Enciclopédia de II Crônicas 2:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 2: 8

Versão Versículo
ARA Manda-me também madeira de cedros, ciprestes e sândalo do Líbano; porque bem sei que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano. Eis que os meus servos estarão com os teus,
ARC Manda-me também madeira de cedros, faias, e algumins do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos,
TB Manda-me também do Líbano madeiras de cedro, de cipreste e de ébano, porque sei que os teus servos são destros em cortar madeiras no Líbano. Eis que os meus servos estarão com os teus,
HSB וּֽשְׁלַֽח־ לִי֩ עֲצֵ֨י אֲרָזִ֜ים בְּרוֹשִׁ֣ים וְאַלְגּוּמִּים֮ מֵֽהַלְּבָנוֹן֒ כִּ֚י אֲנִ֣י יָדַ֔עְתִּי אֲשֶׁ֤ר עֲבָדֶ֙יךָ֙ יֽוֹדְעִ֔ים לִכְר֖וֹת עֲצֵ֣י לְבָנ֑וֹן וְהִנֵּ֥ה עֲבָדַ֖י עִם־ עֲבָדֶֽיךָ׃
BKJ Envia-me também madeiras de cedro, cipreste e algumins, do Líbano; porque sei que os teus servos podem ser hábeis em cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos,
LTT Envia-me também madeiras de cedro, de cipreste, e algumins do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos.
BJ2 Eles me prepararão madeira em grande quantidade, pois a Casa que quero construir será grande e maravilhosa.
VULG aspectu enim, et auditu justus erat : habitans apud eos, qui de die in diem animam justam iniquis operibus cruciabant.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 2:8

I Reis 5:6 Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o salário dos teus servos, conforme tudo o que disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar a madeira como os sidônios.
I Reis 10:11 Também as naus de Hirão, que de Ofir levavam ouro, traziam de Ofir muitíssima madeira de almugue e pedras preciosas.
II Crônicas 9:10 E também os servos de Hirão e os servos de Salomão, que de Ofir tinham trazido ouro, trouxeram madeira de algumins e pedras preciosas.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

LÍBANO

Atualmente: LIBANO
País com 10.400 km2. Do ponto de vista natural, o país pode ser dividido em quatro regiões principais: estreita planície costeira, planalto interior estreito e fértil, Líbano ocidental e montanhas anti-Libano. O sul do país, praticamente ficou reduzido a escombros pela violência durante os quase vinte anos de manutenção da faixa de segurança pelo Exército israelense, ocupação encerrada em maio de 2000, a reconstrução do país vem sendo feita lentamente. Há sobretudo, grandes marcas deixadas pelo conflito árabe-israelense, desde a chegada de refugiados palestinos. O Líbano lançou um apelo à comunidade internacional em 24 de julho de 2000, solicitando ajuda na reconstrução da infra estrutura na região sul do país, desocupada pelas tropas israelenses desde maio. Segundo a Gazeta Mercantil de 25/7/2000, o pedido foi feito pelo ministro de Economia e Comércio, Nasser Saidi, que estimou em U$1,3 bilhão os custos para a reconstrução da infraestrutura e o desenvolvimento do Sul do Líbano, incluindo ajuda de emergência. Cerca de 55% da população é islâmica e 37,5% cristã, dos quais 0:5%, protestante.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
  • A Construção do Templo (II Crônicas 3:1-7)
  • Aqui o lugar é identificado como monte Moriá e eira de Ornã (1; cf. 1 Cron 21.18; Gn 22:2). As duas montanhas, ou elevações, onde Jerusalém estava situada eram Moriá, no nordeste, e Sião, no sudeste. Sião deu o seu nome a Jerusalém, mas o Templo foi construído em Moriá.

    A descrição começa com o exterior e segue para o interior até o Santo dos Santos. As dimensões aqui são comparáveis àquelas de I Reis 6:2. O côvado é estipulado com 18 polegadas (aproximadamente 45 centímetros), embora alguns acreditem que essa medida possa ser variável'. O alpendre (4) de 120 côvados de altura, em frente a uma casa de 30 côvados, indica uma torre ao invés de um mero pórtico. Ele era coberto COM ouros.

    Nos versículos 5:7, o interior do lugar sagrado é descrito como ouro sobre madeira de faia e decorado com palmas e cadeias esculpidas. A palavra Parvaim (6) não apare-ce em qualquer outra parte. A sua localização é desconhecida; provavelmente na Arábia do leste. Salomão também decorou as paredes com pedras preciosas'.

  • O Lugar Santo (3:8-14)
  • Os seiscentos talentos (8; 65 mil libras, ou 29.500 quilos) parece desproporcional para ser fixado com cinqüenta siclos de pregos (9). Tradutores modernos interpreta-ram essas expressões com o significado de "o peso dos pregos era de um siclo para cinqüenta siclos de ouro". O lugar santo — a casa da Santidade das Santidades — era um cubo de vinte côvados (cf. 1 Rs 6.20).

    O significado de trabalho de imagem (10) é incerto. A versão Berkeley traz o se-guinte texto: "na casa da Santidade das Santidades fez dois querubins esculpidos, e cobriu-os de ouro". No versículo 13, os querubins, evidentemente, tinham os rostos vira-dos para a casa, voltados para a casa da Santidade das Santidades, e não estavam dirigidos um para o outro (cf. Êx 25:20).

    O véu (14) aqui é similar ao do Tabernáculo. Não é mencionado em I Reis 6:21 (cf. Êx 26:31).

    6. As Duas Colunas de Bronze (3:15-17)

    As colunas diante da casa em I Reis 7:15; II Reis 25:17 e Jeremias 52:21 são descri-tas com a medida de somente dezoito côvados, ao invés de trinta e cinco. No entanto, no texto em hebraico os números são escritos de maneira a causar uma fácil confusão. As cadeias (16) parecem ser decorações no topo das colunas. Como no oráculo pode ser interpretado "como um colar". Os nomes das colunas, à direita Jaquim e à esquerda Boaz (17), também aparecem em I Reis 7:21. Jaquim significa "Ele estabelece ou estabelecerá", e Boaz é traduzido "força" ou "nele está a força". Elas provavelmente simbolizam as promessas de Deus à casa de Davi.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
    *

    2.1-18

    A obra mais proeminente de Salomão nos livros de Crônicas é a construção do templo. A menção ao templo e ao palácio (v. 1) e a Hirão (v. 3) vincula esta passagem à narrativa paralela em 8:1-16.

    * 2.1

    nome. Ver a nota em 13 13:6'>1Cr 13:6.

    casa para o seu reino. O palácio de Salomão é mencionado em diversos lugares (2.12; 7.11; 8.1; 9.3,11), mas não há descrição de sua elaborada construção, como se vê em 1Rs 7:1-12. A atenção se enfoca sobre o templo.

    * 2:2

    Designou Salomão setenta mil homens. Ver a nota em 13 22:2'>1Cr 22:2.

    * 2:3

    Davi, meu pai. O relato da mensagem de Salomão a Hirão deixa claro que Davi lançou os alicerces sobre os quais Salomão estava edificando (v. 7; e conforme 1Rs 5:3-5). Ver nota em 13 22:5'>1Cr 22:5.

    * 2:4

    nome. Ver nota em 13 13:6'>1Cr 13:6.

    obrigação perpétua para Israel. Isso serve de lembrete de que os cultos no templo de Salomão deviam ser observados em seus dias.

    * 2:6

    o não podem conter. Salomão reconheceu que o seu templo era incapaz de conter o Criador onipresente (6.18). No entanto, o esplendor do templo devia refletir a grandeza de Deus.

    E quem sou eu. Salomão reconheceu que ele era indigno das bênçãos de Deus, tal como seu pai o fora antes dele (13 17:16'>1Cr 17:16, nota).

    * 2:11

    Porquanto o SENHOR ama ao seu povo. O estabelecimento da linhagem davídica foi um ato do amor divino para com Israel (13 14:2'>1Cr 14:2 nota).

    * 2:12

    um filho sábio. Este versículo deixa explícito que a sabedoria de Salomão tornou-se visível na sua construção do templo (1.13, nota).

    * 2:14

    Dã. 1Rs 7:14 diz que a mãe de Hirão-Abi era de Naftali. Ela pode ter sido da tribo de Dã, mas vivia em Naftali.

    * 2.17,18

    estrangeiros... para levarem as cargas... talharem pedras... para dirigirem o trabalho do povo. Ver nota em 13 22:2'>1Cr 22:2.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
    2:1 Davi tinha querido construir um templo para Deus (2 Smamuel 7), mas Deus negou sua petição porque Davi tinha sido um guerreiro. Entretanto, Deus permitiu que fizesse os planos e os preparativos do templo (I Crônicas 23:26-28:11-13). Davi comprou o terreno para o templo (2Sm 24:18-25; 1Cr 22:1), reuniu a maioria dos materiais de construção (1Cr 22:14-16), e recebeu os planos de Deus (1Cr 28:11-12). Era responsabilidade do Salomão fazer realidade estes planos. Facilitaram muito seu trabalho os preparativos exaustivos de seu pai. A obra de Deus pode ser adiantada quando a geração anterior prepara o caminho para a futura geração.

    MATERIAIS PARA O TEMPLO: Salomão pediu ao rei Hiram de Tiro que proporcionasse os ateriales e trabalhadores altamente capacitados para que ajudassem na construção do templo de Deus em Jerusalém. O plano era cortar os troncos de cedro nas montanhas do Líbano, as fazer flutuar por mar até o Jope, logo as levar por terra a Jerusalém pela rota mais curta e mais singela.

    2.3-12 Apesar de que o rei Hiram era um dos aliados amistosos tanto do Davi como do Salomão, era o governante de uma nação que adorava muitos deuses diferentes. Hiram estava contente de enviar materiais para o templo, e tanto Davi como Salomão utilizaram esta ocasião para atestar sobre o único Deus verdadeiro.

    2.5, 6 Deveríamos pôr o melhor de nós para construir lugares de adoração formosos e úteis que sejam de testemunho e para glória de Deus. Ao fazê-lo, entretanto, devemos recordar que não podemos confinar a Deus em um edifício ou ambiente formoso. O é muito maior que um edifício, de modo que devemos enfocar nosso louvor a Deus e não ao lugar de adoração.

    2:7 por que utilizar artesãos estrangeiros? Os israelitas tinham muito conhecimento a respeito da agricultura, entretanto sabiam muito pouco a respeito da metalistería. Assim procuraram gente que fora perita nessa área. Não é pecado contratar peritos seculares para a obra de Deus. O distribui todos os talentos naturais como quer, e freqüentemente decide dar habilidades a não crentes. Quando contratamos pessoas seculares para construir ou reparar os edifícios de nosso Iglesias, estamos reconhecendo que Deus outorga seus dons com liberalidade. Além disso temos a oportunidade para lhes falar de Deus.

    2.8, 9 o Israel não tinha muita madeira. Mas Líbano, uma nação pequena da costa, tinha alguns dos bosques de cedros mais finos do antigo Próximo Este. Líbano, a sua vez, importava grandes quantidades de mantimentos do Israel. Assim que os dois reis fizeram um acordo comercial que foi benéfico para ambas as nações.

    2:17, 18 por que forçaria Salomão a quão estrangeiros viviam no Israel a fazer o trabalho dos escravos? Estes estrangeiros eram descendentes das nações pagãs que não tinham sido expulsos da terra nos dias do Josué (Js 9:23-27; Jz 1:21-33; 1Rs 9:20-21). As Escrituras têm leis específicas sobre o trato justo dos escravos (Lv 25:39-55), assim Salomão não os teria tratado tão duramente como outras nações acostumavam. A ação do Salomão provavelmente não foi permanente, mas sim só teve vigor durante a construção do templo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
    FINALIDADE B. de Salomão para construir um templo (2: 1-18 ; conforme I Reis 5:1-12)

    1 Agora Salomão edificar uma casa ao nome do Senhor, e uma casa para o seu reino. 2 E Salomão contou setenta mil homens de carga, e oitenta mil homens que estavam hewers nas montanhas, e três mil e seiscentos inspetores sobre Ec 3:1 E Salomão mandou dizer a Hirão, rei de Tiro, dizendo: Como fizeste com Davi, meu pai, e mandando-lhe cedros para edificar uma casa em que morasse, assim também fazem comigo . 4 Eis , eu estou prestes a construir uma casa para o nome do Senhor meu Deus, para dedicá-lo a ele, e para queimar perante ele incenso aromático, e para os pães da proposição contínua, e para a manhã holocaustos e à noite, sobre a sábados e nas luas novas e nas festas fixas do Senhor nosso Deus. Esta é uma ordenança para sempre para Israel. 5 E a casa que vou edificar é grande; porque grande é o nosso Deus acima de todos os deuses. 6 Mas quem é capaz de lhe edificar uma casa, visto que o céu eo céu dos céus não podem conter? E quem sou eu, que eu deveria construir-lhe uma casa, salvo para queimar incenso perante ele? 7 Agora, pois, envia-me um homem hábil para trabalhar em ouro, em prata e em bronze, em ferro, em púrpura, e carmesim, e azul, e que também sabe ao túmulo todos os tipos de gravings, seja com os peritos que estão comigo em Judá e em Jerusalém, os quais Davi, meu pai fez fornecer. 8 Manda-me também madeiras de cedro, fir- árvores, e-algumins do Líbano; pois eu sei que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano. E eis que os meus servos estarão com os teus servos, 9 até mesmo para me prepararem madeiras em abundância; porque a casa que estou para edificar há de ser grande e maravilhosa. 10 E eis que vou dar aos teus servos, os cortadores que cortam madeira, vinte mil coros de trigo malhado, vinte mil coros de cevada, vinte mil banhos de vinho e vinte mil batos de azeite.

    11 E Hirão, rei de Tiro, respondeu por escrito que enviou a Salomão: Porquanto o Senhor ama o seu povo, ele tem feito rei te sobre Ec 12:1 Disse mais Hirão: Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, que fez o céu ea terra , que deu ao rei Davi um filho sábio, de grande prudência e entendimento, que deve construir uma casa para o Senhor, e uma casa para o seu reino. 13 E agora eu enviou um homem hábil, dotado de compreensão, de Huram minha pai, 14 , filho de uma mulher das filhas de Dan; e seu pai era um homem de Tiro, hábil para trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira, em púrpura, em azul, e de linho fino, e em carmesim, também a sepultura qualquer forma de graving, e para elaborar qualquer dispositivo; que pode haver um lugar lhe designei com teus peritos, e com os homens hábeis de meu senhor Davi, teu pai. 15 Agora, pois, o trigo, a cevada, o azeite eo vinho, que meu senhor tem falado, deixe-o enviar aos seus servos: 16 e vamos cortar madeira no Líbano, tanto quanto tu deverás necessidade; e vamos trazê-lo para ti em jangadas pelo mar até Jope; e tu transportá-la para Jerusalém.

    17 E Salomão contou todos os estrangeiros que estavam na terra de Israel, segundo o recenseamento que Davi, seu pai fizera; e eles foram encontrados cento e cinqüenta e três mil e seiscentos. 18 E ele separou setenta mil deles de carregadores, e oitenta mil que foram hewers nas montanhas, também três mil e seiscentos inspetores para definir o as pessoas no trabalho.

    Agora Salomão edificar uma casa ao nome do Senhor (v. 2Cr 2:1 ). Ao dar conta da correspondência com Hiram, rei de Tiro, em relação à construção do templo, os Cronicas conta é consideravelmente ampliado em comparação com a conta em Reis. Em Crônicas, a forma utilizada para o rei de Tiro é Huram, enquanto em Samuel e Reis é Hiram.

    O propósito de Salomão para construir o templo era uma coisa; No entanto, os meios para realizar esse propósito eram outra coisa bem diferente. "A arqueologia tem plenamente confirmada atraso de Israel nas artes neste momento." Embora Salomão indicou que ele tinha alguma mão de obra qualificada, o que ele tinha era inadequada para a grande empresa. Diante disso, ele enviou a Tiro por um artesão habilidoso (v. 2Cr 2:7 ).

    Embora Salomão tinha um propósito magnifica para a construção do templo, ele estava bem ciente da grandeza e da transcendência de Deus. E a casa que vou edificar é grande; porque grande é o nosso Deus acima de todos os deuses. Mas quem é capaz de lhe edificar uma casa, visto que o céu eo céu dos céus não podem conter? (vv. 2Cr 2:5-6 ). Propósito declarado de Salomão não foi tanto a construção de um templo em que o Deus transcendente pode habitar como um lugar central onde todo o Israel pode se reúnem para adorá-Lo. Deus é maior que qualquer edifício.

    Construção de um edifício magnífico para a adoração de Deus pode ser o meio de ajudar o cultivo de um elevado sentido de Deus. Quando há o propósito certo de coração, uma enorme, majestosa catedral construído para adorar a Deus pode ser um testemunho incrível e inspiradora de fé no Senhor transcendente.

    Quando essas catedrais não são possíveis, edifícios menos imponentes deve expressar sincero espírito dos adoradores de reverência e adoração. Na construção de igrejas, um dos objetivos principais é a construção de uma estrutura que dá testemunho a todos os que virem que os adoradores têm uma concepção exaltada de o Senhor Deus. Salomão deu-nos um exemplo admirável.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
    2.1 Israel teve três lugares centrais para o culto divino, durante sua extensa história. Primeiro, havia o Tabernáculo rio deserto (Êx 36:38). Fora substituído pelo templo construído por Salomão, e, finalmente, o segundo templo, edificado depois do Cativeiro, em 516 a.C., o qual passou por muitas melhorias, sob a autoridade de Herodes, o Grande, na época de Cristo, durante 46 anos (Jo 2:20). Davi quis ser o construtor do templo anterior, mas Deus o proibira de se empenhar na própria construção (1Cr 22:8). Mesmo assim, passou uma parte do seu reinado preparando materiais, com os quais seu filho Salomão completou a obra no prazo de sete anos

    (1Rs 6:38), com a mão de obra Dt 30:0 israelitas (1Rs 5:13-11). O templo chamava-se "A casa do Deus de Jacó" (Is 2:3); "O monte Sião" (Sl 74:2); e "Sião" (Sl 84:7). Na hora da dedicação do templo, a nuvem da glória de Deus o encheu, e o fogo celestial desceu sobre o altar (5.13 7:1-3). A destruição do templo foi claramente profetizada (Mq 3:12; Jr 26:18, 2Rs 25:13-12).

    2.3- 6 Hirão, rei de Tiro, foi amigo de Davi e de Salomão. Prestou grande auxílio na construção do templo, e Salomão se esforçou para explicar-lhe que Deus é maior do que qualquer divindade adorada pelos pagãos, não tendo, portanto, necessidade de templo algum, "visto que os céus e até os céus dos céus o não podem conter". Este é um ditado predileto de Salomão, o teólogo e filósofo (6.18, 1Rs 8:27), cujo desejo era o de aproximar-se de Deus pela maneira que o próprio Deus ensina na Sua palavra. Compare Jo 4:21-43.

    2.4 Festividades do Senhor. As três grandes festas religiosas de Israel: a Páscoa, o Pentecostes, e a Festa dos Tabernáculos (Lv 23:4-44; Dt 16:1-5).

    2.10 O bato é uma medida Dt 22:0).

    2.16 Jope. Uma cidade que servia como porto marítimo de Jerusalém, a uma distância de 54 km. Cercada de lindos bosques, merecia bem este nome, que em heb significa "beleza".
    2.17 Estrangeiros. Mormente os descendentes dos cananeus, que os israelitas não conseguiram expulsar totalmente na época da conquista de Canaã (Jz 1:28, Jz 1:30, Jz 1:35). Os trabalhos forçados foram impostos aos sobreviventes, naquela época cujo sistema Salomão imitara. • N. Hom. Deus concedeu sabedoria a Salomão, não para capacitara às teorias vãs, mas para conduzir seu reinado para a frente, para o bem físico e religioso de todo o povo de Deus. Daí a perícia técnica e social dedicada à construção do templo, lugar central da vida religiosa do povo. A prosperidade nacional e o respeito internacional dependeriam da fidelidade do rei em guiar seu povo pelos caminhos de Deus; senão, tudo seria em vão (Sl 127:1-19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

    10) A construção e consagração do templo (2.1—7.22)
    a) Os preparativos para a construção do templo (2:1-18)

    O objetivo realmente significativo do reinado de Salomão é atingido sem que se tenha dado muita atenção ao desenvolvimento das suas forças armadas e outros aspectos do reinado. Salomão dá ordem para que seja iniciado o trabalho do palácio e do templo, isto é, a execução dos projetos de Davi. Em-bora haja diversas referências ao palácio (2.11; 7.11; 8.1; 9.11), em lugar algum o cronista dá detalhes dele. O palácio e o templo parecem ter sido um único complexo de construções, e o templo em certo sentido era uma capela do rei. Observe que o santuário de Betei assume uma função semelhante para o Reino do Norte (Jl 7:13).

    O empreendimento era imenso e necessitava de muita mão-de-obra e de organização detalhada. A mão-de-obra foi conseguida por meio de grupos de trabalhos forçados (v. 2,17). O cronista deprecia o relato de Reis (assim como fez em relação aos trabalhadores exigidos por Davi) ao restringir a força de trabalho aos estrangeiros (talvez prisioneiros de guerra). O cronista também dá crédito a Salomão por sua iniciativa de fazer contato com Hirão de Tiro para conseguir homens e materiais. No relato de Reis, Hirão envia emissários a Salomão por sua iniciativa, e Salomão faz o seu pedido por meio desses homens. O cronista desloca o peso da narrativa e dá todo o crédito por esse projeto a Salomão, embora isso claramente deva ser lido à luz do planejamento feito por Davi.
    A carta de Salomão (v. 3-10) destaca a grandiosidade da casa de Deus, mas ao mesmo tempo ele reconhece que o Deus de Israel é grande demais para caber numa casa feita por mãos humanas, pois nem todo o Universo consegue contê-lo. Diante de um Deus assim, até o poderoso rei Salomão empalidece e se torna insignificante. O primeiro pedido de Salomão é de um trabalhador habilidoso capaz de conduzir os seus artesãos no seu trabalho (v. 7). Ele também pede madeira de cedro, de pinho e de junípero (v. 8). Esta última era uma madeira preciosa usada para móveis e a construção de obras luxuosas como templos e palácios. Provavelmente era importada da Síria, embora 2Cr 9:10 relate que vinha de Ofir. A exata natureza da madeira é desconhecida. Em troca dessa ajuda, Salomão está disposto a enviar alguns de seus trabalhadores para auxiliar no preparo da madeira e vai providenciar comida para a mesa deles. A resposta de Hirão (v. 11-16) é formulada numa linguagem mais grosseira do que o texto paralelo de Reis, e ele concorda em providenciar a ajuda necessária ao enviar Hurão-Ahi (v. 13), filho de um pai de Tiro e de uma mãe de Dã (em Reis, uma viúva de Naftali). Talvez o cronista esteja fazendo um paralelo com Bezalel, o artesão do tabernáculo que era da-nita. O nome Hurão-Abi apresenta alguns problemas. Os textos paralelos de Reis (1Rs 7:13 etc.) trazem “Hurão”, e o texto aqui pode ser traduzido por “Hirão, o meu pai”, mas o pai do rei Hirão era Abiaal, e de qualquer forma seria um homem idoso nessa época e dificilmente seria o tipo de pessoa a ser enviada como um artesão habilidoso. Rudolph ressalta que ’ãb pode significar também “mestre” (Gn 45:8; Jz 17:10 etc.), e, se isso está certo, o significado provavelmente é “Hirão, o meu mestre (artesão)”.

    Hirão também insta Salomão a lhe enviar trabalhadores sem demora, junto com as provisões para o sustento deles. A madeira seria enviada via mar para Jope, e, de lá, Salomão seria responsável para transportá-la para Jerusalém. As provisões aqui são mais precisas do que em Reis, e Jope é mencionada especificamente porque era o porto mais próximo de Jerusalém.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

    2Cr 2:1; 1Cr 29:1). Restou a Salomão organizar sua força de trabalho (2Cr 2:2, 2Cr 2:18). Sua providência mais sábia, contudo, foi buscar a ajuda de Hirão, rei de Tiro, de um amigo de Davi (cons. v. 2Cr 2:12) para urna experiente superintendência da construção, e o fornecimento de madeira inigualável do Líbano (vs. 2Cr 2:3-10). Um contrato conveniente foi rapidamente negociado (vs. 2Cr 2:11-16).


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

    B. O Templo de Salomão. 2:1 - 7:22.

    As maiores obras de Salomão foram seus livros inspirados (Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão e possivelmente Jó) e o seu magnífico Templo. "Para nós hoje em dia, os primeiros têm significado maior. Mas para Esdras, vivendo em uma época quando as obras "inspiradas por Deus" contidas no cânon do V.T, chegavam a um fim (2Tm 3:16; veja Introdução acima, Data), e o Templo concentrava em si o próprio meio de acesso a Deus, o último veio a ser, compreensivelmente, sua preocupação primária, o acontecimento que para ele obscurecia todos os outros da carreira de Salomão. Pois o Templo, como o Tabernáculo antes dele, simbolizava a presença do Deus reconciliado no meio do povo que Ele redimiu (2Cr 7:1, 2Cr 7:2 ; Ex 29:45,Ex 29:46). Constituía o caminho da salvação, antecipando com seus sacrifícios o Cordeiro de Deus, que "tabernacularia" entre nós para tirar o pecado do mundo (Jo 1:14). E ele tipificava a glorificação que aguarda os homens na celestial presença do próprio Deus (Ex 24:18; He 9:24). O cronista por isso dedica seis dos seus nove capítulos salomônicos ao Templo: os preparativos para Ele (2Cr 2:1; 2Cr 4:1); e sua dedicação (caps. 2Cr 5:1). Estas seções formam um paralelo ampliado de 1Rs 5:1; 13 8:66'>7:13 8:66.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
    b) E edificação do templo (2Cr 2:1-14), e também ao próprio templo.

    1. SALOMÃO E HIRÃO (2Cr 2:1-14). Ver 1Rs 5:1-11. O cronista apresenta uma versão consideravelmente expandida da correspondência trocada. Uma vez que os versículos 7:13 e seguintes têm todo o aspecto de serem autênticos (comparar com 1Rs 7:1), é provável que a versão de Reis seja condensada. O versículo 2 é uma duplicação de 2Cr 2:18. Hirão, rei de Tiro (3). Aliás, a forma vulgarmente empregada no texto hebraico de Crônicas é Hurão. Um homem sábio para trabalhar em ouro... e que saiba lavrar ao buril (7); a arqueologia dá testemunho do atraso de Israel nas artes plásticas naquela época. Cedros, faias e algumins do Líbano (8); ver 1Rs 5:8, nota; 1Rs 10:11 e seguintes, notas, e o paralelo de 2Cr 9:10 e seguintes. Quanto às quantidades de provisões indicadas no versículo 10, ver 1Rs 5:11, nota.

    >2Cr 2:11

    Fizeram-se objeções à autenticidade da resposta de Hirão (11-16) por ele empregar uma linguagem religiosa. Numa sociedade politeísta, a delicadeza para com a divindade de um vizinho nada custava. Hirão Abiú (13); ver nota referente a 1Rs 7:13 e seguintes. Não há quaisquer razões em que nos apoiemos para escolher entre Hurão e Hirão; tem-se dito que o seu nome era Hurão-Abi (ou Abiv), o que é possível, mas mais provavelmente deveria traduzir-se: "Hurão, meu (ou seu) conselheiro de confiança".

    >2Cr 2:17

    2. A PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS (2Cr 2:17-14). Ver também os versículos 1:2, e as notas sobre 1Rs 5:13-11.


    Dicionário

    Algumins

    Algumins SÂNDALO (2Cr 9:10-11), RC).

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    Cedros

    masc. pl. de cedro

    ce·dro |é| |é|
    nome masculino

    1. Botânica Árvore conífera.

    2. Madeira de cedro.


    Cortar

    verbo transitivo Dividir, separar com instrumento de gume: cortar fatias de pão.
    Fazer incisão em, ferir: cortar o dedo.
    Destacar setores de uma superfície com a ajuda de instrumento próprio; recortar, talhar: cortar o papel.
    Talhar em fazenda segundo molde ou padrão: cortar vestidos.
    Passar pelo meio de, atravessar, cruzar: estrada que corta outra; o navio cortava os mares.
    Figurado Interromper, interceptar: cortar uma comunicação telefônica.
    Figurado Suprimir, eliminar: cortar umas frases de um texto.
    Figurado Impedir, obstruir, interceptar: cortar a retirada do inimigo.
    verbo intransitivo Ter bom fio ou gume: esta faca não corta.
    Dar cortadas (em certos esportes).
    verbo pronominal Ferir-se com instrumento de corte.
    Cortar caminho, encurtá-lo, indo por atalhos.
    Cortar o coração, entristecer, compungir; causar grande sofrimento.
    Cortar a febre, curá-la.
    Cortar o fogo, impedi-lo de se propagar.
    Cortar o mal pela raiz, extirpá-lo, destruindo-lhe as causas profundas.
    Cortar a palavra (a alguém), fazê-lo silenciar, interrompendo-o ou impedindo-o de prosseguir.
    Cortar os pulsos, cortar as veias dos pulsos para deixar o sangue correr lentamente, com intenção de suicídio.
    Cortar relações (com alguém), deixar de se dar (com essa pessoa).

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Faias

    fem. pl. de faia
    masc. pl. de faia

    fai·a
    (latim fagea, feminino de fageus, -a, -um, relativo a faia, do latim fagus, -i, faia)
    nome feminino

    1. Botânica Designação dada a várias árvores da família das fagáceas, pertencentes aos géneros Fagus ou Nothofagus.

    2. Botânica Designação dada a algumas árvores da família das salicáceas, como o álamo-branco ou a faia-preta.

    3. Botânica Planta miricácea (Myrica faya) macaronésia, encontrada também em algumas zonas litorais da Península Ibérica. = FAIA-DAS-ILHAS, FAIA-DA-TERRA, SAMOUCO

    4. Madeira dessas plantas.

    5. [Tipografia] Entrelinha.

    nome masculino

    6. [Antigo, Depreciativo] Indivíduo considerado de baixa condição, desordeiro ou brigão, que frequentava tabernas, tinha modos e falar especiais, e costumava, nos seus folgares, cantar e tocar o fado. = FADISTA

    7. [Portugal: Trás-os-Montes] Janota.


    Libano

    Montanha branca. Ficava ao norte da terra da Promissão (Dt 1:7 – 11.24 – Js 1:4). Dá-se o nome do Líbano a duas cordilheiras, paralelas uma à outra, e igualmente paralelas à costa do mar, do sudoeste ao nordeste, na distância de 160km, aproximadamente, sendo separadas por dois vales. A que fica mais ao sul, a mais pequena, é o Wadi at-Teim, onde nasce o Hasbany, que leva as suas águas ao rio Jordão – a mais setentrional é o ‘Vale do Líbano’ (Js 11:17). A cordilheira do ocidente é o Líbano da Escritura, donde Salomão obteve madeira para a construção do templo (1 Rs 5.9). A da parte oriental, o Antilíbano, ‘o Líbano para o nascente do sol’ (Js 13:5), era primitivamente habitada pelos gibleus e heveus (Js 13:5-6Jz 3:3). A população achava-se dispersa e eram aqueles sítios a morada de muitas feras (Ct 4:8 – 7.4). As montanhas do Líbano impressionam muito o viajante, quer ele se aproxime delas, vindo do Mediterrâneo, do lado ocidental, quer vindo do deserto, do lado oriental. os cimos coroados de neve constituem uma agradável vista refrigerante para os viajantes do deserto, sob um céu de fogo (Jr 18:14). A estupenda grandeza e grande elevação das montanhas do Líbano – os seus cumes, revestidos de neve perpétua, dominando o espaço como torres, ou coroados de aromáticos cedros – os seus olivais – as suas vinhas, produzindo os mais deliciosos vinhos – as suas fontes de água cristalina, e os seus ribeiros de água fresca – a fertilidade dos vales e o agradável cheiro dos arbustos, tudo se combina para formar na linguagem da Escritura ‘a glória do Líbano’ (is 35:2). Numerosas plantas aromáticas crescem sobre montanhas – e isso explica Ct 4:11 e os 14:6.

    Líbano

    Líbano Região formada por duas cordilheiras de montanhas de uns 160 km de extensão, conhecidas por montes Líbano e Anti-Líbano, localizadas ao longo da costa da Síria, correndo de nordeste a sudoeste. O grande vale entre as duas cordilheiras era chamado de vale do Líbano (Js 11:17). Alguns de seus picos alcançam 3:000 m e estão permanentemente cobertos de neve (Jr 18:14). O monte Hermom, que tem 2.818 m, está localizado na extremidade sul do Anti-Líbano, onde corria a fronteira norte da Palestina (Dt 1:7). Esses montes eram especialmente conhecidos pelos famosos cedros (Jz 9:15), que foram usados na construção do Templo de Salomão (1Rs 5:6).

    -

    (al-Lubnan) - da palavra semítica "laban", "branco", em referência à neve nas montanhas do Líbano.

    -

    Madeira

    substantivo feminino Parte lenhosa das árvores, constituída de fibras e vasos condutores da seiva bruta, e aproveitada em construção e trabalhos de carpintaria e marcenaria.
    Madeira de lei, a que, por ser mais rija e mais resistente ao tempo e ao cupim, se emprega em construções de envergadura (vigamento das casas, mastreação e cascos de navios) e móveis. (As mais comuns madeiras de lei são o carvalho, o cedro, o jacarandá, o mogno, o gonçalo-alves, o pau-marfim, a sucupira, a peroba.).
    Madeira-branca, V. MADEIRA-BRANCA.

    Manda

    substantivo feminino Chamada, sinal de referência com que se remete o leitor para outro ponto.
    Antigo Legado, disposição testamentária.

    Sei

    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.

    Servos

    masc. pl. de servo

    ser·vo |é| |é|
    (latim servus, -i, escravo)
    nome masculino

    1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

    2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

    3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

    4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

    6. Que tem a condição de criado ou escravo.

    7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

    Confrontar: cervo.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 2: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Envia-me também madeiras de cedro, de cipreste, e algumins do Líbano; porque bem sei eu que os teus servos sabem cortar madeira no Líbano; e eis que os meus servos estarão com os teus servos.
    II Crônicas 2: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    966 a.C.
    H1265
    bᵉrôwsh
    בְּרֹושׁ
    cipreste, abeto, junípero, pinheiro
    ([instruments made of] manner of fir)
    Substantivo
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3772
    kârath
    כָּרַת
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    H3844
    Lᵉbânôwn
    לְבָנֹון
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    H418
    ʼalgûwmmîym
    אַלְגּוּמִּים
    ()
    H5650
    ʻebed
    עֶבֶד
    escravo, servo
    (a servant)
    Substantivo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H730
    ʼerez
    אֶרֶז
    cedro
    (cedar)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בְּרֹושׁ


    (H1265)
    bᵉrôwsh (ber-osh')

    01265 ברוש b erowsĥ

    de derivação incerta; DITAT - 289a; n m

    1. cipreste, abeto, junípero, pinheiro
      1. uma árvore nobre (lit.)
      2. referindo-se a magestade (fig.)
      3. material para o templo

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כָּרַת


    (H3772)
    kârath (kaw-rath')

    03772 כרת karath

    uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

    1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
      1. (Qal)
        1. cortar fora
          1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
        2. derrubar
        3. talhar
        4. entrar em ou fazer uma aliança
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora
        2. ser derrubado
        3. ser mastigado
        4. ser cortado fora, reprovar
      3. (Pual)
        1. ser cortado
        2. ser derrubado
      4. (Hifil)
        1. cortar fora
        2. cortar fora, destruir
        3. derrubar, destruir
        4. remover
        5. deixar perecer
      5. (Hofal) ser cortado

    לְבָנֹון


    (H3844)
    Lᵉbânôwn (leb-aw-nohn')

    03844 לבנון L ebanown̂

    procedente de 3835; DITAT - 1074e; n pr loc Líbano = “brancura”

    1. uma cadeia de montanhas arborizada junto à fronteira norte de Israel

    אַלְגּוּמִּים


    (H418)
    ʼalgûwmmîym (al-goom-meem')

    0418 אלגומים ’alguwmmiym

    por transposição para 484; DITAT - 89b; n m p

    1. uma árvore (do Líbano), sândalo

    עֶבֶד


    (H5650)
    ʻebed (eh'-bed)

    05650 עבד ̀ebed

    procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

    1. escravo, servo
      1. escravo, servo, servidor
      2. súditos
      3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
      4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
      5. servo (referindo-se a Israel)
      6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    אֶרֶז


    (H730)
    ʼerez (eh-rez')

    0730 ארז ’erez

    procedente de 729; DITAT - 160a; n m

    1. cedro
      1. árvore do cedro
      2. toras de cedro, madeira de cedro (em construção)
      3. madeira de cedro (em purificações)

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)