Enciclopédia de II Crônicas 25:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 25: 28

Versão Versículo
ARA Trouxeram-no sobre cavalos e o sepultaram junto a seus pais na Cidade de Davi.
ARC E o trouxeram sobre cavalos e o sepultaram com seus pais na cidade de Judá.
TB Trouxeram-no sobre cavalos e sepultaram-no com seus pais na cidade de Judá.
HSB וַיִּשָּׂאֻ֖הוּ עַל־ הַסּוּסִ֑ים וַֽיִּקְבְּר֥וּ אֹת֛וֹ עִם־ אֲבֹתָ֖יו בְּעִ֥יר יְהוּדָֽה׃
BKJ E o trouxeram sobre cavalos, e o sepultaram com os seus pais na cidade de Judá.
LTT E trouxeram-no sobre cavalos e sepultaram-no com seus pais na cidade de Judá.
BJ2 Transportaram seu corpo a cavalo e o enterraram junto de seus pais na Cidade de Davi.[o]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 25:28

II Reis 14:20 E o trouxeram em cima de cavalos e o sepultaram em Jerusalém, junto a seus pais, na Cidade de Davi.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28

5. Amazias, 796-767 a.C. (25:1-28)

Este capítulo é um paralelo de II Reis 14:1-20 exceto pelo material encontrado em 5--10 e 12-16.

a. A ascensão (25:1-14). Amazias começou a reinar com a idade de vinte e cinco anos, e governou durante vinte e nove anos. Ele seguiu os caminhos instáveis de seu pai, Joás. Começou a fazer a vontade de Deus, porém não com coração inteiro (2). Apesar do fato de ter matado todos os servos que tinham assassinado seu pai, o cronista relata que ele poupou os filhos deles, conforme ordenado em Deuteronômio 24:16. No entanto, ele logo se tornou um idólatra e perseguiu os profetas.

  • A vitória sobre Edom (25:5-13). Amazias organizou seu exército de acordo com as famílias, e recrutou 300.000 homens acima de vinte anos de idade. Ele contratou mercená-rios do Reino do Norte — 100.000 soldados — por 100 talentos de prata. Este era um peque-no contingente quando comparado ao exército de Asa ou Josafá (cf. 14.8; 17.14ss). Ele foi avisado por um homem de Deus que não deveria utilizar os homens do norte, que não eram tementes nem fiéis ao Senhor, descritos como os filhos de Efraim (7). Deus te fará cair diante do inimigo (8) ; esta seria a sua sentença caso levasse consigo os efraimitas.
  • Amazias considerou cuidadosamente esta advertência, enviou o exército do norte para casa, e dirigiu-se ao vale do Sal (11), ao sul do mar Morto. Ali ele derrotou os inimigos, os edomitas do monte Seir, e saiu completamente vitorioso, ao ferir 20.000 inimigos (11,12). Os mercenários do norte, furiosos por terem sido dispensados, saquearam as cidades de Judá (13) em seu caminho de volta a Samaria e mataram 3:000 homens.

  • A idolatria de Amazias (25:14-16). Tal pai, tal filho — Amazias trouxe de volta os deuses dos edomitas, e queimou incenso a eles, assim como faziam os governantes pa-gãos (cf. 1 Sm 5.1,2). Novamente, um profeta o repreendeu; mas desta vez ele recusou o conselho, uma atitude que trouxe a sua própria destruição. A frase: Puseram-te por conselheiro do rei? (16) também pode ser lida como "Não fizemos de ti o conselheiro do rei?" (Smith-Goodspeed).
  • A guerra com Joás, de Israel (25:17-24). Evidentemente Amazias queria uma pro-va e uma satisfação pelo modo que os mercenários haviam agido (13). Viram-se face a face (21), significa "enfrentaram-se em uma batalha". O resultado foi uma vergonhosa derrota para Judá. Joás levou Amazias em cativeiro, destruiu parte do muro de Jerusa-lém e levou consigo o tesouro do Templo (23,24).
  • Resumo e morte (25:25-28). Amazias viveu quinze anos após a morte do rei de Israel, Joás. Finalmente, seu próprio povo o levou ao exílio em Laquis, a sudoeste de Jeru-salém, e mais tarde mataram-no ali. E o trouxeram... (à) cidade de Davi, ou seja, trouxeram-no a Jerusalém, sobre cavalos, e o sepultaram (28; cf. II Reis 14:20-2 Cron 24.1).

  • Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 versículo 28
    Cidade de Davi:
    Segundo vários manuscritos e 2Rs 14:20. Hebr. cidade de Judá.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    *

    25.1-28 O relato do reinado de Amazias (796—767 a.C.) deve ser comparado com 2Rs 14. Note que a guerra contra Edom ficou registrada somente em Crônicas (vs. 5-16). O autor das Crônicas mostra como as alianças com os estrangeiros, a reação contra as instruções dos profetas e a idolatria afetam a segurança militar de Israel. O relato descreve fidelidade e infidelidade e é muito parecido com o que se conta sobre Joás e Uzias (22.10—24.27, nota).

    * 25.1-13

    Acazias não era devotado ao Senhor de todo o coração, mas ele reagiu adequadamente à advertência profética (20.20, nota).

    * 25:4

    livro de Moisés. Ver 13 16:40'>1Cr 16:40.

    * 25:5-6

    trezentos mil... cem mil. Quanto a essas grandes quantidades, ver nota em 13 12:23'>1Cr 12:23.

    * 25:7

    não deixes ir contigo o exército de Israel. O profeta, uma vez mais, condena uma aliança com o reino do norte (16.2, nota).

    o SENHOR não é com Israel... Efraim. Abias tinha expressado uma opinião semelhante acerca do reino do norte (13 9:10).

    * 25:8

    Deus tem força. De uma forma típica, o homem de Deus proclamou a necessidade de confiar unicamente no poder divino nas batalhas (16.2, nota).

    * 25:10

    a ira deles contra Judá. Embora Amazias tivesse obedecido à palavra profética, os mercenários do norte ficaram irados. Embora tivessem sido pagos, eles tinham perdido sua chance de obter despojos (conforme o v. 13).

    * 25:12

    todos foram esmigalhados. Amazias seguiu as instruções de Moisés quanto à guerra santa (13 5:20-18'>Dt 20:13-18).

    * 25:13

    Samaria. Uma cidade não-identificada de Judá, e não a melhor conhecida capital do reino do norte.

    * 25.14

    trouxe consigo os deuses. Em contraste com a obediência anterior de Amazias (v. 12), ele agora desobedecia às instruções de Moisés (Êx 20:3; Dt 7:25) e o exemplo de Davi (13 14:12'>1Cr 14:12), trazendo os deuses dos edomitas para Jerusalém. Eventualmente, ele acabou adorando a esses deuses.

    * 25:15-16

    Em contraste com seu arrependimento anterior diante da palavra profética (25.7-10), Amazias rejeitou o profeta e recebeu uma advertência severa (20.20, nota).

    * 25:16

    Deus resolveu destruir-te. Ver nota em 13 28:9'>1Cr 28:9.

    * 25:20

    isto vinha de Deus. A soberania de Deus inclui o endurecimento dos corações dos pecadores, de modo que não mais atendem os avisos (13 21:1'>1Cr 21:1, nota; conforme Êx 3:19; 4:12; 7:3,4).

    * 25.22-24

    A derrota de Amazias contrasta com a sua vitória anterior (vs. 11-13).

    * 25:26

    no livro da História dos Reis. Ver Introdução a I Crônicas: Autor.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    25:2 Exteriormente Amasías fez o correto mas interiormente, freqüentemente, se resintió pelo que devia fazer. No melhor dos casos, sua obediência foi com relutância. Quando o profeta prometeu a liberação de Deus, Primeiro Amasías se queixou sobre o dinheiro que se perdeu (25.9). Valorou o êxito militar mais que a vontade de Deus. Devemos descobrir em nossos corações qualquer resistência a obedecer a Deus e desarraigá-la. O obedecer a contra gosto não é a obediência que Deus deseja.

    JOAS

    Todos os pais desejam que seus filhos tomem decisões corretas. Mas para fazê-lo, os filhos devem aprender primeiro a tomar suas próprias decisões. Tomar decisões equivocadas os ajuda a aprender a tomar as corretas. Se os pais decidirem tudo por seus filhos, anulam a capacidade destes de tomar decisões corretas quando estiverem sozinhos. Este problema afetou seriamente ao rei Joás. Teve excelentes conselhos, mas nunca cresceu. voltou-se tão dependente do que lhe dizia que sua eficácia se viu limitada à qualidade de seus conselheiros.

    Quando Joás tinha um ano, sua avó Atalía decidiu dar morte a todos seus descendentes em um intento desesperado por apoderar do trono. Joás foi o único sobrevivente, resgatado e escondido por sua tia Josaba e por seu tio Joiada. O trabalho da Joiada como sacerdote fez possível manter oculto ao Joás no templo durante seis anos. Nesse momento, Joiada fez os acertos para derrocar a Atalía e coroar ao Joás. Durante muitos anos, Joiada tomou a maior parte das decisões pelo Joás. Quando morreu o ancião sacerdote, foi sepultado no cemitério dos reis como um tributo pelo papel que desempenhou.

    Mas depois da morte da Joiada, Joás não soube o que fazer. Escutou conselhos que o levaram a fazer o mal. Inclusive, ao pouco tempo, ordenou a morte do Zacarías, filho da Joiada. depois de alguns meses, o exército do Joás foi totalmente derrotado pelos sírios. Jerusalém se salvou só devido a que Joás despojou ao templo de seus tesouros e os entregou como suborno. Finalmente, os próprios oficiais do rei o assassinaram. Em contraste com a Joiada, Joás não foi enterrado junto com os reis, nem sequer aparece na lista da genealogia de Cristo no Novo Testamento.

    Assim como Joás foi tão dependente da Joiada, há muito pouca evidência de que alguma vez tenha estabelecido uma dependência real com o Deus ao que Joiada obedeceu. Como muitos meninos, o conhecimento que Joás tinha de Deus era de segunda mão. Era um começo, mas o rei necessitava sua própria relação com Deus para sobreviver e rechaçar as mudanças no conselho que recebeu.

    Seria muito fácil criticar o fracasso do Joás se não fora pelo fato de que freqüentemente caímos na mesma armadilha. Quão freqüentemente atuamos à luz de um mau conselho sem considerar a Palavra de Deus?

    Pontos fortes e lucros:

    -- Levou a cabo grandes reparações no templo

    -- Foi fiel a Deus enquanto viveu Joiada

    Debilidades e enganos:

    -- Permitiu que a idolatria continuasse entre seu povo

    -- Utilizou os tesouros do templo para subornar ao rei Hazael de Síria

    -- Matou ao Zacarías, filho da Joiada

    -- Permitiu que seus conselheiros se separassem de Deus ao povo

    Lições de sua vida:

    -- Um começo bom e prometedor pode ver-se arruinado por um final perverso

    -- Até o melhor conselheiro é ineficaz se não nos ajudar a tomar decisões soube

    -- Como indivíduos, somos responsáveis pelo que fazemos, sem importar quão úteis ou prejudiciais sejam outros

    Dados gerais:

    -- Onde: Jerusalém

    -- Ocupação: Rei do Judá

    -- Familiares: Pai: Ocozías. Mãe: Sibia. Avó: Atalía. Tia: Josabet. Tio: Joiada. Filho: Amasías. Primo: Zacarías

    -- Contemporâneos: Jehú, Hazael

    Versículos chave:

    "Morto Joiada, vieram os príncipes do Judá e ofereceram obediência ao rei; e o rei os ouviu. E desampararam a casa do Jeová o Deus de seus pais, e serviram aos símbolos da Asera e às imagens esculpidas. Então a ira de Deus veio sobre o Judá e Jerusalém por este seu pecado" (2Cr 24:17-18).

    A história do Joás se relata em 2 Rseis 11:1-14.23 e II Crônicas 22:11-25.25.

    25:9, 10 Amasías fez um acordo econômico com soldados israelitas, lhes oferecendo um pagamento por brigar para ele (25.6). Mas antes de entrar em batalha, Amasías os enviou de retorno com o dinheiro, devido à advertência do profeta. Apesar de que lhe custou caro, sabiamente se deu conta de que o dinheiro não valia a ruína que podia originar a aliança. O que tivesse feito você? O dinheiro nunca deve ser um obstáculo para tomar decisões corretas. A bênção de Deus não tem preço, vale muito mais que qualquer quantidade de dinheiro.

    UZIAS

    Nunca estamos tão perto de nosso fracasso como durante nossos maiores êxitos. Não poder reconhecer o papel que Deus joga em nossos lucros faz que se voltem fracassos. Uzías (chamado também Assaria) foi um rei notavelmente bem-sucedido. Seus lucros lhe conduziram grande fama. Teve êxito tanto na guerra como na paz, ao planejar e ao pôr em prática, ao construir e ao plantar.

    Uzías superestimou sua própria importância em obter grandes façanhas. Fez bem tantas coisas que uma soberba consumidora invadiu gradualmente sua vida, como a lepra que finalmente destruiu seu corpo. Ao tratar de atuar como sacerdote, tomou um papel que Deus não tinha querido para ele. Não só se esqueceu de tudo o que Deus lhe tinha dado, mas também também de que Deus dá certas funções a outros, que ele precisava respeitar.

    A soberba do Uzías estava arraigada em sua falta de gratidão. Não temos registro algum de que este rei tenha mostrado agradecimento a Deus pelas dádivas maravilhosas que recebeu. Possivelmente nossos lucros não se comparem com os do Uzías, mas mesmo assim temos uma dívida de gratidão a Deus por nossa vida mesma. Se Deus não receber a glória por seus êxitos, não deveria olhar sua vida de maneira diferente?

    Pontos fortes e lucros:

    -- Agradou a Deus durante seus primeiros anos como rei

    -- Bem-sucedido guerreiro e construtor de cidades

    -- Grande habilidade para organizar e delegar

    -- Reinou durante cinqüenta e dois anos

    Debilidades e enganos:

    -- Desenvolveu uma atitude soberba por suas grandes façanhas

    -- Tratou de executar os deveres sacerdotais, em direta desobediência a Deus

    -- Não tirou muitos símbolos de idolatria do país

    Lições de sua vida:

    -- A falta de gratidão a Deus pode levar a soberba

    -- Até as pessoas mais bem-sucedidas devem reconhecer o papel que Deus dá a outros em suas vidas

    Dados gerais:

    -- Onde: Jerusalém

    -- Ocupação: Rei do Judá

    -- Familiares: Pai: Amasías. Mãe: Jecolías. Filho: Jotam.

    -- Contemporâneos: Isaías, Amós, Oseas, Jeroboam, Zacarías

    Versículos chave:

    "E fez em Jerusalém máquinas inventadas por engenheiros, para que estivessem nas torres e nos baluartes, para arrojar setas e grandes pedras. E sua fama se estendeu longe, porque foi ajudado maravilhosamente, até fazer-se poderoso. Mas quando já era forte, seu coração se enalteceu para sua ruína; porque se rebelou contra Jeová seu Deus, entrando no templo do Jeová para queimar incenso no altar do incenso" (2Cr 26:15-16).

    A história do Uzías se relata em 2Rs 15:1-7 onde lhe chama Azarías e 2Cr 26:1-23. Além disso lhe menciona em Is 1:1; Is 6:1; Is 7:1; Os 1:1; Am 1:1; Zc 14:5.

    25:14 depois da vitória, Amasías retornou e queimou incenso para os ídolos. Somos muito suscetíveis a pecar depois de grandes vitórias. É então que nos sentimos confiados, relaxados e preparados para celebrar. Se no entusiasmo baixamos as defesas, Satanás pode nos atacar com toda classe de tentações. Quando você ganhe, tome cuidado. depois das cúpulas das montanhas, vêm os vales.

    25:15 Amasías cometeu um engano muito parvo ao adorar aos deuses da nação que acabava de conquistar. Impressionado pelas façanhas dos edomitas, adorou a seus ídolos! Quão parvo foi servir aos deuses de um inimigo derrotado. Nós cometemos o mesmo engano do Amasías quando corremos atrás do dinheiro, prestígio ou poder. Ao reconhecer a vacuidade dos desejos do mundo, podemos nos liberar do desejo de segui-los.

    25:18 Nesta parábola, Judá é o pequeno cardo e o exército israelita é o cedro. Amasías estava orgulhoso de ter derrotado ao Edom. Queria derrotar ao Israel, mas Joás lhe advertiu que não atacasse. Amasías tinha mais ambição que habilidade, e pagou por eles quando foi completamente derrotado. Não permita que a ambição e o orgulho entrem em sua vida, porque eles podem fazê-lo esquecer a Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    E. O GOVERNO DOS REIS davídica durante o oitavo século antes de Cristo (2Cr 25:28 ; conforme 2Rs 14:1 ; conforme 2Rs 14:7 ; conforme II Reis 14:8-16)

    17 Então Amazias, rei de Judá, tomado conselho, mandou dizer a Jeoás, filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, dizendo: Vem, vamos olhar um ao outro na face. 18 E Jeoás, rei de Israel, enviou a Amazias, rei de Judá, dizendo: O cardo que estava no Líbano mandou dizer ao cedro que estava no Líbano, dizendo: Dá tua filha ao meu filho por mulher; e lá passou por uma fera que estava no Líbano, e pisou o cardo. 19 Tu dizes: Eis que tu tens ferido Edom; e teu coração eleva-te até gloriares agora em casa;Por que serias se meter a tua mágoa, para teres queda, mesmo que tu, e Judá contigo?

    20 Amazias, porém, não quiseram ouvir; pois era de Deus, que ele poderia entregá-los nas mãos de seus inimigos , porque eles buscaram os deuses de Edom. 21 Então Joás, rei de Israel, subiu; e ele e Amazias, rei de Judá, viram-se face a face em Bete-Semes, que está em Jd 1:22 E Judá foi derrotado diante de Israel; e fugiu cada um para a sua tenda. 23 E Jeoás, rei de Israel, tomou a Amazias, rei de Judá, filho de Joás, filho de Jeoacaz, em Bete-Semes, e levou a Jerusalém, e derrubou o muro de Jerusalém, desde a porta de Efraim até a porta da esquina, quatrocentos côvados. 24 E ele pegou todo o ouro e prata, e todos os utensílios que foram encontrados na casa de Deus com Obede, e os tesouros da casa do rei, e os reféns, e voltou para Samaria.

    25 E Amazias, filho de Joás, rei de Judá, depois da morte de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, quinze anos. 26 Ora, o restante dos atos de Amazias, primeiro e último, eis que, porventura não estão escritos no livro da reis de Judá e Israel? 27 Agora, a partir do momento em que Amazias se desviou de seguir ao Senhor, conspiraram contra ele em Jerusalém; e ele fugiu para Laquis porém enviaram após ele até Laquis, e ali o mataram. 28 E o trouxeram sobre cavalos eo sepultaram junto a seus pais, na cidade de Judá.

    Então Amazias, rei de Judá, tomado conselho, mandou dizer a Jeoás ... dizendo: Vem, vamos olhar um outro no rosto (v. 2Cr 25:17 ). Esta expressão oriental única era essencialmente um desafio. Amaziah ousou Joás para um encontro cara-a-cara. Era um ultimato com conotações bélicas. Amaziah foi excesso de confiança. Flushed com vitória sobre Edom, ele estava ansioso para expandir o seu poder para o norte sobre o Reino do Norte.

    No entanto, Amazias havia se envolvido em idolatria desde sua conquista de Edom, e Deus o havia alertado por meio de Seu profeta. No entanto, o rei arrogante prosseguiu com seus planos para a guerra, mas encontrou desastre no campo de batalha. Avisos despercebido muitas vezes resultam em desastres.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    25.1 Amazias, i.e., "Força do Senhor"; reinou de 796 a 767 a.C.
    25.2 Não, porém, com inteireza de coração. Permitiu que os cultos no templo continuassem funcionando, e não adorou a outro deus senão ao Verdadeiro, mas carecia de zelo e dedicação pessoal; era morno (conforme Ap 3:15, Ap 3:16).

    25.3,4 Assim aplicara a lei de Moisés; que condena à morte o homicida.
    25.5,6 Amazias desejou ser um grande general, por isso aumentou seu exército com mercenários do reino do Norte (Israel). Isto também fora uma importação de influências idólatras. Os cem talentos de prata pesariam umas três toneladas.

    25.7 Nessa época, Israel não estava em comunhão com Deus; portanto, o Senhor não queria se aliasse com a apostasia do Norte. Em qualquer época e em qualquer ocasião, Deus tem homens para proclamar sua mensagem fielmente e sem temor. Aqui, o profeta anônimo encorajou o rei a viver à altura do seu próprio nome ("Força do Senhor").
    25.9 É melhor sofrer a perda do dinheiro aplicado contra a vontade de Deus, do que teimar em continuar na desobediência e sofrer maiores perdas. Obedecer a Deus, por mais custoso que seja, traz lucro.
    25.10 A ira. Cumprir a vontade de Deus pode ofender aos filhos do mundo. Neste caso, os soldados estavam esperando saquear grandes despojos, na invasão dos edomitas; perdendo aquela oportunidade, revelaram o caráter típico de mercenários de quem só serve em troca de vantagens pessoais: despojaram seus próprios irmãos e aliados (13).

    25.11 Animou-se. Depois de ter obedecido à mensagem de Deus, trazida pelo profeta, o rei viu-se em melhores condições para prosseguir seu empreendimento, e foi abençoado com uma grande vitória. Filhos de Seir. Os habitantes da região de Seir, os edomitas, que desde a época de Davi até ao Cativeiro, eram fracos vizinhos dos israelitas.

    25.14 Os deuses dos filhos de Seir. Os edomitas adoravam o Sol de várias formas e com vários ritos.

    25.16 Rejeitar a mensagem do profeta de Deus era o ponto preponderante do reinado de Amazias, cujo declínio não se fez por esperar; quem começa morno na religião (v. 2n), facilmente se torna rebelde contra Deus; a falta de dedicação é grande passo para a apostasia.
    25.17 Embriagado pelo entusiasmo por seu parco poder e por algum sucesso militar, Amazias entregara-se a uma batalha desastrosa contra Israel.
    25.18 Esta é uma das poucas parábolas que há no Antigo Testamento; significa que os presunçosos são derrotados justamente na hora de sua jactância em querer ser algo importante.
    25.19 Jeoás sabia que a luta provocaria muitas perdas.
    25.20 Isto vinha de Deus. Muitas vezes a intervenção divina em punir o pecador ou em abençoar aos fiéis manifesta-se aparentando fatos normais da vida humana, mas que, na realidade, emanaram da vontade de Deus.

    25.22,23 Esta derrota foi humilhante, sofrida no própria centro de Judá, tendo sido a fortaleza de Jerusalém arrombada para não mais servir de centro de excursões bélicas foi permitida por Deus, para revelar Sua ira contra a idolatria de Amazias.

    25.24 levou tudo o que conseguiu achar, e até mesmo, certamente, os utensílios preciosos, fabricados por ordem do rei Joás, pai de Amazias (24.14). Outras coisas foram ocultadas e apanhadas depois pelos assírios (28,21) e pelos invasores babilônios, dois séculos mais tarde (2Rs 25:13-12).

    25.27 Deixou de seguir ao Senhor. Muitas pessoas piedosas dentre os príncipes e o povo reconheceram quão vazia era a religião e a política do rei, e já não mais podiam tolerar sua apostasia; levantaram-se numa revolução política e religiosa. Laquis. Cidade antiga de importância estratégica na história. Foi escavada pelos arqueólogos que descobriram ali valiosas informações sobre a vida daquela época (32.9; vd NDB).

    25.28 Como Joás (24.26), não recebeu um lugar entre os sepulcros reais.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28

    9) O reinado de Amazias (25:1-28)

    A narrativa segue 2Rs 14:1-12 em termos gerais, mas a parte central da história, relacionada à campanha contra os edomitas nos v. 5-16, só é brevemente mencionada em 2Rs

    14.7. O cronista novamente teve acesso claro a outras fontes de informação além do que se tornou conhecido como os livros canônicos de Reis.
    a) A ascensão de Amazias (25:1-14)
    A introdução define o caráter do rei como alguém que fez o que Senhor aprova, mas isso é qualificado quase imediatamente: mas não de todo o coração (v. 2). Assim, o autor já espera o fracasso posterior do rei. A execução dos assassinos do seu pai ocorreu assim que ele conseguiu se fortalecer como rei, mas, de acordo com a lei de Deuteronômio (Dt 24:16; conforme também Jr 31:29,Jr 31:30 e Ez 18:1,19,20), ele não estendeu esse castigo a suas famílias. Precisamos observar a diferença entre o castigo humano, que não pode ir além do indivíduo culpado, e o castigo divino, que pode se estender a toda a família em virtude de alguns pecados, como no caso de Acã.

    b) A campanha contra os edomitas (25.15,16)

    A breve menção dessa campanha em 2Rs 14:7 é aumentada consideravelmente pelo cronista. O uso que fez de uma fonte alternativa surgiu, sem dúvida, do grande interesse religioso contido nessa narrativa.

    Amazias preparou-se para a campanha reorganizando o seu exército e fazendo um recenseamento militar (v. 5), evidentemente um procedimento-padrão (conforme lCr 21.; 2Cr 14:8), mas o TM traz Cidade de Judá. As duas estão corretas, visto que Jerusalém era conhecida como a “Cidade de Judá” na Crônica Babilónica.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28

    2Cr 25:1) só recebe rápida menção.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    g) Amazias (2Cr 25:1-14). Ver 2Rs 14:1-12.

    >2Cr 25:5

    2. A VITÓRIA SOBRE EDOM (2Cr 25:5-14). Compare-se com 2Rs 14:7. O recenseamento de Amazias (5) acusou considerável declínio desde os tempos de Asa (2Cr 14:8). Também de Israel tomou a soldo cem mil varões valentes (6). À luz de 2Rs 13:7, é evidente que temos aqui, uma vez mais, algarismos redondos sinônimos de um grande número. Israel, a saber, com os filhos de Efraim (7). O termo "Israel" vem assim definido por ser normalmente aplicado ao reino do sul em Crônicas. A Septuaginta parece indicar deturpação no versículo 8. Tal como o temos, diz ele a Amazias que, faça este rei o que fizer, será derrotado. Certas traduções podem ter razão ao fazerem uma pequena inserção e preferirem: "Vai sozinho, desfere o teu próprio golpe, sê corajoso na batalha; Deus não te deixará cair perante o inimigo".

    >2Cr 25:11

    Ao vale do sal (11); compare-se com 2Sm 8:13; provavelmente o vale que corre a sul do Mar Morto. A identificação usual de Sela (2Rs 14:7) com Petra está longe de ser segura, sobretudo por não haver indícios de Jocteel (2Rs 14:7), nome depois posto a Sela e relacionado com Petra. Dez mil (12); a razão do massacre de dez mil cativos não nos é indicada, mas veja-se Jl 1:11, que pertence a uma época não muito posterior. É provável que a vitória de Amazias lhe desse apenas o domínio da estrada até Elate (2Rs 8:22, n.; 14.22, n.). Os mercenários tinham regressado encolerizados à pátria (10). Ao chegarem a Samaria (13), e sendo informados de que Amazias estava em Edom, assaltaram Judá. Embora os três mil, em certas traduções, pareçam referir-se às cidades, tanto a gramática hebraica como a região de Judá nos vedam tal interpretação; entenda-se "feriram três mil homens".

    >2Cr 25:14

    3. A IDOLATRIA DE AMAZIAS (2Cr 25:14-14). Este trecho não ocorre em Reis, mas vem uma sugestão em 2Rs 14:3. A Bíblia nunca se preocupa com justificar as ações de alguém, mas apenas com essas ações. A atitude algo desdenhosa de Amazias ante o aviso profético (16) mostra que ele encarou todo o incidente por outro prisma. No seu entender deformado, Jeová (ver Apêndice I do livro de Reis) era o Deus supremo, mas, mesmo assim, um deus entre outros. A sua vitória sobre os edomitas provara apenas o triunfo de Jeová sobre os deuses de Edom (acerca dos quais não temos quaisquer informações). No entanto, eram deuses, apesar da sua derrota e, assim, levou as suas imagens para Jerusalém (14) para privar os edomitas do seu auxílio. Mas os deuses, mesmo cativos, merecem respeito e, por isso, prostrou-se diante deles e queimou-lhes incenso (14). Todavia, isso não era, para Amazias, equivalente a uma rejeição de Jeová. Para os profetas, Jeová era único e colocar outros deuses ao seu lado ou, até, abaixo d’Ele, era sinônimo de O rejeitar.

    >2Cr 25:17

    4. O ENCONTRO DE AMAZIAS COM JOÁS (2Cr 25:17-14). Ver 2Rs 14:8-12, passagem virtualmente idêntica. E, tendo tomado conselho, Amazias (17); foi este o desencaminhamento divino (compare-se com 1Rs 22:19-11).

    >2Cr 25:25

    5. SUMÁRIO DO REINADO DE AMAZIAS (2Cr 25:25-14, passo virtualmente idêntico.


    Dicionário

    Cavalos

    masc. pl. de cavalo

    ca·va·lo
    (latim caballus, -i)
    nome masculino

    1. Quadrúpede equídeo.

    2. [Jogos] Peça do jogo de xadrez.

    3. Unidade de um corpo de cavalaria.

    4. [Desporto] Aparelho de ginástica destinado a saltos, que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, estofado ou forrado. = MESA

    5. [Tanoaria] Banco de tanoeiro.

    6. Ferro com que se movem as peças quentes dos fogões de cozinha a lenha.

    7. [Agricultura] Tronco em que se coloca o enxerto. = PORTA-ENXERTO

    8. Cancro sifilítico.

    9. [Física, Metrologia] Unidade dinâmica (equivalente a uma força que num segundo de tempo levanta a um metro de altura 75 kg de peso). = CAVALO-VAPOR

    10. Ictiologia Designação comum de vários peixes teleósteos frequentes na costa portuguesa. = PEIXE-GALO

    11. [Portugal, Informal] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física. = HEROÍNA

    12. Figurado Pessoa grosseira, sem modos. = ANIMAL, BESTA, CAVALGADURA

    13. Figurado Pessoa que revela falta de inteligência. = BESTA, BURRO, CAVALGADURA

    14. [Popular] [Jogos] Cada uma das cartas de jogar representativas de um pajem. = VALETE

    15. [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Parte central da calça desde a cintura até ao entrepernas. = GANCHO


    a cavalo dado não se olha o dente
    Não se reclama de ou põe defeito a coisa ou situação oferecida.

    aguentar os cavalos
    [Informal] Controlar uma situação difícil.

    cair do cavalo
    Ter uma grande surpresa.

    cavalo cerrado
    Cujos dentes estão rasos e já não denunciam a idade.

    cavalo com alças
    [Brasil] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português de Portugal: cavalo de arções.)

    cavalo com arções
    [Portugal] [Desporto] O mesmo que cavalo de arções.

    cavalo da sela
    O que fica à mão esquerda do cocheiro.

    cavalo de arções
    [Portugal] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português do Brasil: cavalo com alças.)

    cavalo de batalha
    Antigo [Militar] Cavalo adestrado à guerra.

    Argumento valioso e habitual.

    cavalo de cem moedas
    [Informal] Pessoa muito vistosa.

    cavalo de cobrição
    Garanhão.

    cavalo de estado
    Cavalo que vai num cortejo sem cavaleiro.

    cavalo de sela
    Cavalo próprio para ser montado.

    cavalo de Tróia
    História Grande cavalo de madeira levado pelos troianos para dentro das suas muralhas, que permitiu aos guerreiros gregos, escondidos no seu interior, entrar e conquistar a cidade de Tróia.

    Meio de traição através de uma infiltração.

    cavalo pastor
    Garanhão.

    de cavalo para burro
    De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável.

    tirar o cavalo da chuva
    [Informal] Desistir de uma pretensão ou objectivo. = TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA


    masc. pl. de cavalo

    ca·va·lo
    (latim caballus, -i)
    nome masculino

    1. Quadrúpede equídeo.

    2. [Jogos] Peça do jogo de xadrez.

    3. Unidade de um corpo de cavalaria.

    4. [Desporto] Aparelho de ginástica destinado a saltos, que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, estofado ou forrado. = MESA

    5. [Tanoaria] Banco de tanoeiro.

    6. Ferro com que se movem as peças quentes dos fogões de cozinha a lenha.

    7. [Agricultura] Tronco em que se coloca o enxerto. = PORTA-ENXERTO

    8. Cancro sifilítico.

    9. [Física, Metrologia] Unidade dinâmica (equivalente a uma força que num segundo de tempo levanta a um metro de altura 75 kg de peso). = CAVALO-VAPOR

    10. Ictiologia Designação comum de vários peixes teleósteos frequentes na costa portuguesa. = PEIXE-GALO

    11. [Portugal, Informal] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física. = HEROÍNA

    12. Figurado Pessoa grosseira, sem modos. = ANIMAL, BESTA, CAVALGADURA

    13. Figurado Pessoa que revela falta de inteligência. = BESTA, BURRO, CAVALGADURA

    14. [Popular] [Jogos] Cada uma das cartas de jogar representativas de um pajem. = VALETE

    15. [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Parte central da calça desde a cintura até ao entrepernas. = GANCHO


    a cavalo dado não se olha o dente
    Não se reclama de ou põe defeito a coisa ou situação oferecida.

    aguentar os cavalos
    [Informal] Controlar uma situação difícil.

    cair do cavalo
    Ter uma grande surpresa.

    cavalo cerrado
    Cujos dentes estão rasos e já não denunciam a idade.

    cavalo com alças
    [Brasil] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português de Portugal: cavalo de arções.)

    cavalo com arções
    [Portugal] [Desporto] O mesmo que cavalo de arções.

    cavalo da sela
    O que fica à mão esquerda do cocheiro.

    cavalo de arções
    [Portugal] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português do Brasil: cavalo com alças.)

    cavalo de batalha
    Antigo [Militar] Cavalo adestrado à guerra.

    Argumento valioso e habitual.

    cavalo de cem moedas
    [Informal] Pessoa muito vistosa.

    cavalo de cobrição
    Garanhão.

    cavalo de estado
    Cavalo que vai num cortejo sem cavaleiro.

    cavalo de sela
    Cavalo próprio para ser montado.

    cavalo de Tróia
    História Grande cavalo de madeira levado pelos troianos para dentro das suas muralhas, que permitiu aos guerreiros gregos, escondidos no seu interior, entrar e conquistar a cidade de Tróia.

    Meio de traição através de uma infiltração.

    cavalo pastor
    Garanhão.

    de cavalo para burro
    De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável.

    tirar o cavalo da chuva
    [Informal] Desistir de uma pretensão ou objectivo. = TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA


    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Davi

    Nome Hebraico - Significado: Amado.

    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.


    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


    País

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    Sepultar

    verbo transitivo Enterrar: sepultar os mortos no cemitério.
    Fazer desaparecer sob um amontoamento: aldeia sepultada sob a neve.
    Figurado Guardar, levar: ele sepultou consigo seu segredo.

    sepultar
    v. 1. tr. dir. e pron. Encerrar(-se) em sepultura; enterrar(-se), inumar(-se). 2. tr. dir. Aterrar, soterrar. 3. tr. dir. Lançar em lugar profundo (abismo, poço, oceano etc.). 4. tr. dir. Enclausurar, prender. 5. tr. dir. Afundar, meter. 6. pron. Fugir à vida mundana; recolher-se, retrair-se. 7. tr. dir. Pôr fim a .

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 25: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E trouxeram-no sobre cavalos e sepultaram-no com seus pais na cidade de Judá.
    II Crônicas 25: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    796 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H5483
    çûwç
    סוּס
    andorinha, andorinhão
    (in exchange for the horses)
    Substantivo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H6912
    qâbar
    קָבַר
    sepultar
    (you shall be buried)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    סוּס


    (H5483)
    çûwç (soos)

    05483 סוס cuwc ou סס cuc

    procedente de uma raiz não utilizada significando pular (propriamente, de alegria); DITAT - 1476,1477; n m (exten)

    1. andorinha, andorinhão
    2. cavalo
      1. cavalos de carruagem

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    קָבַר


    (H6912)
    qâbar (kaw-bar')

    06912 קבר qabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1984; v.

    1. sepultar
      1. (Qal) sepultar
      2. (Nifal) ser sepultado
      3. (Piel) sepultar, sepultar (em massa)
      4. (Pual) ser sepultado

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo