Enciclopédia de II Crônicas 15:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 15: 14

Versão Versículo
ARA Juraram ao Senhor, em alta voz, com júbilo, e com clarins, e com trombetas.
ARC E juraram ao Senhor, em alta voz, com júbilo e com trombetas e buzinas.
TB Prestaram juramento a Jeová em alta voz, e com júbilo, e com trombetas, e com buzinas.
HSB וַיִּשָּֽׁבְעוּ֙ לַיהוָ֔ה בְּק֥וֹל גָּד֖וֹל וּבִתְרוּעָ֑ה וּבַחֲצֹצְר֖וֹת וּבְשׁוֹפָרֽוֹת׃
BKJ E eles juraram ao SENHOR em voz alta, e com gritos e com trombetas, e com cornetas.
LTT E juraram ao SENHOR, em alta voz, com júbilo e com trombetas e buzinas.
BJ2 Prestaram juramento a Iahweh em voz alta e por aclamação, ao som das trombetas e das trompas;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 15:14

Neemias 5:13 Também o meu regaço sacudi e disse: Assim sacuda Deus a todo homem da sua casa e do seu trabalho que não cumprir esta palavra; e assim seja sacudido e vazio. E toda a congregação disse: Amém! E louvaram o Senhor; e o povo fez conforme esta palavra.
Neemias 10:29 firmemente aderiram a seus irmãos, os mais nobres de entre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na Lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos;
Salmos 81:1 Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; celebrai o Deus de Jacó.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 19

c. A advertência do profeta Azarias (15:1-15)

(1) A advertência (15:1-7). Azarias é mencionado aqui, quando se fala sobre como Deus o usou a favor da causa da justiça. Com o objetivo de que a religião de Asa não fosse apenas um tipo de "covil de raposas", o profeta advertiu que as promessas, a presença eo poder de Deus dependiam da obediência à lei. O Senhor continuaria a dar a vitória se o rei e o povo andassem em seus caminhos.

Na mensagem de Azarias a Asa, temos o segredo do "triunfo em tempos difíceis" (1-7). Aqui podemos ver (1) A questão dos tempos 5:6; (2) 0 pedido da bênção de Deus, 2; (3) A necessidade de um avivamento religioso, 3; (4) A fidelidade de Deus, 4; (5) A promessa do triunfo, 7.

(2) A renovação da aliança (15:8-15). O profeta, filho de Obede [ou Odede] (8). Aqui é usado o nome do pai de Azarias ao invés do próprio nome do profeta. Alguns comentaristas acreditam que a reforma de Asa teve dois estágios, o primeiro aconteceu no tempo de Obede e o segundo nos dias de Azarias. Outros acreditam que a advertência de Azarias foi uma ilustração específica da profecia de seu pai. Esta última opinião é certamente possível'.

As cidades das montanhas de Efraim (8) podem ter sido cidades não menciona-das anteriormente, ou as que seu pai, Abias, tinha protegido (13.9).

Na Festa das Semanas (10), a reforma de Asa precisaria ter continuidade, mas não antes que os servos de Deus de Efraim, Manassés e Simeão viessem ao Reino do Sul. Evidentemente, a maior parte da tribo de Simeão havia migrado para o norte (veja no mapa a sua localização original). Judá deu as boas vindas aos migrantes. Havia alguns no Reino do Sul que reagiram como o irmão mais velho de Lucas 15 quando o filho prodígio voltou para casa.

A renovação da aliança foi acompanhada pela ameaça de morte por desobediência (13; cf. Êx 22:20; Dt 13:6-17; 17:2-7).

Sob o tópico "A procura que sempre encontra" Maclaren nota nesta seção: (1) A procura, 12; (2) O encontro que coroa a procura, 15c; (3) o descanso que resulta de se encontrar a Deus, 15d.

d. As reformas (15:16-19)

(1) A remoção de Maaca, a rainha mãe (15:16). Como parte da reforma, Asa removeu sua mãe e o ídolo que ela tinha em um bosque (16), para provar que a obediência começa em casa. A abominável imagem de Aserá representava uma religião licenciosa.

(2) A reforma na adoração (15.17,18). Evidentemente, a reforma descrita em 14.3 não foi completamente bem-sucedida. Mas não por alguma falha de Asa; o seu coração foi perfeito todos os seus dias (17). Ele trouxe todos os seus despojos, bem como os de seu pai, e os dedicou aos tesouros do Templo (18).

  • Paz (15.19). Este versículo parece estar em contradição com o relato de I Reis 15:32. Alguns acreditam que a leitura do número seria "vigésimo" ao invés de trigési-mo, enquanto outros mantêm a crença de que o relato em Crônicas seja mais preciso do que o de Reis'.

  • Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 19
    *

    15.1-7 Azarias proclamou o princípio da retribuição, tão freqüentemente ilustrado neste relato sobre a monarquia dividida. A fidelidade a Deus traz a bênção; a deslealdade resulta no castigo divino.

    * 15:2

    se o buscardes. Ver notas em 7.14 e 13 28:9'>1Cr 28:9.

    * 15:4

    voltaram ao SENHOR. Ver nota em 7.14.

    * 15.8-19

    Asa reagiu aos profetas iniciando novas reformas (v. 8) e uma assembléia de renovação do pacto (vs. 9-15); ele foi ao extremo de depor Maaca, sua parenta, por causa da apostasia religiosa dela (vs. 16-19).

    * 15:9

    desertaram para ele. Israelitas vindos das tribos do norte (11.14, nota) desertaram e se uniram a Asa, quando ele suprimiu a idolatria e restabeleceu a adoração em Jerusalém.

    * 15:12

    Entraram em aliança. A renovação da aliança aqui continua o relacionamento de Deus com seu povo através das gerações. Asa (15.12), Joiada (23.16), Ezequias (29,10) e Josias (34.30-32) lideram a nação em tais renovações.

    * 15.13

    Morresse. A lei de Moisés prescrevia a pena capital para aqueles que buscassem outros deuses (Êx 22:20; 13 6:5-13.16'>Dt 13:6-16).

    * 15:15

    paz por toda parte. Ver nota em 13 22:9'>1Cr 22:9.

    * 15:17

    todos os seus dias. Ver nota em 14.3.

    * 15:19

    Não houve guerra. Ver nota em 14.6.

    * 15.19—16.1

    trigésimo quinto ano... trigésimo sexto ano. Reis registra que Elá sucedeu a Baasa no vigésimo sexto ano de Asa (1Rs 15:33; 16:8), Zinri, no vigésimo sétimo ano de Asa (1Rs 16:10,15) e Onri, no trigésimo primeiro ano de Asa (1Rs 16:23). Em conseqüência, essa batalha não pode ter ocorrido no ano trigésimo sexto de Asa (16.1), visto que Baasa já estaria morto havia dez anos. Nenhuma solução simples para essa dificuldade tem sido encontrada.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 19
    15.1, 2 Sabiamente, Asa deu a bem-vinda às pessoas que tinha uma relação íntima com Deus, e escutou suas mensagens. Azarías pronunciou uma advertência importante aos exércitos e os respirou a permanecer perto de Deus. Mantenha o contato com gente que esteja cheia do Espírito de Deus, e conhecerá o conselho de Deus. Com regularidade, passe tempo comentando e orando com aqueles que podem lhe ajudar a explicar e aplicar a mensagem de Deus.

    ASA

    Deus nunca aceitou a idéia de que "o fim justifica os meios". O é justo e perfeito em todos seus caminhos. As pessoas, por outro lado, estão muito longe de ser perfeitas. que possa existir um vínculo entre um Criador amoroso e misericordioso, e uma criação rebelde e que resiste, é um milagre como a criação mesma! Como rei, Asa esteve muita perto de ser bom. Viajou um comprido trecho com Deus antes de sair do caminho. Seu pecado não foi a desobediência tão deliberada, a não ser o escolher o caminho fácil e não o caminho correto.

    Quando as probabilidades pareciam impossíveis na batalha contra os etíopes, Asa reconheceu a necessidade de depender de Deus. depois dessa vitória, a promessa de Deus de paz apoiada na obediência estimulou ao rei e ao povo para viver muitos anos corretamente. Mas Asa tinha que enfrentar uma prova maior.

    Os anos de animosidade entre Asa e o rei Baasa do Israel deram um giro horrível. Baasa, soberano do reino rival do norte, estava construindo um forte que ameaçava tanto à paz como à economia do Judá. Asa pensou que tinha encontrado uma saída, subornou ao rei Ben-adad de Síria para romper sua aliança com o rei Baasa. O plano funcionou brilhantemente, mas não era o caminho de Deus. Quando Asa foi confrontado pelo Hanani, o profeta de Deus, encolerizou-se, encarcerou ao Hanani e derrubou sua ira sobre seu povo. Asa rechaçou a correção e se negou a reconhecer seu engano ante Deus. Seu maior engano foi perder-se do que Deus tivesse feito com sua vida se tivesse estado disposto a ser humilde. Sua soberba arruinou a saúde de seu reinado. Teimosamente se manteve apanhado neste fracasso até sua morte.

    Parece-lhe familiar esta atitude? Pode identificar fracassos em sua vida aos que continuou dando uma explicação racional em vez de admiti-los ante Deus e aceitar seu perdão? Os fins não justificam os meios. Tal crença nos leva a pecado e ao fracasso. O rechaço obstinado a admitir um fracasso devido ao pecado pode converter-se em um grande problema porque faz que invista tempo procurando a explicação racional em vez de aprender de seus enganos e continuar seu caminho.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Obedeceu a Deus durante os primeiros dez anos de seu reinado

    -- Levou a cabo um esforço parcialmente bem-sucedido para abolir a idolatria

    -- Destituiu a Maaca, sua mãe idólatra

    -- Derrotou ao poderoso exército etíope

    Debilidades e enganos:

    -- Respondeu com ira quando lhe confrontou por seu pecado

    -- Fez alianças com nações pagãs e gente malvada

    Lições de sua vida:

    -- Deus não só reforça o bem, confronta o mal

    -- Os esforços para seguir os planos e as regras de Deus rendem resultados positivos

    -- O bom funcionamento de um plano não é indício de que seja correto ou de que tenha a aprovação de Deus

    Dados gerais:

    -- Onde: Jerusalém

    -- Ocupação: Rei do Judá

    -- Familiares: Mãe: Maaca, Pai: Abías. Filho: Josafat

    -- Contemporâneos: Hanani, Ben-adad, Zera, Azarías, Baasa

    Versículo chave:

    "Porque os olhos do Jeová contemplam toda a terra, para mostrar seu poder a favor dos que têm coração perfeito para com O. Locamente fez nisto; porque daqui em diante haverá mais guerra contra ti" (2Cr 16:9).

    A história de Asa se relata em 1Rs 15:8-24 e II Crônicas 14:16. Além disso o menciona em Jr 41:9; Mt 1:7.

    15:3 Azarías disse que o Israel, o reino do norte, esteve "sem verdadeiro Deus". Oito reis reinaram no Israel durante os quarenta e um anos que governou Asa no Judá, e os oito foram malvados. Jeroboam, o primeiro rei do Israel, começou seu caminho malvado ao estabelecer ídolos e ao expulsar aos sacerdotes de Deus (11.13-15). Azarías utilizou os problemas do Israel como um exemplo do mal que viria ao Judá se se separava de Deus como o tinham feito seus irmãos do norte.

    15:7 Azarías respirou aos homens do Judá a manter-se no cumprimento do dever "pois há recompensa para sua obra". Também para nós esta é uma inspiração. O reconhecimento e a recompensa são grandes motivações que têm duas dimensões: (1) A dimensão temporária. Uma vida acorde com as pautas de Deus pode provocar uma ovação aqui na terra. (2) A dimensão eterna. Mas o reconhecimento e a recompensa permanentes se outorgarão na eternidade. Não se desalente quando sentir que sua fé em Deus não vai ser recompensada aqui na terra. As melhores recompensa não são nesta vida, a não ser na eternidade.

    15.14, 15 A muitas pessoas lhes faz muito difícil comprometer-se com algo. São vacilantes, indecisos e temem à responsabilidade. Asa e seu povo foram diferentes: tinham corações fiéis e se declararam abertamente seguidores de Deus. Seu juramento foi acentuado com aclamação de júbilo e som de trompetistas! Este compromisso decisivo e total agradou a Deus e trouxe paz à nação. Se você desejar paz em sua vida, revise se houver algo em sua vida onde falte um compromisso total com Deus. A paz surge como um produto da entrega de nossa vida inteira a Deus.

    15:16 Os Dez Mandamentos nos dizem que honremos a nosso pai e mãe, e mesmo assim Asa retirou a sua mãe do trono. Embora o honrar a nossos pais é um mandamento de Deus, o manter a lealdade a Deus é uma prioridade muito major. Jesus advertiu que o respeito aos pais nunca deve ser um obstáculo para que o sigamos (Lc 14:26). Se você tiver pais não crentes, deve respeitá-los e honrá-los, mas a devoção a Deus deve ser sua prioridade maior.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 19
    c. Fidelidade (15: 1-19)

    1 E o Espírito de Deus veio sobre Azarias, filho de Oded: 2 e que saiu ao encontro de Asa e lhe disse: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá e Benjamim: O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele ; e se não procurá-lo, ele será achado de ti; porém, se vos deixardes, ele te abandonarei. 3 Agora, para uma longa temporada Israel esteve sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei: 4 , mas quando na sua angústia voltaram para o Senhor, o Deus de Israel, e procurei-o, ele foi encontrado um deles. 5 E naqueles tempos não havia paz para o que saia, nem para o que entrava; mas grandes perturbações estavam sobre todos os habitantes daquelas terras. 6 E eles foram quebrados em pedaços, nação contra nação e cidade contra cidade; porque Deus fez maltratar-los com toda a adversidade. 7 Mas vós forte, e deixar que suas mãos não se enfraqueçam; para o seu trabalho será recompensado.

    8 Asa, tendo ouvido estas palavras, ea profecia de Oded o profeta, tomou coragem, e pôr de lado as abominações de toda a terra de Judá e de Benjamim, como também das cidades que tomara na região montanhosa de Efraim; e renovou o altar do Senhor, que estava diante do pórtico do Senhor. 9 E congregou todo o Judá e Benjamim, e os que peregrinou com eles fora de Efraim e Manassés, e de Simeão, porque caiu para ele, de Israel em abundância, quando viram que o Senhor seu Deus era com Ec 10:1 Então eles reuniram-se em Jerusalém no terceiro mês, no décimo quinto ano do reinado de Asa. 11 e sacrificaram ao Senhor naquele dia, do despojo que trouxeram, setecentos bois e sete mil ovelhas. 12 E entraram na aliança para buscarem o Senhor, o Deus de seus pais, de todo o coração e com toda a sua alma; 13 e que todo aquele que não buscasse ao Senhor, Deus de Israel, deve ser condenado à morte, seja ela pequena ou grande, seja homem ou mulher. 14 E prestaram juramento ao Senhor em alta voz, com júbilo, ao som de trombetas e buzinas. 15 E todo o Judá se alegrou deste juramento; pois havia prometido com todo o seu coração, e procurou-o com toda a sua vontade; e ele foi encontrado um deles, eo Senhor deu-lhes rodada resto aproximadamente.

    16 E também a Maaca, a mãe, o rei Asa, ele tirou de ser rainha, porquanto tinha feito um abominável para uma Asherah e Asa derrubou a imagem dela, e fez poeira dele, e queimou junto ao ribeiro de Cedrom. 17 Mas os altos não se tiraram de Israel:. contudo o coração de Asa foi perfeito todos os seus dias 18 E trouxe para a casa de Deus as coisas que seu pai havia consagrado, e que ele mesmo tinha consagrado, prata e ouro, e os vasos. 19 E não houve guerra até ao trigésimo quinto ano do reinado de Asa.

    Não há nenhuma outra referência ao profeta Azarias do que o dado conta dele em Cronicas. Ele profetizou nos dias de Asa, e os encargos de sua profecia estava em harmonia com o ponto de vista do cronista. O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele (v. 2Cr 15:2 ). A mensagem de Azarias até Asa foi que a fidelidade de Asa em reforma encontraste graça diante de Deus, pois Deus estaria com ele.

    Isso inspirou Asa com coragem a tomar novas medidas de reforma (v. 2Cr 15:8 ). Ele chamou a Judá e os das tribos do norte que haviam migrado para o território de Judá para vir diante do Senhor e oferecer sacrifícios (vv. 2Cr 15:9-12 ). Porque Asa realizado numerosas reformas, o cronista observou que muitos dos habitantes das tribos do norte migrou para o reino de Asa, pois caiu para ele, de Israel em abundância, quando viram que o Senhor seu Deus era com ele (v. 2Cr 15:9) .

    Com a oferta de sacrifícios, Asa e todo o povo renovou a aliança com o Senhor. E todo o Judá se alegrou deste juramento (v. 2Cr 15:15 ). As pessoas que migraram de tribos do norte participou em tudo isso. Os habitantes de Judá eram excelentes exemplos em sua recepção feliz daqueles que saíram das tribos do norte para se juntar a sua adoração fiel. Cristãos fazem bem para emular essa conduta exemplar para com aqueles que podem se afastaram da multidão dos fiéis por um tempo, mas que mais tarde voltar.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 19
    15.1 Azarias. Quer dizer: "Deus me ajudou". Era o profeta que animou Asa a perseverar na reforma espiritual que iniciara em Judá.

    • N. Hom. 15.2 Três fatos indiscutíveis tirados do v. 2:
    1) Deus está conosco enquanto nós estamos com ele (Jc 4:8);
    2) Deus deixa-se achar por aqueles que O buscam (7,14; Is 55:6; Jr 29:13; Mt 6:33);
    3) Quem abandona a Deus será abandonado por ele. Isto diz respeito a qualquer nação ou indivíduo; como se nota em 15:3-6, refere-se à época dos Juízes (Jz 2:10-7).

    15.3 Sem o verdadeiro Deus. Israel foi privado da prosperidade nacional, sinal visível do favor divino, que permite chegar até ao ponto daquela angústia (v. 4), que leva os homens a buscarem a Deus, uma angústia que Deus impõe para despertar o arrependimento.

    15.7 Sede fortes. Há recompensa para quem se firma em Deus (Mc 13:13; 1Co 15:58). As abominações (v. 8) são os ídolos pagãos.

    15.9 Membros das tribos do norte apoiavam a reforma (13.3n).
    15.12 Entraram em aliança. Os termos desta aliança entre Deus e o povo acham-se em Êx 19:5-8; 24:3-8. Depois de cada período de apostasia, o povo, arrependido, renovava aquela aliança:
    1) Na época de Asa (910-869 a.C.), 15.12;
    2) Na época de Josias (640609 a.C.), 34.31; 2Rs 23:3, 2Rs 23:3) Na época de Neemias, Ne 10:29. Nesses três casos cumpriram-se as condições estabelecidas em Dt 4:29.

    15.16 Aserá. Ou Astarote. Adorada segundo se lê em 14.13n.

    15.17 O coração de Asa foi perfeito. Não quer isto dizer que não teve pecados, pois há uma lista destes no próximo capítulo:
    1) Confiou na Síria e não em Deus (16:1-9);
    2) Foi o primeiro rei a perseguir um profeta (16.10),
    3) Confiou nos médicos e não em Deus (16:12-14). Esta expressão significa que, não obstante os deslizes, Asa adorava tão-somente a Deus, como se lê na nota de2Cr 16:9.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 19
    b) A reforma (15:1-19)
    As reformas de Asa foram mencionadas no início do seu reinado como a base sobre a qual repousava a bênção de Deus na sua vida. Agora o cronista apresenta um relato mais detalhado e coloca as reformas no contexto do seu reinado. Parece, com base nos v. 1,11, que o profeta Azarias se dirigiu ao rei depois do seu retorno da derrota diante de Zerá. A palavra do profeta (v. 2-9) tem sido descrita como “um exemplo excelente de pregação levítica” (assim G. von Rad); isso quer dizer que o cronista aproveitou a ocasião para ampliar o discurso e aplicar a mensagem ao seu tempo. Há uma série de alusões aos escritos proféticos (Jr 29:13,Jr 29:14; Jr 31:16; Sf 3:16; Zc 8:10). O discurso tem três elementos principais, uma confirmação de que Javé vai estar com o povo enquanto o povo estiver com ele (v. 2), uma série de ilustrações da história (v. 3-6) e uma exortação (v. 7). E difícil termos certeza do exato pano de fundo dos v. 3-6. Na superfície, parece estar relacionado à situação no período final dos juízes (Jz 17—21), mas isso parece ter pouco em comum com o tempo de Asa e pode ser que se refira mais diretamente à insegurança do período pós-exílico e à época do próprio cronista (cf., no entanto, 2Rs 14:26).

    As reformas que seguiram o discurso de Azarias parecem ter sido profundas (v. 8-15), englobando todo o território de Judá e de Benjamim, como também as cidades que [Asa] havia conquistado nos montes de Efraim (v. 8). Os ídolos repugnantes (v. 8) foram removidos (cf. lRs 15.12), e o altar foi consertado. Esse altar era o altar de bronze que ficava no pátio do templo, e as atividades da convocação solene que ocorreu no terceiro mês do décimo quinto ano do reinado de Asa (v. 10) provavelmente incluíram a sua rededicação. O cronista menciona o apoio dado pelos fiéis de Efraim, Manassés e Simeão. A menção de Simeão causa problemas porque o território ficava no sul de Judá. Pode ser que os habitantes de Simeão se tornaram refugiados (que viviam entre eles, v. 9) em conseqüência da expansão dos edo-mitas no sul, embora Ellison (NBCR) considere a referência uma “correção não inteligente de um antigo erro de escribas”.

    A conclusão da reforma foi marcada por uma convocação solene (v. 10-15). Ocorreu no terceiro mês e, por isso, pode ter coincidido com a festa das semanas (Pentecoste). Há estudiosos que sugerem (assim P. R. Ackroyd) que há uma alusão a isso no v. 14 em um jogo de palavras (sãbü‘ôt, o nome da festa, e sãba‘, o verbo “jurar”). Visto que a festa das semanas na tradição judaica posterior (talvez já na época do cronista) comemorava a entrega da Lei e o estabelecimento da aliança nacional, a escolha do terceiro mês era especialmente adequada para a sua rededicação. A cerimônia foi marcada pela renovação da aliança (v. 12-14), acompanhada do sacrifício de parte dos despojos tomados na batalha contra Zerá (v. 11). Myers observa que o fato de que “a aliança era algo soberanamente imposto pode ser visto na ameaça que a acompanhava” (v. 13). O resultado da fidelidade do povo foi que o Senhor lhes concedeu paz em suas fronteiras (v. 15).

    A apostasia anterior é atribuída diretamente à influência perversa da rainha-mãe Maaca (v. 16). (Acerca da posição da rainha-mãe, v.comentário Dt 22:10-5 abaixo.) Ela havia feito um poste sagrado repugnante (v. 16), o que talvez poderia ser traduzido por “imagem indescritível de Aserá”. A imagem foi destruída, e os restos foram queimados no vale de Cedrom. E possível que tenha havido significado ritual nisso (conforme 29.16 e 2Rs 23:4,2Rs 23:6,

    12). Maaca é removida de sua posição de autoridade, de onde tinha conseguido exercer forte influência sobre a nação durante os anos iniciais do reinado de Asa. Pode-se supor que ela passou o restante da sua vida em isolamento e desgraça.
    A colocação dos utensílios consagrados (v. 18) no templo não parece estar relacionada a esse contexto. A afirmação de que não houve mais nenhuma guerra até o trigésimo quinto ano do seu reinado (v. 19) reforça a sua natureza longa e pacífica, e isso está relacionado à lição do cronista de que a fidelidade de Deus em geral resulta em paz, bem-estar de todos e integridade da comunidade (v. 14.6).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

    Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

    Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 14


    3) Asa. 14:1 - 16:14.

    Estes três capítulos (acrescentando algo a 1Rs 15:9-24) descrevem quatro acontecimentos notáveis no longo reinado de Asa - 910*-869* A.C.:
    1) a primeira reforma, durante seus dez anos de paz (2Cr 14:1-8);
    2) a vitória sobre Zerá, o etíope, em 896* A.C. (2Cr 14:9-15);
    3) a segunda reforma, que veio como resultado (cap. 2Cr 15:1); e
    4) a reação hostil de Baasa de Israel, em 895 A.C., que provocou uma série de divergências religiosas da parte de Asa (cap. 2Cr 16:1). Asa foi, contudo, o monarca mús justo que surgiu em Judá depois da divisão do reino de Salomão (1Rs 15:11).


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 15 do versículo 12 até o 15

    12-15. Entraram em aliança. Em hebraico, "a" aliança. O grande e eterno testamento de Deus (cons. 1Cr 16:15, observação) para redenção do Seu povo. Damos abaixo alguns de seus aspectos imutáveis e dignos de nota:
    1) Redenção objetiva, conforme expressa pela frase Deus de seus pais (v. 2Cr 15:12). Cons. o versículo 15, "e por eles foi achado". Deus entra em relacionamento salvador com Seus eleitos (Gn 17:7; Jr 31:34; Jo 17:6).
    2) A reação subjetiva do homem pela fé e pela obediência (v. 2Cr 15:13). Buscaram o Senhor (cons. v. 2Cr 15:15; Gn 15:6; Ex 19:5; Lc 13:3; Jo 3:16). Conformidade com as exigências foi aqui imposta sob pena de morte (cons. Dt 17:2); pois, afinal de contas, é melhor que um homem seja limitado nesta vida para que ele, ou outros que podem ser por ele afetados, não se percam por toda a eternidade (Dt 13:12; Mc. 9: 4348).
    3) A herança da reconciliação (v. 2Cr 15:15): O Senhor lhes deu paz. Aqui um repouso imediato dos seus inimigos. Mas o repouso testamentário envolve, em sua plenitude, todas as alegrias da vida redimida no presente (Sl 103:1), do céu além da sepultura (Sl 73:23-26; He 4:9-11), e finalmente, do último reino de Deus na terra (Ap 20:6; Ap 22:5).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 15 do versículo 1 até o 19
    2Cr 15:1

    4. A EXORTAÇÃO DE AZARIAS E OS SEUS RESULTADOS (2Cr 15:1-14). Não ocorre em Reis. A idéia principal da passagem é suficientemente clara. Azarias (1) explicou a vitória dizendo: "O Senhor esteve convosco por vós estardes com Ele" (2), e, assim, animou-os a prosseguir até ao fim (7) na reforma que, até então, só fora levada a cabo a um nível oficial. Esta foi selada numa grande reunião popular no Festival das Semanas (10). Os versículos 3:6 levantam uma dificuldade. Parecem descrever o estado de coisas sob o regime dos juízes, constituindo um comentário, ao que se pensa, sobre a última parte do versículo 2. Todavia, se se trata de palavras de Azarias ou de um comentário pelo cronista, eis o que não se percebe bem.

    >2Cr 15:10

    No décimo quinto ano (10). Comparando com 2Cr 14:1, verifica-se que não se procura estruturar uma cronologia completa do reinado de Asa; ver também a nota referente a 2Cr 15:19. E ajuntou... os estrangeiros de Efraim e Manassés, e de Simeão (9). Podiam ter emigrado para Judá, especialmente na época conturbada em que Baasa extirpara a casa de Jeroboão (1Rs 15:27-11); mas por que Simeão? Não há provas de viverem senão no sul, e fizeram sempre parte de Judá (compare-se com a nota sobre 1Rs 11:30). Ou isso implica que, até então, o seu coração estivera com o norte, ou, mais provavelmente, trata-se de uma correção pouco inteligente de um antigo erro de copista.

    >2Cr 15:19

    5. A GUERRA DE ASA COM BAASA (2Cr 15:19-14, ver o parágrafo c1, supra). Ver 1Rs 15:16-11. Os algarismos em 2Cr 15:19; 2Cr 16:1 são impossíveis, pois Baasa morreu no vigésimo sexto ano de Asa. Sugeriu-se já que o texto original era: "... No trigésimo sexto ano, isto é, no ano dezesseis de Asa", mas isto é mais plausível do que convincente.


    Dicionário

    Alta

    substantivo feminino Elevação de preços, de cotação de títulos: a alta da bolsa de valores.
    Ordem médica que dá por terminado um tratamento ou uma internação hospitalar: o doente recebeu alta e foi para casa.
    Volta ao serviço, principalmente de militar, depois de um período de afastamento por licença.
    Parte mais elevada de; por oposição à baixa: cidade alta.
    adjetivo De altura elevada; relacionado com altura: montanha alta.
    expressão Alta sociedade. Camada social mais rica de uma sociedade: pessoas da alta.
    Jogar na alta. Comprar títulos ou mercadorias na previsão de obter lucros com a revenda.
    Etimologia (origem da palavra alta). Feminino de alto, do latim altus.a.um.

    Buzinar

    verbo intransitivo Tocar buzina.
    Imitar o som da buzina, com sopro forte.
    Aturdir alguém com a repetição cansativa de alguma coisa.
    Buzinar nos ouvidos de, importunar (alguém), repetindo(-lhe) a mesma coisa várias vezes.

    Jurar

    verbo transitivo Prometer ou afirmar solenemente, tomando por testemunha divindade, santo, ou coisa tida por sagrada: juro por Nossa Senhora, juro pela felicidade de minha filha.
    Prometer mediante juramento: juraram entre si amor eterno.
    Jurar falso, jurar de má-fé ou desconhecendo o fato.

    Júbilo

    substantivo masculino Alegria excessiva; grande sensação de felicidade: a igreja está em júbilo.
    Em que há grande satisfação ou contentamento; jubilação: estado de júbilo.
    Etimologia (origem da palavra júbilo). Do latim jubilum.i.

    Grande alegria

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Trombetas

    masc. pl. de trombeta
    fem. pl. de trombeta

    trom·be·ta |ê| |ê|
    (tromba + -eta)
    nome feminino

    1. [Música] Instrumento de sopro de grande dimensão.

    2. [Música] O mesmo que trompete.

    3. [Música] Registo de órgão.

    4. Botânica Designação comum a várias plantas da família das solanáceas, dos géneros Datura e Brugmansia, de flores grandes e compridas, semelhantes a trombetas. = TROMBETÃO, TROMBETEIRA, TROMBETEIRO

    5. Ictiologia Designação comum a várias espécies de peixes com corpo muito estreito e alongado.

    6. [Informal] Nariz grande.

    7. [Brasil] Máscara de couro que se põe no focinho dos cavalos.

    nome masculino

    8. [Música] Pessoa que toca trombeta. = TROMBETEIRO


    trombeta bastarda
    [Música] A de cano muito comprido como aquela com que se representa a Fama.

    trombeta falante
    [Música] O mesmo que trombeta marinha.

    trombeta final
    Religião A que, nas crenças cristãs, há-de acordar os mortos no dia do Juízo.

    trombeta marinha
    [Música] Antigo instrumento monocórdico.


    Voz

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 15: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E juraram ao SENHOR, em alta voz, com júbilo e com trombetas e buzinas.
    II Crônicas 15: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    895 a.C.
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H2689
    chătsôtsᵉrâh
    חֲצֹצְרָה
    ()
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo
    H7650
    shâbaʻ
    שָׁבַע
    ()
    H7782
    shôwphâr
    שֹׁופָר
    ()
    H8643
    tᵉrûwʻâh
    תְּרוּעָה
    alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de
    (of blowing of trumpets)
    Substantivo


    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    חֲצֹצְרָה


    (H2689)
    chătsôtsᵉrâh (khats-o-tser-aw')

    02689 חצצרה chatsots eraĥ

    reduplicação de 2690; DITAT - 726a; n f

    1. trombeta, clarim

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    שָׁבַע


    (H7650)
    shâbaʻ (shaw-bah')

    07650 שבע

    uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.

    1. jurar, conjurar
      1. (Qal) jurado (particípio)
      2. (Nifal)
        1. jurar, fazer um juramento
        2. jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
        3. amaldiçoar
      3. (Hifil)
        1. fazer jurar
        2. conjurar

    שֹׁופָר


    (H7782)
    shôwphâr (sho-far')

    07782 שופר showphar ou שׂפר shophar

    procedente de 8231 no sentido original de cortar; DITAT - 2449c; n. m.

    1. chifre, chifre de carneiro

    תְּרוּעָה


    (H8643)
    tᵉrûwʻâh (ter-oo-aw')

    08643 תרועה t eruw ̂ ah̀

    procedente de 7321; DITAT - 2135b; n. f.

    1. alarme, aviso, som de tempestade, grito, grito ou toque de guerra ou de alerta ou de alegria
      1. alarme de guerra, grito de guerra, grito de batalha
      2. toque (para marcha)
      3. grito de alegria (com motivação religiosa)
      4. grito de alegria (em geral)