Enciclopédia de II Reis 21:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 21: 10

Versão Versículo
ARA Então, o Senhor falou por intermédio dos profetas, seus servos, dizendo:
ARC Então o Senhor falou pelo ministério de seus servos, os profetas, dizendo:
TB Falou Jeová pelos profetas, seus servos, dizendo:
HSB וַיְדַבֵּ֧ר יְהוָ֛ה בְּיַד־ עֲבָדָ֥יו הַנְּבִיאִ֖ים לֵאמֹֽר׃
BKJ E o SENHOR falou pelos seus servos, os profetas, dizendo:
LTT Então o SENHOR falou por meio da mão ① de Seus servos, os profetas, dizendo:
BJ2 Então Iahweh falou, por intermédio dos seus servos, os profetas, dizendo:

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 21:10

II Crônicas 33:10 E falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos.
II Crônicas 36:15 E o Senhor, Deus de seus pais, lhes enviou a sua palavra pelos seus mensageiros, madrugando e enviando-lhos, porque se compadeceu do seu povo e da sua habitação.
Neemias 9:26 Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações.
Neemias 9:30 Porém estendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu Espírito, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras.
Mateus 23:34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; e a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

o servir.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
B. O REINADO DE MANASSÉS (687-642 a.C.), II Reis 21:1-18 (cf. 2 Cron 33:1-20)

Manassés teve a distinção de governar por mais tempo do que qualquer outro rei de Judá. Mas, um longo reinado não significa necessariamente um bom mandato. De fato, os seus muitos anos no trono são caracterizados como o tempo de maior impiedade e infidelidade em Judá. Manasses tinha doze anos de idade por ocasião da morte de Ezequias; ele nasceu durante os quinze anos que foram adicionados à vida de seu pai.

  1. Prólogo (21.1,2)

Manassés, o menino-rei, com certeza teve que depender dos mais antigos oficiais da corte. Aqueles que exerceram influência em sua época não eram, aparentemente, os mesmos que tomaram parte nas reformas religiosas e na política contra a Assíria, no reinado de Ezequias.
Os males, sob o governo de Manassés, são descritos como abominações dos genti-os (2). Esses eram os hábitos de vida, ou aquilo que se praticava em nome da religião, e que tinham levado outras nações ao julgamento divino. Exceto pela tenacidade e sutileza do pecado, é difícil compreender o modo pelo qual a impiedade que Ezequias banira voltara tão rápido. As vitórias do bem e de Deus nunca podem ser consideradas como garantidas. A batalha contra o pecado e a injustiça deve ser permanente; e novas vitórias devem ser alcançadas. Caso contrário, corre-se o risco de se desenvolverem condições pecaminosas piores do que as anteriores.

  1. A Impiedade do Reinado de Manassés (21:3-9)

O reinado de Manassés foi caracterizado por um completo desrespeito às tradições e ensinos religiosos. Ele não tem a desculpa de não conhecer o passado de seu povo. O livro da lei perdido no Templo, provavelmente durante o seu reinado (22:8-10), dá testemunho de uma flagrante negligência e não de ignorância. Mesmo que ele não lesse uma única palavra do livro da lei, a própria existência da nação que Manassés governava teria sugerido algo em relação às suas obrigações religiosas.

  1. O retorno a Baal e Aserá (21.3,7). Manassés e seus conselheiros modelaram suas vidas e papéis não em Davi ou em Ezequias, seu pai, mas em Acabe. Ele fez um bosque (3; uma imagem de Aserá) e restabeleceu a adoração a Baal e Aserá em Judá (cf. 1 Rs 16.33). Ele foi culpado de uma ofensa ainda maior quando profanou o santuário ao colo-car a imagem de Aserá no próprio Templo (7). Através deste endosso à adoração cananéia, Manassés satisfazia os desejos daqueles que criam mais em Baal do que em Deus.
  2. A adoração ao "exército dos céus" (21.3b-4). Ao dar lugar aos cultos astrais da Mesopotâmia (o exército dos céus), ele se submetia às exigências do senhor assírio, Esar-Hadom, da mesma forma que Acaz fez da conformidade religiosa parte de seu acor-do com Tiglate-Pileser (veja os comentários sobre II Reis 16:10-16; cf. Jr 8:2-19.13 44:17-19). O lugar dado às seitas astrais era, aparentemente, um símbolo da vassalagem aos assírios.
  3. Oferecendo sacrifícios humanos (21.6). O crime de oferecer a criança de alguém a alguma divindade nunca havia tido lugar na religião de Israel, e há muito tempo havia sido rejeitado entre as muitas pessoas que o haviam aceitado anteriormente. Manassés, no en-tanto, assim como Acaz, retomou esta horrível prática (cf. II Reis 16:3). Esta talvez seja uma indica-ção de como — tendo rejeitado a vontade de Deus — ele se agarrou desesperadamente a cada aparente solução em busca de paz para a sua alma. Ao abrir as portas para o que havia de pior, outros males também entraram: mágicos e seus atos de magia, feiticeiros, médiuns, etc.
  4. A Previsão da Queda de Israel (21:10-15)

A onda de impiedade tornou-se tão grande sob o reinado de Manassés, que o Se-nhor falou pelo ministério de seus servos, os profetas (10) para predizer que a queda de Judá seria comparável à do Reino do Norte. O cordel de Samaria e o prumo da casa de Acabe (13) seriam a medida do julgamento de Deus. A promessa de que o reino de Davi continuaria para sempre foi baseada na proposta de lealdade permanente. As abominações idólatras de Manassés indicavam seu arrogante desprezo por esta con-dição, ou o seu desrespeito egoísta ao cumprimento da promessa. Sua vida e reinado malignos não permitiam outra opção, a não ser a previsão da destruição. Fontes assírias suplementam a explicação em II Crônicas 33:11-13 do período de prisão de Manassés na Mesopotâmia'. Seu arrependimento incentivado por seu cativeiro teve, evidentemente, pouca duração, e não estabeleceu efeitos completos e duradouros em seu reinado.

  1. O Derramamento de Sangue Inocente em Jerusalém (21,16)

Uma verdadeira evidência de irreligiosidade ou de religião errada é a maneira pela qual se promove a perda de valores humanos significativos. Sangue inocente é enten-dido por alguns como uma referência à vida do filho de Manassés que foi tirada quando ele o ofereceu como um sacrifício humano (6). Outros entendem, a partir da expressão até que encheu Jerusalém, que este versículo se refere à vida dos profetas e pessoas justas que foram vítimas de um programa semelhante àquele que foi empreendido por Acabe, durante o seu reinado em Samaria. Há uma tradição de que o próprio profeta Isaías teria sofrido o martírio durante o governo deste monarca iníquo.

  1. Epílogo (21.17,18)

O jardim de Uzá (18) é diferente das referências usuais ao sepultamento na "cida-de de Davi". Manassés e seu filho Amom (26) foram os dois únicos reis sepultados neste local. Sua apostasia aparentemente os desqualificou em relação à tradicional necrópole real. Este jardim foi localizado nas vizinhanças do tanque de Siloé, próximo à confluên-cia dos vales de Hinom e Cedrom, não muito longe do lugar onde os sacrifícios humanos eram realizados.

C. O REINADO DE Amom (642-640 a.C.), II Reis 21:19-26 (cf. 2 Cron 33:21-25)

O breve reinado de Amom foi uma monótona e trágica continuação da apostasia e idolatria que aplicaram seu aperto mortal à vida religiosa de Judá durante o governo de Manassés. Algum tipo de rivalidade interna na corte irrompeu no assassinato do jovem rei (23). O povo da terra (24), presumivelmente, liderado por seus representantes em Jerusalém, pôs a Josias... rei, após seu pai ser assassinado.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
*

21.1-18

Estes dezoito versículos resumem o reinado perverso de Manassés, rei de Judá. Manassés leva o povo de Judá ao pecado, reintroduzindo a idolatria; ele também se tornou culpado de derramar "muitíssimo sangue inocente" (v. 16). Tão grandes foram os pecados de Manassés que Deus profere desastre sobre Judá e Jerusalém.

* 21:1

doze anos de idade. Mui provavelmente, Manassés começou o seu reino como co-regente com seu pai, Ezequias.

cinqüenta e cinco anos. Ou seja, de 697 a 642 a.C., incluindo uma co-regência de dez anos com seu pai, Ezequias. O reinado de Manassés foi o mais longo de todos os reis de Judá. Os registros assírios dizem que Manassés foi vassalo tanto de Esar-Hadom (681-669 a.C.) quanto de Assurbanipal (669-627 a.C.).

* 21:2

Fez ele o que era mau. Manassés presidiu sobre o pior período de infidelidade na história de Judá. As reformas instituídas por seu pai, Ezequias, foram revertidas por Manassés, que também introduziu elementos pagãos na adoração judaica, que foram sem precedentes durante o período inteiro da monarquia (vs. 3-11, notas).

* 21:3

os altos que Ezequias, seu pai, havia destruído. Ver 18.4 e nota em 1Rs 3:2.

altares a Baal. A adoração a Baal, sancionada pelo estado, tinha sido anteriormente erradicada pelas reformas lideradas pelo sumo sacerdote Joiada (11.18).

poste-ídolo. Ver nota em 1Rs 14:15.

como o que fizera Acabe. Manassés imitou as políticas do pior rei do reino do norte (1Rs 16:30-33).

se prostrou diante de todo o exército dos céus. Na Babilônia e noutras nações, o sol, a lua e as estrelas eram personificados como deuses (17.16; 23.5). A adoração dos astros era proibida em Israel (Dt 4:19; 17:3).

* 21:4

altares na casa do SENHOR. Esses altares foram dedicados ao "exército dos céus" (v. 5).

Jerusalém. Ver nota em 1Rs 11:13.

* 21:6

queimou a seu filho como sacrifício. Quanto a essa horrível prática dos sacrifícios infantis, ver nota em 16.3 e Dt 12:29-31.

tratava com médiuns e feiticeiros. Ver nota em 16.15.

* 21:7

a Davi e a Salomão, seu filho. Davi desejara construir pessoalmente o templo (2Sm 7:1-3), mas o Senhor prometeu a Davi, em lugar disso, que edificaria a Davi uma dinastia perene, e que seu filho, Salomão, ergueria o templo (2Sm 7:8-16). Essa promessa foi cumprida durante o reinado de Salomão e Deus abençoou o templo como o lugar divinamente ordenado para os sacrifícios e orações (1Rs 9:1-3; conforme Dt 12:5).

* 21:8

contanto que tenham cuidado. A Terra Prometida era um presente, e sua possessão foi condicionada à fidelidade dos israelitas ao Senhor (Dt 1:8; 3:18; 4:1,25-28; 1Rs 9:4-9).

Moisés, meu servo. Ver nota em 1Rs 2:3.

* 21:11

amorreus. Uma designação geral para os habitantes originais da terra de Canaã (1Rs 21:26, nota).

* 21:13

o cordel... o prumo. Tanto Samaria (17.5,6) como a casa de Acabe (2Rs 10:10,11) foram destruídos. Yahweh usa para destruição os instrumentos normalmente empregados nas construções (Is 34:11; Lm 2:8 e Am 7:7-9).

* 21:14

Abandonarei. Terminara o tempo para a paciência e a tolerância. Jerusalém e Judá não seriam derrotadas por um povo superior ou por um deus superior. Pelo contrário, Deus estava abandonando o que sobrara das doze tribos originais (o "remanescente") a seus inimigos, como um castigo (Is 1:5). Está em vista o exílio de Judá na Babilônia, o que ocorreu em 586 a.C. (25.1-17).

* 21:15

desde o dia. Após ter libertado o seu povo da servidão no Egito, Deus estabeleceu uma aliança com Israel, no monte Sinai (Êx 19:1; Nm 10:10). Embora tanto Deus quanto Israel tenham feito promessas mútuas nessa aliança, somente Deus permaneceu fiel. A história de Israel foi caracterizada por constante rebelião.

* 21:16

derramou muitíssimo sangue inocente. Essa expressão refere-se à opressão e à perseguição contra os fracos (Jr 7:6; 22:3,17; Ez 22:6-31).

* 21:17

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 1Rs 11:41.

* 21:19

Amom... reinou dois anos. Ou seja, entre 642 e 640 a.C. É possível que Amom, tal como fora Manassés antes dele, tenha sido um vassalo da Assíria.

* 21:24

o povo da terra. Ver nota em 2Rs 11:14. Desejando uma reforma plena e não apenas a remoção de Amom, o povo deu um passo à frente e colocou no trono um descendente de Davi que seria leal ao legado davídico.

* 21:25

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 1Rs 11:41.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
21.1ss Manasés seguiu o exemplo de seu avô Acaz mais que o de seu pai. Adotou as práticas malvadas dos babilonios e cananeos incluindo o sacrifício de seu próprio filho (21.6). Não escutou as palavras dos profetas de Deus, mas sim, gostosamente levou a seu povo ao pecado. (Veja-se seu perfil em II Crônicas 33 para uma maior informação a respeito de sua vida. Os "lugares altos" eram santuários nas colinas que se utilizavam na adoração dos ídolos.)

21:6 Manasés foi um rei malvado, e provocou a ira de Deus com seus pecados. Entre seus pecados registrados estão as práticas de ocultismo: bruxaria, adivinhação e consulta a médiums e espíritas. Deus prohíbe especificamente estas práticas (Lv 19:31, Dt 18:9-13) já que demonstra falta de fé no, inclui ações pecaminosas e em ocasiões abre a porta para influências demoníacas. Atualmente, muitos livros, programas de televisão e jogos fazem ênfase na predição do futuro, sessões espíritas e outras práticas de ocultismo. Não permita que o desejo de conhecer o futuro ou a crença de que a superstição é inócua o conduza a estas práticas ocultas.

21:16 A tradição diz que durante a massacre do Manasés, Isaías foi talhado em dois quando tratava de esconder-se em um tronco oco (veja-se Hb 11:37-38). Possivelmente outros profetas morreram durante esta época.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26

IV. O reino do sul NO PRIMEIRO SEMESTRE do século VII (2Rs 21:1 ; conforme


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
Esses capítulos mencionam cinco reis, mas nos concentraremos prin-cipalmente em dois: Manasses e Jo- sias. O rei Amom governou apenas dois anos (21:19-26); e Jeoacaz, ape-nas três meses (23:31-33). Em nos-so próximo estudo, encontraremos Jeoaquim. O interessante a respeito de Manasses e Josias é que a vida espiritual deles é o oposto uma da outra. Manasses inicia seu reinado em pecado e termina-o em arrepen-dimento humilde, enquanto Josias busca o Senhor desde cedo em sua vida, mas termina seu reinado (e sua vida) em desobediência. O reinado de Manasses (21)

  1. Sua rebelião (21:1-9)

Os historiadores calculam que Ma-nasses, por pelo menos dez anos, governou em conjunto com o pie-doso Ezequias. Manasses era um homem mau, o pior que qualquer outro que existiu antes ou depois dele. Como é estranho o fato de o piedoso Ezequias ter reinado ape-nas 29 anos, enquanto o ímpio Manasses reinou 55 anos. No en-tanto, Deus dava ao povo exata-mente o que ele queria e merecia. Não muito depois de Ezequias sair de cena, revelou-se o verdadeiro caráter de Manasses. Ele erigiu o que Ezequias pusera abaixo. Leia Gênesis 26:18 e faça o contraste com Isaque. Manasses, em vez de imitar o piedoso Ezequias, seguiu os passos do rei Acabe. A tradição diz que Manasses serrou Isaías ao meio;He 11:37. Manassés le-vou sua idolatria até os pátios do templo. Ele rebelou-se contra o exemplo de seu pai piedoso e con-tra a Lei do Senhor.

  1. Sua renovação (21:10-15)

Aqui, para conhecermos a história toda, temos de ler 2Cr 33:11-14;

  • Rs 21:17-26)
  • O arrependimento de Manassés não foi uma conversão superficial, pois ele, quando voltou ao trono, come-çou imediatamente a reparar os da-nos que causara. Ele fortaleceu Jeru-salém contra o inimigo, removeu os ídolos e altares estranhos e tentou levar a nação de volta ao Senhor. É claro que isso era impossível em vis-ta de todo o dano que ele causara, mas temos de elogiá-lo pelo que fez antes de morrer. Infelizmente, o Se-nhor deu a Manassés o reinado mais longo que qualquer outro rei hebreu teve, no entanto ele não realizou quase nada. Na verdade, nem mes-mo o arrependimento dele suspen-deu a mão julgadora do Senhor, pois foram os pecados de Manassés que fizeram com que o Senhor enviasse a nação ao cativeiro (23:26-27).

    O rei Manassés teve todas as chances de levar uma vida piedosa e de servir ao Senhor e a seu povo com lealdade. Talvez seu pai te-nha sido o melhor rei de Judá (com excessão de Davi); o profeta Isaías ministrava na época de Manassés, no entanto este apenas encontrou o Senhor no final de sua vida. Admi-ramos o que ele fez após sua con-versão, porém não podemos dei-xar de sentir que ele causou mais dano em seus anos anteriores do que conseguiu consertar em seus últimos anos. Observe que ele não foi sepultado com os outros reis, mas em seu jardim particular.

    A conversão tardia de Manassés não afetou seu filho Amom, que co-piou os pecados do pai, não seus atos justos. Ele durou apenas dois anos. Depois, foi morto em uma conspira-ção e sepultado perto do pai.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
    21.1 Manassés. Já tinha sido co-regente com seu pai desde 696 a.C. Seu reinado se estendeu até a morte em 641 a.C. Assumiu a responsabilidade exclusiva do trono em 687 a.C. É interessante notar que, durante dois séculos, desde o reinado de Josafá de Judá, o qual exerceu três anos de co-regência com seu pai Asa (872-870 a.C.), todos os reis de Judá reinavam juntamente com seu genitor, durante alguns anos, e compartilhavam os últimos anos dos seus reinados com seus respectivos filhos.

    21.2 Este reinado foi o mais negro e ímpio de todos os reinados de Judá. É difícil compreender como um rei tão piedoso (15.34), tenha sido pai de um filho injusto e perverso como Acaz (16:2-3). De igual modo Josias, o restaurador do culto no Templo (22:2-7), era filho do idólatra Amom (21:19-22). Talvez. as mães tivessem exercido maior influência do que os próprios reis, na criação dos herdeiros do trono. É interessante notar, nestes capítulos, os nomes das mães (21.1; 21.19; 22.1). Uma explicação adicional é que haveria sempre dois partidos em Judá, os seguidores da religião revelada por Deus, e os seguidores da religião pagã.
    21.5 Exército dos céus. Quanto à astrologia dos povos de além do rio Eufrates, sem justificar-se os atos de Manassés, pode-se mencionar que ele tinha de obedecer aos reis da Assíria, e que o paganismo daquelas bandas tinha livre entrada em Judá. O rei da Assíria, Esarhadão (681-669 a.C.), invadiu ao Egito e incluiu Manassés na sua lista de súditos. Assurbanipal (669-627 a.C.) intensificou o controle assírio naquelas regiões.

    21.6 Queimou a seu filho. Como Acaz (16.3), Manassés deu-se ao paganismo com todas as suas forças. Abraçou a magia negra do oriente, expressamente proibida pela Lei de Moisés (Dt 18:10-5).

    21.11 Assim como Jeroboão levou Israel a pecar (1Rs 15:34-11).

    21.14 Uma referência ao Cativeiro na Babilônia, para onde muitos judeus foram deportados em 605 a.C. (24,13) e em 587 a.C. (25.11).
    21.19 Amom. Reinou de 641 até 639 a.C. Deu sinais evidentes de querer continuar o reinado opressivo de seu pai 16 e 20).

    21.23 Os servos. Devem ter sido os oficiais do palácio que assim fizeram visto que o povo em geral se opôs àquele ato (24).

    21.24 Tão grande era a confiança popular na linhagem de Deus, que nada poderia abalá-la.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26
    Manassés e Amom (21:1-26)
    Os cinquenta e cinco anos de Manassés (dez como co-regente e 45 como governante único) são lembrados como as páginas mais negras de toda a história (v. 9 e conforme Jr 15:4). O crescimento do poder assírio tornou inevitável o fato de que ele deveria reverter a política antiassíria do seu pai, mas a reversão religiosa não foi uma concordância simbólica com os costumes religiosos do dominador, mas um retorno total e entusiástico a todo tipo de paganismo. Reaparecem agora altares idólatras [...] altares a Baal [...] poste sagrado para Aserá junto com a adoração assíria aos exércitos celestiais, a prática da feitiçaria e adivinhação e a corrida aos médiuns (v. 3-6). v. 6. Chegou a queimar o próprio filho em sacrifício (“passou o seu filho pelo fogo”; v.comentário Dt 16:3) e, por meio de suas inovações idólatras, profanou o templo do Senhor (v. 7) que tinha começado de forma tão esperançosa sob a condução de Davi e Salomão e que havia pouco tinha sido objeto da libertação de Javé (caps. 18 e 19). a Lei que o meu servo Moisés lhes deu (v. 8) foi violada, e os profetas (v. 10) — não sobreviveram nomes nem detalhes — anunciam a ruína completa (v. 11-15). Colocada ao lado de Samaria ou da família de Acabe (v. 13), Jerusalém agora aparecia como sua semelhante em apostasia e merecia castigo igual. A apostasia religiosa também afetou outras áreas da vida, e não é de admirar que Manassés [...] derramou tanto sangue inocente (v. 16). Embora poucos detalhes tenham sido preservados, a comparação com o Reino do Norte, Samaria (v. 13; como fizera Acabe, rei de Israel, v. 3) e a frase levou Judá a cometer (v. 16) sugerem os males sociais que andavam de mãos dadas com a adoração à natureza que também florescia em Judá. Os abusos que Miquéias condenou podem ter recuado sob a liderança de Ezequias, mas agora voltavam com força total. No campo político, o reinado de Manassés foi de vassalagem estável. As inscrições de Esar-Hadon e Assurbanipal registram o seu tributo. Segundo Crônicas 33.1 lss descreve uma deportação para a Assíria e a penitência resultante, e uma oração atribuída a ele nessa época é preservada nos apócrifos, mas o autor de Reis selecionou material suficiente (v. 17) para mostrar a apostasia gritante e pára somente para registrar o sepultamento dele no jardim do seu palácio (v. 18).

    O seu filho Amom recebe menção mais breve ainda (v. 19-26). v. 21. Imitou o seu pai em tudo. Foi morto numa conspiração dos seus oficiais. Deve ter sido uma intriga palaciana, e não uma revolta popular, pois o povo se vingou contra os conspiradores e proclamou Josias [...] rei em seu lugar (v. 24).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 26

    II Reis 21

    B. Os Reinados de Manassés e Amom. 2Rs 21:1-26.

    J) A Iniqüidade e Morte de Manassés. 2Rs 21:1-18.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 21 do versículo 1 até o 18
    XXX. MANASSÉS (2Rs 21:1-12. Manassés herdou de seu pai a vassalagem à Assíria e sendo então o Egito uma província assíria (foi-o durante uma boa parte do seu reinado) (ver Apêndice III), pouca tendência se verificava para a rebelião (mas ver 2Cr 33:11). Em certa ocasião teve de acompanhar Assurbanípal numa campanha contra o Egito. Colheu da sua vassalagem os mesmos frutos que seu avô (ver Apêndice II) de forma que não só restaurou o culto cananeizado a Jeová (3, os altos; 1Rs 3:2 nota), como edificou um "altar" especial (3, singular, como na Septuaginta) para essa degradada forma de culto (Baal é aqui, como em tantos outros casos, o símbolo de uma grosseira e pervertida concepção de Jeová) e fez uma imagem de escultura de Asera (7; ver 1Rs 14:13) que representava a "mulher" de Jeová. Com tudo isto entrou o politeísmo do culto da natureza (4) e particularmente o culto dos deuses assírios (5; cfr. 17.16 nota). Pelo menos uma vez sacrificou um filho (6; ver 2Cr 33:6), cfr. 16.3 nota e introduziu todos os males da feitiçaria e do espiritismo da religião babilônica. A grande corrupção da religião por ele introduzida é-nos apresentada de maneira mais completa em 2Rs 23:4-12, 2Rs 23:10-12; Jr 15:4). A corrupção da religião trouxe consigo a injustiça (16) embora o sangue inocente fosse, provavelmente, em primeiro lugar, o daqueles que se opunham à sua política religiosa. É possível que o negro quadro pintado por Mq 7:1-33 se inspire neste período. O seu pecado que pecou (17); a sua política religiosa foi referida nas crônicas do seu reinado.

    Dicionário

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Ministério

    substantivo masculino Função de ministro.
    Tempo durante o qual essa função é exercida.
    Conjunto de ministros num governo.
    Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
    Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
    Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.

    Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".

    O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    M
    Referencia:


    Ministério
    1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


    2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


    3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


    4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).


    Profetar

    verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
    Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Servos

    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 21: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então o SENHOR falou por meio da mão ① de Seus servos, os profetas, dizendo:
    II Reis 21: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    687 a.C.
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H5030
    nâbîyʼ
    נָבִיא
    porta-voz, orador, profeta
    ([is] a prophet)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5650
    ʻebed
    עֶבֶד
    escravo, servo
    (a servant)
    Substantivo


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    נָבִיא


    (H5030)
    nâbîyʼ (naw-bee')

    05030 נביא nabiy’

    procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m

    1. porta-voz, orador, profeta
      1. profeta
      2. falso profeta
      3. profeta pagão

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עֶבֶד


    (H5650)
    ʻebed (eh'-bed)

    05650 עבד ̀ebed

    procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

    1. escravo, servo
      1. escravo, servo, servidor
      2. súditos
      3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
      4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
      5. servo (referindo-se a Israel)
      6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)