Enciclopédia de I Crônicas 19:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 19: 14

Versão Versículo
ARA Então, avançou Joabe com o povo que estava com ele, e travaram peleja contra os siros; e estes fugiram de diante dele.
ARC Então se chegou Joabe, e o povo que tinha consigo diante dos siros, para a batalha; e fugiram de diante dele.
TB Marchou Joabe e o povo que estava com ele à batalha contra os siros, que fugiram de diante dele.
HSB וַיִּגַּ֨שׁ יוֹאָ֜ב וְהָעָ֧ם אֲשֶׁר־ עִמּ֛וֹ לִפְנֵ֥י אֲרָ֖ם לַמִּלְחָמָ֑ה וַיָּנ֖וּסוּ מִפָּנָֽיו׃
BKJ Assim, Joabe e o povo que estava com ele se aproximou diante dos sírios para a batalha; e eles fugiram diante dele.
LTT Então se chegou Joabe, e o povo que tinha consigo, diante dos sírios, para a batalha; e estes fugiram de diante dele.
BJ2 Joab e a tropa que estava com ele travaram combate com os arameus, os quais fugiram diante dele.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 19:14

I Reis 20:13 E eis que um profeta se chegou a Acabe, rei de Israel, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Viste toda esta grande multidão? Eis que hoje ta entregarei nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o Senhor.
I Reis 20:19 Saíram, pois, da cidade os moços dos príncipes das províncias, e o exército que os seguia.
I Reis 20:28 E chegou o homem de Deus, e falou ao rei de Israel, e disse: Assim diz o Senhor: Porquanto os siros disseram: O Senhor é Deus dos montes e não Deus dos vales, toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o Senhor.
II Crônicas 13:5 Porventura, não vos convém saber que o Senhor, Deus de Israel, deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por um concerto de sal?
Jeremias 46:15 Por que foram derribados os teus valentes? Não se puderam ter em pé, porque o Senhor os abateu.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Mesopotâmia

do quarto milênio ao século IX a.C.
O TIGRE E O EUFRATES

A designação Mesopotâmia se aplica à região correspondente ao atual Iraque e leste da Síria, a terra entre os rios Tigre e Eufrates cujas nascentes ficam nas montanhas do leste da Turquia.

O Eufrates, que segue um curso mais tortuoso atravessando a Turquia e fazendo uma curva acentuada na Síria, é o mais longo dos dois rios, com 2.850 km.

O Tigre segue um curso mais rápido e direto rumo ao sul e possui 1.840 km de extensão.

Os dois rios chegam ao seu ponto mais próximo na atual Bagdá, onde são separados por uma distância de 30 km, e voltam a se afastar ao serpentear pela grande planície aluvial do sul do Iraque.

Nessa região, a irrigação proporcionava uma terra fértil na qual se plantava principalmente cevada e tâmaras.

Hoje em dia os dois rios se juntam e formam o Shatt el-Arab, mas, na antiguidade, desembocavam em locais separados no golfo Pérsico, cuja linha costeira se deslocou para o sul ao longo dos milênios.

 

O INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO

Arqueólogos conseguiram identificar vária culturas pré-históricas organizadas em vilas r Mesopotâmia.

A localização de Uruk (chamada d Ereque em Gn 10:10) no sul da Mesopotâmi ilustra a transição de vila para cidade.

Fo encontrado um templo de 78 m por 33 m decorado com cones de terracota com cerca de 1 cm de comprimento, pintados em preto, vermelh e branco e inseridos no reboco de argila dessi construção datada do final do quarto milênio a.C Essa época é marcada pelo surgimento dos objeto: de cerâmica moldados em rodas de olaria e, principalmente, pelos primeiros exemplos de escrita, datados de c.3100 a.C.

Inscrições em tábuas de argila registram o comércio de produtos com cereais, cerveja e animais domésticos.

Uma vez que empregam cerca de setecentos sinais pictóricos separados, são, obviamente, complexas demais para serem consideradas as primeiras tentativas de um povo preservar suas ideias.

Por certo, o desenvolvimento da escrita teve um estágio anterior do qual ainda não foram encontradas evidências.

A língua usada nesses textos é desconhecida, mas, uma vez que a escrita é, em sua maior parte, pictórica, pelo menos parte do seu significado pode ser compreendido.

O PERÍODO DINÁSTICO ANTIGO

Nesse período que se estende de 2750 a 2371 a.C., várias cidades-estados - Sipar, Kish, Lagash, Uruk, Larsa, Umma, Ur e Eridu - surgiram no sul da Mesopotâmia.

São desse período as inscrições curtas em sumério, a primeira língua do mundo a ser registrada por escrito.

A origem dos sumérios ainda é obscura.

Há quem argumente que vieram de fora da Mesopotâmia, talvez da região montanhosa do Irã; outros afirmam que eram nativos da Mesopotâmia.

Sua língua não fornece muitas pistas, pois tem pouca ou nenhuma ligação com outras línguas conhecidas.

Em 2500 a.C., 0 sistema sumério de escrita cuneiforme (em forma de cunha) já era usado para registrar outra língua, o acádio,' uma língua semítica associada ao hebraico e ao árabe.

Escavações realizadas em Ur (Tell el-Muqayyar) por C. L. Woolley em 1927 encontraram o cemitério dos reis do final do período dinástico antigo (2600-2400 a.C.).

Alguns dos túmulos reais apresentam vestígios de sacrifícios humanos, sendo possível observar que 74 servos foram entorpecidos e imolados na Grande Cova da Morte.

Para reconstruir nove liras e três harpas encontradas no local, os orifícios resultantes da decomposição de partes de madeira desses instrumentos foram preenchidos com gesso calcinado e cera de parafina derretida.

O "Estandarte de Ur", medindo cerca de 22 cm de comprimento, provavelmente era a caixa acústica de um instrumento musical.

A decoração com conchas sobre um fundo de lápis-lazúli, calcário vermelho e betume retrata, de um lado, uma cena de guerra e, de outro, uma cena de paz com homens participando de um banquete vestidos com saias felpudas.

Um músico aparece tocando uma lira de onze cordas, uma imagem importante para a reconstituição das liras usadas em Ur.

Sabe-se, ainda, que o lápis-lazúli era importado de Badakshan, na região nordeste do Afeganistão.

Entre outras descobertas, pode-se citar o suntuoso adorno para a cabeça feito em ouro que pertencia à rainha Pu-abi, uma adaga com lâmina de ouro e cabo em lápis-lazúli, recipientes de ouro e um tabuleiro retangular marchetado com 22 quadrados e dois conjuntos de sete fichas de um jogo cujas regras são desconhecidas.

A DINASTIA ACÁDIA

Em 2371 a.C., o copeiro do rei de Kish depôs seu senhor e usurpou o trono, assumindo o nome de Sharrum-kin - "rei legítimo" - mais conhecido como Sargão, uma designação usada no Antigo Testamento para um rei posterior da Assíria.

Sargão atacou as cidades de Umma, Ur e Lagash.

Em todos esses lugares foi vitorioso, derrubou as muralhas de cada uma das cidades e lavou suas armas no "mar de baixo" (golfo Pérsico).

Fundou uma nova capital, Agade, cuja localização ainda é desconhecida.

Suas inscrições oficiais foram registradas em acádio e a dinastia fundada por ele, chamada de dinastia acádia, foi derrubada em 2230 a.C.

pelos gútios, povo de origens ainda desconhecida.

A TERCEIRA DINASTIA DE UR

Em 2113 a.C., Ur-Nammu subiu ao trono de Ur e reinou sobre grande parte da região sul da Mesopotâmia.

A dinastia fundada por ele é conhecida como terceira dinastia de Ur, cuja língua oficial era o sumério.

Ur-Nammu promulgou o código mais antigo de leis encontrado até hoje e erigiu zigurates (templos em forma de torre) feitos de tijolos em Ur, Uruk, Eridu e Nipur.

O zigurate de Ur, o mais bem conservado, tinha 45 m de base e 60 m de altura.

Somente o primeiro andar e parte do segundo ainda estão em pé.

Uma sensação impressionante de leveza era produzida ao aplicar a técnica de entasis, criando linhas ligeiramente curvas como as do Parthenon em Atenas, Gudea (2142-2122 a.C.), contemporáneo de Ur-Nammu em Lagash, é conhecido por suas estátuas de diorito negro polido encontradas em Magan (Omã).

Em 2006 a.C., Ur foi tomada pelos amorreus, um grupo semítico do deserto ocidental.

OS AMORREUS

Depois da queda de Ur, a regido sul da Mesopotâmia foi governada por vários reinos amorreus pequenos.

Lipit- Ishtar (1934-1924 a.C.), rei de Isin, foi o autor de um código legal.

Outro reino morreu foi fundado em Larsa.

A PRIMEIRA DINASTIA DA BABILÔNIA

Em 1894 a.C., o governante amorreu Samuabum escolheu a Babilônia para ser sua capital.

Fundou uma dinastia que governou sobre a Babilônia durante cerca de 300 anos e cujo rei mais conhecido foi Hamurábi (1792-1750 a.C.).

No final de seu reinado, Hamurábi havia derrotado os reis de todos os estados vizinhos e unido a Mesopotâmia sob o governo babilônico.

Nessa mesma época, Hamurábi criou seu famoso código legal.

A cópia mais conhecida é uma estela de basalto polido com 2,7m de altura encontrada em Sus, no sudeste do Irá, em 1901, e que, atualmente, está no museu do Louvre, em Paris.

Nela, Hamurábi aparece numa postura de oração, voltado para Shamash, o deus-sol, assentado em seu trono.

No restante da estela, frente e verso, aparecem colunas horizontais de texto gravado com grande esmero, escrito em babilônico puro.

Esse texto consiste em pelo menos 282 leis precedidas de um longo prólogo no qual são enumerados os feitos religiosos do rei e acompanhadas de um epilogo também extenso invocando o castigo divino sobre quem vandalizasse o monumento ou alterasse suas leis.

Os CASSITAS

Em 1595 a.C., a Babilónia foi derrotada num ataque surpresa do rei hitita Mursilis 1, da região central da Turquia.

Esse ataque beneficiou, acima de tudo, os cassitas que, posteriormente, assumiram o controle da Babilônia.

Os cassitas eram um povo originário da região central das montanhas de Zagros, conhecida como Lorestão, logo ao sul de Hamada (Ecbatana).

O uso do cavalo como animal de tração se tornou mais coni durante o período cassita.

Os cassitas foram os primeiros a criar cavalos de forma sistemática e bem sucedida.

Com isso, desenvolveram-se não apenas carros de guerra, mas também meios de transporte comercial mais fáceis e rápidos.

Os cassitas construíram uma nova capital, Dur Kurigalzu (Agarquf), 32 km a oeste de Bagdá, e nela erigiram um zigurate.

Camadas de esteiras de junco revestidas de betume e cordas franzidas usadas para prende-las ainda podem ser vistas n parte central da construção com 57m de altura.

Os cassitas também introduziram o uso de marcos de propriedade inscritos que serviam para registrar a concessão pelo rei de porções de terra, por vezes bastante extensas, a súditos de sua preferência.

O domínio dos cassitas sobre os babilonios terminou em 1171 a.C.

com a conquista da Babilônia por Shutruk-nahhunte, rei do E5o, 30 sudoeste do Irã.

A ASSÍRIA

Nos séculos 13 e XII a.C., o norte da Mesopotâmia, a regido conhecida como Assíria, ganhou destaque em relação a seus vizinhos do sul.

Tukulti-Ninurta I (1244-1208 a.C.) declarou que suas conquistas se estenderam até a costa do "mar de cima*, provavelmente o lago Van, no leste da Turquia.

Também saqueou e ocupou a cidade da Babilónia.

Tiglate-Pileser 1 (1115-1077 a.C) realizou campanhas no leste da Turquia e atravessou o Eufrates em sua perseguição tribos semíticas originárias de Jebel Bishri, na Síria.

Em suas inscrições, Tiglate-Pileser se gaba de ter matado quatro touros selvagens (os auroques, hoje extintos), dez elefantes e 920 leões.

Também afirma ter matado um nahiru, um "cavalo-marinho*, numa viagem de barco de 20 km pelo mar Mediterranco.

Para alguns estudiosos, tratava-se de um peixe-espada, enquanto outros acreditam que era um golfinho e, outros ainda, um naval.

Seu interesse por animais se tornou ainda maior quando foi presenteado com um crocodilo e a lemea de um simio, falvez por um rez exipao Suas inscrições são o primeiro registro de fundação de jardins botánicos repletos de plantas coletadas em suas expedições por diversas regides.

OS ARAMEUS E CALDEUS

Sob a pressão crescente dos arameus depois da morte de Tiglate-Pileser1, a Assíria entrou num declínio do qual se recuperou apenas no século IX a.C.

Os caldeus, um povo estreitamente ligado aos arameus, se assentaram no sul da Mesopotâmia.

Seu nome foi acrescentado à cidade de Ur, chamada no Antigo Testamento de "Ur dos caldeus" 

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:
Gênesis 10:10
Gênesis 11:28

Mesopotâmia da Antiguidade
Mesopotâmia da Antiguidade

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 19 do versículo 1 até o 19
  1. Guerra contra os amonitas (19:1-20.3). Essa narrativa é paralela a II Samuel 10:1-19 com poucas variações de grafia e dados adicionais (cf. 2 Sm 11.1 ; 12:26-31). Aqui o cronista omite o caso da bondade de Davi para com Mefibosete. Veja o comentário sobre II Samuel 10.
  2. Hanum, o filho de Naás (19:1-5). Às vezes, é difícil aceitar os bons motivos e não imputar más razões a outros. Os amonitas recusaram as propostas de paz de Davi e foram derrotados, com os seus aliados'.
  3. Joabe (19:6-15). Estes mil talentos de prata (6) representavam uma soma imen-sa, porque Amazias mais tarde empregou cem mil homens por cem talentos (2 Cron 25.6). Joabe e Abisai, com a ajuda de Deus, são considerados dignos da tarefa de derrotar os amonitas. O versículo 13 reflete novamente o fato de que Deus recebe o reconhecimento nas grandes questões da vida de Israel.
  4. A campanha síria (19:16-19). Os números de cavalos, carros e cavaleiros apre-sentados aqui diferem dos de II Samuel 10:18. Alguns autores fizeram uma combinação deles, e o resultado foi sete mil cavaleiros, sete mil carros e quarenta mil homens a pé4. Mas outros consideram que houve alguma divergência na transmissão do texto'. Os sírios foram derrotados, e mesmo depois disso recusaram a ajuda aos amonitas.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 19 do versículo 1 até o 19
*

19.1-20.3

Compare 2Sm 10:1-19; 11:1; 12.29-31 e notas. Quanto à omissão do pecado de Davi com Bate-Seba e as dificuldades daí decorrentes na casa de Davi (2Sm 11:1—21.14), ver nota em 18.1—20.8.

* 19:1

dos filhos de Amom. Os amonitas eram inimigos antigos dos israelitas (Jz 10:7-9; 10.17—11.40; 1Sm 11:1-11; 14:47). Eles também causaram problemas à comunidade de Israel depois que esta retornou da Babilônia (Ne 2:19; 4:3,7,8).

* 19:6

Mesopotâmia. Crônicas substitui o local chamado Bete-Reobe pela Mesopotâmia, e omite a referência a Tobe (2Sm 10:6).

* 19:7

trinta e dois mil. As vitórias de Israel são salientadas com freqüência mediante a menção do número das tropas inimigas (15.18-22; 2Cr 12:2-4; 13:3; 14:9.

* 19:17

todo o Israel. Ver nota em 11.1.

* 19:18

Sete mil. 2Sm 10:18 diz "setecentos". É possível que o número mais alto em Crônicas se deva ao erro de um copista, na transmissão do texto.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 19 do versículo 1 até o 19
19:1 A terra do Amón estava na fronteira oriental do Israel. Esta nação teve um começo sórdido: seu antepassado fundador Ben-ammi, foi concebido por meio do incesto do Lot e sua filha (Gn 19:30-38). Os amonitas, que eram inimigos constantes do Israel, alcançaram sua maior fortaleza nos dias dos juizes. Davi foi o primeiro líder militar do Israel que os oprimiu. Não foram capazes de causar problemas posteriores durante muitos anos.

19.2, 3 Hanún interpretou mal as intenções do Davi. devido a que exagerou suas suspeitas, trouxe desastre sobre si mesmo. É possível que experiências passadas nos voltem desconfiados para outros, nos fazendo questionar cada movimento e supor segundas intenções em suas motivações. Entretanto, embora devemos ser cautelosos e sábios quando tratamos com outros, não devemos imaginar que cada ação é malintencionada.

19.4, 5 Os judeus sempre levavam barbas. O ser barbeados pela força era muito embaraçoso, mas a estes homens também lhes deixou meio nus. As ações do Hanún humilharam a estes homens e insultaram ao Israel.

19:6 Em lugar de admitir seu engano e procurar perdão e reconciliação, Hanún gastou uma grande soma de dinheiro para cobrir sua falta. Pagou um alto preço por esta ação (23.1-4). Freqüentemente nos custa mais cobrir um engano que admiti-lo com sinceridade. Em lugar de agravar um engano ficando à defensiva, procure o perdão e a reconciliação logo que se dê conta dele. Economizará-se, a si mesmo e a outros, muito sofrimento e problemas.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 19 do versículo 1 até o 19
3. A Campanha amonita (19: 1-20: 3 ; conforme 2Sm 10:1 Mas os príncipes dos filhos de Amom a Hanum, pensas tu que Davi Acaso honrar teu pai, por que ele tem edredons enviados a ti? não são seus servos vêm a ti, para procurar, e para derrubar, e para espiar a terra? 4 Então Hanum tomou os servos de Davi, e raspou-los, e cortou as vestes no meio, até as nádegas, e os despediu . 5 Então foram determinadas pessoas, e disse a Davi como os homens foram servidos. E enviou para encontrá-los; para os homens estavam sobremaneira envergonhados. E disse o rei: Ficai em Jericó, até que suas barbas ser cultivada, e depois voltar.

6 E quando os filhos de Amom que se tinham feito odiosos para com Davi, Hanum e os amonitas enviaram mil talentos de prata, para alugarem para si carros e cavaleiros da Mesopotâmia, e fora de Arammaacah, e de Zobá. 7 Então eles os contratou trinta e dois mil carros, eo rei de Maaca e seu povo, que vieram e se acamparam diante de Medeba. E os filhos de Amom se ajuntaram das suas cidades e vieram para a guerra. 8 Davi, quando soube disso, enviou Joabe e todo o exército dos valentes. 9 E os filhos de Amom, vinha para fora, e colocar o batalha em ordem às portas da cidade, e os reis que tinham vindo se puseram em campo.

10 Ora, quando Joabe viu que a batalha estava preparada contra ele pela frente e por trás, ele escolheu de todos os homens escolhidos de Israel, e os pôs em ordem contra os sírios. 11 E o resto do povo que ele cometeu na mão de Abisai, seu irmão; e eles se puseram em ordem contra os filhos de Amom. 12 E ele disse: Se os sírios forem mais fortes do que eu, tu virás socorrer-me; mas se os amonitas forem mais fortes do que tu, eu te ajudo. 13 Tem bom ânimo, e deixe-nos jogar o homem para o nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus; e Jeová fazer o que lhe parecer melhor . 14 Então Joabe e as pessoas que estavam com ele se aproximava antes dos sírios, para a batalha; e eles fugiram diante dele. 15 E quando os filhos de Amom que os sírios fugiam, também eles fugiram de diante de Abisai, seu irmão, e entraram na cidade. Então Joabe voltou para Jerusalém.

16 E quando os sírios viram que estavam derrotado diante de Israel, enviaram mensageiros, e fizeram sair os sírios que estavam além do Rio, com Sofaque o capitão do exército de Hadadezer, na sua cabeça. 17 E foi dito a Davi ; e ajuntou todo o Israel e, passando o Jordão, e veio sobre eles, e definir a batalha contra eles. Então, quando Davi tinha posto em ordem de batalha contra os sírios, que lutaram com ele. 18 E os sírios fugiram de diante de Israel; e Davi feriu dos sírios , os homens de sete mil carros, e quarenta mil homens de infantaria, e matou Sofaque o capitão do exército. 19 E quando os servos de Hadarezer vi que eles estavam derrotado diante de Israel, fizeram paz com Davi e serviu-lhe: nem seria os sírios ajudar os filhos de Amom.

1 E sucedeu que, no momento do retorno do ano, no momento em que os reis costumam sair para a guerra , que Joabe levou o exército, e destruiu a terra dos filhos de Amom, e veio, e cercou a Rabá. Mas Davi permanecido em Jerusalém. E Joabe feriu Rabá, e derrubou-o. 2 E Davi tomou a coroa de rei deles fora de sua cabeça, e achou nela o peso de um talento de ouro, e havia pedras preciosas nele; e foi posta sobre a cabeça de Davi e ele trouxe o despojo da cidade mui grande. 3 E, trazendo o povo que havia nela, e corte -os com a serra, e com talhadeiras de ferro e com machados. E assim fez Davi a todas as cidades dos filhos de Amom. E Davi e todo o povo voltou para Jerusalém.

A única variação significativa na conta de Crônicas da conta Samuel é a omissão do caso de Davi com Bate-Seba, incluindo a morte de Urias. Desde a conta Cronicas exaltou a instituição política da dinastia davídica e a instituição religiosa de culto em Jerusalém, este incidente indecorosa na vida de Davi é omitido.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 19 do versículo 1 até o 19
19.1- 20.3 Excetuando-se a omissão do pecado de Davi com Bate-Seba, este trecho é paralelo a 2 Sm 10-12.
19:4-5 Rapou-os... crescer a barba. Os israelitas e seus vizinhos geralmente usavam barbas compridas das quais cuidavam escrupulosamente. A barba era sinal de vitalidade e beleza masculina (Sl 133:2; 2Sm 19:24). Cortá-la ou cobri-la era sinal de tristeza ou luto (Is 15:2; Jr 48:37). As proibições sobre danos contra a barba provavelmente se deviam às práticas idólatras (Lv 19:27; 21:5) ou à lepra (Lv 14:9). A mutilação da barba era uma desonra ao seu possuidor (2Sm 10:4; Is 50:6).

19.6 Mil talentos. Cada talento pesava 30 kg. Mesopotâmia. Em heb, "Aram-Naharaim", região que ficava imediatamente depois do Eufrates, muito menor do que hoje é englobado nessa designação; ou talvez a antiga Naarim, ou Síria do Norte.

19.9 Cidade. A capital, Rabá (ver 20.1).

19.13 Saudável combinação de fé e obras.
19.15 Siros. Em heb "Aram". Era a porção ocidental da Araméia e era freqüentemente chamada de Aram ou Araméia: Joabe . . tornou a Jerusalém. Equivale a dizer que Joabe não ficou para assediar em perseguição aos sírios. O trecho Dt 20:1 nos dá a entender que era tarde demais no ano para empreender um cerco.

19.16 Dalém do rio. O lado oriental do Eufrates. Os sírios não ficaram satisfeitos por terem sido derrotados por Israel (15), pelo que se reuniram novamente, após terem juntado outros sírios e nações em seu exército.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 19 do versículo 1 até o 19
c) A campanha contra os amonitas (19.1—20.3)
Não está claro em que época do reinado de Davi houve esse confronto tão importante. O cronista já registrou a derrota dos arameus e agora dá mais detalhes de como e por que esse conflito surgiu. Parece que o confronto originou-se no insulto feito pelo desconfiado rei amonita Hanum (v. 4) à missão de paz enviada por Davi. Embora Davi não respondesse imediatamente, não há dúvidas de que Hanum percebeu que havia se precipitado e, assim, gerado problemas, e por conseqüência pediu cobertura aos Estados arameus. A natureza grave do insulto é evidente não somente com base no tratamento dado aos embaixadores de Davi, mas também nas palavras usadas por Davi (v. 2): Serei bondoso com Hanum [...] porque seu pai foi bondoso comigo. O termo usado para denotar “bondade” (hesed) é usado com referência à aliança de amor de Javé para com o seu povo e reflete profunda dedicação a uma obrigação mútua. Os israelitas tinham sentimentos muito fortes acerca de obrigações mútuas que contribuíam para uma causa comum — nesse caso, evidentemente, o fato de que Davi e Naás (pai de Hanum) tinham se unido contra Saul. Rejeitar a oferta de Davi dessa forma só poderia resultar em guerra.

A guerra contra os amonitas foi bastante prolongada e parece ter sido travada em três fases. A batalha inicial resultou na derrota dos amonitas e dos arameus mais próximos vencidos pelo exército israelita conduzido por Joabe (v. 6-15). Hanum então recorreu aos arameus mais distantes e mais poderosos sob o comando de Hadadezer para lhe dar apoio, e mais uma vez eles foram derrotados, e dessa vez o próprio Davi estava conduzindo as suas tropas (v. 16-19). O resultado foi a derrota completa da liga formada por amonitas e arameus, incluindo a morte do general ara-meu, Sofaque. Os arameus liderados por Hadadezer imploraram por paz e se tornaram vassalos de Davi, assim trazendo um bloco grande e compacto para debaixo da susera-nia israelita que se estendia da região norte e leste do lago Hula, através do Anti-líbano, até a área tradicional de Arã-Naaraim além do Eufrates. Há diferenças nos detalhes entre os relatos de Samuel e Crônicas especialmente em relação aos números (conforme 2Sm 8:4; 2Sm 10:18).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 19 do versículo 1 até o 19
1Cr 19:1

3. GUERRA COM OS AMONITAS (1Cr 19:1-13. Mil talentos de prata (6), uma quantia enorme visto Amazias poder contratar 100.000 homens por 100 talentos (2Cr 25:6). Como a menção da Mesopotâmia se antecipa ao versículo 16, é provável que fosse essa a quantia total despendida com mercenários estrangeiros durante a guerra. Mesopotâmia (6); em hebraico Aram-Naharaim, a região que ficava imediatamente para além do Eufrates, muito mais pequena do que a que hoje se engloba sob essa designação; ou talvez, antes, a antiga Naarim, ou Síria do Norte. Sete mil cavalos de carros (18). Setecentos carros em 2Sm 10:18, uma lição mais plausível. Quarenta mil homens de pé (18). Em 2Sm 10:18, "quarenta mil homens de cavalo". É impossível saber qual das versões é correta, ou se ambas o são.


Dicionário

Batalha

substantivo feminino Combate geral entre dois exércitos ou duas armadas.
Qualquer combate; peleja, luta.
Figurado Luta, esforços para vencer dificuldades.
Figurado Controvérsia, contenda.
Jogo de cartas com dois parceiros.
Figurado Cavalo de batalha, assunto predileto, argumento principal; grande dificuldade.

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Joabe

-

o Senhor é pai. – Sobrinho de Davi, pois era filho de Zeruia, irmã de Davi. Era irmão de Abisai e Asael, e um dos mais valentes soldados do tempo de Davi. Joabe era, também, homem cruel, vingativo e imperioso. Ele prestou grandes serviços a Davi, sendo sempre para ele um homem firme e leal – e foi comandante chefe do seu exército, quando Davi apenas governava em Judá. Às suas qualidades de estadista deveu ele o ter chegado a ocupar o segundo lugar no reino. o seu irmão Abisai já tinha unido a sua sorte à de Davi em Ziclague (1 Sm 26.6), quando Joabe, pela primeira vez mencionado, parte de Hebrom à frente da guarda de Davi, para vigiar Abner. o fatal duelo que se seguiu, entre doze campeões de cada lado, teve como conseqüência uma batalha geral entre as tribos de Benjamim e Judá, ficando derrotada a primeira, e morrendo Asael, irmão de Joabe, às mãos de Abner g Sm 2). A morte de Aaael foi vingada de modo traiçoeiro por Joabe (2 Sm 3.27). Manifestou Davi a sua dor por este acontecimento, e em conformidade ao seu desejo apareceu Joabe no funeral de Abner com saco e em pranto (2 Sm 3.31). Foi no cerco de Jebus (Jerusalém) que Joabe ganhou grande distinção, sendo nomeado comandante do exército de Davi. A fortaleza de Jebus estava no alto de uma rocha, e julgava-se que era inexpugnável. Mas quando Davi ofereceu o posto de principal do exército àquele que conseguisse tomá-la, foi Joabe quem pôde para ali conduzir as tropas com êxito. Tomada a fortaleza, tratou Joabe de fortificar o lugar, que foi ocupado por Davi como capital dos seus domínios, e quartel general do exército (1 Cr 11.8). Aqui residiu Joabe e edificou uma casa (2 Sm 14.24), saindo de Jerusalém somente quando era preciso comandar as tropas nas numerosas guerras, em que o rei andava envolvido. E foi desta maneira que ele materialmente ajudou a consolidar o império de Davi. As suas felizes campanhas contra os amonitas, os edomitas e os sírios fizeram do seu nome uma palavra de terror para as nações circunjacentes (1 Rs 11.15,16,21). No cerco de Rabá tinha consigo a arca (2 Sm 11.1 a
11) – e tomando a parte inferior da cidade mandou dizer ao seu real amo que fosse ali para ter a honra de conquistar a cidadela (2 Sm 12.26 a 28). Foi por esta sua lealdade que Joabe entrou na maquinação de Davi, que tinha por fim a morte de Urias (2 Sm 11). E embora, de então para o futuro, tenha sido maior a sua influência sobre Davi, não foi àquele ato impelido por motivos egoístas. A sua lealdade foi mais tarde manifestada quando ele, com bom êxito, serviu a causa de Absalão, depois do assassinato de Amnom – e foi também esta uma ocasião em que Davi patenteou o apreço em que tinha este general (2 Sm 14.1 a 20). E mais tarde, quando Absalão se revoltou contra seu pai, achou então Joabe necessário remover um inimigo tão perigoso, e tomou inteira responsabilidade pela sua morte (2 Sm 18.2 a 15 – 19.5 a 7). Por este ato foi Joabe removido do comando do exército, e nomeado em seu lugar Amasa que tinha sido um rebelde (2 Sm 20.4). Joabe foi, na realidade, um homem que com toda a dedicação serviu o seu rei – mas isso não o afastou de praticar atos de particular vingança, como foi o assassinato de Amasa, que se seguiu imediatamente ao fato de ser ele nomeado para o cargo que Joabe havia exercido (2 Sm 20. 7,10 – 1 Rs 2.5). A resistência de Joabe ao desejo que Davi tinha de numerar o povo foi uma questão de consciência – e ainda que a vontade do rei tinha prevalecido, é certo que pelos seus esforços escaparam ao censo as duas tribos de Benjamim e Levi (2 Sm 24.1 a 4 – 1 Cr 21.6). Tendo sido Joabe, desde a sua mocidade, um homem de sangue, era bem natural que o seu fim fosse violento. Até então os seus grandes feitos tinham sido de lealdade ao trono – agora, no fim de uma vida longa e corajosa, ele se desviou para seguir a Adonias (1 Rs 2.28). Davi, já moribundo, não podia castigar o seu antigo chefe militar – mas recordou o assassínio de Abner e de Amasa, e ordenou a seu filho Salomão que os vingasse (1 Rs 2.5,6). Morreu Davi – e Joabe, temendo a vingança de Salomão, fugiu para o tabernáculo do Senhor em Gibeom. Foi Benaia que, dirigido por Salomão, matou ali o velho general (1 Rs 2.28 a 34). (*veja Abner, Adonias.) – Filho de Seraías, um descendente de Quenas de Judá (1 Cr 4.14). – o nome de uma família que voltou com Zorobabel (Ed 2:6 – 8.9 – Ne 7:11). – Um nome mencionado numa passagem obscura, aparentemente em conexão com Belém: pode referir-se a Joabe i (1 Cr 2.54).

(Heb. “o Senhor é seu pai”).


1. Filho da irmã de Davi, Zeruia, e comandante do exército. Junto com seus dois irmãos, Abisai e Asael, era um poderoso guerreiro e por muito anos permaneceu fiel ao novo rei de Israel (1Cr 2:16). Tornou-se comandante logo no início do reinado de Davi, quando este decidiu atacar Jerusalém e tomá-la dos jebuseus. O rei prometeu que quem liderasse o ataque seria nomeado comandante e chefe do exército (1Cr 11:6-2Sm 8:16).

Joabe é mencionado novamente quando enfrentou Abner, comandante das tropas de Is-Bosete, o qual, como descendente do rei Saul, reivindicava o trono que fora de seu pai. Abner, após ser derrotado pelas tropas de Davi (2Sm 2), rendeu-se e pediu a paz, ocasião em que sua vida foi poupada. Em seguida, ele se desentendeu com Is-Bosete, procurou Davi em Hebrom e fez um tratado com o novo rei. Quando Joabe voltou para Hebrom e descobriu que seu tio não capturara Abner, mas o deixara ir embora em paz, ficou furioso: chamou aquele comandante de volta e o matou traiçoeiramente (2Sm 3). Davi ficou desgostoso com essa atitude e amaldiçoou a família de Joabe (2Sm 3:29). O rei também acompanhou o funeral de Abner. Sem dúvida, essa foi uma ação com objetivos políticos, pois o rei queria assegurar que as nações do Norte vissem que ele nada tivera que ver com a morte de Abner; além disso, Davi pretendia demonstrar a grande diferença que havia entre ele e Joabe e que se evidenciaria também nos futuros eventos. Joabe sempre desejava a vingança e buscava a morte de qualquer inimigo. Ficava exasperado por ver que Davi, seu tio, sempre estava disposto a perdoar e ficava profundamente triste quando seus adversários eram mortos.

A habilidade de Joabe como comandante das tropas era notável; além da destreza, era temente ao Senhor e buscava a ajuda de Deus antes das guerras. II Samuel 10 descreve uma famosa batalha, na qual Joabe viu-se cercado entre os amonitas e seus aliados, os sírios. Ele enviou seu irmão Abisai, com uma parte dos soldados contra os amonitas, e, após escolher alguns dos melhores homens, enfrentou os sírios. Joabe confiava que o Senhor daria a vitória aos israelitas: “Sê forte e sejamos corajosos pelo nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus. Faça o Senhor o que bem parecer aos seus olhos” (2Sm 10:12). Os israelitas, liderados por Joabe, alcançaram uma vitória memorável, mesmo contra as probabilidades.

Após Absalão matar seu próprio irmão Amnom e fugir da presença de Davi, Joabe lutou para promover uma reconciliação entre pai e filho. Por meios fraudulentos, conseguiu pelo menos parte de seu objetivo e Absalão foi autorizado a voltar para Jerusalém; contudo, estava proibido de comparecer perante o rei, seu pai. Absalão convidou Joabe para visitá-lo, mas este se recusou. Ele então ordenou que seus servos ateassem fogo nas plantações de seu primo, a fim de obrigá-lo a vir. Novamente Joabe foi enviado ao rei, em busca de uma restauração total em favor de Absalão. Davi aceitou o filho de volta, mas imediatamente Absalão conspirou contra o pai, até que finalmente o rei teve de fugir de Jerusalém para salvar sua vida (2Sm 14:15). Joabe o acompanhou e liderou a batalha contra os rebeldes. A despeito da ordem do rei de que seu filho fosse poupado, Joabe deliberadamente matou Absalão (2Sm 18).

Novamente, Joabe não entendeu a generosidade de Davi e sua tristeza pela morte de alguém que lhe causara tantos problemas. Enquanto o rei lamentava a morte de Absalão, Joabe o repreendeu severamente (2Sm 18:33-19:7). Talvez devido a essa atitude rude para com Davi, ou à sua falta de compreensão para com o rei, quando este retornou a Jerusalém, tirou Joabe do comando do exército e colocou Abisai em seu lugar.

Joabe sentiu-se humilhado e uniu-se a Adonias e aos seus seguidores, quando Davi envelheceu e ficou impossibilitado de reinar. A instrução clara do rei foi que Salomão seria o herdeiro do trono. Davi já tinha alertado este filho a respeito de Joabe e da maneira como ele havia matado Abner e Amasa (1Rs 2:5). Quando a rebelião de Adonias finalmente foi sufocada, Benaia perseguiu Joabe e o matou, por sua deslealdade para com Davi, seu tio.

Joabe era uma mistura de grande guerreiro, bom estrategista e, às vezes, um servo fiel do Senhor. Era também um homem intensamente passional, vingativo e amargo. Essas características contrastavam profundamente com o interesse que Davi demonstrava pelos inimigos, algo que Joabe considerava uma fraqueza em um rei.


2. Descendente de Paate-Moabe; muitos dos seus próprios familiares retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e outros líderes (Ed 2:6, chamado de Jesua-Joabe; 8:9; Ne 7:11).


3. Filho de Seraías, da tribo de Judá, este Joabe era artífice (1Cr 4:14). P.D.G.


Joabe [Javé É Pai] - Filho de Zeruia, meia-irmã de Davi (2Sm 2:18). Foi comandante do exército de Davi (1Cr 11:4-9) e conseguiu muitas vitórias (2Sm 10:12-26). Tramou o assassinato de Urias (2Sm
11) e matou Absalão (2Sm 18:9-15). Quando Davi já era velho, Joabe aliou-se com Adonias e foi morto por ordem de Salomão (1Rs 1:1—2:34).

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Crônicas 19: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então se chegou Joabe, e o povo que tinha consigo, diante dos sírios, para a batalha; e estes fugiram de diante dele.
I Crônicas 19: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3097
Yôwʼâb
יֹואָב
filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
(to Joab)
Substantivo
H4421
milchâmâh
מִלְחָמָה
de / da guerra
(of war)
Substantivo
H5066
nâgash
נָגַשׁ
chegar perto, aproximar
(And drew near)
Verbo
H5127
nûwç
נוּס
e fugiram
(and fled)
Verbo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H5973
ʻim
עִם
com
(with her)
Prepostos
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H758
ʼĂrâm
אֲרָם
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


יֹואָב


(H3097)
Yôwʼâb (yo-awb')

03097 יואב Yow’ab

procedente de 3068 e 1; n pr m Joabe = “Javé é pai”

  1. filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
  2. um judaíta descendente de Quenaz
  3. uma família pós-exílica

מִלְחָמָה


(H4421)
milchâmâh (mil-khaw-maw')

04421 מלחמה milchamah

procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

  1. batalha, guerra

נָגַשׁ


(H5066)
nâgash (naw-gash')

05066 נגש nagash

uma raiz primitiva; DITAT - 1297; v

  1. chegar perto, aproximar
    1. (Qal) chegar perto
      1. referindo-se a seres humanos
        1. referindo-se a relação sexual
      2. referindo-se a objetos inanimados
        1. aproximar um ao outro
    2. (Nifal) aproximar-se
    3. (Hifil) fazer aproximar, trazer para perto, trazer
    4. (Hofal) ser trazido para perto
    5. (Hitpael) aproximar

נוּס


(H5127)
nûwç (noos)

05127 נוס nuwc

uma raiz primitiva; DITAT - 1327; v

  1. fugir, escapar
    1. (Qal)
      1. fugir
      2. escapar
      3. fugir, partir, desaparecer
      4. ir velozmente (ao ataque) em lombo de cavalo
    2. (Polel) impelir para
    3. (Hitpolel) fugir
    4. (Hifil)
      1. afugentar
      2. conduzir apressadamente
      3. fazer desaparecer, esconder

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עִם


(H5973)
ʻim (eem)

05973 עם ̀im

procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

  1. com
    1. com
    2. contra
    3. em direção a
    4. enquanto
    5. além de, exceto
    6. apesar de

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

אֲרָם


(H758)
ʼĂrâm (arawm')

0758 ארם ’Aram

procedente do mesmo que 759; DITAT - 163 Arã ou arameus = “exaltado” n pr m

  1. a nação Arã ou Síria
  2. o povo siro ou arameu Arã = “exaltado” n m
  3. quinto filho de Sem
  4. um neto de Naor
  5. um descendente de Aser

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)