Enciclopédia de II Reis 6:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 6: 16

Versão Versículo
ARA Ele respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
ARC E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
TB Respondeu ele: Não tenhas medo; pois mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
HSB וַיֹּ֖אמֶר אַל־ תִּירָ֑א כִּ֤י רַבִּים֙ אֲשֶׁ֣ר אִתָּ֔נוּ מֵאֲשֶׁ֖ר אוֹתָֽם׃
BKJ E ele respondeu: Não temas; porque aqueles que estão conosco são mais do que aqueles que estão com eles.
LTT E ele respondeu: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
BJ2 "Não tenhas medo", respondeu, "pois são mais numerosos os que estão conosco que os que estão com eles."
VULG Propter quod numquam quidem a nobis misericordiam suam amovet : corripiens vero in adversis, populum suum non dereliquit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 6:16

Êxodo 14:13 Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre.
II Crônicas 16:9 Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisso, pois, procedeste loucamente, porque, desde agora, haverá guerras contra ti.
II Crônicas 32:7 Esforçai-vos e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior conosco do que com ele.
Salmos 3:6 Não terei medo de dez milhares de pessoas que se puseram contra mim ao meu redor.
Salmos 11:1 No Senhor confio; como dizeis, pois, à minha alma: Foge para a tua montanha como pássaro?
Salmos 27:3 Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria.
Salmos 46:7 O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá)
Salmos 46:11 O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá)
Salmos 55:18 Livrou em paz a minha alma da guerra que me moviam; pois eram muitos contra mim.
Salmos 118:11 Cercaram-me e tornaram a cercar-me; mas no nome do Senhor eu as despedacei.
Isaías 8:10 Tomai juntamente conselho, e ele será dissipado; dizei a palavra, e ela não subsistirá, porque Deus é conosco.
Isaías 8:12 Não chameis conjuração a tudo quanto este povo chama conjuração; e não temais o seu temor, nem tampouco vos assombreis.
Isaías 41:10 não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Mateus 26:53 Ou pensas tu que eu não poderia, agora, orar a meu Pai e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
Marcos 16:6 Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.
Atos 18:9 E disse o Senhor, em visão, a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales;
Romanos 8:31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Filipenses 1:28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
I João 4:4 Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 33
  1. Deus Permite que Eliseu Recupere o Machado (II Reis 6:1-7)

Nos é estreito (1) quer dizer: esse lugar é muito pequeno. O fato do machado de ferro ou de bronze, que havia afundado, ter subido à superfície foi um completo milagre. Isto é, esse fato não estava ligado a um fenômeno natural, como às vezes algumas pesso-as pensam que acontece em alguns milagres bíblicos, e era mais uma demonstração do poder divino. Sua intenção era enfatizar aos jovens profetas que, no conflito com a adora-ção a Baal, Deus trabalhava a favor deles.

  1. Deus Usa Eliseu em uma Armadilha para os 1nvasores Sírios (6:8-23)

Nesse ponto, Keil e Unger estão de acordo ao entender que as invasões sírias descri-tas nessa passagem ocorreram durante a época de Jorão (3.1), e não mais tarde durante o reinado de Jeú, Jeoás ou Jeoacaz47. A vitória, concedida por Deus através de seu profe-ta, deve ser entendida como o triunfo divino permanente sobre Baal, e tinha a finalidade de que Israel se voltasse inteiramente ao Senhor e aos sírios que haviam sido conquista-dos para Ele. Dessa forma, toda essa história, embora seja principalmente política e militar, não deixa de ser uma heilsgeschichte ou "história de salvação". Devido ao dinâ-mico ministério de Elias e de Eliseu, as batalhas contra os sírios — que em sua maior parte resultaram em vitórias israelitas — podem ser entendidas como meios de promover a adoração a Deus além das fronteiras de Israel. Devemos observar que nesses enfrentamentos militares Israel não era o agressor.

a. O papel de Eliseu como informante (6:8-14). Liderados pelo seu rei, um grupo de sírios começou a perturbar Israel com incursões guerrilheiras. Eliseu, através da divina revelação, frustrou inúmeras vezes essas invasões ao informar o rei de Israel sobre esses planos. Dessa forma, ele permitiu ao rei não uma nem duas vezes (10) evitar a arma-dilha que os sírios haviam preparado. Quando o rei da Síria soube que Eliseu informava contra eles (11,12) cercou Dotã (13) onde o profeta estava instalado. Furtivamente, à noite, os soldados sírios tomaram posição para estarem prontos na manhã seguinte, a fim de prender Eliseu quando ele saísse da cidade (14). Dotã (Tell Dotha) está situada cerca de 18 quilômetros ao norte de Samaria.

b. O Senhor castiga os sírios (6:15-23). O servo de Eliseu ficou assustado quando, na manhã seguinte, viu os sírios acampados fora da cidade. A resposta do profeta permane-ce como um clássico exemplo de confiança e fé em Deus: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles (16). Os olhos do servo, então, foram abertos para que enxergasse o exército que Deus havia disponibilizado.

Ao caminhar em direção aos sírios, Eliseu foi cercado por cavalos e carros de fogo (17) e eles foram feridos de cegueira (18). Em seguida, Eliseu levou-os a Samaria onde sua cegueira foi removida e tornaram-se hóspedes do rei de Israel (20-23). Eles não fo-ram mortos porque, na verdade, não haviam sido levados como prisioneiros de guerra. Eliseu lembrou ao rei que mesmo, se assim fosse, seria desumano matá-los. Os sírios podiam ver que estavam reunidos com o profeta e o povo do verdadeiro Deus. Foi um ato que levou à paz durante algum tempo, pois não entraram mais tropas de sírios na terra de Israel (23).

"Ver o invisível" é a importante e permanente lição dos versículos 13:18. (1) As cir-cunstâncias ameaçadoras, 14; (2) 0 medo do servo, 15; (3) A fé de Eliseu, 16; (4) A abertu-ra dos olhos, 17; (5) Os cavalos e carros de fogo no monte, 17.

8. Deus Usa Eliseu durante o Cerco de Ben-Hadade a Samaria (II Reis 6:24-7.
20)

Apesar daquele período de paz, mais tarde, Samaria sofreu um prolongado cerco de Ben-Hadade. Isso ocorreu depois de 845 a.C., durante uma pausa entre os avanços da Assíria. Nesse período, o rei da Síria usou todo o seu exército (24), isto é, toda a força de suas tropas contra Israel'.

A capacidade de Samaria de efetivamente suportar esse cerco reflete a sabedoria da escolha de Onri quando a fortificou para ser a capital do Reino do Norte (cf. I Reis 16:24).

  1. Condições criadas pelo cerco (6:24-31). O cerco da Síria contra Samaria exauriu o suprimento de alimentos da cidade e até o jumento, um animal impuro, foi usado como comida. Uma cabeça de um jumento (25) que era uma das partes do animal menos própria para se comer era vendida por cinqüenta dólares americanos em prata (Berk. Oitenta peças de prata). A quarta parte de um cabo de esterco de pombas – que Josefo afirma ter sido usado como alimento em tempos de seca – era vendida por três dólares em prata (Berk. Cinco peças de prata). As mães voltaram-se ao canibalismo. Uma delas se queixou ao rei de que uma outra mulher não cumpriu a sua parte do acordo feito entre elas, quando chegou a vez de comerem o filho da outra (26-29). Quando ele ia passando pelo muro (30), rasgou as vestes reais e o povo percebeu que estava vestido com "pano de saco sobre a carne" (Moffatt). O atormentado rei (Jorão) prometeu mandar cortar a cabeça de Eliseu (31) em uma indicação de que culpava o profeta por sua provação. Podemos imaginar a razão dessa promessa. O profeta havia aconselhado o rei a não se render aos sírios, arrependesse e confiasse em Deus para a sua libertação.
  2. Eliseu declara que o cerco logo terminará (II Reis 6:32-7.2). Provavelmente em 5.24 está indicado que Eliseu havia se alojado em Samaria onde a "altura" ou "outeiro" (em hebraico, ophel ou "colina") pode significar a parte da fortaleza da cidade onde estava localizada a sua casa. Aparentemente, ele tinha o apoio dos anciãos (32) em qualquer atitude que tomasse durante o cerco. Filho do homicida (32) é uma expressão queidentifica o rei como assassino por causa de sua intenção. Ela foi traduzida simples-mente como "homicida" ou "assassino" nas várias versões. Eliseu tomou precauções para não ser morto pelo servo do rei antes da chegada do monarca (32). Como esse cerco havia sido enviado pelo Senhor, o sentimento expresso por Eliseu significa que só Deus poderia libertá-los (33). Porém, embora essa libertação não fosse merecida, o Senhor é sempre generoso. Sob a direção do Espírito Santo, Eliseu predisse que a es-cassez de alimentos terminaria no dia seguinte. Os grãos geralmente disponíveis para fazer o alimento, mas até então impossíveis de serem comprados por causa dos preços elevados, seriam vendidos a preços normais (II Reis 7:1). Um capitão do rei, que havia mostra-do sua descrença, foi informado de que testemunharia esse alívio para a cidade, mas não participaria dele.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 33
*

6:1

discípulos dos profetas. Ver nota em 1Rs 20:35.

* 6:5

machado. Esse instrumento era caro e relativamente raro em Israel nesse tempo. Pelo fato de que o profeta tinha emprestado o machado de um amigo, sua perda representaria um problema.

* 6:8

rei da Síria. Assim como no cap.5, os reis da Síria e de Israel (v. 9) não foram chamados por seus nomes. O mais provável é que tenham sido Ben-Hadade II (8.7; 13.3; 1Rs 20:1) e Jorão (1.17; 3.1; 9.24).

guerra a Israel. A despeito da ratificação de um tratado ente Israel e a Síria (1Rs 20:34; 22:1), as duas nações continuaram a lutar.

* 6:16

mais são os que estão conosco. Eliseu referia-se ao "exército" celestial de Deus (conforme 13 6:5-15'>Js 5:13-15; 2Cr 32:7,8; Dn 10:20; 12:1). Ao lutarem nas guerras por Deus, os israelitas acreditavam que não estavam lutando sozinhos, mas contando com o poder de Deus (Êx 15:1-12; Dt 20:1-4; 2Sm 22:7-16,31-51). Ver também Mt 26:53.

* 6:17

lhe abras os olhos. Eliseu orou para que o servo visse algo que não aparece a olhos nus: os exércitos celestiais de Deus prontos para batalhar contra os sírios.

* 6:21

meu pai. Os reis chamavam Eliseu de "pai", por terem grande respeito por ele (2.12 e nota; 13.14).

* 6:22

Não os ferirás. A lição destacada por Eliseu era dupla. Em primeiro lugar, os cativos não pertenciam ao rei, porque a vitória pertencia a Deus. Em segundo lugar, os cativos que se colocavam à mercê de seus captores normalmente não eram mortos (Dt 20:11; 2Sm 8:2).

* 6:24

Ben-Hadade. O mais provável é que tenha sido Ben-Hadade II (8.7; 1Rs 20:1, nota).

* 6:25

a cabeça de um jumento por oitenta siclos de prata. Uma parte indesejável de um animal imundo (Lv 11:2-7; Dt 14:4-8) estava sendo vendida por quase um quilo de prata.

* 6:28

Dá teu filho, para que, hoje, o comamos. As maldições da Aliança do Sinai previam exatamente essa espécie de canibalismo (Lv 26:29; Dt 28:52-57; conforme Lm 2:20; 4:10; Ez 5:10).

* 6:30

rasgou as suas vestes. Esse ato era um sinal de aflição (1Rs 21:27, nota).

trazia pano de saco por dentro, sobre a pele. Isso demonstrou que até o rei estava em estado de lamentação (Gn 37:34; 1Rs 21:27; Jo 3:5,6).

* 6:32

juntamente com os anciãos. Os líderes da cidade estavam conferenciando com Eliseu, e não com o rei (1Rs 8:1, nota).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 33
6.1-7 O incidente da tocha que flutuou se registra para demonstrar o cuidado e a provisão de Deus para aqueles que confiam no, até nos sucessos insignificantes da vida diária. Deus sempre está presente. Colocado entre a cura de um general sírio e a liberação do exército israelita, este milagre mostra o contato pessoal do Eliseu com os estudantes que estavam aprendendo a ser profetas. Apesar de que tinha o respeito dos reis, Eliseu nunca se esqueceu do cuidado dos fiéis. Não permita que a importância de seu trabalho o desvie de sua preocupação pela necessidade humana.

6.16, 17 O servo do Eliseu já não teve mais medo quando viu o poderoso exército celestial de Deus. A fé revela que Deus está fazendo mais por seu povo do que nos podemos dar conta por meio da vista. Quando se em frente a dificuldades que parecem infranqueáveis, recorde que os recursos espirituais estão aí mesmo que não possa vê-los. Veja através dos olhos da fé e permita que Deus lhe mostre seus recursos. Se você não vá a Deus obrando em sua vida, provavelmente haja um problema com sua visão espiritual, e não com o poder de Deus.

6:21, 22 Eliseu disse ao rei que não massacrasse aos sírios. O rei não devia creditá-la glória por algo que só Deus tinha feito. Ao colocar comida e água diante deles, ele estava amontoando "brasas de fogo" sobre suas cabeças (Pv 25:21-22).

6:23 Não se sabe quanto tempo permaneceram os sírios afastados do Israel, mas provavelmente passaram alguns anos antes da invasão registrada em 6.24. Os sírios deveram haver-se esquecido do tempo em que seu exército inteiro foi cegado em forma sobrenatural e enviado a casa.

6:24 Este foi provavelmente Ben-adad II, cujo pai governou Síria nos dias do rei Baasa (1Rs 15:18). Eliseu frustrou constantemente os intentos do Ben-adad por tomar controle do Israel.

6:25 Quando uma cidade como Samaria se enfrentou à fome, não foi um assunto insignificante. Apesar de que levantaram suficiente comida para alimentar ao povo durante uma temporada específica, não tiveram suficiente para mantê-lo em tempos prolongados de emergência quando todos os fornecimentos foram cortados. Esta fome foi tão severo que as mães começaram a comer-se a seus filhos (6.26-30). Dt 28:49-57 prediz que isto aconteceria quando o povo do Israel rechaçasse a liderança de Deus.

6.31-33 por que culpou o rei ao Eliseu da fome e dos problemas do bloqueio? Aqui temos algumas das respostas possíveis. (1) Alguns comentaristas dizem que Eliseu deveu haver dito ao rei que confiasse em Deus para a liberação. O rei fez isto e até estava vestido de cilício (6.30), mas agora a situação parecia sem esperança. Aparentemente o rei pensou que Eliseu lhe tinha dado um mau conselho e nem sequer Deus poderia ajudá-lo. (2) Durante anos existiu um conflito entre os reis do Israel e os profetas de Deus. Os profetas freqüentemente prediziam coisas sombrias devido à maldade dos reis, assim que os reis os viam como os causadores dos problemas. portanto, o rei do Israel estava tremendamente frustrado e zangado com o Eliseu. (3) O rei deveu ter recordado quando Elías ajudou a deter a fome (1Rs 18:41-46). Ao saber que Eliseu era um homem de Deus, possivelmente pensou que Eliseu podia fazer qualquer milagre que quisesse e estava zangado porque não tinha vindo ao resgate do Israel.

PESSOAS QUE RESSUSCITARAM DA MORTE

Deus é todo capitalista. Nada na vida está além de seu controle, nem sequer a morte.

Elías ressuscitou a um menino: cf11\ul 1Rs 17:22

Eliseu ressuscitou a um menino: cf11\ul 2Rs 4:34, 35

Os ossos do Eliseu ressuscitam a um homem: cf11\ul 2Rs 13:20, 21

Jesus ressuscitou a um menino: cf11\ul Lc 7:14, 15

Jesus ressuscitou a uma menina: cf11\ul Lc 8:52-56

Jesus ressuscitou ao Lázaro: cf11\ul Jo 11:38-44

Pedro ressuscitou a uma mulher: cf11\ul At 9:40, 41

Paulo ressuscitou a um homem: cf11\ul At 20:9-20


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 33

f. O Axhead (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 33
Nesses capítulos, temos vários mila-gres e ministérios de Eliseu. Alguns particulares, para as pessoas de Deus, outros públicos, para a nação. Em ambos os casos, vemos claramente que o homem do Senhor nunca dei-xa de saber a vontade do Senhor ou de exercer o poder dele.

  • Eliseu recupera a cabeça do machado (6:1 -7)
  • Alegra-nos saber que uma das esco-las de profetas crescia e precisava de mais espaço. Em um sentido, es-ses homens estavam em uma "casa missionária" sendo treinados por Eliseu para levar a Palavra até as pessoas. As escolas teológicas que treinam nossos futuros trabalhado-res são importantes e merecem o apoio do povo de Deus. Observe que Eliseu não era muito ocupado nem orgulhoso demais para partici-par do trabalho de construção. Com certeza, a presença dele encorajava os jovens. Os estudantes eram po-bres, e pelo menos um deles teve de emprestar ferramentas. O estudante apavorou-se quando a cabeça do machado caiu na água, mas Eliseu recuperou-a para ele. Não é pecado pedir emprestado, mas deve-se cui-dar e devolver o que foi empresta-do. Com certeza, Deus está interes-sado nas necessidades pessoais de seu povo, mesmo aquelas "coisas insignificantes" que, com freqüên- cia, atormentam nosso coração.

  • Eliseu captura os invasores sírios (6:8-23)
  • O rei sírio enviou tropas de solda-dos para invadir Israel (veja 5:2), contudo o Senhor revelou todos os movimentos que o inimigo faria para Eliseu. Sl 25:14 afirma: "O Senhor confia os seus segredos aos que o temem" (NVI). Embora Eliseu não honrasse o perverso rei Jorão (3:13-14), o profeta tinha co-ração voltado para o povo de Israel e queria protegê-lo. O rei foi bastan-te sábio e escutou o homem do Se-nhor, e Deus protegeu Israel. O rei da síria enviou soldados para que capturassem Eliseu quando soube que ele era o espião secreto de Isra-el. O servo de Eliseu (que aparente-mente substituiu Geazi), quando viu o exército em volta da cidade, pen-sou que chegara o fim; no entanto, o Senhor abriu os olhos do servo, e ele viu que havia multidões de an-jos prontos para salvar Eliseu. O ver-sículo 16 é tão verdadeiro para os cristãos hoje quanto era para os ju-deus naqueles dias. "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"

    Eliseu realizou um milagre du-plo: ele abriu os olhos de seu servo, mas cegou os olhos dos invasores. Dessa forma, foi muito fácil levá-los para Samaria. Imagine a surpresa dos sírios quando seus olhos foram abertos e viram a cidade inimiga. Eliseu proibiu que o rei de Israel matasse os soldados: o Senhor os capturara, e a glória cabia apenas a ele. Eliseu derrotou-os com bon-dade. VejaRm 12:20-45; Pro-vérbios 25:21-22 e Mt 5:43-40. A partir desse momento, a Síria não mandou mais "comandos" secretos para invadir as vilas de Israel. Quan-do o povo de Deus obedece à sua Palavra, jamais precisa temer o ini-migo; vejaSl 46:0). O rei enviou um mensagei-ro (que Eliseu sabia que viria) para receber uma predição estranha do homem do Senhor: no dia seguinte, Samaria seria libertada e haveria ali-mento em abundância.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 33
    6.1 A Escola de Profetas, o Instituto Bíblico de Eliseu, estava em pleno desenvolvimento. Nota-se que este profeta aparece como guia e orientador em ocasiões em que a situação é de difícil solução.
    6.5 O machado. Naquela época, este instrumento seria uma invenção nova e de grande valor. (Esta história é de c. 843 a.C.).

    6.6 Fez flutuar o ferro. Cada vez que Eliseu se depara com seus semelhantes em situações difíceis, lança mão de objetos singelos para realizar o milagre que solucionaria o problema: o sal, 2.21; o azeite, 4:2-7; o hálito, 4.34; a farinha, 4.41; o pão, 4:42-44; e de um pau neste versículo. Tais objetos, nenhum efeito podiam ter tido: o que operava era o poder de Deus através de uma vida de oração e de fé.

    6.11 Não me fareis saber. A não ser por muita cortesia, um rei daqueles tempos, suspeitando de traição, poderia ter decapitado todos os oficiais.

    6.13 Dotã. Uma cidade situada numa colina, 15 km ao norte de Samaria. Foi ali que José foi vendido aos ismaelitas como escravo (Gn 37:17).

    6.14 Um destacamento bélico muito forte para um simples profeta!
    6.15 O moço. Este moço, cujo nome não se sabe, ficará no lugar de Geazi, 5.26.

    6.16 Não temos. • N. Hom. Esta exortação aparece muitas vezes na Bíblia; nota-se que sempre vem acompanhada de alguma declaração consoladora, como aqui, em Is 41:1 Is 41:0, e em Lc 2:10; Lc 12:32. Seria inútil admoestar alguém para que não fique com medo, se previamente, a causa desse medo não é anulada. Para uma mente esclarecida que reconhece que os poucos dias vividos na terra são nada, comparados com a eternidade, o medo visaria às conseqüências eternas, para as quais Jesus tem a solução, pois é por Ele que Deus nos outorga a vida eterna (Lc 12:32; Jo 3:16). Esta confiança é exposta em Sl 23:4.

    6.17 Abriu os olhos. O moço não era cego fisicamente, apenas não possuía percepção espiritual. As forças da proteção divina revelavam-se, agora, de forma que seus olhos humanos podiam enxergar, e sua mente humana podia entender (Sl 119:18; Sl 34:7; Ef He 13:1).

    6.18 Cegueira. A palavra sanverim (heb) aparece somente aqui e em Gn 19:11 (onde se trata de uma punição divina para os homens de Sodoma que intentavam lançar mão de Ló). Deve significar incapacidade de distinguir alguns objetos, porque caso se tratasse de cegueira total, aqueles soldados não poderiam continuar avançando na direção do profeta, não podendo também os sodomitas prosseguir em seus propósitos, caso estivessem numa situação de cegueira total.

    6.21 Meu pai. O nome do rei de Israel não aparece nestas narrativas; deve ser Jorão, cujo reinado é descrito, mais adiante. As datas dos reis têm menos importância neste Livro do que o relato da vida dos homens de Deus.

    6.23 Não houve mais investidas. O perdão concedido pela rei, aos soldados, tem, no final, uma vitória mais importante do que a que eles esperavam ganhar (Pv 25:21-20).

    6.24 Aqui não há contradição: trata-se agora de guerra e não de incursões e ataques repentinos.
    6.25 Esta carne inferior, custava o equivalente a 971 kg de prata por cabeça; o esterco seria o combustível para refogá-la.
    6.32 Homicida. Refere-se a Jorão, filho de Acabe, que matou o inocente Nabote.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 33
    O machado emprestado (6:1-7)
    O incidente desligado do contexto reflete uma época pacífica na região de Jerico. A menção da reunião contigo (v. 1) pode ser uma forma cortês de se dirigir a ele, ou mostra um ministério estabelecido de Eliseu na região, com concentração no treinamento do grupo, v. 2. cada um de nós poderá cortar um tronco, ou para construir um abrigo novo próximo do Jordão, ou buscar troncos para ampliar as dependências existentes, v. 4. E foi com eles e estava por perto quando um dos trabalhadores perdeu o seu machado, v. 6. Onde caiu?-, a atenção para o local exato sugere que Eliseu na verdade usou o galho para enfiar no furo do ferro do machado, assim puxando-o para fora da água, mas o jogou ali não dá apoio a essa interpretação, e o autor evidentemente tem em mente o impacto de um milagre. O significado religioso não é tão claro, exceto pela recompensa à fé e confiança do trabalhador, e um acréscimo ao milagre compartilhado que fortaleceu a confiança do grupo todo.

    Guerra contra a Síria (6:8-23)
    Esse incidente, incluindo tanto a proteção divina quanto o humanitarismo de Eliseu, não pode ser datado exatamente. A capacidade da Síria de alcançar Dotã (aproximadamente a 20 quilômetros de Samaria) mostra uma época em que a sorte de Israel não era das melhores — talvez no início do reinado de Jeú, depois de ele ter pago tributos à Assíria, ou mais tarde, quando Jeoacaz estava sofrendo sob a pressão nada suave de Hazael. A Assíria tinha outras preocupações entre 840 e 810 e deixou que a Síria fosse a principal inimiga de Israel, v. 9. O homem de Deus, depois identificado como Eliseu (v. 12), informa o rei de Israel das emboscadas e movimentos dos sírios, v. 11. O rei da Síria suspeita de traição, mas é convencido de que Eliseu é o culpado, v. 15. bem cedo pela manhã-, a situação desesperadora da cidade fica evidente, e o servo expressa o temor de todos: Ah, meu senhor! O que faremos? A resposta de Eliseu (v. 16) tem sido um conforto para muitos, mesmo que fisicamente nem sempre seja tão óbvia quanto foi para o jovem servo que viu as colinas cheias de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu (v. 17; que depois não participam mais da história). A cegueira inexplicável capacita Eliseu a conduzir os invasores (que não reconhecem a voz dele) ao longo dos 20 quilômetros até a cidade de Samaria (v. 19). O rei de Israel trata Eliseu com grande respeito (meu pai), a ponto de poupar inimigos odiados. v. 22. O rei costuma matar prisioneiros que captura...? sugere uma generosidade para com os prisioneiros que é questionada pela atitude profética de lRs 20.42. A LXX traz “que você não capturou”, sugerindo uma prática mais cruel. O TM (seguido pela NVI), no entanto, dá mais força ao pedido de Eliseu. v. 23. O grande banquete selou o perdão — não se poderia matar alguém com quem se tinha sentado num banquete —, e os invasores sírios partiram como amigos.

    O cerco que é desfeito logo em seguida (6.24—7.20)
    As hostilidades do v. 24 precisam ser separadas das boas relações do v. 23, o que provavelmente pode ser feito por meio de uma datação desse incidente no reinado de Ben-Hadade II, predecessor de Hazael; assim, o rei de Israel (v. 26) seria Jorão. O acordo anterior entre a Síria e Acabe não durou, e uma calmaria na pressão assíria abriu espaço para que a Síria fizesse as suas reivindicações diante de Israel. Nessa ocasião, Samaria foi cercada, o que resultou cm fome e terríveis sofrimentos (v. 28,29). Diante disso, o autocontrole do rei desabou: Se o Senhor não a socorrer, como poderei ajudá-la? (v. 27), e ele determinou com raiva que ela expressasse a sua frustração com Eliseu. v. 25. uma cabeça de jumento chegou a valer oitenta peças de prata, e uma caneca de esterco de pomba (BJ: “cebola selvagem”, com a observação na nota de rodapé: “ ‘estrume de pombo’ [?] é impossível aqui”), cinco peças de prata: podemos observar aqui os altos preços da época de fome em comparação com o preço na fartura (7.1).

    v. 32. Eliseu estava sentado em sua casa, numa audiência respeitosa com as autoridades de Israel, compartilhando da calamidade, mas com a garantia aos fiéis da libertação no final. A sua referência presciente àquele assassino (lit. “filho de assassino”) talvez deva ser associada às ações do seu pai, Acabe, ou mais provavelmente seja um hebraísmo de personalidade. Vocês não estão ouvindo os passos do seu senhor que vem atrás dele?. os v. 32,33 se encaixam numa série de eventos que terminam com o confronto entre Eliseu e o rei. 


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 6 do versículo 8 até o 23
    h) Os siros são aprisionados (2Rs 6:8-23)

    As relações de Eliseu com o rei de Israel e o auxílio que o profeta lhe presta (cfr. 2Rs 3:14) sugerem-nos que o episódio se tivesse passado no reinado de Jeocaz ou Jeoás. O período parece ser de guerrilhas e escaramuças (8-10). É muito humano o comportamento do rei sírio: este não compreende que se o profeta adivinhava os seus planos, adivinharia também a sua intenção de o aprisionar. Há razões para supor que, alterando ligeiramente o texto (mshrth para shhrth), o vers. 15 devesse traduzir-se: "e o homem de Deus se levantou muito cedo de madrugada, e saiu"; ia ao encontro do inimigo cuja presença conhecia. E os guiou a Samaria (19); o lugar ficava a cerca de quinze quilômetros. Meu pai (21); não é a linguagem que se esperaria de Jorão. Feririas tu os que tomasses prisioneiros com a tua espada e com o teu arco? (22). Se a resposta era "não", menos se justificava que matasse estes prisioneiros. E não entraram mais tropas de siros na terra de Israel (23). Não há ligação entre este vers. e o vers. 24. De qualquer modo, a expressão não entraram mais aplica-se apenas ao período durante o qual a situação se manteve e que foi relativamente longo.


    Dicionário

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Temas

    2ª pess. sing. pres. conj. de temer
    masc. pl. de tema

    te·mer |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Ter medo de, recear.

    2. Tributar grande respeito ou reverência a.


    fazer-se temer
    Inspirar respeito, temor.


    te·ma |ê| |ê|
    (latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
    nome masculino

    1. Assunto, matéria.

    2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

    3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

    4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

    5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

    6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

    7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

    8. Ornitologia Melro do Chile.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 6: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E ele respondeu: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.
    II Reis 6: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    848 a.C.
    H3372
    yârêʼ
    יָרֵא
    temer, reverenciar, ter medo
    (and I was afraid)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H7227
    rab
    רַב
    muito, muitos, grande
    ([was] great)
    Adjetivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    יָרֵא


    (H3372)
    yârêʼ (yaw-ray')

    03372 ירא yare’

    uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v

    1. temer, reverenciar, ter medo
      1. (Qal)
        1. temer, ter medo
        2. ter admiração por, ser admirado
        3. temer, reverenciar, honrar, respeitar
      2. (Nifal)
        1. ser temível, ser pavoroso, ser temido
        2. causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
        3. inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
      3. (Piel) amedrontar, aterrorizar
    2. (DITAT) atirar, derramar

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    רַב


    (H7227)
    rab (rab)

    07227 רב rab

    forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

    1. muito, muitos, grande
      1. muito
      2. muitos
      3. abundante
      4. mais numeroso que
      5. abundante, bastante
      6. grande
      7. forte
      8. maior que adv.
      9. muito, excessivamente n. m.
    2. capitão, chefe

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)