Enciclopédia de II Crônicas 9:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 9: 24

Versão Versículo
ARA Cada um trazia o seu presente, objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e mulas; assim ano após ano.
ARC E eles traziam cada um o seu presente, vasos de ouro, e vestidos, armaduras, e especiarias, cavalos e mulos: cada cousa de ano em ano.
TB Traziam, cada um o seu presente, vasos de prata, vasos de ouro, vestidos, armas, especiarias, cavalos e mulos, cada coisa de ano em ano.
HSB וְהֵ֣ם מְבִיאִ֣ים אִ֣ישׁ מִנְחָת֡וֹ כְּלֵ֣י כֶסֶף֩ וּכְלֵ֨י זָהָ֤ב וּשְׂלָמוֹת֙ נֵ֣שֶׁק וּבְשָׂמִ֔ים סוּסִ֖ים וּפְרָדִ֑ים דְּבַר־ שָׁנָ֖ה בְּשָׁנָֽה׃ פ
BKJ E cada homem trazia o seu presente, vasos de prata, e vasos de ouro, e vestes, armaduras, e especiarias, cavalos e mulas, uma proporção ano a ano.
LTT E cada homem trazia o seu presente, vasos de prata, e vasos de ouro, e roupas, armaduras, matérias- primas- aromatizantes, cavalos e mulas; isso faziam de ano em ano.
BJ2 e cada um trazia anualmente o seu presente: objetos de prata, objetos de ouro. roupas, armas e aromas, cavalos e mulas.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 9:24

I Samuel 10:27 Mas os filhos de Belial disseram: É este o que nos há de livrar? E o desprezaram e não lhe trouxeram presentes. Porém ele se fez como surdo.
I Reis 9:14 E enviara Hirão ao rei cento e vinte talentos de ouro.
I Reis 10:10 E deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e muitíssimas especiarias, e pedras preciosas; nunca veio especiaria em tanta abundância como a que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.
I Reis 10:25 E traziam cada um, por seu presente, vasos de prata e vasos de ouro, e vestes, e armaduras, e especiarias, e cavalos, e mulas; cada coisa de ano em ano.
II Crônicas 9:9 E deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e especiarias em grande abundância, e pedras preciosas; e nunca houve tais especiarias como as que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.
Jó 42:11 Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro.
Salmos 72:10 Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Sebá oferecerão dons.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 31
  1. A Visita da Rainha de Sabá (9:1-12)

Esta passagem é idêntica à de I Reis 10:1-13. A visita da rainha de Sabá é tão conhecida como qualquer acontecimento do Antigo Testamento, e o valor dos presentes trocados seria fabuloso em qualquer época. Estudiosos mais recentes negam que Sabá seja a Etiópia. Eles identificam a hóspede de Salomão como uma rainha de algumas tribos árabes do sul'.

Houve muitas coisas que impressionaram a rainha: (1) a sabedoria de Salomão; eis que me não disseram a metade da grandeza da tua sabedoria (6) ; (2) a sua as-censão (veja a seguir) ; (3) os seus servos; (4) e a sua riqueza.

A expressão sua ascensão (4) tem causado considerável especulação. Pode ter sido sua entrada no Templo, ou a procissão real, ou as ofertas, ou uma ponte ou viaduto em arco sobre o vale Tiropeano, entre o monte Sião e o muro oeste da área do Templo. A distância é estimada em mais de 110 metros, com uma altura superior a quarenta me-tros. Esta teria sido certamente impressionante, caso fosse uma ponte ou um viaduto [18].

Além do que ela mesma trouxera ao rei (12) significa que "os presentes dados por ele eram equivalentes àqueles dados por ela" (Berk.).

7. A Renda de Salomão, o Comércio e o Esplendor (9:13-28)

Ao ler o relato do cronista sobre a glória do reino de Salomão, ao aproximar-se de seu final, ficamos impressionados com o que ele ignora: a verdadeira condição da nação; a saúde deteriorada do rei, uma presa dos seus inimigos, um idólatra e um ditador despre-zado por causa das suas extravagâncias e dos impostos pesados. O Novo Testamento faz menos referências a Salomão do que a Davi, e não há a preocupação em retratá-lo como um homem devoto e temente a Deus no final de seu reinado (cf. Mt 6:29-12.42; Lc 11:31; Jo 10:23; Act 3:11-5.12; 7,47) 19.

  1. A renda (9:13-16). A renda anual de 666 talentos de ouro (13) seria de cerca de vinte milhões de dólares americanos (cf. 1 Rs 10.14). Negociantes (14) é uma palavra alternativa para "comerciantes". Paveses (15) eram grandes escudos feitos de ouro e cada um deles valia o equivalente a 280 mil dólares americanos. Os trezentos escudos (16) eram menores, e valiam 140 mil dólares cada. A casa do bosque do Líbano era "provavelmente assim chamada por causa do efeito das fileiras de colunas de cedro. Era provavelmente um salão para atos públicos com a armaria e o almoxarifado" (H. L. Ellison).
  2. O trono de marfim (9:17-19). O trono de marfim de Salomão, e seus degraus com esculturas de leões dos dois lados, deve ter sido impressionante, especialmente quando as decisões tomadas naquele local eram justas e sábias. Os doze leões representavam as doze tribos, mas também simbolizam a de Judá, à qual pertencia o rei.
  3. O comércio (9:20-22). Reputava-se por nada (20) — "a prata não era considerada durante a época de Salomão" (Berk.). No versículo 21, o cronista descreve o comércio com Társis (provavelmente a Espanha) pelo Mediterrâneo, ao invés de dar a volta pelo sul da África, pelo porto de Eziom-Geber. Muitos desses cargueiros eram exóticos, mas também traziam as especiarias e o incenso necessários para a adoração. (cf. a explicação alterna-tiva no comentário sobre I Reis 9:26-28).
  4. Os presentes (9.23,24). Estes presentes vinham das nações vizinhas, assim como das doze províncias do próprio reino de Salomão, uma quantia especificada anualmente. Em lugar de armaduras pode-se ler "roupas ou armas".
  5. Os cavalos (9:25-28). Duas coisas que provam a grandeza mundana de Salomão eram a multiplicação dos seus cavalos e o acúmulo de ouro e prata. Embora isso impressionasse os homens, era algo repugnante a Deus, porque eram coisas expres-samente proibidas em Deuteronômio 17:14-20. Alguns têm contestado o número de estrebarias de cavalos (25) como exagerado, porém as escavações realizadas em Megido tendem a confirmar esta cálculo'.

8. O Resumo do Reinado de Salomão (9:29-31)

O reinado de quarenta anos do filho de Davi chega ao seu final. O cronista ignora os tristes detalhes da carreira de Salomão ao enfatizar as glórias de seu período inicial. Ele faz isso porque está mais interessado nas instituições que o rei estabeleceu do que em sua biografia.
O cronista cita as suas fontes (29) : Natã, Aias e Ido (cf. 1 Cron 29.29). Roboão, seu filho, reinou em seu lugar (31).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 31
*

9:8

para o estabelecer para sempre. A rainha de Sabá reconheceu o governo sábio de Salomão como uma provisão de Deus em favor do bem-estar de Israel. As riquezas e a sabedoria de Salomão (2.13-28), tal como o favor internacional de que ele desfrutava (v. 23), eram um ponto alto para a comunidade da aliança. A geração que voltou das aflições do exílio babilônico olhava para isso como uma inspiração e coragem para a sua obra de reconstrução.

* 9:23

Todos os reis do mundo. Ver 9.8, nota.

* 9:27-28

prata... cedros... cavalos. Ver nota em 1:14-17.

* 9.29-31

Escrevendo para uma geração que carecia de encorajamento (v. 8, nota), o autor não discute sobre o bem-conhecido problema causado pelas esposas estrangeiras de Salomão (1Rs 11:1-40). Ele passa diretamente da glória do rei para o final de seu reinado. Por semelhante modo, ele não destaca o pecado de Davi com Bate-Seba, e as tribulações que esse ato causou.

* 9:29

escritos no livro da. Ver Introdução a I Crônicas: Autor.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 31
9.1-8 A reina do Sabá tinha escutado a respeito da sabedoria do Salomão, mas se viu afligida quando viu por si mesmo os frutos dessa sabedoria. Apesar de que Salomão se casou com a filha de Faraó, tratou de seguir a Deus sinceramente nessa etapa de sua vida. Quando a gente o conhece e começa a fazer perguntas difíceis refletem a Deus suas respostas? Sua vida é sua testemunha mais poderosa, permita que outros vejam deus obrando em você.

9:8 A reina do Sabá se maravilhou do Salomão e proclamou que Deus devia amar muito a seu povo para lhes dar um rei assim. Os bons tempos são uma testemunha do amor e a fidelidade de Deus. Mas também chegam momentos difíceis aos crentes, e nossa perseverança e oração contínua durante esses momentos demonstrarão nosso amor e fidelidade a Deus. Nossa maneira de viver ajudará a outros a ver nosso amor Por Deus.

9:11 O sândalo é uma madeira suave e avermelhada que permite ser polida com facilidade. Esta formosa madeira era extremamente cara.

9:29 Para mais informação sobre o resto da história do Salomão, veja-se 2 Rsseis 10:26-11.43. Salomão, em seus últimos anos, separou-se de Deus e levou a nação à idolatria.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 31
5. Resumo de riqueza e poder (9: 13-28 ; conforme 1Rs 10:11 ; conforme I Reis 11:41-43)

29 Ora, o restante dos atos de Salomão, o primeiro eo último, não estão escritos na história do profeta Natã, e na profecia de Aías, o silonita, e nas visões de Ido, o vidente, acerca de Jeroboão, filho de Nebate? 30 Salomão reinou em Jerusalém sobre todo o Israel quarenta anos. 31 E Salomão dormiu com seus pais, e foi sepultado na cidade de Davi, seu pai; e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.

Veja as notas sobre a passagem paralela em I Reis.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 31
9.1 Sabá. Terra dos sabeus, no sudoeste da Arábia, que fazia parte do atual Iêmen. A região controlava à importação de especiarias, que provinham da Índia e passavam pela Arábia, até chegar à Palestina, e de lá para o Egito e a Mesopotâmia. Jesus dera-lhe o nome de "a rainha do sul' (Mt 12:42). Especiarias. Eram muito procuradas para fins domésticos funerários e para o culto religioso (16.14).

9.4 Ficou como fora de si. Não lhe restava mais coragem pata continuar a competição de ditados e enigmas. Lit., "não tinha mais fôlego". A palavra ruah (fôlego, sopro, ou espírito) tem) sentido de "poder em movimento", então, no sentido psicológico, quer dizer o impulso dominante da personalidade, aquela energia e determinação que toma as decisões e as põe em ação.

9.8 A rainha de Sabá louva a Deus pela sabedoria de Salomão. Foi Deus que a concedera, segundo a promessa dada a Salomão na visão que recebera em Gibeom (2Cr 1:7-14). Essa oração mostra que Salomão tinha de fato começado a reinar de maneira ideal, descrita no livro de Deuteronômio, um rei que o próprio Deus, no Seu amor para com o Seu povo, colocara no trono para realizar os ideais de justiça e de retidão em benefício de todo o povo.

9.14 Governadores. Príncipes locais que podiam exercer sua autoridade dentro só dos limites estabelecidos pelo rei Salomão, e que lhe pagavam impostos. Não se trata dos príncipes e oficiais de Salomão, que eram israelitas, para reger o destino do povo de Israel (1Rs 4:7-11). A palavra aqui usada é assíria: "vice-rei".

9.15 Paveses. Grandes escudos retangulares para proteger o corpo inteiro,. Esses teriam o peso de quase 7 kg; os escudos normais, pequenos e redondos, pesavam pouco mais Dt 3:0; Lc 11:31). Verifica que nele há mais glória do que a língua possa dizer (9:1-9).

9.18 Estrado de ouro. O estrado para descansaras pés era parte essencial do trono oriental, como se vê nas esculturas do Egito, da Assíria e da Pérsia. Os inimigos de Cristo serão rebaixados ao ponto de servirem de estrado dos Seus pés (Sl 110:1; 1Co 15:25).

9.21 Navios que iam a Társis. Não quer dizer que viajavam para, Társis, mas que eram capazes de enfrentar viagens longas e difíceis, como o era a viagem, para Társis; veja 1Rs 10:22n. Subentende-se, os dois reis estavam comerciando com a Índia, passando pelo mar Vermelho e visitando a costa africana (1Rs 9:28n).

9.25 Quatro mil cavalos. Salmaneser III, rei da Assíria, declarou, numa inscrição, ter capturado 1200 carros do rei da Síria e 2000 de Acabe, rei de Israel. Que Salomão tinha, de fato, tais exércitos de carros, prontos, em várias cidades estratégicas, comprova-se pelas escavações feitas em Megido, em nossos dias: descobriram estrelarias para 450 cavalos. Desenvolver este poderio era proibido aos reis de Israel (Dt 17:17) que deveriam depender tão-somente do Senhor.

9.26 Dominava Salomão. O reino de Salomão atingira os limites territoriais prometidos por Deus a Abraão, primeiro patriarca da nação israelita (Gn 15:18). Na sua influência sobre outros reinos Salomão foi um tipo do Senhor Jesus Cristo que veio estabelecer o Reino de Deus em justiça (Is 2:2-23; Is 9:6-23; Jr 33:14-24);
4) Aquelas mulheres induziam o rei a adorar os seus ídolos (1Rs 11:4-11);
5) Essa idolatria; levou o rei e uma parte do povo à apostasia, até ao ponto de construir templos pagãos (1Rs 11:7-11). Daí a consumação da degenerescência espiritual de Salomão.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 31
b) A visita da rainha de Sabá (9:1-12) Essa seção segue de perto a fonte em lRs 10:1-13. Do ponto de vista do cronista, a história ilustra a glória de Salomão e demonstra em particular o cumprimento da promessa de Deus de lhe prover não somente sabedoria para governar o povo, mas também riquezas e fama (lCr 1.11,12). Assim, Deus se havia mostrado fiel à sua aliança e promessa. O motivo subjacente, no entanto, estava claramente relacionado ao comércio.
A região do sul da Arábia era uma região importante, particularmente laboriosa no comércio de especiarias, e as escavações em Maribe, capital de Sabá, indicam uma civilização avançada e progressista. O comércio era realizado em toda a região e se estendia para o norte até a Fenícia e a Síria. O surgimento repentino de um novo império comercial à sua porta, que já estava ameaçando a sua rota terrestre de caravanas ao iniciar um elo marítimo com a riqueza mineral de Ofir, era suficiente para gerar uma grande e sofisticada atividade diplomática. A visita da rainha de Sabá se reveste, assim, de um significado adicional e pode ser considerada, quase certamente, uma missão comercial e diplomática para estabelecer algum tipo de acordo entre Sabá e Israel.
O resultado da visita foi uma declaração da rainha exaltando a sabedoria de Salomão. A concepção da sabedoria de Salomão expressa nos v. 3,4 parece uma habilidade essencialmente administrativa; ele era capaz de organizar e planejar, um comerciante sempre esperto para levar vantagem nos negócios, como ela provavelmente já sabia de experiência própria! No v. 8, o cronista se afastou bastante de sua fonte. Em lRs 10.9, Salomão está sentado no trono de Israel, mas aqui ele está sentado no trono de Javé, para reinar pelo Senhor, pelo teu Deus. A concepção de reinado aqui é muito elevada e está em harmonia com conceitos expressos nos salmos régios em que o rei de Israel é o vice-regente de Deus. E Deus quem reina por meio do seu rei ungido. (Observe também lCr 17.14; 28.5; 29.23 e 2Cr 13:8.) A visita terminou com uma troca mútua de presentes, talvez para ratificar algum acordo entre as duas nações. Os v. 10,11 parecem fora de contexto e estão mais relacionados com o v. 13, embora a ordem seja a de lRs 10.

c) A riqueza de Salomão (9:13-28)

A riqueza de Salomão está descrita nos v. 10,11,13-28. O v. 13 registra a receita anual em ouro — a quantidade colossal de mais de 23 toneladas. Isso não incluía as entradas provindas de mercadores e comerciantes (v. 14) que provavelmente eram pagamentos de taxas e impostos alfandegários. Além disso, parece ter havido algum tipo de tributo que os Estados árabes pagavam, junto com taxas locais cobradas pelos governadores do país, um termo característico do período do cronista que ele usou como explicação aos seus leitores.

O grande trono de marfim (v. 17) era provavelmente a obra de exibição usada pelo rei quando recebia a visita de dignitários. É interessante que o cronista evita cuidadosamente a menção da cabeça de novilho na parte de trás do trono, que algumas versões trazem em lRs 10.19 (Lutero [1984], RSV, seguindo a LXX), e que lembraria de forma muito viva as imagens que Jeroboão iria levantar em Israel. (A NVI em lRs 10.19 traz “o seu encosto tinha a parte alta arredondada; a NTLH traz “Atrás do trono havia uma figura de cabeça de touro”.)

Os empreendimentos marítimos de Salomão com Hirão são importantes (v. 21). O cronista ressalta a parte da frota de Salomão em detrimento total da de Hirão (contraste com lRs 10.22). A expressão navios mercantes provavelmente seria melhor traduzida por “frota de refinação” (acadiano rasãsu, fundir, refinar) e é uma referência aos navios que levavam o cobre fundido para Ofir e Punt — i.e., a costa leste da África. Qualquer centro de mineração e fundição era simplesmente chamado de Társis (v. nota de rodapé da NVI). O sentido então é que a “frota de refinação” de Salomão, com base no porto de fundição de Eziom-Geber, fazia uma viagem completa a cada três anos, trazendo ouro, prata, marfim e espécimes zoológicos, em troca de ferro e cobre. O sucesso de suas viagens comerciais explica a fartura de ouro e prata na corte (v. 20). Os versículos restantes (22-28) são relatos adicionais da grandeza do reino de Salomão. O tamanho das cidades em que ficavam os carros e cavalos de Salomão está bem atestado pelas escavações arqueológicas em Megido, Gezer e outros lugares. A abrangência do seu reino (v. 26) descreve o que muito provavelmente era um império comercial do qual Salomão extraía vários tipos de taxações sobre o ouro e a passagem de bens e ao qual ele conseguiu impor medidas comerciais restritivas para vantagem do tesouro de Israel.

d) O fim do reinado de Salomão (9:29-31)
Os diversos problemas que surgiram no final do reinado de Salomão, e especialmente os seus casamentos por interesse político que introduziram religiões estranhas em Israel, são omitidos pelo cronista. No entanto, ele faz menção das suas fontes que incluem três registros proféticos. Se esses podem ser identificados com Reis ou se eram fontes comuns aos dois historiadores, não está claro.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 8 do versículo 1 até o 31

C. O Reinado de Salomão. 8:1 - 9:31.

Exatamente como o elogio do cronista ao reinado de Davi forneceu o estímulo necessário à comunidade pós-exílica, por causa de sua demonstração de poder dado por Deus. também a sua descrição do reinado de Salomão fornece uma correspondente exibição efetiva da glória que resulta dos serviços prestados a Deus. Especificamente, as Crônicas concluem seu registro sobre Salomão com um esboço das realizações de sua administração (2Cr 8:1). Este material concorda de perto com o que encontramos em Reis, exceto em que omite intencionalmente, por ser pouco edificante, ou até mesmo detrimental para o alvo teocrático de Esdras, os detalhes do funcionalismo autocrático de Salomão (I Reis 4), as extravagâncias de seu ostensivo palácio (1Rs 7:1-12), a idolatria que resultou de sua vulgar poligamia (1Rs 11:1-8), e a resultante deterioração política que perturbou seus últimos anos (1Rs 11:9-14).


Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 31

2Cr 9:1); e II Cr. 9 (paralelo de I Reis 10) apresenta uma variedade de fatos históricos que ilustram o esplendor de Salomão: a visita que recebeu da rainha de Sabá (vs. 2Cr 9:1-12); os impostos que cobrava, os escudos, o trono e o equipamento que produzia (vs. 2Cr 9:13-21); e a extensão de sua fama e poder (vv. 22-28). Uma conclusão resume, então, o reinado de Salomão como um todo (vv. 29-31).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 9 do versículo 1 até o 31
2Cr 9:1

5. A VISITA DA RAINHA DE SABÁ (2Cr 9:1-14). Verbalmente quase idêntico a 1Rs 10:1-11, que convém consultar.

>2Cr 9:13

6. O COMÉRCIO E RIQUEZAS DE SALOMÃO (2Cr 9:13-14). Ver 1Rs 10:14-11. 1Rs 10:26-11 vem duplicado em II Crônicas, nomeadamente 2Cr 1:14-14; 2Cr 9:25-14. Quanto ao peso dos trezentos escudos (16), ver nota em 1Rs 10:17. Um estrado de ouro (18) constitui mera deturpação do texto de 1Rs 10:19 (ver nota ad loc.). Os navios do rei... a Társis (21). O cronista conhecia apenas o tráfego que tinha como base Eziom-Geber (2Cr 8:17; 2Cr 9:10) e, uma vez que o versículo 21 é obviamente o mesmo que 1Rs 10:22, temos aqui, sem dúvida, mais um descuido de copista. Os navios podiam ir até à Índia, mas não circunavegavam a a África para atingir o Mediterrâneo, onde ficava Társis (Jo 1:3), nem os produtos trazidos eram do Mediterrâneo. O mesmo erro se introduziu em 2Cr 20:36-14.

>2Cr 9:29

7. SUMÁRIO DO REINADO DE SALOMÃO (2Cr 9:29-14). Ver 1Rs 11:41-11. O cronista omite a descrição da idolatria e perplexidades de Salomão, assim como, pela mesma razão, omitiu a do pecado de Davi e suas conseqüências. Interessa-lhe mais a monarquia como instituição do que os defeitos pessoais dos que se sentavam no trono.


Dicionário

Ano

substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)

Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.

Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.

Cavalos

masc. pl. de cavalo

ca·va·lo
(latim caballus, -i)
nome masculino

1. Quadrúpede equídeo.

2. [Jogos] Peça do jogo de xadrez.

3. Unidade de um corpo de cavalaria.

4. [Desporto] Aparelho de ginástica destinado a saltos, que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, estofado ou forrado. = MESA

5. [Tanoaria] Banco de tanoeiro.

6. Ferro com que se movem as peças quentes dos fogões de cozinha a lenha.

7. [Agricultura] Tronco em que se coloca o enxerto. = PORTA-ENXERTO

8. Cancro sifilítico.

9. [Física, Metrologia] Unidade dinâmica (equivalente a uma força que num segundo de tempo levanta a um metro de altura 75 kg de peso). = CAVALO-VAPOR

10. Ictiologia Designação comum de vários peixes teleósteos frequentes na costa portuguesa. = PEIXE-GALO

11. [Portugal, Informal] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física. = HEROÍNA

12. Figurado Pessoa grosseira, sem modos. = ANIMAL, BESTA, CAVALGADURA

13. Figurado Pessoa que revela falta de inteligência. = BESTA, BURRO, CAVALGADURA

14. [Popular] [Jogos] Cada uma das cartas de jogar representativas de um pajem. = VALETE

15. [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Parte central da calça desde a cintura até ao entrepernas. = GANCHO


a cavalo dado não se olha o dente
Não se reclama de ou põe defeito a coisa ou situação oferecida.

aguentar os cavalos
[Informal] Controlar uma situação difícil.

cair do cavalo
Ter uma grande surpresa.

cavalo cerrado
Cujos dentes estão rasos e já não denunciam a idade.

cavalo com alças
[Brasil] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português de Portugal: cavalo de arções.)

cavalo com arções
[Portugal] [Desporto] O mesmo que cavalo de arções.

cavalo da sela
O que fica à mão esquerda do cocheiro.

cavalo de arções
[Portugal] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português do Brasil: cavalo com alças.)

cavalo de batalha
Antigo [Militar] Cavalo adestrado à guerra.

Argumento valioso e habitual.

cavalo de cem moedas
[Informal] Pessoa muito vistosa.

cavalo de cobrição
Garanhão.

cavalo de estado
Cavalo que vai num cortejo sem cavaleiro.

cavalo de sela
Cavalo próprio para ser montado.

cavalo de Tróia
História Grande cavalo de madeira levado pelos troianos para dentro das suas muralhas, que permitiu aos guerreiros gregos, escondidos no seu interior, entrar e conquistar a cidade de Tróia.

Meio de traição através de uma infiltração.

cavalo pastor
Garanhão.

de cavalo para burro
De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável.

tirar o cavalo da chuva
[Informal] Desistir de uma pretensão ou objectivo. = TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA


masc. pl. de cavalo

ca·va·lo
(latim caballus, -i)
nome masculino

1. Quadrúpede equídeo.

2. [Jogos] Peça do jogo de xadrez.

3. Unidade de um corpo de cavalaria.

4. [Desporto] Aparelho de ginástica destinado a saltos, que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, estofado ou forrado. = MESA

5. [Tanoaria] Banco de tanoeiro.

6. Ferro com que se movem as peças quentes dos fogões de cozinha a lenha.

7. [Agricultura] Tronco em que se coloca o enxerto. = PORTA-ENXERTO

8. Cancro sifilítico.

9. [Física, Metrologia] Unidade dinâmica (equivalente a uma força que num segundo de tempo levanta a um metro de altura 75 kg de peso). = CAVALO-VAPOR

10. Ictiologia Designação comum de vários peixes teleósteos frequentes na costa portuguesa. = PEIXE-GALO

11. [Portugal, Informal] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física. = HEROÍNA

12. Figurado Pessoa grosseira, sem modos. = ANIMAL, BESTA, CAVALGADURA

13. Figurado Pessoa que revela falta de inteligência. = BESTA, BURRO, CAVALGADURA

14. [Popular] [Jogos] Cada uma das cartas de jogar representativas de um pajem. = VALETE

15. [Brasil] [Vestuário] [Vestuário] Parte central da calça desde a cintura até ao entrepernas. = GANCHO


a cavalo dado não se olha o dente
Não se reclama de ou põe defeito a coisa ou situação oferecida.

aguentar os cavalos
[Informal] Controlar uma situação difícil.

cair do cavalo
Ter uma grande surpresa.

cavalo cerrado
Cujos dentes estão rasos e já não denunciam a idade.

cavalo com alças
[Brasil] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português de Portugal: cavalo de arções.)

cavalo com arções
[Portugal] [Desporto] O mesmo que cavalo de arções.

cavalo da sela
O que fica à mão esquerda do cocheiro.

cavalo de arções
[Portugal] [Desporto] Aparelho de ginástica que consiste num corpo de forma rectangular ou oval, assente sobre quatro pés e dotado de duas pegas. (Equivalente no português do Brasil: cavalo com alças.)

cavalo de batalha
Antigo [Militar] Cavalo adestrado à guerra.

Argumento valioso e habitual.

cavalo de cem moedas
[Informal] Pessoa muito vistosa.

cavalo de cobrição
Garanhão.

cavalo de estado
Cavalo que vai num cortejo sem cavaleiro.

cavalo de sela
Cavalo próprio para ser montado.

cavalo de Tróia
História Grande cavalo de madeira levado pelos troianos para dentro das suas muralhas, que permitiu aos guerreiros gregos, escondidos no seu interior, entrar e conquistar a cidade de Tróia.

Meio de traição através de uma infiltração.

cavalo pastor
Garanhão.

de cavalo para burro
De uma situação ou estado para outro pior ou menos favorável.

tirar o cavalo da chuva
[Informal] Desistir de uma pretensão ou objectivo. = TIRAR O CAVALINHO DA CHUVA


Coisa

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

Especiarias

os antigos tinham a maior parte das especiarias que hoje conhecemos, e apreciavam-nas muito. Serviam-se delas para temperar a carne (Ez 24:10), para dar sabor agradável aos seus vinhos (Ct 8:2), para perfumar pessoas e camas (Et 2:12Sl 45:8Pv 7:17), e para preparar os mortos (2 Cr 16.14 – Jr 34:5Mc 16:1). o negócio das especiarias era cuidadosamente estimulado e protegido, sendo largamente sustentado por meio de caravanas, que viajavam através do deserto da Arábia, e ao longo da costa da Palestina até ao Egito, indo ainda mais adiante (Gn 37:2õ). Muitas especiarias vinham, para a Palestina, da india e da Pérsia – mas as de uso comum provinham principalmente do próprio pais, como o bálsamo de Gileade, a mirra e o nardo, embora estas substâncias tenham mais o caráter de perfumes do que propriamente o de especiarias.

Ouro

substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
expressão Coração de ouro. Coração generoso.
Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
Ouro fino. Ouro sem liga.
Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

Presente

o uso de dar presentes é muito vulgar nos países do oriente. Governadores e reis, vendo muitas vezes as dificuldades e perigos em alcançar rendimentos por meio do lançamento de impostos, estimulavam os seus súditos a que livremente lhes oferecessem presentes (1 Sm 10.27). Era sempre de esperar que quem se aproximava do rei ou dos seus ministros havia de levar-lhes quaisquer dons (Pv 18:16). Esta prática dava origem a grandes abusos, abrindo larga porta ao suborno e a toda espécie de corrupção, atos que são fortemente condenados em muitas passagens da Sagrada Escritura (Êx 23:8Dt 10:17Sl 15:5is 1:23, e outros textos). Algumas vezes acontecia que o rei, quando celebrava alguma festa, presenteava com vestimentas todos os que tinham sido convidados, a fim de que estes envergassem o vestido próprio antes de se sentarem à mesa (Gn 45:22 – 2 Rs 10.22 – Ap 3:5). A recusa de um presente era considerada como grande insulto. Todavia, o dar é freqüentes vezes apenas a maneira oriental de principiar um negócio (vede Gn 23 – 2 Sm 24.22).

Aristóteles foi um apaixonado pela pesquisa sobre o tempo. De acordo com estudo feito por Hermínio Miranda [A memória e o tempo. São Paulo: Edicel, 1981. 2 v.] o filósofo grego entendia o tempo como uma quantidade contínua de passado, presente e futuro, como um todo. O hoje, ou o agora, é uma partícula indivisível de tempo, encravada entre passado e futuro e que, de certa forma, tem que pertencer um pouco a cada um deles. Diz o pensador que o agora é o fim e o princípio do tempo, não ao mesmo tempo, mas o fim do que passou e o início do que virá. Para Agostinho, ainda dentro da pesquisa de Miranda, esse momento, de sutilíssima passagem e difícil apreensão intelectual, passa por nós a uma velocidade tão fantástica que não lhe resta nenhuma extensão de duração. Hermínio aproveita para sugerir a conclusão de que o presente não existe – seria um mero ponto abstrato, onde uma eternidade futura está em contato com outra eternidade passada.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O passado é minha advertência

[...] O presente é nossa oportunidade para agir, enquanto o amanhã é de Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

P [...] Será difícil realizar alguma coisa no presente, quando nossas mentes estão em outros momentos, sejam passados, sejam futuros. Mas o presente é o tempo que temos para construir. Nenhum sonho se realizará no futuro se não trabalharmos pela sua realização agora. Podemos começar disciplinando nosso pensamento para viver o momento presente, procurando desfrutar do que ele nos traz aqui e agora.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

O presente é apenas um porto de passagem no espaço e no tempo, do qual estamos chegando de muito longe, de viagem para o grande futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O presente é perene traço de união entre os resquícios do pretérito e uma vida futura melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44


Vestes

Do Lat. vestes
Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 9: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E cada homem trazia o seu presente, vasos de prata, e vasos de ouro, e roupas, armaduras, matérias- primas- aromatizantes, cavalos e mulas; isso faziam de ano em ano.
II Crônicas 9: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

946 a.C.
H1314
besem
בֶּשֶׂם
especiaria, bálsamo, árvore de bálsamo, perfume
(spices)
Substantivo
H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H1992
hêm
הֵם
eles / elas
(they)
Pronome
H2091
zâhâb
זָהָב
ouro
(gold)
Substantivo
H3627
kᵉlîy
כְּלִי
artigo, vaso, implemento, utensílio
(jewels)
Substantivo
H3701
keçeph
כֶּסֶף
prata, dinheiro
(in silver)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H4503
minchâh
מִנְחָה
presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
(an offering)
Substantivo
H5402
nesheq
נֶשֶׁק
equipamento, armas, armadura
(and armor)
Substantivo
H5483
çûwç
סוּס
andorinha, andorinhão
(in exchange for the horses)
Substantivo
H6505
pered
פֶּרֶד
()
H8008
salmâh
שַׂלְמָה
veste, veste externa, capa, manto
(garments)
Substantivo
H8141
shâneh
שָׁנֶה
ano
(and years)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בֶּשֶׂם


(H1314)
besem (beh'-sem)

01314 בשם besem ou בשׁם bosem

procedente do mesmo que 1313; DITAT - 290a; n m

  1. especiaria, bálsamo, árvore de bálsamo, perfume
  2. (DITAT) doce, cheiro doce, odor agradável

דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

הֵם


(H1992)
hêm (haym)

01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

  1. eles, estes, os mesmos, quem

זָהָב


(H2091)
zâhâb (zaw-hawb')

02091 זהב zahab

procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

  1. ouro
    1. como metal precioso
    2. como uma medida de peso
    3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

כְּלִי


(H3627)
kᵉlîy (kel-ee')

03627 כלי k eliŷ

procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

  1. artigo, vaso, implemento, utensílio
    1. artigo, objeto (em geral)
    2. utensílio, implemento, aparato, vaso
      1. implemento (de caça ou guerra)
      2. implemento (de música)
      3. implemento, ferramenta (de trabalho)
      4. equipamento, canga (de bois)
      5. utensílios, móveis
    3. vaso, receptáculo (geral)
    4. navios (barcos) de junco

כֶּסֶף


(H3701)
keçeph (keh'-sef)

03701 כסף keceph

procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

  1. prata, dinheiro
    1. prata
      1. como metal
      2. como ornamento
      3. como cor
    2. dinheiro, siclos, talentos

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

מִנְחָה


(H4503)
minchâh (min-khaw')

04503 מנחה minchah

procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

  1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    1. presente, dádiva
    2. tributo
    3. oferta (para Deus)
    4. oferta de cereais

נֶשֶׁק


(H5402)
nesheq (neh'-shek)

05402 נשק nesheq ou נשׂק nesheq

procedente de 5401; DITAT - 1436a; n m

  1. equipamento, armas, armadura
    1. equipamento, armas
    2. armadura

סוּס


(H5483)
çûwç (soos)

05483 סוס cuwc ou סס cuc

procedente de uma raiz não utilizada significando pular (propriamente, de alegria); DITAT - 1476,1477; n m (exten)

  1. andorinha, andorinhão
  2. cavalo
    1. cavalos de carruagem

פֶּרֶד


(H6505)
pered (peh'-red)

06505 פרד pered

procedente de 6504; DITAT - 1807a; n. m.

  1. mulo

שַׂלְמָה


(H8008)
salmâh (sal-maw')

08008 שלמה salmah

transp para 8071; DITAT - 2270b; n f

  1. veste, veste externa, capa, manto
    1. veste, vestimenta externa

שָׁנֶה


(H8141)
shâneh (shaw-neh')

08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

  1. ano
    1. como divisão de tempo
    2. como medida de tempo
    3. como indicação de idade
    4. curso de uma vida (os anos de vida)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado