Enciclopédia de II Crônicas 30:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 30: 15

Versão Versículo
ARA Então, imolaram o cordeiro da Páscoa no décimo quarto dia do segundo mês; os sacerdotes e os levitas se envergonharam, e se santificaram, e trouxeram holocaustos à Casa do Senhor.
ARC Então sacrificaram a páscoa no dia décimo quarto do segundo mês: e os sacerdotes e levitas se envergonharam e se santificaram e trouxeram holocaustos à casa do Senhor.
TB Então, imolaram a Páscoa no décimo quarto dia do segundo mês; os sacerdotes e os levitas se envergonharam, e se santificaram, e trouxeram holocaustos para a Casa de Jeová.
HSB וַיִּשְׁחֲט֣וּ הַפֶּ֔סַח בְּאַרְבָּעָ֥ה עָשָׂ֖ר לַחֹ֣דֶשׁ הַשֵּׁנִ֑י וְהַכֹּהֲנִ֨ים וְהַלְוִיִּ֤ם נִכְלְמוּ֙ וַיִּֽתְקַדְּשׁ֔וּ וַיָּבִ֥יאוּ עֹל֖וֹת בֵּ֥ית יְהוָֽה׃
BKJ Então, sacrificaram o cordeiro pascal no décimo quarto dia do segundo mês; e os sacerdotes e os levitas ficaram envergonhados, e se santificaram, e trouxeram as ofertas queimadas para dentro da casa do SENHOR.
LTT Então sacrificaram a páscoa no dia décimo quarto do segundo mês; e os sacerdotes e levitas se envergonharam ①, e se santificaram, e trouxeram holocaustos à casa do SENHOR.
BJ2 Imolaram a Páscoa no dia catorze do segundo mês. Cheios de confusão, os sacerdotes e os levitas santificaram-se e foram levar os holocaustos ao Templo de Iahweh.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 30:15

Êxodo 19:10 Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas vestes
Êxodo 19:22 E também os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, se hão de santificar, para que o Senhor não se lance sobre eles.
II Crônicas 5:11 E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário (porque todos os sacerdotes, que se acharam, se santificaram, sem guardarem as suas turmas),
II Crônicas 29:15 E ajuntaram seus irmãos, e santificaram-se, e vieram conforme o mandado do rei, pelas palavras do Senhor, para purificarem a Casa do Senhor.
II Crônicas 29:34 Eram, porém, os sacerdotes mui poucos e não podiam esfolar a todos os holocaustos; pelo que seus irmãos, os levitas, os ajudaram, até a obra se acabar e até que os outros sacerdotes se santificaram; porque os levitas foram mais retos de coração para se santificarem do que os sacerdotes.
II Crônicas 30:24 Porque Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
II Crônicas 31:18 como também conforme as genealogias, com todas as suas crianças, e suas mulheres, e seus filhos, e suas filhas, por toda a congregação, porque, com fidelidade, estes se santificavam nas coisas consagradas.
Ezequiel 16:61 Então, te lembrarás dos teus caminhos e te confundirás, quando receberes tuas irmãs mais velhas do que tu com as mais novas do que tu, porque tas darei por filhas, mas não pelo teu concerto.
Ezequiel 43:10 Tu, pois, ó filho do homem, mostra à casa de Israel esta casa, para que se envergonhe das suas maldades; sirva-lhe ela de modelo.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

quando viram a prontidão da multidão, eles se envergonharam de sua negligência.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

catorze (14)

Lembra a mão (Yad), já que na mão há 14 falanges. Também está associado ao ouro, ao amado. Também é o valor numérico da palavra "Basta" (Daí), suficiente.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O TEMPLO DE SALOMÃO

967-960 a.C.
SALOMÃO CONSTRÓI O TEMPLO
O Senhor não permitiu que Davi, o pai de Salomão, construísse um templo para Deus em Jerusalém, "porque és homem de guerra e derramaste muito sangue" (1Cr 28:3). A tarefa de construção coube a Salomão que a iniciou no quarto ano de seu reinado (967 .C.) e conclui sete anos depois. O templo é descrito em detalhes em I Reis 6:1-10,14-38 e 2 Crônicas 3:3-17. Tinha 20 m de comprimento, por 9 m de largura e 13.5 m de altura. Era feito com pedras preparadas antes de serem levadas para o local da construção e constituído de três partas principais:

Salomão também construiu três andares com salas nas laterais e na parte do fundo, usadas posteriormente como arsenal, tesouraria e biblioteca. De cada lado do pórtico, Salomão colocou uma coluna de bronze com cerca de 8 m de altura com capitéis de cerca de 2 m de altura e chamou a da direita de Jaquim e a da esquerda de Boaz. As paredes internas do templo foram apaineladas com cedro do Líbano, um tipo de madeira usado com frequência no mundo antigo.

O OURO DO REI SALOMÃO
Salomão revestiu todo o interior do templo, inclusive as paredes e o piso, com ouro, um metal que certamente não lhe faltava. De acordo com I Reis 10:14, o rei de Israel arrecadava 666 talentos (cerca de 23 toneladas) de ouro por ano e, ao visitá-lo, a rainha de Sabá (Iêmen), o presenteou com 120 talentos (cerca de 4 toneladas) desse metal. Parte do ouro era proveniente de Ofir, provavelmente situada no oeste da Arábia, nas regiões auríferas ao norte do Wadi Baysh ou entre Meca e Medina. Um óstraco israelita encontrado em Tell Qasile, perto da atual d cidade de Tel Aviv, datado da primeira metade do século VIII a.C., traz a inscrição: "Ouro de Ofir para Bete-Horom 30 siclos" Salomão possuía ouro em quantidade enorme, porém não incomum no mundo antigo. Templos egípcios também eram cobertos com placas de ouro e, em alguns lugares, ainda se pode ver os orifícios onde os pinos dessas placas eram fixados. Sabe-se que os faraós Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.), Ramsés I (1279-1213 a.C.) e Ramsés III (1184-1153 .C.) revestiram templos com esse metal. Uma prática semelhante era conhecida na Mesopòtâmia e foi adotada por Entemena de Lagash (c. 2400 a.C.) e pelos reis assírios Esar-Hadom (681-669 a.C.) e Assurbanipal (669 -627 a.C.). Quantidades ainda maiores de ouro são atestadas na antiguidade. Pítio, rei de Lídia, deu ao rei persa Xerxes (486-465 a.C.) 3.993.000 dáricos de ouro, correspondentes a 61,5 toneladas. O imperador romano Trajano (98-117 .C.) tomou pelo menos 4:494 toneladas de ouro dos dácios (atual Romênia). A reserva de ouro da Inglaterra em 2005 era de apenas 320 toneladas.
Convém observar que, no Egito, o faraó Osorkon I (924-889), quase um contemporâneo de Salomão, doou no início de seu reinado a quantia recorde de ouro para os templos egípcios, cerca de 18 toneladas. No total, acredita-se que esse faraó tenha dado cerca de 383 toneladas de metais preciosos para os templos egípcios. Shoshenk (945-924 a.C.), pai de Osorkon, costuma ser identificado com Sisaque, o faraó que atacou Judá no quinto ano do reinado de Roboão (926 a.C.), filho de Salomão, e tomou alguns dos tesouros do templo do Senhor e do palácio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão.' Assim, talvez o último registro do our de Salomão corresponda às doações generosas de Osorkon as templos egípcios, sendo impossível determinar que fim levou todo esse metal precioso.

OS UTENSÍLIOS DO TEMPLO
O primeiro livro de Reis (7.23-26) descreve um tanque de água semi-esférico feito de bronze chamado de "mar de fundição", usado para a purificação cerimonial. O tanque ficava apoiado em doze bois de bronze, três virados para cada ponto cardeal; media 4,6 m de diâmetro e calcula-se que sua capacidade era de aproximadamente 44.000 1. Dois recipientes enormes de pedra usados para purificações cerimoniais foram encontrados em Amathus, Chipre, 10 km a leste de Limassol. Um foi levado para o museu do Louvre em Paris em 1865; o outro, um exemplar mais fragmentário, ainda se encontra no local em que foi descoberto. O recipiente do Louvre tem 3,19 m de diâmetro. Salomão também mandou fazer dez suportes móveis de bronze, cada um com uma bacia de bronze com capacidade de cerca de 880 1. Um suporte de bronze com 10 cm de altura datado de 1050-1000 .C. foi encontrado em Megido, no norte de Israel. Suportes semelhantes, alguns ainda com as rodas, datados do século XII a.C., foram encontrados em vários lugares em Chipre. Além desses objetos de bronze, o templo também possuía um altar, uma mesa, castiçais e bacias de ouro. Porém, do ponto de vista bíblico, a característica mais importante do templo não era sua suntuosidade, mas sim, a presença visível de Deus. "Então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem; de maneira que os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus" (2Cr 5:13b-14).

O DESTINO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Em 586 a.C., Nebuzaradã, o comandante da guarda imperial babilônica incendiou o templo do Senhor. Nenhum vestígio da construção foi encontrado. Há quem argumente que uma romã de marfim com a inscrição (propriedade) da casa (do Senhor), sagrada para os sacerdotes", que apareceu misteriosamente no mercado de antiguidades em 1979, talvez fosse uma das maçanetas de marfim usadas para adornar o cetro de um sacerdote de posição elevada no templo. Convém observar, porém, que a Autoridade de Antiguidades de Israel considerou a romá uma falsificação, apesar dessa posição não ser aceita por todos os estudiosos. A descrição do templo menciona romãs em várias ocasiões como um elemento decorativo.° Trabalhos posteriors de construção, especialmente as obras realizadas pelo rei Herodes, provavelmente eliminaram todos os vestígios do templo de Salomão.
O exército babilônico despedaçou as colunas de bronze, os suportes móveis e o "mar de fundição" e levou o metal para a Babilônia. O bronze, o ouro e a prata do templo foram, sem dúvida, reutilizados, apesar de alguns utensílios de ouro e prata do templo aparecerem num banquete de Belsazar em 539 a.C.

 

Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
A lustração do templo mostra um corte parcial pelo qual se pode ver a divisão interna em três seções:
1) o pórtico,
2) o salão principal e
3) a câmara do santuário ("Santo dos Santos"), onde ficava a arca da aliança. Na parte de fora, pode-se ver o enorme tanque de água hemisférico, chamado de "mar de fundição" também as plataformas móveis com rodas de bronze.

Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
  • A preparação da Páscoa (30:1-12). Um convite foi enviado de Dã até Berseba, para as doze tribos, com a finalidade de que todas participassem juntas daquela que seria a maior Páscoa que já havia sido comemorada desde a divisão do reino, após a morte de Salomão. Este convite foi, provavelmente, enviado quatro anos após a queda final do Reino do Norte.
  • Alguns zombaram e riram dos mensageiros em uma atitude de desdém; porém, ou-tros — que estavam unidos em um só coração com o povo de Judá — responderam positiva-mente ao convite com a finalidade de honrar os mandamentos de Deus. De fato, devemos considerar que o sofrimento e as ameaças de destruição nem sempre levam o homem a Deus (6,7).

    f A celebração da Páscoa (30:13-27). O povo limpou a cidade assim como os sacerdotes purificaram o Templo. A festa dos Pães Asmos e a Páscoa foram observadas juntas. Contu-do, eles comeram a Páscoa, não como está escrito (18) — "comeram o cordeiro Pascal de uma forma irregular" (Moffat). Alguns estavam cerimonialmente impuros devido ao breve intervalo envolvido, mas a oração de Ezequias fez com que se tornassem aceitáveis. O termo benignamente (22) pode ser entendido com o sentido de "encorajamento".

    Outros sete dias foram adicionados à festa porque o rei e os príncipes haviam dado à congregação mais animais como oferta pacífica do que o número que podia ser consumi-do na primeira semana (24; cf. Lv 7:15-16). Havia um grande regozijo em Judá junto com os estrangeiros que vieram da terra de Israel (25). Estes quatorze dias de festa foram os maiores desde Salomão (7.9). Eles agradaram a Deus!


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    *

    30:1

    a Páscoa. O escritor de Reis enfatiza a páscoa no reinado de Josias (2Rs 23:21-23), sem entrar em pormenores sobre a organização das celebrações por parte de Ezequias. O escritor de Crônicas exalta essa celebração que uniu as tribos do norte e do sul na adoração no templo. Tal reunião revestiu-se de notável relevância para aqueles que estavam trabalhando em prol da restauração de Israel, no tempo que se seguiu à volta dos exilados da Babilônia (Introdução a I Crônicas: Características e Temas).

    * 30:2

    o rei... seus príncipes... toda a congregação. Ezequias seguiu o bom exemplo de Davi (13 13:1'>1Cr 13:1).

    no segundo mês. Normalmente, a Festas dos Pães Asmos e da Páscoa eram observadas no primeiro mês (Êx 12:2,6; Dt 16:1-8; conforme 2Cr 35:1). Contudo, eram feitas exceções em favor daqueles que estavam viajando ou estavam imundos (Nm 9:9-13). Ezequias aplicou a exceção generosamente em favor da nação inteira (v. 3).

    * 30.6-9

    Ezequias enviou a mesma carta tanto para Israel quanto para Judá (v. 6). Sua carta contrasta com o discurso de Abias aos do norte (13 4:12). Nos dias de Ezequias, tanto Judá quanto Israel estavam em necessidade de arrependimento e renovação.

    * 30:6

    voltai-vos ao SENHOR. Ver nota em 7.14.

    para o restante que escapou. O historiador usou essa terminologia em um sentido técnico, indicando aqueles que tinham sido poupados por Deus para representarem a continuação da nação.

    * 30:9

    acharão misericórdia... tornarão a esta terra. Ezequias relembra aqui a oração dedicatória de Salomão (6.36-39). Sua preocupação pelo retorno daqueles que tinham sido levados ao exílio foi instrutiva para qualquer um que esperasse ver a nação restaurada no tempo em seguida ao exílio babilônico (Zc 8:7,8).

    * 30:11

    Todavia, alguns. A presença de ao menos alguns era importante, mesmo que todos não viessem.

    * 30:16

    a lei de Moisés. Ver nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

    * 30.17-20

    A falha de alguns que não se purificaram ritualmente ameaçou a reunificação das tribos. Ezequias intercedeu pelos ofensores, e Deus possibilitou a reunificação da nação (conforme Êx 32:30-32).

    * 30.23-27

    Tal como a celebração de Salomão no templo se estendeu (7.8,9), assim também a festa de Ezequias se prolongou por outra semana.

    * 30:24

    Ezequias... apresentou. Ezequias seguiu o exemplo de Davi, sustentando as atividades do templo com suas próprias posses (13 29:3'>1Cr 29:3, nota; 2Cr 35:7,8, nota).

    * 30:27

    santa habitação de Deus, até aos céus. Note a linguagem semelhante na oração de Salomão (6.21, 30, 33, 39).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    30:1 A celebração da Páscoa comemorava o momento no que Deus salvou a vida dos primogênitos do Israel no Egito. Deus tinha prometido que mandaria uma praga para matar a todos os primogênitos à exceção daqueles que tivessem em suas casas o sangue de um cordeiro morto grafite no dintel e os dois postes das portas. Os israelitas obedeceram, e quando o destruidor viu o sangue, ele "passou sobre" a casa e não feriu ninguém que estivesse nela (Ex 12:23). depois desta praga, Faraó liberou os israelitas da escravidão. Esta celebração tinha que ser um aviso anual de como Deus tinha liberado a seu povo. Os cuidadosos preparativos, tanto no templo como para a festa, mostram que este não era um avivamiento temporário ou impulsivo, a não ser uma mudança, de origem interna, de coração e de vida.

    30:2, 3 A Lei de Deus tinha uma provisão que, baixo certas circunstâncias, a Páscoa podia celebrar um mês depois (Nu 9:10-11).

    30.6-9 Ezequías foi um rei dedicado a Deus e à vida espiritual da nação. Enviou cartas ao longo do Judá e Israel exortando a que todos retornassem a Deus. Disse-lhes que não fossem teimosos, mas sim se rendessem a Deus. Render-se significa obedecer a Deus em primeiro lugar, lhe dando capacidade em nossos corpos, mente, vontade e emoções. O Espírito Santo pode guiar e renovar cada parte de nós. Só então seremos capazes de temperar nosso egoísmo obstinado.

    30:10 O reino do norte, Israel, tinha sido recentemente conquistado por Assíria, e a maior parte da gente tinha sido levada a terras longínquas. Ezequías enviou cartas aos poucos que ficavam, e os convidou a ir à Páscoa (30.1), mas responderam com brincadeira e desdém. Aqueles que servem a Deus podem enfrentar brincadeiras quando tratam de promover uma renovação e um crescimento espiritual. Está preparado para ser ridicularizado devido a sua fé? Quando surgir a seu passo, não vacile. Mantenha-se firme em sua fé, como o fez Ezequías, e Deus o honrará.

    30:11 A maioria da gente que foi convidada à Páscoa pelos mensageiros do Ezequías desprezaram o convite, mas alguns a aceitaram. Nossos esforços para falar de Deus a outras pessoas freqüentemente se enfrenta a reações similares. Muitas pessoas rirão do convite para aceitar a Cristo. Mas isto não deve nos deter em nosso intento por alcançar a outros. Se você souber e compreende que o rechaço ao evangelho é comum, pode ajudar a evitar que tenha sentimentos de rechaço pessoal. Recorde que o Espírito Santo condena e convence. Nossa tarefa é convidar a outros a considerar as ações de Deus, suas demandas e suas promessas.

    30:14 Do mesmo modo que os sacerdotes consagraram e limparam o templo (29.4, 5), a gente limpou a cidade de ídolos pagãos e logo se limparam a si mesmos para preparar-se para a adoração (30.17-19). Inclusive foi muito difícil para o bom rei do Judá desfazer-se dos ídolos pagãos e dos altares nos lugares altos (2Rs 14:4; 2Cr 20:33). Finalmente, Ezequías, com a ajuda de seu povo, terminou a tarefa.

    30:15 O povo tinha tanto zelo por celebrar a Páscoa, e levar oferendas ao templo que os sacerdotes e levita estavam envergonhados de não possuir o mesmo entusiasmo. O zelo da fé do homem comum motivou aos ministros a atuar. Na atualidade a fé devota dos laicos deve motivar ao pessoal profissional da igreja a reviver seu entusiasmo pela obra de Deus. Os laicos nunca devem ser impedidos de pertencer à administração da igreja ou a tira de decisões. A igreja necessita seus bons exemplos de fé.

    30:22 Um propósito importante no sacrifício de paz era expressar gratidão a Deus pela saúde e amparo em tempos de crise.

    30:26 Tinha passado mais de duzentos anos da última celebração similar em Jerusalém.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    b. Celebrar a Páscoa (30: 1-27)

    Esta cerimônia não é registrada na conta Reis. Observou-se em Judá após o colapso do Reino do Norte, em 722/21 aC

    (1) convite (30: 1-12)

    1 E Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá, e escreveu cartas a Efraim e Manassés, para que viessem à casa do Senhor em Jerusalém, para celebrar a páscoa ao Senhor, o Deus de Israel. 2 Porque o rei tivera conselho , e seus príncipes, e toda a congregação em Jerusalém, para celebrar a páscoa no segundo Mt 3:1 Por que não poderia mantê-lo nesse momento, porque os sacerdotes não se tinham santificado em número suficiente, nem tinha o povo se ajuntou a Jerusalém. 4 E a coisa era reto aos olhos do rei e de toda a congregação. 5 Então eles estabeleceram um decreto para fazer proclamação por todo o Israel, desde Berseba até Dã para que viessem celebrar a páscoa ao Senhor, o Deus de Israel, em Jerusalém.: porque não havia guardado em grandes números de tal espécie, como está escrito 6 Então, os correios com as cartas, do rei e dos seus príncipes, por todo o Israel e Judá, e de acordo o mandamento do rei, dizendo: Filhos de Israel, voltai para o Senhor, o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele volte para o restante que escaparem de você para fora da mão dos reis da Assíria . 7 Não sejais como vossos pais e vossos irmãos, que foram infiéis para o Senhor, o Deus de seus pais, para que ele os entregou à desolação como vedes. 8 agora a vossa não dura cerviz, como fizeram vossos pais ; mas apresentai-vos ao Senhor, e entrar no seu santuário que ele santificou para sempre, e servi ao Senhor vosso Deus, para que sua ira se desvie de você. 9 Pois, se de novo ao Senhor, vossos irmãos e vossos filhos encontrar misericórdia perante os que os levaram cativos, e tornarão a esta terra; porque o Senhor vosso Deus é clemente e compassivo, e não desviará de seu rosto de vós, se vos converterdes a ele.

    10 E os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés, até Zebulom; mas riram-se e zombaram deles. 11 Todavia alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom, se humilharam e vieram a Jerusalém . 12 Também a Judá veio a mão de Deus para dar-lhes um só coração, para cumprirem a ordem do rei e dos príncipes pela palavra do Senhor.

    Cartas de Ezequias foram enviados para todas as partes do seu reino, bem como em regiões do antigo Reino do Norte. Elas continham um apelo para o povo das tribos do norte para voltar à adoração do Senhor (vv. 2Cr 30:6-8 ). O apelo foi reforçado por um lembrete sobre o carácter essencial do Senhor; porque o Senhor vosso Deus é clemente e compassivo, e não desviará de seu rosto de vós, se vos converterdes a ele (v. 2Cr 30:9 ).

    Mensageiros de Ezequias foi dada uma recepção mista. Enquanto alguns foram tratados com escárnio e desprezo, outros foram recebidos com hospitalidade e seu convite aceito (vv. 2Cr 30:10-11 ). Aqui é uma vívida descrição da relação que Deus mantém com um povo rebelde. Enquanto Seu convite não é irresistível, é gracioso.

    O elemento essencial na compreensão do Deus de Israel, como Ele se revelou através de seu relacionamento com seu povo, foi a graça. Embora os israelitas eram um povo da aliança, eles exibido infidelidade e deslealdade novamente e novamente. Mas mesmo quando o povo das tribos do norte já não eram uma parte de uma nação, eles não foram além da misericórdia e da graça do Senhor. Tudo isso faz parte do significado do convite de Ezequias.

    (2) Implementação (30: 13-27)

    13 E ajuntou-se em Jerusalém muito povo para celebrar a festa dos pães ázimos no segundo mês, uma grande congregação. 14 E levantaram-se e tiraram os altares que havia em Jerusalém, e todos os altares de incenso tiraram, e lançá-los no ribeiro de Cedrom. 15 Então imolaram a páscoa no décimo quarto dia do segundo mês, e os sacerdotes e os levitas, envergonhados, e santificou-se e trouxeram holocaustos na casa do Senhor. 16 E, levantando- em seu lugar após a sua ordem, segundo a lei de Moisés, homem de Deus: os sacerdotes espargiu o sangue que eles receberam da mão dos levitas. 17 Pois havia muitos na congregação que não se tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de matar os passovers para todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao Senhor. 18 Porque uma multidão do povo, muitos de Efraim e Manassés, Issacar e Zebulom, não se tinham purificado, contudo comeram a páscoa, não está escrito. Para Ezequias tinha orado por eles, dizendo: O bom Senhor perdoe todo aquele 19 que pôs o seu coração para buscar a Deus, o Senhor, o Deus de seus pais, ainda que ele seja não purificado segundo a purificação do santuário. 20 E o Senhor ouviu a Ezequias, e sarou o Pv 21:1 E os filhos de Israel que se acharam em Jerusalém celebraram a festa dos pães ázimos por sete dias com grande alegria; e os levitas e os sacerdotes louvaram o Senhor dia a dia, cantando com estrondosos instrumentos ao Senhor. 22 E Ezequias falou benignamente a todos os levitas que tinham bom entendimento no serviço do Senhor. Então comeram durante toda a festa para os sete dias, oferecendo sacrifícios de ofertas pacíficas, e dando graças ao Senhor, o Deus de seus pais.

    23 E toda a congregação conselho para manter outros sete dias; e eles continuaram outro por sete dias com alegria. 24 Pois Ezequias, rei de Judá, deu ao conjunto de ofertas mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e um grande número de sacerdotes se santificaram. 25 E toda a congregação de Judá, juntamente com os sacerdotes e os levitas, e todo o conjunto que vieram de Israel, e os estrangeiros que vieram da terra de Israel e os que habitavam em Jd 1:26 ). Agora, os cidadãos limpar a cidade de Jerusalém (v. 2Cr 30:14 ). A reforma incluiu um cívica, bem como um movimento religioso e leigos, bem como clero. Aparentemente, os leigos foram mais zeloso do que os sacerdotes, para os sacerdotes foram estimulados a maior zelo (v. 2Cr 30:15 ). Os leigos podem muito bem levar em tais reformas. Os ministros apressarás si, assim como os levitas, e arrepende-te da apatia que se abateu sobre eles.

    O cordeiro pascal foi morto e o evento celebrou acordo com a lei. Algumas das tribos do norte chegou tarde demais para realizar as abluções cerimoniais, o que exigiu vários dias para a conclusão. No entanto Ezequias orou por eles e os levitas deu-lhes ajuda (vv. 2Cr 30:17-20 ). O Senhor não está tão preso à Sua lei que a misericórdia é inútil. Assim como para aqueles das tribos do norte que eram demasiado tarde para todas as cerimônias de preparação, assim, para outros, preces foram ouvidas e as pessoas perdoados (v. 2Cr 30:20). Esta celebração da Páscoa foi uma ocasião memorável. Desde a época de Salomão ... não houve coisa semelhante em Jerusalém (v. 2Cr 30:26 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    30.1 Um convite oficial (por carta) e pessoal (pelos mensageiros do rei) é dirigido aos remanescentes de Israel, que já não existia como nação. Era mais fácil persuadir os israelitas de baixo nível, sob o jugo pagão, do que Israel atender a um apelo quando era uma nação apóstata.
    30:2-4 Essa mudança da data para atender à situação do povo, adiando a celebração do primeiro para o segundo mês, mostra que datas e épocas não constituem o fator mais importante no culto ao Senhor e no Seu serviço; em primeiro lugar vem o verdadeiro significado espiritual.
    30.5 Este avivamento produziu grande zelo pelas missões Nacionais. é o antigo limite setentrional do conjunto de todo o Israel e Judá.

    • N. Hom. 30:6-9 A epístola de Ezequias:
    1) Uma chamada ao arrependimento, "voltai-vos ao Senhor" (6, conforme Mq 3:7);
    2) Um aviso contra a influência pecaminosa dos pais e dos irmãos (7);
    3) Um convite para confiar no Senhor e passar a servi-lO (8);
    4) Uma promessa para aqueles que se converterem "acharão misericórdia" (9). Conclusão: todas as promessas de bênção dependem da conversão, 9b.

    30.10 Zombaram deles. Muitas vezes a boa semente cai em terra ruim, dura, espinhosa ou rochosa, conforme Jesus ensinou em Mt 13:1-40.

    30.11 Todavia, uma parte da semente acha terra boa para germinar, crescer, frutificar. Estes versículos mostram que o mundo de então era semelhante ao da nossa época, na qual muitos rejeitam o evangelho, mas alguns recebem a mensagem e progridem até serem crentes frutíferos.

    30.12 A mão de Deus. A operação eficaz de Deus produziu esse acordo sincero, para o viver à altura da Sua própria vontade.

    30.14 Como na reforma de Joás (23.17), o povo, com espírito voluntário, tornou a iniciativa na luta contra a idolatria.
    30.15 Se envergonharam. Os sacerdotes que não se haviam santificado na época própria (v. 3), agora percebem que sua frouxidão fora um tropeço.

    30.16 Como sempre, dava-se grande importância ao sangue do cordeiro. Segundo o Mishná, cada ofertante matava seu cordeiro, recolhendo o sangue numa tigela que passava de sacerdote em sacerdote, até chegar ao altar. De igual modo, é dever do crente passar para outros a boa nova da salvação pelo sangue de Cristo, 2Tm 2:2.

    30.17 Todos quiseram dedicar-se ao Senhor naquele grande dia de decisão, mais havia muitos que não estavam ainda cerimonialmente puros. O rei, vendo que a Lei nada preceituava sobre essa situação (Nu 9:9-4), apelou para a generosidade e a misericórdia, v. 19.

    30.19 Enfatiza-se, em primeiro lugar, o espírito da Lei e não a sua letra; foi assim que o maior Rei, Jesus Cristo, o cumprimento de toda a Palavra de Deus, a interpretara (Mt 23:23, Jo 9:7).

    30.25 Estrangeiros. O verdadeiro reavivamento, não se limita a missões nacionais (5); promove também missões internacionais (conforme Mt 28:19).

    30.26 Grande alegria sempre acompanha os que estão em paz com Deus; note o "grande júbilo”, (21; conforme Lc 24:52, Lc 24:53).

    30.27 É uma grande bênção ter a certeza de que Deus ouve as orações e que a elas responde segundo a Sua vontade (Jo 15:7; 1Jo 5:14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    d) A Páscoa de Ezequias (30.1—31.1)
    O estágio seguinte nas reformas religiosas de Ezequias foi a celebração da Páscoa do Senhor, o Deus de Israel (v. 1). E preciso notar também que o rei escreveu cartas a Efraim e Manassés. O Reino do Norte já havia caído nessa época, mas ainda havia um remanescente nessa região, e era propósito de Ezequias uni-los em um Judá aumentado para novamente constituir um povo unido de Israel. Ezequias, sem dúvida, sentiu que a hora era oportuna para esse passo, visto que a Assíria estava metida em problemas em outros lugares e não podia voltar a sua atenção para o que era essencialmente uma tentativa de independência total de Judá em relação ao domínio assírio. Que no final essa tentativa falhou, não diminui a importância das reformas religiosas empreendidas nessa época. O cronista usou essa situação histórica como um sermão para a sua própria época. O significado nacional da Páscoa prestava-se de forma admirável aos propósitos do rei em trazer todo o povo mais uma vez para debaixo da aliança única, e o cronista estava pensando, sem dúvida, na sua própria situação e no seu apelo aos samaritanos do período pós-exílico para que renunciassem à sua forma corrompida de adoração e se tornassem unidos na verdadeira adoração a Javé, centralizada em Jerusalém.

    Os preparativos para a Páscoa ocupam os v. 1-12. Precisamos observar que a festa seria celebrada no segundo mês (v. 2) em grande parte como resultado do comportamento um tanto lento dos sacerdotes — não havia número suficiente de sacerdotes consagrados e evidentemente também não havia pessoas suficientes em Jerusalém (v. 3). O rei e seus conselheiros fizeram uma proclamação em todo o Israel, desde Berseba até Dã (v. 5); a frase descritiva é o inverso da ordem mais comum, Dã até Berseba. O cronista provavelmente pensou “de sul a norte”, em vez de “de norte a sul”. A proclamação é enviada por mensageiros (v. 6) convidando a todos para que participem dessa grande celebração nacional, mas a reação do Norte é frustrante (v. 10,11). O cronista registra que apenas alguns homens de Aser, de Manassés e de Zebulom (v. 11) de fato foram a Jerusalém. Não houve resposta da região de Efraim, talvez porque os verdadeiros seguidores de Javé já tivessem se mudado para Judá, enquanto os restantes não se importavam com a situação, ou talvez tivessem medo das implicações políticas de se alinharem com Judá.

    A celebração da Páscoa em Sl ocupa os v. 13-22. O povo se reuniu para celebrar a festa dos pães sem fermento (v. 13), uma indicação clara de que as duas celebrações originaria-mente separadas, a Páscoa e a festa dos pães sem fermento, tinham sido combinadas de tal maneira que agora já não podiam ser distinguidas. O v. 14 parece mais relacionado com as obras anteriores da reforma na remoção dos diversos altares pagãos de Jerusalém, incluindo os altares de incenso que foram retirados e lançados no vale de Cedrom, um ato que parece ter algum significado ritual. O cronista, como sempre, destaca que tudo foi feito conforme prescrito na Lei de Moisés (v. 16). Os levitas recebem notoriedade no fato de que agem em algumas ocasiões no lugar daqueles que não tinham realizado o ritual completo da purificação (v. 17), e assim os sacerdotes e levitas estão unidos no serviço a Deus na celebração da Páscoa. A importância dos levitas é destacada pelo cronista também no v. 22, em que Ezequias dirigiu palavras animadoras a todos os levitas. A felicitação claramente indica a alta estima em que o cronista tinha os levitas.

    A celebração da Páscoa divergiu da prática normal em dois detalhes importantes. O primeiro foi a época da celebração: no décimo quarto dia do segundo mês (v. 15). Isso talvez reflita o desejo de Ezequias de acomodar os israelitas do Norte que aparentemente estavam celebrando a Páscoa um mês mais tarde para ligar isso à sua festa de outono, celebrada no oitavo mês. E interessante observar a diferença de tratamento entre Ezequias e Josias (2Rs 23:15,2Rs 23:16) que destruiu o altar em Betei e não tolerou associação alguma com o Norte apóstata. O segundo ponto de diferença foi a isenção concedida aos do Norte em relação às regras rituais e o fato de que a oração do rei por eles foi suficiente para permitir que se aproximassem de Deus (v. 18-20). “Em casos de necessidade, o ritual podia ser deixado de lado em favor da adoração prestada pelo coração quebrantado e contrito” (J. M. Myers). Esse é um ponto importante, pois o cronista muitas vezes é retratado como um ritualista rigoroso, mas aqui ele mostra claramente que age segundo o princípio profético de que a verdadeira adoração a Deus não está necessariamente ligada ao ritual, mas à atitude correta do coração e da mente.

    A intercessão de Ezequias em favor dos que não tinham se purificado (v. 18) é uma função que novamente lembra os leitores das atividades de Salomão e é, talvez, mais uma indicação da forma em que o cronista enxergava Ezequias. Mais um elo com as atividades de Salomão pode ser visto nos v. 23-27, em que há um segundo período de festa: E toda a assembléia decidiu prolongar a festa por mais sete dias. Isso lembraria o leitor do fato de que Salomão havia celebrado durante duas semanas na época em que o templo tinha sido dedicado. Aqui o segundo Salomão em Ezequias celebrou de maneira semelhante durante duas semanas após a nova dedicação do templo. Também, de forma parecida, o tema principal da festa é o júbilo, que é repetido em diversos lugares em todo o contexto (v. 25,26). Mais uma vez, destaca-se que não tinha havido nada parecido com essas festividades desde o tempo de Salomão (v. 26). A palavra estrangeiros (v. 25) é um termo usado em histórias anteriores para descrever os membros de outras comunidades ou nações que tinham se fixado em Israel e se engajado na sua vida, sendo distinguidos daqueles que eram simplesmente visitantes, como os mercadores. E possível que o uso da palavra aqui esteja sugerindo a presença daquelas pessoas que mais tarde seriam chamadas de prosélitos, i.e., gentios que assumiram todas as responsabilidades da filiação à comunidade judaica. O texto da NVI (v. 26) é um tanto ambíguo e podería ser mal interpretado, como sugerindo que nunca houvera celebrações de Páscoa desde o tempo de Salomão. O verdadeiro ponto de destaque é que não houvera alegria e júbilo, como houve nessa Páscoa, desde o tempo de Salomão. O resultado imediato da celebração da Páscoa foi a parte final da reforma que ocorreu na purificação da terra (31.1). Essa foi uma ação realizada por todo o povo de Israel, e, assim como Jerusalém tinha sido purificada antes da festa, agora toda a terra foi purificada de suas diversas impurezas religiosas que haviam sobrado dos dias de Acaz. E interessante que não se diz nada aqui acerca da destruição da serpente de bronze mencionada em 2Rs 18:4.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

    Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

    Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 33


    13) Ezequias (725*-696*A.C.). 29:1 - 32:33. A piedade de Ezequias e a força do seu caráter foram uma antítese da apostasia de seu pai e abuso de expedientes. Enquanto Acaz tinha convertido Jerusalém em um santuário da idolatria e conseqüentes imoralidades, Ezequias purificou o Templo do Senhor de suas imundícia (2Cr 29:1) e empenhou-se por toda parte em extinguir os altos idólatras e em estabelecer a religião pura (cap. 2Cr 31:1). Na política, enquanto Acaz capitulou por falta de visão diante da Assíria, Ezequias planejou e lutou pelo bem-estar e liberdade definitiva de Judá, nem sempre com sabedoria, mas finalmente com sucesso (cap. 2Cr 32:1). As passagens paralelas em II Reis só se referem superficialmente às reformas religiosas de Ezequias (2Cr 18:1-6), mas fornecem um registro mús detalhado de sua atuação política (18:7 - 20:21) do que o que se encontra no único capítulo de II Crônicas 32.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 30 do versículo 1 até o 27
    2Cr 30:1

    4. O CONVITE PARA CELEBRAR A PÁSCOA (2Cr 30:1-14). Este trecho não ocorre em II Reis. A escolha da Páscoa (1), mesmo tendo de ser celebrada no segundo mês (2) -compare-se com Nu 9:10-4 -foi propositada. A principal festa do culto cananeizado de Jeová era a dos tabernáculos (ver 1Rs 12:32), o grande festival naturalista do Novo Ano, mas a Páscoa era o festival do Novo Ano do Jeová sobrenatural que dominava a história (ver Apêndice I de Reis). Como o revela claramente a introdução à seção XXIX de II Reis, a destruição de Samaria ocorreu quando Ezequias era co-regente com seu pai; assim, Efraim e Manassés (1) refere-se, aos que não haviam sido levados para o cativeiro (2Rs 17:6 n. e nota adicional a 2Rs 17:0; 2Cr 29:16. O zelo do povo envergonhou os sacerdotes e levitas remissos (15), de forma que se santificaram a tempo. A sobrecarga para eles era maior do que de costume, pois os levitas tinham de matar os cordeiros, em vez de serem os adoradores a fazê-lo (17), pois muitos destes estavam ritualmente impuros (18). Em muitos casos, essa impureza necessitava de sete dias de purificação e os peregrinos não chegavam a Jerusalém a tempo de cumprir com as normas. O Senhor... sarou o povo (20), isto é, perdoou-o (compare-se com Sl 41:4; Jr 3:22; Dn 14:4). Traduza-se o versículo 22 como se segue: "Ezequias dirigiu palavras de estímulo a todos os levitas que se mostraram eficientes no serviço do Senhor. Assim, o povo comeu o alimento do festival durante sete dias, sacrificando ofertas de paz e dando graças ao Senhor...". A festa dos pães asmos durou o dobro (23). As ofertas vêm mencionadas no versículo 24 por se tratar sobretudo de ofertas de paz principalmente consumidas pelos adoradores.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    Dia

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Décimo

    adjetivo Que, em uma série ou ordem, está no lugar correspondente a dez.
    substantivo masculino A décima parte.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Envergonhar

    verbo transitivo Causar vergonha, embaraço ou acanhamento a.
    Confundir, humilhar, comprometer.

    Levitas

    Todos os sacerdotes do povo escolhido eram levitas, isto é, descendentes de Levi por Coate (segundo filho de Levi), e Arão. Mas Levi teve outros filhos, cujos descendentes ajudavam os sacerdotes, formavam a guarda do tabernáculo, e o transportavam de lugar para lugar (Nm 4:2-22,29). No tempo de Davi, toda a família achava-se dividida em três classes, cada uma das quais estava subdividida em vinte e quatro ordens. A primeira classe estava ao serviço dos sacerdotes – a segunda formava o coro dos cantores do templo – e a terceira constituía o corpo dos porteiros e guardas do templo (1 Cr 24,25,26). Para sustentar todos estes homens, tinham-lhes sido concedidas quarenta e oito cidades, com uma faixa de terra em volta de cada uma delas – e tinham, também, o dízimo de todos os produtos e gado do pais (Lv 27:30Nm 35:1-8) – desse dízimo cabia aos sacerdotes a décima parte. Além disso, todos os levitas participavam do dízimo dos produtos, que geralmente o povo tinha de empregar naquelas festas, para as quais eram eles convidados (Dt 14:22-27). (*veja Sacerdote, Sumo sacerdote.)

    Levitas Descendentes de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó, mas não de Aarão. Originalmente serviram no tabernáculo (Nu 3:5ss.). Durante a época de Jesus, realizavam tarefas de canto e música no templo e eram mantidos pelo dízimo ou maaser da comunidade. Jesus colocou um levita entre os protagonistas da parábola do bom samaritano (Lc 10:25ss.), culpando-o pela falta de amor ao próximo, talvez por antepor o temor e/ou o cuidado pelas normas rituais (medo de contaminar-se com um cadáver) ao chamado da misericórdia.

    Mês

    substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
    Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
    Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
    Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
    [Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
    Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
    Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.

    Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) – e certamente a Páscoa caía neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril. Vejam-se os nomes dos diversos meses.

    Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.

    Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).

    2. Festa religiosa.


    Páscoa

    Páscoa Festa em que os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão no Egito (Ex 12:1-20; Mc 14:12). Cai no dia 14 de NISÃ (mais ou menos 1 de abril). Em hebraico o nome dessa festa é Pessach. A FESTA DOS PÃES ASMOS era um prolongamento da Páscoa (Dt 16:1-8).

    Páscoa A primeira das três festas de peregrinação que os judeus celebravam anualmente. Começava na véspera do dia 15 de Nisã e durava sete dias. Comemorava — e ainda comemora — o êxodo ou saída de Israel da escravidão do Egito, com ritos especiais como a proibição de se consumir pão fermentado no decorrer da festa. Também se celebrava a refeição pascal conhecida como seder pesah. Na sua celebração, está o fundamento da Eucaristia cristã.

    Y. Kaufmann, o. c.; L. Deiss, La Cena...; C. Shepherd, Jewish...; J. Barylko, Celebraciones...


    A palavra Páscoa advém do nome em hebraico Pessach (=passagem), festa judaica que comemora a passagem da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida. A raiz da palavra Pessach, entretanto, remete à passagem do anjo exterminador, enviado por Deus para matar todos os primogênitos do Egito na noite do êxodo. Os eventos da Páscoa cristã (morte e ressureição de cristo) teriam ocorrido durante a celebração de Pessach, já que Cristo, como se sabe, era judeu (e na última ceia estaria dividindo com os apóstulos exatamente o pão ázimo, uma das tradições judaicas). Já os termos "Easter" e "Ostern" (Páscoa em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach. Acredita-se que esses termos estejam relacionados com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, formado pelas palavras Eostre (deusa germânica relacionada com a primavera) e Monat (mês, em alemão).

    A Páscoa é um símbolo, nada mais que um símbolo. É o selo aposto por Jesus aos ensinamentos que ministrava pela sua palavra. É a confirmação da lei do amor e da união que devem reinar entre os homens. É a suprema lição do Mestre. É o derradeiro e solene apelo por Ele feito à prática da lei do amor e da união e, portanto, à fraternidade uni P versal, meio único de operar-se a regeneração humana, senda da libertação [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    A Páscoa era a maior festa dos judeus, recomendada por Moisés e celebrada pela primeira vez quando deixaram o Egito. A palavra páscoa significa passagem, ou seja, a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho e do anjo que matou os primogênitos do Egito e poupou os hebreus, cujas casas estavam assinaladas com o sangue do cordeiro. Páscoa é, pois, para os judeus, a comemoração da passagem de Israel do cativeiro para a liberdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4 – Nota da Ed•


    É a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos israelitas. o seu nome deriva de uma palavra hebraica, que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Êx 12:11-27). Chama-se ‘a Páscoa do Senhor’ (Êx 12:11-27) – a ‘festa dos pães asmos’ (Lv 23:6Lc 22:1) – os ‘dias dos pães asmos’ (At 12:3 – 20.6). A palavra Páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc 22:7 – 1 Co 5.7 – Mt 26:18-19Hb 11:28). Na sua instituição, a maneira de observar a Páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico – e no décimo-quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal, e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15º, a contar desde as 6 horas da tarde anterior, principiava a grande festa da Páscoa, que durava sete dias – mas somente o primeiro e o sétimo dias eram particularmente solenes. o cordeiro morto devia ser sem defeito, macho, e do primeiro ano. Quando não fosse encontrado cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito. Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. os que comiam a Páscoa precisavam estar na atitude de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados nas mãos, alimentando-se apressadamente. Durante os oito dias da Páscoa, não deviam fazer uso de pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Êx 12). A Páscoa era uma das três festas em que todos os varões haviam de ‘aparecer diante do Senhor’ (Êx 23:14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guardar a Páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado à morte (Nm 9:13) – mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinham que adiar a sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14º dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disto no tempo de Ezequias (2 Cr 30.2,3). Ulteriores modificações incluíam a oferta do ômer, ou do primeiro feixe da colheita (Lv 23:10-14), bem como as instruções a respeito de serem oferecidos especiais sacrifícios em todos os dias da semana festiva (Nm 28:16-25), e a ordem para que os cordeiros pascais fossem mortos no santuário nacional e o sangue aspergido sobre o altar, em vez de ser sobre os caixilhos e umbrais das portas (Dt 16:1-6). ‘À tarde, ao pôr do sol’ (querendo isto, talvez, dizer na ocasião do crepúsculo, ou então entre as três e seis horas), eram mortos os cordeiros, sendo postos de parte a gordura e o sangue. A refeição era, então, servida em conformidade com a sua original instituição. Na mesma noite, depois de ter começado o dia 15 de nisã, era a gordura queimada pelo sacerdote, e o sangue derramado sobre o altar (2 Cr 30.16 – 35.11). Nesse dia 15, passada já a noite, havia o ajuntamento da congregação, durante o qual nenhuma obra desnecessária podia ser feita (Êx 12:16). No dia seguinte, era oferecido o primeiro molho da colheita, e agitado pelo sacerdote diante do Senhor, sendo igualmente sacrificado um cordeiro macho, em holocausto, com oferta de margares e bebida. os dias entre o primeiro e o sétimo eram de quietude, a não ser que houvesse sacrifícios pelo pecado, ou fosse prescrita a liberdade de alguma espécie de trabalho. o dia 21 do mês de nisã, e o último dia da festa, era novamente de santa convocação (Dt 16:8). Devia prevalecer em todos um ânimo alegre durante os dias festivos (Dt 27:7). No tempo de Jesus Cristo, como a festividade com os sacrifícios acessórios só podia efetuar-se em Jerusalém, de toda parte concorria tanta gente, que não era possível acomodar-se toda dentro dos muros da cidade. Foi esta a razão que os magistrados apresentavam para que Jesus não fosse preso, pois receavam algum tumulto da parte da multidão, que se achava em Jerusalém para a celebração da Páscoa (Mt 26:5). Durante a semana da Páscoa (a 16 do mês de abril), era oferecido um feixe, formado dos primeiros frutos da colheita da cevada, com um sacrifício particular (Lv 23:9-14). No aniversário deste dia levantou-Se Jesus Cristo dentre os mortos, e o apóstolo Paulo pode ter tido este fato em vista, quando, falando da ressurreição do Redentor, ele disse: ‘Sendo ele as primícias dos que dormem’ 1Co 15:20). A guarda da Páscoa é várias vezes mencionada: quando foi instituída (Êx 12:28-50) – no deserto do Sinai (Nm 9:3-5) – e nas planícies de Jericó ao entrarem os israelitas na terra de Canaã (Js 5:10-11). E também a Bíblia refere que foi celebrada a Páscoa por Ezequias e alguns do povo (2 Cr
    30) – por Josias (2 Rs 23.21 a 23 – 2 Cr 35.1,18,19) – depois da volta do cativeiro (Ed 6:19-22) – e por Jesus Cristo (Mt 26:17-20Lc 22:15Jo 2:13-23). (*veja Festa (dias de), Ceia do Senhor.)

    substantivo feminino Festa anual cristã em que se comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
    Por Extensão Participação ou comunhão coletiva que celebra a efetivação dos preceitos da Páscoa: a páscoa dos alunos.
    Religião Pessach; festividade judaica que celebra a fuga dos hebreus do Egito.
    Religião Na época pré-mosaica, festa em celebração à chegada da primavera, do antigo povo hebreu.
    Gramática Na acepção relacionada com a festa cristã, deve-se grafar com a inicial maiúscula: celebração da Páscoa.
    Etimologia (origem da palavra páscoa). Do latim pascha.

    Quarto

    numeral O último de uma série de quatro.
    Que tem o número quatro numa classificação.
    Cada uma das quatro partes em que se divide uma unidade: coube-lhe a quarta parte da herança.

    hebraico: um quarto filho

    Um dos cristãos que se uniram a Paulo nas saudações finais em sua carta aos Romanos. O apóstolo referiu-se a ele como “irmão” (Rm 16:23).


    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Sacrificar

    verbo transitivo Oferecer em sacrifício, em holocausto à divindade; imolar.
    Consagrar inteiramente.
    Desprezar (coisa ou pessoa) em favor de (outra): sacrificar a vida pelos filhos.
    Diminuir o valor, prejudicar, pôr em risco: o autor sacrificou o papel.
    Renunciar voluntariamente a.
    verbo pronominal Devotar-se inteiramente a; tornar-se vítima de (algum ideal, interesse): sacrificar-se pela pátria, pelos filhos.

    Sacrificar Oferecer SACRIFÍCIO (Ex 3:18)

    Santificar

    Santificar Ver Santo.

    Tornar sagrado, separar, consagrar, fazer santo. Nesta significação há pessoas, coisas e lugares santificados – e também o nome, o caráter, o poder, e a dignidade de Deus devem ser santificados, isto é, profundamente reverenciados como santos (Êx 20:11 – 40.9 – Mt 6:9Lc 11:2). (*veja Santos.)

    Santificar Ato de separar do mundo e dedicar a Deus (Lv 20:7); (1Ts 5:23). V. PURIFICAÇÃO, SANTIFICAÇÃO e CONSAGRAR.

    verbo transitivo Tornar santo: a graça nos santifica.
    Pôr no caminho da salvação: pelo exemplo, santifica os que o seguem.
    Venerar como santo.
    Celebrar conforme à lei da Igreja.

    Segundo

    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

    hebraico: o segundo

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 30: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então sacrificaram a páscoa no dia décimo quarto do segundo mês; e os sacerdotes e levitas se envergonharam ①, e se santificaram, e trouxeram holocaustos à casa do SENHOR.
    II Crônicas 30: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H2320
    chôdesh
    חֹדֶשׁ
    no mês
    (in the month)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3637
    kâlam
    כָּלַם
    insultar, envergonhar, humilhar, corar, ser envergonhado, ser envergonhado, ser
    (should she be ashamed)
    Verbo
    H3881
    Lêvîyîy
    לֵוִיִּי
    os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    (the Levite)
    Adjetivo
    H5930
    ʻôlâh
    עֹלָה
    oferta queimada
    (burnt offerings)
    Substantivo
    H6240
    ʻâsâr
    עָשָׂר
    e dez
    (and ten)
    Substantivo
    H6453
    peçach
    פֶּסַח
    páscoa
    (the passover)
    Substantivo
    H6942
    qâdash
    קָדַשׁ
    consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser
    (and consecrated)
    Verbo
    H702
    ʼarbaʻ
    אַרְבַּע
    e quatro
    (and four)
    Substantivo
    H7819
    shâchaṭ
    שָׁחַט
    matar, abater, bater
    (to slay)
    Verbo
    H8145
    shênîy
    שֵׁנִי
    segundo
    (the second)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    חֹדֶשׁ


    (H2320)
    chôdesh (kho'-desh)

    02320 חדש chodesh

    procedente de 2318; DITAT - 613b; n m

    1. a lua nova, mês, mensal
      1. o primeiro dia do mês
      2. o mês lunar

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כָּלַם


    (H3637)
    kâlam (kaw-lawm')

    03637 כלם kalam

    uma raiz primitiva; DITAT - 987; v

    1. insultar, envergonhar, humilhar, corar, ser envergonhado, ser envergonhado, ser reprovado, ser levado a confusão, ser humilhado
      1. (Nifal)
        1. ser humilhado, ser envergonhado
        2. ser envergonhado, ser desonrado, ser confundido
      2. (Hifil)
        1. ser envergonhado, insultar, humilhar, causar vergonha a
        2. expor à vergonha
      3. (Hofal)
        1. ser insultado, ser humilhado
        2. ser envergonhado, ser desonrado, ser confundido

    לֵוִיִּי


    (H3881)
    Lêvîyîy (lay-vee-ee')

    03881 לויי Leviyiy ou לוי Leviy

    patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”

    1. os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
      1. a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço

    עֹלָה


    (H5930)
    ʻôlâh (o-law')

    05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

    f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

    1. oferta queimada
    2. subida, escada, degraus

    עָשָׂר


    (H6240)
    ʻâsâr (aw-sawr')

    06240 עשר ̀asar

    procedente de 6235; DITAT - 1711b; n. m./f.

    1. dez (também em combinação com outros números)
      1. usado apenas em combinação para formar os números de 11 a 19

    פֶּסַח


    (H6453)
    peçach (peh'-sakh)

    06453 פסח pecach

    procedente de 6452, grego 3957 πασχα; DITAT - 1786a; n. m.

    1. páscoa
      1. sacrifício da páscoa
      2. vítima animal da páscoa
      3. festa da páscoa

    קָדַשׁ


    (H6942)
    qâdash (kaw-dash')

    06942 קדש qadash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1990; v.

    1. consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser separado
      1. (Qal)
        1. ser colocado à parte, ser consagrado
        2. ser santificado
        3. consagrado, proibido
      2. (Nifal)
        1. apresentar-se sagrado ou majestoso
        2. ser honrado, ser tratado como sagrado
        3. ser santo
      3. (Piel)
        1. separar como sagrado, consagrar, dedicar
        2. observar como santo, manter sagrado
        3. honrar como sagrado, santificar
        4. consagrar
      4. (Pual)
        1. ser consagrado
        2. consagrado, dedicado
      5. (Hifil)
        1. separar, devotar, consagrar
        2. considerar ou tratar como sagrado ou santo
        3. consagrar
      6. (Hitpael)
        1. manter alguém à parte ou separado
        2. santificar-se (referindo-se a Deus)
        3. ser visto como santo
        4. consagrar-se

    אַרְבַּע


    (H702)
    ʼarbaʻ (ar-bah')

    0702 ארבע ’arba masculino ̀ ארבעה ’arba ah̀

    procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f

    1. quatro

    שָׁחַט


    (H7819)
    shâchaṭ (shaw-khat')

    07819 שחט shachat

    uma raiz primitiva; DITAT - 2362 v.

    1. matar, abater, bater
      1. (Qal)
        1. abater
          1. animal para alimento
          2. sacrifício
          3. pessoa em sacrifício humano
          4. batido, martelado (referindo-se a siclos)
      2. (Nifal) ser abatido, ser morto (referindo-se ao alimento ou sacrifício) n. f.
    2. (BDB) massacre
      1. palavra incerta

    שֵׁנִי


    (H8145)
    shênîy (shay-nee')

    08145 שני sheniy

    procedente de 8138; DITAT - 2421b; n m/f; adj

    1. segundo
      1. segundo (o número ordinal)
      2. de novo (uma segunda vez)
      3. um outro, outro (algo distinto de alguma outra coisa)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado