Enciclopédia de II Samuel 19:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 19: 1

Versão Versículo
ARA Disseram a Joabe: Eis que o rei anda chorando e lastima-se por Absalão.
ARC E DISSERAM a Joabe: Eis que o rei anda chorando, e lastima-se por Absalão.
TB Foi dito a Joabe: Eis que o rei chora e lamenta a Absalão.
HSB וַיֻּגַּ֖ד לְיוֹאָ֑ב הִנֵּ֨ה הַמֶּ֧לֶךְ בֹּכֶ֛ה וַיִּתְאַבֵּ֖ל עַל־ אַבְשָׁלֹֽם׃
BKJ E foi dito a Joabe: Eis que o rei pranteia e se lamenta por Absalão.
LTT E disseram a Joabe: Eis que o rei anda chorando, e chora- lamentando por Absalão.
BJ2 Então o rei tremeu. Subiu para a sala que está acima da porta e caiu em pranto. E dizia entre soluços:[i] "Meu filho Absalão! meu filho! meu filho Absalão! Porque não morri eu em teu lugar! Absalão, meu filho! meu filho!"

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 19:1

II Samuel 18:5 E o rei deu ordem a Joabe, e a Abisai, e a Itai, dizendo: Brandamente tratai por amor de mim ao jovem, a Absalão. E todo o povo ouviu quando o rei deu ordem a todos os capitães acerca de Absalão.
II Samuel 18:12 Disse, porém, aquele homem a Joabe: Ainda que eu pudesse pesar nas minhas mãos mil moedas de prata, não estenderia a minha mão contra o filho do rei, pois bem ouvimos que o rei te deu ordem a ti, e a Abisai, e a Itai, dizendo: Guardai-vos, cada um, de tocar no jovem, em Absalão.
II Samuel 18:14 Então, disse Joabe: Não me demorarei assim contigo aqui. E tomou três dardos e traspassou com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo no meio do carvalho.
II Samuel 18:20 Mas Joabe lhe disse: Tu não serás hoje o portador das novas, porém outro dia as levarás; mas hoje não darás a nova, porque é morto o filho do rei.
II Samuel 18:33 Então, o rei se perturbou, e subiu à sala que estava por cima da porta, e chorou; e, andando, dizia assim: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!
Provérbios 17:25 O filho insensato é tristeza para seu pai e amargura para quem o deu à luz.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

OS ÚLTIMOS ANOS DE DAVI

c. 980 970 a.C.
A ADMINISTRAÇÃO DO REINO DE DAVI
Sabe-se pouco sobre as práticas administrativas adotadas por Davi durante seus quarenta anos de reinado. Foi durante seu governo que surgiu o oficial encarregado de trabalhos forçados' imposto a cananeus e estrangeiros conquistados, mas não a israelitas. O censo de Davi que suscitou a ira do profeta Gade provavelmente foi realizado em preparação para uma reorganização fiscal abrangente e, talvez, visando o recrutamento militar. Por ironia, Davi teve grande dificuldade de controlar não o seu reino, mas sim, sua própria família que lhe causou vários problemas nos seus últimos anos.

A FAMÍLIA DE DAVI
Do ponto de vista do autor do livro de Samuel, os conflitos internos e conduta sexual inapropriada na família real foram castigos divinos pelo adultério de Davi com Bate-Seba e pela ordem do rei para assassinar Urias, o heteu, marido de Bate-Seba.° Quando subiu ao trono, Davi tinha duas esposas; tomou para si mais quatro esposas durante seu reinado de sete anos e meio em Hebrom e várias outras esposas e concubinas durante o reinado em Jerusalém.

A REBELIÃO DE ABSALÃO
Dois filhos de Davi desencadearam uma sequência trágica de acontecimentos que levaram o rei a perder seu trono temporariamente. O filho mais velho se apaixonou por sua meia-irmã, Tamar. Fingindo estar doente, Amnom pediu para Tamar lhe preparar e servir pão enquanto os dois estavam sozinhos no quarto dele e usou essa ocasião para estuprá-la. Dois anos depois, Absalão, o irmão de Tamar por parte de pai e mãe, assassinou Amnom e fugiu para a casa da família da mãe em Cesur, a leste do lago da Galiléia. Três anos depois, Absalão foi trazido de volta a Jerusalém, unde obteve apoio do povo demonstrando empatia por seus problemas e ouvindo suas queixas. Dirigiu-se, então, a Hebrom, onde se proclamou rei.
Ao receber a notícia do golpe de Absalão, Davi, então com pouco mais de sessenta anos, fugiu imediatamente de Jerusalém, dirigindo-se a Maanaim, do outro lado do Jordão. Absalão entrou em Jerusalém e coabitou com as concubinas de seu pai à vista de todo o povo. Com esse gesto, o príncipe cumpriu a profecia de Natã e arrogou poder real.
Absalão perseguiu Davi do outro lado do Jordão e lutou contra ele no bosque de Efraim. O exército de Davi foi vitorioso e Absalão, que estava montado em sua mula, acabou pendurado de um carvalho, preso as galhos da árvore pelos seus longos cabelos. Joabe, o comandante do exército de Davi, contrariou as ordens expressas de Davi e cravou três dardos no coração de Absalão enquanto este ainda se encontrava perdurado na árvore. Depois da morte de seu líder, a rebelião se desintegrou.

OUTRAS REBELIÕES
Davi ficou abalado com a notícia da morte de Absalão e desejou ter morrido no lugar do filho. Por fim, o rei voltou a Jerusalém, sob aclamação popular, porém não universal. Outra rebelião, desta vez liderada por um benjamita chamado Seba, também foi frustrada quando os habitantes de Abel-Bete-Maaca, no extremo norte do reino, lançaram a cabeça de Seba para fora das muralhas de sua cidade sitiada. Ao que parece, Davi tinha prometido a Bate- Seba que seu filho Salomão seria o sucessor do trono. Vendo seu pai envelhecer e enfraquecer, Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes do rei, tentou tomar o trono. Além de conquistar popularidade, Adonias também recebeu apoio de Joabe, o comandante do exército de Davi. Quando o profeta Natã informou Davi que Adonias havia se proclamado rei durante uma grande festa em En-Rogel, nos arredores de Jerusalém, Davi se viu obrigado a tomar uma atitude e ordenou que Salomão fosse proclamado rei. O sacerdote Zadoque e o profeta Natã ungiram Salomão junto à fonte de Giom. A tentativa de Adonias de se tornar rei falhou e Salomão subiu ao trono. Davi faleceu aos setenta anos de idade, depois de reinar durante quarenta anos.

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS
Uma vez que Davi não é mencionado em nenhuma inscrição da época, há quem o considere uma figura fictícia. No entanto, em julho de 1993, uma estela de basalto incompleta foi encontrada em Tell el-Qadi (antiga Dã, no norte de Israel). A estela contém inscrições em aramaico e foi erigida por um rei arameu, provavelmente Hazael de Damasco (843-796 a.C.). Sua fama se deve principalmente à menção da "casa de Davi", sendo que o termo "casa" se refere a uma "dinastia" ou a um "estado fundado por" e também era usado por várias outras nações no Antigo Oriente Próximo. Assim, cerca de cento e trinta anos depois de sua morte, Davi já era considerado, inequivocamente, uma figura histórica.
Também se propôs uma menção a Davi numa inscrição egípcia de Karnak, do tempo do faraó Shoshenk (945-924 a.C.), e numa restauração da linha 31 da Pedra Moabita (uma inscrição do rei Mesa, de Moabe, c. 830 a.C.) de Dibom, cidade localizada na atual Jordânia, apesar de nenhuma destas propostas ter recebido apoio acadêmico expressivo.

Os Salmos
UM COMPOSITOR
Davi era um harpista conhecido desde sua juventude; aliás, foi por isso que o chamaram para servir ao rei Saul. Várias de suas composições foram preservadas nos livros históricos do Antigo Testamento, mas 73 salmos atribuídos a ele se encontram registrados no livro de Salmos. Alguns argumentam que o termo "de Davi" significa "sobre Davi" ou "dedicado a Davi", e não "escrito por Davi". Não podemos ser categóricos, mas informações adicionais apresentadas em alguns títulos dos salmos se encaixam no contexto da vida de Davi, descrita nos livros históricos. Escritores bíblicos posteriores relembraram as aptidões de Davi para a música de adoração e sua habilidade para compor, tocar e inventar instrumentos musicais.

SALMOS NÃO-DAVÍDICOS
Muitos salmos não possuem título e, portanto, não podem ser datados. Em alguns casos, porém, o contexto histórico é bastante claro, como no salmo 137 que descreve o sofrimento dos judeus durante o exilio na Babilônia.

INSTRUMENTOS MUSICAIS
É evidente que os salmos foram escritos para serem cantados. Não conhecemos as melodias, mas sabemos o nome de algumas delas. 11 Não há como precisar a forma dos instrumentos musicais criados por Davi. Felizmente, porém, encontramos várias representações de músicos de diversas partes do Antigo Oriente Próximo. Muito raramente, descobre-se algum instrumento musical, como a lira encontrada numa sepultura em Ur, c. 2500 a.C. No entanto, o trabalho de reconstrução desses instrumentos antigos permanece conjetural, especialmente no que se refere as detalhes.

RELEVO
Relevo de dois tamborileiros, um harpista e um lirista encontrado no palácio de Barracabe, rei neo-hitita de Samal, Zincirli, no sudeste da Turquia, datado de c. 730 a.C.Nesse relevo, podemos ver claramente as diferenças principais entre a lira e a harpa: na lira, todas as cordas têm o mesmo comprimento e formam um ângulo reto com a caixa acústica do instrumento; na harpa, o plano das cordas é angulado e não paralelo à caixa acústica.

Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Nos anos finais de seu reinado, Davi enfrentou várias rebeliões. Seu próprio filho, Absalão, reivindicou o trono e forçou Davi a fugir de Jerusalém. Absalão perseguiu o pai além do rio Jordão até o bosque de Efraim, mas foi morto ali e sua rebelião se desintegrou.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Relevo de dois tamborileiros
Relevo de dois tamborileiros
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 19 do versículo 1 até o 43
  • A Censura de Joabe a Davi (2Sm 19:1-15)
  • A dor do rei e seu efeito sobre o povo foram informados a Joabe, que confrontou Davi com uma censura lacônica: Se Absalão vivesse, e todos nós, hoje, fôssemos mortos, então, bem te parecera aos teus olhos (6). A censura continha uma ame-aça velada: a preferência do rei por seus "inimigos" levaria o seu povo a abandoná-lo em uma catástrofe pior do que qualquer coisa que ele houvesse experimentado antes (1-7). Davi animou-se e assentou-se à porta (8). Enquanto isso houve uma confusão geral entre os israelitas. Altercando entre si (9) — em hebraico, duwn, de uma raiz que significa "governar", e por implicação, "julgar", "esforçar-se", "defender a causa"; "acusavam-se uns aos outros" (Berk.).

    Davi enviou uma mensagem através dos sacerdotes Zadoque e Abiatar aos anciãos de Judá, a fim de sugerir que eles começassem a tomar as providências para levá-lo de volta em triunfo para a capital. A Amasa, o general rebelde, ele ofereceu o comando do exército que era de Joabe. O movimento foi bem-sucedido — ele (Moffatt traduz "Amasa") moveu o coração de todos os homens de Judá (14), isto é, "ele inclinou o coração de todos" — e eles enviaram uma mensagem para expressar o seu desejo de que o rei voltas-se e fosse encontrá-los em Gilgal perto do Jordão (11-15).

  • O Retorno de Davi a Jerusalém (19:16-43)
  • O restante do capítulo diz respeito a incidentes relativos ao retorno de Davi ao seu palácio. Entre aqueles que vieram encontrá-lo estavam Ziba, mordomo da casa de Saul, e sua família; e Simei, que se prostrou no pó em busca do perdão pelas maldições que havia proferido durante a fuga de Davi (cf. 16.5ss.). Abisai, que antes queria cortar a cabeça de Simei, agora não estava menos furioso e o teria matado; mas Davi o perdoou e poupou a sua vida (16-23). O uso do termo barca (18) parece um anacronismo; o termo hebraico deveria provavelmente ser traduzido como "comboio".

    Mefibosete, a respeito de quem Ziba havia mentido (cf. 16:1-4), ainda estava de luto quando veio encontrar o rei. Perguntado por que tinha permanecido atrás, ele explicou a mentira de seu servo. Quando Davi ofereceu dividir os bens que havia precipitadamente transmitido a Ziba anteriormente, Mefibosete nobremente respondeu: Tome ele tam-bém tudo, pois veio o rei, meu senhor, em paz à sua casa (30).

    Barzilai com oitenta anos de idade viajou de sua casa em Maanaim para ver o rei a salvo no Jordão. Para retribuir a bondade do rico gileadita, Davi ofereceu-lhe um lugar em sua corte em Jerusalém. Ele delicadamente recusou, e pediu ao invés disso que fosse permitido a seu filho Quimã (I Reis 2:7) tomar o seu lugar (31-40).

    Embora ambos os grupos professassem lealdade a Davi, uma profunda mágoa per-sistiu entre os homens de Judá e o povo das outras tribos de Israel, como é visto em sua rivalidade em prestar homenagens ao rei. O ciúme tribal ao longo destas mesmas linhas de divisão mais tarde levou à divisão do reino (41-43).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 19 do versículo 1 até o 43
    *

    19:5

    envergonhaste a face de todos os teus servos. O que poderia, sob circunstâncias diferentes, ser uma exibição compreensível de tristeza é algo totalmente inaceitável aqui. Joabe diz, de maneira decisiva, diante de Davi, qual o efeito desmoralizante que o seu comportamento estava tendo sobre aqueles que tinham salvado a sua vida. Se as ações de usurpadores posteriores nos servem de guia, o sucesso de Absalão poderia ter custado as vidas de Davi e de toda a sua casa (1Rs 15:29; 16:11,12; 2Rs 10:6,7,17).

    * 19:7

    Nem um só homem ficará contigo. Joabe praticamente ameaçou dirigir, ele mesmo, uma rebelião contra Davi, se este não corrigisse o seu comportamento, mostrando às suas tropas a honra apropriada.

    * 19:8

    o rei... se assentou à porta. Atendendo aos apelos de Joabe, Davi tomou lugar na porta de Maanaim (18.4, nota), o mesmo lugar onde tinha dado ordens sobre o tratamento que deveria ser dado a Absalão (18.5). As duas cenas da porta nos dão uma moldura da narrativa sobre a morte de Absalão.

    * 19:13

    Amasa. Ver nota em 17.25.

    comandante do meu exército, em lugar de Joabe. A promoção de Amasa sobre Joabe, por parte de Davi, pareceu ser uma jogada de astúcia política, visto que Amasa se havia aliado a Absalão, e estava merecendo a morte de um traidor. Mas a providência real revelou ser um erro (20.8-10).

    * 19:15

    Gilgal. Ver 1Sm 13:4, nota.

    * 19:16

    Simei, filho de Gera. Ver 16:5-14 e notas.

    Baurim. Ver nota em 3.16.

    *

    19:20

    casa de José. Estritamente falando, a "casa de José" incluiria apenas os descendentes dos dois filhos de José, Efraim e Manassés (Gn 48:5,20; Js 17:17). Entretanto, essa expressão é freqüentemente usada para descrever todas as tribos do norte (Js 18:5; 1Rs 11:28; Am 5:6; Zc 10:6). No presente contexto, até mesmo a tribo de Benjamim, tribo de Simei, foi incluída.

    * 19:21

    amaldiçoado ao ungido do SENHOR? Essa foi uma ofensa grave. Ver nota em 1Sm 2:10.

    * 19:22

    Morreria alguém, hoje, em Israel? Quanto a um sentimento semelhante, sob circunstâncias parecidas, ver 1Sm 11:13.

    * 19:23

    Não morrerás. Embora Davi guardasse seu juramento, ele não se esqueceria da ofensa praticada por Simei, e, em seu leito de morte, levaria o fato à Salomão (1Rs 2:8,9).

    * 19:24

    Mefibosete. Ver nota em 4.4.

    não tinha tratado dos pés. A negligência de Mefibosete quanto à higiene pessoal significava sua aflição sobre a sorte de Davi se este voltaria ou não, e poderia ser uma evidência de sua lealdade.

    * 19:27

    anjo de Deus. Ver nota em 14.17.

    * 19:29

    repartas... as terras. Ou Davi estava indisposto a chamar Ziba a prestar contas de sua traição, ou estava inseguro quanto à verdade da história narrada por Mefibosete, pelo que ele optou por uma solução neutra.

    * 19:37

    Quimã. À luz das circunstâncias e das palavras de Davi, em 1Rs 2:7, é razoável supormos que Quimã fosse filho de Barzilai. O nome locativo "Gerute-Quimã, que está perto de Belém" (Jr 41:17) pode sugerir que uma concessão de terras fez parte da recompensa de Quimã.

    * 19:43

    Dez tantos temos no rei. Embora houvesse dez tribos do norte, havia apenas duas tribos do sul: Judá e Simeão. Os do norte, porém, sentiam-se desprezados.

    fizestes pouco caso de nós? A hostilidade entre o norte e o sul de Israel, que tanto se evidenciava, seria o pavio da revolta de Seba (cap. 20), e, posteriormente, produziria a divisão do reino (1Rs 12). Ver nota em 1Sm 11:8.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 19 do versículo 1 até o 43
    19.4-7 Em ocasiões devemos reprovar a aqueles que têm autoridade sobre nós. Joab sabia que se estava arriscando à irritação do rei ao confrontá-lo, mas viu o que devia fazer-se. Joab disse ao Davi que haveria conseqüências terríveis se não elogiava às tropas para sua vitória. As ações do Joab são para nós um exemplo útil quando é necessária uma confrontação pessoal.

    19:8 Davi se sentou à porta (a porta da cidade) porque ali se realizavam os negócios, e se administrava justiça. Sua presença nesse lugar demonstrava que tinha terminado seu luto, e estava outra vez em controle de seu reino.

    19.8-10 Ao igual a uns dias antes, muitos dos israelitas tinham apoiado a rebelião do Absalón. Agora o povo queria que Davi voltasse a ser rei. devido a que se sabe que as multidões são volúveis, deve haver um código de alta moral ao que possamos seguir em vez de realizar o que lhe agrada à maioria. O seguir os princípios morais jogo de dados na Palavra de Deus o ajudará a evitar a influência das opiniões populares da multidão.

    JOAB

    Joab, o grande líder militar, teve dois irmãos que foram também soldados famosos: Abisai e Asael. Joab demonstrou ser o maior líder dos três, e foi o comandante do exército do Davi ao longo da maior parte de seu reinado. Não existe nenhum registro de que suas tropas tivessem perdido alguma vez uma batalha.

    Joab era um guerreiro valente como seus irmãos. Mas, a diferença deles, era além disso um estrategista brilhante e cruel. Seus planos pelo comum funcionavam, mas se preocupava muito pouco por aqueles a quem feria ou matavam. Não duvidava em trair ou assassinar para obter suas metas. Sua carreira é uma história de grandes lucros e atos vergonhosos. Conquistou Jerusalém e as cidades circundantes, derrotou ao Abner, e se reconciliou com o Absalón e Davi. Mas além disso assassinou ao Abner, Amassa e Absalón; tomou parte no assassinato do Urías, e confabulou junto com o Adonías uma rebelião contra Salomão. Por essa ação foi executado.

    Joab estabeleceu suas próprias normas: viveu por elas, e morreu por causa delas. Há muito pouca evidência que nos indique que Joab alguma vez conheceu as normas de Deus. Em uma ocasião confrontou ao Davi sobre o perigo que seria o fazer um censo sem consultá-lo com Deus, mas isto pôde ter sido sozinho um movimento para proteger-se a si mesmo. O egocentrismo do Joab à larga o destruiu. Solo foi leal consigo mesmo, até o ponto de estar disposto a trair a seu amigo de toda a vida, Davi, para manter seu poder.

    A vida do Joab ilustra os resultados desastrosos que surgem ao não ter uma fonte de direção além da gente mesmo. A brilhantismo e o poder são autodestructivos sem a guia de Deus. Só Deus pode nos dar a direção que necessitamos. Por essa razão, fez que sua Palavra, a Bíblia, fora acessível a todos, e O está disposto a estar presente em forma pessoal na vida daqueles que admitam que o necessitam.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Planejador e estrategista brilhante

    -- Guerreiro valente e comandante hábil

    -- Líder confiável que não duvidou até de confrontar ao rei

    -- Ajudou a reconciliar ao Davi e Absalón

    -- Dirigiu magistralmente a conquista de Jerusalém

    Debilidades e enganos:

    -- Mostrou ser repetidamente cruel, violento e vingativo

    -- Levou a cabo o plano do Davi para matar ao Urías, marido do Betsabé

    -- Vingou a morte de seu irmão matando ao Abner

    -- Matou ao Absalón contra as ordens do Davi

    -- Confabulou-se com o Adonías contra Davi e Salomão

    Lições de sua vida:

    -- Aqueles que vivem na violência pelo general morrem pela violência

    -- Até os líderes brilhantes requerem uma guia

    Dados gerais:

    -- Ocupação: Comandante em chefe do exército do Davi

    -- Familiares: Mãe: Sarvia. Irmãos: Abisai, Asael. Tio: Davi

    -- Contemporâneos: Saul, Abner, Absalón

    Versículo chave:

    "E o rei lhe disse: Faz como ele há dito; lhe mate e lhe enterre, e estorva de mim e da casa de meu pai o sangue que Joab derramou injustamente" (1Rs 2:31).

    A história do Joab se narra em 1 Smamuel 22-2 Rsseis 2. Além disso o menciona em 1Cr 2:16; 1Cr 11:5-9, 1Ch 11:20,26; 1Cr 19:8-15; 1Cr 20:1; 1Cr 21:2-6; 1Cr 26:28, e na dedicatória do Salmo 60.

    19:13 A nomeação que Davi deu a Amassa foi um movimento político ardiloso. Primeiro, Amassa tinha sido comandante do exército do Absalón. Ao fazer a Amassa comandante, Davi asseguraria a lealdade do exército rebelde. Segundo, ao colocar ao Joab como comandante em chefe, Davi o castigava por seus crímenes prévios (3.26-29). Terceiro, Amassa tinha uma grande influencia sobre os líderes do Judá (19.14). Todos estes movimentos ajudariam a unir o reino.

    19:19, 20 Ao admitir seu engano e ao pedir o perdão do Davi, Simei estava tratando se salvar sua própria vida. Seu plano deu resultado por um tempo. Este era um dia de celebração, não de execução. Mas lemos em 1Rs 2:8-9, que Davi aconselhou ao Salomão que o executasse.

    19.21ss Davi mostrou uma tremenda misericórdia e generosidade em sua volta a Jerusalém. Perdoou a vida ao Simei, restaurou ao Mefi-boset, e recompensou ao fiel Barzilai. A justiça do Davi estabeleceu uma norma para o governo que se cumpriria totalmente no governo justo de Cristo no reino por vir.

    19.24-30 Davi não pôde estar seguro de que Mefi-boset ou Siba tivessem a razão, e as Escrituras deixam a pergunta sem resolver. (Para conhecer a história completa do Mefi-boset, vejam-se também 9:1-13 16:1-4).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 19 do versículo 1 até o 43
    RETURN E. Davi (19: 1-43)

    1 E foi dito a Joabe: Eis que o rei está chorando e se lamentando por Absalão. 2 E a vitória se tornou naquele dia em tristeza para todo o povo; para o povo ouviu dizer naquele dia, O entristece rei para o seu filho. 3 E o povo gat furtivamente naquele dia para a cidade, como as pessoas que têm vergonha roubar quando eles fogem em batalha. 4 E o rei com o rosto coberto, eo rei clamou com grande voz, ó meu filho Absalão, Absalão, meu filho, meu filho! 5 E Joabe entrou na casa do rei, e disse: Tu envergonhaste o rosto de todos os teus servos que Neste dia a tua vida, e as vidas de teus filhos e de tuas filhas, e as vidas de tuas mulheres, ea vida de tuas concubinas; 6 em que tu amas os que te odeiam, e detestas os que te amam. Porque tu declarou este dia, que os príncipes e servos são nada para ti, pois hoje eu entendo que se Absalão vivesse, e todos nós morreu neste dia, então ele tinha te bem contente. 7 Agora, pois, levanta-te, ir adiante , e fala ao coração de teus servos; pois juro pelo Senhor, se tu não saiais, haverá não tardará um homem contigo esta noite:. e que vai ser pior para ti do que todo o mal que te acontecido desde a tua mocidade até agora 8 Então o rei se levantou, e sentou-se na porta. E eles disseram a todo o povo, dizendo: Eis que o rei está assentado à porta: e todo o povo veio perante o rei.

    Agora Israel havia fugido, cada um para sua tenda. 9 E todo o povo estavam em conflito ao longo de todas as tribos de Israel, dizendo: O rei nos livrou da mão de nossos inimigos, e ele nos salvou-o da mão dos filisteus ; e agora ele fugiu da terra diante de Absalão. 10 E Absalão, a quem ungimos sobre nós, morreu na batalha. Agora, pois, por que não falar-vos uma palavra de voltar o rei?

    11 Então o rei Davi mandou dizer a Zadoque e Abiatar, sacerdotes, dizendo: Falai aos anciãos de Judá, dizendo: Por que sois o último a trazer o rei para a sua casa? Porque a palavra de todo o Israel chegaram ao rei, para trazê-lo para sua casa. 12 Vós sois meus irmãos, vós sois meu osso e minha carne; pelo que sois o último a trazer de volta o rei? 13 Dizei a Amasa, não és tu meu osso e minha carne? Deus fazê-lo para mim, e outro tanto, se não fores chefe do exército antes de mim sempre, em lugar de Joabe.14 E inclinou o coração de todos os homens de Judá, como o coração de um homem; e enviaram ao rei, dizendo : Volta tu e todos os teus servos. 15 Então o rei voltou, e chegou à Jordânia. E Judá veio a Gilgal, para ir ao encontro do rei, para trazer o rei o Jordão.

    16 E Simei, filho de Gera, benjamita, que era de Baurim, e desceu com os homens de Judá ao encontro do rei Davi. 17 E havia mil homens de Benjamim com ele, como também Ziba, servo da casa de Saul, e seus quinze filhos, e seus vinte servos com ele;e passaram o Jordão, na presença do Ap 18:1 E lá se foi mais de um ferry-boat para trazer a casa do rei e para fazer o que ele achava bom. E Simei, filho de Gera, se prostrou diante do rei, quando ele ia passar o Jordão. 19 E disse ao rei: Não diga o meu senhor imputa maldade para mim, e não te lembres do que tão perversamente fez teu servo, no dia em que o rei meu senhor saiu de Jerusalém, que o rei deve levá-lo ao seu coração. 20 Porque teu servo, deveras confesso que pequei; por isso, eis que eu vim hoje o primeiro de toda a casa de José, a descer para atender o rei meu senhor.

    21 Porém, Abisai, filho de Zeruia, e disse, não deve Simei ser condenado à morte por isso, porque ele amaldiçoou o ungido! Jeová 22 disse Davi: Que tenho eu a ver com você, filhos de Zeruia, para serdes o dia de hoje ser adversários de mim? deve haver qualquer homem será morto hoje em Israel? para não sei que hoje sou rei sobre Israel? 23 Então disse o rei a Simei: Não morrerás. E o rei lhe jurou.

    24 E Mefibosete, filho de Saul, desceu a encontrar com o rei; e ele não tinha nem vestida seus pés, nem fizera a barba, nem lavara as suas vestes desde o dia em que o rei saíra até o dia em que voltou em paz. 25 E sucedeu que, quando chegou a Jerusalém para conhecer o rei ?, que o rei disse-lhe: Por que não foste comigo, Mefibosete 26 Respondeu ele: Senhor meu, ó rei, meu servo me enganou, pois o teu servo disse, vou me sela um jumento, que nele montarei e ir com o rei; porque o teu servo é coxo. 27 E ele acusou falsamente o teu servo a meu senhor, o rei; mas o rei meu senhor é como um anjo de Deus.: fazer, portanto, o que é bom aos teus olhos 28 Pois toda a casa de meu pai era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; contudo, puseste teu servo entre os que comem à tua mesa. Que direito tenho eu de que eu deveria chorar mais ao rei? 29 E o rei disse-lhe: Por que ainda mais falas de teus negócios? Eu digo: Tu e Ziba reparti as terras. 30 E Mefibosete, disse o rei, Sim, que ele tome tudo, porquanto o rei meu senhor veio em paz à sua casa.

    31 Também Barzilai, o gileadita, desceu de Rogelim; e ele passou por cima da Jordânia com o rei, para acompanhá-lo ao longo do Jordão. 32 Agora Barzilai era um homem muito idoso, oitenta anos; e ele tinha provido o rei de víveres enquanto ele estava deitado em Maanaim; pois ele era um grande homem. 33 E disse o rei a Barzilai: Passa tu comigo, e eu vou te sustente comigo em Jerusalém. 34 E Barzilai disse ao rei: Quantos são os dias dos anos da minha ? vida, que eu suba com o rei a Jerusalém 35 tenho hoje oitenta anos; eu discernir entre o bem eo mal? teu servo pode provar o que eu comer ou o que eu bebo? Eu posso ouvir mais a voz dos cantores e cantoras? por que será o teu servo ainda um fardo para o meu senhor, o rei? 36 Teu servo iria, mas apenas passar o Jordão com o rei: e ​​por que o rei recompensa que me com tal recompensa 37 Deixe o teu servo, peço-te , volte atrás, para que eu morra na minha cidade, junto à sepultura de meu pai e minha mãe. Mas eis que o teu servo Quimã; passe ele com o rei meu senhor; e fazer com ele o que bem parecer aos teus olhos. 38 E o rei respondeu, Camaão passará comigo, e eu vou fazer com ele o que há de te apraz: o que tu deverás exigir de mim, eu o farei . para ti 39 E todo o povo, passando o Jordão, eo rei passou por cima: eo rei beijou a Barzilai, eo abençoou; e ele voltou para o seu lugar.

    40 Então o rei foi até Gilgal, e Quimã passou por cima com ele, e todo o povo de Judá trouxe o rei sobre, e também metade do povo de Israel. 41 E eis que todos os homens de Israel vieram ao rei, e disse ao rei: Por que nossos irmãos, os homens de Judá, de ti roubado, e trouxe o rei, e sua família, o Jordão, e todos os homens de Davi com eles? 42 E todos os homens de Judá responderam aos homens de Israel Porquanto o rei é nosso parente para nós: Por que, então sois irritado por este assunto? Acaso temos comido em tudo ao custo do rei? ou nos deu ele algum presente? 43 E os homens de Israel responderam aos homens de Judá, e disse: Dez partes temos no rei, e também temos mais direito em Davi do que vós: por que então fez ye nos desprezam, que o nosso conselho não deve ser tido pela primeira vez em trazer o nosso rei? E as palavras dos homens de Judá foi mais forte do que a palavra dos homens de Israel.

    Grief pessoal de Davi estava minando o bem-estar do reino. Joab estava bem ciente da situação (v. 2Sm 19:7 ). Ele despertou Davi suficientemente que Davi saiu para assumir seu papel de rei: Então o rei se levantou, e se sentou à porta (v. 2Sm 19:8 ).

    Davi voltou a Jerusalém escoltado por homens de Judá a quem ele havia instado privada para instigar tal movimento (vv. 2Sm 19:11-15 ). Ele fez Amasa, seu sobrinho, o novo comandante do exército em lugar de Joabe (v. 2Sm 19:13 ).

    As tribos do norte se queixaram de que eles tinham o melhor direito de trazer Davi de volta a Jerusalém uma vez que havia mais deles. Isso enfureceu os homens de Judá e um argumento irritado seguido (vv. 2Sm 19:42 , 2Sm 19:43 ). Estes, ciúmes tribais que causam divisão tinha sido submerso durante a forte regra pessoal de Davi, mas eles não tinham sido eliminados. É um comentário esclarecedor sobre o enfraquecimento do governo de Davi que as tribos foram novamente brigando entre si.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 19 do versículo 1 até o 43
  • Absalão morre (18:119:15)
  • O vaidoso príncipe segue o conse-lho de Husai e lidera seu exército no bosque de Efraim. Com certeza, ele não estava preparado para travar uma guerra, mas "a soberba prece-de a ruína, e a altivez do espírito, a queda" (Pv 1:6:18). Os longos ca-belos de Absalão (14:25-26) fica-ram presos em um ramo de carva-lho, e ele não conseguiu soltar-se. (Veja 20:1-18.) Joabe desobedeceu à ordem de Davi (18:
    5) e matou o rebelde. Depois, mandou a notí-cia ao rei, que, ao ouvi-la, chorou em profunda comoção. Davi era "um homem segundo o coração de Deus" e não tinha "prazer na morte do perverso" (Ez 33:11). Entretanto, o pesar incomum de Davi quase lhe custou o reinado.

  • Simei é perdoado (19:16-23)
  • Muitos rebeldes tentaram "mudar de tom" quando o rei voltou! Davi tentava juntar os pedaços de seu rei-nado, portanto não podia se dar ao luxo de indispor-se com qualquer uma das tribos, mas, mais tarde, Sa-lomão deu a Simei o que ele mere-cia (1Rs 2:36-11).

  • Ziba e Mefíbosete se reconciliam (19:24-30)
  • A chegada de Ziba em companhia de Simei não falava a favor daquele (vv. 16-1 7). Com certeza, Ziba men-tira a respeito de seu senhor, e Davi tentou dar-lhe um julgamento justo. Infelizmente, sua decisão apressada anterior dificultou para ajeitar com-pletamente as coisas, mas prezemos a atitude de Davi. Mefibosete dá- nos um bom exemplo de preocupa-ção com o rei ausente.

  • Barzilai é recompensado (19:31-43)
  • Ele trouxe ajuda para a comitiva de Davi no momento de necessidade (17:27-29), e, sem dúvida, esse ato de bondade rendeu-lhe amigos, pois ele foi magnificamente recompen-sado quando o rei voltou! Barzilai não queria deixar sua casa e mor-rer longe dos entes queridos. Assim, ele sugeriu que as bênçãos fossem dadas a Quimã (talvez um filho ou neto seu). Jr 41:17 informa que Davi deu a Quimã terra perto de Belém, e que a família deste vi-veu lá por muitos anos.

    Com certeza, todo esse episó-dio da rejeição e do retorno de Davi ilustra a atitude que as pessoas hoje têm em relação a Cristo. Há uma minoria leal que permanece ao lado do Rei ausente, e uma maioria egoísta que prefere se rebelar. Mas o que acontecerá quando o Rei re-tornar? E o que nós, seus seguidores, estamos fazendo para apressar seu retorno (2Pe 3:12)?


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 19 do versículo 1 até o 43
    19.2 A vitória se tornou luto. Davi deixa-se vencer pela dor - procedimento tão diferente daquele Dt 12:22, Dt 12:23.

    19.6 Amando tu os que te aborrecem e aborrecendo aos que te amam. Joabe dá uma lição de moral a Davi. A superioridade política de Churchill sobre Lloyd George consistia no fato de que Churchill agradava a seus amigos e ignorava a oposição; enquanto Lloyd George agradava à oposição e se esquecia de seus amigos. Há pessoas que aproveitam o seu tempo nas oportunidades que surgem, enquanto outros há, que gastam o seu tempo nos problemas que nunca terminam. Aquelas vencem; estas sofrem.

    19.7 Nenhum homem ficará contigo esta noite. O que mostra a autoridade de Joabe sobre o exército e sobre Davi. É por isso que Davi pensou em substituí-lo por Amasa (13, 14).

    19.9 Israel discute o problema do rei e reconhece o valor e o direito de Davi, antes da tribo de Judá (43).
    19.10 Por que vos calais... Refere-se aos anciãos de Israel que deviam providenciar (antes de Judá) o cerimonial da volta do rei Davi a Jerusalém. O texto grego (LXX) ainda acrescenta: "E o rei ficou ciente da opinião de Israel".

    19.11 Por que seríeis vós os últimos... Davi, por meio dos sacerdotes Zadoque e Abiatar, incita os anciãos de Judá, a que não fossem os últimos a participar à nova introdução do rei em Jerusalém.

    • N. Hom. 19:10-12 "Dever".
    1) O que é justo deve ser feito sem demora (10-11; At 16:31);
    2) Os sacerdotes têm a obrigação de expô-lo (11; Ez 33:7-9);
    3) Os ancião têm dever de executá-lo (11; Jz 11:5; Nm 16:17).

    19.13 Amasa...comandante, Foi um ato que agradou a todos (14), tanto a Israel como a Judá, em razão de Arnosa ser deveras estimado, enquanto Joabe era apenas temido.

    19.20 Pequei; por isso, sou o primeiro... Simei pede perdão pelo que disse e fez ao rei (16:5-13). Era caudilho importante, chefe de mil homens (17). Casa de José. Nesta referência Simei incluía a sua própria tribo. A de Benjamim, por ser, Benjamim irmão de José (Gn 35:16-18), que por sua Vez, era pai de Manassés e de Efraim (Gn 41:51-52). Assim, a casa de José representava três tribos: Benjamim, Manassés e Efraim (Nm 2:1824).

    19.22 Para que, hoje, me sejais adversários? A palavra ("adversário" em hebraico é satan, donde veio o nome de Satanás. Com isto, confirma-se a tensão oculta que havia entre Davi e os filhos de Zeruia (1Sm 26:6; 2Sm 17:25).

    19.24 Mefibosete... não tinha tratado dos pés, nem espontado a barba (Ez 24:17); estado que expressava a lealdade e amor ao rei ausente.

    19.25 Tendo ele chegado a Jerusalém. Em hebraico, a palavra "Jerusalém" não leva nenhuma preposição, razão por que alguns traduzem esta frase por: "Quando Jerusalém (população da cidade) chegou a encontrar-se com o rei"; e outros por: "Tendo ele (Mefibosete) chegado de Jerusalém..." mudando a preposição a por de.

    19.29 Davi não reparou a sua injusta sentença, Dt 16:4. Provavelmente, por ter apreciado os presentes tão oportunos que Ziba lhe trouxe naquela hora trágica (16.1,2).

    19.31 Barzilai, o gileadita. Um homem de rara beleza moral. Com 80 anos de idade, ainda revelava ser combativo (32), inteligente (35), atencioso (36) e amigo (37).

    19.37 Quimã. Diz Josefo que era filho de Barzilai, o que parece estar de acordo 1Rs 2:7).

    19.43 Dez tantos temos no rei. Lit. "dez mãos", referindo-se ao fato de que Israel era composto de dez tribos e Judá de duas. O rei era considerado propriedade do povo em termos proporcionais. A palavra dos homens de Judá foi mais dura... Isto é, deram uma resposta arrogante - um gesto apolítico - que logo provocou graves perturbações políticas para Davi (20.2). • N. Hom. "Palavras duras". A palavra dura suscita:
    1) A ira (Pv 15:1), que vem tão facilmente e parece tão sem importância. Foi por causa da ira, entretanto, provocada pela rebeldia do povo no deserto, que Moisés não entrou na "terra prometida" (Sl 106:32; Nu 20:7-4);
    2) A separação entre Israel e Judá (20.2). A mesma cena se repete pela "dura resposta" de Roboão; quando Israel se separa definitivamente de Judá (1Rs 12:13, 1Rs 12:16). Pela "dureza de coração" há separação entre esposos (Mc 10:5), entre irmãos (Gn 27:41-43) e entre, povos (1Rs 12:13, 1Rs 12:16);
    3) A guerra, o derramamento de sangue, é o resultado final das "duras palavras" (20.4, 7; 2Cr 13:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 19 do versículo 1 até o 43
    f)    A tristeza de Davi e a repreensão da parte de Joabe (18.33—19.8a)
    Como Joabe havia previsto, a reação de Davi foi de tristeza e pesar por seu filho transviado: “Ah, meu filho Absalão! Meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera ter morrido em seu lugar! Ah, Absalão, meu filho, meu filho!” (v. 33). Nesse incidente, como na morte de Saul e Jônatas em Gilboa, Davi aparece como “um homem para o qual a preocupação pessoal com alguém era mais importante do que a emergência nacional” (Mauchline, p. 289). O dia da vitória, quando o povo estava naturalmente feliz com a derrubada da rebelião que havia ameaçado tanto o Estado como o trono, foi transformado pelo rei em dia de luto: Nesse dia, o rei gritava: “Ah, meu filho Absalão! Ah, Absalão, meu filho, meu filho!” (19.4).

    Joabe protestou contra isso, ressaltando a parcialidade da sua atitude para com aqueles que haviam arriscado a sua vida por ele. “Hoje humilhaste todos os teus soldados, os quais salvaram a tua vida [...] Amas os que te odeiam e odeias os que te amam” (v. 5,6). Davi reconheceu a força das palavras de Joabe e se deixou convencer a fazer uma aparição pública, tomando novamente o seu assento junto à porta (v. 8). Joabe “é bem-sucedido em tirar o rei do seu pesar totalmente inoportuno e o faz assistir à marcha dos guerreiros, assim mostrando-lhes o seu reconhecimento real pelo seu ato. E, assim, o perigo é vencido” (Hertzberg, p. 361).

    g)    Davi retorna à sua capital; Simei, Mefibosete, Barzilai (19.8b-43)
    O resultado imediato da rebelião e o seu colapso foi a confusão; os israelitas tinham fugido para casa: “era uma situação instável, com ninguém de fato no controle em Jerusalém” (Mauchline, p. 290). Agora que Absalão estava morto, as pessoas lembravam dos bons tempos em que Davi estava no governo: “E, por que não falam em trazer o rei de volta?” (v. 10). Davi percebeu que enquanto os israelitas (supostamente os do norte) estavam fazendo preparativos concretos para a volta dele, a sua própria tribo de Judá parecia apática. Ele lhes mandou uma mensagem por meio de Zadoque e Abiatar: “Perguntem às autoridades de Judá: Por que vocês seriam os últimos a conduzir o rei de volta ao seu palácio? (v. 11), relembrando-os de que eles haviam sido os primeiros a coroá-lo rei. Como um elemento de persuasão, ele ofereceu a Amasa o posto de comandante de Joabe, com base no parentesco (13; conforme 17.25), uma qualificação estranha, visto que era compartilhada por Joabe!

    A. R. S. Kennedy diz: “Joabe havia perdido a confiança do rei em virtude de sua desobediência flagrante às ordens com respeito a Absalão. Quem quisesse comandar, teria de aprender a obedecer primeiro” (p. 286). Amasa realizou a sua missão: Ar palavras de Davi conquistaram a lealdade unânime de todos os homens de Judá [...] Então o rei voltou e chegou ao Jordão. E os homens de Judá foram a Gilgal, ao encontro do rei, para ajudá-lo a atravessar o Jordão (v. 14,15). Ao cruzar a fronteira no seu retorno, encontraram-se com Davi três dos que haviam demonstrado preocupação com o rei durante a sua fuga da capital:

    (a)    Simei (v. 16-23). Simei tinha tirado vantagem da adversidade de Davi para proferir insultos e maldições contra ele (16:5-14). Agora que a situação havia mudado, ele veio para se encontrar com o rei, chegando junto com mil benjamitas na mesma hora em que chegou Ziba. Derreteu-se em bajulações aos pés de Davi e implorou-lhe que esquecesse o seu comportamento recente, destacando que ele era o primeiro de toda a tribo de Benjamim que tinha vindo para prestar homenagem ao rei que estava regressando. Abisai, irmão de Amasa e Joabe, enojado com a mudança de opinião desse “vira-casaca”, novamente (v. 16,9) quis matá-lo. Mas Davi não concordou; ao proibir a execução, ele disse que o seu retorno não deveria ser manchado por um banho de sangue.

    (b)    Mefibosete (v. 24-30). Ziba, e não Me-fibosete, tinha vindo a Davi durante a sua fuga (16:1-4), indicando que Mefibosete não estava sendo leal. A lealdade relativa dos dois homens já foi discutida anteriormente; aqui Mefibosete apresenta seu argumento, que parece razoavelmente convincente. Mas Davi não estava completamente convicto; ele dividiu a propriedade entre o príncipe e o servo dele. Mefibosete ficou feliz porque o rei estava de volta: “Tu és como um anjo de Deus!” (v. 27). Ele estava feliz não somente em aceitar a decisão de Davi, mas disposto também a ceder tudo a Ziba: “Deixa que ele fique com tudo, agora que o rei, meu senhor, chegou em segurança ao seu lar” (v. 30).

    (c) Barzilai (v. 31-40). O registro da terceira dessas entrevistas pessoais é absolutamente encantadora. O abastado octogenário Barzilai, que havia levado provisões para o rei em fuga, também saiu de Rogelim, acompanhando o rei até o Jordão, para despedir-se dele (v. 31). Agora, em troca Davi o convidou para ir com ele para Jerusalém. “O convite a Barzilai para que passasse o restante da sua vida na corte em Jerusalém naturalmente estendia-se à sua família, de forma que a oferta de Davi era muito maior do que podería parecer à primeira vista” (Hertzberg, p. 367). Mas Barzilai declinou com base na sua idade e no desejo natural de terminar os seus dias em contexto familiar conhecido. Ele recomendou Quimã (v. 37), provavelmente um filho mais novo, a ir no seu lugar. Davi concordou, abraçou carinhosamente o ancião e concluiu a sua jornada acompanhado por todo o exército de Judá e a metade do exército de Israel (v. 40).

    v. 41-43. A volta de Davi para casa. Isso se parece quase com o final feliz de uma história. Mas uma grande catástrofe como a rebelião de Absalão não poderia passar sem deixar marcas profundas. Havia muito, existiram correntes escondidas de ciúmes e sentimentos de desconforto entre o Norte e o Sul, Judá e as tribos efraimitas (conforme H. L. Ellison, Prophets of Israel, caps. 1 e 2). Os dois grupos competiram para ficar mais próximo do rei restituído ao trono. A facção dos israelitas queixou-se com ele de que os homens de Judá haviam “seqüestrado” o rei e o levado para a sua casa em Jerusalém (v. 41). Os de Judá argumentaram que esse era o seu direito em virtude do seu relacionamento de sangue com Davi, e mesmo assim não tinham tirado vantagem disso para eles. Israel destacou números mais elevados: “Somos dez com o rei; e muito maior é o nosso direito sobre Davi do que o de vocês ” (v.

    43), dizendo que eles haviam sido os primeiros a propor o retomo do nosso rei. A expressão “somos dez com o rei” tem sido considerada uma referência à divisão ainda futura do reino (lRs 11.30,31). L. H. Brockington (Peake, 3. ed., p.
    336) prefere a versão da LXX desse texto: “e além disso, somos mais antigos do que você”. Noth (History of Israel, p.
    58) crê que Simeão existia sob a sombra de Judá, e parece considerar o “dez” como excluindo Judá e Simeão. Não se registra a solução da situação, mas tinham sido lançadas as sementes para muitos problemas que surgiriam mais adiante.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 19 do versículo 1 até o 43
    f) O regresso de Davi e a revolta de Seba (2Sm 19:1-10). A grande vitória (2, Lit. "livramento") daquele dia transformou-se em tristeza para todo o povo devido à angústia do rei. O povo entrava às furtadelas na cidade "com os que arruinam a sua reputação, fugindo da batalha" (heb. do verso 3). A repreensão do brusco e brutal Joabe tinha, na verdade, razão de ser.

    >2Sm 19:9

    2. O REGRESSO DO REI (2Sm 19:9-10). A nação estava tristemente dividida em facções partidárias. Davi aguardou, sabiamente, um movimento restaurador, sabendo que uma reeleição intensificaria muito a sua autoridade. Israel foi a primeira tribo a movimentar-se (9-10). Judá tomara parte ativa na revolta e retraía-se (11). Por intermédio de Zadoque e Abiatar, Davi procura, diplomaticamente, conseguir o apoio desta poderosa tribo-a sua. Por que seriam eles os últimos a desejar que o rei voltasse? (11-12). Judá foi inteiramente conquistada pelas palavras do rei (14-15) e de tal maneira este se deixou absorver por aquela tribo que as outras se sentiram gravemente ofendidas (41-43). A semente da desconfiança e da divisão vingava já entre Judá e as outras tribos.

    >2Sm 19:16

    3. VÁRIAS INDIVIDUALIDADES SAÚDAM O REI NO SEU REGRESSO (2Sm 19:16-10). Entre os primeiros que apareceram a saudar o rei quando este se preparava para atravessar o Jordão estavam duas desprezíveis criaturas: Simei e Ziba que assim se propunham insinuar-se no espírito do rei (16-18). Simei penitencia-se humildemente da sua culpa e aparenta uma sinceridade a todos os títulos duvidosa (19-20). Abisai de bom grado o teria morto (conforme 2Sm 16:9) mas Davi recusou-se a matar quem quer que fosse naquele alegre dia (22) e jurou a Simei poupar-lhe a vida (conforme 1Rs 2:8-11). Mefibosete (24) é recebido friamente por Davi, que acreditava ainda nas calúnias levantadas por Ziba, mas apresenta explicações que, pelo menos parcialmente, satisfazem o rei. Todavia, o encontro não decorreu feliz para Mefibosete e a decisão tomada pelo rei está longe de ser satisfatória (29). Nesta entrevista é a atitude de Mefibosete, e não a do rei, que nos impressiona favoravelmente. Tudo nos predispõe a favor de Barzilai (31-39) -a sua avançada idade, a alta posição que ocupa, a firme lealdade para com o rei, a graça e galantaria com que o acompanha na travessia do Jordão, a sua recusa em aceitar um lugar na corte e o desejo de ser sepultado junto aos seus nas montanhas de Gileade.


    Dicionário

    Absalão

    -

    Meu pai é paz. Terceiro e favorito filho de Davi – nasceu em Hebrom, sendo Maaca sua mãe (2 Sm 8.3). Ele deseja, primeiramente, ser o vingador de sua irmã Tamar, que tinha sido violada por seu irmão Amnom, o filho mais velho de Davi e de Ainoã, a jizreelita. Depois do assassinato de Amnom, fugiu Absalão para a corte de Talmai, em Gesur. Três anos depois pediram a Davi que permitisse a volta de seu filho para Jerusalém, no que ele anuiu – mas não quis vê-lo senão passados mais dois anos, dando-lhe, no fim desse tempo, o beijo da reconciliação. Era agora Absalão, entre os filhos sobreviventes, o mais velho de Davi, mas receando ser suplantado pelo filho de Bate-Seba, procurou obter popularidade, mantendo ao mesmo tempo uma esplêndida corte. Por fim, revoltou-se contra seu pai, e a princípio foi bem sucedido – mas depois foi capturado e morto por ,Joabe, apesar da proibição de Davi, que ainda muito amava a seu filho (2 Sm 8 e 18 a 18).

    (Heb. “pai de paz”). Era o terceiro dos seis filhos de Davi. Sua mãe chamava-se Maaca e ele nasceu em Hebrom. Seu temperamento passional aparece no assassinato de Amnom (veja Amnom), ao descobrir que ele violentara sua irmã Tamar (2Sm 13). Absalão era famoso por sua beleza e seus longos cabelos (2Sm 14:25-27).

    A instabilidade no vacilante reinado de Davi foi marcada por diversos fatores, em conseqüência do adultério de Davi (1Sm 11:12) e pela ocorrência da violência, como assassinato e estupro dentro da própria família real. A vida de Absalão serve para ilustrar que os resultados do pecado permanecem, mesmo quando há sincero arrependimento. Apesar de Davi ter-se arrependido de sua transgressão e ser perdoado por Deus, não escapou das turbulentas conseqüências em sua própria família. A sua relutância em intervir e punir Amnom, pelo estupro da irmã de Absalão (2Sm 13:22), fez com que perdesse a credibilidade aos olhos deste filho. Ele se consumiu pela raiva e pelo ressentimento, até que surgiu a oportunidade de vingar-se e ele matou Amnom (2Sm 13:28-29). Absalão ficou eLivros por três anos, até que Joabe diplomaticamente forçou Davi a perdoar seu erro. Posteriormente, pai e filho tiveram uma reconciliação parcial (cf. 2Sm 14).

    A tensão, entretanto, nunca se dissipou totalmente. Desse momento em diante, Absalão gastou todas as suas energias, a fim de subverter o reinado de Davi. O conflito não resolvido entre pai e filho afligia o rei e, a despeito da séria ameaça que Absalão representava ao seu governo, Davi relutava em reconhecer que sua autoridade estava seriamente ameaçada. Este filho conspirou para destronar seu pai e foi bem-sucedido em conseguir apoio dos seguidores descontentes de Davi (2Sm 15). Joabe percebeu a hesitação do rei em ordenar a morte do próprio filho. Absalão ficou pendurado pelos cabelos em uma árvore e foi imediatamente morto por Joabe e seus soldados (2Sm 18:1-18).

    Davi lamentou profundamente a morte de Absalão, até que Joabe o persuadiu a ver a vida de seu filho sob a perspectiva da confusão e instabilidade que causara.

    Os três filhos de Absalão não são mencionados depois de II Samuel 14:27. De acordo com II Samuel 18:18, parece que somente sua filha sobreviveu, a quem ele dera o mesmo nome de sua irmã Tamar. S.V.


    Absalão [Pai de Paz]

    Terceiro filho de Davi. Tornou-se inimigo do pai. Foi morto por Joabe (2Sm 13—18).


    Anda

    substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
    Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
    Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
    Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.

    substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
    Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
    Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
    Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Joabe

    Joabe [Javé É Pai] - Filho de Zeruia, meia-irmã de Davi (2Sm 2:18). Foi comandante do exército de Davi (1Cr 11:4-9) e conseguiu muitas vitórias (2Sm 10:12-26). Tramou o assassinato de Urias (2Sm
    11) e matou Absalão (2Sm 18:9-15). Quando Davi já era velho, Joabe aliou-se com Adonias e foi morto por ordem de Salomão (1Rs 1:1—2:34).

    o Senhor é pai. – Sobrinho de Davi, pois era filho de Zeruia, irmã de Davi. Era irmão de Abisai e Asael, e um dos mais valentes soldados do tempo de Davi. Joabe era, também, homem cruel, vingativo e imperioso. Ele prestou grandes serviços a Davi, sendo sempre para ele um homem firme e leal – e foi comandante chefe do seu exército, quando Davi apenas governava em Judá. Às suas qualidades de estadista deveu ele o ter chegado a ocupar o segundo lugar no reino. o seu irmão Abisai já tinha unido a sua sorte à de Davi em Ziclague (1 Sm 26.6), quando Joabe, pela primeira vez mencionado, parte de Hebrom à frente da guarda de Davi, para vigiar Abner. o fatal duelo que se seguiu, entre doze campeões de cada lado, teve como conseqüência uma batalha geral entre as tribos de Benjamim e Judá, ficando derrotada a primeira, e morrendo Asael, irmão de Joabe, às mãos de Abner g Sm 2). A morte de Aaael foi vingada de modo traiçoeiro por Joabe (2 Sm 3.27). Manifestou Davi a sua dor por este acontecimento, e em conformidade ao seu desejo apareceu Joabe no funeral de Abner com saco e em pranto (2 Sm 3.31). Foi no cerco de Jebus (Jerusalém) que Joabe ganhou grande distinção, sendo nomeado comandante do exército de Davi. A fortaleza de Jebus estava no alto de uma rocha, e julgava-se que era inexpugnável. Mas quando Davi ofereceu o posto de principal do exército àquele que conseguisse tomá-la, foi Joabe quem pôde para ali conduzir as tropas com êxito. Tomada a fortaleza, tratou Joabe de fortificar o lugar, que foi ocupado por Davi como capital dos seus domínios, e quartel general do exército (1 Cr 11.8). Aqui residiu Joabe e edificou uma casa (2 Sm 14.24), saindo de Jerusalém somente quando era preciso comandar as tropas nas numerosas guerras, em que o rei andava envolvido. E foi desta maneira que ele materialmente ajudou a consolidar o império de Davi. As suas felizes campanhas contra os amonitas, os edomitas e os sírios fizeram do seu nome uma palavra de terror para as nações circunjacentes (1 Rs 11.15,16,21). No cerco de Rabá tinha consigo a arca (2 Sm 11.1 a
    11) – e tomando a parte inferior da cidade mandou dizer ao seu real amo que fosse ali para ter a honra de conquistar a cidadela (2 Sm 12.26 a 28). Foi por esta sua lealdade que Joabe entrou na maquinação de Davi, que tinha por fim a morte de Urias (2 Sm 11). E embora, de então para o futuro, tenha sido maior a sua influência sobre Davi, não foi àquele ato impelido por motivos egoístas. A sua lealdade foi mais tarde manifestada quando ele, com bom êxito, serviu a causa de Absalão, depois do assassinato de Amnom – e foi também esta uma ocasião em que Davi patenteou o apreço em que tinha este general (2 Sm 14.1 a 20). E mais tarde, quando Absalão se revoltou contra seu pai, achou então Joabe necessário remover um inimigo tão perigoso, e tomou inteira responsabilidade pela sua morte (2 Sm 18.2 a 15 – 19.5 a 7). Por este ato foi Joabe removido do comando do exército, e nomeado em seu lugar Amasa que tinha sido um rebelde (2 Sm 20.4). Joabe foi, na realidade, um homem que com toda a dedicação serviu o seu rei – mas isso não o afastou de praticar atos de particular vingança, como foi o assassinato de Amasa, que se seguiu imediatamente ao fato de ser ele nomeado para o cargo que Joabe havia exercido (2 Sm 20. 7,10 – 1 Rs 2.5). A resistência de Joabe ao desejo que Davi tinha de numerar o povo foi uma questão de consciência – e ainda que a vontade do rei tinha prevalecido, é certo que pelos seus esforços escaparam ao censo as duas tribos de Benjamim e Levi (2 Sm 24.1 a 4 – 1 Cr 21.6). Tendo sido Joabe, desde a sua mocidade, um homem de sangue, era bem natural que o seu fim fosse violento. Até então os seus grandes feitos tinham sido de lealdade ao trono – agora, no fim de uma vida longa e corajosa, ele se desviou para seguir a Adonias (1 Rs 2.28). Davi, já moribundo, não podia castigar o seu antigo chefe militar – mas recordou o assassínio de Abner e de Amasa, e ordenou a seu filho Salomão que os vingasse (1 Rs 2.5,6). Morreu Davi – e Joabe, temendo a vingança de Salomão, fugiu para o tabernáculo do Senhor em Gibeom. Foi Benaia que, dirigido por Salomão, matou ali o velho general (1 Rs 2.28 a 34). (*veja Abner, Adonias.) – Filho de Seraías, um descendente de Quenas de Judá (1 Cr 4.14). – o nome de uma família que voltou com Zorobabel (Ed 2:6 – 8.9 – Ne 7:11). – Um nome mencionado numa passagem obscura, aparentemente em conexão com Belém: pode referir-se a Joabe i (1 Cr 2.54).

    (Heb. “o Senhor é seu pai”).


    1. Filho da irmã de Davi, Zeruia, e comandante do exército. Junto com seus dois irmãos, Abisai e Asael, era um poderoso guerreiro e por muito anos permaneceu fiel ao novo rei de Israel (1Cr 2:16). Tornou-se comandante logo no início do reinado de Davi, quando este decidiu atacar Jerusalém e tomá-la dos jebuseus. O rei prometeu que quem liderasse o ataque seria nomeado comandante e chefe do exército (1Cr 11:6-2Sm 8:16).

    Joabe é mencionado novamente quando enfrentou Abner, comandante das tropas de Is-Bosete, o qual, como descendente do rei Saul, reivindicava o trono que fora de seu pai. Abner, após ser derrotado pelas tropas de Davi (2Sm 2), rendeu-se e pediu a paz, ocasião em que sua vida foi poupada. Em seguida, ele se desentendeu com Is-Bosete, procurou Davi em Hebrom e fez um tratado com o novo rei. Quando Joabe voltou para Hebrom e descobriu que seu tio não capturara Abner, mas o deixara ir embora em paz, ficou furioso: chamou aquele comandante de volta e o matou traiçoeiramente (2Sm 3). Davi ficou desgostoso com essa atitude e amaldiçoou a família de Joabe (2Sm 3:29). O rei também acompanhou o funeral de Abner. Sem dúvida, essa foi uma ação com objetivos políticos, pois o rei queria assegurar que as nações do Norte vissem que ele nada tivera que ver com a morte de Abner; além disso, Davi pretendia demonstrar a grande diferença que havia entre ele e Joabe e que se evidenciaria também nos futuros eventos. Joabe sempre desejava a vingança e buscava a morte de qualquer inimigo. Ficava exasperado por ver que Davi, seu tio, sempre estava disposto a perdoar e ficava profundamente triste quando seus adversários eram mortos.

    A habilidade de Joabe como comandante das tropas era notável; além da destreza, era temente ao Senhor e buscava a ajuda de Deus antes das guerras. II Samuel 10 descreve uma famosa batalha, na qual Joabe viu-se cercado entre os amonitas e seus aliados, os sírios. Ele enviou seu irmão Abisai, com uma parte dos soldados contra os amonitas, e, após escolher alguns dos melhores homens, enfrentou os sírios. Joabe confiava que o Senhor daria a vitória aos israelitas: “Sê forte e sejamos corajosos pelo nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus. Faça o Senhor o que bem parecer aos seus olhos” (2Sm 10:12). Os israelitas, liderados por Joabe, alcançaram uma vitória memorável, mesmo contra as probabilidades.

    Após Absalão matar seu próprio irmão Amnom e fugir da presença de Davi, Joabe lutou para promover uma reconciliação entre pai e filho. Por meios fraudulentos, conseguiu pelo menos parte de seu objetivo e Absalão foi autorizado a voltar para Jerusalém; contudo, estava proibido de comparecer perante o rei, seu pai. Absalão convidou Joabe para visitá-lo, mas este se recusou. Ele então ordenou que seus servos ateassem fogo nas plantações de seu primo, a fim de obrigá-lo a vir. Novamente Joabe foi enviado ao rei, em busca de uma restauração total em favor de Absalão. Davi aceitou o filho de volta, mas imediatamente Absalão conspirou contra o pai, até que finalmente o rei teve de fugir de Jerusalém para salvar sua vida (2Sm 14:15). Joabe o acompanhou e liderou a batalha contra os rebeldes. A despeito da ordem do rei de que seu filho fosse poupado, Joabe deliberadamente matou Absalão (2Sm 18).

    Novamente, Joabe não entendeu a generosidade de Davi e sua tristeza pela morte de alguém que lhe causara tantos problemas. Enquanto o rei lamentava a morte de Absalão, Joabe o repreendeu severamente (2Sm 18:33-19:7). Talvez devido a essa atitude rude para com Davi, ou à sua falta de compreensão para com o rei, quando este retornou a Jerusalém, tirou Joabe do comando do exército e colocou Abisai em seu lugar.

    Joabe sentiu-se humilhado e uniu-se a Adonias e aos seus seguidores, quando Davi envelheceu e ficou impossibilitado de reinar. A instrução clara do rei foi que Salomão seria o herdeiro do trono. Davi já tinha alertado este filho a respeito de Joabe e da maneira como ele havia matado Abner e Amasa (1Rs 2:5). Quando a rebelião de Adonias finalmente foi sufocada, Benaia perseguiu Joabe e o matou, por sua deslealdade para com Davi, seu tio.

    Joabe era uma mistura de grande guerreiro, bom estrategista e, às vezes, um servo fiel do Senhor. Era também um homem intensamente passional, vingativo e amargo. Essas características contrastavam profundamente com o interesse que Davi demonstrava pelos inimigos, algo que Joabe considerava uma fraqueza em um rei.


    2. Descendente de Paate-Moabe; muitos dos seus próprios familiares retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e outros líderes (Ed 2:6, chamado de Jesua-Joabe; 8:9; Ne 7:11).


    3. Filho de Seraías, da tribo de Judá, este Joabe era artífice (1Cr 4:14). P.D.G.


    -

    Lástima

    substantivo feminino Sentimento de dó; em que há ou expressa pena: sua saúde é uma lástima.
    Por Extensão O que é digno de ser lastimado: sua saída da empresa é uma lástima.
    Queixa exagerada; lamentação sem fim; lamúria.
    Em que há infortúnio; azar, desgraça: passou por lastimas horríveis.
    Figurado Algo ou alguém sem valor ou importância: seu chefe era uma lástima.
    Etimologia (origem da palavra lástima). Forma regressiva de lastimar.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 19: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E disseram a Joabe: Eis que o rei anda chorando, e chora- lamentando por Absalão.
    II Samuel 19: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    972 a.C.
    H1058
    bâkâh
    בָּכָה
    chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
    (and wept)
    Verbo
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H3097
    Yôwʼâb
    יֹואָב
    filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
    (to Joab)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5046
    nâgad
    נָגַד
    ser conspícuo, contar, tornar conhecido
    (told)
    Verbo
    H53
    ʼĂbîyshâlôwm
    אֲבִישָׁלֹום
    Absalão
    (Absalom)
    Substantivo
    H56
    ʼâbal
    אָבַל
    cobrir-se de luto, lamentar
    (and mourned)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos


    בָּכָה


    (H1058)
    bâkâh (baw-kaw')

    01058 בכה bakah

    uma raiz primitiva; DITAT - 243; v

    1. chorar, lamentar, prantear, derramar lágrimas
      1. (Qal)
        1. prantear (em sofrimento, humilhação, ou alegria)
        2. chorar amargamente (com ac. cognato)
        3. chorar por (abraçar e chorar)
        4. lamentar
      2. (Piel) particípio
        1. lamentar
        2. prantear

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    יֹואָב


    (H3097)
    Yôwʼâb (yo-awb')

    03097 יואב Yow’ab

    procedente de 3068 e 1; n pr m Joabe = “Javé é pai”

    1. filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
    2. um judaíta descendente de Quenaz
    3. uma família pós-exílica

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    נָגַד


    (H5046)
    nâgad (naw-gad')

    05046 נגד nagad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1289; v

    1. ser conspícuo, contar, tornar conhecido
      1. (Hifil) contar, declarar
        1. contar, anunciar, relatar
        2. declarar, tornar conhecido, expôr
        3. informar
        4. publicar, declarar, proclamar
        5. admitir, reconhecer, confessar
          1. mensageiro (particípio)
      2. (Hofal) ser informado, ser anunciado, ser relatado

    אֲבִישָׁלֹום


    (H53)
    ʼĂbîyshâlôwm (ab-ee-shaw-lome')

    053 אבישלום ’Abiyshalowm ou (reduzido) אבשׂלום ’Abshalowm

    procedente de 1 e 7965; n pr m Absalão = “meu pai é paz”

    1. sogro de Roboão
    2. terceiro filho de Davi, assassino do seu irmão mais velho Amnom, também líder de uma revolta contra o seu pai - Davi

    אָבַל


    (H56)
    ʼâbal (aw-bal')

    056 אבל ’abal

    uma raiz primitiva; DITAT - 6; v

    1. cobrir-se de luto, lamentar
      1. (Qal) cobrir-se de luto, lamentar
        1. referindo-se a seres humanos
        2. referindo-se a objetos inanimados (fig.)
          1. referindo-se aos portões
          2. referindo-se à terra
      2. (Hifil)
        1. lamentar, levar a lamentar (fig.)
      3. (Hitpael)
        1. lamentar
        2. fazer o papel daquele que lamenta

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora