Enciclopédia de II Samuel 18:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 18: 6

Versão Versículo
ARA Saiu, pois, o povo ao campo, a encontrar-se com Israel, e deu-se a batalha no bosque de Efraim.
ARC Saiu pois o povo ao campo, a encontrar-se com Israel, e deu-se a batalha no bosque de Efraim.
TB Assim, saiu o povo ao campo contra Israel; e deu-se a batalha no bosque de Efraim.
HSB וַיֵּצֵ֥א הָעָ֛ם הַשָּׂדֶ֖ה לִקְרַ֣את יִשְׂרָאֵ֑ל וַתְּהִ֥י הַמִּלְחָמָ֖ה בְּיַ֥עַר אֶפְרָֽיִם׃
BKJ Assim, o povo saiu para o campo contra Israel; e a batalha foi no bosque de Efraim;
LTT Saiu, pois, o povo ao campo, a encontrar-se contra Israel, e deu-se a batalha no bosque de Efraim.
BJ2 O exército saiu a campo, aberto ao encontro de Israel, e a batalha teve lugar na floresta de Efraim.[v]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 18:6

Josué 17:15 E disse-lhes Josué: Se tão grande povo és, sobe ao bosque e corta para ti ali lugar na terra dos ferezeus e dos refains, pois que as montanhas de Efraim te são tão estreitas.
Josué 17:18 porém as montanhas serão tuas; e, pois que bosque é, corta-o, e as suas saídas serão tuas; porque expelirás os cananeus, ainda que tenham carros ferrados, ainda que sejam fortes.
Juízes 12:4 E ajuntou Jefté a todos os homens de Gileade e combateu com Efraim, e os homens de Gileade feriram a Efraim; porque, estando os gileaditas entre Efraim e Manassés, disseram: Fugitivos sois de Efraim.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EFRAIM

Atualmente: ISRAEL
Região da Tribo de Israel. João 11:5
Mapa Bíblico de EFRAIM


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
6. A Batalha e a Morte de Absalão (2Sm 18:1-33)

E Davi contou o povo (1), ou melhor, "reuniu a tropa", isto é, organizou os homens que tinha consigo em três contingentes, cada um em seu turno, divididos em milhares e centenas com seus oficiais e comandantes. Os capitães de campo eram os irmãos Joabe e Abisai, e Itai, o geteu, comandante da própria guarda do rei (cf.comentário sobre 2Sm 15:19ss.). O primeiro propósito do rei era tomar ele mesmo o campo, mas foi dissuadido com base de que a sua vida e presença valeriam uma brigada de 10.000 soldados comuns, e que no caso de qualquer uma das corporações tivesse que recuar, ele, com o comando central, então poderia vir em seu auxílio (1-3). Da cidade nos sirvas de socorro (3), "nos mande ajuda da cidade".

Davi, portanto, se pôs da banda da porta (4) de Maanaim enquanto seu povo marchava, e fez seu exército ouvir a ordem que dava aos seus capitães: Brandamente tratai por amor de mim ao jovem, a Absalão (5). Da descrição da batalha, somos levados a entender que esta não foi uma ação defensiva da parte de Davi, mas uma investida forte e provavelmente inesperada que fez recuar as forças de Absalão, as quais atravessaram o Jordão para dentro do bosque de Efraim (6), onde ocorreu o combate decisivo. A luta foi sangrenta, e 20.000 homens morreram — talvez de ambos os lados -mais gente perdeu a vida nas gargantas e desfiladeiros das montanhas repletas de bos-ques do que pela espada (1-8).

O próprio Absalão veio a ficar cara a cara com os veteranos de Davi e voltou-se para fugir na mula em que cavalgava como sinal de realeza. O animal passou correndo por debaixo de um carvalho com galhos espalhados e emaranhados. A cabeça de Absalão ficou presa nos galhos, com seu pesado cabelo que agravava a sua impotência, e a mula passou adiante e deixou-o pendurado, talvez atordoado e meio desacordado. Um solda-do que estava por perto informou a Joabe, e quando soube que o príncipe ainda estava vivo, ele próprio traspassou com três dardos o seu coração. Então os escudeiros o feri-ram com suas espadas. O contraste entre a atitude do soldado em relação à ordem do rei e a de Joabe é impressionante. Este general era um homem de vontade forte que fazia cumprir sempre as suas próprias leis (9-15).

Com a morte de Absalão, Joabe interrompeu a perseguição ao exército disperso de Israel. Eles sepultaram o príncipe rebelde no bosque, numa grande cova (17), e le-vantaram sobre ele um mui grande montão de pedras. É feita uma menção do Monumento de Absalão, que teria a finalidade de preservar o seu nome no rol dos filhos de Davi. Um obelisco conhecido por seu nome ainda permanece no vale de cedrom, do lado de fora da antiga área do Templo em Jerusalém. Alguns entendem que os seus filhos citados em 2Sm 14:27 devem ter morrido na infância ou durante a juventude (17,18).

Joabe enviou oficialmente por um cuxita a mensagem do resultado da batalha a Davi (talvez "o cuxita", ou etíope), e extra-oficialmente por Aimaás. As razões para a recusa do general em autorizar este "repórter" de dar a notícia não estão claras. Poderia ter sido seu sentimento de que alguém com relacionamento tão próximo a Davi como Aimaás, não deveria dar a notícia da morte de seu filho. Isto estaria mais de acordo com os deveres de um escravo etíope. Quando a sentinela informou sobre a aproximação do corredor, Davi disse: Se ele vem só, traz boas notícias (25). Um corredor seria ou um mensageiro ou um fugitivo. Se ele estava sozinho, seria um mensageiro. Se outros apare-cessem com ele ou atrás dele, ele seria um fugitivo do exército derrotado.

Quando Aimaás chegou, antes do cuxita, ou ele não sabia ou não teve coragem de dizer a Davi sobre a morte de Absalão. O abrupto anúncio do cuxita mergulhou o rei em profunda tristeza, e ele chorou e lamentou: Meu filho Absalão... Quem me dera que eu morrera por ti! (33). Há algo de patético nesta cena. A dor do rei foi sem dúvida intensificada no sentido de seu próprio fracasso como pai para Absalão (19-33).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Samuel Capítulo 18 versículo 6
O bosque de Efraim situava-se a leste do Jordão, próximo de Maanaim (conforme 2Sm 17:24), provavelmente em uma região de bosques situada ao sul do Jaboque (ver Gn 32:22,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
*

18:1

mil... cem. Eram unidades militares (Êx 18:21; Nm 31:14; Dt 1:15; 1Sm 8:12; 22:7; 29:2).

* 18:2

um terço. Era uma prática convencional dividir as tropas em três grupos (1Sm 11:11).

Abisai. Ver nota em 2.18.

* 18:3

Não sairás. Como reação ao enfático pronunciamento de Davi, no versículo anterior, as tropas mostraram-se inflexíveis no sentido de que Davi não as acompanhasse. Talvez os soldados temessem que os sentimentos de Davi para com Absalão (v. 5; 18.33—19.7), ou simplesmente sua idade avançada (21.15-17), pudesse mostrar ser uma desvantagem na campanha. Eles reconheceram, além disso, que a morte de Davi significaria uma derrota indiscutível, conforme Aitofel tinha salientado diante de Absalão, anteriormente (17.2,3).

* 18:4

ao lado da porta. Ou seja, em Maanaim (17.24,27). Ver nota em 19.8.

* 18:6

no bosque de Efraim. Embora o território de Efraim ficasse a oeste do rio Jordão, o presente contexto dá a entender que o "bosque de Efraim" ficava a leste daquele rio. Efraim pode ter conquistado algum território à leste do rio.

* 18:8

o bosque... consumiu. O inimigo perder-se-ia em meio a um terreno áspero e desconhecido. Alguns tomariam a oportunidade para desertar, enquanto que outros se tornariam presa fácil para soldados mais experientes.

* 18:9

montado no seu mulo. As mulas eram a montaria favorita dos membros da casa real (13.29; 1Rs 1:33).

preso nele pela cabeça. O texto não diz que a famosa cabeleira de Absalão tenha se enroscado nos ramos do carvalho, mas isso parece provável (14.25,26 e nota).

* 18:11

E forçoso me seria dar-te. Joabe não mostrou escrúpulos em violar a ordem expressa de Davi acerca de Absalão (v. 5).

* 18:12-13

O homem, como é óbvio, não demonstrou a mesma atitude que Joabe demonstrava acerca das ordens expressas de Davi. Outrossim, ele concluiu astutamente que, se matasse a Absalão, Joabe negaria ter tido qualquer parte na execução e o deixaria ficar com a culpa sozinho.

* 18:16

tocou Joabe a trombeta. Ver nota em 1Sm 13:3.

* 18:17

sobre ele mui grande montão de pedras. Tal sepultamento com freqüência era reservado para os criminosos ou os inimigos (Js 7:26; 8:29).

* 18:18

para si uma coluna. Conforme o ato de Saul, em 1Sm 15:12. Ainda vivo, Absalão tinha contemplado para si mesmo uma carreira monárquica e tinha erigido uma coluna de lembrança em sua própria honra; mas na morte ele foi rotulado como um traidor, e foi sepultado sob um monte de pedras.

vale do Rei. Provavelmente perto de Jerusalém (Gn 14:17).

Filho nenhum tenho. Os três filhos de Absalão, mencionados em 14.27 sem, contudo, serem citados seus nomes, presumivelmente ainda não teriam nascido ou já tinham falecido quando Absalão erigiu o monumento em honra a seu nome.

* 18:19

Aimaás. Aimaás tinha servido anteriormente como mensageiro para Davi (15.36; 17:15-21) e desejava servi-lo novamente.

* 18:20

Tu não serás, hoje, o portador de novas. Podemos inferir, com base no v. 27, que havia uma correlação entre o mensageiro escolhido e o conteúdo da mensagem. A decisão de Joabe de não enviar Aimaás pode ter sido ditada pelo desejo de não querer parecer estar muito alegre diante da morte de Absalão.

* 18:21

etíope. A Etiópia, também chamada de Cuxe, é uma área ao sul do Egito.

* 18:25

só, traz boas notícias. Se ele estivesse fugindo do campo de batalha provavelmente não viria sozinho, e nem estaria se aproximando de forma tão enérgica e aberta (conforme 19.3, que fala do povo "quando foge envergonhado da batalha", e assim penetra sorrateiramente na cidade).

* 18:27

homem... de bem... boas-novas. Ver nota no v. 20.

* 18:29

Vi um grande alvoroço... porém, não sei o que era. Aimaás ocultou o conhecimento que tinha da morte de Absalão (v. 20).

* 18:32

como aquele. O etíope ofereceu como resposta uma expressão convencional (1Sm 25:26), que Davi compreendeu prontamente (v. 33).

* 18:33

Meu filho Absalão. A horrenda repetição da explosão emocional de Davi transmite-nos a sua angústia diante da perda de seu filho (19.4). A despeito de todo o mal causado por Absalão, a tremenda tristeza de Davi cegou-o para tudo o mais (19.5, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
18:1 Davi se fez cargo como o tinha feito em dias anteriores. Nos últimos anos, sua vida tinha estado caracterizada pela indecisão e a paralisia moral. Agora começava a fazer-se carrego e a cumprir com seu dever.

18.12-14 Este homem pescou ao Joab em sua hipocrisia. Sabia que, se o rei se inteirou, Joab teria voltado em seu contrário por ter matado ao homem. Joab não pôde responder, só o despediu. Aqueles que estão a ponto de fazer uma maldade, com freqüência não tomam o tempo para considerar o que estão por fazer. Não lhes importa se for ou não correto ou lícito. Não se apresse a atuar sem pensar. Considere se o que está por fazer é correto ou não.

18:29 Embora ele chegou à cidade antes, Ahimaas tinha medo de lhe dizer ao rei a verdade a respeito da morte de seu filho Absalón.

18:33 por que lhe afetou tanto ao Davi a morte de seu filho rebelde? (1) Davi se deu conta de que ele, em parte, era o responsável pela morte do Absalón. Natán, o profeta, havia dito que, devido a que matou ao Urías, seus próprios filhos se rebelariam em seu contrário. (2) Davi estava zangado com o Joab e com seus oficiais por matar ao Absalón contra seus desejos. (3) Davi amava profundamente a seu filho, mesmo que Absalón não o merecesse. Tivesse sido mais bondoso e amoroso lutar com o ego descontrolado do Absalón quando era mais jovem.

REBELION

A Bíblia registra muitas rebeliões. Muitas delas foram contra os líderes escolhidos de Deus. Estavam predestinadas ao fracasso. Outras foram iniciadas por homens malvados contra homens também malvados. Enquanto que estas algumas vezes tiveram êxito, a vida de um rebelde pelo comum tinha um fim violento. Não obstante, outras rebeliões foram feitas por gente boa contra malvados ou das ações injustas de outros. Esta classe de rebelião é em ocasiões boa já que libera às pessoas comum da opressão e lhe dá liberdade de voltar-se para Deus.

Adão e Eva i Contra quem se rebelaram? - Deus i O que aconteceu? - Foram expulsos do Éden Gênese 3

Israelitas i Contra quem se rebelaram? - Deus, Moisés i O que aconteceu? - Forçados a errar durante quarenta anos no deserto Números 14

Coré i Contra quem se rebelaram? - Moisés i O que aconteceu? - Tragado pela terra Números 16

Israelitas i Contra quem se rebelaram? - Deus i O que aconteceu? - Deus retirou sua promessa especial de amparo Juizes 2

Absalón (filho do Davi) i Contra quem se rebelaram? - Davi i O que aconteceu? - Morto em batalha 2 Smamuel 15-18

Seba i Contra quem se rebelaram? - Davi i O que aconteceu? - Morto em batalha 2 Smamuel 20

Adonías (filho do Davi) i Contra quem se rebelaram? - Davi, Salomão i O que aconteceu? - Morto por traição 2 Rsseis 1:2

Joab i Contra quem se rebelaram? - Davi, Salomão i O que aconteceu? - Apoiou a monarquia do Adonías sem procurar a eleição de Deus. Morto por traição 2 Rsseis 1:2

Dez tribos do Israel i Contra quem se rebelaram? - Roboam i O que aconteceu? - O reino foi dividido. As dez tribos se esqueceram de Deus, voltaram-se malvadas, e à larga foram levadas a cativeiro 1Rs 12:16-20

Baasa rei do Israel i Contra quem se rebelaram? - Nadab rei do Israel i O que aconteceu? - Derrocou ao trono, e chegou a ser rei. Deus destruiu a seus descendentes 2 Rsseis 15:27-16.7

Zimri rei do Israel i Contra quem se rebelaram? - L rei do Israel i O que aconteceu? - Derrocou ao trono, mas se suicidó quando seu governo não foi aceito 1Rs 16:9-16

Jehú rei do Israel i Contra quem se rebelaram? - Joram rei do Israel Ocozías rei do Judá i O que aconteceu? - Matou ambos os reis. Mais tarde se esqueceu de Deus, e sua dinastia foi apagada 2 Rseis 9:10

Joás rei do Judá e Joiada, um sacerdote i Contra quem se rebelaram? - Atalía reina do Judá i O que aconteceu? - Atalía, uma rainha malvada foi derrocada. Esta foi uma "boa" rebelião 2 Rseis 11

Salum rei do Israel i Contra quem se rebelaram? - Zacarías rei do Israel i O que aconteceu? - Derrocou ao trono, mas logo foi assassinado 2Rs 15:8-15

Manahem rei do Israel i Contra quem se rebelaram? - Salum rei do Israel i O que aconteceu? - Derrocou ao trono, mas logo foi invadido pelo exército assírio 2Rs 15:16-22

Oseas rei do Israel i Contra quem se rebelaram? - Assíria i O que aconteceu? - A cidade da Samaria foi destruída, a nação do Israel foi tomada cativa 2 Rseis 17

Sedequías rei do Judá i Contra quem se rebelaram? - Nabucodonosor rei de Babilônia i O que aconteceu? - A cidade de Jerusalém foi destruída, a nação do Judá foi tomada cativa 2 Rseis 24:25


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
DERROTA D. Absalão (18: 1-33)

1 E Davi contou o povo que estava com ele, e pôs oficiais de milhares e chefes de centenas sobre Ec 2:1 E Davi enviou as pessoas, um terço sob o mando de Joabe, e outro terço sob o mando de Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe, e outro terço sob o mando de Itai, o giteu. E o rei disse ao povo, eu sairei com você mesmo também. 3 Mas o povo disse: Não sairás; porque, se formos obrigados a fugir, eles não se importarão conosco; nem se metade de nós morra, eles vão cuidar de nós: mas tu és dez mil de nós; Portanto, agora é melhor que tu estar pronto para nos socorrer para fora da cidade. 4 E o rei disse-lhes: o que parecer-lhe o melhor que vou fazer. E o rei estava junto a Gateside, e todo o povo saiu em centenas e em milhares. 5 E o rei ordenou a Joabe, a Abisai e Itai, dizendo: Reparta gentilmente por minha causa com o jovem, mesmo com Absalão. E todo o povo ouviu quando o rei deu a todos os capitães acerca de Absalão.

6 Assim saiu o povo a campo contra Israel, ea batalha estava na floresta de Efraim. 7 E o povo de Israel foram feridos lá diante dos servos de Davi, e houve uma grande matança lá naquele dia de vinte mil homens . 8 Para a batalha estava lá se espalhou sobre a face de toda a terra; eo bosque consumiu mais gente naquele dia do que a espada.

9 E Absalão teve a chance de conhecer os servos de Davi. E Absalão ia montado na sua mula, e o mulo debaixo dos espessos ramos de um grande carvalho, e sua cabeça segurou o carvalho, e ele ficou pendurado entre o céu ea terra; eo mulo que estava debaixo dele passou. 10 E um homem, vendo-o, e disse Joabe, e disse: Eis que vi Absalão pendurado num carvalho. 11 E disse Joabe ao homem que lhe disse, e eis que, viste-lo, e por que o não feriste logo ali em terra? e eu gostaria de dar-te dez moedas deprata, e um cinto. 12 E o homem disse a Joabe: Ainda que eu pudesse mil peças de prata na minha mão, mas eu não quis estender a mão contra o filho do rei, pois na nossa audiência ao rei cobrado ti, a Abisai e Itai, dizendo: Guardai-vos de que nenhum de tocar no jovem Absalão. 13 Caso contrário, se eu tivesse procedido falsamente contra a sua vida (e não há nenhuma se esconderia ao rei), depois que te terias põe-te contra mim . 14 Então disse Joabe: Não me demorarei assim contigo. E tomou três dardos em sua mão, e traspassou com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo no meio do carvalho. 15 E dez mancebos, que armadura nu de Joab e feriram a Absalão, eo mataram.

16 E Joabe tocou a buzina, e voltou o povo de perseguir a Israel; porque Joabe deteve o Pv 17:1 E tomaram a Absalão e, lançando-o numa grande cova no bosque, e levantaram sobre ele um grande montão de pedras.: e todo o Israel fugiu, cada um para a sua tenda 18 Ora, Absalão, seu vivia, tinha tomado e levantado para si uma coluna, que está no vale do rei; pois ele disse, eu não tenho filho para manter o meu nome em memória, e chamou a coluna pelo seu próprio nome; e é chamado monumento de Absalão, até este dia.

19 Então, disse Aimaás, filho de Zadoque: Deixa-me correr, e anunciarei ao rei, como o Senhor o vingou de seus inimigos. 20 E Joabe lhe disse: Tu não ser o portador da notícia neste dia, mas tu bear ás notícias outro dia; mas este dia tu não suportará as notícias, porque o filho do rei está morto. 21 E disse Joabe a Cusi: Vai, dize ao rei o que viste. E o etíope se inclinou a Joabe, e correu. 22 Então disse Aimaás, filho de Zadoque a Joabe, Mas aconteça o que acontecer, deixe-me, peço-te, também correr após o etíope. E disse Joabe: Por que queres correr, meu filho, se queres que há recompensa para as novas? 23 Mas, aconteça o que acontecer, disse ele , eu vou correr. E ele disse-lhe: Executar. E Aimaás correu pelo caminho da planície, e passou a Cusi.

24 Ora, Davi estava sentado entre as duas portas; ea sentinela subiu ao terraço da porta junto ao muro, e, levantando os olhos, e olhei, e eis que um homem correndo sozinho. 25 E o vigia gritou, e disse ao rei. E disse o rei: Se vem só, há novas em sua boca. E ele veio rapidamente, e se aproximava. 26 Então a sentinela viu outro homem correndo; ea sentinela gritou ao porteiro, e disse: Eis que outro homem correndo só. E disse o rei, Ele também traz novas. 27 E o vigia disse, acho que o correr do primeiro parece ser o correr de Aimaás, filho de Zadoque. E o rei disse: Ele é um bom homem, e virá com boas novas.

28 E Ahimaaz chamado, e disse ao rei: Tudo vai bem. E inclinou-se diante do rei com o rosto em terra, e disse: Bendito seja o SENHOR, teu Deus, que entregou os homens que levantaram a mão contra o rei meu senhor. 29 E disse o rei: Vai bem com o jovem Absalão? E disse Aimaás, quando Joabe mandou o servo do rei, sendo eu teu servo, eu vi um grande tumulto, mas eu não sabia o que era. 30 E disse o rei: Vira-te e põe-te aqui. E virou-se, e parou.

31 E eis que o etíope chegou; e o etíope disse, notícias para o rei meu senhor; porque o Senhor te vingou da mão de todos os que se levantaram contra ti. 32 E disse o rei a Cusi: Vai bem com o jovem, com Absalão? E o etíope respondeu: Os inimigos do rei meu senhor, e todos os que se levantam contra ti para te fazerem mal, seja como aquele jovem é. 33 E o rei ficou muito comovido, e subiu para a câmara de cima da porta, e chorou; e como ele foi, assim, ele disse: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! se eu tivesse morrido por ti, Absalão, meu filho, meu filho!

Davi tinha localizado sede provisória em Maanaim, no lado leste do rio Jordão. Absalão, depois de ter montado o seu exército, perseguido Davi com a intenção de matá-lo e reinando como seu sucessor. A batalha entre as duas forças ocorreu na floresta de Efraim a leste do rio Jordão (v. 2Sm 18:6 ). Foi uma derrota oprimindo por Absalão (v. 2Sm 18:8 ). O próprio Absalão foi morto por Joabe (v. 2Sm 18:14 ). Este era contrário às ordens de Davi.

É patético observar que Davi tinha preocupação apenas para seu filho no que dia da batalha. A crise envolveu o seu próprio futuro, bem como o bem-estar de suas tropas leais, mas Davi estava preocupado com uma obsessão por Absalão (vv. 2Sm 18:5 , 2Sm 18:12 , 2Sm 18:29 , 2Sm 18:32). No entanto, Absalão tinha nada, mas animosidade amarga para retornar (conforme 2Sm 17:4 ). A angústia de Davi não nasceu apenas da tragédia da morte de Absalão, mas mais basicamente fora de seu próprio fracasso com o filho.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
  • Absalão morre (18:119:15)
  • O vaidoso príncipe segue o conse-lho de Husai e lidera seu exército no bosque de Efraim. Com certeza, ele não estava preparado para travar uma guerra, mas "a soberba prece-de a ruína, e a altivez do espírito, a queda" (Pv 1:6:18). Os longos ca-belos de Absalão (14:25-26) fica-ram presos em um ramo de carva-lho, e ele não conseguiu soltar-se. (Veja 20:1-18.) Joabe desobedeceu à ordem de Davi (18:
    5) e matou o rebelde. Depois, mandou a notí-cia ao rei, que, ao ouvi-la, chorou em profunda comoção. Davi era "um homem segundo o coração de Deus" e não tinha "prazer na morte do perverso" (Ez 33:11). Entretanto, o pesar incomum de Davi quase lhe custou o reinado.

  • Simei é perdoado (19:16-23)
  • Muitos rebeldes tentaram "mudar de tom" quando o rei voltou! Davi tentava juntar os pedaços de seu rei-nado, portanto não podia se dar ao luxo de indispor-se com qualquer uma das tribos, mas, mais tarde, Sa-lomão deu a Simei o que ele mere-cia (1Rs 2:36-11).

  • Ziba e Mefíbosete se reconciliam (19:24-30)
  • A chegada de Ziba em companhia de Simei não falava a favor daquele (vv. 16-1 7). Com certeza, Ziba men-tira a respeito de seu senhor, e Davi tentou dar-lhe um julgamento justo. Infelizmente, sua decisão apressada anterior dificultou para ajeitar com-pletamente as coisas, mas prezemos a atitude de Davi. Mefibosete dá- nos um bom exemplo de preocupa-ção com o rei ausente.

  • Barzilai é recompensado (19:31-43)
  • Ele trouxe ajuda para a comitiva de Davi no momento de necessidade (17:27-29), e, sem dúvida, esse ato de bondade rendeu-lhe amigos, pois ele foi magnificamente recompen-sado quando o rei voltou! Barzilai não queria deixar sua casa e mor-rer longe dos entes queridos. Assim, ele sugeriu que as bênçãos fossem dadas a Quimã (talvez um filho ou neto seu). Jr 41:17 informa que Davi deu a Quimã terra perto de Belém, e que a família deste vi-veu lá por muitos anos.

    Com certeza, todo esse episó-dio da rejeição e do retorno de Davi ilustra a atitude que as pessoas hoje têm em relação a Cristo. Há uma minoria leal que permanece ao lado do Rei ausente, e uma maioria egoísta que prefere se rebelar. Mas o que acontecerá quando o Rei re-tornar? E o que nós, seus seguidores, estamos fazendo para apressar seu retorno (2Pe 3:12)?


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
    18.1 Nestas alturas, Davi já tem consigo um grande exército.
    18.3 O povo. Ou o exército, pensava, como Aitofel (17.3), que o rei Davi era a única pessoa visada por Absalão, pelo que não devia se expor. Pois tu vales por dez mil de nós (1Sm 18:7), este é o texto grego (LXX). No texto hebraico temos: "agora vales dez mil de nós". Como as palavras, "agora" ('attah) e "tu" ('attah) são parecidas, é provável que o escriba, ao copiá-las, tenha tomado uma pela outra.

    18.5 Dt ordem o rei a Joabe para não matar Absalão. O rei, arrependido (16.12), amava agora a seu filho. Davi criou um império, mas não soube conquistar o amor de seus filhos; agora, conquista mais uma vitória e perde mais um filho.

    18.6 Bosque de Efraim, onde Jefté matou quarenta e dois mil efraimitas (Jz 12:6).

    18.8 E o bosque... consumiu mais gente... porque estes pereceram nos precipícios rochosos e nos pântanos traiçoeiros do bosque.

    18.9 Preso nele pela cabeça. Para uns, Absalão foi preso pelos cabelos num galho; para outros, foi preso pela cabeça entre dois galhos.

    18.13 E tu mesmo te oporias, ou "e tu mesma não me defenderias". Isto é, matando a Absalão, Joabe não o defenderia perante a rei.

    18.14 Estando ele ainda vivo. Joabe não o matara de todo. Induz a seus moços que o matem, para que a culpa recaia sobre uma coletividade, a fim de que a culpa individual pudesse ser dissimulada.

    • N. Hom. 18.18 Monumento de Absalão. Tendo perdido a seus filhos, Absalão, a exemplo dos faraós, erigiu no vale dos reis, um monumento em sua própria memória; uma coluna de vaidade que falava de seus feitos. Mas depois outro monumento a Absalão, foi erigido no bosque de Efraim (17), uma coluna de vergonha que falava de sua traição. O pecado de Absalão foi quádruplo: matou a seu irmão Amnom (13 28:29; Êx 21:14): incitou o povo à rebeldia (15.6; Nu 16:0); e adulterou com as concubinas do rei (16.22; Lv 20:11); Tudo isto, pela lei, merecia a morte.

    18.24 Entre as duas portas. Uns interpretam como o trecho do muro entre as duas portas que controlavam os dois muros e era uma praça forte de guerra, o que é bem provável, visto que, nas horas difíceis, tanto Is-Bosete como Davi, procuram refúgio ali (28-10; 17.24).

    18.25 Se vem só, traz boas notícias. Caso as noticias fossem más, muitos correriam, e cada um para o seu lado, procurando o escape.

    18.29 Vi um grande alvoroço. Aimaás, filho do sacerdote Zadoque, entrega a sua mensagem de um modo suave, a não provocar choques emocionais.

    18.32 Sejam como aquele... O etíope, talvez por ser estrangeiro, entrega a sua mensagem de um modo rude, que causou profundo impacto em Davi. Há mensageiros que entregam a sua mensagem com prazer sádico, alegrando-se com a dor alheia; outros, ao contrário, entregam-na com lágrimas nos olhos, procurando evitar o sofrimento vão. • N. Hom. "Tipos de mensageiros”:
    1) Construtivo. Aimaás, que entregou, a mensagem de um modo brando (28-29);
    2) Destrutivo. O etíope, que entregou a mesma mensagem de um modo rude (31-33);
    3) Vocacionado. Aimaás, que saiu por último e chegam primeiro (19-20, 22, 23);
    4) Assalariado. O etíope, que saiu, primeiro e chegou por último (21-23).

    18.33 Meu filho Absalão. No fundo, Davi compreende que o verdadeiro culpado é ele mesmo. Arrependido, chora amargamente pelo filho.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
    18:1-18. Davi tomou a iniciativa. Dividiu as suas tropas em três grupos bem organizados e comandados, conduzidos respectivamente por Joabe, o seu irmão Abisai e Itai de Gate. Ele mesmo queria ir com eles, mas foi dissuadido disso: “Não faças isso! Se tivermos que fugir, eles não se preocuparão conosco, e mesmo que metade de nós morra em batalha, eles não se importarão. Tu, porém, vales por dez mil de nós. Melhor será que fiques na cidade e dali nos dês apoio” (v. 3). Ele permaneceu na base, passando em revista as tropas à medida que saíam para a batalha e recomendando aos seus comandantes que agissem de forma amável com Absalão. Na batalha que se seguiu, os israelitas (homens de Absalão) sofreram uma derrota avassaladora, perdendo quase 20.000 homens. A batalha espalhou-se por toda a região e, naquele dia, a floresta matou mais que a espada (v. 8).

    v. 9-18. A vítima mais notável da floresta foi o próprio Absalão. Montado em sua mula, encontrou-se com os soldados de Davi (v. 9). Ao passar debaixo de uma grande árvore, ficou preso nos seus galhos. A mula continuou, e ele ficou pendurado na árvore. O texto não nos diz que ele ficou preso pelos cabelos, mas está claro que ele estava preso de tal forma aos galhos que não conseguiu escapar.

    A notícia foi levada a Joabe, que disse que o príncipe deveria ter sido morto; o seu matador teria sido recompensado. Mas o mensageiro conhecia muito bem Joabe e respondeu que, se tivesse desobedecido às ordens de Davi, tu mesmo ficarias contra mim (v. 13). Joabe demonstrou a sua impaciência ao trespassar Absalão com três dardos ali onde estava pendurado, e os seus escudeiros lhe deram o golpe de misericórdia (v. 15). Joabe tocou a trombeta (v. 16) para reunir as suas tropas da perseguição aos rebeldes e enterrou Absalão onde havia morrido, num grande fosso na floresta (v. 17). Um monte de pedras foi erigido para demarcar o local, e os seus seguidores se espalharam em confusão. Por não ter filhos para levarem adiante o seu nome (os três filhos Dt 14:27 devem ter morrido na infância), Absalão tinha erigido o seu próprio monumento durante a sua vida; uma coluna na vizinhança de Jerusalém (conforme Gn 14:17 acerca do vale do Rei) ainda era chamada de “monumento de Absalão”. Essa esteia tem sido muito discutida pelos arqueólogos.

    e) Davi recebe a notícia (18:19-32) Agora o rei precisava ser informado. Ai-maás, filho de Zadoque, dispôs-se a levar a notícia, mas Joabe hesitou, consciente de que a aflição e a tristeza de Davi em virtude da morte de Absalão seriam maiores do que a satisfação pela vitória. Ele aconselhou Aimaás a adiar a entrega da notícia por um dia, enquanto enviava um cuxita (“etíope”), provavelmente um escravo: “Vá dizer ao rei o que você viu” (v. 21). Mesmo assim, Aimaás queria ir; Joabe finalmente concordou, destacando o fato de que não haveria pagamento pela missão. O etíope escolheu uma rota direta, mas difícil, e Aimaás correu pelo caminho da planície (v. 23), um caminho mais longo, porém mais fácil, e assim chegou antes. Aimaás contou a sua história primeiro, dizendo que os inimigos do rei haviam sido derrotados; a sua resposta cuidadosa à pergunta de Davi acerca do seu filho foi interrompida pela chegada do etíope com a exclamação: “0 rei, meu senhor, ouve a boa noticiai” (v. 31). Acerca de Absalão, o etíope declarou com entusiasmo: “Que os inimigos do rei, meu senhor, e todos os que se levantam para te fazer mal acabem como aquele jovem!” (v. 32).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de II Samuel Capítulo 18 versículo 6
    2Sm 18:6 - A terra de Efraim situava-se a oeste ou a leste do rio Jordão?


    PROBLEMA:
    De acordo com Js 17:15-18, os efraimitas estabeleceram-se do lado oeste do Jordão. Mas 2Sm 18:6 fala do "bosque de Efraim" como estando do lado leste do Jordão.

    SOLUÇÃO: Alguns acreditam que a batalha (de 2Sm 18:1). Davi teve de passar pelo Jordão, de volta para casa em Jerusalém (v. 15), que ficava do lado oeste.

    Outros estudiosos acreditam que o "bosque de Efraim" não ficava no território de Efraim, mas do lado leste do Jordão. Eles acham que a floresta pode ter recebido esse nome em razão de anteriormente muitos efraimitas terem sido mortos naquela região (conforme Jz 12:1-6), apesar de ela não pertencer a Efraim. Não é nada fora do comum que uma localidade numa província tenha o nome de outra província. Afinal, no Brasil a cidade de nome Paulista fica no Estado de Pernambuco!


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 18 do versículo 1 até o 33
    2Sm 18:1

    14. DAVI PREPARA-SE PARA A BATALHA (2Sm 18:1-10). Em Maanaim contou (1, Heb. pakad, reuniu) o povo que tinha consigo, agora em número bastante elevado, e organizou três divisões, cuja chefia confiou a Joabe, Abisai e Itai. O povo insistiu que Davi não entrasse pessoalmente na batalha, a fim de não comprometer a sua segurança e a deles (2-3). As últimas instruções que Davi dá aos seus capitães dizem respeito a Absalão: ordena-lhes que o tratem brandamente (5).

    >2Sm 18:6

    15. A MORTE DE ABSALÃO (2Sm 18:6-10). Embora a Leste do Jordão, o bosque em que se feriu a batalha chamava-se de Efraim (6) talvez por causa do massacre dos efraimitas, levado a cabo por Jefté (Jz 12:6). Os seguidores de Absalão, aqui chamados povo de Israel (7), foram esmagadoramente derrotados, perdendo 20.000 homens; o local em que se desenrolou a batalha foi uma das causas determinantes de tão elevadas baixas (5). Absalão, fugindo dos seus inimigos, a cavalo, ficou pendurado pelos cabelos nos emaranhados ramos de um grande carvalho (9); lit. "grande terebintácea". Ficou suspenso entre o céu e a terra enquanto a montada passava adiante-o que facilmente pode acontecer numa floresta semitropical. Joabe, ao saber do que acontecera a Absalão, perguntou, irado, ao homem que lhe foi dizer por que razão não o havia ele matado; mas este, lembrando-se da ordem de Davi (12. Lit. "Protegei, quem quer que sejais, o mancebo Absalão"), declarou que não o teria feito por mil moedas de prata. Joabe, sempre desprovido de escrúpulos, tomou três dardos (14. Heb. chebhet "ripas pontiagudas") e trespassou com elas o corpo de Absalão, deixando-o entregue a dez soldados que lhe acabaram com a vida (15). Com a morte de Absalão deixa de existir razão para continuar a luta e Joabe cessa a perseguição. O usurpador é ignominiosamente enterrado na floresta, debaixo de um grande monte de pedras. Este triste monumento contrasta, singularmente, com a majestosa coluna que ele mandou erigir para perpetuar a sua memória (18). Os três filhos mencionados no capítulo 2Sm 14:27 devem ter morrido.

    >2Sm 18:19

    16. DAVI SABE DA MORTE DE ABSALÃO E CHORA AMARGAMENTE (2Sm 18:19-10). Joabe preferiu confiar a Cusi (21) escravo etíope, e não a Aimaás, a penosa tarefa de anunciar a Davi a morte de seu filho. É inteiramente dramática a narrativa que se segue; a corrida até Maanaim, a chegada dos mensageiros, o diálogo com Davi-o rei esperando, ansiosamente, entre as duas portas (24) -a sentinela; o primeiro avistar dos mensageiros, o pressentimento de boas notícias (27), a diplomática saudação e mensagem de Aimaás, a terna preocupação do rei pelo mancebo Absalão (29); a quase brutal alusão à morte de Absalão por parte do segundo mensageiro-Cusi (32) -,tudo se descreve de modo impressionantemente real. É indizível a angústia de Davi. Todas as faltas de Absalão são esquecidas para darem lugar à mais profunda manifestação de amor paternal.


    Dicionário

    Batalha

    substantivo feminino Combate geral entre dois exércitos ou duas armadas.
    Qualquer combate; peleja, luta.
    Figurado Luta, esforços para vencer dificuldades.
    Figurado Controvérsia, contenda.
    Jogo de cartas com dois parceiros.
    Figurado Cavalo de batalha, assunto predileto, argumento principal; grande dificuldade.

    Bosque

    o mesmo que poste-idolo. Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de israel (Êx 34:13Jz 6:25-30 – 1 Rs 16.33 – 2 Rs 18:4 – is 17:8, etc.). A palavra hebraica é Aserá, ou (pl.) Aserim, que parece ter sido uma coluna sagrada para marcar o lugar do culto pagão, ou como símbolo de qualquer adorada divindade. Segundo alguns intérpretes, o termo bosque ou arvoredo não está bem em 1 Sm 22.6, devendo ser substituído por tamargueira.

    luco, arvoredo, selva, mata, floresta, sertão, capão, capoeira, restinga, tapera. – Bosque é o “nome que se dá a uma porção de árvores reunidas”. – Luco é termo poético significando “o bosque cheio de flores, cuidado com esmero, como os que, entre os gregos, se consagravam a divindades bucólicas”. – Arvoredo é também, como bosque, multidão de árvores, mas sem a ideia de ser basto ou espesso. – Selva é “o bosque espesso, emaranhado”. – Mata é “a selva rude, opulenta, formada quase sempre de grandes árvores, é apenas menos extensa que a floresta”. – Sertão é “a grande floresta desolada e sem habitantes”. É termo nosso que os primeiros povoadores da terra fizeram da palavra desertão (grande deserto), suprimindo- -lhe a sílaba inicial. – Capão, como as três últimas, é também brasileirismo, significando “bosque nas vizinhanças quase sempre de habitação”. – Capoeira é “mata que já foi capão, e que se encontra agora mais distante da casa, e onde se abriga a criação miúda”. – Restinga é o capão que fica no meio do campo ou junto a algum rio. Parece provir da semelhança que apresenta com a restinga no meio do mar. – Tapera é o capão ou bosque pouco espesso onde ainda se encontram vestígios de habitação antiga. É palavra indígena que incorporamos à língua (formada de taba “habitação” + oera “que foi”).

    Bosque
    1) FLORESTA (Dt 19:5)

    2) POSTE-ÍDOLO (1Rs 16:33), RC).

    substantivo masculino Lugar plantado de árvores; mata.
    Floresta não muito extensa nem muito densa.
    Formação vegetal composta por árvores e arbustos que resulta da rarefação de florestas, como savanas ou campos baixos; caapuã.
    Terreno composto maioritariamente por essa vegetação.
    Por Extensão Conjunto de coisas que se assemelham a árvores.
    Etimologia (origem da palavra bosque). Do catalão bosc.

    Campo

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Efraim

    Efraim [Fruta em Dobro] -

    1) Filho de José (Gn 41:50-52).

    2) Tribo que ocupava a parte central de Canaã (Js 16:5-10).

    Efraim Local para onde Jesus se retirou (Jo 11:54). É possível que se identifique com Et-Taiyebeh, localidade próxima ao deserto e situada a noroeste de Jerusalém.

    Fértil. Segundo filho de José, nascido no Egito (Gn 41. 52). Quando foi levado à presença do patriarca Jacó com Manassés, Jacó pôs a sua mão direita sobre ele. Quis José mudar as posições dos seus dois filhos, mas Jacó recusou (Gn 48:8-20).

    (Heb. “frutífero”). Embora seja o progenitor de uma das tribos de Israel, ele não era filho de Jacó, mas seu neto. José levou seus filhos Manassés e Efraim diante do patriarca, a fim de que fossem abençoados (Gn 48). Posteriormente, isso resultou na subdivisão de José em duas linhagens que compuseram as doze tribos de Israel (Gn 49:22-26; cf. Dt 33:13-17).

    Na narrativa do nascimento dos filhos de José (Gn 41:50-52), o mais velho, Manassés, recebeu esse nome porque, conforme o pai disse, o Senhor fizera com que esquecesse todos os seus problemas. O filho mais novo foi chamado Efraim, porque Deus o tinha feito prosperar na terra do Egito. Mais tarde, quando apresentou seus filhos a Jacó, para a bênção, José esperava que o mais velho recebesse a bênção de filho primogênito (Gn 48:13), mas, irônica e inesperadamente, o patriarca inverteu os braços, colocou a mão direita na cabeça de Efraim e, dessa maneira, assegurou a ele os direitos da primogenitura (vv. 14,19,20).

    Embora Efraim não seja mencionado especificamente na bênção de Gênesis 49, fica claro que Jacó o tinha em mente quando abençoou seu filho amado: “José é um ramo frutífero” (v. 22). “Frutífero” é um jogo de palavras com o próprio nome de Efraim, “o frutífero”. Na bênção de Deuteronômio, a ideia da frutificação é novamente destacada, embora não exista nenhuma forma da palavra, exceto o próprio nome Efraim (Dt 33:17). Essas bênçãos proféticas se cumpriram tanto no tamanho como no poderio da tribo de Efraim e também em sua localização privilegiada na região montanhosa, no centro de Canaã. Sua liderança tornou-se evidente no arranjo do acampamento de Israel na marcha do Egito para a Terra Prometida: ela liderava as três tribos que ficavam no lado oeste (Nm 2:18-24). Josué era dessa tribo (Nm 13:8) e sob seu comando ela recebeu e ocupou uma das maiores porções da terra, depois da conquista de Canaã (Js 16:5-10). O Tabernáculo foi erguido no centro religioso de Silo, cidade localizada em Efraim, onde a Arca da Aliança foi colocada no tempo de Josué (Js 18:1; Js 22:12). O próprio Josué foi sepultado no coração desse território (Js 24:30).

    Depois da divisão do reino, Jeroboão colocou um de seus santuários idólatras na cidade de Betel (1Rs 12:29), em Efraim, e estabeleceu sua capital em Siquém, que, naquela época, estava no distrito administrativo dessa tribo, conforme foi definido por Salomão (v. 25). O próprio Jeroboão, na verdade, era efraimita (1Rs 11:26), e a partir dessa época o centro da vida política e religiosa do reino do Norte foi Efraim. Isso se tornou tão forte que Israel geralmente era chamado de Efraim, até o tempo de sua queda e deportação pelos assírios em 722 a.C. (cf. Is 7:8-9,17; Jr 7:15; Jr 31:9; Os 4:17; Os 5:3-5). E.M.


    -

    Encontrar

    verbo transitivo direto Achar, obter o que procurava; descobrir: encontrou o relógio no armário.
    Passar a conhecer: ela encontrou o segredo do marido.
    Topar com algo inesperado, desfavorável ou favorável; deparar encontrou adversidades no trabalho.
    Unir ou tornar unido: a praia encontra o mar.
    verbo pronominal Permanecer em certo local; achar-se: o turista encontrava-se na igreja; na igreja encontram-se os santos.
    verbo transitivo direto e pronominal Ir de encontro a; topar com; chocar-se: o filho encontrou o pai; os carros se encontraram na avenida.
    Etimologia (origem da palavra encontrar). O verbo encontrar deriva do latim "incontrare", com o sentido de chocar-se co, ir ao encontro de.

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 18: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Saiu, pois, o povo ao campo, a encontrar-se contra Israel, e deu-se a batalha no bosque de Efraim.
    II Samuel 18: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    972 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3293
    yaʻar
    יַעַר
    ()
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H4421
    milchâmâh
    מִלְחָמָה
    de / da guerra
    (of war)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H669
    ʼEphrayim
    אֶפְרַיִם
    Efraim
    (Ephraim)
    Substantivo
    H7125
    qirʼâh
    קִרְאָה
    Diversos verbos usam o Nifal, embora expressem ação simples
    (to meet)
    Substantivo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יַעַר


    (H3293)
    yaʻar (yah'-ar)

    03293 יער ya ar̀

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando engrossar com vegetação; DITAT - 888,889; n m

    1. floresta, madeira, mata cerrada, bosque

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    מִלְחָמָה


    (H4421)
    milchâmâh (mil-khaw-maw')

    04421 מלחמה milchamah

    procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

    1. batalha, guerra

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    אֶפְרַיִם


    (H669)
    ʼEphrayim (ef-rah'-yim)

    0669 אפרים ’Ephrayim

    dual de 672, grego 2187 Εφραιμ; n pr m

    Efraim = “duplo monte de cinzas: Eu serei duplamente frutífero”

    1. segundo filho de José, abençoado por ele e tendo preferência sobre o primogênito Manassés
    2. a tribo, Efraim
    3. o território montanhoso de Efraim
    4. algumas vezes usado para nomear o reino do norte (Oséias ou Isaías)
    5. uma cidade próxima a Baal-Hazor
    6. uma porta principal de Jerusalém

    קִרְאָה


    (H7125)
    qirʼâh (keer-aw')

    07125 קראה qir’ah

    procedente de 7122; DITAT - 2064 n. m.

    1. (BDB) deparar com, acontecer, encontrar com
      1. (Qal)
        1. encontrar, deparar
        2. acontecer (fig.)

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)