Enciclopédia de II Reis 12:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 12: 11

Versão Versículo
ARA O dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que dirigiam a obra e tinham a seu cargo a Casa do Senhor; estes pagavam aos carpinteiros e aos edificadores que reparavam a Casa do Senhor,
ARC E o dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a obra, que tinham a seu cargo a casa do Senhor: e eles os distribuíam aos carpinteiros, e aos edificadores que reparavam a casa do Senhor;
TB Punham o dinheiro, depois de pesado, nas mãos dos que faziam a obra e que tinham a seu cargo a Casa de Jeová; estes o despendiam com os carpinteiros, e com os edificadores que trabalhavam na Casa de Jeová,
HSB וְנָתְנוּ֙ אֶת־ הַכֶּ֣סֶף הַֽמְתֻכָּ֔ן עַל־ [יד] (יְדֵי֙) עֹשֵׂ֣י הַמְּלָאכָ֔ה [הפקדים] (הַמֻּפְקָדִ֖ים) בֵּ֣ית יְהוָ֑ה וַיּוֹצִיאֻ֜הוּ לְחָרָשֵׁ֤י הָעֵץ֙ וְלַבֹּנִ֔ים הָעֹשִׂ֖ים בֵּ֥ית יְהוָֽה׃
BKJ E eles entregavam o dinheiro, depois de contado, nas mãos daqueles que faziam a obra, que tinham a supervisão da casa do SENHOR; e eles o entregavam aos carpinteiros e construtores que trabalhavam na casa do SENHOR,
LTT E o dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a obra, que tinham a seu cargo a casa do SENHOR e eles o faziam sair para os carpinteiros e para os edificadores que trabalhavam na casa do SENHOR.
BJ2 Quando viam que havia muito dinheiro no cofre, vinha o secretário real, fundia-se e contava-se o dinheiro que se achava no Templo de Iahweh.[d]
VULG Cumque pugna valida fieret, et auxilio Dei prospere cessisset, residui Arabes victi petebant a Juda dextram sibi dari, promittentes se pascua daturos, et in ceteris profuturos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 12:11

II Reis 22:5 E que o deem na mão dos que têm o cargo da obra e estão encarregados da Casa do Senhor; para que o deem àqueles que fazem a obra que há na Casa do Senhor, para repararem as fendas da casa:
II Crônicas 24:11 E sucedeu que, ao tempo que traziam a arca pelas mãos dos levitas, segundo o mandado do rei, e vendo que já havia muito dinheiro, vinham o escrivão do rei e o comissário do sumo sacerdote, e esvaziavam a arca, e a tomavam, e a tornavam ao seu lugar; assim faziam dia após dia e ajuntaram dinheiro em abundância,
II Crônicas 34:9 E vieram a Hilquias, sumo sacerdote, e deram o dinheiro que se tinha trazido à Casa de Deus e que os levitas que guardavam o umbral tinham recolhido das mãos de Manassés, e de Efraim, e de todo o resto de Israel, como também de todo o Judá e Benjamim; e voltaram para Jerusalém.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
P. O REINADO DE Joás (R.S.) (835-796 a.C.), II Reis 12:1-21 (cf. 2 Cron 24:1-27)

Joás (ou Jeoás, 1, em algumas passagens, como uma variação ortográfica) começou seu reinado como um menino-rei. Nada se sabe sobre sua mãe, exceto seu nome e sua cidade, Mia, de Berseba (1). Nos primeiros anos, pelo menos, o poder que estava por trás do trono encontrava-se nas mãos de Joiada, o sumo sacerdote (2). Enquanto ele viveu, o reinado de Joás foi caracterizado pela justiça, exceto quanto ao insucesso de remover os lugares altos (2,3; cf. 2 Cron 24:15-22). Devido aos esforços de Joiada, na ocasião em que Joás foi feito rei, a terra de Judá ficou livre da pecaminosa adoração a Baal, e assim permaneceu até a sua morte.

1. Joás Insiste na Reparação do Templo (12:4-16)

A religião de Baal, introduzida por Atalia, havia ocasionado uma séria negligência em relação aos serviços e a adoração no Templo. A rainha, de fato, era a responsável por uma considerável destruição do ambiente sagrado e de seus objetos, e pelo confisco de ofertas destinadas a Deus, que ela reverteu para a causa de Baal (2 Cron 24.7).

  1. Joás confia aos sacerdotes a tarefa de reparar o Templo (12:4-8). Os recursos destina-dos aos sacerdotes e à manutenção do Templo normalmente provinham de três origens: (a) o dinheiro daquele que passa (4), isto é, o dinheiro da análise do censo (Ex 30:13) ; (b) o dinheiro de cada uma das pessoas, o dinheiro da alma ou da redenção (cf. Nm 18:15-16) ; e, (c) o dinheiro que trouxer cada um voluntariamente, as ofertas espontâneas. Os sa-cerdotes deveriam utilizar esses recursos para reparar o Templo. O fato de terem deixado de fazer esses reparos quando Joás já tinha chegado aos vinte e três anos não indica necessari-amente que houve uma apropriação indébita. Parece, antes, que os proventos esperados, atra-vés das fontes naturais, não eram tão elevados quanto o necessário, e que os sacerdotes talvez não tivessem sido muito cuidadosos a respeito da apropriação do dinheiro para seu uso pes-soal, como deveriam ser. "Conhecidos" (5,7) significa "eleitores" ou "apoiadores" (Berk.).
  2. O uso da caixa de coleta (12:9-16). O plano convencionado entre Joás e os sacerdo-tes era o de usar uma arca (ou caixa) do lado direito do altar para coletar as ofertas para o Templo (9). Contavam e ensacavam o dinheiro (10) quer dizer que ele era contado e guardado. Trabalhadores foram contratados especificamente para as obras de repara-ção (11,12). A caixa e a nomeação dos funcionários chamaram a atenção para a necessi-dade da reparação do Templo. As ofertas aumentaram e os trabalhos foram concluídos, o que serve para ilustrar que, quanto mais específica é uma necessidade, mais pessoas estão dispostas a contribuir. Alguns pensaram que existisse uma discrepância entre as afirmações do versículo 13 e II Crônicas 24:14 em relação à elaboração da mobília do Templo — taças de prata, garfos, bacias, trombetas, vaso de ouro ou vaso de pra-ta (13). O problema ficou resolvido quando entenderam que a declaração em Reis aplica-se ao período dos trabalhos de reparação, e a de Crônicas refere-se ao período depois que os reparos foram concluídos.
  3. Joás Paga Tributos a Hazael (12.17,18)

Depois de conquistar a Transjordânia e chegar até o monte Arnom (10.32,33), Hazael continuou a sua expedição em direção ao oeste e depois para o sul, ao longo da costa do Mediterrâneo. A conquista de Gate (17) tinha aparentemente a finalidade de controlar o comércio com o Egito no sul, ao longo da costa no norte e no interior, até Jerusalém. A sua ameaça contra Jerusalém (cf. 2 Cron 24.23,24) foi interrompida quando ele recebeu de Joás os tesouros do Templo e do palácio como tributos à sua pessoa (cf. 1 Reis 15:18). Não está claro se isso significa que a nação de Judá tornara-se vassala, na obrigação, portanto, de lhe pagar esses tributos.

  1. Joás é Morto (12:19-21)

As razões da conspiração contra Joás não foram explicadas nos livros dos Reis. Po-demos supor, com base em II Crônicas 24:15-22, que ele havia contrariado os interesses da religião quando se voltou para o culto a Baal depois da morte do sumo sacerdote. Ao ser condenado devido a esse ato por Zacarias, filho de Joiada, ordenou que este fosse apedrejado. A expressão casa de Milo (20) possivelmente seja uma referência a uma estrutura construída sobre uma plataforma de terra batida (veja os comentários sobre I Reis 9:15), provavelmente localizada na região noroeste da cidade de Davi. O local chama-do Sila não pôde ser identificado; talvez esta seja uma referência a um bairro da cidade.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
*

12:1

No ano sétimo de Jeú... quarenta anos reinou. Ou seja, entre 835 e 796 a.C.

* 12:2

o que era reto. Joás foi um dos vários reis judeus que receberam uma avaliação positiva (Introdução a I Reis: Características e Temas).

* 12:3

os altos. O reinado de Joás não deixou de ter suas falhas religiosas. O povo continuou a adorar "nos altos" (1Rs 3:2 e nota).

* 12:4

Todo o dinheiro das coisas santas. Joás propos o uso das rendas do templo para conservar o templo (conforme Ne 10:32). O templo fora negligenciado durante os anos de Atalia (v. 5; 2Cr 24:7).

taxa pessoal. Os jovens israelitas, quando atingiam a idade de vinte anos, eram obrigados a alistar-se para passar um ano em serviço militar e doar meio siclo para o santuário (Êx 30:11-16).

* 12:9

os sacerdotes. Ver 22.4; 23.4; 25.18; Jr 35:4; 52:24.

* 12:13

nem vaso algum. Ver 1Rs 7:50. A prioridade era dada para reparar o edifício do templo. Durante o regime de Atalia, os móveis e utensílios do templo foram usados para a adoração a Baal (2Cr 24:7).

* 12:16

oferta pela culpa. Ver Lv 5:16; 6:6,7; Nm 5:7-10.

oferta pelos pecados. Ver Lv 4. A restauração instituída por Joás não privou os sacerdotes das fontes principais de suas rendas (Lv 7:7).

* 12:17

Gate. Essa era uma das cinco principais cidades dos filisteus; havia pertencido anteriormente a Judá (13 18:1'>1Cr 18:1; 2Cr 11:8).

* 12:18

todas as coisas santas. Joás saqueou seu próprio palácio e o templo, para pagar um imposto ou suborno para que Hazael se retirasse.

* 12:19

Quanto aos mais atos. Ver 2Cr 22:10—24.27.

livro da História dos Reis de Judá. Ver a nota em 1Rs 11:41.

* 12:20

servos. Os servos de Joás eram filhos de mulheres estrangeiras empregadas pelo governo (14.5; 2Cr 24:26).

casa de Milo. Esse termo pode referir-se ou a uma edifício construído sobre o "Milo", em Jerusalém (as terraplenagens construídas por Salomão; 1Rs 9:15, nota) ou então a um local dentro das muralhas de Jerusalém, a noroeste da cidade de Davi (conforme Jz 9:6,20).

* 12:21

Amazias. Quanto ao reinado de Amazias, ver 14:1-22.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
12.2ss Joás não fez suficiente para tirar o pecado da nação, mas realizou muitas coisas corretas e boas. Quando não estivermos seguros de que tenhamos feito o suficiente para corrigir nossas ações, podemos nos perguntar: (1) A Bíblia prohíbe expressamente esta ação? (2) Esta ação me afasta de amar, adorar ou servir a Deus? (3) Converte-me em seu escravo? (4) Faz que saia de mim o melhor, lógicamente com o propósito de Deus? (5) Beneficia a outros crentes?

12:3 Os israelitas só podiam oferecer sacrifícios a Deus em áreas designadas sob a supervisão dos sacerdotes e não em qualquer parte (Dt 12:13-14). O oferecer sacrifícios nos lugares altos era copiar os costumes pagãos e respirar a que outras práticas pagãs entrassem em seu culto. Ao combinar estas práticas, o povo estava desenhando sua própria religião, e isto o afastaria de Deus. (Para mais informação a respeito destes santuários nos lugares altos, veja-a nota a 1Rs 22:43.)

12:4, 5 O templo necessitava reparação porque tinha sido prejudicado e esquecido pelos malvados líderes anteriores, especialmente pela rainha Atalía (2Cr 24:7). O templo tinha que ser um lugar santo, afastado para a adoração a Deus. Graças ao programa de arrecadação de fundos do Joás, o templo pôde ser restaurado. limpou-se o pó e a imundície que se acumularam dentro do templo através dos anos, as juntas foram reparadas usando morteiro, retiraram-se os ídolos pagãos e outros rastros de idolatria, e se poliu o ouro e o bronze. A condição de abandono em que se encontrava o templo revela quão longe se apartou o povo de Deus.

12:15 Que contraste entre os trabalhadores do edifício que não necessitavam que lhes prestasse conta do dinheiro utilizado, e os sacerdotes aos que não lhes podia confiar o dinheiro para dirigir esses recursos o suficientemente bem para separar algo para o templo (12.8). Como homens treinados de Deus, levita-os deviam ser responsáveis e atentos. depois de tudo, o templo era seu trabalho e responsabilidade. Mesmo que os sacerdotes não eram desonestos, não tiveram o compromisso nem a energia necessários para terminar a obra. Algumas vezes a gente secular devota leva a cabo melhor a obra de Deus. Não permita que sua falta de treinamento ou posição o detenham para contribuir ao Reino de Deus. requer-se a energia de todos para levar a cabo a obra de Deus.

12:16 Para ler mais a respeito da culpabilidade e das oferendas pelo pecado, vejam-se Levítico 4:5-6:24-7.10.

12:20 As razões do complô dos oficiais contra Joás se enumeram em 2Cr 24:17-26. Joás tinha começado a adorar ídolos, tinha matado ao profeta Zacarías, e tinha sido conquistado pelos sírios. Quando Joás se afastou de Deus, sua vida começou a desmoronar-se. Os oficiais do Joás não o mataram porque se teria afastado de Deus, mataram-no porque seu reino agora estava fora de controle. Ao final se converteu em um homem malvado e os malvados o mataram.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 12 do versículo 1 até o 21

Joás governou até o fim do século IX aC, um período de quatro décadas. Ele começou a governar com a idade de sete anos. Durante a vida de Joiada, Joás recebeu influência direta sacerdotal. E Joás fez o que era reto aos olhos do Senhor todos os dias em que o sacerdote Jeoiada o instruiu (v.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
  • Abençoado por Deus (12:1-16)
  • O sumo sacerdote Joiada era o guia espiritual do jovem rei, e, no início de seu reinado, Joás estava disposto a segui-lo. Atalia, adoradora de Baal, permitiu que a casa do Senhor fosse dilapidada, portanto Joiada e o rei a recuperaram e a recolocaram em uso. O primeiro plano deles para fi-nanciar o programa era que os sacer-dotes pedissem contribuições às pes-soas que vinham pagar promessas e trazer sacrifícios (vv. 4-5). Mas, de-pois de muito tempo, abandonaram essa política. Era difícil pedir que os sacerdotes dessem mais dinheiro es-pontaneamente, já que dependiam dos sacrifícios e do dinheiro das pro-messas para viver. O sumo sacerdote
    pôs uma caixa de ofertas na frente do altar de bronze, à direita da porta de entrada da casa do Senhor. As pesso-as responderam com generosidade, e logo havia dinheiro suficiente para completar a obra. Os operários eram tão fiéis e honestos que não faziam uma contabilidade especial do gasto dos fundos.

  • Perdido pelo pecado (12:17-21)
  • Segundo 2Cr 24:15-14 relata que o rei, após a morte de Joiada (aos 130 anos), começou a apostatar e, na verdade, a participar de idolatria. Infelizmente, a fé desse líder ligava-se à de outro líder, não diretamente ao Senhor. Deus en-viou profetas para advertirem o rei, mas ele não os escutou. Zacarias, filho de Joiada e primo de Joás (2Cr 22:11), foi um dos profetas enviados pelo Senhor. Joás, em vez de escutá- lo, mandou apedrejá-lo no pátio do templo. EmMt 23:34-40, Jesus refere-se a esse assassinato. Joás, como era espiritualmente apóstata, não tinha condição de enfrentar a invasão síria, portanto tentou su-bornar Hazael com os tesouros da casa do Senhor. Com que freqüên- cia o povo de Deus rouba o Senhor na tentativa de resolver seus pro-blemas, em vez de ir ao Senhor em confissão. Infelizmente, em vingan-ça pela morte dos filhos inocentes de Joiada, o próprio Joás foi morto por alguns de seus servos.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
    12.4 Uma parte das ofertas, era fruto da avaliação legal (Lv 27:1-8); e a outra parte resultado das ofertas feitas segundo a vontade de cada coração (Êx 25:1-9).

    12.6 O rei esperava cortesmente que os sacerdotes se desincumbissem das responsabilidades; mas, em última análise, o rei também era "lâmpada de Israel", o guia religioso do seu povo.
    • N. Hom. 12.8 O privilégio de receber as ofertas do povo vinculava-se com a responsabilidade de vigiar o estado do Templo. Tais sacerdotes não conheciam o segredo da mordomia, em usar os bens concedidos por Deus de uma maneira que o próprio Deus aprovaria, Parece que as despesas pessoais apresentavam-se sempre em primeiro lugar, e as da construção haveriam de ser feitas num "amanhã" que nunca chegava. Assim também a pessoa não experimentada, no comunhão com Deus acaba por perder seus privilégios, para não ter de enfrentar as responsabilidades. Esses sacerdotes ficavam à espera que o dinheiro "sobrasse" após serem feitas suas próprias despesas. Até hoje, porém, as sobras não fazem a obra de Deus.

    12.13 Este versículo refere-se a uma etapa anterior à obra, pois ao se completar tudo, com o dinheiro que antes fora reservado tão-somente para a obra de reconstrução, ainda seria possível dar-se ao luxo de se fazer vasos novos (2Cr 24:14). A mão de obra descrita em 11 e 12, indica que se tratava de uma reconstrução extensiva.

    12.16 Para os sacerdotes. Conforme Lv 5:15-19; 7-7; Nu 18:18-4.

    12.18 Não mencionam os conselheiros do rei, a influência que Joiada exercera sobre o rei, na sua infância, prevalecera até à morte do sacerdote (2). Ele seria o conselheiro único.
    12.20 Feriram Joás. Não havia motivo, mesmo em se considerando a apostasia do rei, permitindo a idolatria tão logo Joiada morresse (cujo filho fora apedrejado por levantar sua voz em protesto, 2Cr 24:17-14; compare 2Rs 12:2).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 12 do versículo 1 até o 21
    Os defensores do antigo regime palaciano perceberam que tinham sido vencidos. 12.2. Joás fez o que o Senhor aprova durante todos os anos em que o sacerdote Joiada o orientou (2Cr 24:17-14 conta a triste história do declínio depois que essa influência piedosa cessou), v. 3. altares idólatras (v. comentário de lRs 3.2): várias versões trazem aqui “lugares altos” (BJ); ou “altos” (ARA). Esses “lugares altos” não eram considerados ilegais nessa época, mas eram constantes armadilhas. Era fácil demais escorregar para os rituais da natureza e da fertilidade que os ca-naneus haviam praticado durante séculos nesses santuários. As reformas no templo nem sempre se traduziam em monoteísmo ético nos santuários espalhados pelo país.

    O templo é restaurado (12:4-16)
    Joás se aproveitou da lentidão dos sacerdotes e assumiu as finanças do templo. Em primeiro lugar, instruiu os sacerdotes a que fizessem a reforma do templo (v. 5) com o dinheiro que era trazido de votos pessoais e o que foi trazido voluntariamente ao templo (v. 4); isso mostra a variedade das origens. A RSV segue uma emenda textual: “de quem cada homem é cobrado”, o que sugere uma organização mais formal. Se as contribuições eram feitas em dinheiro, em vez de em espécie, era necessário concordar no valor. O TM traz simplesmente “o dinheiro que é trazido...”), v. 5. Cada sacerdote recolha a prata de um dos tesoureiros-. Gray sugere “cada um de seu exa-tor/cobrador” para corresponder à emenda anterior e evitar qualquer restrição em relação à família ou conhecido. No entanto, no vigésimo terceiro ano eles ainda não tinham feito as reformas (v. 6), e Joás assumiu o controle da situação, v. 8. Os sacerdotes concordaram em não mais receberem o dinheiro e não serem mais os encarregados dessas reformas, v. 9. Foi feita então uma caixa para receber o dinheiro, e o secretário real e o sumo sacerdote vinham e pesavam a prata-, um exemplo antigo de segurança burocrática que era executada pelos honestos trabalhadores, de quem não se exigia prestação de contas [...] pois agiam com honestidade, uma virtude simples que lhes deu uma reputação permanente, embora não expressa. Os sacerdotes não tinham permissão para usar o dinheiro na confecção de utensílios de ouro ou prata (v. 13), o que poderia proporcionar um meio para fraudes, mas mantiveram o direito sobre o dinheiro das ofertas pela culpa e das ofertas pelo pecado (v. 16; conforme Lv 5:16; ofertas agora em dinheiro, e não em espécie). A história não contribui para a boa reputação dos sacerdotes, embora o rei talvez não tenha sido totalmente franco na sua reação.

    A invasão de Hazael e a morte de Joás (12:17-21)
    v. 17. Hazael tinha feito investidas contra o território de Israel sob o reinado de Jeú (10.32,33) e agora estava fortalecendo a sua retaguarda antes de confrontar os assírios na sua fronteira norte. A sua incursão contra Jerusalém parece tíbia, e ele é facilmente “subornado” (v. 18). Segundo Crônicas 24:17-25 associa a morte de Joás a esse incidente e a eventos resultantes dele, mas aqui o texto não apresenta nenhuma causa para a conspiração. v. 20. seus oficiais devem ter sido agentes de algum inimigo dentro do Estado, que, no entanto, não foram capazes de derrubar a casa real (v. 14.5), e, assim, sem filho Amazias foi o seu sucessor (v. 21).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 9 do versículo 11 até o 41

    C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.

    Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
    a) A reparação do templo (2Rs 11:21-12 (não há divergências de importância).

    >2Rs 12:2

    Todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia (12.2). O hebraico é igualmente susceptível da seguinte tradução: "porque Joiada o dirigia". Afirma-se que no livro dos Reis se desconhece, ao contrário de no de Crônicas, a infidelidade ulterior de Joás. Mas em 2Rs 12:17-12, 2Rs 12:20-12; Êx 38:25-26), isto é, o meio siclo (cfr. Mt 17:24). Vendo eles (10): cfr. 2Cr 24:11. Há uma contradição entre e a pôs ao pé do altar (9) e "a puseram à porta" (2Cr 24:8). Admite-se, contudo, de uma maneira geral que o texto de Reis possa estar incorreto e que a declaração contida em Crônicas seja muito mais provável. Existe uma outra contradição aparente entre 2Rs 12:13 e 2Cr 24:14; a primeira passagem significa que o dinheiro trazido ao templo, durante as obras, era utilizado exclusivamente nas reparações; o texto de Crônicas diz-nos que quando estas se acabaram sobejou dinheiro que pôde ser empregado para outros fins.


    Dicionário

    Cargo

    cargo s. .M 1. Encargo, incumbência. 2. Função pública. 3. Responsabilidade. 4. Despesa. 5. Obrigação.

    Carpinteiros

    masc. pl. de carpinteiro

    car·pin·tei·ro
    (latim carpentarius, -ii, construtor de carruagens)
    nome masculino

    1. Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções.

    2. Entomologia Insecto que corrói a madeira. = BICHO-CARPINTEIRO, CARCOMA

    3. [Brasil] Vento do alto-mar, que sopra rijo na costa do extremo sul do país.


    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Dinheiro

    [...] Embora auxilie na aquisição de alguns bens e responda pela solução de várias dificuldades, quase sempre, mal utilizado, é causa de desditas e misérias que se arrastam por séculos, naquele que o malversa como nas suas vítimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3

    [...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26

    [...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental

    Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27

    Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8


    Dinheiro Ver Ricos.

    Dinheiro Meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aí pelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn 23:16). As moedas e peças de metal usadas como dinheiro mencionadas na Bíblia são: CEITIL (ou asse), DARICO, DENÁRIO ou dinheiro, DIDRACMA, DRACMA, ESTÁTER, LEPTO, MINA, MOEDA DE PRATA, PEÇA DE DINHEIRO ou quesita, PIM, QUADRANTE, SICLO, TALENTO. V. tabela de PESOS, DINHEIRO E MEDIDAS.

    Nos tempos antigos, antes da fabricação da moeda, o ouro e a prata eram pesados para os pagamentos (Gn 23:16). Em toda a história de José achamos provas de se fazer uso do dinheiro de preferência à troca. Todo o dinheiro do Egito e de Canaã foi dado a Faraó pelo trigo comprado, e só então tiveram os egípcios de recorrer à permutação (Gn 47. 13 a 26). No tempo do Êxodo o dinheiro era ainda pesado (Êx 30:13), sendo a prata o metal mencionado – o ouro, ainda que estimável, não se empregava como dinheiro. Não encontramos na Bíblia alguma prova de se usar dinheiro cunhado, antes do tempo de Esdras. Vejam-se as palavras que significam as diversas espécies de moeda. (*veja Denário.)

    Vem do latim denarius, moeda de prata que valia dez asses, uma tradicional moeda de cobre. Por ser a moeda mais utilizada em Roma, tanto no Império quanto na República, o nome adquiriu valor genérico e passou a designar qualquer espécie de meio circulante. Entrou também no espanhol como dinero, no francês como denier (embora a forma preferida por aquele idioma seja argent ? literalmente, "prata") e no italiano como denaro (embora a forma preferida seja soldo). O termo chegou até o árabe, que, em contato com os povos da Península Ibérica, importou a forma dinar. No fim da Idade Média, Portugal e Espanha chegaram a cunhar dinheiros de prata; é por isso que nas traduções mais antigas do Novo Testamento para nosso idioma, Judas não vende Jesus por trinta moedas de prata, mas por "trinta dinheiros".

    substantivo masculino Cédula ou moeda usada como forma de pagamento.
    Bens materiais; riqueza, fortuna.
    Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
    Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
    Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
    expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
    Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.

    Distribuir

    verbo transitivo direto e bitransitivo Dar; repartir alguma coisa com várias pessoas: distribuíram os lucros; distribuiu os lucros para os funcionários.
    Doar; oferecer algo a: distribuía cesta básica aos necessitados.
    Espalhar; mandar para: distribuía beijos aos participantes.
    Dispor; colocar coisas ou pessoas de determinada maneira: distribuiu os convidados pelo salão.
    Etimologia (origem da palavra distribuir). Do latim distribuere.

    Distribuir Repartir (1Co 13:3).

    Mãos

    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

    Obra

    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.

    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:


    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).


    Pesado

    adjetivo Que pesa muito; com excesso de peso.
    Que se move vagarosamente; lento: andar pesado.
    Com intensidade; profundo: soneca pesada.
    De valor importante ou excessivo; caro: tarifa pesada; tributo pesado.
    De demanda grande esforço físico: movimento pesado.
    Cheio de aborrecimento; enfadonho, monótono: estilo pesado.
    Pouco educado; grosseiro: gracejo pesado.
    De digestão difícil: comida pesada.
    Penoso de suportar: jugo pesado.
    Que possui grande capacidade para destruir: arsenal pesado.
    Exageradamente enfeitado: maquilhagem pesada.
    Que se encontra em fase avançada de gravidez.
    [Informal] Pessoa sem sorte; ausência de sorte; azarado.
    substantivo masculino Trabalho cansativo: pegar no pesado.
    Lutador de boxe com o peso superior a 90,71 quilos; peso-pesado.
    expressão Veículo pesado. Veículo utilizado para transporte de carga.
    Etimologia (origem da palavra pesado). Particípio de pesar, do latim pesare "pesar, ponderar".

    Reparar

    Reparar
    1) Consertar (2Cr 34:8)

    2) Ver (Lc 6:41).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 12: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E o dinheiro, depois de pesado, davam nas mãos dos que faziam a obra, que tinham a seu cargo a casa do SENHOR e eles o faziam sair para os carpinteiros e para os edificadores que trabalhavam na casa do SENHOR.
    II Reis 12: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    812 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1129
    bânâh
    בָּנָה
    E feito
    (and made)
    Verbo
    H2796
    chârâsh
    חָרָשׁ
    artífice, artesão, entalhador, lapidador
    (of an engraver)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3701
    keçeph
    כֶּסֶף
    prata, dinheiro
    (in silver)
    Substantivo
    H4399
    mᵉlâʼkâh
    מְלָאכָה
    ocupação, trabalho, negócio
    (his work)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6485
    pâqad
    פָּקַד
    comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
    (visited)
    Verbo
    H8505
    tâkan
    תָּכַן
    regular, medir, estimar, ponderar, equilibrar, igualar, nivelar, pesar, ser igual, ser pesado,
    (are weighed)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    בָּנָה


    (H1129)
    bânâh (baw-naw')

    01129 בנה banah

    uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

    1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
      1. (Qal)
        1. construir, reconstruir
        2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
      2. (Nifal)
        1. ser construído
        2. ser reconstruído
        3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
        4. estabelecido (tornado permanente)
        5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

    חָרָשׁ


    (H2796)
    chârâsh (khaw-rawsh')

    02796 חרש charash

    procedente de 2790; DITAT - 760a; n m

    1. artífice, artesão, entalhador, lapidador
      1. lapidador, artífice
      2. hábil na destruição (soldados) (fig.)

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כֶּסֶף


    (H3701)
    keçeph (keh'-sef)

    03701 כסף keceph

    procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

    1. prata, dinheiro
      1. prata
        1. como metal
        2. como ornamento
        3. como cor
      2. dinheiro, siclos, talentos

    מְלָאכָה


    (H4399)
    mᵉlâʼkâh (mel-aw-kaw')

    04399 מלאכה m ela’kaĥ

    procedente da mesma raiz que 4397; DITAT - 1068b; n f

    1. ocupação, trabalho, negócio
      1. ocupação, negócio
      2. propriedade
      3. trabalho (algo feito)
      4. obra
      5. serviço, uso
      6. negócio público
        1. político
        2. religioso

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    פָּקַד


    (H6485)
    pâqad (paw-kad')

    06485 פקד paqad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1802; v. v.

    1. comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
      1. (Qal)
        1. prestar atenção a, observar
        2. comparecer
        3. buscar, procurar
        4. buscar em vão, necessitar de, não ter, faltar
        5. visitar
        6. castigar, punir
        7. passar em revista, convocar, numerar
        8. nomear, designar, incumbir, depositar
      2. (Nifal)
        1. ser procurado, ser necessário, estar ausente, estar faltando
        2. ser visitado
        3. ser castigado
        4. ser nomeado
        5. ser vigiado
      3. (Piel) convocar, recrutar
      4. (Pual) ser convocado em revista, ser levado a faltar, ser chamado, ser chamado a acertar contas
      5. (Hifil)
        1. estabelecer, tornar supervisor, nomear um supervisor
        2. comissionar, confiar, entregar aos cuidados de, depositar
      6. (Hofal)
        1. ser visitado
        2. ser depositado
        3. ser feito supervisor, ser encarregado
      7. (Hitpael) contado
      8. (Hotpael) contado, passado em revista n. m. pl. abstr.
    2. convocações, custos

    תָּכַן


    (H8505)
    tâkan (taw-kan')

    08505 תכן takan

    uma raiz primitiva; DITAT - 2511; v.

    1. regular, medir, estimar, ponderar, equilibrar, igualar, nivelar, pesar, ser igual, ser pesado, examinar, provar
      1. (Qal) estimar (particípio)
      2. (Nifal)
        1. ser estimado
        2. ser feito direito ou reto, estar ajustado ao padrão
      3. (Piel) pesar, medir
      4. (Pual)
        1. ser pesado, ser medido
        2. medido (particípio)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo