Enciclopédia de II Crônicas 16:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 16: 8

Versão Versículo
ARA Acaso, não foram os etíopes e os líbios grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Porém, tendo tu confiado no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos.
ARC Porventura não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu porém no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos.
TB Acaso, não eram os etíopes e os líbios um exército imenso, com muitíssimos carros e cavalos? Contudo, porque confiaste em Jeová, ele os entregou nas tuas mãos.
HSB הֲלֹ֧א הַכּוּשִׁ֣ים וְהַלּוּבִ֗ים הָי֨וּ לְחַ֧יִל ׀ לָרֹ֛ב לְרֶ֥כֶב וּלְפָרָשִׁ֖ים לְהַרְבֵּ֣ה מְאֹ֑ד וּבְהִשָּֽׁעֶנְךָ֥ עַל־ יְהוָ֖ה נְתָנָ֥ם בְּיָדֶֽךָ׃
BKJ Não eram os etíopes e os líbios um exército mui grande, com muitíssimas carruagens e cavaleiros? Todavia, porque confiastes no SENHOR, ele os entregou na tua mão.
LTT Porventura não foram os cuxitas e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Todavia, porque tu confiaste no SENHOR, Ele os entregou nas tuas mãos.
BJ2 Não formavam os cuchitas e os líbios um numeroso exército com uma grande multidão de carros e de cavalos? E, contudo, não te foram entregues nas mãos porque te apoiaste em Iahweh?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 16:8

II Crônicas 12:3 com mil e duzentos carros e com sessenta mil cavaleiros; e era inumerável a gente que vinha com ele do Egito, tanto de líbios como suquitas e etíopes.
II Crônicas 13:16 E os filhos de Israel fugiram de diante de Judá, e Deus os entregou nas mãos de Judá.
II Crônicas 13:18 E foram abatidos os filhos de Israel naquele tempo; e os filhos de Judá prevaleceram, porque confiaram no Senhor, Deus de seus pais.
II Crônicas 14:9 E Zerá, o etíope, saiu contra eles, com um exército de um milhão de homens e trezentos carros, e chegou até Maressa.
II Crônicas 16:7 Naquele mesmo tempo, veio Hanani, o vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: Porque confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos.
Salmos 9:9 O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia.
Salmos 37:39 Mas a salvação dos justos vem do Senhor; ele é a sua fortaleza no tempo da angústia.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 16 do versículo 1 até o 14

e. A guerra com Baasa (16:1-6). As datas aqui e em 15.19 combinam (cf. I Reis 15:17-24). Alguns calcularam os trinta e seis anos a partir da revolta das dez tribos'. A iníqua aliança com Ben-Hadade, de Damasco, contra Baasa, de Israel, foi comprada com o te-souro da casa de Deus.

f A repreensão de Hanani e a transgressão de Asa (16:7-10).

Judá foi vitorioso, mas perdeu a aprovação de Deus (7). O profeta Hanani repreen-deu-o por confiar na Síria ao invés de crer no Senhor. Como resultado, sua mensagem foi: "Porque confiaste no rei da Síria e não confiaste no Senhor, teu Deus, o exército do rei da Síria escapou das tuas mãos. Porventura, não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porém, no Senhor, ele os entregou nas tuas mãos. Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisso, pois, procedeste loucamente, porque, desde agora, haverá guerras contra ti". Asa, por isso, ficou tão furioso e lançou o profeta na prisão e oprimiu o povo que não aprovou a sua atitude.

Quão humano foi Asa! Com que rapidez ele se esqueceu do poder de Deus manifesta-do nas grandes crises da vida (8), e não confiou no Senhor nas decisões menores! Mas como Deus é fiel! Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele (9).

g. Resumo (16:11-14)

  • A doença de Asa (16.11,12). Não é de admirar que Asa tenha procurado os médi-cos ao invés do Senhor! Não que seja errado ou mesmo pecado procurar a medicina; mas este homem, que já fora um servo de Deus, tendo aprisionado o profeta de Deus, não podia, ele mesmo, dirigir-se ao Senhor e pedir ajuda para resolver seus problemas pesso-ais. Deus aproveitou esta oportunidade para lembrá-lo de sua desobediência (cf. Jr 17:5).
  • Sua morte (16.13,14). Asa morreu no quadragésimo primeiro ano de seu reinado e foi sepultado com seus pais (13) em meio a grande ostentação e circunstância. Seus bons procedimentos sobrepuseram os maus atos de seus últimos anos. A queima mui grande (14) se refere a uma fogueira de especiarias preparadas segundo a arte dos perfumistas em honra ao rei morto.

  • Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Crônicas Capítulo 16 versículo 8
    Conforme 1Cr 14:8-14.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
    *

    16.1-6

    A batalha de Asa contra Baasa, de Israel, deu início à sua queda. Ele buscou a ajuda de Ben-Hadade, da Síria, em nítido contraste com a sua batalha contra Zerá, quando ele confiou no Senhor (14.2—16.14, nota).

    * 16:2

    tesouros da Casa do SENHOR... a Ben-Hadade. Os atos de Asa foram errados em dois pontos. Ele tirou tesouros do templo, mostrando desconsideração pelo templo e seu culto (conforme 28.21). Em segundo lugar, ele se aliou a uma potência estrangeira, em lugar de confiar no Senhor. O historiador demonstra por muitas vezes quão benéfico é confiar em Deus (13 5:20'>1Cr 5:20; 2Cr 13:18; 14.11-15; 16:7,8; 32.20-22). Ele também deplora alianças com o estrangeiro, e salienta suas terríveis consequências (18.1; 19.2; 20:35-37; 22:3-9; 25.7; 28:16-21; 35.21, nota), uma advertência adequada para aqueles que estavam reedificando a nação, depois da volta do exílio na Babilônia.

    * 16.7-10

    Em contraste com o episódio anterior do encorajamento de Azarias e das reformas de Asa (cap. 15), Hanani agora repreendia o rei Asa, o qual reagiu negativamente (14.12—16.14, nota).

    * 16:7

    escapou das tuas mãos. Baasa abandonou sua posição antes da chegada de Asa e de Ben-Hadade, impedindo assim a vitória de Asa (16.5).

    * 16:8

    não foram os etíopes. Hanani referiu-se diretamente ao contraste com a vitória de Asa sobre Zerá (14.8-15). Os "etíopes" eram um povo ao sul do Egito. Os "líbios" eram um povo que habitava no norte da África.

    * 16:9

    desde agora haverá guerras contra ti. Hanani ameaça com o juízo divino, por causa da infidelidade de Asa (13 28:9'>1Cr 28:9, nota; 2Cr 14:6, nota).

    * 16:10

    alguns do povo. Presumivelmente aqueles que concordavam com o profeta Hanani.

    * 16.11-14

    A rejeição de Asa à palavra profética levou à sua enfermidade e morte (14.2—16.14, nota).

    * 16:12

    médicos. Asa continuou afastando-se do Senhor e a confiar na força humana. O Antigo Testamento não hesita em prescrever tratamento médico para enfermidades físicas (2Rs 20:5-7, e o uso de bálsamo, em Jr 8:22; 51:8), mas nunca divorcia os remédios naturais da busca à ajuda divina (Dt 32:39).

    * 16:14

    mui grande a queima que lhe fizeram. Essas fogueiras não eram de cremação, mas memoriais que honravam reis falecidos. Contrastar as honras prestadas a Asa com a reação à morte de Jeorão (21.19).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
    16.7-10 Judá e Israel nunca aprenderam! Apesar de que Deus os liberou mesmo que eram superados em número (13.3ss; 14.9ss), em repetidas ocasiões procuraram a ajuda de nações pagãs e não de Deus. O fato de que Asa procurasse a ajuda de Síria era evidência de uma decadência espiritual da nação. Só com a ajuda de Deus, Asa tinha derrotado aos etíopes e os líbios em uma batalha aberta. Mas se tinha desvanecido sua confiança em Deus, e agora só procurava uma solução humana para seu problema. Quando o profeta Hanani o confrontou, Asa o mandou a encarcerar, revelando assim a verdadeira condição de seu coração. Não é pecado utilizar os meios humanos para resolver nossos problemas, mas sim o confiar mais neles que em Deus, o pensar que são melhores que os caminhos de Deus, ou o deixar a Deus totalmente fora do processo de solução de um problema.

    16:12 A crítica da visita de Asa aos doutores não foi uma censura geral para a medicina. O problema de Asa foi que ignorou por completo a ajuda de Deus. A medicina que se praticava nesses tempos era uma mescla de superstição e remédios tradicionais. Certamente devemos ignorar qualquer tratamento seudomédico que se derive do ocultismo. A experiência de Asa além nos deve respirar a seguir a prática do Novo Testamento relacionada com a oração para os doentes (Jc 5:14) quando procurarmos uma ajuda médica responsável.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
    d. A fraqueza na fé (16: 1-14 ; conforme I Reis 15:16-22)

    1 No trigésimo sexto ano do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para que ele não sofresse qualquer um a sair nem entrar para Asa, rei de Jd 1:2 Então Asa tirou a prata e ouro dos tesouros da casa do Senhor, e da casa do rei, e enviou a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo: 3 uma aliança entre mim e ti, como houve entre meu pai e teu pai: eis que eu te envio prata e ouro; vai, a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que ele se retire de mim. 4 E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os capitães dos seus exércitos contra as cidades de Israel; e feriram 1jon, e Dan, e Abel-Maim, e todas as cidades-armazéns de Naftali. 5 E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá, e não continuou a sua obra. 6 Então Asa o rei tomou todo o Judá; e eles levaram as pedras de Ramá, ea sua madeira, com que Baasa a edificava; e com elas edificou Geba e Mizpá.

    7 E naquele tempo Hanani, o vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: Porquanto confiaste no rei da Síria, e não te contou com o Senhor teu Deus, por isso o exército do rei da Síria escapou da tua Mc 8:1 não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com carros e cavaleiros superior a muitos? ainda, porque tu confiar em Jeová, ele os entregou nas tuas Mc 9:1 Porque os olhos do Senhor discorrem por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para ele. Nisto procedeste loucamente; para a partir de agora haverá guerras contra ti. 10 Então Asa, indignado contra o vidente, e colocá-lo no cárcere; porque estava enfurecido contra ele por causa disto. Asa oprimiu alguns do povo, ao mesmo tempo.

    11 E eis que os atos de Asa, primeiro e último, eis que estão escritos no livro dos reis de Judá e Israel. 12 No trigésimo nono ano do seu reinado, Asa caiu doente de seus pés; sua doença era mui grave ainda, na sua enfermidade, não buscou ao Senhor, mas aos médicos. 13 E Asa dormiu com seus pais, e morreu em um e quadragésimo ano de seu reinado. 14 E o sepultaram no sepulcro , que tinha cavado para si na cidade de Davi, e deitou-o na cama, que se enchera de perfumes e várias tipos de especiariaspreparadas segundo a arte dos perfumistas; e eles fizeram uma grande queima-lo.

    Durante seu reinado, Asa foi ameaçado pelo rei das tribos do norte, Baasa. Na medida em que o cronista dizia respeito, Asa cometeu um grande pecado quando ele deu o tesouro do templo para o rei da Síria, Ben-Hadade, e por este meio o convenceu a quebrar a sua aliança com Baasa e declarar guerra contra o Reino do Norte (vv. 2Cr 16:2-4 ).

    Hanani, encontrou apenas neste incidente e mencionou apenas pelo cronista, declarou que, se Asa tinha invocado o Senhor como fez quando ameaçado por Zera, ele poderia ter dominado não só Baasha mas mesmo a força combinada de Baasa e Ben-Hadade (vv . 7-8 ). Para os olhos do Senhor discorrem por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele (v. 2Cr 16:9 ). Esta foi a declaração de clímax na repreensão de Hanani. Comprar amizade com o tesouro do templo, Asa tinha entrado em alianças estrangeiras em vez de confiar pela fé no Senhor.

    Asa adicionado a sua iniqüidade, aprisionando o profeta que o repreendeu e oprimir aqueles que simpatizavam com o profeta (v. 2Cr 16:10 ). Além disso, quando Asa ficou aflita com os pés doentes ele chamou os médicos e esqueceu de invocar o Senhor (v. 2Cr 16:12 ).Qualquer coisa sintomática de uma fé se deteriorando e enfraquecendo significativamente sério. É absolutamente essencial para observar sinais de alerta. Como a fé se deteriora, há a mudança sutil de direções a partir indo do jeito que Deus quer para ir a maneira auto quer.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
    16.1 Trigésimo sexto. Só nos últimos cinco anos do seu reinado de 41 anos é que houve uma interrupção da paz nacional (15.19). E o ano 875 a.C. Nem chegar a ele. Essa fortaleza da vergonha foi feita especialmente para impedir que os israelitas se ajuntassem ao redor do templo, chegando assim a apoiar a família de Davi; veja 13.3n.

    16.2 Ben-Hadade. A Bíblia menciona três reis em Damasco com este nome, que, aliás, é um título real que quer dizer "Filho de Hadade" (nome do deus da natureza que os cananeus chamavam de Baal). Este é o primeiro, reinando em 900-860 a.C. Ben-Hadade II 860-843 a.C., foi seu filho, guerreou contra Acabe, cercando Samaria, sem poder vencê-la, sendo, depois, derrotado por Acabe, em Afeque, e assassinado por Hazael, que usurpou seu trono (2Rs 7:0, que. perdeu todas as conquistas feitas em Israel pelo seu pai. Seu reinado foi de 796-770 a.C.; depois, os israelitas dominaram.

    16.7 Hanani. O nome deste profeta quer dizer "gracioso"; era pai do profeta Jeú que repreendeu ao rei Baasa, de Israel, por causa de sua idolatria, profetizando o extermínio de sua família (1Rs 16:1-11).

    16.9 Cujo coração é totalmente dele. • N. Hom. A palavra totalmente é a mesma que em heb se traduz por "perfeito" em 15.17. A idéia, inclusive na palavra shalem ou shalom, significa inteireza, fidelidade, integridade, digno de confiança. Há o sentido de plenitude e de saúde na saudação shalom, que se pode traduzir "a paz do Senhor". Em outra forma emprega-se essa palavra para dizer-se que o templo fora concluído (2Cr 8:16); para se referir a pesos e medidas integrais (Dt 25:15); para descrever os corações dos homens que devem ser perfeitos e fiéis, como se nota em 1Rs 8:61; 1Rs 11:4; 1Rs 15:3; 2Rs 20:3. Guerras. Enquanto fora fiel ao Senhor, houve paz (14.5; 15.5).

    16.12 Médicos. Talvez fossem os egípcios, que usavam encantamentos e magias. É a primeiras vez que são mencionados entre os israelitas (conforme Êx 15:26).

    16.14 Queima. Incenso foi queimado para honrar um rei bom e fiel.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
    c) A guerra contra Baasa e as conse-qüências (16:1-14)
    O longo período de paz durante o reinado de Asa chegou a um fim abrupto quando

    Baasa, rei de Israel, invadiu Judá (v. 1). O texto afirma que isso ocorreu no trigésimo sexto ano do reinado de Asa, uma datação que imediatamente cria problemas, pois de acordo com lRs 15.33 e 16.8 Baasa morreu no vigésimo sexto ano de Asa. Alguns estudiosos argumentam que a datação do cronista está relacionada ao tempo que se passou desde a divisão do reino, o que coloca essa guerra no décimo quinto ou décimo sexto ano do reinado de Asa (assim E. R. Thiele, op. cit.), mas esse argumento é mais engenhoso do que convincente. No entanto, há algumas evidências com base em uma esteia do reinado de Ben-Hadade (c. 850 a.C.) de que o cronista esteja correto (conforme W. F. Albright, BASOR, 87, 1942, p. 23-29).

    O fato que apressou o conflito foi a fortificação que Baasa empreendeu em Rama (v. 1), uma cidade localizada aproximadamente a 16 quilômetros ao norte de Jerusalém, às duas margens da estrada principal. O seu objetivo provavelmente era interromper a rota comercial e também impedir o movimento de pessoas que saíssem do seu reino em direção ao sul para adorar em Jerusalém. Asa não tinha condições para levantar esse bloqueio e pediu socorro a Ben-Hadade, rei da Síria (v. 3), evidentemente com base em um acordo de longa data (meu pai e o teu). No entanto, Asa tirou tudo do seu tesouro para garantir a intervenção de Ben-Hadade.

    O resultado foi o esperado; Ben-Hadade marchou contra Israel, invadindo a região norte. Era basicamente uma tática para distrair as atenções, pois o exército sírio aparentemente não penetrou mais longe no território de Israel do que a região acima do lago Hula. (Observe, contudo, lRs 15.20, que traz “Qui-nerete” e as cidades-armazéns do cronista no v. 4, sugerindo que os sírios talvez tenham chegado à Galiléia.) A intervenção foi bem-sucedida e fez Baasa abandonar as suas fortificações (v. 5), e assim Asa conseguiu reocupar a região, usando o material da fortificação abandonada de Ramá para fortificar Geba e Mispá (v. 6) (locais incertos).

    O significado dessa narrativa está no fato de que Asa evidentemente havia perdido a confiança na capacidade de Javé de protegê-lo. Foi uma inversão total da política adotada no conflito com Zerá e fez necessária a repreensão profética do vidente Hanani (v. 7-10). A aliança com uma potência estrangeira colocava os deuses desta no mesmo nível de Javé, e esse tipo de atitude era obviamente condenado pelos profetas. O aspecto principal tratado aqui, no entanto, é a falta de confiança de Asa. v. 9. os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a terra-, conforme Zc 4:10. Esse tipo de poder que enxerga tudo traz proteção e ajuda àqueles cuja confiança está depositada nele (aqueles que lhe dedicam totalmente o coração). Asa cometeu uma loucura (conforme 1Sm 13:13; lCr 21,8) e vai sofrer as conseqüências dos seus atos por meio de problemas durante o restante do seu reinado (isso está em forte contraste com a época de fé e confiança — 14.6; 15.15). Leia-se “o exército do rei de Israel”, seguindo a LXX no v. 7, e não o exército do rei da Síria.

    A reação de Asa à palavra do profeta é rápida — mandou prendê-lo (v. 10), mais uma indicação de sua falta de fé. As pessoas que ele oprimiu brutalmente (i.e., torturou) provavelmente eram simpatizantes de Hanani — talvez grupos extremistas indignados com o evidente esfriamento do zelo de Asa por Javé.

    As observações do cronista acerca do reinado de Asa terminam com uma referência às suas fontes (v. 11), evidentemente não equivalentes ao nosso livro de Reis, e uma nota acerca da morte e sepultamento de Asa. Até mesmo aqui a falta de fé do rei é destacada no fato de que ele não buscou a ajuda do Senhor, mas só dos médicos (v. 12). A condenação está no fato de que os médicos quase certamente eram curandeiros pagãos cuja arte estava relacionada a uma variedade de práticas indesejáveis; não se trata aqui de uma depreciação generalizada dos médicos. Não é possível diagnosticar com precisão a natureza da doença dos seus pés, mas, visto que durou dois anos até que ele finalmente sucumbiu, é possível que ele tenha sofrido de um tipo de gangrena e, muito provavelmente, arteriosclerose. Isso também explicaria o uso da grande quantidade de vários perfumes de fina mistura (v. 14) sobre o seu corpo no funeral, pois teria disfarçado o forte e desagradável odor de carne gangrenada.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

    Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

    Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 14 do versículo 1 até o 14


    3) Asa. 14:1 - 16:14.

    Estes três capítulos (acrescentando algo a 1Rs 15:9-24) descrevem quatro acontecimentos notáveis no longo reinado de Asa - 910*-869* A.C.:
    1) a primeira reforma, durante seus dez anos de paz (2Cr 14:1-8);
    2) a vitória sobre Zerá, o etíope, em 896* A.C. (2Cr 14:9-15);
    3) a segunda reforma, que veio como resultado (cap. 2Cr 15:1); e
    4) a reação hostil de Baasa de Israel, em 895 A.C., que provocou uma série de divergências religiosas da parte de Asa (cap. 2Cr 16:1). Asa foi, contudo, o monarca mús justo que surgiu em Judá depois da divisão do reino de Salomão (1Rs 15:11).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 16 do versículo 1 até o 14
    2Cr 16:7

    6. HANANI CENSURA ASA (2Cr 16:7-14). Este passo não ocorre em Reis. Quanto às razões mais profundas que motivaram esta censura, ver o Apêndice II de Reis. Hanani diz a Asa que, se tivesse confiado, teria desbaratado os exércitos combinados de Baasa e dos sírios (7). A resposta de Asa foi pô-lo, não numa prisão, mas na casa do tronco (10). Quando ele oprimiu, ou melhor, torturou, alguns do povo (10), talvez fosse por haver quem simpatizasse com a causa de Hanani. É este o primeiro caso registrado de mau tratamento infligido a um profeta.

    >2Cr 16:11

    7. SUMÁRIO DO REINADO DE ASA (2Cr 16:11-14). Compare-se com 1Rs 15:23-11. Se, como é provável, os médicos (12) eram estrangeiros, a condenação é fácil de compreender, por os seus tratamentos serem mais de feitiçaria do que de medicina. Queima mui grande (14); não o cremaram, mas queimaram especiarias (compare-se com Jr 34:5); acentua-se que foi funeral condigno de um digno monarca.


    Dicionário

    Carros

    masc. pl. de carro

    car·ro
    (latim carrus, -i, carro de quatro rodas, carroça)
    nome masculino

    1. Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois).

    2. Veículo com motor próprio, geralmente com quatro rodas, destinado a transporte de passageiros ou de carga. = AUTOMÓVEL

    3. Vagão que corre sobre carris. = CARRUAGEM

    4. Bobina para enrolar fios. = CARRETE, CARRETEL, CARRINHO

    5. Figurado Dependência, sujeição.

    6. [Tipografia] Parte móvel de uma máquina de impressão.

    7. Parte da máquina de escrever que se desloca lateralmente.

    8. [Marinha] Parte da popa que indica a altura da água que tem o leme.

    9. [Marinha] Parte mais grossa e inferior da verga de mezena.

    10. Ventre da lagosta.

    11. [Regionalismo] Quarenta (falando-se dos anos de idade).


    carro celular
    [Portugal] Viatura de polícia, com compartimento traseiro fechado, usada para transportar presos. (Equivalente no português do Brasil: camburão.)

    carro de assalto
    [Militar] O mesmo que carro de combate.

    carro de cesto
    [Portugal: Madeira] Espécie de tobogã para dois passageiros, conduzido por dois carreiros, que o manobram com cordas numa ladeira íngreme.

    carro de combate
    [Militar] Veículo automotor blindado, geralmente com lagartas e armado com metralhadoras, canhões, lança-chamas, mísseis, etc.

    carro de manchego
    [Artilharia] Carro de munição da artilharia.

    carro de mão
    Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais. = CARRINHO DE MÃO

    carro de praça
    Carro de aluguer. = TÁXI

    carro eléctrico
    Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por electricidade e que circula sobre carris de ferro. = ELÉCTRICO, TRÂMUEI

    Automóvel movido a electricidade.


    Cavaleiros

    masc. pl. de cavaleiro

    ca·va·lei·ro
    (latim tardio caballarius, -ii)
    nome masculino

    1. Homem que monta a cavalo.

    2. Indivíduo agraciado com o primeiro grau de certas ordens.

    3. Membro de ordem de cavalaria (depois do noviciado).

    4. Figurado Homem nobre e esforçado.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Relativo a cavalaria.

    6. Que anda a cavalo. = MONTADO

    7. Em situação que domina. = SOBRANCEIRO

    8. Esforçado, brioso ou corajoso.


    a cavaleiro
    Em posição ou lugar elevado.

    Com domínio, com segurança ou com autoconfiança.

    a cavaleiro de
    Por cima de.

    cavaleiro andante
    O cavaleiro que, para ganhar fama, procurava aventuras e justas, batendo-se em torneios.

    cavaleiro vilão
    O que não era de linhagem nobre.

    Confrontar: cavalheiro.

    Entregar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Passar para as mãos de alguém; dar algo a alguém; dar: entregar correspondência; entregar cartões para os funcionários.
    Passar algo para alguém mediante pagamento; vender: entregar um bem por dinheiro.
    Devolver algo que não lhe pertencia; restituir: entregar as canetas para os donos; entregar aos filhos seus presentes.
    Denunciar um crime; denunciar: entregar os bandidos para os policiais.
    Dar para que alguém proteja, cuide; cuidar: entregou o filho à mãe.
    verbo pronominal Dedicar por inteiro: entregou-se ao sofrimento.
    Não seguir adiante com; desistir, render: o combatente entregou-se ao adversário.
    Dedicar-se a outra pessoa emotiva ou sexualmente: entregou-se à namorada.
    Etimologia (origem da palavra entregar). Do latim integrare.

    Etiopês

    -

    Exército

    substantivo masculino Conjunto das forças militares de uma nação: o exército brasileiro.
    Reunião de grande número de tropas sob as ordens de um comandante.
    Figurado Grande quantidade, multidão: um exército de empregados.
    Exército da Salvação, organização protestante fundada em 1865 com fins caritativos.

    Durante o Êxodo, todo homem, de idade superior a vinte anos era soldado (Nm 1:3), sendo isentos do serviço militar somente os sacerdotes e os levitas (Nm 2:33). Cada tribo formava um regimento, com a sua própria bandeira e o seu próprio chefe (Nm 2:2 – 10.14). Quando estava próximo o inimigo, era feito o alistamento de todos os combatentes. Alguns destes podiam ser dispensados do serviço em determinados casos (Dt 20:5-8). o exército era, então, dividido em milhares e centenas, sob o comando dos seus respectivos capitães (Nm 31:14 – 1 Sm 8.12 – 2 Rs 1.9). Depois da entrada dos israelitas na terra de Canaã e depois de disperso o povo por todo o país, podiam os combatentes ser chamados na excitação do momento por uma trombeta (Jz 3:27), ou por mensageiros (Jz 6:35), ou por algum significativo sinal (1 Sm 11.7), ou, como em tempos posteriores, pelo arvorar de um estandarte (is 18:3Jr 4:21 – 51.27), ou ainda por meio de uma fogueira sobre algum lugar eminente (Jr 6:1). Escoltava o rei um certo número de guerreiros, que formavam o núcleo do exército. A guarda de Saul era de 3.000 guerreiros escolhidos (1 Sm 13.2 – 14.52 – 24,2) – e Davi tinha 600, que ele, com o correr do tempo foi aumentando (2 Sm 15.18). Mais tarde organizou uma milícia nacional, dividida em doze regimentos, tendo cada um destes o nome dos diferentes meses do ano (1 Cr 27.1). À frente do exército, quando estava em serviço ativo, punha o rei um comandante chefe (1 Sm 14.50). Até esta ocasião o exército constava inteiramente de infantaria, mas como as relações com os povos estranhos aumentavam, muita importância foi dada aos carros de guerra. Estes não eram de grande utilidade na própria Palestina, devido a ser muito acidentado o país, mas podiam ser empregados com vantagem nas fronteiras, tanto do lado do Egito, como da banda da Síria. Davi pôs de reserva cem carros, do despojo dos sírios (2 Sm 8,4) – Salomão tornou muito maior esse armamento, e aplicou-o à proteção das povoações da raia, sendo para esse fim estabelecidas estações em diferentes localidades (1 Rs 9.19). Essa força foi aumentada até ao número de 1.400 carros 12:000 cavaleiros. Para cada carro eram destinados três cavalos, ficando o terceiro de reserva (1 Rs 10.26 – 2 Cr 1.14). os diversos postos do exército eram os soldados (homens de guerra), os tenentes (servidores), os capitães (príncipes), os oficiais do estado-maior, e os oficiais de cavalaria (1 Rs 9.22). As operações de guerra começavam geralmente na primavera, depois de solenemente se pedir a Deus a Sua proteção. (*veja Urim e Tumim.) os sacerdotes levavam a arca e acompanhavam os combatentes com o fim de infundir coragem e prestar qualquer auxílio. Eles também influiam na qualidade de arautos e de diplomatas, tanto antes como depois da guerra (Nm 10:8Dt 20:2-4 – 1 Sm 7.9). os judeus, como guerreiros, eram terríveis combatentes, gostando de aproximar-se do inimigo, e levá-lo à luta de corpo a corpo. Precipitavam-se sobre o adversário, dando altos gritos e tocando trombetas. Mostravam, também, grande astúcia na guerra, preparando emboscadas e efetuando ataques noturnos. (*veja Davi, Jonatas.) os feitos de valor eram generosamente recompensados. Antes do estabelecimento de um exército permanente, tinha o soldado de prover a sua própria armadura, e pela força ou outros meios devia obter o seu alimento. Mais tarde tornou-se o exército um encargo nacional, embora os soldados não recebessem soldo. o exército romano pode ser descrito nesta maneira esquemática: Uma centúria = 50 a 100 homens, Duas centúrias = 1 manípulo, Três manípulos = 1 coorte, Dez coortes = 1 legião. Segue-se que havia sessenta centúrias numa legião, cada uma das quais era comandada por um centurião. Primitivamente constava a centúria, como o nome dá a conhecer, de cem homens, mas depois variava o número segundo a força da legião. No Novo Testamento acha-se mencionada ‘a legião’ (Mt 26:53Mc 5:9) – e a ‘coorte’ (Mt 27:27Mc 15:16Jo 18:3-12At 10:1 – 21.31 – 27.1). o comandante de uma coorte (Lat. tribunus, gr. chiliarck, isto é, comandante de 1
    000) é mencionado em João 18:12, e várias vezes em Atos 21:24. Neste último caso a coorte era a guarnição romana de Jerusalém, com o seu quartel no Forte Antônia, contíguo ao templo. Além dessas coortes legionárias, havia também coortes de voluntários, servindo ao abrigo dos estandartes romanos. Uma destas chamava-se coorte italiana (At 10:1), porque era formada de voluntários da itália. o quartel general das forças romanas, na Judéia, era Cesaréia. A ‘coorte imperial’ (ou ‘Augusta’), a que se faz referência em At 27:1, pode ter sido alguma das espalhadas pelas províncias, talvez a de Samaria, pois que a esta cidade tinha Herodes dado o nome de Sebasta (Lat. Augusta). E pode também essa coorte ter derivado o seu nome de alguma honra especial, concedida pelo imperador a esse corpo do exército. Referências ao oficial ‘centurião’ acham-se em Mt 8:5-27. 54, e freqüentemente no livro dos Atos. Quatro soldados constituíam a ordinária guarda militar, e como esta havia quatro, correspondentes às quatro vigílias da noite, e que se rendiam de três em três horas (Jo 19:23At 12:4). Quando uma guarda tinha a seu cuidado um prisioneiro, acontecia então que dois soldados vigiavam fora das portas da prisão, enquanto os outros dois estavam na parte de dentro (At 12:6). os arqueiros mencionados em Atos 23:23, parece terem sido tropas irregulares, que eram armados à ligeira.

    Exército
    1) Tropa organizada para combater (Dt 23:9)

    2) Os astros (Jr 33:22). 3 Os anjos (Sl 103:21); (Lc 2:13), RC).

    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Libios

    os habitantes da Líbia, que se supõe serem descendentes de Pute, o filho de Cão (Jr 46:9Dn 11:43).

    Mãos

    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Porventura

    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 16: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porventura não foram os cuxitas e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Todavia, porque tu confiaste no SENHOR, Ele os entregou nas tuas mãos.
    II Crônicas 16: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2428
    chayil
    חַיִל
    força, poder, eficiência, fartura, exército
    (their wealth)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3569
    Kûwshîy
    כּוּשִׁי
    um dos descendentes de Cuxe, o neto de Noé através de Cam, e membro daquela nação
    (Cushite)
    Adjetivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3864
    Lûwbîy
    לוּבִי
    ()
    H3966
    mᵉʼôd
    מְאֹד
    muito
    (very)
    Adjetivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6571
    pârâsh
    פָּרָשׁ
    cavalo, cavalo adestrado para a guerra
    (horsemen)
    Substantivo
    H7230
    rôb
    רֹב
    multidão, abundância, grandeza
    (for multitude)
    Substantivo
    H7235
    râbâh
    רָבָה
    ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser
    (and multiply)
    Verbo
    H7393
    rekeb
    רֶכֶב
    uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
    (chariots)
    Substantivo
    H8172
    shâʻan
    שָׁעַן
    apoiar-se em, confiar em, apoiar
    (and rest yourselves)
    Verbo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חַיִל


    (H2428)
    chayil (khah'-yil)

    02428 חיל chayil

    procedente de 2342; DITAT - 624a; n m

    1. força, poder, eficiência, fartura, exército
      1. força
      2. habilidade, eficiência
      3. fartura
      4. força, exército

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כּוּשִׁי


    (H3569)
    Kûwshîy (koo-shee')

    03569 כושי Kuwshiy

    patronímico procedente de 3568; DITAT - 969a; adj

    Etíopes = veja Cuxe “sua escuridão”

    1. um dos descendentes de Cuxe, o neto de Noé através de Cam, e membro daquela nação ou povo
    2. um dos mensageiros de Joabe
    3. (DITAT) etíope

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    לוּבִי


    (H3864)
    Lûwbîy (loo-bee')

    03864 לובי Luwbiy ou לבי Lubbiy (Dn 11:43)

    gentílico procedente de um nome provavelmente derivado de uma raiz não utilizada significando ter sede; n pr

    Líbios = “de coração vazio (Dn 11:43)” ou “afligidos (Jr 46:9)”

    1. um povo do norte da África e a oeste do Egito

    מְאֹד


    (H3966)
    mᵉʼôd (meh-ode')

    03966 מאד m e ̂ od̀

    procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv

    1. extremamente, muito subst
    2. poder, força, abundância n m
    3. grande quantidade, força, abundância, extremamente
      1. força, poder
      2. extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
        1. extremamente
        2. em abundância, em grau elevado, excessivamente
        3. com grande quantidade, grande quantidade

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פָּרָשׁ


    (H6571)
    pârâsh (paw-rawsh')

    06571 פרש parash

    procedente de 6567; DITAT - 1836a; n. m.

    1. cavalo, cavalo adestrado para a guerra
    2. cavaleiro

    רֹב


    (H7230)
    rôb (robe)

    07230 רב rob

    procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.

    1. multidão, abundância, grandeza
      1. multidão
        1. abundância, abundantemente
        2. numeroso
      2. grandeza

    רָבָה


    (H7235)
    râbâh (raw-baw')

    07235 רבה rabah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.

    1. ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
      1. (Qal)
        1. tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
        2. ser ou tornar-se grande
      2. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
      3. (Hifil)
        1. tornar muito, tornar muitos, ter muitos
          1. multiplicar, aumentar
          2. fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
          3. aumentar sobremaneira ou excessivamente
        2. tornar grande, aumentar, fazer muito
    2. (Qal) atirar

    רֶכֶב


    (H7393)
    rekeb (reh'-keb)

    07393 רכב rekeb

    procedente de 7392; DITAT - 2163a; n. m.

    1. uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
      1. carruagem, carros
      2. carro (singular)
      3. pedra superior do moinho (como se cavalgasse a pedra de baixo)
      4. cavaleiros, tropa (de cavaleiros), cavalaria, par de cavaleiros, homens cavalgando, cavalgadores de jumentos, cavalgadores de camelos

    שָׁעַן


    (H8172)
    shâʻan (shaw-an')

    08172 שען sha aǹ

    uma raiz primitiva; DITAT - 2434; v.

    1. apoiar-se em, confiar em, apoiar
      1. (Nifal) reclinar-se, reclinar-se sobre, apoiar-se
        1. referindo-se à confiança em Deus (fig.)