Enciclopédia de II Crônicas 31:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 31: 8

Versão Versículo
ARA Vindo, pois, Ezequias e os príncipes e vendo aqueles montões, bendisseram ao Senhor e ao seu povo de Israel.
ARC Vindo pois Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, bendisseram ao Senhor e ao seu povo Israel.
TB Vindo Ezequias e os príncipes a ver os montões, bendisseram a Jeová e ao seu povo de Israel.
HSB וַיָּבֹ֙אוּ֙ יְחִזְקִיָּ֣הוּ וְהַשָּׂרִ֔ים וַיִּרְא֖וּ אֶת־ הָעֲרֵמ֑וֹת וַֽיְבָרֲכוּ֙ אֶת־ יְהוָ֔ה וְאֵ֖ת עַמּ֥וֹ יִשְׂרָאֵֽל׃ פ
BKJ E quando vieram Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, bendisseram ao SENHOR e ao seu povo Israel.
LTT Tendo, pois, Ezequias e os príncipes vindo, e tendo visto aqueles montões, bendisseram ao SENHOR e ao Seu povo Israel.
BJ2 Ezequias e os oficiais vieram ver os montões e bendisseram a Iahweh e a Israel, seu povo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 31:8

Gênesis 14:19 E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
Juízes 5:9 Meu coração é para os legisladores de Israel, que voluntariamente se ofereceram entre o povo; louvai ao Senhor.
II Samuel 6:18 E, acabando Davi de oferecer os holocaustos e ofertas pacíficas, abençoou o povo em nome do Senhor dos Exércitos.
I Reis 8:14 Então, virou o rei o rosto e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a congregação de Israel estava em pé.
I Reis 8:55 e pôs-se em pé, e abençoou a toda a congregação de Israel em alta voz, dizendo:
I Crônicas 29:10 Pelo que Davi louvou ao Senhor perante os olhos de toda a congregação e disse: Bendito és tu, Senhor, Deus de nosso pai Israel, de eternidade em eternidade.
II Crônicas 6:3 Então, o rei virou o rosto e abençoou a toda a congregação de Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
Esdras 7:27 Bendito seja o Senhor, Deus de nossos pais, que tal inspirou ao coração do rei, para ornarmos a Casa do Senhor, que está em Jerusalém;
Salmos 144:15 Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor!
II Coríntios 8:16 Mas graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito;
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,
Filipenses 4:10 Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
Filipenses 4:19 O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
I Tessalonicenses 3:9 Porque que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus,
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

EZEQUIAS E SENAQUERIBE

701 a.C.
Em 701 a.C., o rei assírio Senaqueribe (705 -681 a.C.) invadiu Tudá com um exército de pelo menos cento e oitenta e cinco mil homens durante o reinado de Ezequias (715-686 a.C.). Essa crise de grandes proporções se encontra registrada em detalhes em II Reis 18:19, Isaías 36--37 e 2Crônicas 32. Em todo o Antigo Testamento, este é o caso mais claro de um acontecimento que pode ser corroborado, pelo menos em parte, por outros textos e por evidências arqueológicas.

EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs 18:3). Removeu os altos, quebrou as colunas sagradas, derrubou os postes-ídolos e até despedaçou a serpente de bronze confeccionada por Moisés no deserto a qual havia se tornado objeto de adoração. Apegou-se firmemente ao Senhor e guardou os seus mandamentos e rebelou-se contra o rei da Assíria, recusando-se a servi-lo. Outras cidades, inclusive a cidade costeira fenícia de Tiro, participaram dessa revolta em seu estágio inicial. Um aliado anti-assírio foi o rei babilônio Merodaque-Baladà (Marduk- apla-iddina 2), cujos enviados visitaram Ezequias em Jerusalém. Tendo em vista Ezequias haver lhes mostrado todos os seus tesouros que, posteriormente, foram levados por Senaqueribe, o relato sobre a visita dos embaixadores a Ezequias deve ser situado antes de 701 a.C., ainda que a narrativa de Reis o apresente depois da invasão de Senaqueribe. Esse ato de Ezequias desagradou o profeta Isaías, segundo o qual os tesouros seriam levados para a Babilônia e os filhos da linhagem real se tornariam eunucos no palácio do rei babilônio. Ezequias não pareceu excessivamente preocupado e se consolou em saber por intermédio de Isaías que teria paz e segurança até o final de sua vida.

SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis 18:13, Senaqueribe atacou e tomou todas as cidades fortificadas de Judá. A descrição de parte da rota percorrida por um exército secundário pode ter sido preservada na profecia de Isaías. Várias cópias do relato dessa campanha redigido pelo próprio Senaqueribe foram preservadas. O rei assírio conta como conquistou 46 cidadelas de Ezequias: construiu rampas de terra, usou aríetes, atacou com soldados da infantaria, empregou máquinas de cerco e fez brechas nas muralhas. O rei levou consigo 200.150 pessoas e inúmeros cavalos, mulas, jumentos e camelos como espólios e se vangloria de ter engaiolado Ezequias como um pássaro na cidade real de Jerusalém.

EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.

SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.

SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis 18:23-24 Prosseguiu declarando que Ezequias não os livraria e dizendo ao povo para não se deixar enganar pela ideia de que seriam salvos pelo Senhor. Sua melhor opção era a rendição total. "Não deis ouvidos a Ezequins; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. (II Reis 18:31-320) Conclui seu discurso com uma relação das outras cidades que os assírios haviam conquistado. Se os deuses daquelas cidades não haviam sido capazes de livrá-las das mãos da Assíria, como o Senhor poderia livrar Jerusalém das mãos de Senaqueribe?
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 31 do versículo 1 até o 21
  • A destruição dos ídolos (31.1). Isto aconteceu em Judá, em Efraim, e em Manassés — um trabalho radical.
  • A organização dos sacerdotes e levitas (31:2-21). Ezequias prosseguiu na organi-zação dos sacerdotes e levitas como Davi havia feito (1 CrON 23.6; 24.1), uma vez que a ordem havia sido interrompida quando Acaz descontinuou os serviços do Templo. Este relato não tem um paralelo com II Reis.
  • A reorganização consistiu em regularizar as turmas dos sacerdotes e levitas (2) ; os arranjos para uma contribuição oficial aos sacrifícios (3) ; a regulamentação de como os dízimos deveriam ser pagos e entre quem eles deveriam ser divididos (4-10) ; e a inscri-ção dos levitas a partir de vinte anos de idade, bem como dos sacerdotes com as suas famílias (11-19). Moffat se propôs a explicar o significado do versículo 19 da seguinte forma: "E em toda a cidade havia oficiais especialmente nomeados para cuidar dos sacerdotes aronitas, que viviam no interior dos distritos das cidades, para distribuir supri-mentos a todos os homens entre os sacerdotes, e todos se inscreviam no registro dos levitas". Ezequias foi bem-sucedido nisto, e em tudo o que realizou, porque fez o que era bom, e reto, e verdadeiro perante o Senhor, seu Deus (20,21).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 31 do versículo 1 até o 21
    *

    31.2-21

    A não ser por 31.20,21 (conforme 2Rs 18:5-7), este material não se encontra em Reis. O autor de Crônicas escreve em um tempo quando o culto no templo estava sendo restabelecido, e as provisões de Ezequias teriam sido de óbvia relevância para aquela tarefa.

    * 31:2

    Estabeleceu... os turnos dos sacerdotes e dos levitas. Ezequias retornou à ordem de Salomão (8.14), que seguia o modelo de Davi (13 6:1'>1Cr 6:1, nota).

    * 31.3,4

    lei do SENHOR. Ver nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

    ordenou ao povo... que contribuísse com sua parte. Tal como Davi havia feito, Ezequias contribuiu de seu próprio tesouro, antes de apelar para o povo (13 29:3'>1Cr 29:3, nota).

    * 31:16

    de três anos para cima. Talvez essas palavras se refiram à inclusão de crianças na distribuição de alimentos (ver também o v. 18). Porém, "três" poderia ser o erro de um copista em lugar de "trinta", a idade do serviço ativo no templo (13 23:3'>1Cr 23:3, nota).

    * 31:21

    prosperou. O Senhor recompensou a Ezequias pela sua fidelidade e obediência. Ele o livrou da invasão (32.1), curou a sua enfermidade (32.24), perdoou o seu orgulho (32,26) e lhe deu riquezas (32.27-31).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 31 do versículo 1 até o 21
    31.1ss por que era tão malote a idolatria? Os israelitas tinham acesso ao único Deus verdadeiro, mas constantemente caíam na adoração de ídolos sem vida feitos de madeira ou pedra. Fizeram a um lado a adoração ao Criador para poder adorar sua criação. Também nós somos igualmente culpados quando Deus já não ocupa o primeiro lugar em nossa vida. Quando pensamos mais na riqueza, o prazer, o prestígio, ou as posses materiais que em Deus, realmente estamos adorando-os como ídolos. devido à idolatria, o povo do Judá foi enviado em cativeiro a terras longínquas (36.14-17). Podemos não ser enviados em cativeiro, mas nos espera a disciplina a todos aqueles que ponhamos os desejos terrestres por cima das prioridades espirituais.

    31.2-21 Os sacerdotes não tinham sido apoiados pelo governo durante os reinados dos reis malvados. Agora que o templo tinha sido reparado, Ezequías organizou aos sacerdotes e a obra do templo voltou a ficar em marcha de acordo com o plano que originalmente tinha estabelecido Davi (1Cr 23:6-23; 1Cr 24:3-19).

    31.4-8 Ezequías voltou a instalar a prática do dízimo, dar a primeira porção de seu ingresso aos sacerdotes e levita para que assim pudessem servir livremente a Deus e ministrar ao povo. O povo respondeu com rapidez e generosidade. Os que trabalham para Deus precisam ser sustentados pelo povo de Deus. Acaso recebe Deus a primeira porção de seu ingresso? A generosidade faz que nossa oferenda seja agradável a nós mesmos e a Deus (2 Corintios 8:9). Quão diferente seria a igreja de hoje se todos os crentes seguissem este patrão com fidelidade.

    31:20, 21 Porque Ezequías "executou o bom, reto e verdadeiro diante do Jeová seu Deus", guiou ao povo do Judá a uma renovação espiritual. Suas ações servem como modelo de renovação para nós: (1) O recordou a compaixão de Deus (30.9). (2) Continuou a pesar do ridículo (30.10). (3) Procurou agressivamente retirar as más influências de sua vida (30.14; 31.1). (4) Intercedeu pelo povo pedindo o perdão de Deus (30.15-20). (5) Esteve aberto à espontaneidade na adoração (30.23). (6) Contribuiu com generosidade à obra de Deus (31.3). Se algo disto está faltando em sua vida, considere de que maneira o poderia aplicar e renove seu compromisso com Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 31 do versículo 1 até o 21
    c. Recolher as ofertas (31: 1-21)

    1 Agora, quando tudo isso estava acabado, todos os israelitas que ali estavam saíram às cidades de Judá e quebraram em pedaços as colunas, e cortou os aserins, e derrubaram os altos e altares por todo o Judá e Benjamin, também em Efraim e Manassés, até que todos eles tinham destruído. Em seguida, todos os filhos de Israel, cada um para sua possessão, para as cidades deles.

    2 E Ezequias estabeleceu as turmas dos sacerdotes e dos levitas, segundo as suas turmas, a cada um segundo o seu serviço, tanto os sacerdotes e os levitas, para os holocaustos e as ofertas pacíficas, para servir, e para dar graças, e para louvores nas portas do arraial do Senhor. 3 Nomeou também parte do rei de sua substância para os holocaustos, a saber , pela manhã e holocaustos à noite, e os holocaustos dos sábados, e para o luas novas e para as festas fixas, como está escrito na lei do Senhor. 4 Além disso ordenou ao povo que morava em Jerusalém que desse a parte dos sacerdotes e os levitas, para que eles se dedicassem à lei de Jeová . 5 E assim que esta ordem se divulgou, os filhos de Israel trouxeram em abundância as primícias de trigo, o vinho eo azeite, e mel, e de todo o aumento do campo; e o dízimo de tudo trouxeram em abundância. 6 E os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades de Judá, também trouxeram o dízimo de bois e ovelhas, e dízimos das coisas dedicadas que foram consagradas ao Senhor o seu Deus, e depositaram-nos em montões. 7 No terceiro mês começaram a lançar as bases dos montes, e terminou no sétimo Mt 8:1 Quando Ezequias e os príncipes, e vendo aqueles montões, louvaram ao Senhor, e seu povo Israel.9 Então perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerca daqueles montões. 10 E Azarias, o sumo sacerdote, da casa de Zadok, respondeu-lhe dizendo: Desde que o povo começou a trazer as ofertas para a casa do Senhor, nós ter comido e tinha o suficiente, e não deixaram muito: porque o Senhor abençoou ao seu povo; eo que sobra é esta grande loja.

    11 Então ordenou Ezequias que se preparassem câmaras na casa do Senhor; e prepararam-los; 12 e trouxeram as oferendas e os dízimos e as coisas dedicadas. E sobre eles Conanias o levita era governante, e Simei, seu irmão foi o segundo; 13 Jeiel, Azarias, Naate, Asael, Jerimote, Jozabade, Eliel, Ismaquias, Maate e Benaías eram superintendentes sob a direção de Conanias e Simei, seu irmão, com a nomeação do rei Ezequias, e Azarias, regente da casa de Deus. 14 E Coré, filho de Imna, o levita, porteiro do leste portão , estava encarregado das ofertas voluntárias de Deus, para distribuir as ofertas do Senhor e as coisas santíssimas. 15 E sob ele estavam Eden e Miniamim, Jesuá, Semaías, Amarias e Secanias, nas cidades dos sacerdotes, em seu cargo de confiança, para dar a seus irmãos por meio de cursos, bem como para o grande como o pequeno: 16 além deles que estavam contados pelas genealogias, a partir de três anos para cima, todo aquele que entrou na casa do Senhor, como o dever de cada dia, para o seu serviço em seus escritórios de acordo com os seus cursos; 17 e os que estavam arrolados nas genealogias dos sacerdotes por casas de seus pais, e os levitas da idade de vinte anos para cima, em seus escritórios por seus cursos; 18 e os que estavam arrolados nas genealogias de todos os seus pequeninos, as suas mulheres, seus filhos e suas filhas, por toda a congregação, para em seu escritório de confiança que eles próprios santificados em santidade. 19 Também para os filhos de Arão, o sacerdotes, que estavam nos campos dos arrabaldes das suas cidades, em cada cidade, havia homens que foram mencionados pelo nome, para distribuírem porções a todo homem entre os sacerdotes e todos os que estavam arrolados entre os levitas.

    20 Assim fez Ezequias em todo o Judá; e ele fez o que era bom e reto, e fiel perante o Senhor seu Deus. 21 E em toda a obra que começou no serviço da casa de Deus, e na lei, e os mandamentos, para buscar a seu Deus, ele fez -lo com todo o seu coração, e prosperou.

    Enquanto isso não é da conta Reis, ele aparece nos Cronicas conta como evidência da preocupação manifestada pelo bem-estar dos sacerdotes e dos levitas. Reforma de Ezequias incluído disposição e cuidados adequados para os servos do Senhor que ministravam no santuário.

    O povo deu tão generosamente que Azarias, o sumo sacerdote declarou: Desde que o povo começou a trazer as ofertas para a casa do Senhor, temos comido, e tinha o suficiente, e não deixaram muito: porque o Senhor abençoou o seu povo (v. 2Cr 31:10) . Essa reforma é continuamente necessário. Muitos ministros nunca receberam os benefícios de uma bênção.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 31 do versículo 1 até o 21
    31.1 Todos se atiraram com ardor ao serviço de Deus, e pela influência das suas convicções reavivadas, levaram a reforma a todo o antigo território nacional. Efraim e Manassés. As porções maiores de Israel, contendo a capital do norte, Samaria; aqui representam a nação inteira, sendo que Dã já fora mencionado (30.5n).

    31.3 Assim, a rei deu um exemplo ao povo. Veja também 30.24.
    31.4 Ordenou. Somente se pode exigir que outrem se esforce e se dedique, quando a exigência procede de alguém que já fez a sua parte.

    31.5 Primícias. O povo não trazia o que sobrava depois de farto; trazia os primeiros e mais preciosos frutos para o serviço do templo. A festa das primícias descreve-se em Lv 23:9-14. Abundância. Quando o povo começou a observar a lei dos dízimos (Lv 27:3033), Deus derramou sobre ele as Suas bênçãos, segundo Sua Promessa (Ml 3:10).

    31.6 Os vários tipos de trabalhadores tiveram a mesma oportunidade de contribuir com a décima Parte do fruto dos seus labores.
    31.8 E ao seu povo. Devemos dar graças a Deus em tudo, mas sempre deve haver uma palavra de gratidão aos fiéis servos de Deus, que estão levando a obra para a frente, em dedicada obediência ao seu Senhor.

    31.10 Não havia falta para o ministério do templo nem para a obra missionária. Há sobras abundantes quando o povo de Deus dá o dizimo de tudo quanto recebeu de Deus, o Qual nos concede graciosamente todas as coisas. • N. Hom. O progresso de um reavivamento nacional:
    1) Revogam-se as leis contrárias à liberdade do culto (29.3);
    2) Confessa-se o pecado nacional (29.6);
    3) Prepara-se ministros fiéis;
    4) Remove-se a imundícia da idolatria da casa do Senhor (29.16);
    5) Promove-se um despertamento espiritual de geral consagração a Deus (29.31);
    6) Pratica-se o culto segundo as prescrições da Palavra de Deus (30.2);
    7) Convida-se para o culto os de longe os de perto (30.5 e 25);
    8) Levanta-se o povo contra a religião falsa ou deturpada (31.1);
    9) Arrecadam-se ofertas, para a obra de Deus (31.6), que são aplicadas com sabedoria (31.11 -14).

    31.11 Os aposentos já existiam, mas precisavam ser arrumados para receber a grande quantidade de produtos da terra e de dinheiro (1Rs 6:5, 1Rs 6:6, 1Rs 6:8, 1Rs 6:10).

    31:12-18 Esta seção que descreve como os sacerdotes e levitas recolheram e distribuíram as ofertas sagradas, começa com a expressão "fielmente", e termina com a frase "com fidelidade". Absoluta integridade é necessária quando se trata das ofertas a Deus (2Co 8:19-47).

    31.13 Mencionam-se doze nomes; tem sido afirmado que doze é o número bíblico do governo divino, enquanto dez representa o governo humano.
    31.14,15 O total dos homens nomeados para distribuírem o montante entre os membros da tribo sacerdotal era sete, considerado por muitos o número da perfeição divina; compare-se à obra semelhante dos sete diáconos, distribuindo ofertas aos pobres (At 6:17).
    31.16 Três anos não constituíam uma idade pequena demais para se começar a aprendizagem (junto aos pais) do serviço no templo. Ministério. Os que serviam no templo eram sustentados pelas ofertas normais diárias, do culto regular.

    31.17 Vinte anos. A responsabilidade sacerdotal exigia uma idade mais avançada do que o simples serviço manual dos levitas.

    31.18 A maneira reverente e fiel pela qual tudo foi organizado, deve ser um exemplo de eficiência, nas igrejas de Cristo.
    31.19 Nos campos. Mais uma vez, a obra foi levada para o interior, como no caso da Páscoa (30,5) e da destruição dos ídolos (31.1).

    31.20,21 Ezequias demonstrou as qualidades de um rei verdadeiramente constitucional, ao restaurar e sustentar as antigas instituições de sua nação, enquanto seus esforços para promover a verdadeira religião e melhor vida aos seus súditos eram coroados de êxito. Sua piedade pessoal revela-se no v. 20, e sua piedade pública nota-se no v. 21. Ambas são necessárias para uma vida religiosa próspera e abençoada.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 31 do versículo 1 até o 21
    e) A reorganização da vida religiosa

    (31:2-20)

    Essa seção continua o relato das reformas de Ezequias e traz os detalhes das novas tarefas dos sacerdotes e levitas (v. 2), novas orientações acerca das ofertas (v. 3) e diversas orientações para os sacerdotes e responsáveis religiosos na terra (v. 4-19). Os detalhes que são fornecidos somam-se ao retrato de Ezequias não somente como um segundo Salomão, mas também na sua capacidade administrativa como um segundo Davi. Isso está particularmente evidente no espaço considerável que se dá à reorganização dos sacerdotes e levitas (lCr 23—26). Ezequias está, na verdade, confirmando a ordem antiga que havia sido estabelecida sobre as ordens de Davi. Os sacerdotes eram responsáveis pelas ofertas, enquanto os levitas cuidavam da música e de questões administrativas. As orientações acerca das ofertas (v. 3) destacam a contribuição do rei para os sacrifícios, mais uma vez seguindo claramente o precedente de Salomão. A seção seguinte (v. 4-19) esboça as orientações feitas para garantir que a porção que [...] era devida aos sacerdotes e levitas fosse encaminhada da forma adequada. Em reação à ordem do rei, houve farta provisão trazida pelo povo. Isso consistia nos produtos da terra (v. 5), como também nos dízimos gerais do gado, das ovelhas e coisas dedicadas.

    Essa reação voluntária e generosa do povo é sugerida evidentemente como um exemplo para gerações futuras. Os dízimos foram recolhidos desde o terceiro mês até o sétimo (v. 7), e as imensas pilhas de ofertas (v. 8) foram então inspecionadas pelo rei. Quando o rei e os seus oficiais viram as pilhas, seguiu-se a reação apropriada de gratidão a Deus (v. 8).

    Os v. 11-19 detalham as provisões feitas para o armazenamento e supervisão desses dízimos e contribuições. A distribuição foi supervisionada por Coré, o guarda da porta leste (v. 14), auxiliado por um grupo de sacerdotes (v. 15). O registro dos levitas foi feito de acordo com a função (responsabilidades e turnos; v. 16), enquanto o dos sacerdotes de acordo com as famílias (v. 17). Tudo foi registrado cuidadosamente para que houvesse uma distribuição justa das contribuições recebidas entre as diversas famílias. A referência incomum a meninos de três anos para cima (v. 16) geralmente é emendada para “trinta anos ou mais” com base no fato de que estavam entrando na casa do Senhor para realizar as suas tarefas. Por outro lado, com base no v. 18, parece que as crianças também estavam incluídas na distribuição de provisões, e pode ser que “três” esteja de fato correto. Uma variação na idade com que os levitas entravam para o seu ofício pode ser encontrada no v. 17, em que consta vinte anos. Em outras passagens, a idade é dada como 30 anos (Nu 4:3) e 25 (Nu 8:24); observe também lCr 23.3. Toda a seção é conduzida a uma conclusão adequada com a avaliação do reinado de Ezequias (v. 20). O versículo está relacionado às atividades de reforma e registra a sua profunda devoção a Deus e ao serviço em favor de toda a terra, epor isso ele prosperou.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

    Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

    Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 33


    13) Ezequias (725*-696*A.C.). 29:1 - 32:33. A piedade de Ezequias e a força do seu caráter foram uma antítese da apostasia de seu pai e abuso de expedientes. Enquanto Acaz tinha convertido Jerusalém em um santuário da idolatria e conseqüentes imoralidades, Ezequias purificou o Templo do Senhor de suas imundícia (2Cr 29:1) e empenhou-se por toda parte em extinguir os altos idólatras e em estabelecer a religião pura (cap. 2Cr 31:1). Na política, enquanto Acaz capitulou por falta de visão diante da Assíria, Ezequias planejou e lutou pelo bem-estar e liberdade definitiva de Judá, nem sempre com sabedoria, mas finalmente com sucesso (cap. 2Cr 32:1). As passagens paralelas em II Reis só se referem superficialmente às reformas religiosas de Ezequias (2Cr 18:1-6), mas fornecem um registro mús detalhado de sua atuação política (18:7 - 20:21) do que o que se encontra no único capítulo de II Crônicas 32.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 31 do versículo 1 até o 21
    2Cr 31:1

    6. DESTRUIÇÃO DOS SANTUÁRIOS 1DÓLATRAS (2Cr 31:1). Compare-se com 2Rs 18:4. Estátuas... bosques (1); ver 1Rs 14:23 n. Sendo uma manifestação puramente popular, os representantes da Assíria na província da Samaria não tinham motivos para se oporem.

    >2Cr 31:2

    7. A ORGANIZAÇÃO DOS SACERDOTES E LEVITAS, E O SEU SUSTENTO (2Cr 31:2-14). Não há paralelo em II Reis. Ezequias regulou os turnos de sacerdotes e levitas (2), a contribuição oficial para os sacrifícios (3) e os dízimos (4). Tudo isto foi trazido com grande generosidade (5-10). Dízimos das coisas sagradas (6); parece que qualquer escriba incluiu aqui mecanicamente "dízimos"; omita-se. Esta generosidade, havia muito não exercida, tornava necessário organizar ou reorganizar o controle dos dízimos, o que implicava a preparação de um registro daqueles que tinham direito de os receber. Uma tradução mais clara dos versículos 17:18 seria: "A inscrição dos sacerdotes era feita consoante às famílias a que pertenciam: a dos levitas a partir dos vinte anos de idade... Os sacerdotes eram registrados com todos os seus filhos pequenos...".


    Dicionário

    Bendizer

    louvar grandemente, glorificar (Sl. 34, 1).

    verbo transitivo direto Abençoar; fazer com que algo se torne próspero, abençoado: o destino bendizia a empresa da família.
    Estar grato por uma graça alcançada: bendigo as doações que ele enviou; bendizei a Deus pelos milagres recebidos.
    Enaltecer; falar coisas boas sobre: bendisse a aluna diante dos demais.
    Benzer; abençoar algo ou alguém; dar a bênção a: bendizia os casais na igreja.
    Etimologia (origem da palavra bendizer). Do latim benedicere.

    Ezequias

    -

    o Senhor, a suprema Força. Foi rei de Judá (726 a 697 a.C.), tendo sucedido a Acaz, seu pai, na idade de vinte e cinco anos, e governou o reino pelo espaço de vinte e nove anos. Ele é geralmente tido como um dos mais sábios e melhores reis de Judá. Tem-lhe sido dado o epíteto de ‘rei virtuoso’, e realmente a descrição de muitos atos do seu reinado mostra à evidência o seu piedoso caráter no temor de Deus (2 Rs 18.5). Logo no princípio do seu reinado ele desfez inteiramente a má política de seu pai, e no seu ardente zelo destruiu os ídolos e templos pagãos que tinham sido erigidos em terras de israel – ao fazer isto, restaurou ao mesmo tempo e purificou o culto prestado ao Senhor, e ordenou que o povo de israel viesse a Jerusalém para celebrar a Páscoa (2 Cr 30.5). Distingue-se o seu reinado não só pela reforma na religião, mas também por muitas obras que realizou no país. Nas suas relações com os poderes estranhos, mostrou o rei igual vigor e zelo. Fortalecido pelas vitórias alcançadas na guerra contra os filisteus (2 Rs 18.8), ele preparou-se para sacudir o odioso jugo da Assíria. Estas preparações consistiam, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra para a cidade (2 Rs 20.20 – 2 Cr 32.5 a 30). (*veja Siloé.) ora, aconteceu que a tomada das cidades muradas de israel pelo rei Senaqueribe deu causa a que Ezequias deixasse de pagar o tributo que tinha sido imposto a seu pai pelos assírios. E a conseqüência imediata desta forte resolução foi ser invadido o reino de Judá pelo exército assírio (is 36), que exigia a rendição de Jerusalém. Tanto o rei como o povo compreenderam que era chegado o tempo de resistir às forças assírias, e prepararam-se para a luta. Então o juízo de Deus se manifestou sobre o exército assírio, que foi obrigado, pela pestilência que se espalhou no seu campo, a retirar-se muito apressadamente. A doença de Ezequias e o seu restabelecimento (2 Rs 20.1 a 11 – is 38), inspiraram a bela passagem que se acha em isaías (38.10 a 20), e que é a única composição que do rei chegou até nós. Todavia, este rei que tão vivamente pôde exprimir a sua gratidão para com Deus, vemo-lo ceder à lisonja de Merodaque-Baladã, rei de Babilônia (que desejava obter o seu auxílio contra o rei da Assíria), efetuando um vão e pomposo aparato diante dos seus embaixadores. Por esta causa o profeta isaías predisse o cativeiro da Babilônia, que aconteceu passado pouco mais de um século. Ezequias viveu submisso à vontade de Deus, e o restante do tempo do seu reinado passou-se tranqüilo, continuando na prosperidade o seu país. Este rei parece ter sido o protetor da literatura (Pv 25:1). Sucedeu-lhe no trono, em 697 ou 686 a.C., o seu filho Manassés, que não correspondeu às boas qualidades do seu pai. (*veja Senaqueribe, isaías.) 2. Filho de Nearias, descendente da família real de Judá (1 Cr 3.23). 3. Este nome também se lê em Sf 1:1. Talvez Sofonias fosse um descendente do famoso rei. 4. Um exilado que voltou da Babilônia (Ed 2. 16).

    1. Veja Ezequias, o rei.


    2. Mencionado em Sofonias 1:1, era pai de Amarias e um ancestral do profeta Sofonias, o que profetizou no tempo do rei de Josias, de Judá.


    3. Citado em conexão com Ater, em Esdras 2:16 e Neemias 7:21; ias 10:17. Os descendentes de Ater, através de Ezequias, voltaram do exílio na Babilônia com Zorobabel. O próprio Ezequias é listado como um dos líderes dos judeus que retornaram para Judá e assinaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis.


    Ezequias [Javé Dá Força]

    Décimo terceiro rei de Judá, que reinou 29 anos (716-687 a.C.), depois de Acaz, seu pai (2Rs 18—20). Derrotou o exército de Senaqueribe. Isaías profetizou durante o seu reinado.


    Israel

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Vendar

    verbo transitivo Cobrir os olhos com uma venda.
    Figurado Obscurecer, cegar: o ódio lhe vendava a razão.

    Vendar Cobrir com uma tira (Lc 22:64) ou com um pano (Is 29:10).

    Vindo

    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.

    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 31: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tendo, pois, Ezequias e os príncipes vindo, e tendo visto aqueles montões, bendisseram ao SENHOR e ao Seu povo Israel.
    II Crônicas 31: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1288
    bârak
    בָרַךְ
    abençoar, ajoelhar
    (and blessed)
    Verbo
    H2396
    Chizqîyâh
    חִזְקִיָּה
    Ezequias
    (Hezekiah)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6194
    ʻârêm
    עָרֵם
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H8269
    sar
    שַׂר
    Os princípes
    (The princes)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בָרַךְ


    (H1288)
    bârak (baw-rak')

    01288 ברך barak

    uma raiz primitiva; DITAT - 285; v

    1. abençoar, ajoelhar
      1. (Qal)
        1. ajoelhar
        2. abençoar
      2. (Nifal) ser abençoado, abençoar-se
      3. (Piel) abençoar
      4. (Pual) ser abençoado, ser adorado
      5. (Hifil) fazer ajoelhar
      6. (Hitpael) abençoar-se
    2. (DITAT) louvar, saudar, amaldiçoar

    חִזְקִיָּה


    (H2396)
    Chizqîyâh (khiz-kee-yaw')

    02396 חזקיה Chizqiyah ou חזקיהו Chizqiyahuw também יחזקיה Y echizqiyaĥ ou יחזקיהו Y echizqiyahuŵ

    procedente de 2388 e 3050, grego 1478 εζεκιας; n pr m Ezequias = “Javé é a minha força”

    1. décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
    2. tataravô do profeta Sofonias
    3. filho de Nearias, um descendente de Davi
    4. líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עָרֵם


    (H6194)
    ʻârêm (aw-rame')

    06194 ערם ̀arem (Jr 50:26) ou (fem.) ערמה ̀aremah

    procedente de 6192; DITAT - 1696a; n. f.

    1. monte, pilha

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    שַׂר


    (H8269)
    sar (sar)

    08269 שר sar

    procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

    1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
      1. comandante, chefe
      2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
      3. capitão, general, comandante (militar)
      4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
      5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
      6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
      7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
      8. anjo protetor
      9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
      10. diretor

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado