Enciclopédia de I Reis 16:1-1
Índice
Perícope
1rs 16: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, veio a palavra do Senhor a Jeú, filho de Hanani, contra Baasa, dizendo: |
ARC | ENTÃO veio a palavra do Senhor a Jeú, filho de Hanani, contra Baasa, dizendo: |
TB | A palavra de Jeová veio a Jeú, filho de Hanani, contra Baasa, dizendo: |
HSB | וַיְהִ֤י דְבַר־ יְהוָה֙ אֶל־ יֵה֣וּא בֶן־ חֲנָ֔נִי עַל־ בַּעְשָׁ֖א לֵאמֹֽר׃ |
BKJ | Então, a palavra do SENHOR veio a Jeú, o filho de Hanani, contra Baasa, dizendo: |
LTT | |
BJ2 | A palavra de Deus foi dirigida de Jeú, filho de Hanani, contra Baasa, nestes termos: |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 16:1
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Os REIS DE ISRAEL
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs
A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.
Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.
ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.
Guerra entre Israel e os moabitas
- 1 Mesa, rei de Moabe, revolta-se contra a hegemonia israelita e toma as cidades com guarnições em Israel (II Reis
3: ).5 - 2 Jorão, rei de Israel, obtém auxílio de Josafá, rei de Judá, e do rei de Edom e ataca Moabe pelo sul, atravessando o deserto de Edom (II Reis
3: ).9 - 3 Mesa se desloca para o sul a fim de combater os israelitas.
- 4 Seguindo orientações do profeta Eliseu, o exército faz covas no deserto e uma inundação repentina as enche de água. Pensando que o reflexo do sol da manha na água fosse sangue, os moabitas avançam e são totalmente derrotados (II Reis
3: ).17-24 - 5 Os aliados cercam a capital moabita de Quir-Haresete (Kerak) (II Reis
3: ).25 - 6 O rei de Moabe sacrifica seu primogênito sobre os muros da cidade. Ao que parece, esse ato faz os aliados interromperem o cerco e voltarem para sua terra (II Reis
3: ).27
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
2. O Reinado de Baasa, 909-886 (I Reis
7)
Baasa foi outro que subiu ao poder com grandes promessas, mas que também fez a escolha errada em relação à falsa adoração que havia herdado da "casa de Jeroboão". O relato da guerra entre ele e Asa foi expresso no registro do reino de Asa (I Reis
- Exaltado a partir cio pó (16.2). Porquanto de levantei do pó e te coloquei por chefe sobre o meu povo, Israel – essas palavras foram proferidas a Baasa pelo profe-ta "Jeú, filho de Hanani" ao apresentar sua mensagem de juízo. Elas indicam que Deus havia promovido Baasa ao trono. O termo chefe (ou príncipe) é uma palavra que se aplica a uma pessoa digna de respeito e estima, mas de autoridade limitada. Essa foi a maneira de Jeú indicar a Baasa que deveria reconhecer que não era a suprema autorida-de de seu reino, e que Deus estava acima dele. Aparentemente, foi baseado no fato de Baasa não reconhecer ao Senhor como sua suprema autoridade, que Jeú pronunciou o juízo de Deus que lhe sobreviria.
- O retorno ao pó (16:3-7). O pronunciamento profético contra Baasa referia-se ao extermínio de sua casa; ela se tornaria igual à casa de Jeroboão, filho de Nebate (3). Quem morrer a Baasa (4) significa "qualquer um pertencente a Baasa que morrer". Baasa teve uma morte natural (6), mas seu filho Elá experimentou o castigo que havia sido profetizado sobre a dinastia.
3. O Reinado de Elá, 886-885 a.C. (16:8-14)
Elá (8) estava na capital, Tirza, e visitava a casa de Arsa (9), mordomo do palácio. Não está claro se ele era um indivíduo relapso, que não se preocupava com o seu povo, ou se estava sobrecarregado com grandes preocupações; sua embriaguez resultou em um estupor alcoólico. Além disso, podemos apenas supor que fizesse parte de uma intriga palaciana. Zinri (10) que era um de seus comandantes, veio e o matou.
a. "Conforme a palavra do Senhor" (12, cf. também 3). Nesse ponto, e também em outros em 1 e II Reis, devemos entender que as previsões proféticas não predeterminavam ou predestinavam futuros acontecimentos. Os atos morais do indivíduo não eram invali-dados, nem ele era desesperadamente envolvido em acontecimentos predeterminados que o levavam à perdição. As previsões eram feitas de acordo com a presciência de Deus, e certamente sob a unção do Espírito Santo. Mas as previsões eram baseadas no conhe-cimento divino do curso de ação escolhido pelo homem. Os pecados de Baasa e de Elá resultaram de suas próprias escolhas, e não foram causados por circunstâncias inevitáveis sobre as quais o rei não tinha qualquer controle. Àquele que urinou contra a parede (11), "não lhe deixou homem algum, nem a seus parentes, nem a seus amigos".
b. Deus estava irado com os ídolos do povo (13). O historiador viu que os pecados dos pais traziam más conseqüências às gerações seguintes, e isso era particularmente ver-dade em relação ao pecado da idolatria (Ex
- O Reinado de Zinri, 885 a.C. (16:15-20)
Enquanto Onri, supostamente sob as ordens de Elá, tentava arrancar Gibetom das mãos dos filisteus, Zinri matou o rei Elá e assumiu o governo. Aparentemente, ele havia agido com pouquíssima ajuda, pois seu reinado durou apenas sete dias. Todo o Israel... fez rei sobre Israel a Onri (16) quando soube que Zinri havia matado Elá.
Onri, motivado pela lealdade a Elá, ou por suas próprias ambições mundanas, reti-rou o seu exército de Gibetom e dirigiu o ataque contra Tirza. Quando Zinri percebeu que havia sido derrotado, ele foi ao palácio, queimou sobre si a casa do rei e morreu (18). Escavações feitas em Tell el-Far`ah, que havia sido identificada com Tirza, revelaram uma destruição seguida por uma restauração parcial do local. Isso está de acordo com o relato bíblico do reinado de Onri — seu ataque contra Zinri e sua permanência de seis anos como rei antes de transferir a capital para Samarie.
- O Reinado de Onri, 885-874 a.C. (16:21-28)
Onri foi um dos líderes mais competentes do Reino do Norte. Ele trouxe a estabilida-de de um governo dinástico a um povo que havia estado cada vez mais envolvido em golpes e intrigas de indivíduos interesseiros. Ele também tomou a sábia decisão de trans-ferir a capital de Tirza. Sua dinastia alcançou uma reputação internacional; os reis assírios, em seus diários desde o tempo de Salmanezer III (858-824 a.C.) até Sargão II (721-705 a.C.), referiam-se aos reis de Israel corno a "casa de Onri" (Bit Humria) '.
- Onri une as facções (16.21,22). Durante vários anos o ciúme entre as tribos, que foi o fator da divisão depois de Salomão, exerceu aparentemente um importante papel na desunião entre as tribos do Reino do Norte. Um grupo aceitava Tibni como seu rei, e o outro admitia o endosso do exército para Onri. O nome de Tibni foi ignorado, Onri foi capaz de derrotá-lo e, dessa forma, se estabeleceu como único pretendente ao trono.
- Samaria fundada como a nova capital (16.24). Onri comprou uma colina pelo equivalente a $4.250 (Berk.; dois talentos de prata ou aproximadamente setenta quilos de prata), sobre a qual construiu uma cidade para ser a sua capital. Sua escolha foi aprovada pelos reis que lhe seguiram, pois eles também conservaram e desenvolveram essa cidade como a capital. A cidade se chamava Samaria, nome do antigo proprietário de quem Onri tinha comprado a terra. Samaria (a Sebaste do período romano e da época do NT) está estrategicamente localizada sobre uma colina cercada nos três lados por planícies e encostas férteis. Ela está a cerca de 67 quilômetros ao norte de Jerusalém, e a 40 quilômetros da costa do Mediterrâneo. A cidade contemplava a estrada principal que ligava Jerusalém à planície de Esdraelom, e ao norte. A própria colina forma uma extensa cadeia na direção leste-oeste. Ela podia ser facilmente defendida, um fator sem dúvida muito importante para Onri tomar a decisão de comprá-la. Ela já foi escavada e, exceto por alguns materiais encravados na rocha do início da Era do Bronze, esse local não havia sido ocupado desde a Idade do Ferro II, de aprox. 900 a.C.". Além disso, escavações posteriores revelaram um extenso projeto de construção ali realizado por Onri e Acabe.
c. O erro de Onri (16:25-28). Embora Onri tivesse muitos pontos a seu favor, ele errou e desobedeceu a Deus ao continuar a promover a falsa religião de Jeroboão. Com as suas vaidades (26) é uma frase que pode ser corretamente traduzida como "com os seus ídolos". A vida do homem não tem valor, se não estiver em completa obediência a Deus. O historiador considerou a idolatria uma prática que eliminava totalmente o di-reito que o Senhor tem sobre a vida humana. Portanto, ela era o ponto crucial dos peca-dos de Jeroboão e dos pecados dos outros reis que continuaram a praticá-la. A perversão do coração abriu as portas à idolatria no sentido visível e habitual.
Dessa forma, os livros dos Reis e o ponto de vista do historiador sobre a idolatria do coração são muito significativos em sua exposição do pecado, que é a mais insidiosa e sutil de todas as idolatrias. Foi isso que o historiador considerou corno a verdadeira causa da decadência dos reinados e não o poder dos assírios e babilônios. É provável que o seu único propósito fosse chamar a atenção para a idolatria pelo que ela realmente representa. Po-rém, outros autores bíblicos proclamam as boas novas através do Senhor Jesus Cristo, e dizem que a graça de Deus é mais que adequada para conceder ao homem não só o perdão dos pecados, mas também a purificação que elimina o pecado, a fonte de toda idolatria.
F. ACABE, DA "CASA DE ONRI" (874-853 a.C.), I Reis
O reinado de Acabe foi um período crucial para o povo da antiga nação de Israel. Os sírios, liderados pelo vigoroso Ben-Hadade, já haviam conquistado o controle da maior parte do território ao norte de Israel. A atenção dos sírios foi um pouco desviada pelo crescente poder assírio na Mesopotâmia; porém, eles continuaram a ser uma séria ameaça não só para o reino do Norte, como também para Judá. Entretanto, o historia-dor não considerou esse fato de forma tão crítica como a instalação do culto a Baal em Samaria. Através da influência da rainha Jezabel, e dos esforços de seus sacerdotes, o baalismo ameaçava extinguir a adoração a Deus em ambos os reinos. Era uma época que exigia almas corajosas para que a causa do Senhor permanecesse viva, e Deus tinha à sua disposição essa coragem através do profeta Elias, assim como de Eliseu, depois da época de Acabe.
1. O Casamento de Acabe com Jezabel (16:29-34)
Provavelmente, Onri arranjou o casamento entre seu filho Acabe e Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios (31, Fenícios). Foi, sem dúvida, um casamento que selou o acor-do entre os dois países. Embora as implicações políticas tenham sido omitidas do registro bíblico, o programa religioso que Jezabel promoveu pode muito bem ter sido parte desse acordo (cf. o acordo de Acaz com a Assíria em uma data posterior, II Reis
- O interesse de Onri e de Acabe em uma aliança. Os sírios, com as cidades da região norte de Israel que haviam conquistado de Baasa (15.20), estavam em condição de con-trolar as rotas comerciais para o Ocidente. Esse controle lhes proporcionava os meios necessários para fazerem de Damasco o estado mais poderoso da Síria. Entretanto, isso enfraquecia Israel e ameaçava interromper com a Fenícia um comércio vital para suas necessidades. Onri, provavelmente ao dar início a uma ação diplomática, encarregou-se de formar uma aliança que traria benefícios mútuos para a sua nação e a Fenícia. Isso levou ao casamento de seu filho e sucessor com a filha de Etbaal (ou Ittobaal) da Fenícia'. A Bíblia simplesmente informa que Acabe tomou Jezabel como mulher, mas não indica quando. É provável que ele a tenha desposado antes de se tornar rei.
- Introdução à adoração a Baal (I Reis
16: ). O casamento de Acabe foi realizado sob um profundo desrespeito às injunções de Deus contra tais casamentos mistos. A desconsideração de Onri e de Acabe ao mandamento divino levou a uma total rebelião contra os outros mandamentos. O próprio Acabe se tornou um adorador de Baal e cons-truiu um templo para seu culto em Samaria, que foi ocupado pelas centenas de sacerdo-tes de Jezabel (18.19). Ele construiu uma espécie de símbolo de Aserá, uma indicação de que o degradante culto à fertilidade estava instalado em Samaria. De certo modo, ele aparentemente tentou permanecer fiel a Deus (21:27-29), mas a adoração a Baal era a sua verdadeira religião.31-33 - Hiel reconstrói Jericó (16.34). A reconstrução de Jericó, que havia sido profetizada por Josué (Js
6: ) pode ter feito parte do programa de Onri e Acabe para obter fortifica-ções melhores e mais adequadas. A cidade de Jericó estava situada nas proximidades da fronteira entre os dois reinos israelitas. Ela também poderia oferecer proteção contra a rebelião em Moabe (cf. 2 Rs 3,5) ; porém, o hebraico nesse verso é ambíguo. De certa forma, a construção da cidade custou a vida dos dois filhos de Hiel, e é difícil saber se perderam a vida na própria construção da cidade ou se foram oferecidos como sacrifícios humanos, uma prática que o culto a Baal de Acabe teria permitido.26
Champlin
Genebra
16:2
te levantei do pó. Tal como no caso da condenação de Jeroboão, por Aías (14.7,8), Jeú inicia seu discurso profético relembrando a bondade de Deus para com Baasa.
no caminho de Jeroboão. Ver nota em 12.30.
* 16:3
Baasa... à tua casa. Isso porque Baasa seguiu as políticas de Jeroboão, Baasa e sua família sofreriam a mesma sorte daquele (15.29).
* 16:4
cães. Ver 14.11 e nota.
* 16:5
livro da História dos Reis de Israel? Ver nota em 11.41.
* 16:8
reinou dois anos. Ou seja, entre 886 e 885 a.C.
* 16:11-12
não lhe deixou nenhum do sexo masculino. Essa ação cumpriu a profecia em 16.3,4 (15.29, nota).
* 16:14
livro da História dos Reis de Israel? Ver nota em 11.41.
* 16:15
No ano vigésimo sétimo. Ou seja, 885 a.C.
Gibetom. Cerca de 40 km a oeste de Jerusalém, e a 8 km ao norte de Ecrom, uma importante cidade filistéia.
reinou Zinri sete dias em Tirza. A história de Israel, o reino do norte, foi cravejada de freqüentes golpes políticos ou tentativas de golpe. Judá, o reino do sul, mostrou ser um tanto mais estável, talvez porque seus reis continuaram a ser descendentes de Davi. Mas a instabilidade de Israel, no norte, também pode ser atribuída ao desprezo de seus reis pela aliança mosaica. A agitação política era a maneira de Deus disciplinar e renovar a liderança de Israel (11.29-39; 14:7-11; 16:1-4; 21:19-22; 22.17; 2Rs
* 16:16
Zinri conspirou. Os soldados de Israel recusaram o governo de Zinri.
Onri, comandante. Onri tinha uma posição superior à de Zinri (v. 9). As tropas podem ter sentido maior obrigação de seguir a Onri do que a Zinri.
* 16:19
no caminho de Jeroboão. Ver nota em 12.30.
* 16:20
livro. Ver nota em 11.41.
* 16:21
se dividiu. Tibni contestou o direito de Onri ao trono.
* 16:22
Tibni morreu, e passou a reinar Onri. Esta sucinta declaração deixa-nos a impressão que Tibni foi morto na luta contra Onri e seus seguidores; mas causas naturais não podem ser excluídas.
* 16:23
No trigésimo-primeiro ano de Asa. Ou seja, 880 a.C. O conflito entre Onri e Tibni perdurou quatro anos (v. 15).
reinou doze anos. Ou seja, entre 885 e 874 a.C.
* 16:24
Samaria. À semelhança de Davi (2Sm
* 16:26
os caminhos de Jeroboão. Ver nota em 12.30.
* 16:27
poder que manifestou. Política e militarmente, Onri foi muito bem sucedido. A pedra moabita, uma inscrição de um dos vizinhos de Israel, declara que Onri subjugou Moabe e capturou Medeba. Muito mais tarde, os anais do rei assírio, Tiglate-Pileser III (cerca de 732 a.C.) continuavam descrevendo Israel como a "casa de Onri".
* 16:29
vinte e dois anos. Ou seja, entre 874 e 853 a.C.
* 16:30
Fez Acabe... o que era mau. Note que essa mesma frase foi aplicada a Jeroboão (14.9), significa que ele foi "extremamente mau".
* 16:31
tomou por mulher a Jezabel. Esse casamento do filho de Onri com a filha de Etbaal, pode ter sido arranjado por Onri devido a razões políticas. A presença de Jezabel trouxe apoio oficial, na nação de Israel, à adoração a Baal.
serviu a Baal. "Baal" significa "senhor" ou "marido". Baal era um deus da tempestade, uma divindade dominante da religião cananéia. Ele era considerado providencial por enviar chuvas e fertilidade à terra, semeando assim a vida.
* 16:33
poste-ídolo. Ver nota em 14.15.
* 16:34
Hiel, o betelita... edificou a Jericó. Depois de sua anterior destruição (13
Matthew Henry
Wesley
1. The Rise and Fall of a Dynasty de Baasa (
Wiersbe
- Abias (15:1-8)
Tal pai, tal filho. Deus permitiu que ele reinasse apenas por rápidos três anos. Observe que sua mãe era parente de Absalão (v. 2). Ele declarou guerra a Je-roboão (veja 2Co
- Josafá (15:24)
Veja também 22:41 -50 e 2Cr
Sempre que a nação caía em peca-do e idolatria, Deus enviava profe-tas para chamá-la de volta à verda-deira fé. O profeta não era apenas um "vaticinador"; ele era também um "prenunciador" que anunciava o julgamento do Senhor e expunha o pecado do povo. Elias, tesbita, na-tural de Gileade, era um "homem semelhante a nós, sujeito aos mes-mos sentimentos" (Jc 5:17), mas de muita coragem e fé. Nesses dois capítulos, vemos Elias obedecer às duas ordens do Senhor: "Vai [...] e esconde-te", e: "Vai, apresenta-te".
Russell Shedd
16.8 Reinou dois anos. O julgamento de Deus não demorou; depois deste breve período cumpriu-se a profecia do v. 7, sobre a destruição de todos os descendentes de Baasa (11).
16.9 Embriagando-se. Naquela época, as forças de Israel estavam em plena guerra contra os filisteus (15-16); enquanto o seu rei Elá estava descansando em casa, numa orgia alcoólica. Por isso foi muito fácil, para o oficial, assassiná-lo (10).
16.15 Reinou Zinri sete dias. Deus dera liberdade a Zinri, em suas ambições, para que lhe servissem de instrumento na execução de Seu julgamento contra a casa, de Baasa, mas não o constitui como um importante líder. Aqui nem é mencionado o nome do genitor de Zinri.
16.18 Temos aqui um período caótico. Israel estava no campo de batalha (15) quando o rei foi assassinado (10). O usurpador, adentrando o palácio, incendeia-o e em seguida comete suicídio (18), por medo de um novo pretendente nomeado pelas tropas (16). Este comandante, Onri, depois sofrera a oposição de uma metade do povo que seguia a Tibni. Isto quer dizer que, em uma semana, houve três aspirantes ao trono.
16.22 Tibni morreu. Naqueles tempos de guerra civil, era desnecessário dizer de que morreu! Onri, o vencedor, historicamente tornou-se um grande rei, segundo a arqueologia.
16.28 Na narrativa bíblica, Onri destacara-se por três coisas:
1) Construção da cidade de Samaria;
2) Por ser o pai de Acabe, o pior de todos os reis anteriores (33). Fora do âmbito moral e religioso, Onri passou a ser tão famoso entre os povos vizinhos, que, por longo tempo, o nome dado a Israel pelos moabitas, edomitas e siros, foi "Casa de Onri”. O ato estratégico de construir Samaria, quase se equipará, em importância política, ao ato de Davi em construir a cidade de Jerusalém ao redor da fortaleza central de Sião, a qual conquistara dos jebuseus (2Sm
16.34 Josué profetizara a desgraça que cairia sobre a família que reedificasse a cidade maldita: que o herdeiro, na hora de o pai iniciar a construção, e que o caçula da família, na hora de se completar a obra, morreriam ambos (Js
NVI F. F. Bruce
Seguiram-se quatro anos (cp. v. 15 com v. 23) de guerra civil, da qual Onri, comandante do exército (v. 16) surgiu supremo e fundou a dinastia de maior expressão política do Reino do Norte, que conferiu a esse reino nos registros assírios o título de “a terra da casa de Onri”. Nada sabemos de Tibni, filho de Ginate (v. 21), e as especulações se multiplicam. Onri não é um nome hebraico, e o texto não nos dá a sua família; por isso há conjecturas de que ele era de origem cana-néia ou um soldado mercenário de outro povo liderando uma facção militar contra outra facção hebréia tradicionalmente agrícola. Tibni morreu (v. 22), ou numa guerra civil ou oportunamente de uma causa natural, contribuindo assim para o propósito de Onri. Os seis anos de Onri em Tirza (v. 23) provavelmente incluíram os quatro da guerra civil. A sua escolha e fortificação de Samaria (v. 24) foi um golpe de mestre que deu ao Reino do Norte uma capital imponente e bela numa localização elevada. As escavações têm revelado a proporção da fortificação, e os três anos de cerco antes da sua destruição final em 722 a.C. são evidências adicionais da força da capital de Onri.
Os breves sete anos de regência única de Onri foram abarrotados por ações que são somente aludidas no texto. Ele subjugou Moabe (como registra a inscrição de Mesa); estabeleceu um acordo com a Síria, embora à custa de alguns territórios e privilégios comerciais (20.34); associou-se numa liga à Fenícia, marcada pelo casamento infeliz de seu filho Acabe com Jezabel, filha de Etbaal (v. 31). O autor está menos interessado na influência política do que na obediência por causa de uma aliança, e nesse sentido a nova e poderosa dinastia não era melhor do que os aventureiros briguentos que a precederam. De fato, Onri pecou mais do que todos os que reinaram antes dele (v. 25). A adoração dividida vislumbrada por Jeroboão continuou, mas a infiltração da adoração a Baal (ou a adoração sincretista a Javé com rituais de Baal) foi acelerada por meio da liga com Sidom e da presença de Jezabel na corte. O crescimento da cidade poderosa e luxuosa de Samaria (propriedade particular por ele adquirida, v. 24) produziu a mesma grandeza, ostentação e opressão que a Jerusalém de Salomão tinha produzido no Sul. Com Onri, as tribos do Norte também começaram a sentir o gosto do fruto mal e agradável do reinado político bem-sucedido divorciado da verdadeira religião.
Acabe e Jezabel e o surgimento de Elias (16.28—22.40)
Enquanto o reinado honesto de Asa em Judá estava chegando ao fim, Acabe, füho de Onri, tomou-se rei de Israel (v. 29), herdando um reino fortemente estabelecido e viável. A culpa pelo culto entusiasmado a Baal (v. 31
33) não pode ser atribuído inteiramente a Jezabel, embora o fato de que os filhos deles tivessem nomes terminados em -ia (contração de Javé) sugira que Acabe ainda se considerava um tipo de javista.
v. 34. Hiel, de Betei e a sua reconstrução de Jerico são citados como exemplo da desconsideração pela antiga maldição divina, e são também evidência de expansão no reinado de Acabe, à custa da vida do seu filho mais velho pode ser uma simples referência à maldição de Josué (v. 34b; conforme Js
Francis Davidson
Sobre 1Rs
Dicionário
Baasa
Homem de origem muito humilde ‘levantado do pó’ (1 Rs 16.2). Filho de Aías, e usurpador do trono de israel. Para garantir sua posição real determinou que Nadabe e todos os da família de Jeroboão fossem mortos em Gibetom, e assim se cumpriu a profecia (1 Rs 14.10). Desprezando o aviso de Deus (1 Rs 16.1 a 5), o seu governo foi cheio de perturbações, pois esteve continuamente em guerra com Judá. No seu reinado, Ben-Hadade, rei da Síria, tomou diversas cidades ao norte de israel, obrigando-o, desta maneira, a desistir de fortificar Ramá contra Judá (1 Rs 15.20 a 22 – 2 Cr 16.4,5). Todavia, depois de um reinado de vinte e quatro anos, foi ele um dos poucos reis a morrer de morte natural. Foi sepultado em Tirza (1 Rs 15.21), e a sua dinastia foi extirpada por Zinri (1 Rs 16.9 a 13).Rei de Israel por volta de 909 a 886 a.C. Usurpou o poder do reino do Norte das mãos de Nadabe, filho de Jeroboão I. Foi o terceiro rei da parte norte do reino dividido. Deus enviou juízo contra o reinado de Nadabe, por causa de sua maldade e idolatria, pois simplesmente seguiu o mesmo caminho do pai (1Rs
Baasa era filho de Aías, da tribo de Issacar, e matou Nadabe enquanto este lutava contra os filisteus. Estabeleceu seu reino primeiramente em Tirza (1Rs
Baasa, como Nadabe e Jeroboão, era idólatra e perverso; embora seu filho Elá tenha reinado por pouco tempo, após 26 anos o regime de Baasa foi derrubado por um golpe de Estado encabeçado por Zinri. Esse final fora previsto pelo profeta Jeú que o alertara sobre o iminente juízo de Deus, que resultaria na destruição total de sua casa; os cães lamberiam o sangue dos parentes que morressem na cidade (1Rs
A maldade de seu reinado tornou-se quase um provérbio sobre o pecado, como acontecera com o governo de Jeroboão antes dele, cujo nome foi usado por Deus para lembrar as futuras gerações dos reis de Israel sobre os perigos da idolatria e o castigo subseqüente (1Rs
Baasa [Ousadia] - Terceiro rei de Israel, que reinou 24 anos (909-886 a.C.), em lugar de Nadabe. Acabou com os descendentes de Jeroboão e lutou contra Asa, rei de Judá (1Rs
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Filho
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Hanani
-1. Pai de Jeú, o qual proferiu a Palavra do Senhor contra o rei Baasa, de Israel (1Rs
2. Filho de Hemã, o qual desempenhava o ministério profético com o acompanhamento de harpas, liras e címbalos (1Cr
3. Um vidente que falou com Asa e o repreendeu, por não confiar no Senhor. Em resposta, o rei mandou prendê-lo (2Cr
4. Seus descendentes estavam entre os que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed
5. Irmão de Neemias, procurou-o na Babilônia e deu-lhe detalhes sobre os que retornaram a Judá (Ne
6. Um dos membros do grupo de Zacarias, que tocou instrumentos durante a dedicação dos muros de Jerusalém (Ne
Hanâni
Deus compadeceu-seJeú
Jeú [Ele É Javé] Décimo rei de Israel, que reinou 28 anos (841-814 a.C). Matou Jorão e reinou no lugar dele. Matou adoradores de BAAL e também Jezabel e Acazias, rei de Judá, e os descendentes de Acabe (2Rs
(Heb. “do Senhor”).
1. Filho de Hanani, foi profeta em Israel, o reino do Norte. Falou contra Baasa, devido ao seu comportamento perverso e idólatra. Previu a destruição da família desse rei, o que se cumpriu posteriormente no massacre executado por Zinri (1Rs
2. Pai de Azarias e filho de Obede, foi um líder na tribo de Judá (1Cr
3. Filho de Josibias, era líder de um clã da tribo de Simeão (1Cr
4. Anatotita, foi um dos guerreiros da tribo de Benjamim que desertaram do exército de Saul e uniram-se a Davi em Ziclague. Todos eram ambidestros e peritos no uso do arco e da funda (1Cr
5. Filho de Ninsi, foi o 10o rei de Israel e governou por 28 anos (842 a 814 a.C.). Deus dissera a Elias, o profeta, que ungisse Jeú, um comandante do exército, rei sobre Israel (1Rs
Jeú retornou a Jezreel e ordenou a morte de Jezabel, esposa de Acabe. Os cães lamberam o sangue dela, exatamente como Elias profetizara anos antes (2Rs
Quase imediatamente, entretanto, Jeú desviou-se do Senhor (2Rs
Lamentavelmente, o reinado de Jeú não terminou como começara. Possivelmente o poder que adquiriu ou a força dos invasores que estavam ao redor fizeram com que se desviasse de seu zelo para com o Senhor. Sob o reinado de Jeú, Israel foi poupado do juízo pelos pecados de Acabe e de Jezabel, mas o povo e seus líderes não se arrependeram totalmente nem abandonaram as práticas pagãs. P.D.G.
o Senhor, Ele o é. 1. Filho de Josafá e neto de Ninsi. Foi com ele que principiou a quinta dinastia dos reis de israel, a qual teve maior duração que outra qualquer casa real daquele país (2 Rs 10). As principais características de Jeú foram discrição, rapidez da ação, e crueldade. Ele era ainda jovem quando Deus mandou a Elias que o ungisse como rei de israel (1 Rs 19.16). Por qualquer razão não efetuou Elias o mandato, que passou para Eliseu, realizando este profeta a cerimônia da unção por procuração e em segredo (2 Rs 9.1,6). Nesta ocasião era Jeú capitão daquela força que cercava Ramote-Gileade, tendo ali sido deixado por Jorão, que se tinha retirado para Jezreel, a fim de ser curado de uma ferida. Havendo conhecimento de tudo isto, foi ele aclamado rei pelos oficiais, que lhe proporcionaram aquelas honras que o tempo e o lugar permitiam (2 Rs 9.2 a 15). Procurou Jeú evitar que as notícias da insurreição chegassem aos ouvidos de Jorão – e então partiu logo para Jezreel, e ali matou o rei de israel e provocou a fuga do rei de Judá e a morte de Jezabel (2 Rs 9.24 a 37). Não se deteve Jeú neste feito, mas continuou a mortandade até que a casa de Acabe foi exterminada (2 Rs 10.1 a 14). Foi durante a marcha para Samaria que Jeú encontrou Jonadabe, o recabita, conseguindo dele o seu auxilio na matança, dos adoradores de Baal, dentro do respectivo templo edificado por Acabe (1 Rs 16.32 – 2 Rs 10.23). Foi despedaçada a estátua de Baal, o templo foi arrasado, e daquele sítio fizeram um lugar para usos vis. Todavia, embora Jeú tivesse sido o instrumento nas mãos de Deus para infligir o devido castigo à casa de Acabe, é na Sagrada Escritura acusado de não abandonar inteiramente os pecados de Jeroboão, que fez pecar israel, prestando culto aos bezerros de ouro (2 Rs 10.29 a 31). Ele parece ter sido movido mais pelo espírito de ambição do que pelo temor de Deus, não sendo, na verdade, o desejo de restaurar a pureza do culto do Senhor o que o impelia nos seus atos. Durante os seguintes vinte e sete anos do seu reinado não há conhecimento de qualquer fato de Jeú que não seja o de manter o culto do bezerro, que Jeroboão tinha instituído. Foi sepultado em Samaria, sucedendo-lhe seu filho Jeoacás. (*veja Hazael, Ramote-Gileade, Jezreel.) Jeú é mencionado no ‘obelisco Negro’ (que agora existe no Museu Britânico), sendo representado a pagar o tributo a Salmaneser ii, rei da Assíria (840 a.C.). É chamado na inscrição ‘Jeú, filho de onri’, não sendo conhecida a mudança da dinastia pelos escribas da Assíria, dado o caso que onri não seja um erro clerical, estando em vez de Ninsi, como já tem sido sugerido.- Profeta de Judá, a quem Deus mandou que fosse ter com Baasa, rei de israel, a fim de predizer-lhe o mau resultado das suas cruéis ações (1 Rs 16.1 a l), pois havia ferido a casa de Jeroboão. Ele também denunciou Josafá (2 Cr 19.2,3). (*veja Baasa.) – Descendente de Simeão (1 Cr 2.38). – Descendente de Judá (1 Cr 4.35). – Um dos heróis de Davi (1 Cr 12.3).
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Palavra
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Veio
substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
בַּעְשָׁא
(H1201)
procedente de uma raiz não utilizada significando cheirar mal; n pr m Baasa = “ímpio”
- terceiro rei do reino de Israel, no norte, e o fundador da segunda dinastia daquele reino depois de ter matado o segundo rei, Nadabe
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חֲנָנִי
(H2607)
procedente de 2603; n pr m Hanani = “gracioso”
- um dos filhos de Hemã, um músico chefe de Davi, e líder do décimo oitavo turno do serviço
- um vidente que repreendeu Asa, rei de Judá, e foi aprisionado
- talvez pai de Jeú, o vidente, que testemunhou contra Baasa
- um dos sacerdotes que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
- irmão de Neemias a quem Neemias designou como governador de Jerusalém
- outro sacerdote que foi o principal músico sob Neemias
יֵהוּא
(H3058)
procedente de 3068 e 1931; n pr m Jeú = “Javé é Ele”
- o monarca do reino do norte, Israel, que destronou a dinastia de Onri
- filho de Hanani e um profeta israelita na época de Baasa e Josafá
- o anatotita, um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
- um descendente de Judá da casa de Hezrom
- filho de Josibias e um líder da tribo de Simeão
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora