Enciclopédia de II Crônicas 5:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 5: 7

Versão Versículo
ARA Puseram os sacerdotes a arca da Aliança do Senhor no seu lugar, no santuário mais interior do templo, no Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins.
ARC Assim trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, à santidade das santidades, até debaixo das asas dos querubins.
TB Trouxeram os sacerdotes a arca da Aliança de Jeová ao seu lugar, no oráculo da casa, o Santo dos Santos, para debaixo das asas dos querubins.
HSB וַיָּבִ֣יאוּ הַ֠כֹּהֲנִים אֶת־ אֲר֨וֹן בְּרִית־ יְהוָ֧ה אֶל־ מְקוֹמ֛וֹ אֶל־ דְּבִ֥יר הַבַּ֖יִת אֶל־ קֹ֣דֶשׁ הַקְּדָשִׁ֑ים אֶל־ תַּ֖חַת כַּנְפֵ֥י הַכְּרוּבִֽים׃
BKJ E os sacerdotes trouxeram para dentro a arca do pacto do SENHOR até o seu lugar, ao oráculo da casa, ao lugar santíssimo, bem debaixo das asas dos querubins;
LTT Assim trouxeram os sacerdotes a arca da aliança do SENHOR até o lugar dEle (de Deus), ao oráculo ① da casa, para dentro do lugar santíssimo, até debaixo das asas dos querubins.
BJ2 Os sacerdotes conduziram a Arca da Aliança de Iahweh ao seu lugar, ao Debir do Templo, a saber, ao Santo dos Santos, sob as asas dos querubins.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 5:7

Êxodo 37:6 Fez também de ouro puro o propiciatório; o seu comprimento era de dois côvados e meio, e a sua largura, de um côvado e meio.
I Reis 6:23 E, no oráculo, fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um da altura de dez côvados.
I Reis 8:6 Assim trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao Lugar Santíssimo, até debaixo das asas dos querubins.
II Crônicas 4:20 e os castiçais com as suas lâmpadas de ouro finíssimo, para as acenderem segundo o costume, perante o oráculo.
Salmos 132:8 Levanta-te, Senhor, no teu repouso, tu e a arca da tua força.
Hebreus 9:4 que tinha o incensário de ouro e a arca do concerto, coberta de ouro toda em redor, em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto;

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O TEMPLO DE SALOMÃO

967-960 a.C.
SALOMÃO CONSTRÓI O TEMPLO
O Senhor não permitiu que Davi, o pai de Salomão, construísse um templo para Deus em Jerusalém, "porque és homem de guerra e derramaste muito sangue" (1Cr 28:3). A tarefa de construção coube a Salomão que a iniciou no quarto ano de seu reinado (967 .C.) e conclui sete anos depois. O templo é descrito em detalhes em I Reis 6:1-10,14-38 e 2 Crônicas 3:3-17. Tinha 20 m de comprimento, por 9 m de largura e 13.5 m de altura. Era feito com pedras preparadas antes de serem levadas para o local da construção e constituído de três partas principais:

Salomão também construiu três andares com salas nas laterais e na parte do fundo, usadas posteriormente como arsenal, tesouraria e biblioteca. De cada lado do pórtico, Salomão colocou uma coluna de bronze com cerca de 8 m de altura com capitéis de cerca de 2 m de altura e chamou a da direita de Jaquim e a da esquerda de Boaz. As paredes internas do templo foram apaineladas com cedro do Líbano, um tipo de madeira usado com frequência no mundo antigo.

O OURO DO REI SALOMÃO
Salomão revestiu todo o interior do templo, inclusive as paredes e o piso, com ouro, um metal que certamente não lhe faltava. De acordo com I Reis 10:14, o rei de Israel arrecadava 666 talentos (cerca de 23 toneladas) de ouro por ano e, ao visitá-lo, a rainha de Sabá (Iêmen), o presenteou com 120 talentos (cerca de 4 toneladas) desse metal. Parte do ouro era proveniente de Ofir, provavelmente situada no oeste da Arábia, nas regiões auríferas ao norte do Wadi Baysh ou entre Meca e Medina. Um óstraco israelita encontrado em Tell Qasile, perto da atual d cidade de Tel Aviv, datado da primeira metade do século VIII a.C., traz a inscrição: "Ouro de Ofir para Bete-Horom 30 siclos" Salomão possuía ouro em quantidade enorme, porém não incomum no mundo antigo. Templos egípcios também eram cobertos com placas de ouro e, em alguns lugares, ainda se pode ver os orifícios onde os pinos dessas placas eram fixados. Sabe-se que os faraós Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.), Ramsés I (1279-1213 a.C.) e Ramsés III (1184-1153 .C.) revestiram templos com esse metal. Uma prática semelhante era conhecida na Mesopòtâmia e foi adotada por Entemena de Lagash (c. 2400 a.C.) e pelos reis assírios Esar-Hadom (681-669 a.C.) e Assurbanipal (669 -627 a.C.). Quantidades ainda maiores de ouro são atestadas na antiguidade. Pítio, rei de Lídia, deu ao rei persa Xerxes (486-465 a.C.) 3.993.000 dáricos de ouro, correspondentes a 61,5 toneladas. O imperador romano Trajano (98-117 .C.) tomou pelo menos 4:494 toneladas de ouro dos dácios (atual Romênia). A reserva de ouro da Inglaterra em 2005 era de apenas 320 toneladas.
Convém observar que, no Egito, o faraó Osorkon I (924-889), quase um contemporâneo de Salomão, doou no início de seu reinado a quantia recorde de ouro para os templos egípcios, cerca de 18 toneladas. No total, acredita-se que esse faraó tenha dado cerca de 383 toneladas de metais preciosos para os templos egípcios. Shoshenk (945-924 a.C.), pai de Osorkon, costuma ser identificado com Sisaque, o faraó que atacou Judá no quinto ano do reinado de Roboão (926 a.C.), filho de Salomão, e tomou alguns dos tesouros do templo do Senhor e do palácio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão.' Assim, talvez o último registro do our de Salomão corresponda às doações generosas de Osorkon as templos egípcios, sendo impossível determinar que fim levou todo esse metal precioso.

OS UTENSÍLIOS DO TEMPLO
O primeiro livro de Reis (7.23-26) descreve um tanque de água semi-esférico feito de bronze chamado de "mar de fundição", usado para a purificação cerimonial. O tanque ficava apoiado em doze bois de bronze, três virados para cada ponto cardeal; media 4,6 m de diâmetro e calcula-se que sua capacidade era de aproximadamente 44.000 1. Dois recipientes enormes de pedra usados para purificações cerimoniais foram encontrados em Amathus, Chipre, 10 km a leste de Limassol. Um foi levado para o museu do Louvre em Paris em 1865; o outro, um exemplar mais fragmentário, ainda se encontra no local em que foi descoberto. O recipiente do Louvre tem 3,19 m de diâmetro. Salomão também mandou fazer dez suportes móveis de bronze, cada um com uma bacia de bronze com capacidade de cerca de 880 1. Um suporte de bronze com 10 cm de altura datado de 1050-1000 .C. foi encontrado em Megido, no norte de Israel. Suportes semelhantes, alguns ainda com as rodas, datados do século XII a.C., foram encontrados em vários lugares em Chipre. Além desses objetos de bronze, o templo também possuía um altar, uma mesa, castiçais e bacias de ouro. Porém, do ponto de vista bíblico, a característica mais importante do templo não era sua suntuosidade, mas sim, a presença visível de Deus. "Então, sucedeu que a casa, a saber, a Casa do Senhor, se encheu de uma nuvem; de maneira que os sacerdotes não podiam estar ali para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus" (2Cr 5:13b-14).

O DESTINO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Em 586 a.C., Nebuzaradã, o comandante da guarda imperial babilônica incendiou o templo do Senhor. Nenhum vestígio da construção foi encontrado. Há quem argumente que uma romã de marfim com a inscrição (propriedade) da casa (do Senhor), sagrada para os sacerdotes", que apareceu misteriosamente no mercado de antiguidades em 1979, talvez fosse uma das maçanetas de marfim usadas para adornar o cetro de um sacerdote de posição elevada no templo. Convém observar, porém, que a Autoridade de Antiguidades de Israel considerou a romá uma falsificação, apesar dessa posição não ser aceita por todos os estudiosos. A descrição do templo menciona romãs em várias ocasiões como um elemento decorativo.° Trabalhos posteriors de construção, especialmente as obras realizadas pelo rei Herodes, provavelmente eliminaram todos os vestígios do templo de Salomão.
O exército babilônico despedaçou as colunas de bronze, os suportes móveis e o "mar de fundição" e levou o metal para a Babilônia. O bronze, o ouro e a prata do templo foram, sem dúvida, reutilizados, apesar de alguns utensílios de ouro e prata do templo aparecerem num banquete de Belsazar em 539 a.C.

 

Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
A lustração do templo mostra um corte parcial pelo qual se pode ver a divisão interna em três seções:
1) o pórtico,
2) o salão principal e
3) a câmara do santuário ("Santo dos Santos"), onde ficava a arca da aliança. Na parte de fora, pode-se ver o enorme tanque de água hemisférico, chamado de "mar de fundição" também as plataformas móveis com rodas de bronze.

Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Suporte com rodas de bronze usado para bacias, proveniente de Chipre e datado dos séculos XIll a XIl a.C. I ornamento mostra um harpista.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.
Possível reconstrução do templo e do palácio de Salomão em Jerusalém.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Monte do Templo no primeiro século

O templo e seus componentes

1 Santíssimo

2 Santo

3 Altar da oferta queimada

4 Mar, de metal fundido

5 Pátio dos Sacerdotes

6 Pátio de Israel

7 Pátio das Mulheres

8 Pátio dos Gentios

9 Barreira (Soregue)

10 Pórtico Real

11 Pórtico de Salomão

12 Fortaleza de Antônia


O templo construído por Salomão

O templo e seus componentes

1 Santíssimo (1Rs 6:16, 20)

2 Santo (2Cr 5:9)

3 Compartimentos superiores (1Cr 28:11)

4 Salas laterais (1Rs 6:5-6, 10)

5 Jaquim (1Rs 7:21-2Cr 3:17)

6 Boaz (1Rs 7:21-2Cr 3:17)

7 Pórtico (1Rs 6:3-2Cr 3:
4) (Altura incerta)

8 Altar de cobre (2Cr 4:1)

9 Plataforma de cobre (2Cr 6:13)

10 Pátio interno (1Rs 6:36)

11 Mar, de metal fundido (1Rs 7:23)

12 Carrinhos (1Rs 7:27)

13 Entrada lateral (1Rs 6:8)

14 Refeitórios (1Cr 28:12)


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
Em 2Cron 5.1 temos a afirmação de que se acabou toda a obra; todas as coisas consa-gradas de Davi tinham sido trazidas; e todos os utensílios ou recipientes de ouro e prata foram postos entre os tesouros da casa de Deus (I Reis 7:51; cf. 1 Cron 22.14; 26.26). A conclusão foi a ocasião para uma grande celebração. A bênção de Deus estava presente ali. Se Salomão não tivesse sido tão extravagante em outras áreas administra-tivas, com os impostos excessivos, os historiadores poderiam ter escrito uma história diferente no final de sua vida.

C. A CONSAGRAÇÃO DO TEMPLO, 5:2-7.22

A grande celebração da consagração do novo Templo consistiu de quatro partes: (1) o transporte da arca à Santidade das Santidades, ou o Santo dos Santos 7:5-2-14; (2) o ato da consagração, 2Cron 6:10-7.3; (3) os sacrifícios 7:4-10; e, (4) a aprovação e a promessa de Deus, 2Cron 7:11-22.

1. O Transporte da Arca (5:2-14)

Este capítulo é praticamente idêntico a I Reis 8:1-11. O banquete de consagração coincidiu com a Festa dos Tabernáculos no sétimo mês (3; Tisri). Os sacerdotes e os levitas não somente trouxeram a arca, mas também o antigo Tabernáculo (ou a tenda da congregação) de Sião a Moriá (4-8). A arca (4) era o símbolo da presença de Deus. Nessa época, ela continha apenas o segundo conjunto das duas tábuas (10) de pedra que Deus deu a Moisés no Sinai, depois que ele quebrou as primeiras. Seria interessante saber o que aconteceu com a vara de Arão e os vasos que continham o maná, mas não há algum indício de seu destino nas Escrituras. Evidentemente, a serpente de metal foi trazida juntamente com os utensílios do Tabernáculo, pois posteriormente teve que ser destruída porque o povo a adorava como a um ídolo (Nm 21:9; II Reis 18:4).

O cronista observa que os varais da arca eram vistos de cada lado das cortinas no oráculo e podiam ser removidos (8-10). O dia de hoje (9) seria a data em que o cronista escreveu. A arca encontrara o seu lugar permanente da mesma forma que os filhos de Israel acharam um lar permanente na Terra Prometida. Não seria necessário mudar-se novamente. A arca permaneceu ali até o cativeiro em 586 a.C., e, a partir desta data, não há mais menções a ela. Ela foi evidentemente destruída com o Templo, pelos babilônios (cf. Dt 10:2-5; I Reis 8:8-9; Hb 9:4).

Os versículos 11:14 representam um esclarecimento e um entendimento da cele-bração única de Crônicas. Os 120 sacerdotes com trombetas (não poderiam ser menos do que dois) e todos os levitas que eram cantores (não somente as turmas da semana) estavam ali, liderados por Asafe, Hemã e Jedutum (12). Deve ter sido uma bela visão, quando todos eles se apresentaram, vestidos de linho [branco] fino com seus címbalos, alaúdes, harpas e trombetas. Alguns opinam que havia pouca harmonia na melodia, mas a música instrumental e o canto uniforme, fazendo ouvir uma só voz (13) deve ter sido delicioso para os ouvidos, e magnífico para os olhos, quando eles cantaram "Kl tob, ki leolam chasdo" , porque ele É bom, porque a sua misericór-dia dura para sempre. Que aprovação celestial, a ponto de a glória de Deus encher o lugar como uma nuvem, de tal maneira que os sacerdotes não puderam ficar em pé, para ministrar, por causa da nuvem (14) !10.O serviço a Deus não está completo até que Ele venha nos encher e abençoar com a sua presença. E Ele o faz quando nos unimos para buscar as suas bênçãos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
*

5.1

Davi, seu pai. O historiador liga o templo de Salomão diretamente aos preparativos feitos por Davi (2.3, nota).

* 5.2—7.10 O texto segue de perto a narrativa da dedicação do templo, em 1Rs 8. O relato foi feito em quatro seções: uma celebração de abertura da transferência da arca (5.2—6.2); a bênção de Salomão (6.3-11); a oração de Salomão (6.12-42); e as celebrações de conclusão (7.1-10).

* 5.3

Todos os homens de Israel. Tal como sucedera a Davi, Salomão recebeu apoio generalizado da parte do povo de Israel (13 11:1'>1Cr 11:1, nota).

no sétimo mês. Ou seja, o mês de Tisri, quando a Festa dos Tabernáculos era celebrada. Visto que o templo foi terminado no oitavo mês do décimo primeiro ano de reinado de Salomão (1Rs 6:38), a arca foi trazida onze meses mais tarde.

* 5.5

os levitas-sacerdotes. As referências repetidas aos sacerdotes e aos levitas, neste relato, indicam que Salomão observou com cuidado os regulamentos sobre o tabernáculo e o templo (13 6:0'>1Cr 6, notas).

* 5:10

até ao dia de hoje. Ver nota em 13 4:41'>1Cr 4:41.

Nada havia... senão as duas tábuas. No tabernáculo dos tempos de Moisés, a arca também continha a vara de Arão (Nm 17:10,11) e o vaso de maná (Êx 16:32-34).

* 5.11-13

Ver 1Rs 8:10,11. Os livros de Crônicas enfatizam o uso da música no culto (ver 13 15:16'>1Cr 15:16, nota).

* 5:13

porque ele é bom... para sempre. Uma linha familiar de louvor descritivo que honra a Deus por sua bondade e misericórdia perpétuas (7.3,6; Sl 106:1; 107:1; 136).

* 5.13.14

nuvem... glória. Deus abençoou o templo de Salomão com a sua presença, assim como havia abençoado o tabernáculo (Êx 40:34-38). Os profetas esperavam que a glória de Deus retornasse ao templo após o exílio na Babilônia (Ez 43:1-5; Ag 2:7-9; Zc 2:10; 8:3).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
5.1ss por que se faz tanto ênfase no templo no Antigo Testamento?

(1) Era um símbolo de autoridade religiosa. O templo era a forma em que Deus centralizava a adoração em Jerusalém para poder assegurar que a crença correta se mantivera intacta ao longo das gerações.

(2) Era um símbolo da santidade de Deus. A formosa atmosfera do templo inspirava respeito e temor reverente para Deus. Foi o entorno de muitas das grandes visões dos profetas.

(3) Era um símbolo do pacto de Deus com o Israel. O templo mantinha ao povo com os olhos postos na lei de Deus (as pranchas dos Dez Mandamentos se guardavam no templo), e não nas façanhas dos reis. Era o lugar onde Deus estava especialmente presente em seu povo.

(4) Era um símbolo de perdão. O desenho do templo, o mobiliário e as práticas eram grandes lições objetivas para todo o povo, lhes recordando a seriedade do pecado, o castigo no que incorria o pecador, e sua necessidade de perdão.

(5) Preparou ao povo para o Messías. No Novo Testamento, Cristo disse que devia cumprir a lei, não a aboli-la. Hb 8:1-2 e 9.11, 12 usam as práticas do templo para explicar o que Cristo fez quando morreu por nós.

(6) Era um testemunho do esforço e criatividade humanos. Inspiradas pela beleza do caráter de Deus, as pessoas se dedicaram a alcançar grandes lucros em engenharia, ciência e arte, para poder elogiá-lo.

(7) Era um lugar de oração. No templo, a gente podia passar tempo orando a Deus.

5.1-3 A construção do templo tomou sete anos. Em 1Rs 6:38 diz que o templo foi terminado no décimo primeiro ano do reinado do rei Salomão (959 a.C), no oitavo mês. devido a que 5.3 estabelece que as cerimônias de dedicação se levaram a cabo no sétimo mês, deveram ter ocorrido um mês antes ou onze meses depois de terminado o templo.

5:3 "A festa solene do sétimo mês" se refere à Festa dos Tabernáculos que celebrava o amparo de Deus para com o Israel quando este vagou no deserto. O propósito destas festas anuais era o de renovar o compromisso do Israel com Deus e sua confiança em seu guia e amparo. A festa coincidiu maravilhosamente com a dedicação do templo. À medida que o povo recordava a peregrinação no deserto, quando seus antepassados viveram em lojas, aumentava seu agradecimento pela permanência deste templo glorioso.

5:9 Sob a inspiração de Deus, alguns livros da Bíblia foram recolhidos e editados de outras fontes. devido a que os dois livros de Crônicas cobrem muitos séculos, foram recolhidos de diversas fontes por uma só pessoa. A frase, "e ali estão até hoje" (veja-se além 1Rs 8:8) foi tirada do material escrito antes do exílio do Judá em 586 a.C. Mesmo que 1 e II Crônicas foram compilados depois do exílio, e depois de que o templo do Salomão foi destruído, o escritor pensou que era melhor deixar esta frase na narração.

5.7-12 Os sacerdotes saíram do Lugar Santo, logo depois de ter colocado o arca no Lugar Muito santo do templo. O Lugar Santo era o quarto exterior, onde se guardavam o pão da presença, o altar do incenso e o candelabro. Pelo comum, o supremo sacerdote só podia entrar em Lugar Muito santo uma vez ao ano no Dia da Expiação. Nesta ocasião única, entretanto, vários sacerdotes tinham que entrar nesse lugar para poder transladar o arca a seu novo lugar. Levita-os elogiaram a Deus quando estes sacerdotes saíram do Lugar Santo porque foi então quando souberam que Deus tinha aceito o novo lar do arca (5.13).

5:13 O primeiro serviço no templo começou honrando a Deus e reconhecendo sua presença e bondade. Da mesma forma, nossa adoração deve começar com um reconhecimento do amor de Deus. Primeiro elogie a Deus, logo você estará preparado para apresentar suas necessidades ante O. Recordar o amor e a misericórdia de Deus lhe inspirará a adorá-lo diariamente. O Salmo 107 é um exemplo da forma em que Davi recordou o amor protetor de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
D. A dedicação do Templo (5: 2-7: 22)

Com exceção de algumas adições principalmente relacionados com a liturgia, esta seção é quase paralelo 1Rs 8:1 .

1. A Arca Mudou-se para o Templo (5: 2-14 ; conforme I Reis 8:1-11)

2 Então Salomão congregou os anciãos de Israel, e todos os cabeças das tribos, os príncipes das paternas casas dos filhos de Israel, Jerusalém, para fazer subir a arca da aliança do Senhor, da cidade de Davi, . que é Sião 3 E todos os homens de Israel se congregaram ao rei na festa, que foi em . sétimo Mt 4:1 E todos os anciãos de Israel vieram, e os levitas levantaram a arca; 5 e fizeram subir a arca, a tenda da congregação, e todos os vasos sagrados que estavam na tenda; estes fizeram os sacerdotes levitas os levaram. 6 E o rei Salomão e toda a congregação de Israel, que se havia reunido a ele diante da arca, imolando ovelhas e bois, que não se podiam contar nem numerar, pela sua multidão. 7 E os sacerdotes trouxe a arca da aliança do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, para o lugar mais sagrado, mesmo sob as asas dos querubins. 8 Para os querubins estendiam as suas asas sobre o lugar da arca, e os querubins cobrir a arca e os seus varais. 9 E os varais eram tão compridos que as pontas dos varais se viam desde o perante o oráculo; mas eles não se viam; e lá está até este dia. 10 , não havia nada na arca, senão as duas tábuas que Moisés tinha posto em Horebe, quando o Senhor fez um pacto com os filhos de Israel, quando eles saíram do Egito .

11 E sucedeu que, quando os sacerdotes saíram do lugar santo (pois todos os sacerdotes que estavam presentes se tinham santificado, e não manter seus cursos; 12 também os levitas que eram cantores, todos eles, mesmo Asaf, Heman, Jedutum, e seus filhos e seus irmãos, vestidos de linho fino, com alaúdes e com harpas, estavam na extremidade leste do altar, e juntamente com eles cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas); 13 ele veio que, quando os trombeteiros e os cantores estavam um, para fazer um som para ser ouvido em louvar e agradecer ao Senhor; e quando levantavam a voz com trombetas, e címbalos, e outros instrumentos de música, e louvavam ao Senhor, dizendo : Porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre;que, em seguida, a casa se ​​encheu de uma nuvem, mesmo na casa do Senhor, 14 de modo que os sacerdotes não podiam ficar para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus.

Veja as notas sobre a passagem paralela em I Reis.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
5.3 Festa. A Festa dos Tabernáculos, também chamada a Festa da Colheita (Êx 23:16). Celebrava-se no sétimo mês, número sagrado, e recebia esse nome porque o povo relembrava a peregrinação no deserto, morando em tendas e choupanas (Lv 23:35-43). Esse mês se chamava etanim, em heb. O calendário hebraico se compõe de meses lunares, Dt 29:0, Dt 3:14, Dt 3:17 e 19 anos para completar o ciclo lunar. Existia também um calendário agrícola diferente.

5.4 Levitas. Esse trecho, assim comoNu 4:0), evitando-se que mais casos de desobediência surgissem, causando mais desgraças, como fora o caso da morte de Uzá (1Cr 13:5-13).

5.5 Com a tenda da congregação. Esse tabernáculo da época de Moisés, juntamente com os vasos santos, foram todos trazidos de Gibeom para o novo templo, como lembranças sagradas de bênçãos recebidas no passado, oriundas da generosidade de Deus. A arca conservou ainda uma parte vital do significado religioso do culto, no novo templo. • N. Hom. Não houve muita cerimônia ao trazer-se os utensílios, porque não eram eles que santificavam o templo, mas sim, eles eram santificados pelo templo ainda que fossem mais numerosos do que os anteriores. No caso da arca, sim, houve cerimônia, porque, não obstante ser aquele móvel sagrado, não mais luxuoso do que o era antes, simbolizava a presença de Deus.

5.10 Nada havia na arca senão... O conteúdo da arca era, além das duas tábuas da aliança, uma urna de ouro contendo o maná (comp. He 9:4 com Êx 16:33) e a vara de Arão, que florescera (conforme He 9:4 com Nu 17:8-4). Talvez se perderam durante a época dos Juízes, a qual se prolongara por quatro séculos e que se caracterizara pela desordem e pela desorganização.

5.11 Todos os sacerdotes. Normalmente, o serviço do templo se dividia entre os 24 turnos de sacerdotes (1Cr 23:6 a 24.31; Lc 1:8-42). Cada quinzena servia um novo turno; mas a solenidade de um acontecimento daquela relevância exigia a presença integral do corpo sacerdotal.

5.12 Todos os levitas. Pelo mesmo motivo, esses músicos, cantores e servidores das coisas do templo, também estavam presentes, na sua totalidade.

5.14 A glória do Senhor. O sinal evidente de que Deus aceitara o templo e os seus utensílios, como substituto perfeito da Tabernáculo que Ele mesmo ordenara levantar no deserto, se nota na repetição do milagre que se deu outrora, quando Moisés consagrou o Tabernáculo (Êx 40:34-36). Os sacerdotes, falhos e fracos, não puderam então ministrar, em razão da nuvem que revelava a glória de Deus. Comp.Is 6:1-23.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 1 até o 14
d) O transporte da arca e a vinda da glória de Deus (5:2-14)

Essa seção se divide em duas partes: a descrição da remoção da arca do seu local de descanso temporário na cidade para o seu lar permanente no templo (v. 2-10) e a subseqüente aparição da glória de Deus como indicação de que o trabalho de Salomão foi aceito e que o templo era de fato a habitação de Javé (v. 11-14).
Provavelmente é significativo que a arca foi levada para o templo por ocasião da festa, no sétimo mês (v. 3), isto é, a festa das cabanas. Essa quase certamente era a festa mais importante no início da monarquia, e ecos desse ritual e cerimônia talvez estejam preservados numa série de salmos. Parece ter sido a festa que proclamava a soberania de Javé sobre o seu povo e seu mundo, e o rei era identificado de forma bem próxima nas cerimônias como o vice-regente de Javé por meio do qual este governava Israel. Há sinais de que a arca era transportada em procissão sagrada nessa época, e assim a festa teria sido um tempo especialmente adequado para trazer a arca, o carro-trono do Deus de Israel, para a sua casa. Há variações menores entre o cronista e a narrativa de lRs 8, particularmente na questão de quem carregava a arca. Não está totalmente claro o que eram os utensílios no v. 5, mas é provável que sejam uma referência àqueles pertencentes ao tabernáculo original que estava em Gibeom, especialmente em vista do uso da frase Tenda do Encontro (v. 5), que é empregada somente quando se fala do tabernáculo.

A mudança foi acompanhada de sacrifícios, estando o seu número e tamanho em concordância com a importância do evento (v. 6). A arca foi colocada no Lugar Santíssimo, o santuário central do templo, debaixo dos querubins, cujas asas formavam um dossel para ela (v. 8). A disposição exata não está totalmente clara, mas parece que a arca estava escondida pelo véu, embora as pontas das varas aparecessem e as asas dos querubins cobrissem completamente a arca por cima, visto que as suas asas estendiam-se de parede a parede. A afirmação elas estão lá até hoje (v. 9) mostra quão fiel o cronista foi às suas fontes, já que a arca não existia mais quando ele escreveu. A arca continha somente as tábuas da Lei, embora relatos posteriores sugiram que ela também contivesse um vaso com maná e a vara de Arão (He 9:4), provavelmente com base em Êx 16:32-34.

A descrição da vinda da glória de Deus contém uma quantidade de detalhes consideravelmente maior do que a fonte original em lRs 8. Esse detalhamento do texto é colocado entre parênteses na RSV (v. llb-13a). A cerimônia de posse foi associada à música produzida pelo coral e orquestra dos levitas, e pelos trombeteiros sacerdotais, e quase pode ser considerada uma continuação da procissão de lCr 15 e 16. A execução do salmo de adoração foi perfeita e refletiu, sem dúvida, o elevado grau de organização e treinamento que Davi tinha iniciado. A glória de Deus veio em forma de nuvem (conforme Is 6:4Ez 10:4 etc.), mostrando que Deus havia aceitado a obra de Salomão e estava em seu trono na sua casa.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

B. O Templo de Salomão. 2:1 - 7:22.

As maiores obras de Salomão foram seus livros inspirados (Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão e possivelmente Jó) e o seu magnífico Templo. "Para nós hoje em dia, os primeiros têm significado maior. Mas para Esdras, vivendo em uma época quando as obras "inspiradas por Deus" contidas no cânon do V.T, chegavam a um fim (2Tm 3:16; veja Introdução acima, Data), e o Templo concentrava em si o próprio meio de acesso a Deus, o último veio a ser, compreensivelmente, sua preocupação primária, o acontecimento que para ele obscurecia todos os outros da carreira de Salomão. Pois o Templo, como o Tabernáculo antes dele, simbolizava a presença do Deus reconciliado no meio do povo que Ele redimiu (2Cr 7:1, 2Cr 7:2 ; Ex 29:45,Ex 29:46). Constituía o caminho da salvação, antecipando com seus sacrifícios o Cordeiro de Deus, que "tabernacularia" entre nós para tirar o pecado do mundo (Jo 1:14). E ele tipificava a glorificação que aguarda os homens na celestial presença do próprio Deus (Ex 24:18; He 9:24). O cronista por isso dedica seis dos seus nove capítulos salomônicos ao Templo: os preparativos para Ele (2Cr 2:1; 2Cr 4:1); e sua dedicação (caps. 2Cr 5:1). Estas seções formam um paralelo ampliado de 1Rs 5:1; 13 8:66'>7:13 8:66.


Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 1 até o 22


3) A Dedicação. 5:1 - 7:22.

O significado do Templo torna-se explícito nas cerimônias que acompanharam a dedicação. Depois de reunir os líderes representativos de Israel, Salomão primeiro nomeou o seu Templo como o sucessor hereditário dos anteriores santuários de Israel, instalando dentro do seu Santíssimo Lugar a arca do testamento de Deus (5: 1-10). Então Deus confirmou a realidade de Sua habitação localizada dentro do Templo enchendo a casa como Shekinah, a nuvem de Sua glória (vs. 11-14). Salomão, em adoração, deu um rápido testemunho da fidelidade divina (2Cr 6:1-11). A isto se seguiu uma oração más extensa de dedicação, invocando o Senhor para intervir em benefício do povo de Israel quando as petições fossem submetidas a Sua presença no Templo (vs. 12-42).

Isto, também, foi confirmado quando Deus enviou fogo do céu sobre o novo altar e assim instituiu duas semanas de grandes sacrifícios e festas dedicatórias (2Cr 7:1-10). Mais tarde, depois que Salomão construiu o seu próprio palácio, o Senhor apareceu ao rei de noite e reafirmou-lhe Suas promessas, com a condição de que Israel se comprovasse fiel, mas ameaçou com o exílio e a destruição do Templo no caso da nação apostatar (vs. 11-22). Estes capítulos correspondem exatamente a I Reis 8:1 - 9:9.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 5 do versículo 2 até o 14
c) A dedicação do templo (2Cr 5:2-14). Ver notas sobre 1Rs 1:11. Os levitas levantaram a arca... os sacerdotes e os levitas os fizeram subir (4-5). Crônicas transforma sacerdotes (1Rs 8:3) em levitas no versículo 4, e no versículo 5 omite, no original, o "e" entre sacerdotes e levitas. É evidente que, nesta época, não se obrigava a uma distinção rigorosa entre os descendentes de Arão e os outros membros da tribo de Levi; ver também nota sobre Dt 18:1-5.

>2Cr 5:11

Os versículos 11:13 constituem um acrescentamento que só se encontra em Crônicas e que exprime a pompa do acontecimento; todos os sacerdotes e levitas estavam de serviço, e não apenas a turma quinzenal (compare-se com 1Cr 24:0).


Dicionário

Arca

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

Uma caixa, ou qualquer vaso de forma semelhante. Há três arcas, que pedem especial menção. l. A arca de Noé (Gn 6:14-8.19). Noé, por mandado de Deus, construiu uma embarcação na qual ele, sua família e uma grande variedade de animais foram salvos do dilúvio. As dimensões da arca eram: 300 côvados de comprimento, 50 de largura, e 30 de altura. Foi feita de madeira de cipreste, sendo muito bem betumadas as juntas por dentro e por fora para torná-la impermeável à água. Tinha três andares e uma janela que, provavelmente, se prolongava em volta de toda a arca com pequenas interrupções. (*veja Noé.) 2. A arca de Moisés. Era uma arca feita de juncos (Êx 2:3-6), na qual o menino Moisés foi colocado, quando exposto à beira do rio Nilo. Como a arca de Noé, foi feita impermeável por meio de betume e pez. (*veja Moisés.) 3. A arca da Aliança ou do Testemunho: esta, com a sua cobertura, o propiciatório, achava-se realmente revestida de santidade e mistério. Em Êx 25 vem uma completa descrição da sua estrutura. o propiciatório, que servia de apoio aos querubins, era considerado como o símbolo da presença de Deus (*veja Propiciatório). Por vezes se manifestava a divindade por uma luminosa nuvem, chamada Shequiná. Quem tinha o cuidado da arca eram os levitas da casa de Coate, que a levaram pelo deserto. Mas, antes de ser transportada, era toda coberta pelos sacerdotes, e já não era vista. Continha a arca as duas tábuas da Lei, chamando-se por isso a arca da Aliança, e provavelmente também uma urna com maná, e a vara de Arão (Hb 9:4). A arca, que ocupava o lugar mais santo do tabernáculo, o Santo dos Santos, nunca era vista senão pelo sumo sacerdote, e isso somente em determinadas ocasiões. A arca realiza um papel eminente na história do povo escolhido. Foi levada pelos sacerdotes até ao leito do Jordão, cujas águas se separaram, para poder passar o povo israelita (Js 4:9-11). Por sete dias andou aos ombros dos sacerdotes em volta de Jericó, antes de caírem os muros da cidade (Js 6:1-20). Depois de fixar-se na Palestina o povo de israel, a arca permaneceu por algum tempo no tabernáculo em Gilgal, sendo depois removida para Silo até ao tempo de Eli, quando foi levada para o campo de batalha, porque os israelitas supunham que pela presença dela podiam alcançar completa vitória. Mas não foi assim, e a arca ficou em poder dos filisteus (1 Sm 4.3 a 11). A santidade da arca, enquanto estiveram de posse dela os pagãos, foi manifestada por milagres, sendo grandes as tribulações nas terras dos filisteus para onde era levada (1 Sm 4 e 6). Depois de seis meses foi devolvida a arca para território hebreu. Primeiramente, esteve em Bete-Semes, onde a curiosidade do povo foi terrivelmente castigada (1 Sm 6.11 a
20) – depois disto foi transportada para Quiriate Jearim (1 Sm 7.1), donde seguiu mais tarde, por ordem de Davi, para a cidade de Jerusalém, com grande cerimonial. Mas antes disso esteve por algum tempo em Perez-Uzá, onde foi ferido de morte Uzá, quando estendia a mão à arca que parecia tombar (2 Sm 6.1 a 19). Mais tarde foi colocada por Salomão no templo (1 Rs 8.6 a 9). Quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém e saquearam o templo, provavelmente foi a arca tirada dali por Nabucodonosor e destruída, visto como não se achou mais vestígio dela. Não é mencionada entre as coisas sagradas que foram expostas na cidade santa (Ed 1:7-11). Tácito, historiador romano, dá testemunho do estado vazio do Santo dos Santos, quando Pompeu ali entrou. A ausência da arca, no segundo templo, foi uma das notas de inferioridade deste com respeito ao edificado por Salomão.

Asas

fem. pl. de asa

a·sa
(latim ansa, -ae, asa, cabo, atacador de sapato, oportunidade)
nome feminino

1. [Zoologia] Membro anterior das aves.

2. Entomologia Apêndice membranoso de vários insectos.

3. Parte saliente de um recipiente que serve para lhe pegar. = PEGA

4. Arco (de cesto, cabaz, etc.).

5. Orelha (de alcofa, seirão, etc.).

6. Parte lateral do nariz.

7. Cartilagem na parte superior da orelha.

8. Botânica Pétala lateral das flores das papilionáceas.

9. [Aeronáutica] Cada uma das estruturas laterais perpendiculares à fuselagem de uma aeronave, responsáveis pela sua sustentação em voo.

10. Figurado Ligeireza, velocidade, rapidez.

11. Protecção.

12. Vela de barco ou de moinho.

13. Remo.

14. [Arquitectura] [Arquitetura] Ala; nave.

15. [Marinha] Prolongamento da moldura do beque.

16. [Técnica] Parte da plaina, do serrote ou de outros instrumentos para por ela se empunharem.

17. Anel por onde se dependura um quadro.

18. Parte lateral que faz dobrar o sino.

adjectivo de dois géneros e dois números e nome masculino
adjetivo de dois géneros e dois números e nome masculino

19. [Direito] Diz-se de ou cada um dos magistrados que acompanham o juiz presidente num colectivo de juízes.


arrastar a asa
Requebrar.

bater (as) asas
Pairar, adejar.

Figurado Fugir.

cortar as asas
Retirar a liberdade ou a capacidade de agir.

dar asas
Dar liberdade, soltar a rédea.

querer voar sem ter asas
Empreender qualquer coisa sem ter os meios para o conseguir.


Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Concerto

substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
[Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
[Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

Debaixo

advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

Lugar

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

Oráculo

substantivo masculino Resposta dada por uma divindade, quando alguém a consultava.
Mitologia. Essa divindade ou a pessoa que servia como intermediário entre a divindade e quem a consultava; o lugar onde a divindade era consultada.
Por Extensão Pessoa que, supostamente, prevê o futuro ou a previsão feita por essa pessoa: oráculo do amor; eu fui ao oráculo ontem.
Figurado Quem sabe tudo sobre qualquer assunto: o oráculo da turma.
Religião Revelação divina; a expressão de Deus através dos profetas.
Por Extensão Indivíduo poderoso que exerce sua autoridade através de suas palavras ou de seus conselhos: o oráculo da civilização antiga.
Figurado Palavra ou opinião que não pode ser refutada; decisão infalível.
Etimologia (origem da palavra oráculo). Do latim oraculum.i.

Resposta de um deus a quem o consultava.

Oráculo
1) A mensagem de Deus revelada no AT (RA: (Rm 3:2); (He 5:12); (1Pe 4:11)

2) Resposta que, por meio de augúrios, os pagãos esperavam receber de divindade, consultada em momentos de indecisão (Ez 21:21-23), RA;
v. NTLH).

Querubins

Refere-se as duas figuras que ficavam sobre a Arca Sagrada.

Sacerdotes

masc. pl. de sacerdote

sa·cer·do·te
(latim sacerdos, -otis)
nome masculino

1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


sumo sacerdote
Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

Feminino: sacerdotisa.

Veja Levitas.


Santidade

É por assim dizer o atributo essencial de Deus. Encerra a idéia de seu mistério, de sua glória e majestade, de sua bondade e fidelidade. O termo hebreu kadosh significa “separar”, é o ser absolutamente distinto, que inspira respeito e adoração, não conflitante com a confiança, sobretudo desde que Jesus se dirige sempre a ele como Pai e nos ensina a chamá-lo assim.

A santidade do homem consiste antes de tudo na posse da graça de Deus que o transforma em seu interior fazendo-o participar da santidade e do ser de Deus.


Santidade
1) Atributo de Deus (Pai, Filho e Espírito) pelo qual ele é moralmente puro e perfeito, separado e acima do que é mau e imperfeito (Ex 15:11); (Sl 29:2); (He 12:10)

2) Qualidade do membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os maus costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente fiel a ele (1Ts 3:13). 3 No AT, separação de coisas ou pessoas para Deus e para o culto. Eram santos os sacerdotes (Lv 21:6-8), os NAZIREUS (Nu 6:5-8), Canaã (Zc 2:12), Jerusalém (Is 52:1), o Templo (Sl 11:4), os altares, o óleo e os utensílios do culto (Ex 30:25-29) , os sacrifícios (Ex 28:38)

Santidade Ver Santo.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(de Deus)
II Crônicas 5: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim trouxeram os sacerdotes a arca da aliança do SENHOR até o lugar dEle (de Deus), ao oráculo ① da casa, para dentro do lugar santíssimo, até debaixo das asas dos querubins.
II Crônicas 5: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

959 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1285
bᵉrîyth
בְּרִית
Minha aliança
(my covenant)
Substantivo
H1687
dᵉbîyr
דְּבִיר
o santo dos santos, a parte mais interna do templo ou tabernáculo
(and of the oracle)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3671
kânâph
כָּנָף
asa, extremidade, beira, alado, borda, canto, veste
(winged)
Substantivo
H3742
kᵉrûwb
כְּרוּב
querubim, querubins (pl)
(cherubim)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4725
mâqôwm
מָקֹום
Lugar, colocar
(place)
Substantivo
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H727
ʼârôwn
אָרֹון
baú, arca
(in a coffin)
Substantivo
H8478
tachath
תַּחַת
a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
([were] under)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בְּרִית


(H1285)
bᵉrîyth (ber-eeth')

01285 ברית b eriytĥ

procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

  1. acordo, aliança, compromisso
    1. entre homens
      1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
      2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
      3. acordo, compromisso (de homem para homem)
      4. aliança (referindo-se à amizade)
      5. aliança (referindo-se ao casamento)
    2. entre Deus e o homem
      1. aliança (referindo-se à amizade)
      2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
  2. (expressões)
    1. fazer uma aliança
    2. manter a aliança
    3. violação da aliança

דְּבִיר


(H1687)
dᵉbîyr (deb-eer')

01687 דביר d ebiyr̂ ou (forma contrata) דבר d ebir̂

de 1696 (aparentemente no sentido de oráculo); DITAT - 399g; n m

  1. o santo dos santos, a parte mais interna do templo ou tabernáculo
    1. a última câmara, a parte mais interna do templo de Salomão, o lugar mais santo, o santo dos santos
  2. (DITAT) oráculo

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כָּנָף


(H3671)
kânâph (kaw-nawf')

03671 כנף kanaph

procedente de 3670; DITAT - 1003a; n f

  1. asa, extremidade, beira, alado, borda, canto, veste
    1. asa
    2. extremidade
      1. orla, canto (da veste)

כְּרוּב


(H3742)
kᵉrûwb (ker-oob')

03742 כרוב k eruwb̂

de derivação incerta, grego 5502 Ξερουβιν; DITAT - 1036; n m

  1. querubim, querubins (pl)
    1. um ser angelical
      1. como guardiões do Éden
      2. como ladeando o trono de Deus
      3. como uma imagem pairando sobre a Arca da Aliança
      4. como a carruagem de Javé (fig.)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מָקֹום


(H4725)
mâqôwm (maw-kome')

04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

  1. lugar onde permanecer, lugar
    1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
    2. lugar, lugar de residência humana
    3. cidade, terra, região
    4. lugar, localidade, ponto
    5. espaço, quarto, distância
    6. região, quarteirão, direção
    7. dar lugar a, em lugar de

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

אָרֹון


(H727)
ʼârôwn (aw-rone')

0727 ארון ’arown ou ארן ’aron

procedente de 717 (no sentido de ajuntar); DITAT - 166a; n m

  1. baú, arca
    1. baú de dinheiro
    2. arca da aliança
  2. (DITAT) caixão

תַּחַת


(H8478)
tachath (takh'-ath)

08478 תחת tachath

procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

  1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
    1. a parte de baixo adv. acus.
    2. abaixo prep.
    3. sob, debaixo de
      1. ao pé de (expressão idiomática)
      2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
      3. referindo-se à submissão ou conquista
    4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
      1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
      2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
      3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
    5. em vez de, em vez disso
    6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
    7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
    8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado