baurim, saiu dali um homem da linhagem da casa de Saul, cujo nome era Simei, filho de Gera; ele saiu, e ainda amaldiçoou quando ele veio. 6 E ele, atirando pedras contra Davi, e em todos os servos do rei Davi; e todo o povo e todos os valentes iam à sua direita e à sua esquerda. 7 E assim Simei disse quando ele amaldiçoou, Begone, begone, homem de sangue, e companheiro de base: 8 o Senhor voltou a ti todo o sangue da casa de Saul, em cujo lugar tens reinado; e o Senhor o reino na mão de Absalão, teu filho; e, eis que és levado no teu mal, porque és um homem de sangue.

    9 Então Abisai, filho de Zeruia, disse ao rei: Por que amaldiçoaria este cão morto ao rei meu senhor? Deixa-me passar, eu te peço, e tirar-lhe a cabeça. 10 E disse o rei: Que tenho eu a ver com você, filhos de Zeruia? Porque ele amaldiçoarem, e porque o Senhor disse-lhe: Curse Davi; que então dirão: Por que fizeste assim? 11 E disse Davi a Abisai, ea todos os seus servos: Eis que meu filho, que saiu das minhas entranhas, procura a minha vida: quanto mais pode este Benjamite agora fazê-lo ? deixá-lo sozinho, e deixá-lo amaldiçoar; . porque o Senhor lhe ordenara 12 Pode ser que o Senhor vai olhar para o mal feito para mim, e que o Senhor vai me pagará com bem a sua maldição de mim neste dia. 13 Então Davi e seus homens se foi pelo caminho; e Simei foi junto na encosta em frente dele, e amaldiçoado como ele, e atirava pedras contra ele, e levantava poeira. 14 E o rei, e todas as pessoas que estavam com ele chegaram cansados ​​ao Jordão; e ele refrescou-se lá.

    De acordo com a narrativa, Davi foi feita pelo completa surpresa quando mensageiros informou-o de conspiração de Absalão em Hebron. Levantai-vos, e fujamos; por outro, nenhum de nós deve escapar de Absalão (v. 2Sm 15:14 ).

    Aparentemente, Davi ordenou o êxodo da capital fortemente fortificada porque temia a traição de dentro da cidade e até mesmo dentro de sua corte real. Por fim, ele havia se tornado plenamente conscientes deste perigo sério. Talvez antes, ele poderia ter lidado com seu filho traiçoeiro, Absalom, antes de um apoio tão generalizado de seu motim tinha desenvolvido. Agora era tarde demais para isso. Em vez disso, Davi recuou de Jerusalém através do rio Jordão a Maanaim. Todo o incidente revela a fraqueza de consciência pesada de Davi. Sua própria traição contra Urias voltou para assombrá-lo na traição temido de Absalão.

    Retirada de Davi na cara da conspiração de Absalão é registrada de forma mais detalhada, de qualquer incidente na história registrada dos hebreus. Não é nosso propósito de explorá-lo extensivamente, mas é comovente e poderosa por causa das referências pormenorizadas à emoções e lealdades que motivam a natureza humana.

    Houve Itai, só recentemente um membro da corte, mas sua expressão de lealdade classifica com o de Rute (conforme v. 2Sm 15:21 com Rt 1:16 , Rt 1:17 ). Houve Sadoc, o sacerdote, que foi instado por Davi para retornar a Jerusalém para assistir os desenvolvimentos (v. 2Sm 15:25 ).Um padre cuidar da arca de Deus poderia permanecer em Jerusalém como um espião para Davi sem levantar suspeitas. Zadok lealmente seguido a ordem de Davi. Houve Husai, que mostrou sua devoção ao Davi por estar disposto a retornar a Jerusalém para neutralizar o conselho e influência de Aitofel a Absalão (vv. 2Sm 15:33 , 2Sm 15:34 ).

    Dois indivíduos são revelados na narrativa do retiro como na esperança de ganhar para si pelo rumo dos acontecimentos. Ziba estava esperançoso de que, se Davi foram capazes de conter a revolta, ele iria conceder favores gratuitos sobre Ziba (vv. 2Sm 15:3 , 2Sm 15:4 ).Simei esperava que Davi seria banida, tornando possível para a derrubada de Saul para que seja vingado (v. 2Sm 15:8 ). Simei era da tribo de Benjamim, desde que Saul tinha vindo. O espírito de Davi de humildade em face de denúncia amargas de Simei é louvável e é um exemplo perene com os submetidos à crítica (vv. 2Sm 15:11 , 2Sm 15:12 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    Davi continua a colher a triste ceifa de seus pecados; veja 2Sm 12:10-

    1. Ao mesmo tempo que nosso Se-nhor é gracioso em perdoar quando confessamos nossos pecados, ele não viola sua santidade interferindo com os trágicos resultados dos nos-sos pecados.
    2. A rebelião do príncipe (15:1-12)

    Leia os capítulos 13:14 para ver a história inteira. Tamar, a bonita irmã de Absalão, foi desonrada pelo meio-irmão Amnom, o filho mais velho de Davi (3:2). Davi comete adultério com Bate-Seba; agora o estupro invade sua casa! Absalão tem dois propósitos em mente quan-do descobre o que Amnom fez: ele, ao matar Amnom, quer vingar Ta-mar e, ao mesmo tempo, remover o herdeiro óbvio do trono. Isso parece indicar que Davi não tem influência disciplinadora sobre a própria famí-lia. Em 13:21, lemos a respeito da raiva de Davi, mas não há nada a respeito de sua atitude para corrigir as coisas. Talvez a lembrança dos próprios pecados o reprima. Absa-lão tomou a situação nas mãos e matou Amnom, depois fugiu para o território dos gentios para se escon-der dos parentes de sua mãe (13 37:3-3). No capítulo 14, Joabe inter-cedeu por Absalão e enganou Davi para que trouxesse seu filho apósta-ta de volta para casa.

    Absalão precisa de pouco tem-po para construir um grupo de segui-dores leais. Ele critica abertamente a administração do pai e secretamente rouba o coração do povo. (Observe que algumas versões traduzem os "quatro anos" Dt 15:7 por "quarenta anos". Se quarenta anos for o tempo correto, não sabemos a que evento do passado o escritor se refere.) De-pois de um tempo, Absalão achou que seu movimento estava forte o suficiente para arriscar uma revol-ta declarada. Não é de admirar que Aitofel, conselheiro de Davi, tenha aderido aos rebeldes, pois Beta-Seba era sua neta (11:3 paralelo a 23:34). Parecia que Absalão teria sucesso em roubar a coroa do pai.

    1. A reação do povo (15:13—16:23)

    Os inimigos reais, enquanto Davi reinou com poder, não ousaram opor-se a ele, mas a revolta de Ab-salão deu-lhes o que pareceu uma ótima oportunidade para resistir ao rei e afastá-lo. Era tempo de separar o verdadeiro do falso.

    1. Os amigos de Davi (15:13-37)

    Deixar Jerusalém foi uma sábia de-cisão de Davi, pois não seria neces-sária muita força para prendê-lo no próprio palácio. Veja que os gentios de seu exército, liderados por Itaí, o geteu, eram leais ao rei. Sem dúvida, esses homens estiveram com Davi em seus penosos anos de exí-lio. Os dois sacerdotes, Zadoque e Abiatar, também seguiram o rei, mas Davi mandou-os de volta para a cidade. Esse ato, em si, era um ato de fé, pois Davi confiava em Deus para lhe dar vitória e fazê-lo retor-nar ao trono. Davi não cometeu o erro dos filhos de Eli, quando estes se apressaram em trazer a arca para a batalha (1 Sm 4—5); ele mandou os sacerdotes e a arca de volta para Jerusalém. Claro que os sacerdotes podiam espionar para ele e enviar os filhos com informações para Davi. Ele também mandou Husai de volta a Jerusalém para passar-se por aliado de Absalão, e o conselho dele pode-ría mudar o que Aitofel dera. É uma imagem triste a de Davi e seu pe-queno exército fugindo da cidade e atravessando o ribeiro Cedrom. Isso lembra quando nosso Senhor Jesus foi rejeitado em Jerusalém, deixou a cidade e atravessou o Cedrom para orar no jardim (Jo 1:8:1). No caso de Davi, o "Judas" foi seu antigo ami-go Aitofel; talvez Davi tenha escrito o Sl 55:12-19 nessa época. Os salmos 3 e 4 foram escritos durante essa rebelião, e eles mostram onde estava a fé de Davi.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    15.1 Absalão, "Pai da paz". Existia uma lei de primogenitura (bekhorah, Dt 21:15-5) que na vida de Davi era difícil de ser observada, por ser homem de muitas mulheres e de muitos filhos. O segundo filho; Quileabe (3.3), parece ter morrido; a única referência a ele, está em 1Cr 3:1, onde é chamado de Daniel. O herdeiro natural seria Absalão, o terceiro filho. E este, formoso e insinuante, sabia o que queria. Cinqüenta homens. Heródoto conta que Pisístrato tornou-se tirano de Atenas, por aparecer na praça pública, todo ferido, e queixando-se da oposição como culpada. Os atenienses deram-lhe, então, uma escolta de cinqüenta homens, com os quais, se apossou da Acrópole e tornou-se o Senhor da cidade. Foi o que fez Absalão, com os cinqüenta moços, a sua disposição foi, conquistando grei aos poucos.

    15.2 À entrada da porta. Era o lugar onde estavam sendo resolvidos os negócios do povo e pronunciados os juízos (Gn 19:1; Dt 21:19; Dt 22:15; Rt 4:1).

    15.6 Furtava o coração dos homens de Israel, mediante lisonja e falsidade. Pelo texto grego (LXX), isto levou quatro anos, ou conforme o texto hebraico (TM), quarenta anos (7).

    15.9 Hebrom (ver 2.1), a antiga Quiriate-Arba (Js 15:13). Era a mais representativa das cidades e onde nascera Absalão (3.3).

    15.12 Aitofel, o gilonita. Conselheiro de Davi (16.23; 1Cr 27:33), passou para o lado de Absalão. Bate-Seba era a sua neta (11.3; 23,34) e ele não podia perdoar a Davi o crime de ter seduzido à mesma e de ter morto seu marido, Urias.

    • N. Hom. 15.14 Fujamos. "Foge... destes” (2Tm 3:5). Às vezes, a vitória está na fuga. Davi fugiu da sua fortaleza (Jerusalém) com poucos a acompanharem-no. Ganhou, porém, tempo e com o tempo a guerra (18:6-8). Ló fugiu da opulência (Sodoma) e ganhou sua vida; José fugiu dos braços da mulher de Potifar e ganhou o mundo de então (Gn 39:12; 41:56-57); Moisés fugiu do conforto (Egito) e salvou o povo, de Israel da escravidão (Êx 2:15; 12,41; At 7:29, At 7:35-44), os cristãos fugiram da segurança (Judéia) e salvaram suas vidas (Mc 13:14-41). Fugi da "impureza" (1Co 6:18), da "idolatria" (1Co 10:14), das "paixões carnais da mocidade", (2Tm 2:22) e "salvai as vossas vidas" (Jr 48:6; Jr 51:6).

    15.18 Como sempre, a velha guarda dos geteus e mais alguns poucos, ficaram com Davi; os outros ficaram com Absalão, na oposição.
    15.19 Itai, o geteu. Era um filisteu, grande general (18,2) e de comovente fidelidade a Davi.

    15.23 O caminho do deserto. Era o caminho de Jerusalém a Jericó, através da ponta norte do deserto de Judá.

    15.25 Torna a levar a arca de Deus à cidade. Os sacerdotes, Zadoque e Abiatar iam levando a arca do Senhor consigo para o exílio. Davi, porém, lhes ordenou que a levassem de volta. Medida de grande valor estratégico, pois com a arca voltariam também os sacerdotes amigos de Davi, os quais haviam de anotar e transmitir-lhe as notícias (35) oportunamente, mediante Aimaás e Jônatas (27), seus mensageiros secretos (36).

    15.27 Zadoque, o sacerdote... vidente. Vidente, (roê) e não profeta (nabi), o que revela ser Zadoque e não Abiatar quem carregava o Urim e o Tumim, mediante o qual se "via" a resposta de Deus (ver 1Sm 14:18).

    15.30 Cabeça coberta. Sinal de lamentação (Et 6:12, Ez 24:17) e de arrependimento, porque descuidou dos negócios do Estado, da educação de seus filhos e muito se distraiu com mulheres e em derramar sangue inutilmente.

    15.31,32 O Senhor, peço-te que transtornes em loucura o conselho de Aitofel. Oração de Davi, que fora feita no lugar onde se achava um altar a Deus (24.18). Parece que Davi parou aqui, justamente para orar. Husai, segundo a LXX, "grande amigo de Davi" (37), acaba de chegar em resposta a esta oração.

    • N. Hom. 15.32 "Junto ao altar" (Sl 41:0, no eira de Araúna o jebuseu (1Cr 22:1; 2Cr 3:1), no Monte Moriá, onde mais tarde o Templo seria construído. Também para o Monte das Oliveiras corria Davi nas horas difíceis e adorava ao Senhor. Fato curioso. Os estrangeiros estavam com Davi enquanto grandes patrícios como Aitofel (16.23,1Cr 27:33; Sl 41:9), estavam com Absalão Para esse lugar de encontro, Deus enviou a Davi a "espada" de Itai, o geteu; a "sabedoria" do idoso Husai, o arquita. Faltava, somente, a "paz" do terceiro estrangeiro, o grande Urias, o heteu; de fim tão triste e que tirou a paz da vida de Davi (12:9-11). Mas Davi, contrito e arrependido, suplica a Deus .que lhe conceda a paz na atuação do amigo Husai, que há de transtornar o conselho de Aitofel (17:5-14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37

    4) A revolta de Absalão (15.1—19.43)
    a) Irrompe uma rebelião (15:1-12)

    De volta à corte, Absalão logo tratou de levar adiante os seus dois planos; primeiro, de impressionar o povo por meio do séqüito esplêndido adequado à posição que ele reivindicava de herdeiro legítimo, e, segundo, gerar apoio popular suficiente que o capacitasse a fazer uma tentativa de chegar ao trono. Acompanhado de uma escolta pessoal composta de 50 homens, ele andava numa carruagem, o que não era comum na corte israelita. José, no Egito pagão (Gn 41:43), e, mais tarde, Adonias (lRs 1,5) se locomoviam em estilo semelhante. Hertzberg comenta: “Absalão introduz costumes estranhos que talvez tenha aprendido do seu avô, o rei pagão” (p. 336). Ele levantava cedo todos os dias e se punha junto ao caminho que levava à porta da cidade (v. 2). Absalão perguntava a cada suplicante acerca da sua tribo e do seu problema e ressaltava a inércia dos assessores do rei. Como seria diferente se ele fosse rei! — aí todos teriam os seus direitos; e aceitava homenagens como se ele já fosse o rei (v. 5). Assim, Absalão foi conquistando a lealdade dos homens de Israel (v. 6; “furtava o coração dos homens de Israel, ARA).

    Isso continuou durante quatro anos (e não “quarenta”, como trazem a VA e a RV seguindo o heb.), até que Absalão se sentiu em condições de dar o golpe. Depois de pedir permissão a Davi para ir a Hebrom para cumprir um voto (v. 7) a Javé, ele enviou secretamente mensageiros a todas as tribos de Israel, dizendo: “Assim que vocês ouvirem o som das trombetas, digam: Absalão érei em Hebrom” (v. 10).

    A conspiração foi disparada. Os mensageiros secretos “evidentemente eram oficiais de inteligência, se não ‘cabos eleitorais’, cuja tarefa era descobrir as possibilidades do apoio a Absalão no Sul e de explorá-lo” (Mauchline, p. 271). Absalão havia convidado 200 homens de Jerusalém que nada sabiam nem suspeitavam do que estava acontecendo (v. 11). Ele foi astuto em garantir a adesão do conselheiro do seu pai, Aitofel, da cidade de Gilo, avô de Bate-Seba (se o pai dela, Eliã, 11.3, é o filho de Aitofel com esse nome, 23.34). O que ocorreu foi que cresceu o número dos que seguiam a Absalão (v. 12).

    b) Davi é obrigado a fugir de Jerusalém (15.13—16.14)
    “Davi mostra a sua verdadeira grandeza nesse seu dia de infortúnio. Ele se curva humildemente debaixo desse golpe amargo e entrega o futuro ao Senhor, sem, no entanto, deixar de dar os passos que pode” (Hertzberg, p. 341). Ele deixou Jerusalém rapidamente, a única saída que tinha na situação; mesmo assim, ainda teve apoio considerável. Absalão não tinha furtado o coração de todos os homens! Os conselheiros (v. 14) de Davi, o seu séqüito mais próximo, permaneceu leal: “Teus servos estão dispostos a fazer tudo o que o rei, nosso senhor, decidir” (v.

    15). A triste procissão começou, deixando, porém, dez concubinas para tomarem conta do palácio (v. 16). Davi parou na última casa da cidade (v. 16) para passar em revista os homens que o acompanhavam à medida que iam passando. Além de “todos os seus servos” (ARC), acompanhavam-no também 600 mercenários filisteus.

    v. 19-23. Entre esses filisteus, estava Itai, de Gate (v. 19), com quem Davi já havia tido contato. Demonstrando muita generosidade, ele tentou persuadir Itai a não aderir à sua nobre causa, mas Itai não se deixou demover: “onde quer que o rei, meu senhor, esteja, ali estará o seu servo, para viver ou para morrer/” (v. 21). A fuga do rei evocava profunda empatia em todos os lugares que passava.

    v. 24-31. Os sacerdotes Abiatar e Zado-que, com os auxiliares levitas, trouxeram a arca de Jerusalém, mas Davi, sem dúvida lembrando o desastre em Ebenézer (1Sm
    4.1 lss), ordenou que fosse levada de volta. Driver (Notes, p.
    315) ressalta que, fora a lista em 8.17, essa é a primeira menção de Za-doque. Se Javé agisse de forma favorável a Davi, ele adoraria novamente em Jerusalém; senão, aceitaria a vontade dele. Ele enviou de volta os sacerdotes e seus filhos para que aguardassem o seu retorno, enquanto ele mesmo prosseguiu, v. 30. Davi, porém, continuou subindo o monte das Oliveiras, caminhando e chorando, com a cabeça coberta e os pés descalços. E todos os que iam com ele também tinham a cabeça coberta e subiam chorando. Para aumentar os seus problemas, agora ele ficou sabendo da deserção de Aitofel, provavelmente o seu assessor mais sábio. Ele colocou essa questão diante do Senhor.

    v. 32.37. No alto do monte das Oliveiras, onde o povo costumava adorar a Deus (v. 32),

    Davi convenceu mais um dos seus adeptos, o seu amigo Husai (v. 37), que queria ir com ele, a voltar a Jerusalém e se juntar aos assessores de Absalão como espião, para passar informações a Davi por meio dos dois sacerdotes e de seus filhos Aimaás e Jônatas. A chegada de Husai a Jerusalém coincidiu com a entrada triunfal de Absalão.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 15 do versículo 1 até o 37
    2Sm 15:1

    6. ABSALÃO FURTA O CORAÇÃO DO POVO (2Sm 15:1-10). A manha e a lisonja são os meios de que Absalão se serve para alcançar a popularidade. Com os seus carros e cavalos e cinqüenta homens a anunciá-lo, dava a impressão de um grande príncipe (1). O rei estava permanentemente sobrecarregado de trabalho o não se fazia representar por deputados; reinava o descontentamento devido à arrogância de Joabe o também ao adultério de Davi com Bate-Seba. Ao cabo de quarenta anos (7). Leia-se, segundo a Septuaginta, a Vulgata, Josefo e outras versões, "ao cabo de quatro anos". Quatro anos bastaram-lhe para furtar o coração dos homens de Israel e preparar a sua vil conspiração.

    >2Sm 15:13

    7. DAVI FOGE DE JERUSALÉM (2Sm 15:13-10) A rebelião tomara graves proporções (12-13), e o rei, com notável intuição, decidiu abandonar Jerusalém para poupar a cidade à destruição e ter tempo de organizar as suas forças (14). Foi prontamente apoiado por todos os que o rodeavam em Jerusalém (15). Pararam num lugar distante (17) ou, segundo outra versão, "na casa longínqua", nos arredores, na estrada de Jericó. Aí o rei revistou os seus seguidores, entre os quais se contavam os quereteus e peleteus; merecem menção especial os 600 homens de Gate (ver 2Sm 8:18n). Itai, chefe dos geteus, era, se bem que filisteu, firmemente leal a Davi (19-21). A sua nobre resposta pode comparar-se à de Rute (conforme Rt 1:16-8). A arca (24), que os acompanhou num curto percurso, volta para Jerusalém ao cuidado dos sumos sacerdotes Zadoque e Abiatar. Os sacerdotes melhor serviriam o rei em Jerusalém de onde poderiam transmitir-lhe informações através dos jovens Aimaás e Jônatas (27). O seu cargo impedia-os de serem molestados no regresso (27,35). Davi esperaria informações nas campinas do deserto (28, Heb. kthibh, "baixas do Jordão").

    >2Sm 15:32

    No cume do monte das Oliveiras encontra um valioso aliado na pessoa do velho conselheiro Husai, o arquita (32) que ele persuade a voltar a Jerusalém onde se fingiria leal a Absalão a fim de frustrar o conselho de Aitofel. Tais mistificações não eram infreqüentes e as Escrituras relatam-nas sem as exaltarem.


    Dicionário

    Distante

    distante adj. .M e f. 1. Que dista, ou está a certa distância. 2. Remoto. 3. Falto de calor humano.

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

    V. ALFABETO HEBRAICO 17.

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Saído

    adjetivo Que saiu.
    Que ressai; saliente: queixo saído.
    [Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
    [Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.

    saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.

    Tender

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    tender
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Tênder

    tênder
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 15: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tendo, pois, saído o rei com todo o povo a pé, pararam em um lugar distante.
    II Samuel 15: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    976 a.C.
    H1023
    Bêyth ham-Merchâq
    בֵּית הַמֶּרְחָק
    o braço
    (the arm)
    Substantivo - masculino dativo singular
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H7272
    regel
    רֶגֶל
    (of her foot)
    Substantivo


    בֵּית הַמֶּרְחָק


    (H1023)
    Bêyth ham-Merchâq (bayth ham-mer-khawk')

    01023 בית המרחק Beyth ham-Merchaq

    procedente de 1004 e 4801 com a interposição do artigo; n pr loc

    Bete Hamerchaq = “casa distante”

    1. casa ou estabelecimento junto à margem do Cedrom

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    רֶגֶל


    (H7272)
    regel (reh'-gel)

    07272 רגל regel

    procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.

      1. pé, perna
      2. referindo-se a Deus (antropomórfico)
      3. referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
      4. conforme o ritmo de (com prep.)
      5. três vezes (pés, ritmos)