Enciclopédia de II Crônicas 12:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 12: 1

Versão Versículo
ARA Tendo Roboão confirmado o reino e havendo-se fortalecido, deixou a lei do Senhor, e, com ele, todo o Israel.
ARC SUCEDEU pois que, havendo Roboão confirmado o reino, e havendo-se fortalecido, deixou a lei do Senhor, e com ele todo o Israel.
TB Tendo sido estabelecido o reino de Roboão e tendo o rei se tornado forte, deixou este a lei de Jeová, e, com ele, todo o Israel.
HSB וַיְהִ֗י כְּהָכִ֞ין מַלְכ֤וּת רְחַבְעָם֙ וּכְחֶזְקָת֔וֹ עָזַ֖ב אֶת־ תּוֹרַ֣ת יְהוָ֑ה וְכָל־ יִשְׂרָאֵ֖ל עִמּֽוֹ׃ פ
BKJ E sucedeu, quando Roboão havia estabelecido o seu reino, e havendo-se fortalecido, que ele abandonou a lei do SENHOR, e com ele todo o Israel.
LTT Sucedeu , pois, que, havendo Roboão confirmado o reino, e havendo-se fortalecido, abandonou a lei do SENHOR, e com ele todo o Israel.
BJ2 Quando sua realeza estava estabelecida e consolidada. Roboão abandonou a Lei de Iahweh e todo o Israel seguiu seu exemplo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 12:1

Deuteronômio 6:10 Havendo-te, pois, o Senhor, teu Deus, introduzido na terra que jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria, onde há grandes e boas cidades, que tu não edificaste,
Deuteronômio 8:10 Quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao Senhor, teu Deus, pela boa terra que te deu.
Deuteronômio 32:15 E, engordando-se Jesurum, deu coices; engordaste-te, engrossaste-te e de gordura te cobriste; e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
Deuteronômio 32:18 Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou.
I Reis 9:9 E dirão: Porque deixaram ao Senhor, seu Deus, que tirou da terra do Egito seus pais, e se apegaram a deuses alheios, e se encurvaram perante eles, e os serviram; por isso, trouxe o Senhor sobre eles todo este mal.
I Reis 12:17 No tocante, porém, aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão.
I Reis 14:22 E fez Judá o que era mau aos olhos do Senhor; e o provocaram a zelo, mais do que todos os seus pais fizeram com os seus pecados que cometeram.
II Reis 17:19 Até Judá não guardou os mandamentos do Senhor, seu Deus; antes, andaram nos estatutos que Israel fizera.
II Crônicas 11:3 Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a todo o Israel, em Judá e Benjamim, dizendo:
II Crônicas 11:17 Assim, fortaleceram o reino de Judá e corroboraram Roboão, filho de Salomão, por três anos, porque três anos andaram no caminho de Davi e Salomão.
II Crônicas 12:13 Fortificou-se, pois, o rei Roboão em Jerusalém e reinou. Ora, Roboão era da idade de quarenta e um anos quando começou a reinar; e dezessete anos reinou em Jerusalém, a cidade que o Senhor escolheu dentre todas as tribos de Israel, para pôr ali o seu nome; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita.
II Crônicas 26:13 E, debaixo das suas ordens, havia um exército guerreiro de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que faziam a guerra com força belicosa, para ajudar o rei contra os inimigos.
Jeremias 2:31 Ó geração! Considerai vós a palavra do Senhor. Porventura, tenho eu sido para Israel um deserto? Ou uma terra da mais espessa escuridão? Por que, pois, diz o meu povo: Desligamo-nos de ti; nunca mais a ti viremos?
Oséias 5:10 Os príncipes de Judá são como os que traspassam os limites; derramarei, pois, o meu furor sobre eles como água.
Oséias 13:1 Quando Efraim falava, tremia-se; foi exalçado em Israel; mas ele fez-se culpado em Baal e morreu.
Oséias 13:6 Depois, eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração; por isso, se esqueceram de mim.
Miquéias 6:16 Porque se observam os estatutos de Onri e toda a obra da casa de Acabe, e vós andais nos conselhos deles; para que eu faça de ti uma desolação e dos seus habitantes um assobio; assim, trareis sobre vós o opróbrio do meu povo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
  • A sua idolatria (12.1). O sucesso subiu à cabeça de Roboão. A "religião da toca da raposa" do soldado moderno encontra em contrapartida uma devoção "de tempos difí-ceis" do rei. Assim que o problema foi solucionado, o rei e todo o seu povo deixaram de obedecer à Lei de Deus (1). O cronista não mantém uma distinção entre Judá e Israel, os nomes comuns aplicados aos reinos do Norte e do Sul, respectivamente.
  • A invasão de Sisaque (12:2-12). O rei egípcio é usado como um instrumento de punição para o Reino do Sul. Sisaque (2) teve como seus aliados os líbios, os suquitas (talvez residentes de cavernas próximas ao mar Vermelho), e os etíopes (3) '.
  • Alexander Maclaren enfatiza as verdades espirituais desta passagem em um ser-mão sobre "Serviços Contrastados", baseado em 12.8 (1) : Os mestres são contrastados (2) ; As experiências dos servos são contrastadas: (a) a obra de Deus é a liberdade; a do mundo é a escravidão. (b) A obra de Deus traz um sólido beneficio; a do mundo traz a vaidade e o vazio. (c) A obra de Deus traz bênçãos eternas; a obra do mundo traz a condenação eterna.

  • Resumo (12:13-16). Roboão reinou por dezessete anos (13) e morreu com a idade de 58 anos. E fez o que era mau (14) é o epitáfio do cronista. Semaías, o profeta, e Ido, o vidente (15) são chamados de historiadores do reino de Roboão. O rei foi sepulta-do com seus antecessores na cidade de Davi (16).

  • Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
    *

    12.1-12

    Quanto à segunda porção principal da narrativa sobre o reinado de Roboão (caps. 10—12, nota), o historiador expandiu a narrativa de 1Rs 14:25-28. Ele relatou a desobediência de Roboão em seu quarto ano de governo, e a retribuição divina pela invasão de Sisaque em seu quinto ano (12.2).

    * 12:1-2

    deixou a lei do SENHOR... transgredido contra o SENHOR. Ver 1Rs 14:22-24 quanto a maiores detalhes sobre a apostasia de Roboão. Ver também nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

    * 12:1

    todo o Israel. Ver nota em 10.1.

    * 12:2

    Sisaque. Fundador da vigésima segunda dinastia egípcia (c. 945-924 a.C.), cuja campanha militar estendeu-se até as planícies de Jezreel e Megido.

    * 12.3-9

    O autor adiciona estes versículos para completar o paralelo com o encontro anterior de Roboão com Semaías (conforme 11:2-4; 10.1—11.23, nota).

    * 12:3

    com mil e duzentos carros e sessenta mil... era inumerável a gente. Ver nota em 13 19:7'>1Cr 19:7.

    * 12:6

    se humilharam. Ver também os vs. 7,12. Este evento ilustra a resposta de Deus à oração de Salomão (7.14, nota).

    * 12:7-8

    Embora Semaías tivesse modificado seu primeiro aviso, o plano soberano de Deus não foi frustrado. Advertências proféticas tinham por desígnio despertar ao arrependimento. Se fossem bem sucedidas nisso, a ameaça de juízo era, com freqüência, removida, adiada ou abrandada (Jr 18:1-12; Jl 2:12-14; Jn 3).

    * 12:12

    em Judá ainda havia boas coisas. Enquanto Roboão continuava a sofrer por seus pecados, Deus estabeleceu graciosamente o seu reino e abençoou a nação.

    * 12:14

    Fez ele o que era mal. Provavelmente uma referência aos pecados de Roboão em seu quarto ano (vs. 1,2, nota). 1Rs 14:29-31 não inclui essa observação.

    * 12:15

    escritos no livro. Ver a Introdução a I Crônicas: Autor.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
    12.1, 2 Aqui "o Israel" se refere ao Judá. o reino do sul. Durante seus primeiros três anos no trono, Roboam fez um intento por obedecer a Deus, e como resultado Judá prosperou. Mas mais tarde, no topo de sua popularidade e poder, abandonou a Deus e chegou a destruição porque Deus permitiu que Judá fora conquistada pelo Egito. Como pôde acontecer isto? Freqüentemente é muito mais difícil ser um crente nos momentos bons que nos momentos maus. Os tempos difíceis nos empurram para Deus, mas os momentos bons nos podem fazer sentir auto-suficientes e satisfeitos. Quando tudo parta bem, vigie sua fé de perto.

    12:2 Se encontrou um registro desta invasão em uma pedra egípcia em que está escrito que o exército do rei Sisac do Egito penetrou por volta do norte até chegar ao mar da Galilea, no reino do norte. Egito já não era a potência mundial que tinha sido alguma vez, e Sisac queria restaurar a anterior grandeza de sua nação. Não foi o suficientemente forte para conquistar ao Israel e ao Judá, mas em um esforço por voltar a obter o controle das rotas de comércio e criar dissensão entre a gente, as arrumou para destruir as cidades chave do Judá.

    12.6-8 Deus suavizou seu julgamento quando os líderes do Israel confessaram seus pecados, humilharam-se e reconheceram a justiça de Deus ao castigá-los. Nunca é tarde para arrepender-se, inclusive no meio do castigo. Apesar de tudo o que nos tenha acontecido, Deus deseja nos receber de novo à comunhão. Está lutando sozinho devido a que o pecado afetou sua relação com Deus? A confissão e a humildade abrirão a porta para receber a misericórdia de Deus.

    12:8 "Servir aos reino das nações" era o preço que Judá tinha que pagar por desobedecer a Deus. Os líderes da nação pensaram que poderiam ter êxito com suas próprias forças, mas estavam equivocados. Quando nos rebelamos contra Deus, sempre pagamos por isso. Quando tiramos deus de nossa vida, perdemos mais no espiritual do que ganhamos alguma vez em bens terrestres.

    12.10, 11 Quão irônico resulta o fato de que o ouro puro que havia no templo do Salomão foi substituído por bronze barato. Roboam tratou de manter os adornos e a aparência da glória anterior, mas não pôde. Quando Deus deixa de ser o centro de nossa vida, o manter a aparência de uma vida cristã se volta superficial. A beleza externa deve provir de uma força interna.

    12:14 A vida do Roboam foi uma tragédia devido a que "não dispôs seu coração para procurar o Jeová". É perigoso postergar nossa resposta a Deus. O nos pede um compromisso firme, e a menos que lhe respondamos com plena confiança, encontraremo-nos se separados do.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
    c. Invasion egípcio de Judá (12: 1-16 ; conforme I Reis 14:25-31)

    1 E sucedeu que, quando o reino de Roboão foi estabelecido, e ele era forte, que deixou a lei do Senhor, e todo o Israel com Ec 2:1 E sucedeu que, no quinto ano do rei Roboão, Sisaque rei do Egito, subiu contra Jerusalém, porque eles tinham transgredido contra o Senhor, 3 com mil e duzentos carros e sessenta mil cavaleiros. E o povo ainda sem número que veio com ele do Egito: líbios, Sukkiim, e os etíopes. 4 E tomou as cidades fortificadas de Judá, e veio para Jerusalém. 5 Agora Semaías, o profeta chegou a Roboão, e aos príncipes de Judá que se tinham ajuntado em Jerusalém por causa de Sisaque, e disse-lhes: Assim diz o Senhor: Vós me deixaram, pelo que eu também vos deixei na mão de Sisaque. 6 Então os príncipes de Israel e o rei se humilharam; e disseram: O Senhor é justo. 7 E quando o Senhor viu que se humilhavam, a palavra do Senhor veio a Semaías, dizendo: Eles se humilharam: Eu não vou destruí-los; mas vou dar-lhes algum socorro, eo meu furor não se derrame sobre Jerusalém, por mão de Sisaque. 8 Porém serão seus servos, para que conheçam o meu serviço, eo serviço dos reinos da terra.

    9 Então, Sisaque, rei do Egito, subiu contra Jerusalém, e levou os tesouros da casa do Senhor, e os tesouros da casa do rei; ele os levou a todos: ele tirou também os escudos de ouro que Salomão tinha feito. 10 E o rei Roboão fez em lugar deles escudos de bronze, e os entregou nas mãos dos capitães da guarda, que guardavam a porta do rei de casa. 11 E foi assim, que, todas as vezes que o rei entrava na casa do Senhor, vinham os da guarda e os deu à luz, e os trouxe de volta para a câmara da guarda. 12 E humilhando-se ele, a ira do Senhor se desviou dele, de modo a não destruí-lo completamente, e, além disso, em Judá havia coisas boas encontrados .

    13 Então o rei Roboão se fortaleceu em Jerusalém, e reinou Roboão tinha quarenta e um anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezessete anos em Jerusalém, a cidade que o Senhor escolhera dentre todas as tribos de Israel, para colocar ali o seu nome eo nome de sua mãe Naama, a amonita. 14 E fez o que era mau, porque ele não pôs o seu coração para buscar a Jeová.

    15 Ora, os atos de Roboão, primeiros e últimos, porventura não estão escritos nas histórias de Semaías, o profeta, e de Ido, o vidente, na relação das genealogias? E houve guerra entre Roboão e Jeroboão continuamente. 16 E Roboão dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.

    A invasão de Sisaque do Egito foi considerada pelo cronista como o resultado do pecado cometido por Roboão; ele deixou a lei do Senhor (v. 2Cr 12:1 ). Assim diz o Senhor, vós me deixaram, por isso eu a deixei na mão de Sisaque (v. 2Cr 12:5 ). A forte repreensão entregue por Semaías, o profeta causado Roboão se arrepender. O cronista faz questão de o fato de que, embora a invasão provocou a perda de tesouros no reino (v. 2Cr 12:9 ), poderia ter sido muito pior, até mesmo a destruição do próprio reino (v. 2Cr 12:7 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
    12.1 Deixou a lei do Senhor.
    1) O primeiro passo para a apostasia é deixar de se firmar na Palavra de Deus; isto acontece quando uma pessoa começa a se orgulhar, tanto de si mesma, como de seus talentos, perdendo a humildade perante Deus;
    2) A punição se manifestara a cada passo na sua vida de pecados (v. 2); A misericórdia se oferecia na condição de haver verdadeiro arrependimento (7.14), como se vê, nesse caso, em 12.7;


    4) A bênção do Senhor é concedida mediante a obediência humana à lei de Deus (Sl 1:0; Jo 4:23).

    12.15 No livro da História. Muita informação histórica que veros na Bíblia foi buscada em livros daquela época: os arquivos e genealogias reais, e os escritos dos profetas de cada época. Os escritores da Bíblia, plenamente inspirados por Deus, foram guiados, ao lerem as estatísticas em bruto, a tirar delas lições morais e espirituais e, assim, levar o leitor a perceber a mão de Deus em toda essa história. Isto também se deu no caso dos evangelhos (Jo 20:30-43).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
    c) A apostasia de Roboão (12:1-16)
    Essa seção utiliza lRs 14:21-28 como fonte, mas o cronista segue a sua própria ordem e insere algum material adicional, talvez do arquivo do templo das profecias de Semaías. Em especial, ele apresenta um relato bem mais abrangente da invasão de Sisaque do que o texto paralelo de Reis (v. 1-9).

    Sisaque foi o primeiro faraó realmente poderoso da vigésima segunda dinastia do Egito (com capital em Bubástis). Os seus objetivos provavelmente eram expansionistas, muito além da sua intenção de lidar com Roboão. A invasão iniciou uma era em que os dois reinos de Judá e Israel seriam um pára-choque nas batalhas das grandes potências, como também, com freqüência, peões nos jogos de poder dos grandes, caindo na esfera de influência ora de um, ora de outro.

    A invasão ocorreu no quinto ano do reinado de Roboão (c. 918 a.C.) e foi claramente uma operação bélica de grande escala em que as tropas egípcias foram engrossadas por grandes quantidades de mercenários de territórios africanos ao sul e oeste do Egito (v. 3). As tropas de Roboão tiveram de recuar para Jerusalém, e a única saída foi ele tornar-se tributário de Sisaque. (Acerca da campanha em Sl, leia mais no NBD, “Sisaque”.)

    A importância principal da invasão, do ponto de vista do cronista, foi o seu significado teológico, bem formulado nas palavras do profeta Semaías (v. 8). Judá havia abandonado a Javé, e ele em troca o havia abandonado também. O texto deixa claro, no entanto, que a função do castigo era disciplina e não retribuir. O rei e os líderes de Israel se humilharam (v. 7), e a catástrofe total foi evitada, embora não sem custos. Os princípios embutidos na história do cronista têm relevância permanente.

    Seguem algumas observações acerca do reinado de Roboão (v. 10-14), citando a substituição dos escudos de ouro de Salomão da guarda do templo, tomados por Sisaque, pelos escudos de bronze. Mais uma vez, o cronista destaca o seu ponto de vista de que Judá escapou da destruição total porque Roboão se submeteu novamente a Javé, embora não completamente (v. 14), e em Judá ainda havia algo de bom (v. 12). O reinado é concluído com as referências usuais às fontes (v. 15). O seu filho Abias é chamado Abião em algumas versões (seguindo o TM). Isso talvez se originou de uma variante textual, ou Abias era o seu nome de coroação e Abião, o de família.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    2Cr 12:1), depois que a divisão do reino de Salomão comprovou-se permanente (caps. 2Cr 10:1 e 11). Descreve o seu castigo por ter-se afastado da Lei (vs. 2Cr 12:1-6) e então a sua restauração quando se submeteu a Deus (vv. 7-12). Um resumo de seu reinado de dezessete anos conclui esta parte (vv. 13-16). Uma narrativa mais curta, ainda que paralela, encontra-se em I Reis 14: 21-31.

     O * indica uma possível ocorrência nos últimos meses do ano precedente; veja Edwin R. Thiele, The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings, pág. 55.


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

    Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

    Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16
    2Cr 12:1

    6. A IDOLATRIA DE ROBOÃO (2Cr 12:1). Ver 1Rs 14:21-11. Não se percebe por que razão não temos quaisquer pormenores, pois vêm claramente implícitos em 2Cr 14:2-14. Todo o Israel significa em Crônicas o reino do sul.

    >2Cr 12:2

    7. A INVASÃO DE SISAQUE (2Cr 12:2-14). Compare-se com 1Rs 14:25-11. Na parede exterior do templo de Carnaque temos um relato desta invasão pelo próprio Sisaque. Estas e outras provas de natureza arqueológica mostram que não só Israel mas também Judá foram invadidas e que até Eziom-Geber foi provavelmente destruída; também a hegemonia egípcia deve ter durado alguns anos. É provável que não se oferecesse qualquer resistência. Líbios (3); habitantes do país do mesmo nome, em África. Suquitas (3); não se conseguiram identificar. Lhes darei lugar de escaparem (7), ou, melhor: "Dar-lhes-ei livramento dentro em breve"; os egípcios não conseguiram manter os seus esforços durante muito tempo. Para que conheçam a diferença da Minha servidão (8); ou seja, que "a Minha servidão é melhor do que as outras". Ainda em Judá havia boas coisas (12). É evidente que, enquanto que o norte aceitava alegremente a deturpação cananita do culto de Jeová apoiada por Jeroboão, só nos reinados de Acaz e Manassés é que ela se implantou em Judá.

    >2Cr 12:13

    8. SUMÁRIO DO SEU REINADO (2Cr 12:13-14). Comparar com 1Rs 14:29-11. Na relação das genealogias (15); expressão obscura, talvez resultante de deturpação do texto.


    Dicionário

    Confirmado

    adjetivo Que se confirmou; tornado certo, seguro; comprovado.
    [Popular] Que teve sua presença garantida: ator confirmado para a novela.
    Que teve sua validade certificada; sancionado, validado.
    Com comprovação; cuja hipótese foi comprovada: teoria confirmada.
    Etimologia (origem da palavra confirmado). Particípio de confirmar.

    Fortalecido

    fortalecido adj. 1. Tornado forte. 2. Robustecido, fortificado. 3. Encorajado, animado.

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Lei

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    Reino

    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

    Roboão

    -

    Foi o filho e sucessor de Salomão (1 Rs 11.43). Tinha quarenta e um anos ao subir ao trono. Quando lhe foram pedir que diminuísse os impostos, lançados por seu pai, ele recusou, respondendo altivamente aos representantes do povo. As suas arrogantes palavras produziram a revolta das dez tribos e o estabelecimento do reino de israel, sob o domínio de Jeroboão. Roboão reuniu um exército de 180.000 homens com o fim de submeter os revoltosos – mas a expedição não se realizou em virtude das palavras proferidas pelo profeta Semaías, que declarou ser a separação dos reinos em conformidade com a vontade de Deus (1 Rs 12.24). o culto ao Senhor foi mantido em Judá, e por esta razão muitos levitas e piedosos israelitas emigraram do reino do Norte para o reino do Sul, desgostosos com o culto do bezerro, introduzido por Jeroboão em Dã e Betel. (*veja Jeroboão 1.) Todavia, Roboão não removeu os elementos daquela lasciva idolatria, importada por seu pai (1 Rs 14.22 a 24). Esta imoralidade idolátrica foi castigada por uma invasão dos egípcios, sendo Roboão compelido a comprar a paz, com os tesouros de seu pai (1 Rs 14.25 a 28). Reinou Roboão dezessete anos, sucedendo-lhe Abião, seu filho e de Maaca.

    (Heb. “o povo se expande”). O principal relato sobre a vida e as obras de Roboão, primeiro rei de Judá depois da divisão do reino, é encontrado em I Reis 11:43-12:24; 14:21-31; II Crônicas 10:12; I Crônicas 3:10. Era filho de Salomão e de sua esposa Naamá, amonita (1Rs 14:21-31, etc.).

    Como filho e sucessor do rei Salomão, Roboão esperava governar sobre todo o Israel, como fizera seu pai. No entanto, ele herdara muitos problemas e, na época da morte do filho de Davi, a situação no reino estava longe de ser estável. À medida que o poder e a riqueza de Salomão acumulavam-se, ele deixava de seguir ao Senhor de todo coração (1Rs 11:4). Seus casamentos com mulheres estrangeiras, realizados contra a Lei de Deus, foram os fatores que mais contribuíram para sua apostasia religiosa. Sem dúvida tais esposas, como a filha de Faraó, do Egito, por exemplo, foram tomadas por razões políticas e diplomáticas, a fim de assegurar a estabilidade do reino e a paz com as nações fronteiriças. Salomão, entretanto, precisava confiar em que o Senhor protegeria as fronteiras de Israel. O juízo de Deus veio rapidamente, por meio de inimigos que se levantaram contra a nação e atacaram e causaram problemas constantes a Salomão (vv. 14,23, etc.); o Senhor prometeu que o reino só seria dividido após sua morte.

    Além de tudo isso, o governo de Salomão exigia um sustento dispendioso, que ocasionava muito trabalho ao povo e o pagamento de pesados impostos para manter as enormes despesas da corte (veja 1Rs 4:9-15-24). Durante seu reinado, um de seus principais oficiais (veja Jeroboão I) rebelou-se sem sucesso e fugiu para o Egito. Quando Salomão morreu e seu filho Roboão tomou seu lugar, já havia um outro pretendente ao trono por perto.

    Depois de sua posse, Roboão foi a Siquém, onde os líderes de Israel lhe perguntaram se continuaria com a mesma política, ou seja, trabalho pesado e a cobrança de impostos altíssimos do povo. Os anciãos o aconselharam a ceder e governar mediante o favor da nação; ele, porém, ouviu seus amigos de infância e respondeu à multidão: “Assim que, se meu pai vos impôs jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo. Meu pai vos castigou com açoites; eu vos castigarei com escorpiões” (1Rs 12:11). Jeroboão, que havia retornado do Egito, imediatamente se rebelou e Roboão fugiu para Jerusalém. “Esta mudança vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor tinha dito” (v. 15).

    Roboão governou apenas na parte sul do reino, conhecido como Judá, embora incluísse também a tribo de Benjamim. Ele fortificou várias cidades de seu território (1Rs 12:21-2Cr 11:5-12). Seu oficial responsável pelos trabalhos forçados, Adonirão, foi apedrejado; quando o rei se preparou para declarar guerra contra Jeroboão, o Senhor impediu a batalha, ao enviar o profeta Semaías, o qual disse ao povo que a divisão fora ocasionada por Deus; portanto, não deviam lutar uns contra os outros (1Rs 12:22-24).

    Roboão reinou durante 17 anos, de 931 a 913 a.C., mas não seguiu ao Senhor como Davi fizera. Ele próprio introduziu a idolatria na terra, ou então era fraco demais para impedir que isso acontecesse. Diversos altares foram construídos para deuses estranhos, e práticas proibidas pela Lei foram permitidas (1Rs 14:21-24). Como resultado, o rei Sisaque, do Egito, invadiu e atacou Jerusalém, saqueando os tesouros do Templo (2Cr 12:16). O reino foi diminuído em seu tamanho. O povo, entretanto, arrependeu-se e não foi destruído pelos egípcios, mas tornou-se vassalo deles (vv. 6-8).

    Ao resumir o reinado de Roboão, o cronista enfatiza como ele se arrependeu. “Deveras, em Judá ainda havia boas coisas” (2Cr 12:12). O culto ao Senhor era realizado no Templo e, como Jeroboão afastava-se cada vez mais de Deus, os levitas e sacerdotes do reino do Norte fugiram para Jerusalém (2Cr 11:13-14).

    Seu reino em grande parte do tempo enfrentou momentos de fraqueza. Roboão tentou ser forte no início e, assim, perdeu o controle sobre todas as tribos do Norte; parece que depois de algum tempo deixou que as coisas acontecessem ao seu redor sem intervir. Ainda assim, a verdadeira adoração foi praticada no meio da idolatria e ele “usou de prudência” nas decisões que tomou concernentes ao reino (2Cr 11:23). Sua salvação do desastre por causa do arrependimento serviu de exemplo para os reis que o seguiram.

    Roboão teve várias esposas e concubinas; a que amava, porém, era Maaca, filha de Absalão; o filho dela, Abias, foi o seu sucessor. P.D.G.


    Roboão [Libertador do Povo] - Primeiro rei de JUDÁ 3. Reinou 17 anos (931-913 a.C.) em lugar de Salomão, seu pai. Roboão foi o causador da divisão de Israel, tendo lutado contra JEROBOÃO I e contra SISAQUE (1Ki 12—14).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Suceder

    verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
    Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
    verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
    Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
    verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
    verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
    Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

    suceder
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 12: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Sucedeu , pois, que, havendo Roboão confirmado o reino, e havendo-se fortalecido, abandonou a lei do SENHOR, e com ele todo o Israel.
    II Crônicas 12: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    927 a.C.
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2393
    chezqâh
    חֶזְקָה
    jaspe, pedra preciosa de várias cores (umas são púrpuras, outras azuis, outras verdes, e
    (jasper)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3559
    kûwn
    כּוּן
    ser firme, ser estável, ser estabelecido
    (has been established)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4438
    malkûwth
    מַלְכוּת
    realeza, poder real, reino, reinado, poder soberano
    (his kingdom)
    Substantivo
    H5800
    ʻâzab
    עָזַב
    deixar, soltar, abandonar
    (shall leave)
    Verbo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H7346
    Rᵉchabʻâm
    רְחַבְעָם
    filho de Salomão e o 1o
    (Rehoboam)
    Substantivo
    H8451
    tôwrâh
    תֹּורָה
    lei, orientação, instrução
    (and my laws)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חֶזְקָה


    (H2393)
    chezqâh (khez-kaw')

    02393 חזקה chezqah

    procedente de 2391; DITAT - 636b; n f

    1. força, forte, fortalecido

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כּוּן


    (H3559)
    kûwn (koon)

    03559 כון kuwn

    uma raiz primitiva; DITAT - 964; v

    1. ser firme, ser estável, ser estabelecido
      1. (Nifal)
        1. estar estabelecido, ser fixado
          1. estar firmemente estabelecido
          2. ser estabelecido, ser estável, ser seguro, ser durável
          3. estar fixo, estar firmemente determinado
        2. ser guiado corretamente, ser fixado corretamente, ser firme (sentido moral)
        3. preparar, estar pronto
        4. ser preparado, ser arranjado, estar estabelecido
      2. (Hifil)
        1. estabelecer, preparar, consolidar, fazer, fazer firme
        2. fixar, aprontar, preparar, providenciar, prover, fornecer
        3. direcionar para (sentido moral)
        4. arranjar, organizar
      3. (Hofal)
        1. estar estabelecido, estar firme
        2. estar preparado, estar pronto
      4. (Polel)
        1. preparar, estabelecer
        2. constituir, fazer
        3. fixar
        4. direcionarr
      5. (Pulal) estar estabelecido, estar preparado
      6. (Hitpolel) ser estabelecido, ser restaurado

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מַלְכוּת


    (H4438)
    malkûwth (mal-kooth')

    04438 מלכות malkuwth ou מלכת malkuth ou (no pl.) מלכיה malkuyah

    procedente de 4427; DITAT - 1199e; n f

    1. realeza, poder real, reino, reinado, poder soberano
      1. poder real, domínio
      2. reino
      3. reinado, domínio

    עָזַב


    (H5800)
    ʻâzab (aw-zab')

    05800 עזב ̀azab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

    1. deixar, soltar, abandonar
      1. (Qal) deixar
        1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
        2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
        3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
      2. (Nifal)
        1. ser deixado para
        2. ser abandonado
      3. (Pual) ser deserdado
    2. restaurar, reparar
      1. (Qal) reparar

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    רְחַבְעָם


    (H7346)
    Rᵉchabʻâm (rekh-ab-awm')

    07346 רחבעם R echab ̂ am̀

    procedente de 7337 e 5971, grego 4497 Ροβοαμ; n. pr. m.

    Roboão = “um povo aumentou”

    1. filho de Salomão e o 1o rei de Judá depois da cisão do reino de Israel

    תֹּורָה


    (H8451)
    tôwrâh (to-raw')

    08451 תורה towrah ou תרה torah

    procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

    1. lei, orientação, instrução
      1. instrução, orientação (humana ou divina)
        1. conjunto de ensino profético
        2. instrução na era messiânica
        3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
        4. conjunto de orientações legais
      2. lei
        1. lei da oferta queimada
        2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
      3. costume, hábito
      4. a lei deuteronômica ou mosaica

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo