Enciclopédia de II Reis 11:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 11: 13

Versão Versículo
ARA Ouvindo Atalia o clamor dos da guarda e do povo, veio para onde este se achava na Casa do Senhor.
ARC E Atália, ouvindo a voz dos da guarda e do povo, entrou ao povo na casa do Senhor.
TB Ouvindo Atalia o clamor da guarda e do povo, entrou ao povo na Casa de Jeová;
HSB וַתִּשְׁמַ֣ע עֲתַלְיָ֔ה אֶת־ ק֥וֹל הָֽרָצִ֖ין הָעָ֑ם וַתָּבֹ֥א אֶל־ הָעָ֖ם בֵּ֥ית יְהוָֽה׃
BKJ E quando Atalia ouviu o barulho da guarda e do povo, ela veio até ao povo dentro do templo do SENHOR.
LTT E Atalia, ao ouvir a voz dos da guarda e do povo, foi ter com o povo, no Templo do SENHOR.
BJ2 Ouvindo os gritos[t] do povo, Atalia veio em direção ao povo no Templo de Iahweh.
VULG Et quia non insensatus erat, secum ipse reputans factam erga se diminutionem, et intelligens invictos esse Hebræos, omnipotentis Dei auxilio innitentes, misit ad eos :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 11:13

II Crônicas 23:12 Ouvindo, pois, Atalia a voz do povo, que corria para louvar o rei, veio ao povo à Casa do Senhor.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ATÁLIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:36.9, Longitude:30.683)
Nome Atual: Antália
Nome Grego: Ἀττάλεια
Atualmente: Turquia
Cidade portuária junto à costa meridional da Turquia, por onde o apóstolo Paulo passou na primeira viagem missionária: Atos 14:25
Mapa Bíblico de ATÁLIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 11 do versículo 1 até o 21
O REINADO DE ATALIA (R.S.) (841-835), II Reis 11:1-20 (cf. 2 Cron 22:10-23,21)

O povo de Judá não exigiu uma ação militar contra Jeú por causa da forte oposição que existia contra o envolvimento político e religioso representado pelo casamento de Jeorão com Atalia, filha de Acabe (8.16). Essa oposição estava refletida na execução de um núme-ro considerável de membros da família real e de oficiais da corte (2 Cron 21,4) 56.

Estas execuções, ao invés de eliminarem a oposição, provavelmente serviram para aumentá-la. Atalia percebeu que o movimento do Reino do Norte contra Baal alcançaria, de maneira semelhante, Judá e daria àqueles que sempre se opuseram à adoração a esse deus que ela levara para Jerusalém, a oportunidade de se levantar contra o seu governo. Atalia conseguiu lidar com essa oposição durante seis anos, e o relato de seu reinado poderia ser diferente, se tivesse sido capaz de obter o apoio do sumo sacerdote, Joiada.

  1. Jeoseba Salva Joás (11:1-3)

"Vida por vida" era o curso de ação de Atalia. Toda a semente real (1) refere-se aos filhos de Jeorão dos quais ela não era a mãe. Esse conceito atingiria o primogênito de Josafá ou qualquer outro membro da linhagem de Davi. Ela tinha a intenção de eliminar todos os pretendentes ao trono. Jeoseba (2) era tia do infante Joás, a quem ela rapidamente afastou e escondeu na casa do Senhor (3). Ela também era mulher de Joiada (2 Cron 22.11).

  1. Joás é Coroado (11:4-12)

Joiada havia planejado, com cuidado e inteligência, o momento de retirar Joás do esconderijo, para que, desta forma, pudesse derrubar Atalia e seu culto a Baal. Ele conquistou a confiança dos capitães e dos da guarda (4), isto é, dos guardas do palá-cio, e eles juraram manter segredo sobre seus planos (4-8). Ele contava com a ajuda dos sacerdotes que tinham ido a Jerusalém para cumprir os seus deveres religiosos (9; cf. 2 Cron 23.4), e distribuiu entre eles as armas do Templo usadas nas ocasiões oficiais (cf. I Reis 10:16-17; 14:25-28). Os escudos de Davi: (10) significa que eles acompanhavam a tradição do uso dos escudos que Salomão preparou com os espólios de guerra de Davi'. Entrar entre as fileiras (8) significa: "qualquer um que se aproximar das fileiras". No dia determinado, Joás, então com sete anos de idade, foi proclamado rei, acompa-nhado de palmas e brados. A sua coroação foi celebrada sob a autoridade do sumo sacerdote (12; cf. Êx 29:6-7; Lv 8:9-10). O testemunho (12) era talvez um amuleto ou algum documento escrito que simbolizava a Lei e, dessa forma, associava a aliança de Deus com a dinastia de Davi.

  1. Joiada Derruba Atalia (11:13-16)

Os planos de Joiada foram bem preparados. Além disso, Joiada e Joás estavam do lado do Deus de Israel. Atalia, aparentemente tomada de surpresa, correu ao Templo em um frenético esforço para assumir o controle. Seu desespero era evidente pela forma como ela rasgou as vestes, e pelos seus lancinantes gritos: Traição, Traição (14). Ela foi presa e, como adoradora de Baal e assassina dos herdeiros reais, exceto Joás (11:1-2), foi morta fora do Templo, para que este não fosse profanado (15,16).

  1. Joiada Restabelece o Pacto (11:17-20)

Era necessário restabelecer o pacto entre Deus e o reino de Judá porque o governo de Atalia havia causado uma ruptura na linhagem de Davi e no pacto. A casa de Baal (18), que foi destruída, mostra a extensão com que o culto a este deus havia sido estabe-lecido durante a presença de Atalia em Jerusalém. Joiada também nomeou vários ofici-ais sobre a casa do Senhor (18) e reorganizou suas desordenadas atividades. A pala-vra capitães (veja também 4 — em hebraico carites) pode ser entendida como um desen-volvimento posterior dos quereteus que faziam parte do corpo real de guarda-costas (cf. 2 Sm 8.18; I Reis 1:38). É possível que eles fossem os caritas ou um grupo asiático conhe-cido através de fontes não bíblicas, e serviam como mercenários'.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 11 do versículo 1 até o 21
*

11.1-21

Joiada, o sacerdote, liderou um golpe político contra a usurpadora Atalia, mãe de Acazias, e defendeu o jovem Joás, filho de Acazias, como legítimo herdeiro de Judá.

* 11:1

Atalia. Sendo filha de Acabe, ela se dedicou a fazer a adoração a Baal florescer em Judá (8.18; 11.18). Essa tentativa de expurgar a casa real de Judá levou a dinastia de Davi à beira da extinção.

* 11:2

Jeoseba. Provavelmente, não sendo filha de Atalia, Jeoseba seria uma meia-irmã de Acazias. Em 2Cr 22:11, ela é identificada como a esposa do sacerdote Joiada (conforme os vs. 4 e 9).

Joás. Ele era filho de Acazias, e, em conseqüência, era neto de Atalia.

numa câmara interior. Joás, que tinha menos que um ano de idade (vs. 3,21), e que ainda não havia sido desmamado, foi providencialmente salvo da perseguição efetuada por Atalia.

* 11:3

na Casa do SENHOR. No templo, Joás seria instruído na lei de Deus.

seis anos. O autor sagrado reconheceu que Atalia exerceu controle sobre Judá no mínimo por seis anos, mas visto que ele considerava o reino dela como ilegítimo, ele não a dignificou com a usual introdução e conclusão (conforme vs. 1 e 20 com 11.21—12.3,19-21). Os anos que ela passou como chefe de estado de Judá são contados como parte do reinado de Joás.

* 11:4

cários... guarda. Ou seja, a guarda real (conforme 2Sm 8:18; 20:23). Eles são de origem incerta, embora alguns eruditos os retratem como mercenários vindos da Cária, no sudeste da Ásia Menor.

* 11:6

portão detrás da guarda. Esse portão provavelmente estava na muralha sul, separando o templo do palácio real.

* 11:10

lanças e os escudos. Esses artigos podem ter feito parte dos despojos que Davi capturou do rei Hadadezer, de Zobá (2Sm 8:3-11). Dedicados por Davi ao Senhor (2Sm 8:7,11), essas lanças e esses escudos estavam guardados no templo. Outra explicação é que esses armamentos faziam parte das lanças e dos escudos pessoais de Davi.

* 11:12

Testemunho. Refere-se à aliança sinaítica como um todo (Êx 25:16; conforme 23:3), ou a um documento mais limitado que especificava os deveres e as limitações do rei (Dt 17:14-20).

* 11:14

estava junto à coluna. As colunas, chamadas "Jaquim" e "Boás", circundavam o vestíbulo do templo (1Rs 7:15-22). Quando o povo se reunia no templo, em ocasiões importantes, como em algum discurso real, as pessoas costumavam ficar de pé nessa área, defronte do templo propriamente dito.

povo da terra. O significado preciso dessas palavras é discutido entre os eruditos, sendo provável que seu significado tenha mudado durante o curso da história de Israel (Ed 9:1,2). Aqui, parece designar os líderes do povo que tinham permanecido fiéis ao Senhor e à dinastia de Davi.

rasgou os seus vestidos. Ver nota em 1Rs 21:27.

* 11:15

matai-o à espada. Essa ordem segue as estipulações de 13 12:5-13.18'>Dt 13:12-18.

Não a matem na Casa do SENHOR. O derramamento de sangue no recinto do templo seria um sacrilégio.

* 11:17

aliança. Joiada liderou o povo e Joás a renovarem sua lealdade à aliança mosaica. Outras renovações da aliança já tinham acontecido no passado, em Israel (Dt 29:1; Js 8:30-35; 24.1-28). Os livros de Crônicas mencionam várias renovações da aliança durante a história da monarquia (2Cr 15:12; 23:16; 29:10 e 34.31). Considerando-se o influxo da adoração a Baal no passado recente de Judá, era apropriado que todos buscassem um novo início, rededicando-se ao Senhor.

e o rei, e o povo. Ver 2Cr 23:3. Tal acordo delinearia as responsabilidades das duas partes dentro do contexto maior da aliança mosaica (Dt 17:14-20 e 2Sm 5:3).

* 11:18

povo da terra. Ver nota no v. 14.

casa de Baal. Joiada liderou o povo em uma completa reforma, que pode ser comparada com a reforma anterior, liderada no norte por Jeú (10.18-29).

* 11:19

dos cários. Ver nota no v. 4.

* 11:21

Era Joás da idade de sete anos. Joiada foi uma influência significativamente positiva sobre Joás, durante a primeira parte do reinado deste (12.2; 2Cr 24:22).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 11 do versículo 1 até o 21
11:1 Esta história é a continuação de 9.27, onde Ocozías, o filho da Atalía, foi morto pelo Jehú. O intento da Atalía de matar a todos os filhos do Ocozías foi fútil, porque Deus tinha prometido que o Messías nasceria através da descendência do Davi (2 Smamuel 7).

11.2, 3 Josaba foi a esposa da Joiada, o supremo sacerdote, assim que o templo era um lugar prático e natural para esconder ao bebê Joás. Atalía, que amava a idolatria, não teria nenhum interesse no templo.

11:4 Parte desta gente eram das tropas mercenárias e possivelmente associadas com os filisteus. Alguns eruditos pensam que eles se estabeleceram no sul da Palestina desde Giz.

11:17 O novo pacto era em si uma nova constituição do velho. Estava estabelecido no livro do Deuteronomio para o correto governo da nação. Isto significava que funcionava como uma constituição para o povo. Entretanto, este pacto tinha sido virtualmente ignorado por mais de cem anos. Infelizmente, com a morte da Joiada, as reformas se detiveram.

11:21 Se Joás começou a reinar aos sete anos de idade, então, quem foi o que em realidade dirigiu a nação? Apesar de que a resposta não está detalhada na Bíblia, é possível que Judá tenha sido administrada pela mãe do rei, o supremo sacerdote Joiada e outros conselheiros durante os primeiros sete anos do reinado do Joás.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 11 do versículo 1 até o 21

II. SINCRONIZADO HISTÓRIA DAS norte e sul KINGDOMS durante a parte LATTER do século IX e durante o século OITAVO até a queda do Reino do Norte (2Rs 11:1 ; conforme


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 11 do versículo 1 até o 21
2 Reís 11-16

Esses capítulos mencionam 13 reis diferentes, cinco de Judá e oito de Israel. Não é necessário examinar a vida de cada rei separadamente, portanto focaremos nossa atenção em cinco reis específicos e tenta-remos aprender com a vida deles.

  1. Joás, o rei menino (11—12)

(2 Cr 22—24)

  1. Protegido (11:1-3)

A rainha-mãe Atai ia, quando seu fi-lho Acazias foi morto, determinou a eliminação de toda a família real a fim de que nenhum rival roubasse seu trono. Pela providência do Se-nhor, um menino foi salvo e protegi-do durante sete anos e, assim, Deus cumpriu sua promessa de manter a semente de Davi no trono de Judá. Segundo Crônicas 22:11 relata que a mulher devota que salvou a vida do menino era, na verdade, sua tia, meia-irmã de Acazias e esposa do piedoso sumo sacerdote Joiada. A semente de Satanás tentou extermi-nar a semente do Senhor (Gn 3:15), mas o Senhor também venceu essa batalha.

  1. Proclamado rei (11:4-21)

Joiada arquitetou o plano todo sem o conhecimento da rainha-mãe. Ele tinha os levitas e os guardas a pos-tos antes que a perversa Atai ia pu-desse agir, e, quando ela apareceu, foi morta. Observe que os guardas usaram armas do templo que Davi capturara anos antes (v. 10). No en-tanto, isso era mais que uma mu-dança de governo; era também um reavivamento religioso. Deram o Li-vro do Testemunho ao jovem Joás (v. 12; e veja Dt 17:18), e o rei prome-teu servir ao Senhor e ao povo. O rei, depois de garantir o trono, per-mitiu que Joiada "limpasse a casa" e eliminasse os adoradores de Baal e seus ídolos. O reavivamento tem esse aspecto negativo de julgamen-to, mas também o positivo de dedi-cação.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 11 do versículo 1 até o 21
11.1 Atalia. Essa filha de Acabe casara-se com Jeorão, rei de Judá (8.18, 26), e o rei Acazias era o herdeiro assassinado por Jeú.

11.2 Jeoseba. Uma filha de Jeorão, advinda do casamento com outra esposa; era, em parte; irmã de Acazias, e se casara com o sacerdote Joiada (o texto português acompanha o hebraico; porém o nome encontra-se tanto na forma mais longa como na mais curta, 2 Cr 27.11). Atalia reinou seis anos.

11.4 Joiada. Esse sacerdote, no seu plano de depor a Atalia e colocar o descendente legítimo do rei Davi no trono que lhe pertencia, tinha zelo com entendimento (Rm 10:2). Tinha entendimento do significado da aliança que Deus fizera com Davi (2Sm 7:12, 2Sm 7:16; 2Cr 23:3). Tinha zelo para pôr em prática um plano corajoso, depois de ter esperado seis anos, até que o nenê Joás chegasse à idade de sete anos. Cários. O nome dado para a guarda particular da pessoa do rei; no tempo de Davi eram mercenários de Creta, daí o nome Creti em heb.

11.7 No sábado. Estes guardas estavam de folga no sábado, e por isso podiam ser colocados sem que Atalia notasse sua ausência.

11.9 Joiada obtivera o apoio de três grupos:
1) Os capitães do exército, 2Cr 23:1; 2Cr 2:0) Os levitas, 2Cr 23:2; 2Cr 3:0) A guarda do palácio, os cários 11:4.

11.12 O livro do testemunho. Uma cópia da lei de Moisés, que também contém a história da origem da raça humana, e a história do povo hebreu até à entrada na terra de Canaã; em nossas Bíblias esta Lei se divide em cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

11.14 A coluna. Provavelmente uma das grandes colunas, Jaquim e Boaz, descritas em 1Rs 7:15-11.

11.16 A mataram. Completou-se a sentença divina pronunciada contra a dinastia de Acabe. Essa filha devia ter sido a última a morrer, por ser a mais inacessível aos reformadores.

11.18 Durante a administração de Atalia, o culto pagão formal a Baal se desenvolvera consideravelmente em Judá. A destruição do templo de Baal deve-se a uma demonstração dos sentimentos religiosos do povo, visto que o Baalismo não captara os sentimentos religiosos, ainda que seja impossível deixar-se de admirar a facilidade com que a massa mudava de religião. Em Israel o paganismo havia se desenvolvido tanto que Jeú precisou usar de astúcia para implantar a reforma. Matã. Deve ser um sacerdote fenício, convidado pela rainha Atalia.

11.20 A cidade ficou tranqüila. Em Israel, a dinastia mudara várias vezes e ninguém podia se manter seguro no trono, em tranqüilidade; mas, em Judá, ficar o cetro fora das mãos do legitimo descendente de Davi, por um período de seis anos apenas, era demais para que o povo tolerasse. Se Joiada não tivesse agido, a consciência popular teria achado um meio de restaurar a aliança davídica, tal era a fé que o povo ainda depositava nas promessas da Aliança.

11.21 Sete anos. É provável que Joás deixara-se guiar pelo sacerdote Joiada, durante os primeiros anos do seu reinado, pois que as reformas do Templo tinham suas raízes na orientação do sacerdote (12:4-5). Mas logo que atingiu a maturidade, revelou maior responsabilidade religiosa do que o próprio sacerdote (7). • N. Hom. O novo reinado baseava-se no direito da herança, (2) e no apoio das autoridades civis e religiosas (4); na unção sacerdotal no Templo (12), na eliminação da iniqüidade (15); na obediência aos preceitos de Deus (17); e na aclamação popular (20). Compare estes pontos com o reinado do maior filho de Davi, O Senhor Jesus Cristo (Fp 2:5-50; Ap 5:5-66; etc.).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 11 do versículo 1 até o 21
Joás reina em Judá (11.1—12.21)
11.1. Atalia, mãe de Acazias foi motivada não somente por ira maternal, mas também por oportunismo político. Ela quase conseguiu exterminar a linhagem de Davi e, alienada dos parceiros do Norte, não se intimidou com a prometida estabilidade da dinastia de Judá (conforme o uso mais brando da vitória por parte de Jeoás em 14.13). v. 2. Jeoseba (provavelmente filha do rei Jeorão com outra esposa) tinha sobrevivido a uma calamidade (2Cr 22:1) e agora assumiu o risco de desafiar a violenta rainha-mãe. Ela pegou Joás e o escondeu no templo do Senhor (v. 3). Segundo Crônicas 22.11 diz que ela era mulher de Joiada e assim viveu com o seu protegido, sem suspeitas, no templo. Atalia governava o país com impotência furiosa; abriu mão de gerar filhos e não tinha ninguém da linhagem de Acabe para importar de Israel, visto que Jeú matara todos. v. 4. No sétimo ano\ quando Joiada concluiu que era a época certa, o rei escondido foi trazido a público, cários (mercenários da Cilicia): Joiada fez com eles um acordo [...] com juramento, e eles viram o filho do rei. O tempo escolhido foi o sábado (v. 5) quando a escala das três companhias dos guardas faria que todos estivessem disponíveis e que todos pudessem se deslocar para as suas posições de defesa sem serem notados. Era também uma época (possivelmente de festa) em que todo o povo (v. 14; outras versões acrescentam “da terra” que está no heb.) estava presente — os proprietários de terras do interior que perfaziam a “maioria silenciosa” de ja-vistas nominais, v. 10. as lanças e os escudos que haviam pertencido ao rei Davi pode ser uma referência ao ritual de lRs 14.28. Espectadores iriam esperar que uma visita do rei do palácio ao templo seguisse esses preparativos.

Os guardas [...] posicionaram-se [...] desde o lado sul até o lado norte do templo (v. 11), em um semicírculo, para que fosse seguro Joiada trazer a público o filho do rei (v. 12). A coroação é relatada em detalhes. Depois de colocarem nele a coroa (nezer, da raiz “separar”, i.e., o símbolo da consagração para o serviço de Deus e do povo) e lhe darem uma cópia da aliança (obrigando o novo rei a se submeter à aliança nacional no espírito de Dt 17:18), eles o proclamaram rei, ungindo-o, e o povo aplaudia e gritava: “Viva o rei!”. O novo rei estava em pé, junto à coluna (uma das colunas dinásticas de Jaquim e Boaz na entrada do templo; v.comentário de lRs 7.21), conforme o costume (v. 14). Atalia percebeu tarde demais o que estava acontecendo e caminhou para a sua morte. v. 17. Então Joiada fez uma aliança (o termo heb. “a aliança” sugere que isso também fazia parte do costume; cf 1Sm 12:14): entre o Senhor, o ré e o povo e também entre o ré e o povo. Assim, o governo tirânico sob Atalia foi substituído pelo conceito hebreu tradicional do “rei submisso a Javé”. v. 18. O templo de Baal foi derrubado, e Matã, o sacerdote de Baal, morto, o que ocorreu mais (infelizmente) em virtude de um acesso de frenesi nacionalista de destruir símbolos da tirania odiada do que de repúdio genuíno à adoração à natureza (v.comentário Dt 12:3). Mesmo assim, o banho de sangue foi apenas simbólico, comparado com o massacre que ocorreu no Norte (que também foi superficial). O novo rei então foi conduzido ao palácio e ocupou seu lugar no trono real (v. 19), o ato final da cerimônia (conforme lRs 1.46). v. 20. todo o povo se alegrou porque os seus antigos direitos haviam sido restaurados. Tinham sido dias de grandes riscos, mas a cidade acalmou-se.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Reis Capítulo 9 do versículo 11 até o 41

C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.

Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 11 do versículo 4 até o 16
b) A conspiração contra Atalia (2Rs 11:4-12. A conspiração foi mais complexa e de maior amplitude que à primeira vista se nos afigura. Começou, como se acentua em Crônicas, nos círculos levitas e acabou por se estender a todo o povo da terra (14 et al; ver nota adicional no fim do cap.).Finalmente, quando tudo estava pronto, Joiada conquistou para a sua causa os capitães dos cários e da guarda (4). Os cários eram mercenários estrangeiros que faziam parte da guarda de corpo do rei (ver Jz 3:3 nota). O comentário e a cidade repousou (20) significa provavelmente a aquiescência das individualidades mais em destaque na cidade de Jerusalém; estas aprovavam a política de Atalia mas atemorizava-os a revolta e a reforma populares. A omissão dos guardas levitas mencionados em Crônicas pode indicar que o escritor os considerava figuras mais ornamentais que úteis. A adesão da guarda real foi, na realidade, o fator decisivo.

Os escassos conhecimentos que possuímos da topografia do templo e do palácio de Salomão bem como das disposições militares, não nos permitem reconstruir com exatidão o plano de Joiada. É evidente que as medidas que se tomaram contavam com a existência de uma dupla força de levitas (2Cr 23:8); semelhantemente, as duas companhias (7) da guarda que deviam estar de licença, permaneciam de guarda ao templo. Entre as fileiras (8); segundo outra versão, "aquele que se aproximar das fileiras". As lanças e os escudos que haviam sido do rei Davi (10); eram, sem dúvida, objetos principalmente ornamentais que foram oferecidos aos levitas (2Cr 23:9); a guarda possuía as suas próprias armas. Esta alusão prova que a referência aos levitas existiria no original, mas que o editor do livro dos Reis a teria eliminado pelas razões acima mencionadas. O testemunho (12); cfr. Dt 17:18-5; 1Sm 10:25. Atalia... entrou ao povo (13), atitude tão corajosa como a de Jezabel ao enfrentar Jeú (2Rs 9:30-12). Para fora das fileiras (15); melhor, "para dentro das fileiras".


Dicionário

Atalia

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Jah é grande. 1. Filha de Acabee Jezabel, a qual casou com Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá, e introduziu nas terras do sul o culto de Baal, que já estava espalhado pelo reino de israel. Depois da subida de Jeú ao trono de Samaria, ela matou todos os membros, menos um, da família real de Judá, que tinham escapado ao morticínio do rei de israel (2 Rs 10.14). o que foi salvo era uma criança, de nome Joás, filho mais novo de Acazias, tendo sido a sua tia Jeoseba quem o escondeu. Esta era filha do rei Jorão, e mulher do sacerdote Joiada (2Cr 22:11) – e foram estes que cuidaram do pequeno príncipe, ocultando-o no templo pelo espaço de seis anos, durante os quais reinou Atalia sobre Judá. Mas no fim deste tempo apresentou Joiada ao povo o seu legítimo rei, e ‘na casa do Senhor’ recebeu este as homenagens dos soldados da guarda. No sábado, uma terça parte das tropas manifestou a sua fidelidade ao rei no palácio, e os restantes dois terços contiveram a multidão dos visitantes e adoradores, que acorreram ao templo. Atalia, que não prestava o seu culto na casa do Senhor, reconheceu que estava em perigo, ao ouvir as vozes do povo e a música na exaltação do seu neto ao trono. Ela chegou já tarde ao templo, e imediatamente a retiraram dali por mandado de Joiada, que disse: ‘Não a matem na casa do Senhor’ (2 Rs 11). Foi morta à entrada da casa do rei. 2. Um benjamita, filho de Jeroão (1 Cr 8.26). 3. o pai de Jesaias (Ed 8:7).

(Heb. (“o Senhor é grande”) 1. Filha de Acabe, rei de Israel, e neta de Onri (2Rs 8:18-2Cr 22:2). Ao casar-se com Jeorão, rei de Judá, ela selou uma aliança entre os reinos divididos do Norte e do Sul. Foi rainha em Judá por volta de 842 a.C., por seis anos. Atalia destruiu toda a família real, exceto um de seus próprios netos, Joás (2Rs 11:1-2; 2Cr 22:10). Seu crime hediondo, trucidando os membros da própria família, acabou com a breve aliança entre Judá e Israel. Posteriormente, foi deposta pelos súditos insatisfeitos e acabou morta no palácio real, aparentemente apanhada de surpresa (2Rs 11:16-20). A revolta foi liderada pelo sacerdote Jeoiada e pelos guardas do Templo. Promoveram o jovem Joás a rei. Ele fora salvo pelo pensamento rápido de Jeoseba, filha do rei Jeorão e irmã de Acazias, que o escondeu no Templo por seis anos (2Rs 11:2-3). No sétimo ano, Joás foi tirado de seu esconderijo e proclamado rei diante do povo. Atalia então foi tirada do templo e morta, por ordem de Joiada, para alegria de toda a nação (1Rs 11:4-20; 2Cr 23). Veja também Jeoseba e Joiada. S.V.


Atalia [Javé É Grandioso ? Afligida por Javé ?]

Única mulher que reinou em Judá. Era filha de Acabe e esposa de Jeorão, sendo a sétima pessoa a ocupar o trono. Reinou 6 anos, de 841 a 835 a.C. Foi morta ao sair da área do Templo (2Rs 11:1-20).


Atália

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Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Guarda

escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.

substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Voz

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Reis 11: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Atalia, ao ouvir a voz dos da guarda e do povo, foi ter com o povo, no Templo do SENHOR.
II Reis 11: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

841 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6271
ʻĂthalyâh
עֲתַלְיָה
filho de Jeroham da tribo de Benjamim
([was] Athaliah)
Substantivo
H6963
qôwl
קֹול
a voz
(the voice)
Substantivo
H7323
rûwts
רוּץ
correr
(he ran)
Verbo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עֲתַלְיָה


(H6271)
ʻĂthalyâh (ath-al-yaw')

06271 עתליה Àthalyah ou עתליהו Àthalyahuw

procedente da mesma raiz que 6270 e 3050; Atalia(s) = “aflita(o) do Senhor” n. pr. m.

  1. filho de Jeroham da tribo de Benjamim
  2. pai de Jesaías dentre os filhos de Elão, um dos líderes de uma família que retornaram com Esdras do exílio n. pr. f.
  3. a filha de Acabe e Jezabel e esposa do rei Jorão, de Judá; assassina de todos os membros da família real de Judá, com excessão de um menino de tenra idade chamado Joás que foi escondido pelo sumo sacerdote Joiada até que, seis anos depois, o próprio Joiada liderou a revolta para conduzir Joás ao trono, depondo e matando Atalia

קֹול


(H6963)
qôwl (kole)

06963 קול qowl ou קל qol

procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

  1. voz, som, ruído
    1. voz
    2. som (de instrumento)
  2. leveza, frivolidade

רוּץ


(H7323)
rûwts (roots)

07323 רוץ ruwts

uma raiz primitiva; DITAT - 2137; v.

  1. correr
    1. (Qal)
      1. correr
      2. corredores (particípio como subst.)
    2. (Polel) correr rapidamente, lançar
    3. (Hifil)
      1. trazer ou mover rapidamente, apressar
      2. afastar-se de, afugentar

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado