Enciclopédia de II Reis 19:8-8
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2rs 19: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Voltou, pois, Rabsaqué e encontrou o rei da Assíria pelejando contra Libna; porque ouvira que o rei já se havia retirado de Laquis. |
ARC | Voltou pois Rabsaqué, e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque tinha ouvido que se havia partido de Laquis. |
TB | Voltou Rabsaqué e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque tinha sabido que o rei se havia retirado de Laquis. |
HSB | וַיָּ֙שָׁב֙ רַב־ שָׁקֵ֔ה וַיִּמְצָא֙ אֶת־ מֶ֣לֶךְ אַשּׁ֔וּר נִלְחָ֖ם עַל־ לִבְנָ֑ה כִּ֣י שָׁמַ֔ע כִּ֥י נָסַ֖ע מִלָּכִֽישׁ׃ |
BKJ | Assim, Rabsaqué retornou e achou o rei da Assíria guerreando contra Libna; porque tinha ouvido que ele havia partido de Laquis. |
LTT | |
BJ2 | O copeiro-mor retirou-se e encontrou o rei da Assíria combatendo contra Lebna. O copeiro-mor, com efeito, tinha ouvido dizer que o rei se retirara de Laquis, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 19:8
Referências Cruzadas
Josué 10:29 | Então, Josué, e todo o Israel com ele, passou de Maquedá a Libna e pelejou contra Libna. |
Josué 12:11 | o rei de Jarmute, outro; o rei de Laquis, outro; |
Josué 12:15 | o rei de Libna, outro; o rei de Adulão, outro; |
Josué 15:39 | e Laquis, e Boscate, e Eglom, |
Josué 15:42 | Libna, e Eter, e Asã, |
II Reis 8:22 | Todavia, os edomitas ficaram revoltados contra o mando de Judá até ao dia de hoje; então, também se revoltou Libna no mesmo tempo. |
II Reis 18:14 | Então, Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres levarei. Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro. |
Isaías 37:8 | Voltou, pois, Rabsaqué e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna; porque ouvira que já se havia retirado de Laquis. |
Miquéias 1:13 | Ata os animais ligeiros ao carro, ó moradora de Laquis (esta foi o princípio do pecado para a filha de Sião), porque em ti se acharam as transgressões de Israel. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.
O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).
JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.
TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois
1.000 patos, 500 gansos
10.000 ovos
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
![O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque](/uploads/appendix/1666407223-1a.png)
![Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo](/uploads/appendix/1666407223-2a.png)
![O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque. O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.](/uploads/appendix/1666407223-3a.png)
![A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive. A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.](/uploads/appendix/1666407223-4a.png)
EZEQUIAS E SENAQUERIBE
EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs
SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis
EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.
SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.
SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
![O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive. O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.](/uploads/appendix/1666408988-1a.png)
![Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá. Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.](/uploads/appendix/1666408988-2a.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Gênesis e as viagens dos patriarcas
Informações no mapa
Carquemis
Alepo
Ebla
Hamate
Tadmor (Palmira)
Hobá
Sídon
Damasco
GRANDE MAR
Tiro
Dã
Asterote-Carnaim
Megido
Hã
Dotã
Siquém
Sucote
Penuel
Betel
Gileade
Belém
CANAÃ
Gaza
Hebrom
MOABE
Torrente do Egito
Gerar
Berseba
Poço de Reobote
Bozra
Sur
Poço de Beer-Laai-Roi
Gósen
Ramessés
Om
Mênfis
EGITO
Rio Nilo
Cades, En-Mispate
Deserto de Parã
EDOM, SEIR
Temã
Avite
El-Parã (Elate)
Harã
PADÃ-ARÃ
Rio Eufrates
Mari
ASSÍRIA
Nínive
Calá
Assur
Rio Hídequel (Tigre)
MESOPOTÂMIA
ELÃO
Babel (Babilônia)
SINEAR (BABILÔNIA)
CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ASSÍRIA
Atualmente: IRAQUE, SÍRIALocalizada ao norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilônicos. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a se fortalecer tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até ISRAEL. Neste período a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes forças da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 pedaços de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diária dos assírios, em Nínive além de jóias que pertenceram a uma rainha assíria. Os assírios foram pessoas cruéis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigüidade.
![Mapa Bíblico de ASSÍRIA Mapa Bíblico de ASSÍRIA](/uploads/map/6244a670da49f6244a670da4a2.png)
LAQUIS
Ver SefeláLaquis (em hebraico: לכיש) foi uma cidade situada na Sefelá, ou a planície marítima de Filístia (Josué
33) Mais tarde o território foi concedido à tribo de Judá (15: 39).
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A antiga Laquis ocupava uma posição estratégica numa estrada principal que ficava entre Jerusalém e o Egito. Pesquisas arqueológicas revelam que houve um tempo em que a cidade abrangia uma população de sete mil pessoas.[carece de fontes?]
Durante o reinado de Roboão, Laquis tornou-se uma fortaleza militar (II Crônicas
O rei assírio Senaqueribe sitiou Laquis em 701 a.C. Segundo o relato bíblico, ele teria enviado Rabsaqué, Tartã e Rabe-Sáris, com uma poderosa força militar num esforço em fazer com que o rei Ezequias se rendesse, mediante burlas e cartas que desafiavam a YHVH. Mas o resultado foi que, segundo a Bíblia, um anjo de Deus aniquilou 185 000 soldados numa única noite. (II Reis
Numa representação do sitio de Laquis, encontrada no palácio de Senaqueribe em Nínive, a cidade aparece cercada por um muro duplo, que tinha torres a intervalos regulares. A cena que mostra Senaqueribe recebendo despojos de Laquis tem a seguinte inscrição: "Senaqueribe, rei do mundo, rei da Assíria, sentou-se em um trono nimedu e revistou o despojo tomado em Laquis (la-kí-su)"(A sabedoria do Antigo Oriente, edição de J.B. Pritchard,1966,pág.237)
Quando os babilônios, comandados por Nabucodonosor II, invadiram Judá, Laquis e Azeca foram as ultimas cidades que caíram antes que Judá fosse tomada (Jeremias
938) parecem estar relacionadas com este período. Uma das cartas, dirigida por um grupo avançado militar ao comandante que estava em Laquis, disse:
Este mensagem parece indicar que Azeca já tinha sido tomada, pois não se viam sinais de lá. Também é interessante que todas as cartas legíveis têm expressões que mostram o uso comum do nome divino:
(em inglês)
![Mapa Bíblico de LAQUIS Mapa Bíblico de LAQUIS](/uploads/map/6244b94cc6afe6244b94cc6b01.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A expressão naqueles dias (1) geralmente se refere às turbulentas invasões de Judá promovidas por Senaqueribe. A doença e a recuperação de Ezequias devem ser colocadas pouco antes da invasão de 701 a.C. Ele reinou durante um período de vinte e nove anos (II Reis
a. A visita de Isaías (20:1-7). Ezequias era um homem cujas orações foram aten-didas. Na época em que estava próximo de morrer, por conta de um furúnculo ou carbúnculo, Deus o ouviu. A base de sua petição foi uma vida de fidelidade anterior-mente à sua doença (3). O meio do pátio (4) sugere que Isaías mal havia deixado o rei em seu leito de enfermidade quando o Senhor lhe revelou a sua mudança de intenções. Como no caso de Salomão (1 Rs 3:11-13), Deus atendeu o desejo do coração do rei de Judá. O Todo-poderoso lhe deu saúde e, além disto, prometeu-lhe a liberta-ção do domínio do rei da Assíria (6). Foi novamente o profeta Isaías quem transmi-tiu a mensagem do Senhor e indicou o remédio natural através do qual Deus curaria o monarca.
Os versículos
6. Epílogo (20:20-21)
Aqui, há uma menção específica ao aqueduto de Ezequias, o qual trouxe água para dentro da cidade (20) de Jerusalém (cf. 2 Cr 32.30). Arqueologicamente, isto é entendido como uma referência ao túnel de Siloé, cavado no subterrâneo desde Giom (a fonte da virgem) para trazer água para um reservatório dentro dos muros da cidade. Com o Giom inteligentemente selado por cima, o inimigo teria dificuldade para cortar a água na sua fonte, e o fornecimento estaria garantido durante o cerco. A inscrição do túnel de Siloé, próxima à extremidade do tanque de igual nome, é um importante documento em hebraico antigo'. A época mais adequada para Ezequias ter construído este sistema subterrâneo seria antes de 701 a.C., ou na época em que ele imaginou uma possível revolta contra a Assíria.
Champlin
Genebra
19:1
rasgou as suas vestes. Ver 1Rs
cobriu-se de pano de saco. Ver nota em 6.30.
* 19:2
o mordomo. Ver 1Rs
o escrivão. Ver 2Sm
os anciãos dos sacerdotes. Provavelmente, esses anciãos eram os cabeças das várias famílias sacerdotais de Jerusalém.
profeta Isaías. Isaías teve um papel crucial ao prover Ezequias com bons conselhos durante essa crise (Is 37).
* 19:4
pelos que ainda subsistem. Esse remanescente inclui todos os habitantes deixados em Judá, originários tanto de Judá quanto de Israel, depois dos ataques dos assírios e suas deportações (17.6, nota).
* 19.8
Libna. Essa cidade ficava na fronteira entre Judá e a Filístia, a cerca de 19 km a sudeste de Asdode. Nos seus anais, Senaqueribe se jacta de como ele compeliu Ezequias a entregar à sua custódia o rei de Ecrom, a quem Ezequias tinha aprisionado em Jerusalém. Senaqueribe, segundo parece, conseguiu reverter a maior parte das primeiras conquistas de Ezequias contra os filisteus (18.8).
Laquis. Ver 18.17 e nota.
* 19:9
Tiraca, rei da Etiópia. A Etiópia, que a Bíblia chama de "Cuxe", refere-se à parte do sul do Egito, e às terras mais para o sul. Tiraca era irmão do Faraó Sebteco, que lançou uma campanha contra a Palestina, para enfrentar os assírios, sob o comando de Senaqueribe. Embora Tiraca só tivesse se tornado rei em 690 ou 688 a.C., pelo tempo da composição desta passagem era natural referir-se a ele com esse título característico de "rei".
* 19:12
Gozã. Ver 17.6.
Harã. Ver Gn
Rezefe. Uma cidade na Síria, a nordeste de Hamate.
os filhos de Éden, que estavam em Telassar. Éden era um distrito na Síria, ao sul de Harã.
* 19:13
Hamate... Iva. Senaqueribe citou essa lista de nomes, incluindo cidades da Assíria para onde ele tinha deportado pessoas de Israel (17.24 e nota), a fim de impressionar a Ezequias de que Judá sofreria como Israel tinha sofrido.
* 19:18
porque deuses não eram. Ver Dt
* 19:21
A virgem, filha de Sião. Essa frase refere-se, afetuosamente, à cidade de Jerusalém (Is
meneia a cabeça por detrás de ti. Essas palavras descrevem um gesto de zombaria, enquanto os assírios fugiam (Jr
* 19:25
Acaso, não ouviste. Equivocadamente, os assírios pensavam que suas grandes vitórias originavam-se em seu grande poder. Eles não reconheciam que Deus era o responsável final pelo sucesso militar deles (conforme Is
* 19:28
porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca. Essa referência diz respeito ao costume dos assírios tratarem os inimigos capturados como se fossem animais de uma caravana (2Cr
* 19:29
sinal. Ou seja, a predição de um evento futuro (1Rs
* 19:30
de resto. Ver as notas no v. 4 e Is
* 19:34
por amor do meu servo Davi. Ver nota em 1Rs
* 19:35
o Anjo do SENHOR. Quanto aos anjos como instrumentos de destruição, ver Gn
* 19:36
Nínive. Nínive era a capital do reino assírio.
* 19:37
Nisroque. Esse deus não figura nos anais históricos da Assíria.
o feriram à espada. Documentos da Assíria registram que em um conflito pelo trono, em 681 a.C., um dos filhos de Senaqueribe o assassinou. O autor dos livros dos Reis uniu os eventos que cercaram a vergonhosa derrota de Senaqueribe (701 a.C.), e seu assassinato (681 a.C.).
Ararate. Esse é outro nome para Urartu, a Armênia de nossos dias (Gn
Esar-Hadom. Esar-Hadom reinou na Assíria de 681 a 669 a.C.
Matthew Henry
Wesley
Senaqueribe tinha entregado seu ultimato final. Ezequias sabia que a crise tinha atingido o estágio crítico. Ele enviou o profeta Isaías, Este é um dia de angústia e de vitupérios, e de injúria; para filhos chegaram ao parto, e não há força para levar adiante (v.
Wiersbe
- O pedido (19:1-19)
O rei, incapaz de salvar a si mesmo, foi ao templo orar. Na Bíblia, o ver-sículo 2 é o primeiro a fazer men-ção ao profeta Isaías. O profeta en-via uma resposta de paz ao rei: Deus libertaria Judá e derrotaria a Assíria. DfboM&tes com outras ratões obò-
garam a Assíria a retirar suas forças, mas Rabsaqué enviou uma carta ar-rogante a Ezequias para amedrontá- lo a fim de que se rendesse. O rei levou a carta ao templo e "estendeu-a perante o Senhor". Como podemos observar, o versículo 19 enfatiza a glória de Deus, o verdadeiro funda-mento para a oração.
- A recompensa (19:20-37)
Que combinação magnífica — a Pa-lavra de Deus e a oração. Ezequias orou, e o Senhor mandou a resposta por intermédio de Isaías — ele jul-garia a Assíria e a ameaçaria como ela ameaçara as nações. O Senhor prometeu a Ezequias que após dois anos Judá teria colheita de novo (v.
- . (Os assírios tinham devasta-do a terra.) Observe que o Senhor responde à oração do rei por cau-sa de Davi, não porque Judá ou o rei merecessem tal misericórdia (v. 34). O Senhor matou 185 mil sol-dados em uma noite, e, mais tarde, os próprios filhos de Senaqueribe o assassinaram. O Senhor derrotou o inimigo sem a ajuda do Egito. Veja Is
30: .0
Russell Shedd
19.4 Para afrontar. A arrogância e a blasfêmia dos assírios (18.22, 33-35) foi o que levantou contra eles o castigo de Deus, 19.19, 35-37. As inscrições históricas da época mostram que a Assíria já havia se apossado de dezenas de cidades da Palestina do território da Síria, de Israel, de Judá e da Filístia. Pouco faltava para que acrescentassem a gloriosa capital Jerusalém à lista das suas conquistas.
19.8 Libna. Esta cidade ficava 35 km a sudoeste de Jerusalém, nas montanhas menores do Sul.
19.9 Tiraca. Um rei da dinastia etíope do Egito, a vigésima quinta que durou de 727 até 657 a.C. Tiraca foi Faraó de 690-664 a.C. Aqui ele está intervindo como general do exército do Egito, e vice-rei da Etiópia, que fazia parte integrante do Egito. Foi derrotado no mesmo ano, 701 a.C.
19.10 Não te engane. Os assírios não quiseram permitir aos habitantes de Jerusalém recobrar ânimo ante um pequeno recuo dos exércitos do rei Senaqueribe, e muito menos por causa da sua religião, que os assírios insistiam em comparar ao paganismo das nações vizinhas.
19.12 Gozã. Era uma das cidades para onde os israelitas tinham sido deportados (17.6). Povoando-a com estrangeiros, os assírios estavam-na preparando para que não viesse a se libertar dos conquistadores. Harã. Séculos antes, tinha sido uma grande civilização, o "berço" dos Patriarcas (Gn
19.13 Estas cidades já foram mencionadas em 18.34 e 17.24.
19.14 Estendeu-a perante o Senhor. • N. Hom. É o que devemos fazer com qualquer problema, expondo-o perante Deus através da oração. Quando o homem ora com sinceridade, ou Deus mostra-lhe como resolver a dificuldade e concede-lhe forças para isso, ou Deus, soluciona tudo pelo Seu soberano poder (35-36).
19.15 Orou. Este versículo é desdobrado em dois, em Is
19.20 Eu te ouvi. Ouvir tem o sentido de atender, na língua hebraica; essa luta não era apenas um assunto particular do rei Ezequias, mas era Senaqueribe lutando contra o próprio Deus (v. 22), assim como Faraó o fizera outrora (Êx
19:21-28 Estes versículos contêm uma profecia em forma poética; note-se a linguagem simbólica nos vv. 23, 24 e 26.
19.28 Meu freio. Até hoje coloca-se anel no nariz de certos animais fortes e um freio na boca; naquela época fazia-se o mesmo com os escravos e cativos.
19.29 Depois da profecia sobre Senaqueribe, Isaías pensa também na aflição do povo de Judá e envia-lhes uma mensagem de esperança. Normalmente uma invasão traz a destruição da agricultura local, mas o profeta afirma que aquela invasão não atingiria mais do que duas colheres apenas - uma seria destruída, a outra não chegaria a existir, por não ter havido liberdade para semear a terra. A terceira brotaria normalmente, e seria ceifada em paz, um sinal da derrota total do opressor e da veracidade das mensagens de consolação enviadas por Deus pela boca dos Seus profetas.
19.35 A idéia popular é de que o exército tenha sido destruído às portas de Jerusalém. Mas o primeiro passo na libertação foi o desvio da atenção de Senaqueribe para Libna (v. 8-9). Laquis já havia sido destruída pelo rei, para isolar a Jerusalém de qualquer auxílio que viesse do Egito, como também o exército de Tiraca fora derrotado em Elteque. Daí não haveria mais oposição local para impedir a grande invasão ao Egito. É justamente nessa altura que, segundo tradições egípcias transmitidas por Heródoto (ii. 141), uma chusma de ratos teria comido, durante a noite, as cordas de couro tão necessárias para o funcionamento dos arcos e dos escudos dos assírios. É nesse ponto vital que as inscrições assírias (conforme prisma de Senaqueribe) se referem às grandes vitórias daquela campanha e o inexplicável silêncio que truncou os informes, apenas declarando que Ezequias ficou recluso como um pássaro engaiolado, na sua capital, Jerusalém. Talvez aqueles ratos tenham sido uma arma nas mãos de Deus para trazer uma pestilência terrível, visto que a frase Anjo do Senhor, recorda o castigo que doutra feita Deus aplicara a Israel na forma de peste (2Sm
19.37 O fim de Senaqueribe, que aqui é descrito encerrando o relato daquela invasão, ocorreu exatamente vinte anos mais tarde, em 681 a.C. A adorar. A oração feita a Deus pelo rei Ezequias redundou em libertação total do perigo (15 e 35). A oração feita a Nisroque (salvei o deus Marduk dos babilônios), resultou no seu próprio assassinato, pelos seus próprios filhos perversos.
NVI F. F. Bruce
Os v. 10-13 têm sido considerados um “relato paralelo” à fala do comandante de campo, mas podem ser também uma segunda mensagem, dessa vez de forma escrita, quando o comandante de campo [...] retirou-se [...] para Libna (v. 8) com a notícia do desafio a Jerusalém. Eles simplesmente repetem o argumento final: Acaso os deuses das nações [...] as livraram [?] (v. 12). A reação de Ezequias entrou para a história como um modelo de humildade e esperança, pois ele estendeu-a [a carta] perante o Senhor (v. 14) e orou com teologia sadia — não eram deuses (v. 18) — e com preocupação zelosa para que todos os mnos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus (v. 19; cf.
5.15). A resposta para a sua confiança está na declaração de Isaías: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel (v. 20), introduzindo um “cântico de escárnio” em harmonia com o conceito elevado que Isaías tinha da transcendência de Javé como o Santo de Israel (v. 22). O comandante de campo e os seus emissários são reduzidos a anões: você insultou o Senhor por meio dos seus mensageiros (v. 23). A arrogância se transforma em trágica ironia (conforme Is
11). v. 24. sequei todos os rios do Egito: assim a NVI (como também a BJ e a ARA) emenda o TM: “rios da fortaleza”; mas, visto que Senaqueribe ainda não havia conquistado o Egito nessa época, o futuro “secarei” seria mais adequado. (V. ARC: “secarei todos os rios dos lugares fortes”), v. 25. eu já havia determinado põe a jactância dos v. 11-13 na perspectiva correta, e o meu anzol em seu nariz (v. 28) torna-se um castigo mordaz à vista de esculturas assírias que mostram reis subjugados sendo conduzidos exatamente dessa maneira. Uma mensagem de encorajamento é selada com um sinal (v. 29; ’ôt, às vezes, como em 20.8, mas nem sempre, sinal miraculoso) segundo o qual o crescimento normal do campo e da família continuaria. Não mais do que duas colheitas se perderiam.
Foi nessa época que se materializou a convicção da inviolabilidade de Jerusalém, v. 34. por amor de mim mesmo e do meu servo Davi foi dado como esperança em dias tenebrosos a um rei temente a Deus (mesmo que politicamente insensato). Tornou-se um talismã tão concreto que mais tarde Jeremias teve de batalhar contra isso (Jr 7). A solução veio naquela noite. Acerca do elevado número (185.000), v. NBD, p. 1:124-5. mil (’eleph) é muito parecido com ’alluph, “comandante”, e “185 comandantes” estaria em harmonia com 2Cr 32.21. Heródoto preservou uma tradição de camundongos atacando o acampamento assírio e roendo aljavas e outros equipamentos. Uma peste bubônica se encaixaria com as duas histórias. Todos os relatos concordam que Senaqueribe, rei da Assíria, desmontou o acampamento e foi embora (v. 36) e que foi assassinado por seus filhos (v. 37).
Moody
8-13. Voltou, pois, Rabsaqué. Ele se retirou porque Jerusalém estava fortemente defendida. Laquis. Uma escultura escavada em Nínive mostra Senaqueribe assentado diante de Laquis, recebendo seu tributo.
Francis Davidson
Dicionário
Assiria
grega: uma modificação de Assur, planícieAssíria
Assíria [Plano] - País localizado na MESOPOTÂMIA. Suas capitais foram Assur, Calá e Nínive. Sua população era semita. Em várias ocasiões os assírios guerrearam contra o povo de Deus (2Ki 15:19,29); 16.7). Em 721 a.C. os assírios acabaram com o Reino do Norte, tomando Samari a, sua capital (2RsLaquis
Fortaleza dos amorreus, que foitomada por Josué, e que coube nas partilhas a Judá (Js 10 – 12.11 – 15,39) – foi fortificada pelo rei Roboão, e mais tarde ali se refugiou Amazias (2 Rs 14.19 – 2 Cr 11.9 – 25.27). Foi cercada por Senaqueribe, achando-se o fato representado nas placas de Ninive, que foram encontradas em Kouzunjik, e existem hoje no Museu Britânico (2 Rs 18.17 – 19.8 – 2 Cr 32.9 – JrLaquis Cidade cananéia conquistada por Josué (Js
Libna
Branco. 1. Cidade que ficava ao sudoeste da Palestina, não se conhecendo a sua exata situação. Foi tomada por Josué, cedida a Judá, e destinada aos sacerdotes (JsOuvido
substantivo masculino Sentido pelo qual se percebem os sons; sentido da audição.[Anatomia] Antigo órgão da audição, atualmente denominado por orelha.
[Música] Abertura no tampo dos instrumentos de corda ou orifício nos instrumentos de palheta.
[Música] Facilidade de fixar na memória peças musicais, ou de distinguir qualquer falta de afinação.
[Militar] Orifício usado para colocar pólvora em armas de fogo e de artilharia.
adjetivo Que se conseguiu ouvir, perceber pela audição: som ouvido.
locução adverbial De ouvido. Sem ter estudado, só por ter ouvido: aprender música de ouvido.
expressão Duro de ouvido. Diz-se de quem não ouve bem.
Entrar por um ouvido e sair pelo outro. Não dar importância ao que ouve, não levar em conta, especialmente um conselho, advertência.
Fazer ouvidos de mercador. Fingir que não ouve; não atender ao que se pede ou pergunta.
Ser todo ouvidos. Prestar toda a atenção, ouvir atentamente.
Etimologia (origem da palavra ouvido). Do latim auditum.
Em diversos casos esta palavra é usada figuradamente como em Jr
Os ouvidos são sentinelas do conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
Ouvido Ver Escutar.
Partido
substantivo masculino Grupo de pessoas unidas pela mesma opinião, interesses ou ideologia política.Convicção sobre algo; determinação, resolução.
O que tem como vantagem; lucro.
[Popular] Pessoa para casar, falando especialmente de quem tem dinheiro.
[Agricultura] Grande plantação de cana-de-açúcar.
adjetivo Que se partiu, que foi dividido em partes; quebrado: vaso partido.
expressão Tomar Partido. Escolher somente um lado numa discussão, debate.
Tomar Partido de alguém. Ser a favor ou defender a causa de alguém; apoiar.
Espírito partidário. Disposição favorável sobre tudo que diz respeito ao partido.
Etimologia (origem da palavra partido). Do latim partitus.a.um, "que se partilhou".
Rabsaqué
Título militar entre os assírios, que designa superioridade. Trata-se de um enviado de Senaqueribe, rei da Assíria, que conhecemos apenas pelo seu título: foi mandado a Jerusalém com o fim de persuadir o povo a entregar-se, enquanto o seu senhor, tendo conquistado outras grandes cidades de Judá, estava cercando Láquis. Rabsaqué, que conhecia o hebraico, pôde falar ao povo na sua própria língua, sustentando que a expedição de Senaqueribe era sancionada e ordenada pelo Senhor. Pode ser que as suas palavras tivessem alguma base nas profecias de isaías a respeito da desolação de Judá e israel, por motivo da obra destruidora dos assírios, tendo vindo essa predição ao seu conhecimento de qualquer maneira (2 Rs 18.19 – isRabsaqué [Chefe dos Oficiais ?] - Título de um alto funcionário de SENAQUERIBE (2Rs
Rei
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Tinha
Tinha Doença da pele (Lv 13;v. NTLH).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לִבְנָה
(H3841)
o mesmo que 3839; n pr loc Libna = “pavimento”
- uma cidade real dos cananeus no sudoeste capturada por Josué; alocada para Judá e transformada numa cidade levítica; localização desconhecida
- um lugar de parada para Israel entre o Sinai e Cades durante a sua caminhada pelo deserto
לָחַם
(H3898)
uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v
- lutar, combater, guerrear
- (Qal) lutar, combater
- (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
- (Qal) comer, usar como alimento
לָכִישׁ
(H3923)
procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; n pr loc Laquis = “invencível”
- uma cidade ao sul de Jerusalém, junto à fronteira de Simeão, que pertenceu aos amorreus até ser conquistada por Josué e alocada para Judá
מֶלֶךְ
(H4428)
מָצָא
(H4672)
uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v
- achar, alcançar
- (Qal)
- achar
- achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
- encontrar (o que está perdido)
- topar com, encontrar
- achar (uma condição)
- aprender, inventar
- achar
- achar
- detectar
- adivinhar
- surpreender, apanhar
- acontecer por acaso, encontrar, topar com
- atingir
- acontecer a
- (Nifal)
- ser achado
- ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
- aparecer, ser reconhecido
- ser descoberto, ser detectado
- estar ganho, estar assegurado
- estar, ser encontrado
- ser encontrado em
- estar na posse de
- ser encontrado em (um lugar), acontecer que
- ser abandonado (após guerra)
- estar presente
- provar que está
- ser considerado suficiente, ser bastante
- (Hifil)
- fazer encontrar, alcançar
- levar a surpreender, acontecer, vir
- levar a encontrar
- apresentar (oferta)
נָסַע
(H5265)
uma raiz primitiva; DITAT - 1380; v
- arrancar, puxar para cima, partir, pôr-se a caminho, remover, ir em frente, partir
- (Qal)
- arrancar ou puxar para cima
- pôr-se a caminho, partir
- pôr-se a caminho, marchar
- ir em frente (referindo-se ao vento)
- (Nifal) ser arrancado, ser removido, ser tirado
- (Hifil)
- fazer partir, levar embora, levar a mover-se bruscamente
- remover, extrair
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
רַבְשָׁקֵה
(H7262)
שׁוּב
(H7725)
uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.
- retornar, voltar
- (Qal)
- voltar, retornar
- voltar
- retornar, chegar ou ir de volta
- retornar para, ir de volta, voltar
- referindo-se à morte
- referindo-se às relações humanas (fig.)
- referindo-se às relações espirituais (fig.)
- voltar as costas (para Deus), apostatar
- afastar-se (de Deus)
- voltar (para Deus), arrepender
- voltar-se (do mal)
- referindo-se a coisas inanimadas
- em repetição
- (Polel)
- trazer de volta
- restaurar, renovar, reparar (fig.)
- desencaminhar (sedutoramente)
- demonstrar afastamento, apostatar
- (Pual) restaurado (particípio)
- (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
- trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
- trazer de volta, renovar, restaurar
- trazer de volta, relatar a, responder
- devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
- voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
- virar (o rosto), voltar-se para
- voltar-se contra
- trazer de volta à memória
- demonstrar afastamento
- reverter, revogar
- (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
- (Pulal) trazido de volta
אַשּׁוּר
(H804)
aparentemente procedente de 833 (no sentido de bem sucedido); DITAT - 176 Assur ou Assíria = “um passo” n pr m
- o segundo filho de Sem, suposto ancestral dos assírios
- o povo da Assíria n pr loc
- a nação, Assíria
- a terra, Assíria ou Assur
שָׁמַע
(H8085)
uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.
- ouvir, escutar, obedecer
- (Qal)
- ouvir (perceber pelo ouvido)
- ouvir a respeito de
- ouvir (ter a faculdade da audição)
- ouvir com atenção ou interesse, escutar a
- compreender (uma língua)
- ouvir (referindo-se a casos judiciais)
- ouvir, dar atenção
- consentir, concordar
- atender solicitação
- escutar a, conceder a
- obedecer, ser obediente
- (Nifal)
- ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
- ter ouvido a respeito de
- ser considerado, ser obedecido
- (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
- (Hifil)
- fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
- soar alto (termo musical)
- fazer proclamação, convocar
- levar a ser ouvido n. m.
- som
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo