Enciclopédia de Esdras 1:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ed 1: 6

Versão Versículo
ARA Todos os que habitavam nos arredores os ajudaram com objetos de prata, com ouro, bens, gado e coisas preciosas, afora tudo o que, voluntariamente, se deu.
ARC E todos os que habitavam nos arredores lhes confortaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com fazenda, e com gados, e com cousas preciosas; afora tudo o que voluntariamente se deu.
TB Todos os que eram os seus vizinhos lhes fortaleceram as mãos com vasos de prata, com ouro, com fazenda, com animais e coisas preciosas, além de tudo o que se ofereceu voluntariamente.
HSB וְכָל־ סְבִיבֹֽתֵיהֶם֙ חִזְּק֣וּ בִֽידֵיהֶ֔ם בִּכְלֵי־ כֶ֧סֶף בַּזָּהָ֛ב בָּרְכ֥וּשׁ וּבַבְּהֵמָ֖ה וּבַמִּגְדָּנ֑וֹת לְבַ֖ד עַל־ כָּל־ הִתְנַדֵּֽב׃ ס
BKJ E todos aqueles que estavam junto a eles fortaleciam as suas mãos com vasos de prata, com ouro, com bens, e com animais, e com coisas preciosas, além de tudo o que era voluntariamente oferecido.
LTT E todos os que habitavam nos arredores lhes firmaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com bens e com animais, e com coisas preciosas; além de tudo o que voluntariamente se ofertou.
BJ2 e todos os seus vizinhos trouxeram-lhes toda espécie de ajuda: prata, ouro, bens, animais e coisas preciosas,[g] fora o que eles tinham oferecido voluntariamente.
VULG Universique qui erant in circuitu, adjuverunt manus eorum in vasis argenteis et aureis, in substantia et jumentis, in supellectili, exceptis his quæ sponte obtulerant.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Esdras 1:6

Esdras 1:4 E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a Casa de Deus, que habita em Jerusalém.
Esdras 7:15 e para levares a prata e o ouro que o rei e os seus conselheiros voluntariamente deram ao Deus de Israel, cuja habitação está em Jerusalém;
Esdras 8:25 E pesei-lhes a prata, e o ouro, e os utensílios, que eram a oferta para a Casa de nosso Deus, a qual ofereceram o rei, e os seus conselheiros, e os seus príncipes, e todo o Israel que ali se achou.
Esdras 8:33 E no dia quatro se pesou a prata, e o ouro, e os vasos, na Casa do nosso Deus, por mão de Meremote, filho do sacerdote Urias; e com ele estava Eleazar, filho de Fineias, e com eles, Jozabade, filho de Jesua, e Noadias, filho de Binui, levitas;
Salmos 110:3 O teu povo se apresentará voluntariamente no dia do teu poder, com santos ornamentos; como vindo do próprio seio da alva, será o orvalho da tua mocidade.
II Coríntios 9:7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
SEÇÃO 1

O PRIMEIRO RETORNO SOB ZOROBABEL (538-516 a.C.)
Esdras 1:1-6.22

O livro de Esdras contém duas narrativas distintas, separadas cronologicamente por um período de aproximadamente sessenta anos. Os capítulos 1:6 tratam da primeira fase da restauração, durante a qual o Templo foi reconstruído sob a liderança de Zorobabel. Os quatro últimos capítulos narram a história do segundo retorno sob a liderança de Esdras, o escrivão. A sua missão foi a de instruir os seus companheiros judeus na lei de Moisés, a fim de, desta forma, contribuir para o restabelecimento da verdadeira adora-ção a Deus em Jerusalém. Nessa segunda fase da restauração, Esdras, eventualmente, teve o apoio de um terceiro líder notável, Neemias, cuja história está contada no livro que leva o seu nome.

A. O DECRETO DE CIRO, 1:1-4

Ciro, o primeiro rei do Império Persa, invadiu a Babilônia em 538 a.C. Um dos seus primeiros atos oficiais foi o de autorizar o retorno dos judeus exilados à Palestina, e a reconstrução do seu Templo em Jerusalém. Acreditamos que isso estava de acordo com a nova política inaugurada por ele com relação a todos os povos desalojados. No rolo de Ciro descoberto no século XIX por Hormuzd Rassam, lemos: "Quanto às cidades além do Tigre, cujas fundações são antigas – os deuses delas eu devolvi aos seus luga-res e fiz com que fossem colocados nos seus santuários eternos. Reuni todo o povo e o devolvi às suas moradias'.

A redação do decreto, como apresentada em Esdras (1:2-4) concorda exatamente, na sua maior parte, com o relato feito do mesmo decreto em II Crônicas 36:22-23, exceto que o relato não fornece o edito completo, como está citado em Esdras. A correspondência exata dessas duas passagens normalmente se explica pela suposição de que o livro de Esdras, ou mais provavelmente Esdras e Neemias, foram escritos como uma continua-ção da história dos livros de 1 e II Crônicas. A passagem em questão é considerada uma transição entre o segundo livro de Crônicas e Esdras, para terminar uma seção da histó-ria e ao mesmo tempo dar início a outra.

Por outro lado, este relato do decreto não corresponde, em texto, àquele citado em Esdras 6:3-5. Ali, o decreto é mencionado como descoberto por Dario entre os registros de Ciro. Uma explicação normal da diferença é a de que o edito, como citado em Esdras 1:2-4 e em II Crônicas 36:22-23, é a forma que assumiu na proclamação pública, de alguma maneira está ajustado ao caráter religioso e à compreensão geral dos hebreus. A passa-gem no capítulo 6 representa a forma escrita do decreto, conforme foi incluído nos registros oficiais. Isto explicaria o teor religioso de um, em contraste com o caráter secular do outro. Também é notável que o decreto, como citado no capítulo 6, esteja incluído nas partes em aramaico ou no idioma caldeu do livro, em que o aramaico era a linguagem na qual tais registros oficiais eram escritos normalmente.

A referência ao primeiro ano de Ciro (1) aplica-se ao seu reinado na Babilônia e fixa a data do decreto em 538 ou 537 a.C. O seu reinado sobre os medos e os persas teve início em 557 a.C. A profecia referente a este fato é encontrada em Jeremias 29:10 (cf. Jr 25:12). Está implícito que os setenta anos previstos por este profeta chegavam agora ao fim. Um meio comum de calcular esse período é o de 606 a 536 a.C.; a data aproximada do primeiro retorno. A época do cativeiro de Daniel e de seus três amigos foi aproximada-mente 606 a.C. (Dn 1:1). Jeoaquim reinou de 608 a 597 a.C.'

A afirmação de que despertou o Senhor o espírito de Ciro nos lembra simulta-neamente de duas famosas passagens (Is 44:28 ; 45:1-4,13), onde ele é mencionado e até mesmo referido como "o ungido do Senhor". Ali estava predito que ele libertaria os cati-vos e que "construiria o templo em Jerusalém". Josefo sugere que a vontade divina foi dada a conhecer a Ciro por meio dessas passagens de Isaías, que alguns judeus leais levaram ao seu conhecimento'. Tenha isso ocorrido ou não, possuímos aqui uma notável predição e um nítido cumprimento; e, além disso, somos lembrados de que Deus tem uma participação em todos os eventos da história humana. É Ele que impulsiona os homens às boas ações e aos bons pensamentos, e nada mal pode ocorrer sem a sua provi-dência permissiva. Com esta passagem podemos comparar o versículo 5, onde lemos, em linguagem similar, que aqueles "cujo espírito Deus despertou" acompanharam o retorno.

Em uma mensagem sobre "o espírito despertado" baseada nesta passagem, pode-mos afirmar que: embora não saibamos qual método ou quais meios despertaram o espí-rito de Ciro, fica claro que: (1) O Senhor tomou a iniciativa. (2) Quer Ciro conhecesse ou não Deus pessoalmente, ou entendesse a implicação dos seus próprios atos e das suas palavras, o Senhor operou em seu coração e em sua mente para que ele fosse generoso e sincero na sua resposta. (3) Os resultados da proclamação de Ciro e dos seus atos subseqüentes tiveram a finalidade específica de tornar realidade o plano de Deus a res-peito do retorno de seu povo a Jerusalém, e, conseqüentemente, a restauração do Tem-plo. Traduzindo em termos de vida e ministério cristãos, isso sugere que: (1) Deus sem-pre toma a iniciativa no processo redentor; (2) Ele tem meios de tornar sua vontade claramente conhecida para nós; (3) nossa resposta deve ser sincera e de todo o nosso coração (na verdade, Deus tem prazer em que isto ocorra) ; e, (4) nossas palavras e ações, estejamos ou não plenamente conscientes do seu significado, estarão em específica har-monia com os propósitos de Deus, e irão trazer os resultados corretos, proporcionalmente à amplitude de nosso comprometimento'.

O significado do versículo 4 não é bem claro. Alguns comentaristas interpretaram que foi pedido aos judeus que permaneceram na Babilônia que contribuíssem com fun-dos para financiar a viagem de volta dos seus compatriotas, e incluía no pedido uma oferta voluntária para o Templo. No entanto, parece mais provável que a frase e todo aquele que ficar se aplica a todo o remanescente dos judeus na Babilônia e que os homens do seu lugar refere-se mais especificamente aos seus vizinhos pagãos, aos quais se pedia que ajudassem os demais a fazerem a viagem de volta a Jerusalém, inclu-indo, também, nas suas contribuições, uma oferta espontânea para o Templo.

B. DESCRIÇÃO GERAL DO RETORNO, 1:5-2.67

  • A Ajuda Dada aos Judeus que Retornavam (1.5,6)
  • Ao dar cumprimento ao decreto de Ciro, os chefes das famílias judias iniciaram os preparativos para a longa viagem de volta a Jerusalém, incluindo em sua companhia todos aqueles cujo espírito Deus despertou (5). De acordo com os números forneci-dos no capítulo 2, cerca de cinqüenta mil pessoas tomaram parte neste primeiro retorno. Como Ciro havia requisitado, seus vizinhos os ajudaram com dinheiro e com muitos artigos que seriam úteis na viagem ou na sua nova vida na Palestina.

  • A Restauração dos Utensílios Sagrados (1:7-11)
  • Como o próprio Ciro afirmou na crônica mencionada acima (veja o comentário sobre 1-4), era sua política devolver os deuses dos povos conquistados aos seus próprios santu-ários. Conseqüentemente, ele encorajou aqueles que agora retornavam do cativeiro a restabelecerem a adoração religiosa à qual eles tinham se acostumado na sua terra na-tal. Como o nosso Deus não é representado por uma imagem, como eram as divindades pagãs, Ciro decidiu dar um presente especial aos judeus cativos. Ele lhes devolveu os utensílios sagrados que foram guardados na Babilônia durante pelo menos cinqüenta anos, ou seja, desde a destruição de Jerusalém, em 586 a.C. (II Reis 25:15-2 Cron 36.10,18; Dn 1:2).

    De acordo com o total fornecido no versículo 11, entre cinco e seis mil utensílios de ouro e prata foram removidos do Templo em Jerusalém por Nabucodonosor. Agora eles eram devolvidos aos judeus por Ciro. A pessoa mencionada como o que recebe os uten-sílios por parte dos judeus é Sesbazar, príncipe de Judá (8). O nome reaparece em 5.14, onde ele é citado como governador e como aquele que colocou os alicerces do Tem-plo. As duas descrições se aplicam a Zorobabel (Ag 1:1-14; Zc 4:9; Ed 3:8-11). Uma vez que era descendente de Davi (1 Cron 3:9-19), ele deveria ser chamado príncipe de Judá; portanto, tornou-se costumeiro identificar Sesbazar como Zorobabel, sob cuja lideran-ça, segundo o capítulo 2, organizou-se o retorno'. Há sugestões de que Sesbazar ("ale-gria na tribulação") era o nome pelo qual ele ficou conhecido na corte persa, e por essa razão foi usado nos registros oficiais de Ciro, como no capítulo 5. Por outro lado, Zorobabel ("um estrangeiro na Babilônia") era o nome pelo qual ele ficou conhecido entre o seu próprio povo'.

    Bacias de ouro e bacias de prata (9) seriam travessas ou pratos de ouro e prata. Tradutores modernos interpretam as vinte e nove facas como os incensários usados para queimar incenso no Templo (cf. Moffatt). Taças de ouro e taças de prata (10) parecem ser "recipientes cobertos" (Berk.) em contraste com as bacias abertas e seme-lhantes a pratos do versículo 9.

    Alexander Maclaren dá um sentido interessante aos versículos 1-11, ao intitulá-los de "a véspera da restauração". Em seus esclarecimentos, ele inclui: (1) a verdadeira cau-sa por trás da restauração — despertou o Senhor o espírito de Ciro, 1; (2) a profissão de fé deste rei é um exemplo de religião oficial e profunda, 2; (3) poucos dos exilados se importavam o suficiente para voltar, 6; (4) mesmo os utensílios do Templo tornaram-se grandes, por serem testemunhas da grandeza de Deus, 7-11.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Esdras Capítulo 1 versículo 6
    Conforme Ex 11:2-3.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    *

    1.1-3 As mesmas palavras, com diferenças pequenas, encerram II Crônicas. Esdras continua a História da Redenção onde as Crônicas a tinham deixado.

    * 1:1

    No primeiro ano. 538 a.C., o primeiro ano do reinado de Ciro. Ele conquistou a Babilônia em outubro de 539 a.C., e reinou sobre a Pérsia de 550 a 530 a.C.

    para que se cumprisse a palavra do SENHOR. Jeremias havia profetizado setenta anos de cativeiro na Babilônia (Jr 25:11,12; 29:10; ver Dn 9:2). De 605 a.C., quando os primeiros cativos foram deportados, até 538 a.C., quando o decreto do retorno foi expedido, passaram-se sessenta e sete anos. Outras profecias também podem estar em vista (Jr 16:14,15; 27:22). O Senhor estava soberanamente fazendo cumprir a palavra falada, mais de meio século antes.

    despertou o SENHOR o espírito de Ciro. Essa frase expressa o tema principal do livro; Deus opera soberanamente através de agentes humanos responsáveis para realizaram seu plano de redenção (6.22; 7.27). Nas palavras de Pv 21:1, o Senhor dirigiu o espírito de Ciro "como ribeiros de águas; segundo o seu querer o inclina".

    * 1.2-4

    O decreto pode ter sido redigido com a ajuda de conselheiros judeus.

    * 1:2

    O SENHOR, Deus dos céus. Um título que identifica o Senhor como a autoridade e o poder supremos (5.12; 6.9,10; 7.12,21,23; Ne 1:4,5; 2:4,20; Dn 2:18,19,37,44; Jn 1:9).

    me deu... me encarregou. O testemunho de Ciro à soberania de Deus provavelmente para ele foi apenas uma formalidade, visto que o cilindro de Ciro diz coisas semelhantes quanto a outros deuses (1.3, nota).

    uma casa em Jerusalém. A "casa" refere-se, em primeiro lugar, ao templo, mas no fim incluirá a cidade de Deus e o povo de Deus. A reconstrução da "casa" de Deus é um tema dominante em Esdras e Neemias (Introdução: Características e Temas).

    * 1:3

    Ciro tratou Israel da mesma maneira que tratou seus outros povos vassalos. O propósito dele era conseguir o apoio dos deuses desses povos a seu serviço (note a motivação de Dario, em 6.10, e de Artaxerxes, em 7.23). O propósito soberano do Senhor, porém, era fazer continuar o progresso da redenção.

    todo o seu povo. A comissão de Ciro dirigia-se a todo o povo de Israel, e não somente aos líderes, expressando um tema importante do livro (Introdução: Características e Temas). O povo de Deus, como um todo, era vital ao cumprimento do plano divino da redenção.

    * 1:4

    Todo aquele que restar em alguns lugares. Essa frase refere-se aos judeus que permaneceram na Babilônia, e, talvez, também a gentios.

    o ajudarão.

    No êxodo do Egito, os egípcios despediram 1srael para fora do país com muitos presentes (Êx 12:35,36).

    * 1:5

    A reação foi descrita em linguagem paralela ao decreto, enfatizando o resultado imediato no povo ao decreto de Ciro e ao estímulo dado por Deus.

    se levantaram os cabeças de famílias. Esses eram os patriarcas das grandes famílias dos hebreus.

    de Judá e de Benjamim. As duas tribos que tinham sido exiladas pelos babilônios.

    os sacerdotes, e os levitas. A restauração do culto no templo requeria que eles voltassem (8.15-17).

    Deus despertou. A mesma frase no hebraico, como no v. 1 (ver referência lateral). O poder soberano de Deus gerou o decreto e a reação favorável.

    * 1:8

    Mitredate. Um oficial persa.

    * Sesbazar. Alguns estudiosos o identificam com Zorobabel. Todavia, Sesbazar parece ter sido uma figura um tanto desconhecida, em 5:14-16, ao passo que Zorobabel é bem conhecido (5.2,3). Provavelmente, Sesbazar fosse o líder oficial, talvez um persa designado por Ciro, ao passo que Zorobabel era o líder popular.

    * 1.9-11

    O total dos números nos vs. 9, 10 é de 2.499, e não 5.400, conforme se lê no v. 11. A razão dessa discrepância não é conhecida. A dificuldade se combina com o desconhecimento exato do que significam as "bacias" e as "taças". O surgimento desses tesouros deve ter encorajado os espíritos do povo de Deus, visto que Jeremias tinha profetizado que eles seriam preservados e levados de volta a Jerusalém (Jr 27:22).

    * 1:11

    Os exilados voltaram a Jerusalém com os artigos para o templo, de acordo com o decreto de Ciro. O Senhor cumpriu a sua promessa de que após castigar o seu povo por ter quebrado o pacto, ele o traria de volta à Terra Prometida (Dt 30:1-5).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    1:1 O livro do Esdras se inicia no 538 a.C., 48 anos depois que Nabucodonosor destruíra Jerusalém, derrotasse ao reino do sul do Judá e levasse cativos aos judeus a Babilônia (2 Rseis 25; II Crônicas 36). Nabucodonosor morreu no 562 e devido a seu sucessor não foi forte, Babilônia foi destruída pela Persia em 539, antes dos sucessos registrados neste livro. Tanto os babilonios como os persas tinham uma política de condescendência para seus cativos, lhes permitindo possuir terras e casas e ter trabalhos correntes. Muitos dos judeus como Daniel, Mardoqueo e Ester subiram a posições proeminentes na nação. O rei Ciro da Persia foi mais à frente: permitiu que muitos grupos de cativos, incluindo os judeus, retornassem a suas terras. Ao fazê-lo, esperava ganhar sua lealdade e assim conseguir zonas que servissem de cerca nas fronteiras de seu império. Para este judeus era um dia de esperança, um novo começo.

    1:1 Ciro, rei da Persia (559-530 a.C.), já tinha começado seu incremento de poder no Próximo Oriente ao unificar em um império forte a medos e persas. Quando conquistava cidades, tratava aos habitantes com misericórdia. Apesar de que não era servo do Jeová, Ciro foi utilizado Por Deus para retornar aos judeus a sua terra. Possivelmente lhe tenha dado a conhecer a profecia do Isaías 44:28-45.6, escrita aproximadamente um século antes, e que predizia que o mesmo Ciro ajudaria aos judeus a retornar a Jerusalém. Daniel, um proeminente funcionário do governo (Dn 5:29; Dn 6:28), estaria familiarizado com a profecia. O livro do Daniel tem mais que dizer sobre o Ciro.

    1:1 Jeremías profetizou que os judeus permaneceriam em cautividad durante 70 anos (Jr_25:11; Jr 29:10). O período de 70 anos foi calculado de duas maneiras diferentes: (1) Do primeiro cativeiro no 605 a.C. (2Rs 24:1) até que o altar foi reconstruído por quão cativos retornaram no 536 (Ed 3:1-6), ou, (2) da destruição do templo no 586 até que os cativos terminaram a reconstrução no 516. Muitos eruditos preferem o segundo enfoque devido a que o templo era o ponto central e o coração mesmo da nação. Sem o templo, os judeus não se consideravam restabelecidos como nação.

    1:2 Ciro não era judeu, mas Deus obrou por meio dele para fazer que os judeus retornassem a sua terra. Ciro ditou um decreto permitindo seu retorno e lhes deu amparo, dinheiro, e os artigos do templo que Nabucodonosor tinha tomado. Quando se em frente a situações difíceis e se sinta rodeado, afligido ou dominado, recorde que o poder de Deus não está limitado a nossos recursos. O pode usar a qualquer para cumprir seus planos.

    1.2-4 O decreto permitia que os judeus trabalhassem juntos para realizar a enorme tarefa de reconstruir o templo. Alguns trabalharam na reconstrução do templo, enquanto outros operaram as linhas de fornecimento. Semelhante empresa requer trabalho de equipe, com algumas pessoas à frente e outras lhes dando apóio. Cada função é vital para levar a cabo a tarefa. Quando lhe pedir que sirva, faça-o com fidelidade como parte da equipe, não importa quem se leva a felicitação.

    1:5 Ciro era rei sobre toda a região que uma vez tinha sido Assíria e Babilônia. No 722 a.C. Assíria tinha deportado aos israelitas do reino do norte (Israel). Em 586 a.C. Babilônia, a outra potência mundial, tinha tomado cativos aos israelitas do reino do sul (Judá). portanto, quando o império Meço-persa chegou ao poder, o decreto de liberdade do rei Ciro chegou às 12 tribos originais, mas só Judá e Benjamim responderam e retornaram para reconstruir o templo de Deus. As dez tribos do reino do norte tinham sido tão desmenbradas e dispersas por Assíria, e tinha passado já tanto tempo desde seu cativeiro, que muitos não estavam seguros de sua herança real. portanto, não estavam dispostos a participar da visão da reconstrução do templo.

    1:5 Deus tocou o coração dos líderes, cabeças de famílias, sacerdotes e levita, e lhes deu um grande desejo de retornar a Jerusalém para reconstruir o templo. As mudanças maiores começam em nosso interior à medida que Deus trabalha em nossas atitudes, crenças e desejos. Estas mudanças internas conduzem a ações de fé. depois de 48 anos de cativeiro, a arrogante nação judia tinha sido humilhada. Quando trocaram as atitudes e os desejos do povo, Deus terminou com a disciplina e lhe deu outra oportunidade para retornar a casa e voltar a tentá-lo. Paulo nos recorda que "Deus é o que em vós produz assim o querer como o fazer, por sua boa vontade" (Fp 2:13). Fazer a vontade de Deus começa com nossos desejos. Está você disposto a ser humilde, a estar aberto às oportunidades que Deus lhe dá, e a mover-se em sua direção? Peça a Deus que lhe dê o desejo de segui-lo mais de perto.

    1:5, 6 Muitos judeus decidiram retornar a Jerusalém, mas muitos mais escolheram permanecer em Babilônia em lugar de retornar a sua terra natal. A viagem de volta a Jerusalém foi difícil, perigoso e custoso, demorando mais de quatro meses. As condições para fazer a travessia eram pobres; Jerusalém e a campina que a rodeava estavam em ruínas e os povos que viviam na área eram hostis.

    Os registros persas indicam que muitos judeus em cautividad tinham acumulado grandes riquezas. Retornar a Jerusalém teria significado deixar tudo o que tinham e começar de novo. Muita gente não pôde fazer isso. Preferiram a riqueza e a segurança ao sacrifício que requeria a obra de Deus. Sua prioridade estava ao reverso (Mc 4:18-19). Os crentes da atualidade devem tomar cuidado de que nenhuma comodidade, segurança ou posse material os límpida fazer o que Deus quer.

    1:7 Quando o rei Nabucodonosor saqueou o templo, levou-se muitos artefatos valiosos. E o que não se levou, queimou-o (2Cr 36:18-19). A maioria destes artigos eram de ouro sólido (1Rs 7:48-50), e Ciro generosamente os devolveu aos judeus para o templo que logo reconstruiriam.

    1:8 Sesbasar, ou era o nome babilonio para o Zorobabel, um dos líderes judeus durante a primeira volta (2.2; 3.8; 4.3), ou era um funcionário do governo com responsabilidade sobre o grupo que retornava. As razões para que Sesbasar possa ser identificado com o Zorobabel são: (1) a ambos lhes chama governadores (5.14; Hageo 1.1), (2) ambos puseram os alicerces do templo (3.8; 5.16); e (3) aos judeus no cativeiro freqüentemente lhes davam nomes babilônicos (veja-se Dn 1:7 aonde ao Daniel e a seus companheiros deram nomes novos).

    1.9-11 Cada artigo de ouro e prata era um testemunho ao amparo e o cuidado de Deus. Apesar de que tinham acontecido muitos anos, Deus entregou estes objetos do templo de volta a seu povo. Pode ser que estejamos desanimados pelos acontecimentos da vida, mas nunca devemos perder a esperança das promessas de Deus para nós. O momento de mudança pode estar a solo ou

    PROFECIAS QUE SE CUMPRIRAM COM A VOLTA DO Israel DO CATIVEIRO

    cf11\ul Is 44:28

    Ciro seria usado Por Deus para garantir o retorno de um remanescente. Jerusalém seria reconstruída e o templo restaurado.

    Data aproximada 688 a.C. E Data de cumprimento o 539 a.C.

    Importância: Assim como Deus pôs nome ao Ciro até antes de que nascesse, O conhece o futuro. O está em controle de tudo.

    cf11\ul Jr 25:12

    Babilônia seria castigada por destruir Jerusalém e ter mandado ao cativeiro ao povo de Deus.

    Data aproximada 605 a.C. E Data de cumprimento o 539 a.C.

    Importância: Babilônia foi conquistada pelo Ciro o Grande. Possivelmente pareça que Deus permite que o mal fique impune, entretanto as conseqüências da maldade são inevitáveis. Deus castigará o mal.

    cf11\ul Jr 29:10

    O povo passaria 70 anos em Babilônia, logo Deus os levaria de retorno a sua terra natal.

    Data aproximada 594 a.C. E Data de cumprimento o 538 a.C.

    Importância: Os 70 anos de cativeiro passaram (veja-a terceiro nota a 1.1), e Deus proveu a oportunidade para que Zorobabel guiasse ao primeiro grupo de cativos de retorno a casa. Os planos de Deus podem permitir que sobrevenham penúrias, mas seu desejo é para nosso bem.

    cf11\ul Dn 5:17-30

    Deus tinha julgado ao Império Babilônico. Seria entregue aos medos e aos persas, formando uma nova potência mundial.

    Data aproximada 539 a.C. E Data de cumprimento o 539 a.C.

    Importância: Mataram ao Belsasar e Babilônia foi conquistada a mesma noite. O julgamento de Deus é certeiro e rápido. Deus conhece o momento em nossas vidas em que já não podemos voltar atrás. Até então O nos permite a liberdade de nos arrepender e procurar seu perdão.

    Deus, por meio de seus fiéis profetas, predisse que o povo do Judá seria tomado em cativeiro devido a seus pecados. Mas além disso predisse que retornariam a Jerusalém e reconstruiriam a cidade, o templo e a nação.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    I. A retorna remanescente (Ed 1:1 ; conforme 1 Ed 2:1)

    1 Agora, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, que a palavra do Senhor pela boca de Jeremias pode ser realizado, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, e colocá- -lo também por escrito, dizendo: 2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia, todos os reinos da terra tem o Senhor, Deus do céu, me deu; e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Jd 1:3 Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do Senhor, o Deus de Israel (ele é Deus), que está em Jerusalém. 4 E todo aquele que for deixado, em qualquer lugar em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, e com bens, e com gados, além da oferta voluntária para a casa de Deus, que está em Jerusalém.

    Em 538 aC, durante o primeiro ano do reinado de Ciro sobre Babilônia, ele emitiu uma proclamação real que ele foi acusado de construir uma casa ao Senhor em Jerusalém (vv. Ed 1:1-4 ). Há duas outras contas deste anúncio no livro de Esdras (5: 13-15 e 6: 2-5 ).As contas aparecem em uma das seções aramaico e referem-se a proclamação como uma ordem administrativa para a reconstrução do templo em Jerusalém, a expensas real. No entanto, a conta da proclamação no primeiro capítulo tem uma dimensão religiosa.Cyrus é representado como um adorador de Jeová, que autoriza os judeus para retornar à sua terra natal, a fim de que eles possam restaurar o santuário em Jerusalém.

    Na célebre "Cilindro de Ciro", uma descoberta arqueológica encontrada no local da antiga Babilônia e datado 536 aC, Ciro inscreveu suas conquistas e generosidades ao deus babilônico Marduk. Ele tinha gravado que ele voltou de todos os ídolos para os povos em cativeiro e concedeu essas pessoas permissão para retornar à sua terra natal. Uma vez que os judeus não tinham ídolos, ele permitiu-lhes tomar os vasos sagrados de seu antigo templo com eles.

    2. A resposta (1: 5-11)

    5 Então se levantaram os chefes dos pais casas de Judá e Benjamin, e os sacerdotes e os levitas, todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém. 6 E todos os que estavam rodada lhes firmaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com bens e com gado, e com coisas preciosas, afora tudo o que se ofereceu voluntariamente. 7 Também o rei Ciro tirou os utensílios da casa do SENHOR, que Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém, e que tinha posto na casa de seus deuses; 8 . Estes tirou Ciro, rei da Pérsia trazer pela mão de Mitredate, o tesoureiro, e entregou contados a Sesbazar, príncipe de Jd 1:9 E este é o número deles: trinta travessas de ouro, mil travessas de prata, vinte e nove facas, 10 . trinta taças de ouro, taças de prata de um segundo tipo quatrocentas e dez, e mil outros utensílios 11 Todos os utensílios de ouro e de prata foram cinco mil e quatrocentos. Todos estes levou Sesbazar, quando os do cativeiro foram conduzidos de Babilônia para Jerusalém.

    Uma empresa de judeus responderam ao edital de Cyrus. Eles foram agitados por Deus para voltar a Jerusalém, a fim de construir o templo (v. Ed 1:5 ). Assim como o Senhor tinha despertou o espírito de Ciro, por isso Ele despertou o espírito dos judeus exilados.

    Sesbazar foi encomendado por Ciro para ser o líder e fiscalizar a execução do decreto real (v. Ed 1:8 ). Assim que prático da viagem a Jerusalém foi iniciada. É pouco provável que um grande êxodo de Babilônia ocorreu. Muitos judeus consideravam a viagem quase um mil milhas como muito difícil e perigosa. Além disso, eles estavam confortavelmente instalado na Babilônia, enquanto a viagem a Jerusalém para construir um templo parecia tão incerto e caro. Somente os mais corajosos e dedicados respondeu. Este é repetidamente o caso, por tantas vezes qualquer tentativa de fazer a vontade de Deus para o avanço de Sua causa envolve os elementos de risco e sacrifício.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    Esses capítulos descrevem quatro eventos-chave na história do rema-nescente de Israel que retornou à sua terra.

    1. O retorno à terra (1—2)
    2. A proclamação (1:1-4)

    Esses versículos são quase idênti-cos aos 2Cr 36:22-14.Is 44:28-23).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    1.1 Ciro, rei da Pérsia. No ano 550 a.C. Ciro subiu ao trono da Pérsia e dominou sobre o império da Média, logo em seguida conquistando o reino da Lídia e anexando todo antigo território dos assírios; porém, só em 539 a.C. é que conquistou a Babilônia, e é desta data em diante que se contam os anos de Ciro como Imperador. A Pérsia é chamada Irã, atualmente. Aquele antigo império só durou até à vinda de Alexandre Magno, da Macedônia, em 331 a.C. Senhor. Nome divino (Jeová), que tinha a conotação de "o Deus revelado", "o Deus fiel à Sua aliança com Israel", conforme Êx 3:15 e sua nota. Esse nome é ressaltado neste momento dramático da restauração de Israel (3). Por boca de Jeremias. Jeremias profetizara essa restauração 70 anos antes (Jr 25:12; Jr 29:10).

    1.2- 4 O decreto de Ciro, restaurando a nação de Israel juntamente com seu culto nacional, faz parte do seu decreto geral em prol de várias nações, como é definido no "Cilindro de Ciro" uma descoberta arqueológica que confirma esta narrativa, antes duvidada.
    1.3 Cada decreto recebia uma fraseologia, aceitável ao povo que dele se beneficiava duvida-se que Ciro fosse crente no Senhor. Quem dentre vós. Sempre houve uma minoria fiel de leais servos de Deus, desde o princípio do mundo; agora, estes recebiam sua oportunidade.

    1.4 Ajudarão. A providência de Deus, muitas vezes, tem dirigido pessoas que não eram do Seu povo a ser instrumentos Seus em fases importantes da Sua obra: no Êxodo da escravidão (Êx 11:3), na restauração do Cativeiro (Ed 1:4), e no início da proclamação do evangelho pela igreja primitiva (At 2:47). • N. Hom. O decreto de Ciro, vv. 2-4.
    1) Uma confissão notável quanto à existência, grandeza, bondade, autoridade e vontade de Deus, v. 2;
    2) Uma permissão satisfatória, v. 3;
    3) Um mandamento atencioso, v. 4.

    1.7 Nabucodonosor. Cf 2Rs 24:10-12; 2Cr 36:7; Ez 5:1-27.

    1.8 Sesbazar. Há uma teoria que seu nome babilônico seria o equivalente de Zorobabel, mas o cap. 5 dá a impressão de que, depois da morte de Sesbazar e de Ciro, a pequena colônia, regida por Zorobabel, tinha de recorrer aos antigos arquivos imperiais para ratificar o acordo que aqui se descreve.

    1.9 Bacias. Para as ofertas no templo (Nu 7:13, Nu 7:19, Nu 7:25).

    1.11 O total de 5.400 supõe mais vasos do que os 2:499 enumerados nos vv. 9 e 10. Levou Sesbazar. Esta foi a primeira emigração, em 536 a.C. A segunda foi em 458 a.C. lideradas por Esdras (caps. 7 a 10). A terceira foi em 444 a.C., com Neemias (Ne 2:1-16). Outros judeus continuavam a preferir as vantagens materiais da Babilônia. • N. Hom. As providências divinas para a Sua obra, vv. 5-11;
    1) Tanto leigos como ministros foram chamados, v. 5;
    2) Deus providenciou os meios: sustento, transporte, materiais e utensílios (5, 6, 7).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    I. RETORNO DOS EXILADOS JUDEUS SOB SESBAZAR (1.1—2.70)


    1)    O decreto de Ciro (1:1-4)

    O decreto tinha o propósito de que os judeus nos seus domínios retornassem para Judá e reconstruíssem o seu templo. A formulação exata do decreto talvez tenha sido rascunhada para Ciro por um líder dos judeus. No primeiro ano do reinado de Ciro quer dizer o ano em que o rei persa conquistou a Babilônia, i.e., 538 a.C. Inscrições mostram que Ciro fez os povos de várias nações que tinham sido exilados na Babilônia voltarem para a sua terra natal, mas o fato de ele emancipar os judeus foi cumprimento da promessa de Deus por meio de Jeremias em Jr 29:10. Será possível que a sua declaração de que o Deus dos céus [...] designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém (v. 2) tenha sido causada porque a sua atenção foi dirigida para Is 44:28 e 45.13, como afirma Josefo (Ant. xi.1.2)?


    2)    A resposta ao decreto (1:5-11)

    Os que se beneficiaram com a providência de Ciro pertenciam às tribos de Judá e de Benjamim (v.
    5) junto com alguns entre os sacerdotes e os levitas. Os israelitas das tribos do Norte permaneceram no exílio durante 135 anos a mais do que aqueles e, por meio de casamentos mistos com povos de outras raças, provavelmente perderam em grade parte a sua identidade nacional. Ciro devolveu aos exilados que estavam retornando os utensílios (v. 7) que Nabucodonosor saqueara do templo, tanto em 597 a.C. (2Rs 24:13) como em 587 a.C. (2Rs 25:13ss). Ciro designou Sesbazar, governador de Judá (v. 8), como líder deste grupo. Em 2.2, o líder desse grupo é denominado Zorobabel, e por isso alguns têm concluído que se trata de dois nomes para a mesma pessoa. Mas isso 6 improvável, visto que na narrativa do cap. 5, quando Zorobabel ainda estava vivo, o texto faz menção de Ses-bazar como se ainda estivesse vivo (v. 14). Talvez Sesbazar tenha morrido logo depois de chegar a Jerusalém, e Zorobabel tenha assumido o seu lugar como líder da comunidade. Se Sesbazar foi a pessoa chamada de “Senazar” em lCr 3.18 e era filho do rei Joaquim (também chamado de Jeconias), então Zorobabel era seu sobrinho (v. 19). Tanto “Senazar” quanto “Sesbazar” podem provir de uma forma babilónica, Sin-ab-utsur.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 5 até o 11

    B. Preparativos para a Viagem. Ed 1:5-11. Milhares de judeus piedosos atenderam à convocação de Ciro e prepararam-se para a longa viagem. E muitos dos utensílios que Nabucodonosor tirou do Templo foram entregues aos judeus para serem levados de volta à Jerusalém.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 5 até o 11
    b) O regresso de Babilônia (Ed 1:5-15; Ez 5:3. Sesbasar (8) em 1EEd 2:0 onde, apesar de Zorobabel pertencer ainda ao número dos vivos, faz-se referência a Sesbazar como havendo já morrido. Outros comentadores identificam-no com Senazar, filho do rei Joaquim (1Cr 3:18). Zorobabel pertencia à família real (1Cr 3:18-13; Mt 1:12). Se Sesbazar morreu pouco depois do regresso, Zorobabel, homem de ação, seria o seu sucessor natural. A terceira teoria é que se trata de um funcionário persa nomeado para superintender na fixação dos judeus na antiga pátria. Ver também a nota introdutória a Ed 5. Príncipe de Judá (8). É o que se refere naturalmente a alguém que pertencesse à linhagem real de Davi. Todavia, a palavra "príncipe" (nasi’) tem larga aplicação, e, a aceitar-se a terceira hipótese, isso indicaria apenas que Sesbazar foi colocado numa posição de autoridade sobre todo Judá.

    Dicionário

    Afora

    advérbio Continuamente; de modo a seguir adiante; em frente: viva seguindo pela vida afora; viajava pelo mundo afora.
    Para o lado externo, para o exterior: correu porta afora.
    preposição Salvo; com exceção de: afora três alunos, o resto permaneceu na sala.
    Além de; muito adiante: afora a crise emotiva, ainda ficou doente.
    Etimologia (origem da palavra afora). A + fora.

    exceto. – É ainda de Bruns: Exceto e afora empregam-se indistintamente; não obstante, exceto se diz melhor do que se exclui; e afora, do que não se inclui. Nos dois exemplos seguintes nota-se essa particularidade: “Afora o mais novo, todos os irmãos são uns vadios”. “Todos os irmãos são vadios, exceto o João que é trabalhador”.

    Arredores

    arredores s. .M pl. Arrabaldes, circunvizinhanças, cercanias.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Confortar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tornar forte; fortificar, avigorar.
    Animar, consolar: confortaram a viúva.
    verbo pronominal Buscar ânimo, consolo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    consolar. – Enunciam de comum estes verbos a ideia de assistir ou socorrer alguém nalgum transe, não só com palavras, mas ainda com atos, gestos e carinhos. – Consola-se a pessoa aflita ou amargurada dizendo-lhe palavras que lhe mitiguem a dor, acariciando-a, dando-lhe provas de condoimento, fazendo-lhe manifestações que a comovam, etc. – Conforta-se alguém nalgum transe ou nalgum grande embaraço ou grave conjuntura, inspirando-lhe coragem para que vença o mal ou a pena. Jesus precisava de ser confortado no momento supremo da paixão... A Mãe santíssima e dolorosa precisava de ser consolada. Consola-se um pai da perda do filho; conforta-se o mísero que vai subir ao patíbulo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Confortar Animar (Lc 22:43).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Fazenda

    substantivo feminino Grande propriedade destinada à lavoura ou à criação de gado.
    Pano (tecido de linho, algodão, lã etc.).
    Fazenda pública, o tesouro público.
    Bens, haveres.

    A palavra fazenda, do latim vulgar fac
    (i): enda, significava originalmente "as coisas que devem ser feitas"; ainda no português arcaico passou a designar não mais as coisas a serem feitas, mas as "coisas já feitas por alguém ou em algum lugar"; desse segundo sentido, desenvolvem-se dois outros sentidos, de "conjunto de bens ou haveres", sentido em que aparece em Vieira, visto que, quando alguém faz algo, esse alguém provavelmente passa a possuir o que fez ou o produto da venda daquilo que fez, ou de "mercadorias ou produtos de uma determinada pessoa, povo ou região", sentido em que aparece constantemente no século XVIII; dessas duas acepções da palavra fazenda, desenvolve-se uma quarta, de "recursos financeiros do poder público", até hoje presente em determinadas expressões, como Ministério da Fazenda, Secretaria da Fazenda; da idéia de fazenda como "mercadoria ou produto" desenvolvem-se dois outros significados: "grande propriedade rural", onde são gerados vários produtos agrícolas, e "pano ou tecido," visto que com a chegada da Revolução Industrial o primeiro produto, a principal mercadoria produzida em larga escala foi o tecido (vale a pena mencionar aqui o uso do termo fabric do inglês com o mesmo significado).

    Fazenda Riquezas e bens (6:22).

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Mãos

    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

    Objetos

    masc. plu. de objectoobjeto

    ob·jec·to |ét| ob·je·to |ét| |ét|
    (latim objectus, -us, acção de pôr diante; oposição; barreira, obstáculo; coisa que se oferece aos olhares)
    nome masculino

    1. Tudo o que é exterior ao espírito.

    2. Coisa.

    3. Assunto, matéria, causa, motivo.

    4. Fim, escopo.


    objecto directo
    Gramática Palavra ou conjunto de palavras que é seleccionado pelo verbo sem intervenção de uma preposição e que é substituível pelos pronomes pessoais acusativos o(s), a(s) (ex.: entregou o relatório ao chefe; entregou-o ao chefe). = COMPLEMENTO DIRECTO

    objecto indirecto
    Gramática Palavra ou conjunto de palavras que é seleccionado pelo verbo com intervenção de uma preposição e que é substituível pelos pronomes pessoais dativos me, te, lhe, nos, vos, lhes (ex.: entregou o relatório ao chefe; entregou-lhe o relatório). = COMPLEMENTO INDIRECTO

    objecto oblíquo
    Gramática Palavra ou conjunto de palavras que é seleccionado pelo verbo com intervenção de uma preposição e que não é substituível pelos pronomes pessoais dativos (ex.: preciso do relatório). = COMPLEMENTO OBLÍQUO


    • Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: objeto.
    • Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: objecto.


    • Grafia no Brasil: objeto.

    Ouro

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Prata

    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.

    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).

    Preciosas

    fem. pl. de precioso

    pre·ci·o·so |ô| |ô|
    adjectivo
    adjetivo

    1. De grande preço.

    2. Magnífico.

    3. Muito rico.

    4. Afectado.

    5. Sumptuoso.

    Plural: preciosos |ó|.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Esdras 1: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E todos os que habitavam nos arredores lhes firmaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com bens e com animais, e com coisas preciosas; além de tudo o que voluntariamente se ofertou.
    Esdras 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    537 a.C.
    H2091
    zâhâb
    זָהָב
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H2388
    châzaq
    חָזַק
    fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar
    (laid hold)
    Verbo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3627
    kᵉlîy
    כְּלִי
    artigo, vaso, implemento, utensílio
    (jewels)
    Substantivo
    H3701
    keçeph
    כֶּסֶף
    prata, dinheiro
    (in silver)
    Substantivo
    H4030
    migdânâh
    מִגְדָּנָה
    capacete
    (helmet)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H5068
    nâdab
    נָדַב
    incitar, impelir, ser voluntário
    (gives it willingly)
    Verbo
    H5439
    çâbîyb
    סָבִיב
    por aí / em torno
    (around)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H7399
    rᵉkûwsh
    רְכוּשׁ
    propriedade, bens, posses
    (their possessions)
    Substantivo
    H905
    bad
    בַּד
    só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    (alone)
    Substantivo
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    זָהָב


    (H2091)
    zâhâb (zaw-hawb')

    02091 זהב zahab

    procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

    1. ouro
      1. como metal precioso
      2. como uma medida de peso
      3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

    חָזַק


    (H2388)
    châzaq (khaw-zak')

    02388 חזק chazaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 636; v

    1. fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
      1. (Qal)
        1. ser forte, ficar forte
          1. prevalecer, prevalecer sobre
          2. ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
          3. pressionar, ser urgente
          4. crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
          5. ser severo, ser aflitivo
        2. fortalecer
      2. (Piel)
        1. tornar forte
        2. restaurar a força, dar força
        3. fortalecer, sustentar, encorajar
        4. tornar forte, tornar arrojado, encorajar
        5. tornar firme
        6. tornar rígido, ficar duro
      3. (Hifil)
        1. tornar forte, fortalecer
        2. tornar firme
        3. exibir força
        4. tornar severo
        5. apoiar
        6. reparar
        7. prevalecer, prevalecer sobre
        8. pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
        9. pegar, conter
      4. (Hitpael)
        1. fortalecer-se
        2. apresentar força, usar a força de alguém
        3. resistir
        4. pegar forte com

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כְּלִי


    (H3627)
    kᵉlîy (kel-ee')

    03627 כלי k eliŷ

    procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

    1. artigo, vaso, implemento, utensílio
      1. artigo, objeto (em geral)
      2. utensílio, implemento, aparato, vaso
        1. implemento (de caça ou guerra)
        2. implemento (de música)
        3. implemento, ferramenta (de trabalho)
        4. equipamento, canga (de bois)
        5. utensílios, móveis
      3. vaso, receptáculo (geral)
      4. navios (barcos) de junco

    כֶּסֶף


    (H3701)
    keçeph (keh'-sef)

    03701 כסף keceph

    procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

    1. prata, dinheiro
      1. prata
        1. como metal
        2. como ornamento
        3. como cor
      2. dinheiro, siclos, talentos

    מִגְדָּנָה


    (H4030)
    migdânâh (mig-daw-naw')

    04030 מגדנה migdanah

    procedente da mesma raiz que 4022; DITAT - 1144b; n f

    1. coisa selecionada, coisa excelente

    נָדַב


    (H5068)
    nâdab (naw-dab')

    05068 נדב nadab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1299; v

    1. incitar, impelir, ser voluntário
      1. (Qal) incitar, impelir
      2. (Hitpael)
        1. apresentar-se voluntariamente
        2. oferecer ofertas voluntárias

    סָבִיב


    (H5439)
    çâbîyb (saw-beeb')

    05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

    procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

    1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
    2. ao redor, derredor, arredor prep
    3. no circuito, de todos os lados

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    רְכוּשׁ


    (H7399)
    rᵉkûwsh (rek-oosh')

    07399 רכוש r ekuwsĥ ou רכשׂ r ekusĥ

    procedente do part. pass. de 7408; DITAT - 2167b; n. m.

    1. propriedade, bens, posses
      1. propriedade, bens
        1. vocábulo comum para todos os bens móveis
        2. referindo-se aos animais domésticos
        3. referindo-se a lojas de suprimento, utensílios, etc.

    בַּד


    (H905)
    bad (bad)

    0905 בד bad

    procedente de 909; DITAT - 201a; n m

    1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
      1. em separado, só, por si mesmo
        1. somente (adv)
        2. à parte de, além de (prep)
      2. parte
      3. partes (ex. membros, brotos), barras

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens