πᾶσα γραφὴ θεόπνευστος καὶ ὠφέλιμος πρὸς διδασκαλίαν, πρὸς ⸀ἐλεγμόν, πρὸς ἐπανόρθωσιν, πρὸς παιδείαν τὴν ἐν δικαιοσύνῃ,
Every
πᾶσα G3956
Scripture [is]
γραφὴ G1124
God-breathed
θεόπνευστος G2315
and
καὶ G2532
profitable
ὠφέλιμος G5624
for
πρὸς G4314
teaching
διδασκαλίαν G1319
for
πρὸς G4314
reproof
ἐλεγμόν G1650
for
πρὸς G4314
correction
ἐπανόρθωσιν G1882
[and] for
πρὸς G4314
training
παιδείαν G3809
-
τὴν G3588
in
ἐν G1722
righteousness
δικαιοσύνῃ G1343
TodaG3956 πᾶς G3956 a EscrituraG1124 γραφή G1124 é inspirada por DeusG2315 θεόπνευστος G2315 eG2532 καί G2532 útilG5624 ὠφέλιμος G5624 paraG4314 πρός G4314 o ensinoG1319 διδασκαλία G1319, paraG4314 πρός G4314 a repreensãoG1650 ἔλεγχος G1650, paraG4314 πρός G4314 a correçãoG1882 ἐπανόρθωσις G1882, paraG4314 πρός G4314 a educaçãoG3809 παιδεία G3809 naG1722 ἔν G1722 justiçaG1343 δικαιοσύνη G1343,
Versões
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
Toda a Escritura divinamente inspirada é também útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para instruir na justiça,
πᾶσα γραφὴ θεόπνευστος καὶ ὠφέλιμος πρὸς διδασκαλίαν, πρὸς ⸀ἐλεγμόν, πρὸς ἐπανόρθωσιν, πρὸς παιδείαν τὴν ἐν δικαιοσύνῃ,
Toda Escritura é dada pela inspiração de Deus, e é proveitosa para doutrina, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça,
Toda- e- cada Escritura é 1502 dada- por- assopro- de- Deus 1503 e proveitosa para doutrinação, para reprovação, para correição, para paternal- instrução- até- por- castigos (aquela (paternal- instrução- até- por- castigos) que é em justiça),
Toda Escritura é inspirada por Deus é útil[u] para instruir, para refutar, para corrigir, para educar na justiça,
Omnis Scriptura divinitus inspirata utilis est ad docendum, ad arguendum, ad corripiendum, et erudiendum in justitia :
Notas de rodapé da LTT
Toda- e- cada Escritura é 1502 dada- por- assopro- de- Deus 1503 e proveitosa para doutrinação, para reprovação, para correição, para paternal- instrução- até- por- castigos (aquela (paternal- instrução- até- por- castigos) que é em justiça),
2Tm 3:16 "{1124 Graphe = Escritura} nunca é usado na Bíblia para nenhuma outra [coisa que foi] escrita, exceto as Sagradas Escrituras. [Ademais,] a posição dos dois adjetivos gregos (theopneustos {2315 dada- por- assopro- de- Deus} kai {2532 e} wphelimos {5624 proveitosa}) proíbe que se possa tomar um como um modificador e o outro como um predicado. Ou seja, [impossibilita o entendimento/ tradução] 'toda Escritura dada- por- assopro- de- Deus também é proveitosa.' Os adjetivos [estão tão próximos e] são tão intimamente ligadas que, uma vez que um deles é predicado, o outro também tem de o ser." (JFB) "Portanto, temos que aderir à tradução 'Toda a Escritura É dada- por- assopro- de- Deus e proveitosa para doutrinação, para a reprovação...' " Jack Moorman http://www.thekingjamesbiblefellowship.com/the-principles-of-bible-preservation.html. De modo nenhum se pode se ignorar/ jogar no lixo a conjunção "e" ("kai") e entender e traduzir como "toda a Escritura ① dada- por- assopro- de- Deus é proveitosa para doutrinação..." ① isto equivale a inserir, aqui, o pensamento "toda a Escritura [, SE É QUE REALMENTE FOI]}assoprada- por – Deus, então é proveitosa..." http://www.live-anew.com/sites/default/files/Smith_GrammaticalExpositionOf2Tim3.16-17.pdf
2Tm 3:16 "DADA- POR- ASSOPRO- DE- DEUS" ou "assoprada- por- Deus" ou "INSPIRADA- POR- DEUS": {2315 theopneustos} significa que toda e cada letra de toda e cada palavra das Escrituras foi assoprada por Deus PARA DENTRO da mente do escritor (respeitando seu vocabulário e estilo), e foi por Deus perfeitamente protegida ao ser escrita por ele e ao ser copiada através dos séculos. Repetimos:
Cópias e traduções 100% fiéis (de manuscritos 100% fiéis) são tão ESCRITURAS, são tão INFALÍVEIS, são tão DIVINAMENTE- INSPIRADAS letra por letra, quanto os manuscritos originais, saídos das mãos de Moisés até João!
Notas de rodapé da Bíblia (BJ2) - 2002 - Bíblia de Jerusalém
Toda Escritura é inspirada por Deus é útil[u] para instruir, para refutar, para corrigir, para educar na justiça,
O objetivo da Concordância de Strong é oferecer um índice de referência bíblico palavra por palavra, permitindo que o leitor possa localizar todas as ocorrências de um determinado termo na Bíblia. Desta forma, Strong oferece um modo de verificação de tradução independente e disponibiliza um recurso extra para uma melhor compreensão do texto.
Strongs
Autor: James Strong
de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f
- escritura, coisa escrita
- a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
- certa porção ou seção da Sagrada Escritura
de 1320; TDNT - 2:160,161; n f
- ensino, instrução
- ensino
- aquilo que é ensinado, doutrina
- ensinamentos, preceitos
de 1342; TDNT - 2:192,168; n f
- num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
- doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
- integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
- num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
de 3811; TDNT - 5:596,753; n f
- todo o treino e educação infantil (que diz respeito ao cultivo de mente e moralidade, e emprega para este propósito ora ordens e admoestações, ora repreensão e punição). Também inclue o treino e cuidado do corpo
- tudo o que em adultos também cultiva a alma, esp. pela correção de erros e contenção das paixões.
- instrução que aponta para o crescimento em virtude
- castigo, punição, (dos males com os quais Deus visita homens para sua correção)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep
em benefício de
em, perto, por
para, em direção a, com, com respeito a
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Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadoraBarclay
O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da EscóciaÉ sistema de referências cruzadas fornecidas na margem das Bíblias que ajuda o leitor a descobrir o significado de qualquer comparando com outras passagens da Bíblia.
Referências Cruzadas
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 3:16
Deuteronômio 4:36 | Desde os céus te fez ouvir a sua voz, para te ensinar, e sobre a terra te mostrou o seu grande fogo, e ouviste as suas palavras do meio do fogo. |
II Samuel 23:2 | O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca. |
Neemias 9:20 | E deste o teu bom espírito, para os ensinar; e o teu maná não retiraste da sua boca; e água lhes deste na sua sede. |
Salmos 19:7 | A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. |
Salmos 119:9 | Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. |
Salmos 119:11 | Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. |
Salmos 119:97 | Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! |
Salmos 119:130 | A exposição das tuas palavras dá luz e dá entendimento aos símplices. |
Provérbios 6:23 | Porque o mandamento é uma lâmpada, e a lei, uma luz, e as repreensões da correção são o caminho da vida, |
Provérbios 15:10 | Correção molesta há para o que deixa a vereda, e o que aborrece a repreensão morrerá. |
Provérbios 15:31 | Os ouvidos que escutam a repreensão da vida no meio dos sábios farão a sua morada. |
Miquéias 2:7 | Ó vós que sois chamados a casa de Jacó, tem-se restringido o Espírito do Senhor? São estas as suas obras? E não é assim que fazem bem as minhas palavras ao que anda retamente? |
Mateus 13:52 | E ele disse-lhes: |
Mateus 21:42 | Diz-lhes Jesus: |
Mateus 22:31 | |
Mateus 22:43 | Disse-lhes ele: |
Mateus 26:54 | |
Mateus 26:56 | |
Marcos 12:24 | E Jesus, respondendo, disse-lhes: |
Marcos 12:36 | |
João 3:20 | |
João 10:35 | |
Atos 1:16 | Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus; |
Atos 18:25 | Este era instruído no caminho do Senhor; e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João. |
Atos 20:20 | como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar e ensinar publicamente e pelas casas, |
Atos 20:27 | porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. |
Atos 28:25 | E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, |
Romanos 2:20 | instruidor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei; |
Romanos 3:2 | Muita, em toda maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas. |
Romanos 4:23 | Ora, não só por causa dele está escrito que lhe fosse tomado em conta, |
Romanos 15:4 | Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança. |
I Coríntios 12:7 | Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. |
Gálatas 3:8 | Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. |
Efésios 4:11 | E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, |
Efésios 5:11 | E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as. |
II Timóteo 2:25 | instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade |
II Timóteo 4:2 | que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. |
Hebreus 3:7 | Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, |
Hebreus 4:12 | Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de |
Hebreus 11:1 | Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. |
II Pedro 1:19 | E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração, |
Trata-se da junção de diversos dicionários para melhor conseguir definir os termos do versículo.
Dicionários
Assopro
assopro (ô) s. .M Sopro.
Fonte: Dicionário ComumCastigos
(derivação regressiva de castigar)
1. Punição que se inflige a um culpado.
2. Mortificação.
3. Tarefa penosa ou grande dificuldade.
4.
[Tauromaquia]
castigo máximo
[Desporto]
O mesmo que
Correição
substantivo feminino Ação ou efeito de corrigir; reparação de uma falha, de um erro ou defeito; correção.
[Jurídico] Cargo e ofício do corregedor, do juiz que tem a função de fiscalizar a distribuição da justiça, sendo responsável por todos os juízes de sua comarca.
[Jurídico] Visita feita para fiscalizar o que está sob a jurisdição desse juiz.
[Jurídico] Território que está sob a responsabilidade de um juiz; comarca.
[Zoologia] Época em que há proliferação de formigas ou de outros insetos.
[Zoologia] Grande quantidade de formigas que marcham de um local para outro.
expressão Formiga-correição. Designação comum das formigas carnívoras, da subfamília dos dorilíneos, caracterizadas por suas expedições em busca de alimento.
Etimologia (origem da palavra correição). Do latim correctio.onis.
Correção
substantivo feminino Ato ou efeito de corrigir, de tornar melhor, mais correto.
Qualidade do que é correto, desprovido de erro ou defeito.
Repreensão severa; castigo, punição, corretivo.
Modificação levada a efeito numa obra para melhorá-la.
Ação ou efeito de aperfeiçoar, de aprimorar.
expressão Casa de correção. Estabelecimento público onde se encerram criminosos condenados, a fim de os reeducar.
Etimologia (origem da palavra correção). Do latim correctio.
Corrigir
verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que fique da melhor forma ou da forma correta; consertar-se: é necessário corrigir o problema da geladeira; disse um provérbio errado, mas corrigiu-se.
Tentar melhorar ou modificar para um melhor comportamento; regenerar-se: corrigiu vícios antigos; o empregado tem que se corrigir para conseguir a promoção.
Impor castigo a (algo, alguém ou a si próprio); castigar-se: corrigia o filho com palmadas; os cavalos corrigiam-se com bofetadas.
verbo transitivo direto Fazer com que o aspecto de alguma coisa fique melhor: corrigiu o vestido.
Por Extensão Fazer a verificação das respostas de; avaliar a precisão ou a correção das respostas em: a professora corrigiu as provas.
Oferecer reparo a; reparar: nunca corrigirá aquela crítica insultuosa.
Censurar com rigor; advertir de forma intensa: corrigiu o aluno na frente dos colegas.
Etimologia (origem da palavra corrigir). Do latim corrigere.
Corrigir é ensinar e ensinar será repetir a lição, com bondade e entendimento, tantas vezes quantas se fizerem necessárias.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Corrigir
Dada
adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
[Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.
hebraico: inclinado
Fonte: Dicionário BíblicoDeus
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Fonte: Quem é quem na Bíblia?Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Fonte: Dicionário de Jesus e Evangelhos
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Doutrinação
substantivo feminino Ação ou efeito de doutrinar, de instruir alguém numa doutrina, de passar os preceitos formais que compõem uma ideia.
Ato de evangelizar, de transmitir os preceitos da religião cristã; catequese.
Etimologia (origem da palavra doutrinação). Doutrinar + ção.
[...] é uma terapia de amor e somente com essa força, em nosso campo de ação espiritual, logramos o resultado a que ela se propõe. A informação lógica rompe as barreiras mentais e auxilia a razão, todavia, só o amor bem vivido arrebenta as algemas do ódio, da indiferença e proporciona o perdão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
[...] doutrinar é instruir em uma doutrina, ou, simplesmente, ensinar. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] o trabalho de doutrinação não se resume às poucas horas em que conversamos diretamente com Espíritos incorporados aos nossos médiuns; ele se projeta ao longo dos dias e segue nas realizações da noite, quando, em desdobramento, acompanhamos nossos mentores, nos contatos e nas tarefas que se desenrolam no mundo do Espírito.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Educar
Do latim educare, educere, que significa literalmente “conduzir para fora” ou “direcionar para fora”.
Fonte: Dicionário Etimológico verbo transitivo direto Oferecer a alguém o necessário para que esta pessoa consiga desenvolver plenamente a sua personalidade.
Propagar ou transmitir conhecimento (instrução) a; oferecer ensino (educação) a; instruir.
Fazer com que um animal selvagem obedeça; domesticar.
Tentar alcançar um alto nível de desenvolvimento mora, espiritual etc.; aperfeiçoar-se.
Adaptar-se as condições climáticas; aclimar.
Etimologia (origem da palavra educar). Do latim educare.
Educar, pois, dentro da concepção espírita é não só oferecer os conhecimentos do Espiritismo como também envolver o educando numa atmosfera de responsabilidade, de respeito à vida, de fé em Deus, de consideração e amor aos semelhantes, de valorização das oportunidades recebidas, de trabalho construtivo e de integração consigo, com o próximo e com Deus, único programa compatível com as convicções que a Doutrina Espírita já despertou em cada um de nós.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 6
[...] é saldar uma dívida socioespiritual que se paga em valores pedagógicos.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] Educar é transferir a outro, com abnegado amor, a resolução de desenvolver de dentro para fora toda sua capacidade de receber e forjar valores.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] Educar a criança é fazer de um anjo decaído um anjo que novamente se eleva, ou de um esboço de anjo um anjo completo.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Educar é aperfeiçoar física, intelectual e moralmente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 36
Educar os pequeninos é sublimar a Humanidade.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21
E E E[...] é apelar para os poderes do espírito. Mediante esses poderes é que o discípulo analisa, perquire, discerne, assimila e aprende.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mestre e Salvador
[...] é extrair do interior e não assimilar do exterior. É a verdade parcial, que está em nós, que se vai fundindo gradativamente com a verdade total que a tudo abrange. É a luz própria, que bruxuleia em cada ser, que vai aumentando de intensidade à medida que se aproxima do Foco Supremo, donde proveio. É a vida de cada indivíduo que se aprofunda e se desdobra em possibilidades quanto mais se identifica ele com a Fonte Perene da Vida Universal. [...] Educar é evolver de dentro para fora, revelando, na forma perecível, a verdade, a luz e a vida imperecíveis e eternas, por isso que são as características de Deus, a cuja imagem e semelhança fomos criados.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 4
[...] é salvar. Através do trabalho ingente da educação, consegue-se transformar as trevas em luz, o vício em virtude, a loucura em bom senso, a fraqueza em vigor. Tal é em que consiste a conversão do pecador.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
John Locke, grande preceptor, se expressa desta maneira sobre o assunto: “Educar é fazer Espíritos retos, dispostos a todo momento a não praticarem coisa alguma que não seja conforme à dignidade e à excelência de uma criatura sensata”.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
Pestalozzi, o pedagogista consumado diz: “Educar é desenvolver progressi vamente as faculdades espirituais do homem”.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] é desenvolver os poderes do espírito, não só na aquisição do saber, como especialmente na formação e consolidação do caráter.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 12
Educar é salvar, é remir, é libertar; é desenvolver os poderes ocultos, mergulhados nas profundezas das nossas almas.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 33
Educar é, por excelência, função da própria vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Educar é a melhor maneira de curar o desequilíbrio do mundo, e orientar com Jesus é curar todas as chagas do espírito eterno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Educação
substantivo feminino Ação ou efeito de educar, de aperfeiçoar as capacidades intelectuais e morais de alguém: educação formal; educação infantil.
Processo em que uma habilidade se desenvolve através de seu exercício contínuo: educação musical.
Capacitação ou formação das novas gerações de acordo com os ideais culturais de cada povo.
Reunião dos métodos e teorias através das quais algo é ensinado ou aprendido; relacionado com pedagogia; didática: teoria da educação.
Conhecimento e prática dos hábitos sociais; boas maneiras; Civilidade.
Expressão de gentileza, sutileza; delicadeza.
Amabilidade e polidez na maneira com que se trata alguém; cortesia.
Prática de ensinar adestrando animais domésticos para as atividades que por eles devem ser praticadas.
expressão Educação Física. Formação de hábitos e comportamentos que incentivem o desenvolvimento corporal e mental, através de exercícios sistemáticos, jogos ou esportes.
Etimologia (origem da palavra educação). Do latim educatio.onis.
substantivo feminino Ação ou efeito de educar, de aperfeiçoar as capacidades intelectuais e morais de alguém: educação formal; educação infantil.
Processo em que uma habilidade se desenvolve através de seu exercício contínuo: educação musical.
Capacitação ou formação das novas gerações de acordo com os ideais culturais de cada povo.
Reunião dos métodos e teorias através das quais algo é ensinado ou aprendido; relacionado com pedagogia; didática: teoria da educação.
Conhecimento e prática dos hábitos sociais; boas maneiras; Civilidade.
Expressão de gentileza, sutileza; delicadeza.
Amabilidade e polidez na maneira com que se trata alguém; cortesia.
Prática de ensinar adestrando animais domésticos para as atividades que por eles devem ser praticadas.
expressão Educação Física. Formação de hábitos e comportamentos que incentivem o desenvolvimento corporal e mental, através de exercícios sistemáticos, jogos ou esportes.
Etimologia (origem da palavra educação). Do latim educatio.onis.
criação, instrução, ilustração, civilização. – A criação – diz Roq. – é o primeiro cuidado que o homem deve a seus pais, ou a quem faz suas vezes: tanto no físico, para a conservação de sua vida, saúde e robustez; como no moral para a direção de sua conduta, e estudo de suas obrigações. A educação recai sobre a moral e a instrução: supõe já outros princípios mais elevados, ideias mais extensas, regras metódicas para ilustrar a razão, adornar o entendimento, aperfeiçoar o coração, e suavizar os costumes. Um lavrador honrado, uma boa mãe, criam bem a seus filhos. Um aio, um preceptor educam, não criam ao mancebo posto a seu cuidado. A boa criação e a boa educação dirigem-se essencialmente a um mesmo fim, que é a perfeição moral do homem; pode dizer-se, porém, que a primeira o desbasta, e a segunda o pule por meio da instrução. Assim é que, o principal defeito de quem não tem criação é a grosseria; de quem não tem educação é a ignorância. – As outras do grupo são palavras modernas muito usadas, que porventura se confundem, mas que são diferentes. Consiste a diferença, que se lhes nota, em que a instrução se refere a uma ideia motriz (a trabalho, processo, esforço); a ilustração é seu efeito imediato: e a civilização é o resultado das duas. O homem é naturalmente ignorante; necessita instruir-se para sair desse estado. Uma vez instruído, adquiriu ilustração; e uma vez ilustrado, contribui para a civilização, que não é outra coisa mais que a soma de instrução e de ilustração aplicada às necessidades sociais.
Fonte: Dicionário de Sinônimos [...] educação moral [...] consiste na arte de formar os caracteres [...] é o conjunto dos hábitos adquiridos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 685
[...] A educação, convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral. Quando se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de manejar as inteligências, conseguir-se-á corrigi-los, do mesmo modo que se aprumam plantas novas. Essa arte, E E Eporém, exige muito tato, muita experiência e profunda observação. É grave erro pensar-se que, para exercê-la com proveito, baste o conhecimento da Ciência. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 917
[...] é transformar o homem, dando-lhe uma concepção de vida fundamentada na supremacia do espírito e dos valores morais. A educação, segundo a Doutrina Espírita, é finalista, porque visa a um fim. E se assim não fosse, naturalmente não teria sentido prático e cairia no formalismo. Mas o fim da educação, em termos espíritas, não é simplesmente imediato ou profissional. O fim, neste caso, é abranger o homem real em sua totalidade, isto é, corpo e espírito, tendo em vista a vida atual e a vida futura. Já se vê, portanto, que é um finalismo superior.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Deve estudar-se o Espiritismo?
A educação [...] é o mais poderoso fator do progresso, pois contém em gérmen todo o futuro. Mas, para ser completa, deve inspirar-se no estudo da vida sob suas duas formas alternantes, visível e invisível, em sua plenitude, em sua evolução ascendente para os cimos da natureza e do pensamento.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A educação não é processo isolado. É uma ação conjunta em que participam: família, educadores e meio social.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 3
A educação, hoje, [...] não é apenas a instrução, como durante um bom período foi considerado que educar era instruir. Hoje, educar é instruir e criar hábitos, hábitos saudáveis, convenientemente moralizadores. A nós cabe essa tarefa da educação como primordial. As nossas reuniões são de educação moral, de educação espiritual, de criação de novos hábitos, quais o hábito da fraternidade, o hábito do perdão, que hoje é terapia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - q• 11
A educação moral, essa educação é que tem a ver com o ser integral, não apenas com os hábitos sociais, com as convenções. Por isso que essa educação, conforme afirma o Codificador, que foi excelente educador, vai mudar a sociedade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - q• 11
[...] é um processo de desenvolvimento de experiências, no qual educador e educando desdobram as aptidões inatas, aprimorando-as como recursos para a utilização consciente, nas múltiplas oportunidades da existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 23
A educação [...] abrange área muito grande, na quase totalidade da vida. No período de formação do homem é pedra fundamental, por isso que ao instituto da família compete a indeclinável tarefa, porquanto pela educação, e não pela instrução apenas, se dará a transformação do indivíduo, e conseqüentemente da Humanidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 23
[...] a educação, segundo a Doutrina Espírita, “não é apenas instruir, não é simplesmente incutir hábitos externos, é transformar o homem, dando-lhe uma concepção de vida fundamentada na supremacia do espírito e dos valores morais”. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1
[...] A educação é uma ação, mas uma ação exercida por um Espírito sobre outro. É um apelo que o Espírito já situado nas esferas superiores da existência dirige a outro que mais ou menos confusamente aspira a chegar lá [...].
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] A educação, dentre as atividades humanas, é a da mais alta responsabilidade pessoal. É, também, dos atos do homem, o que mais pode decidir da felicidade ou da desdita do próximo. É o motor “sine qua ...” do progresso humano. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
O integral substratum moral, espiritual e, até divino, encontra-se na educação, o melhor e mais eficaz instrumento de correção. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 3
Pestalozzi considerava a educação como o desenvolvimento harmonioso de todas as faculdades do indivíduo. Entendemos por educação, em sentido amplo, integral, o processo contínuo de aperfeiçoamento das faculdades do Espírito. É obra de redenção e de libertação do homem dos laços que o prendem à inferioridade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 18
Coerentemente com suas teses, os educadores apontam a educação e a instrução de todos como o melhor preventivo contra os desvios morais.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 36
[...] processo de aperfeiçoamento dos indivíduos e da sociedade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 36
A educação da alma é a alma da educação.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42
[...] Entendemos por educação o desenvolvimento dos poderes psíquicos ou anímicos que todos possuímos em estado latente, como herança havida daquele de quem todos nós procedemos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Educação é, em síntese, evolução individualizada, processando-se conscientemente, com a cooperação do próprio indivíduo. É a lei universal adequando-se ao homem com a sua aquiescência mesma, na sublime aspiração de colaborar com Deus no aperfeiçoamento pessoal, através do que se denomina auto-educação.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
A vida tem uma finalidade clara e positiva, que é a evolução. Esta se processa nos seres conscientes e responsáveis mediante renovações íntimas, constantes e progressivas. Semelhante fenômeno denomina-se Educação.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Que mais é a educação senão a arte de transformação ordenada e progressiva da personalidade, arte que, depois de residir na escola em um poder alheio passa ao cuidado próprio e que, plenamente compreendida nesta segunda fase do seu desenvolvimento, se estende desde o retoque de uma linha, desde a modificação de uma idéia, um sentimento e um hábito, até as reformas mais vastas e profundas, até as plenas conversões que, à maneira de Saulo de Tarso, imprimem à E E Evida inteira novo sentido, nova orientação e como que apagam dentro de nós a alma que havia e criam uma outra alma? Arte soberana, em que se resume toda a superioridade da nossa natureza, toda a dignidade do nosso destino, tudo que nos eleva sobre a condição da coisa ou do animal; arte que nos converte, não em escravos da fatalidade, porque isso não é próprio de homens, nem o foi dos deuses, mas sim, em rivais dela, depois de alcançar que deixemos de ser seus escravos. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 6
[Léon] Denis, o incomparável apóstolo do Espiritismo, proferiu esta frase lapidar: “A educação do Espírito é o senso da vida”.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] A obra de educação é obra de salvação, é obra religiosa em sua alta finalidade, é obra científica e social em sua expressão verdadeira. Eduquem-se a todos, cada um na sua esfera, até que a educação se transforme, em cada indivíduo, numa auto-educação contínua, ininterrupta. Na educação do espírito está o senso da vida, está a solução de todos os seus problemas.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13
[...] arte e ciência cuja finalidade é transformar e renovar o indivíduo [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 24
[...] o atraso da educação deve ser atribuído ao fato de que há poucas pessoas em condições de apreciar ao mesmo tempo o verdadeiro objetivo da educação, o que ela é, o que poderia ser, e, por conseguinte, o que se precisaria fazer para melhorá-la. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: o educador e o codificador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 2 v• - v• 1, cap• 2
A educação é a mola do processo de redimir a mente cristalizada nas trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 21
Educação, em boa síntese, é luz que circula vitoriosa do sentimento ao raciocínio, sustentando o equilíbrio entre o cérebro e o coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 43
A educação é obra de sacrifício no espaço e no tempo e, atendendo à Divina Sabedoria – que jamais nos situa uns à frente dos outros sem finalidades de serviço e reajustamento, para a vitória do amor – amemos nossas cruzes, por mais pesadas e espinhosas que sejam, nelas recebendo as nossas mais altas e mais belas lições.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não abandones teus livros, / Não te canses de estudar. / A educação é tesouro / Que ninguém pode roubar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 32
Ensinar
verbo transitivo direto e bitransitivo Transmitir conhecimento sobre alguma coisa a alguém; lecionar: ensinar inglês a brasileiros.
Por Extensão Dar instruções sobre alguma coisa a alguém; instruir: o pintor deve ensinar sua técnica aos estudantes.
verbo bitransitivo Indicar de maneira precisa; em que há precisão; orientar: ensinou-lhe o caminho a seguir.
verbo transitivo direto Dar treinamento a (animal); adestrar: ensinar um cavalo.
verbo intransitivo Ministrar aulas: vivia para ensinar.
Etimologia (origem da palavra ensinar). Do latim insignare.
[...] É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28
Ensino
[...] O ensino é, portanto, na realidade a revelação de certas verdades científicas ou morais, físicas ou metafísicas, feitas por homens que as conhecem a outros que as ignoram e que, se assim não fora, as teriam ignorado sempre.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1, it• 4
Como o ensino vem dos Espíritos, os diversos grupos, assim como os indivíduos, acham-se sob a influência de certos Espíritos que presidem aos seus trabalhos, ou os dirigem moralmente. Se esses Espíritos não estiverem de acordo, a questão será saber qual o que merece mais confiança. Evidentemente, será aquele cuja teoria não pode suscitar nenhuma objeção séria; em suma, aquele que, em todos os pontos, dá mais provas de sua superioridade. Se tudo for bom, racional nesse ensino, pouco importa o nome que toma o Espírito; e, neste sentido, a questão da identidade é absolutamente secundária. Se, sob um nome respeitável, o ensino peca pelas qualidades essenciais, podeis, sem qualquer vacilação, concluir que é um nome apócrifo e que é um Espírito impostor, ou que se diverte. Regra geral: jamais o nome é uma garantia; a única, a verdadeira garantia de superioridade é o pensamento e a maneira por que este é expresso. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••
Há ensinos que perduram no tempo e no espaço, atravessam os séculos e nunca ficaram desatualizados, a despeito de todas as inovações provocadas pelas necessidades humanas. O pensamento dos grandes vultos da Humanidade não morreu nos arquivos do passado. Alguns deles, antes de Jesus, tiveram a antevisão do futuro e deixaram sentenças realmente imortais. Por seu turno, a mensagem cristã continua a ser, há dois milênios, a grande resposta, nos momentos mais decisivos, apesar do surto renovador que nos envolve na engrenagem tecnológica dos dias atuais.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Ensino dos Espíritos Belo e divinamente consolador é o ensino dos Espíritos. É a luz que vem romper o véu das trevas, que impede o homem de entrever qualquer coisa do seu destino espiritual. É a verdade que rasga, com seus irresistíveis resplendores, a escura nuvem que ensombra o horizonte da consciência e da razão humanas. É o suave rocio do amor que vem vivificar os corações na caridade. E a voz daquele que trovejou no Sinai, e que agora vos fala a linguagem de um pai condoído das fraquezas de seus filhos. S. Luiz Gonzaga.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos
O ensino espírita é de equilíbrio em tudo por tudo. Nem o exagero no sentido da abstenção sistemática, pois a pretensão de santidade muitas vezes é uma violência à ordem natural da vida, nem o exagero oposto, que é justamente o da extravagância, do bem-estar físico sem limites. Diz a Doutrina que o homem deve viver segundo as necessidades e as leis de seu próprio mundo. Não quer, portanto, que o homem saia do mundo ou viva em penitência, pois é um tipo de vida improdutiva. Mas também adverte, claramente, que o homem deve aproveitar bem as oportunidades da existência terrena para o seu melhoramento, não apenas do ponto de vista material, mas sobretudo do ponto de vista espiritual.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
substantivo masculino Ação, arte de ensinar, de transmitir conhecimentos.
Orientação no sentido de modificar o comportamento da pessoa humana.
Instrução.
Orientação.
Educação. /Atividade de magistério.
Cada um dos graus da organização escolar: ensino de 1.º grau, ensino de 2.º grau.
Adestramento.
Castigo.
Ensino de 1.º grau, aquele em que se inicia a alfabetização e, ao longo de oito anos, ministra os primeiros conhecimentos de linguagem, matemática, ciências, história, geografia e de línguas estrangeiras. (Compreende o antigo curso primário e o antigo curso ginasial.).
Ensino de 2.º grau, aquele em que se desenvolve o estudo de humanidades iniciado nos quatro últimos anos do ensino de 1.º grau, e paralelamente a formação profissional de técnicos de nível médio.
Ensino superior, ensino que, a cargo de universidades ou faculdades ou institutos, é destinado ao aprofundamento dos estudos especiais, conferindo título universitário nas chamadas profissões liberais.
Ensino técnico, o que ministra conhecimentos necessários à prática no comércio, na indústria, no artesanato etc.
substantivo masculino Ação, arte de ensinar, de transmitir conhecimentos.
Orientação no sentido de modificar o comportamento da pessoa humana.
Instrução.
Orientação.
Educação. /Atividade de magistério.
Cada um dos graus da organização escolar: ensino de 1.º grau, ensino de 2.º grau.
Adestramento.
Castigo.
Ensino de 1.º grau, aquele em que se inicia a alfabetização e, ao longo de oito anos, ministra os primeiros conhecimentos de linguagem, matemática, ciências, história, geografia e de línguas estrangeiras. (Compreende o antigo curso primário e o antigo curso ginasial.).
Ensino de 2.º grau, aquele em que se desenvolve o estudo de humanidades iniciado nos quatro últimos anos do ensino de 1.º grau, e paralelamente a formação profissional de técnicos de nível médio.
Ensino superior, ensino que, a cargo de universidades ou faculdades ou institutos, é destinado ao aprofundamento dos estudos especiais, conferindo título universitário nas chamadas profissões liberais.
Ensino técnico, o que ministra conhecimentos necessários à prática no comércio, na indústria, no artesanato etc.
Escritura
Lê-se esta palavra uma vez somente no A.T. (Dn
escritura s. f. 1. Caligrafia. 2. Documento autêntico, feito por oficial público, especialmente título de propriedade imóvel. S. f. pl. Conjunto dos livros do Antigo e do Novo Testamento.
Fonte: Dicionário Comum Escritura Nos evangelhos, com essa expressão fa-Zse referência tanto a algumas passagens do Antigo Testamento, segundo o cânon judaico (Mt
[...] A Escritura é um laço que liga sempre o passado, o presente e o futuro, quanto ao ensino progressivo e gradual da verdade, sempre relativa aos tempos e as necessidades de cada época e dada sempre na medida do que o homem pode suportar e compreender, debaixo do véu que a cobre e que se vai rasgando à proporção que o Espírito se eleva.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Instruir
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Formar o espírito de alguém com lições, conhecimentos: instruir a juventude; trabalha para instruir; instruiu-se nas melhores escolas.
verbo bitransitivo e pronominal Dar ciência de alguma coisa: a Internet instrui sobre qualquer assunto; queria se instruir por livros.
Dar direcionamentos; fazer cumprir ordens: o chefe instruiu os funcionários a trabalhar menos horas.
verbo transitivo direto [Jurídico] Instruir uma causa, pô-la em estado de ser julgada: o advogado instruiu os documentos do processo.
Adestrar algum animal: nunca conseguiu instruir um gato.
verbo pronominal Desenvolver sua instrução; tornar-se sabedor, adquirir conhecimentos: instruia-se com frequência.
Etimologia (origem da palavra instruir). Do latim instruere.
Instrução
substantivo feminino Ação de instruir; ensino, educação: no Brasil a instrução primária é gratuita e obrigatória.
Noções adquiridas; saber: ter boa instrução.
Preceito instrutivo; lição: instrução de matemática.
Esclarecimentos dados para uso especial; explicação: leiam as instruções da bula, antes de tomar o remédio.
expressão Instrução judiciária. Conjunto das formalidades e informações necessárias para pôr uma causa em estado de ser julgada: a instrução de um processo.
Instrução militar. Conjunto de ordens dadas aos militares, e principalmente aos recrutas, para lhes permitir cumprir as missões que lhes forem confiadas.
Instrução pública. Instrução dada pelo Estado.
Etimologia (origem da palavra instrução). Do latim instructio.onis.
Instrução e educação são processos inalienáveis de aperfeiçoamento moral do homem, pela cultura e pela integração na Humanidade. Educar para a vida futura é o papel preponderante do Espiritismo.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Deve estudar-se o Espiritismo?
A instrução é mais especialmente a aprendizagem da Ciência, a educação é a aprendizagem da vida; a instrução desenvolve e enriquece a inteligência, a educação dirige e fortifica o coração; a instrução forma o talento; a educação, o caráter.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - Currículo da evangelização espírita
A instrução é setor da educação, na qual os valores do intelecto encontram necessário cultivo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 23
[...] A instrução é parte da educação.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 18
A instrução é, sem dúvida, a milagrosa alavanca do progresso. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Alvorada cristã• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alvorada cristã
Justiça
substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm
A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876
Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3
J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão
[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44
Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17
[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima
A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•
[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11
Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl
2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm
Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:
1. A ação salvadora de Deus (Mt
2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt
3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt
Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.
K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...
Fonte: Dicionário de Jesus e EvangelhosPaternal
adjetivo Que lembra a proteção e o carinho de pai.
Fonte: Dicionário ComumRedarguir
verbo transitivo direto , transitivo indireto e bitransitivo Revidar dando uma resposta de modo argumentativo: redargui naquele caso, mostrando todos os pontos positivos daquela questão.
verbo transitivo direto e predicativo Descrever através do discurso; qualificar: redarguiram-no de tirano.
verbo transitivo direto Acusar em réplica; reconvir ou recriminar.
[Jurídico] Oferecer resposta a; contradizer, replicar.
Etimologia (origem da palavra redarguir). Do latim redarguo.is.ui.utum.uere.
replicar, retorquir, retrucar, rebater, responder, objetar, obtemperar, recriminar, contrapor, opor, contestar, revidar, reenvidar, contradizer, contraditar, respingar. – Redarguir é “responder no mesmo tom, isto é, com uma arguição a outra arguição, com uma afirmativa oposta à outra afirmativa”. “Quem é o senhor para falar-me assim? – perguntou-lhe o conde. E quem é o senhor para não ouvir-me? – redarguiu altivamente o digno moço”. – Replicar é “responder procurando destruir a objeção”. Replica-se quando se responde àquele que nega ou contesta o que já afirmamos. – Retorquir é “como fazer voltar contra o adversário as razões, os argumentos que ele próprio expôs contra nós”. – Retrucar é “rebater vivamente ao que se nos propôs ou disse com certa acrimônia”. – Rebater, que é o mais vago e extenso dos verbos deste grupo, é propriamente “bater contra aquilo que vinha sobre nós; fazer voltar o que se dirigiu contra nós”. No sentido mais restrito com que entra neste grupo, é o mesmo que retrucar, com a diferença que se pode rebater com calma e sem segunda tenção. – Responder tem a significação genérica de “dizer alguma coisa em relação ao que se nos disse”. – Objetar é “dizer alguma coisa em oposição ao que se nos disse”. – Obtemperar = “responder com discrição e calma, como quem apenas observa ou faz sentir que não é justo ou exato o que se nos disse, ou a estranheza que se mostrou 464 Rocha Pombo à vista do que dissemos”. – Recriminar = “responder acusando a quem nos acusou; rebater censura censurando”. – Contrapor = “expor, apresentar contra”. – Opor = “enunciar, apresentar em oposição”. – Contestar = “responder, ou rebater procurando desfazer as alegações, negar as acusações”. – Revidar = “rebater ataque com ataque mais violento”. – Reenvidar = “rebater repetindo o desafio, ou a provocação que se tinha feito”. – Contradizer = “dizer o contrário do que se nos disse, ou do que dissemos”. – Contraditar = “rebater os argumentos, alegações, ou afirmações da parte contrária”. – Respingar = “responder com mau humor; dar má resposta a quem se deve respeito”.
Fonte: Dicionário de SinônimosRefutar
verbo transitivo direto Derrubar as afirmações alheias usando alegações irrecusáveis: refutar uma mentira.
Dizer o oposto; dizer o contrário de; negar: o réu refutou os indícios do crime.
Que não se pode aprovar ou aceitar; rejeitar: refutou o pedido de casamento.
Argumentar através de alegações, justificativas, sinais e/ou gestos; contestar: refutou os argumentos mentirosos.
Etimologia (origem da palavra refutar). O verbo refutar deriva do latim "refutare", com o sentido de lançar novamente, rebater ou repelir.
Combater com argumentos; dizer em contrário; contestar; rebater
Fonte: Dicionário Bíblico Refutar Combater com ARGUMENTOS (Jó
Repreender
verbo transitivo direto e bitransitivo Censurar, advertir ou aconselhar com veemência (intensamente): o avô repreendeu-a.
verbo intransitivo Fazer uma acusação contra (algo ou alguém); acusar: repreendeu o bandido pelo assassinado planejado.
Etimologia (origem da palavra repreender). Do latim reprehendere.
Repreensão
repreensão s. f. 1. Ato ou efeito de repreender. 2. Admoestação, censura.
Fonte: Dicionário ComumReprovação
Vem do latim reprobare, sinônimo de "rejeitar, recusar".
Fonte: Dicionário EtimológicoÚtil
adjetivo Que tem uso, préstimo ou serventia; que satisfaz uma necessidade: o automóvel é útil.
Diz-se do dia da semana em que se precisa trabalhar: dia útil.
Tempo de duração de alguma coisa: vida útil do aparelho.
Reservado a alguma atividade proveitosa: tempo útil.
Que atinge o resultado esperado; que acarreta vantagens: negócio útil.
[Jurídico] Diz-se do prazo imposto pela lei ou pela justiça.
substantivo masculino O que é proveitoso; aquilo que é necessário ou vantajoso.
Etimologia (origem da palavra útil). Do latim utilis.e.
proveitoso, conveniente, vantajoso, profícuo; utilidade, proveito, conveniência, vantagem, proficuidade. – Útil dizemos daquilo que presta para alguma coisa, que tem, na ocasião, nas circunstâncias, ou nas condições em que está, algum préstimo. – Proveitoso é o que oferece ou traz proveito. Entre proveito e utilidade há uma distinção que se deve considerar essencial. Basta ver que há utilidades que não são proveitosas (desde que não se tirem delas os proveitos que se calcula ou deseja); mas não se concebe proveito algum que não seja útil. O que é útil provém da qualidade, ou da simples propriedade boa ou favorável (utilidade) de alguma coisa; o que é proveitoso provém da vantagem, do fruto, do benefício que se tirou (proveito) de alguma coisa. – Proveito encerra, pois, ideia de lucro; utilidade, ideia de serventia. – Conveniente significa “que convém; que combina com o que queremos; que importa não deixar de fazer, porque pode induzir a um bem, ou dar uma vantagem, interesse, etc.” – Conveniência é a qualidade do que é conveniente. Pode, portanto, haver utilidade, e até proveito, que não nos seja conveniente no momento (que não nos convenha na ocasião); mas as nossas conveniências (isto é – as coisas que nos são convenientes) sempre nos são úteis, mesmo que, afinal, verifiquemos que não nos trazem real proveito. – Vantajoso propriamente só devíamos dizer daquilo que nos promete ou oferece lucros ou proveitos maiores que os proveitos de uma outra coisa; pois a vantagem consiste na superioridade, na maior conveniência, serventia, importância, etc., da coisa vantajosa. – É profícuo aquilo que não se faz sem vantagem, sem proveito. – Proficuidade é só a qualidade de ser profícuo; isto é, não pode ser tomada (como acontece em relação aos outros substantivos do grupo) pela própria coisa profícua. Tenho, vejo nisto utilidade, ou utilidades, proveitos, conveniências, vantagens (não – vejo, ou tenho proficuidades).
Fonte: Dicionário de Sinônimos