Enciclopédia de II Reis 14:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 14: 22

Versão Versículo
ARA Ele edificou a Elate e a restituiu a Judá, depois que o rei descansou com seus pais.
ARC Este edificou a Elate, e a restituiu a Judá, depois que o rei dormiu com seus pais.
TB Ele edificou a Elate e a restituiu a Judá, depois que o rei adormeceu com seus pais.
HSB ה֚וּא בָּנָ֣ה אֶת־ אֵילַ֔ת וַיְשִׁבֶ֖הָ לִֽיהוּדָ֑ה אַחֲרֵ֥י שְׁכַֽב־ הַמֶּ֖לֶךְ עִם־ אֲבֹתָֽיו׃ פ
BKJ Ele edificou Elate, e a restituiu a Judá, depois disto, o rei dormiu com os seus pais.
LTT Este (Azarias) edificou a Elate, e a restituiu a Judá, depois que o rei (Amazias) dormiu com seus pais.
BJ2 Foi ele que reconstruiu Elat[s] e a reconquistou para Judá, depois que o rei adormeceu com seus pais.
VULG Præcepit autem Judas armatos esse locis opportunis, ne forte ab hostibus repente mali aliquid oriretur : et congruum colloquium fecerunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 14:22

Deuteronômio 2:8 Passando, pois, por nossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitavam em Seir, desde o caminho da planície de Elate e de Eziom-Geber, nos viramos e passamos o caminho do deserto de Moabe.
I Reis 9:26 Também o rei Salomão fez naus em Eziom-Geber, que está junto a Elate, na praia do mar de Sufe, na terra de Edom.
II Reis 16:6 Naquele mesmo tempo, Rezim, rei da Síria, restituiu Elate à Síria e lançou fora de Elate os judeus; e os siros vieram a Elate e habitaram ali até ao dia de hoje.
II Crônicas 8:17 Então, foi Salomão a Eziom-Geber e a Elate, à praia do mar, na terra de Edom.
II Crônicas 26:2 Este edificou a Elate e a restituiu a Judá, depois que o rei adormeceu com seus pais.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ELATE

Atualmente: ISRAEL
Cidade localizada a sudoeste do Mar Morto
Mapa Bíblico de ELATE


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
S. O REINADO DE AMAZIAS (R.S.) (796-767 a.C.), II Reis 14:1-14,17-22 (cf. 2 Cron 25:1-28)

A Bíblia Sagrada não indica a natureza da conspiração contra Jeoás, pai de Amazias. Ela foi instigada por um partido de oposição, como foi sugerido acima (veja os comentá-rios sobre II Reis 12:19-20) e, aparentemente, estava dirigida à pessoa de Jeoás e não contra a "casa de Davi".

1. O Prólogo (14:1-6)

Novamente a afirmação: E... fez o que era reto aos olhos do Senhor (3; cf. 2 Cron 25:14-16), é difícil de compreender (cf. II Reis 12:2). Ela, provavelmente, se aplica à tentativa de evitar o pecado específico da adoração a Baal.

O livro da lei de Moisés (6) é uma segunda referência à forma escrita da lei mosaica (cf. I Reis 2:3). Este livro, encontrado no Templo e lido publicamente, era a base para as reformas de Josias (II Reis 22:23). Embora a análise literária possa estar correta ao atri-buir essas referências ao historiador, e não às suas fontes analíticas, isso não quer dizer que o livro, ao qual a referência foi feita, seja tão posterior (ou aproximadamente poste-rior) à menção feita a ele. A passagem citada do livro da lei para explicar a ação leniente de Amazias em relação aos filhos daqueles que conspiraram contra o seu pai, foi Deuteronômio 24:16.

  1. A Campanha Edomita (14,7)

Um considerável número de detalhes foi incluído em II Crônicas 25:5-13, relacio-nados ao avanço de Amazias contra Edom, e que, também, são importantes para o incidente de Bete-Semes (11-14). O rei de Judá tinha a intenção de trazer Edom nova-mente para o seu controle, porque os edomitas haviam se revoltado contra Jeorão, seu pai (II Reis 8:20-22). Ele começou com um grande contingente do reino do Norte, o qual rece-beu a recomendação de um profeta antes de entrar na batalha contra Edom (2 Cron 25:6-10). Em seguida ele prosseguiu, com o objetivo de submeter os edomitas a uma sonora derrota o que, aparentemente, transformaria novamente Edom em um estado vassalo de Judá.

O vale do Sal (7) é, provavelmente, es-Sabkha, uma planície salgada e estéril a oeste do mar Morto, localizada em território edomita. Sela é o nome da capital (cf. Is 16:1), a famosa Petra. Trata-se de uma fortaleza construída sobre uma rocha de cor rosa-avermelhada, cerca de 80 quilômetros ao sul e a oeste do mar Morto, cuja entrada é feita através do impressionante canyon de calcário (chamado Siq) do Uádi Musa. O nome Jocteel ocorre em Josué 15:38, e refere-se a uma colônia nas planícies de Judá. Talvez esse nome tenha tido a finalidade de representar um epíteto humilhante, por usar o nome de uma vila pouco conhecida para a orgulhosa capital de Edom (cf. Ob 1:4).

  1. Jeoás (R.N.) Derrota Amazias (14:8-14)

Os detalhes de II Crônicas 25:1-13 fornecem um proveitoso cenário para se entender o choque que ocorreu entre os dois Reinos israelitas em Bete-Semes. O comunicado ofici-al de Amazias a Jeoás: Vem, vejamo-nos cara a cara (8) era, na realidade, uma decla-ração de guerra contra o reino do Norte. Não há dúvida de que ele foi provocado pelas invasões das cidades de Judá, feitas pelos soldados de Jeoás que haviam sido contrata-dos; porém, logo depois despedidos por Amazias (cf. 2 Cron 25.10,13).

A fábula de Jeoás (cf. Jz 9:7-15) sugeria a Amazias que reconsiderasse seus concei-tos, e que a sua vitória sobre os edomitas o havia tornado presunçoso (8-10). A superiori-dade militar de Jeoás logo ficou evidente na batalha de Bete-Semes, e ele não só derrotou a Amazias de uma forma esplendorosa, como também perseguiu o seu exército até Jeru-salém, derrubou uma considerável porção da parte norte do muro da cidade, e saqueou os tesouros do Templo e do palácio (11-14). O nome Bete-Semes (11; Tell er-Rumeileh) foi propositalmente distinguido de Bete-Semes de Naftali (Js 19:38; Jz 1:33) ; ela estava localizada na estrada principal que ia de Jerusalém a Asdode, quase 40 quilômetros a oeste da capital de Judá, e 24 quilômetros ao norte de Laquis'.

  1. Amazias — Vítima de Conspiração (14:17-22)

A conspiração contra Amazias tem sido atribuída à oposição por causa de sua in-competência nas batalhas contra Jeoás. Porém, o texto em II Crônicas 25:27 indica que a verdadeira razão era a sua apostasia. Ele foi assassinado por certas pessoas anônimas em Laquis, depois de uma perseguição (19). Esta cidade (a moderna Tell ed-Durveir) está localizada a sudoeste de Jerusalém, cerca de 24 quilômetros ao sul de Bete-Semes. Depois do sepultamento de Amazias, o povo aclamou Azarias como o novo rei. Vamos observar apenas um evento aqui. Ele foi capaz de recuperar o controle de Elate (22; na área de Eziom-Geber).

T. O REINADO DE JEROBOÃO II (R.N.) (782-753 a.C.), 14:23-29

O longo reinado de Jeroboão II foi um dos mais fortes e prósperos do Reino do Norte. Ele era um competente líder militar e sábio administrador, exatamente como seu pai Jeoás. Teve muito sucesso ao recuperar territórios israelitas adicionais das mãos dos sírios. A partir das mensagens de Amós 1saías e Oséias ficou claro que o Reino do Norte alcançou o ápice de seu poder comercial e político sob o seu reinado. No mesmo período, devido a um momento de paz que havia se instalado entre os reinos, e à sábia liderança de Azarias, Judá também gozou a mesma prosperidade material.

  1. Jeroboão Praticou a Impiedade (14,24)

A impiedade praticada por Jeroboão foi identificada pelo endosso e continuação da falsa religião iniciada por Jeroboão, filho de Nebate (24).

  1. Jeroboão Restaura a Fronteira de Israel (14:25-28)

Jeroboão foi capaz de restabelecer os termos (fronteiras) de Israel (25) ao norte e a leste, e igualou-a aos limites estabelecidos por Davi (cf. 2 Sm 8:1-14; I Reis 4:21). Ele recuperou áreas que ainda estavam sob o controle dos sírios – o território que Ben-Hadade havia tomado de Baasa pouco mais de cem anos antes daquela ocasião (cf. I Reis 15:20). Ele também conquistou o sul da Transjordânia e chegou talvez até o Uádi el-Hesa (Zerede), isto é, a fronteira entre Moabe e Edom. O mar da Planície (25) é uma referência ao mar Morto. Jonas é identificado como o profeta do livro de igual nome. Gate-Hefer (Js 19:13) é geralmente identificada com al-Meshed, uma vila ao norte de Nazaré. A última parte do versículo 26 pode ser interpretada da seguinte forma: "Nada havia restado, que estivesse preso ou livre, e não havia alguém para ajudar Israel". Jeroboão, como "salvador" de Israel (27), cumpriu uma profecia anteriormente pro-nunciada durante a época de Jeoacaz (13.5).

U. O REINADO DE AZARIAS (R.S.) (767-740 a.C.), II Reis 14:22-15:1-7 (cf. 2 Cron 26:1-23)

Azarias é chamado de Uzias em II Crônicas 26 e em Isaías 1:1; 6.1. Não se sabe como esses dois nomes tão diferentes foram usados para designar o mesmo rei. Acredita-se que esse uso seria intercambiável, porque têm um significado inter-relacionado: Azarias significa "Jeová ajuda", e Uzias quer dizer "Jeová fortalece". Mais uma vez um importan-te reinado é tratado com brevidade pelo historiador, e será necessário voltar a II Crônicas 26:1-23 para obtermos maiores informações.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Reis Capítulo 14 versículo 22
A cidade portuária de Elate, no golfo de Ácaba, abria uma saída para o mar Vermelho e era um ponto estratégico para o comércio com o Sul da Arábia e com o país de Ofir (ver 1Rs 9:28,).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
*

14:1

No segundo ano de Jeoás. Ou seja, em 796 a.C.

* 14:3

Fez ele o que era reto perante o SENHOR. Amazias seguiu as leis da aliança (ver 1Rs 2:3, nota).

ainda que não como Davi, seu pai. Ver nota em 1Rs 11:4.

* 14:4

os altos não se tiraram. Amazias foi um dos vários reis de Judá que foram elogiados pelo autor. Mas seu louvor é restringido, porquanto Amazias tolerava a adoração nos santuários no alto das colinas (1Rs 3:2, nota).

* 14:5

matou os seus servos. Ver 12.20,21.

* 14:7

Ele feriu dez mil edomitas. Essa grande vitória reverteu temporariamente algumas perdas anteriores (conforme 8:20-22; 2Cr 25:11,12).

vale do Sal. Provavelmente temos aqui menção às planícies salgadas do mar Morto (conforme 2Sm 8:13 e Sl 60, subtítulo).

Sela. A Septuaginta (tradução grega do Antigo Testamento) identifica Sela (que significa "rocha" no hebraico) com Petra (que significa "rocha" no grego), localizada ao longo do vale Tectônico, a 80 km do mar Morto. Alguns eruditos modernos situam-na no norte do território idumeu perto de Bozra (Jz 1:36).

até ao dia de hoje. Esta frase reflete um tempo antes de os judeus terem sido levados cativos para a Babilônia (1Rs 8:8, nota).

* 14.8

Jeoás. Ver 13 10:25.

* 14:9

O cardo. O reino do norte era maior e mais poderoso do que o reino do sul (1Rs 14:30; 15:16,17 e notas). Nessa fábula (conforme Jz 9:8-15), um pequeno cardo (Amazias) pensava ser igual a um cedro do Líbano (Jeoás), somente para ser esmagado sob os pés.

* 14:11

Bete-Semes. Uma cidade que ficava a 24 km a oeste de Jerusalém (1Rs 4:9).

* 14:13

Jeoás... prendeu a Amazias. Provavelmente Jeoás levou Amazias de volta a Samaria (v. 14). Amazias foi forçado a ficar ali até à morte de Jeoás (v. 17).

Porta de Efraim. Essa porta principal da cidade ficava na muralha norte (Ne 8:16; 12:39).

Porta da Esquina. No ângulo noroeste da muralha (2Cr 26:9; Jr 31:38; Zc 14:10).

* 14:15

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 14:16

Jeroboão. Ou seja, Jeroboão II, que governou entre 793 e 753 a.C. (vs. 23-29).

* 14:18

livro da História dos Reis de Judá. Ver a nota em 1Rs 11:41.

* 14:19

Laquis. Uma importante cidade de Judá, a 24 km a oeste de Hebrom.

* 14:21

dezesseis anos. É provável que Uzias ou “Azarias” tenha se tornado rei durante a ausência de seu pai, e que os reinados de pai e filho tenham se coincidido por muitos anos (vs. 13 e 17).

* 14:22

Elate. Um porto marítimo construído no golfo de Ácaba. Elate foi usado pela primeira vez por Salomão para fomentar o comércio marítimo com outras nações (1Rs 9:26-28). Visto que Amazias derrotou os edomitas (v. 7), seu filho, Azarias, foi capaz de reconstruir Elate e usá-la novamente com um porto de Judá (conforme 1Rs 22:47-49; 2Rs 8:20-22; 16:6).

* 14:23

No décimo quinto ano de Amazias. Isto é, em 782 a.C., que marcou o começo do reinado independente de Jeroboão.

Jeroboão. Isto é, Jeroboão II. Quanto ao reinado de Jeroboão I, ver 1Rs 11:26—14.19.

quarenta e um anos. Ou seja, entre 793 e 753 a.C. É provável que Jeroboão II tivesse sido co-regente com seu pai, Jeoás, por onze anos, no começo de seu reinado (Introdução a 1Rs: Características e Temas).

* 14:24

pecados de Jeroboão. Ver a nota em 1Rs 12:30. Política e economicamente falando, Jeroboão II foi um dos monarcas mais bem sucedidos em toda a história do reino do norte (v. 25). Ele forçou os sírios a retrocederem de Damasco para a Síria central. E também expandiu o território de Israel na direção do mar Morto.

* 14:25

a entrada de Hamate. Essa área ficava na parte mais ao norte de Israel (Nm 13:21; 34.7-9; 1Rs 8:65, nota).

mar da Planície. Ou seja, o mar Morto (Js 3:16; 12:3). Jeroboão expandiu as fronteiras de Israel para o sul, no lado oriental do rio Jordão, as terras de Amom e de Moabe. Jeroboão II controlou mais terras do que qualquer rei anterior do reino do norte (cf Am 6:14).

Jonas, filho de Amitai. Ver a introdução ao livro de Jonas.

Gate-Hefer. Ficava a cerca de 23 km ao oeste da parte sul do mar de Quinerete (Galiléia). Ver Js 19:13.

* 14:27

apagar o nome. No antigo Oriente Próximo os nomes eram apagados das inscrições como um sinal de rejeição ou perda de poder (Êx 32:32,33; Dt 9:14; 29:20).

* 14:28

Damasco. Capital da Síria.

Hamate. Ou seja, a "entrada de Hamate". Ver nota no v. 25.

Judá. Davi e Salomão tinham controlado tanto Damasco quanto Hamate (2Sm 8:6; 1Rs 8:65; 2Cr 8:3).

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 14:29

Zacarias. Quanto ao reinado de Zacarias, ver 15:8-12.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
14:7 Sela era a antiga fortaleza da Petra, uma cidade edificada em um escarpado. Não só era uma fortaleza para o Edom, mas também um rico posto fronteiriço para o comércio com a Índia.

14.9, 10 Nesta parábola, compara-se ao Judá com um pequeno cardo. O rei Ocozías do Judá chegou a sentir-se orgulhoso depois de derrotar aos edomitas. Mas tratava de ir à guerra com o Israel porque estava seguro de que seu exército era mais forte. Joás tratou de advertir ao Ocozías para que não atacasse ao Israel. (Ocozías comparava a seu exército com um cardo e ao exército do Israel com um cedro.) Ocozías superestimou sua força; sua ambição foi maior que sua habilidade. Não escutou ao Joás e foi derrotado estrepitosamente.

14:13 A destruição do muro de uma cidade implicava uma desonra para seus habitantes e os deixava indefesos e a mercê de futuras invasões.

14:25 Durante este período da história, muitos profetas -tais como Oseas, Amós, Jonás, Miqueas e Isaías-começaram a recolher suas profecias e as escrever sob a direção de Deus. Eles continuaram pregando a respeito da importância mundial da obra de Deus enquanto esperavam ansiosos o futuro reino espiritual. Deus utilizaria a decadência moral e espiritual do Israel para preparar a chegada do Messías. Já que o poder militar do reino do Israel estava refugo, muita gente estaria lista para voltar-se para as boas novas que Jesus traria.

14:25 Para uma maior informação sobre o profeta Jonás, veja o livro do Jonás.

QUEM ERA ESTES PROFETAS?

AHIAS - 934-909 Serve durante o reinado do Jeroboam 1 do Israel (1Rs 11:29-39)

Mensagem principal : Disse que o Israel se dividiria em dois e anunciou que Deus tinha eleito ao Jeroboam para guiar a dez nações. Advertiu que ele devia permanecer obediente a Deus.

Significado: Não devemos tomar à ligeira as responsabilidades que Deus nos deu. Jeroboam o fez e perdeu seu reino.

Elias 875-848 Serve durante o reinado do Acab do Israel (2 Rsseis 17:1- 2Rs 2:11)

Mensagem principal : com um estilo ardente, insistiu ao malvado Acab a voltar-se para Deus. No monte Carmelo, demonstrou quem é o Deus verdadeiro (2 Rsseis 18).

Significado: Até os gigantes na fé não podem fazer que os pecadores troquem. Mas aqueles que permanecem fiéis a Deus têm um grande impacto para O.

MICAIAS 865-853 Serve durante o reinado do Acab do Israel, Josafat do Judá (1Rs 22:8; 2Cr 18:28)

Mensagem principal : Acab não teria êxito ao brigar contra os sírios

Significado: É muito néscio seguir adiante com os planos que estão contra a Palavra de Deus

JEHU: 853 - Serve durante o reinado do Josafat do Judá (2Cr 19:1-3)

Mensagem principal : Josafat nunca deveu aliar-se com o malvado Acab.

Significado: O levar a cabo uma sociedade com pessoas imorais pode nos conduzir graves problemas.

ABDIAS 855-840(?) Serve durante o reinado do Joram do Judá (o livro do Abdías)

Mensagem principal : Deus julgaria aos edomitas por aproveitar do povo de Deus.

Significado: A soberba é um dos pecados mais perigosos porque nos leva a nos aproveitar de outros.

ELISEO 848-797 Serve durante o reinado do Joram, Jehú, Joacaz e Joás, todos os do Israel (2 Rseis 2:1-9.1; 13 10:21)

Mensagem principal : Expressou por seus atos a importância de ajudar às pessoas comum que tem necessidade.

Significado: Deus se preocupa com as necessidades diárias de seu povo.

Joel 835-796(?) Serve durante o reinado do Joás do Judá (o livro do Joel)

Mensagem principal : devido a que uma praga de lagostas tinha chegado para disciplinar ao povo, insistiu às pessoas a voltar-se para Deus antes de que chegasse um julgamento maior.

Significado: Embora Deus julga a toda a gente por seus pecados, dá salvação eterna aqueles que se voltaram para O.

JONAS 793-753 Serve durante o reinado do Jeroboam 2 do Israel (2Rs 14:25; o livro do Jonás)

Mensagem principal : Nínive, a capital de Assíria, deveria arrepender-se de seus pecados.

Significado: Deus quer que todas as nações se voltem para O. Seu amor alcança a todas as pessoas.

AMOS 760-750 Serve durante o reinado do Jeroboam 2 do Israel (o livro do Amós)

Mensagem principal : Advertiu contra aqueles que exploram ou esquecem aos necessitados. (Nos dias do Amós 1srael era uma sociedade rica e materialista.)

Significado: Acreditar em Deus é algo mais que um assunto pessoal. Deus pede a quão crentes trabalhem contra as injustiças na sociedade e que ajudem a aqueles menos afortunados.

OSEAS 753-715 Serve durante o reinado dos últimos sete reis do Israel; Uzías, Jotam, Acaz e Ezequías do Judá (o livro do Oseas)

Mensagem principal : Condenou ao povo do Israel porque tinha pecado contra Deus como uma mulher adúltera peca contra seu marido.

Significado: Quando pecamos, cortamos nossa relação com Deus, rompendo nosso compromisso com O. Embora todos devem responder a Deus por seus pecados, aqueles que procurem o perdão de Deus, estarão a salvo do julgamento eterno.

MIQUEAS 742-687 Serve durante o reinado do Jotam, Acaz e Ezequías do Judá (o livro do Miqueas)

Mensagem principal : Predisse a queda tanto do reino do norte como do sul. Esta foi a disciplina de Deus sobre o povo, mostrando quanto se preocupava com eles.

Significado: O decidir viver separado de Deus é fazer um compromisso com o pecado. O pecado leva a julgamento e à morte. Unicamente Deus nos mostra o caminho à paz eterna. Sua disciplina com freqüência nos mantém no caminho correto.

Isaias 740-681 Serve durante o reinado do Uzías, Jotam, Acaz, Ezequías e Manasés do Judá (o livro do Isaías)

Mensagem principal : Fez um chamado para que o povo retornasse a uma relação especial com Deus, apesar de que o julgamento de outras nações era inevitável.

Significado: Às vezes temos que sofrer o julgamento e a disciplina antes de ser restaurados ante Deus.

NAHUM 663-654 Serve durante o reinado do Manasés do Judá (o livro do Nahum)

Mensagem principal : O poderoso Império Assírio que oprimiu ao povo de Deus cairia muito em breve.

Significado: Aqueles que fazem o mal e oprimem a outros algum dia terão um final amargo.

SOFONIAS 640-621 Serve durante o reinado do Josías do Judá (o livro do Sofonías)

Mensagem principal : Chegaria um dia quando Deus, como Juiz, castigaria a todas as nações; mas depois, mostraria sua misericórdia a seu povo.

Significado: Todos seremos julgados por nossa desobediência a Deus, mas se permanecermos fiéis ao, mostrará-nos misericórdia.

Jeremias 627-586 Serve durante o reinado do Josías, Joás, Joacim, Joaquín, Sedequías do Judá (o livro do Jeremías)

Mensagem principal : O arrependimento pospor o julgamento que viria sobre o Judá em mãos de Babilônia.

Significado: O arrependimento é uma das maiores necessidades em nosso mundo imoral. A promessa de Deus aos que são fiéis brilha com força.

HABACUC 612-589 Serve durante o reinado do Josías, Joás, Joacim, Joaquín, Sedequías do Judá (o livro do Habacuc)

Mensagem principal : Habacuc não pôde entender por que Deus parecia não fazer nada a respeito da maldade da sociedade. Logo se deu conta de que a fé unicamente em Deus algum dia daria a resposta.

Significado: Em vez de questionar os caminhos de Deus, devemos nos dar conta de que O é completamente justo, e devemos ter fé em que O tem o controle e que um dia o mal será finalmente destruído.

Daniel 605-536 Profetizou como exilado em Babilônia durante os reinados do Nabucodonosor, Darío de Meia e Ciro da Persia (o livro do Daniel)

Mensagem principal : Descreve tanto os sucessos próximos como os futuros. Sobre todas as coisas, Deus é soberano e vitorioso.

Significado: Devemos passar menos tempo nos perguntando quando acontecerão estes fatos e mais tempo aprendendo como devemos viver agora para que assim não sejamos vítimas desses acontecimentos.

Ezequiel 593-571 Profetizou como cativo em Babilônia durante o reinado do Nabucodonosor (o livro do Ezequiel)

Mensagem principal : Enviou mensagens a Jerusalém insistindo ao povo para que voltasse para Deus antes de que todos se vissem forçados a unir-se o no exílio. depois de que caiu Jerusalém, Ezequiel insistiu a seus companheiros cativos a voltar-se para Deus para que eles pudessem à larga retornar a sua terra natal.

Significado: Deus disciplina a seu povo para atrai-los mais ao.

"Jeová admoestou então ao Israel e ao Judá por meio de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: lhes volte de seus maus caminhos, e guardem meus mandamentos e meus regulamentos" (2Rs 17:13). Quais eram estes profetas? Aqui temos alguns deles que trataram de levar a nação de novo a Deus. O predizer o futuro como o revela Deus era só uma parte do trabalho de um profeta.

Seu papel principal era pregar a Palavra de Deus ao povo: lhes advertir, instrui-los e respirá-los a viver como deviam. Os profetas Hageo Zacarías e Malaquías eram profetas para o povo do Judá depois de que retornaram do exílio. Para mais informação, veja o quadro no Esdras 5.

14:28 Jeroboam não tinha nenhuma devoção Por Deus, mesmo assim, sob suas políticas jaquetas e sua hábil administração o Israel desfrutou de do maior poder nacional e de uma prosperidade material que não se teve dos dias do Salomão. Os profetas Amós e Oseas, entretanto, dizem-nos o que em realidade estava acontecendo no reino (Os 13:4-8; Am 6:11-14). A administração do Jeroboam ignorou as políticas de justiça e eqüidade. Como resultado, o rico se voltou até mais rico e o pobre mais pobre. O povo se voltou egocêntrico, confiava mais em seu poder, segurança e posses que em Deus. Os pobres estavam tão oprimidos que era difícil para eles poder acreditar que Deus se dava conta de sua condição. A prosperidade material não sempre é indício da bênção de Deus. Também pode ser o resultado do egocentrismo. Se você está experimentando prosperidade, recorde que Deus nos faz responsáveis pela maneira em que obtemos o êxito e como usamos nossa riqueza. Em realidade, tudo o que temos pertence ao. Devemos usar os dons de Deus tendo em mente seus interesses.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 29

E. CONFRONTO HOSTILE dos reinados de Amazias Joás (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
  • Amazias — vencido pelo orgulho (14) (2Cr 25:0. Deus deu-lhe grandes vitórias em Edom, contudo 2Cr 25:14-14 regis-tra que ele levou consigo os deuses pagãos de Edom e adorava-os. Essa combinação de idolatria e orgulho levou-o a mexer com Jeoás, o rei de Israel (veja 13 10:13), desafiando-o para uma guerra (v. 8). O rei de Is-rael era sábio demais para temer ameaças. Amazias, conforme indica a inteligente parábola de Jeoás dos versículos 9:10, comportava-se de forma altiva. O resultado disso? "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda" (Pv 16:18). Judá foi totalmente destruído por Israel, Jerusalém foi parcialmente destruída, e os tesouros do Senhor esvaziados. Amazias não teria se tornado cativo de Israel se tivesse permanecido em sua terra e dado ao Senhor a glória por suas vitórias. Relata-se que ele foi morto em uma conspiração (2Cr 25:25-14).


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
    14.1 Jeoás. Rei de Israel de 798 a.C. até 781 a.C. Jeoacaz. Reinou desde 814 a.C. até 798 a.C. Amazias. Reinou em Judá de 796 a.C. até 767 a.C. Joás. 835-796 a.C.

    14.6 O tratamento dos filhos dos assassinos (mencionados em 12,21) sofre uma agradável mudança na política civil, contrastando com a dos reinados de Acabe; Jeú, Atalia e Joás: a da eliminação dos partidários dos vencidos. Era um esforço honesto para se submeter à sabedoria dos preceitos da Palavra de Deus (Dt 24:16).

    14.1 No tratamento dos inimigos externos de Judá, o novo rei se mostrara implacável; 2Cr 25:12 menciona um segundo grupo de dez mil edomitas, eliminado por Amazias. Sela significa "pedra".

    14.8 Meçamos armas. Apesar da nobreza de caráter que Amazias revelara, sobre o aspecto mencionado no v. 6, o rei mostrara-se instável, e quase excêntrico; depois de vencer os edomitas deixou-se vencer pela soberba e pela idolatria deles (2Cr 25:14-14).

    14.9 Jeoás lança mão de uma parábola, ou fábula, para mostrar a Amazias sua irresponsabilidade em fazer declarações de guerra como que por esporte, lembrando a ele que, em se tratando de grandeza nacional, mormente de guerra e comércio, não havia comparação entre a nação cosmopolita do norte, e a nação do sul, fechada em si mesma no meio das rochas e montanhas.
    14.13 Uma brecha de duzentos metros se abriu nas defesas da cidade de Jerusalém, para garantir que aquela fortaleza não mais seria centro de desafios a futuras guerras.
    14.16 Jeroboão. É Jeroboão II, cujo reinado durou de 782 a.C. até 753 a.C., trinta anos de prosperidade: É a época do profeta Amós, quando realmente se fez necessário ensinar o povo a não confiar demais nas riquezas de sua nação. Vinte anos antes, Israel tinha sido reduzido a quase nada (13.7). Doze anos depois, Jeroboão estava reinando sobre os siros 14:28. Aquela paz, vitória e prosperidade, entretanto, era o derradeiro descanso que precedia ao fim de Israel: é que o rei Tiglate-Pileser III, da Assíria (745-727 a.C.), haveria de capturar a Damasco, apenas vinte anos após a morte de Jeroboão e, então, seu sucessor, Salmaneser III, já estaria aniquilando as pequenas potências ao noroeste de Israel, minando àquela falsa e efêmera paz de Israel.

    14.21 Uzias. Também se chama Azarias (1Cr 3:12). Reinou desde 767 a.C. até 739 a.C. Antes disto, já era regente escolhido pelo povo, (tomou deve se traduzir por, "havia tomado").

    14.22 Aqui é mencionada a única herança valiosa que Amazias deixara. Elate era um porto marítimo (1Rs 9:26)e a vitória sobre os edomitas, tornaram-no acessível aos súditos de Amazias.

    14.23 Jeroboão tinha sido co-regente desde 793 a.C.
    14.25 Jonas. É o Profeta cujo livro ocupa uma pequena parte da Bíblia.

    14.27 Deus está dando a Israel a última oportunidade de se arrepender. Muitas vezes aplicara o teste da adversidade ao seu povo, para o fazer retomar a Ele,Jz 2:16-7. Agora veio o teste da prosperidade nacional: o livro de Amós nos mostra que falhara nesse teste, usando o poder econômico para oprimir os pobres, vivendo no luxo e transformando os cultos religiosos em festanças (Jl 6:1-30; Jl 8:4-30). Muitas outras passagens daquele profeta mostram a carência de consciência social.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
    Amazias reina em Judá (14:1-22)
    A história de Amazias, filho de Joás, rei de Judá é introduzida com a fórmula comum, mas grande parte do material (v. 8-14) dá prosseguimento à história de Jeoás de Israel de

    13.25. Se os assassinos de Joás (12,20) tinham esperança de uma mudança de política, foram desapontados. Embora só fossem 25 na ocasião e ainda lamentavelmente obstinados (v. 8), ele se estabeleceu e em tudo seguiu o exemplo do seu pai Joás (v. 3). O historiador faz questão de destacar que ele não agiu como Davi, e os altares ainda apresentavam um risco para a verdadeira adoração (v. 4). Parece que levou um tempo para que ele tivesse o reino sob pleno controle (v. 5), e aí vingou a morte do seu pai ao mandar matar os assassinos dele. O limite respeitado nessa vingança (v. 6) foi algo extraordinário para a época. A referência ao Livro da Lei de Moisés (conforme Dt 24:16) não pode ser descartada de forma leviana como um acréscimo editorial. Esse tratamento tão humano em época de crise exigia uma base muito firme, e um padrão antigo, muitas vezes esquecido, transparece aqui. Segundo Crônicas 25 nos dá um relato muito melhor dos eventos resumidos aqui e nos ajuda a explicar o desafio ingênuo que Amazias faz a Israel. A vitória no vale do Sal (v. 7; conforme 2Sm

    8,13) é descrita na breve linguagem de um registro histórico oficial, sem explicar o seu lugar ou intenção exatos. Se Amazias estava tentando abrir o caminho para Elate, ele não foi totalmente bem-sucedido, visto que o v. 22 atribui esse feito a seu filho.
    O v. 8 retoma a história de um ponto de vista do Norte, demonstrando um leve desdém pelo desafio de Amazias. v. 8. Venha me enfrentar, um convite para medir forças (v. 11), e não somente para uma discussão. A idéia possivelmente era de uma luta representativa, e não de uma guerra completa (como em 1Sm 17:8,1Sm 17:9 e 2Sm 2:14). v. 9. Jeoás [...] respondeu com uma parábola irônica para evitar o confronto, v. 10. Comemore a sua vitória: uma expressão no hebraico que transmite nuanças sarcásticas; conforme o mesmo verbo em 2Sm 6:20. O tom poderia ser transmitido pela exclamação: “Esplêndido!”, ou de forma mais exata pela gíria: “E daí?!”. O tom sarcástico não ajudou, e Amazias não quis ouvi-lo (v. 11). Bete-Semes, em Judá é distinguida da cidade do Norte com o mesmo nome (Js 19:38); ficava a aproximadamente 25 quilômetros a oeste de Jerusalém e era uma fortaleza importante na fronteira entre Judá e os filisteus. Dominava o vale de Soreque, dando passagem da planície costeira para Jerusalém, v. 12. Judá foi derrotado; Amazias, levado prisioneiro; e uma parte simbólica de 180 metros do muro de Jerusalém, derrubada (v. 13). v. 14. Ele se apoderou de todo o ouro, de toda a prata e de todos os utensílios encontrados no templo do Senhor: “pilhar santuários era somente uma outra forma de guerra” (De Vaux), mas o fato de que Jeoás não teve receio de fazer isso em Jerusalém mostra quanto os pecados de Jeroboão tinham afastado o Norte da reverência pelo antigo santuário nacional. Mas nem Jeoás nem Jeú antes dele se aproveitaram de sua vantagem para derrubar a dinastia de Davi.

    O v. 17 retoma a história de Judá, com menção dos últimos quinze anos da vida de Amazias. Como o seu pai, ele também foi vítima de uma conspiração. O seu desafio desastroso e a conseqüente perda dos tesouros do templo devem ter suscitado a ira tanto do povo quanto dos sacerdotes. Apesar da fuga para Laquis (v. 19), ele foi assassinado, e Azarias (Uzias, 15.13 etc.) começou o seu reinado sozinho com a bem-sucedida reconquista de Elate (v. 22). dezesseis anos deve ser uma referência à idade com que assumiu a co-regência em 791 a.C. Quando o seu pai o deixou como único governante, Azarias tinha 40 anos.

    Jeroboão II reina em Israel (14:23-29)
    Mais uma vez, as prioridades proféticas do historiador podem ser claramente observadas. Como o politicamente bem-sucedido Onri (lRs 16:21-28), Jeroboão, filho de Jeoás também recebe apenas breve menção em vista de seu reinado exteriormente longo e próspero. O autor reserva o seu espaço para coisas mais significativas, como o obituário para Israel no cap. 17. v. 23. tomou-se rei é uma referência ao seu reinado sozinho, e os 41 anos incluem a co-regência de dez anos com o seu pai. v. 25. as fronteiras de Israel alcançaram os antigos limites do reinado glorioso de Davi; desde Lebo-Hamate até o mar da Arabá é aqui a medida imponente do sucesso nacionalista, mas Amós já estava anunciando um castigo equivalente (Jl 6:14). Como Jonas [...] o profeta de Gate-Héfer (perto de Nazaré) chegou a profetizar essa expansão ou quais as condições atreladas a isso, não está claro, só podemos conjecturar; mas é feita mais uma referência à compaixão de Javé (conforme 13,23) que Jonas já não teve tanto prazer em aplicar à Assíria mais tarde (Jo 4:0).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 9 do versículo 11 até o 41

    C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.

    Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.


    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 22

    II Reis 14


    5) Judá sob o governo de Amazias e Azarias. 2Rs 14:1-22.

    O registro da vida de Amazias conta a história de como um coração arrogante e orgulhoso é humilhado, e como o Senhor julga o pecado do orgulho arrogante.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 14 do versículo 17 até o 22
    d) Sumário do reinado de Amazias (2Rs 14:17-12) quando ele abandonou a política que lhe havia traçado. Ao ver que Amazias seguia as pisadas de Jeoás (2Cr 25:14) aproveitaram a sua derrota para, praticamente, o deporem (21). Quando ele tentou firmar a sua posição mandaram assassiná-lo (19-20). Note-se que não se menciona a execução dos conspiradores. A alusão à conspiração em 2Cr 25:27 é inteiramente compatível com isto. O escritor juntou as duas conspirações (como o demonstrará a base cronológica) cuja ação fora depor e matar. Este edificou a Elate (22). "Este" refere-se a Amazias e não a Azarias. É uma citação isolada, extraída das crônicas reais e provavelmente deslocada devido a erro do escriba. Ver comentários a 2Rs 8:22 e 2Cr 25:11-14.

    Dicionário

    Azarias

    A quem o Senhor ajudou. Nome vulgar hebraico, especialmente nas famílias de Eleazar. As principais pessoas, que tiveram este nome, foram: 1. o sumo sacerdote, que foi sucessor do seu avô Zadoque (1 Rs 4.2). Ele oficiou na consagração do templo, e foi o primeiro sumo sacerdote que ali serviu. 2. Sumo sacerdote nos reinados de Abias e de Asa (1 Cr 6.10,11). 3. Sumo sacerdote no reinado de Uzias, o décimo rei de Judá. o mais notável acontecimento da sua vida acha-se narrado em 2 Cr 26.17 a 20. Quando o rei Uzias pretendeu queimar incenso no altar do templo, fortemente lhe resistiu Azarias, acompanhado de oitenta sacerdotes do Senhor. Uzias foi, por isso, atacado de lepra. Azarias foi contemporâneo de isaías, Amós e Joel. 4. Sumo sacerdote nos dias de Ezequias (2 Cr 31.10 a 13). Especialmente se ocupava em abastecer as câmaras do templo, armazenando ali os dízimos, as ofertas, e os objetos consagrados, para utilidade dos sacerdotes e levitas. A manutenção destas coisas e a conservação do culto dependiam inteiramente dessas ofertas, e quando o povo era pouco cuidadoso neste ponto, viam-se obrigados os sacerdotes e levitas a ir para as suas terras, ficando deserta a casa de Deus (Ne 10:35-39 – 12.27 a 30,44,47). 5. Um dos diretores dos filhos da província, que vieram de Babilônia com Zorobabel (Ne 7:7). Noutro lugar é chamado Seraías (Ed 2:2). 6. Um dos sacerdotes que repararam uma parte do muro (Ne 3:23-24). 7. Levita que ajudou Esdras na instrução do povo com respeito ao conhecimento da lei (Ne 8:7). 8. Um dos sacerdotes que selaram o pacto com Neemias (Ne 10:2), sendo, provavelmente, aquele mesmo Azarias que prestou o seu auxílio na dedicação do muro da cidade (Ne 12:33). 9. Um dos príncipes de Salomão, filho de Natã, talvez neto de Davi (1 Rs 4.5). 10. Filho de Josafá, rei de Judá (2 Cr 21.2). 11. o primitivo nome de Abede-Nego (Dn 1), escolhido com Daniel e outros para servirem o rei Nabucodonosor. Ele recusou-se a apoiar a idolatria, e foi, por isso, lançado numa fornalha com os seus companheiros, sendo todos miraculosamente livres. 12. Filho de odede, e profeta nos dias do rei Asa. Ele aconselhou o rei, falando também ao povo de Judá e Benjamim, a que fizesse desaparecer a idolatria, e restaurasse o altar do verdadeiro Deus, que estava em frente do pórtico do templo. Grande número de israelitas da nação irmã reuniram-se aos seus irmãos para a reforma, e isso deu começo a uma era de paz e de grande prosperidade (2 Cr 15). 13. Filho de Jeroão, e um dos capitães de Judá, no tempo de Atalia (2 Cr 23.1). 14. Um dos capitães de Efraim no reinado de Acaz – mandou voltar ao seu lugar os cativos e o despojo, que tinham sido levados por Peca na invasão de Judá (2 Cr 28.12).

    (Heb. “o Senhor ajuda”). 1. Bisneto de Judá (neto de seu filho Zerá), é citado apenas na árvore genealógica da família em I Crônicas 2:8.


    2. Descendente de Judá (através de seu filho Perez), citado apenas na árvore genealógica da família em I Crônicas 2:38-39.


    3. Levita, filho do sacerdote Zadoque e um dos oficiais do rei Salomão (1Rs 4:2).


    4. Um dos principais oficiais do rei Salomão, citado somente em I Reis 4:5. Era “filho de Natã”, possivelmente o profeta que confrontou Davi em II Samuel 12 ou o irmão de Salomão (filho de BateSeba: 1Cr 3:5). Era chefe dos intendentes distritais (1Rs 4:5).


    5. Rei de Judá (2Rs 14:15-1Cr 3:12). Seu outro nome era Uzias (2Cr 26). Veja Uzias.


    6. Um dos líderes do remanescente judeu que se levantaram contra o profeta Jeremias (Jr 43:2). Também conhecido como Jezanias (Jr 42:1).


    7. Filho de Aimaás e pai de Joanã, aparece na lista dos levitas em I Crônicas 6:9-10.


    8. Avô do Azarias anterior (no 7), aparece na mesma lista (1Cr 6:10-11). Era sacerdote no tempo de Salomão. Pai de Amarias (Ed 7:3).


    9. Aparece na mesma lista com os Azarias anteriores (n. 7 e 8). Levita e pai de Seraías (1Cr 6:13-14; Ed 7:1).

    10. Levita, ancestral de Samuel (1Cr 6:36).

    11. Um dos primeiros sacerdotes levitas a se restabelecer em Jerusalém depois do exílio babilônico (1Cr 9:11).

    12. Filho de Obede, profetizou durante o reinado de Asa. “O Espírito de Deus” veio sobre ele (2Cr 15:1) e falou ao rei que o Senhor o abençoaria, se ele seguisse a Deus. Asa obedeceu e foi grandemente abençoado (2Cr 15).

    13. Um dos filhos do rei Jeosafá, de Judá. Era irmão de Jeorão, o sucessor no trono (2Cr 21:2), que, ao se estabelecer, mandou matar todos os seus irmãos (v. 4).

    14. Um dos comandantes que se uniram por meio de aliança com o sacerdote Jeoiada, para colocar o menino Joás no trono de Judá e derrubar a perversa rainha Atalia (2Cr 23:1). Filho de Jeroão.

    15. Sacerdote no tempo do rei Uzias. Quando este monarca tentou realizar as tarefas específicas dos sacerdotes e queimar incenso no Templo, acreditando orgulhosamente que podia fazer o que desejasse (2Cr 26:16-18), Azarias o repreendeu. Uzias foi castigado por Deus e contraiu a lepra (v. 19). Os sacerdotes rapidamente o conduziram para fora do Templo (v. 20).

    16. Efraimita, filho de Joanã (2Cr 28:12). Para maiores detalhes, veja Berequias (n 5).

    17. Pai de Joel, um dos coatitas envolvidos na limpeza do Templo durante o avivamento que houve na época do rei Ezequias (2Cr 29:12).

    18. Sumo sacerdote no reinado de Ezequias, da família de Zadoque. Ele explicou ao rei por que as ofertas e os dízimos do povo estavam amontoados por todo o Templo. Simplesmente porque eram em tamanha quantidade que os sacerdotes não tinham onde guardá-los; assim, o rei ordenou que fossem construídos armazéns especialmente para esse fim (2Cr 31:9-13). A.B.L. e P.D.G.


    Azarias [Javé Ajuda]

    Nome comum entre os israelitas, dado a 28 personagens bíblicos. O principal foi o décimo rei de Judá, também conhecido como UZIAS.


    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Edificar

    verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
    Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
    Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

    Edificar
    1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

    2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

    Elate

    Uma praia do mar, na terra de Edom, que hoje se chama Eilé, e que se achava situada na parte superior do golfo Arábico. Pertencia primitivamente aos idumeus, estando no país da iduméia. Quando Davi conquistou Edom, e ‘em todo o Edom pôs guarnições’ (2 Sm 8.14), ele começou a estabelecer relações comerciais com o mundo exterior. Elate tornou-se porto de importância, e lugar de considerável grandeza. No reinado de Salomão veio a ser Elate, bem como o vizinho lugar Eziom-Geber, ainda mais importante por causa dos navios que o mesmo rei mandou construir e prover do necessário, com o fim de comerciar com ofir e mandar vir dali ouro e outras preciosas mercadorias (2 Cr 8.17). Permaneceu o porto de Elate em poder dos israelitas durante 150 anos, sendo recuperado pelos idumeus, no reinado de Jeorão (2 Rs 8.20). Todavia, foi retomado por Uzias, rei de Judá, que de novo o fortificou e o repovoou de súditos seus, restabelecendo o comércio com ofir. Continuou em prosperidade até ao tempo de Acaz, que perdeu aquele importante lugar, tomando posse dele o rei de Damasco. Uma vez mais foi mudada a população da cidade. os judeus foram expulsos, desta vez para o bem deles, sendo substituídos pelos sírios, que ali foram postos pelo rei Rezim (2 Rs 14.22 – 16.6).

    Elate Cidade de Edom, situada no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber (Dt 2:8).

    Judá

    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    -

    País

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Restituir

    verbo transitivo direto Fazer com que seja retornado; enviar de volta: restituiu o valor ao proprietário; o passeio restitui-lhe o vigor.
    Efetuar reparos ou modificações seguindo o modelo original; reconstituir: restituir um discurso.
    Fazer com que seja colocado novamente em vigor: é necessário restituir os valores morais.
    verbo bitransitivo Realizar a devolução do que foi perdido ou retirado: o novo projeto restituirá aos empregados seus benefícios.
    Oferecer mais uma vez; recuperar: a faculdade restituiu a confiança do professor; o novo emprego restitui-lhe a confiança.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pagar uma indenização; recompensar alguém; satisfazer-se: o município restituirá aos professores os salários atrasados; restitui-se dos prejuízos.
    verbo pronominal Retornar ao local em que se estava; voltar: o presidente.
    Se restituiu ao palanque da vitória.
    Etimologia (origem da palavra restituir). Do latim restituere.

    Restituir Devolver (Is 1:26); (Lc 19:8).

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    élate

    substantivo masculino Tâmara (designação antiquada).

    substantivo masculino Tâmara (designação antiquada).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (Azarias) (Amazias)
    II Reis 14: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Este (Azarias) edificou a Elate, e a restituiu a Judá, depois que o rei (Amazias) dormiu com seus pais.
    II Reis 14: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    796 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H1129
    bânâh
    בָּנָה
    E feito
    (and made)
    Verbo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H359
    ʼÊylôwth
    אֵילֹות
    ()
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H7901
    shâkab
    שָׁכַב
    deitar
    (they lay down)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    בָּנָה


    (H1129)
    bânâh (baw-naw')

    01129 בנה banah

    uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

    1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
      1. (Qal)
        1. construir, reconstruir
        2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
      2. (Nifal)
        1. ser construído
        2. ser reconstruído
        3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
        4. estabelecido (tornado permanente)
        5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    אֵילֹות


    (H359)
    ʼÊylôwth (ay-loth')

    0359 אילות ’Eylowth ou אילת ’Eylath

    procedente de 352; n pr loc Elate = “bosque de árvores altas”

    1. um porto na extensão nordeste do Mar Vermelho

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שָׁכַב


    (H7901)
    shâkab (shaw-kab')

    07901 שכב shakab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2381; v.

    1. deitar
      1. (Qal)
        1. deitar, deitar-se, deitar sobre
        2. pernoitar
        3. deitar (referindo-se a relações sexuais)
        4. jazer (na morte)
        5. descansar, repousar (fig.)
      2. (Nifal) estar deitado com (sexualmente)
      3. (Pual) estar deitado com (sexualmente)
      4. (Hifil) fazer deitar
      5. (Hofal) ser deitado

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo