Enciclopédia de Esdras 1:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ed 1: 8

Versão Versículo
ARA Tirou-os Ciro, rei da Pérsia, sob a direção do tesoureiro Mitredate, que os entregou contados a Sesbazar, príncipe de Judá.
ARC Estes tirou Ciro, rei da Pérsia, pela mão de Mitredate, o tesoureiro, que os deu por conta a Sesbazar, príncipe de Judá.
TB Ciro, rei da Pérsia, fê-los sair, de fato, pelo tesoureiro Mitredate, que os entregou enumerados a Sesbazar, príncipe de Judá.
HSB וַיּֽוֹצִיאֵ֗ם‪‬ כּ֚וֹרֶשׁ מֶ֣לֶךְ פָּרַ֔ס עַל־ יַ֖ד מִתְרְדָ֣ת הַגִּזְבָּ֑ר וַֽיִּסְפְּרֵם֙ לְשֵׁשְׁבַּצַּ֔ר הַנָּשִׂ֖יא לִיהוּדָֽה׃
BKJ estes, Ciro, o rei da Pérsia, trouxe pela mão de Mitredate, o tesoureiro, e os numerou para Sesbazar, príncipe de Judá.
LTT Estes tirou Ciro, rei da Pérsia, pela mão de Mitredate, o tesoureiro, que os entregou contados a Sesbazar, príncipe de Judá.
BJ2 Ciro, rei da Pérsia, confiou-os às mãos de Mitrídates, o tesoureiro, que os entregou contados a Sasabassar, príncipe de Judá.[h]
VULG Protulit autem ea Cyrus rex Persarum per manum Mithridatis filii Gazabar, et annumeravit ea Sassabasar principi Juda.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Esdras 1:8

Esdras 1:11 Todos os utensílios de ouro e de prata foram cinco mil e quatrocentos; todos estes levou Sesbazar, quando os do cativeiro subiram de Babilônia para Jerusalém.
Esdras 5:14 E até os utensílios de ouro e de prata, da Casa de Deus, que Nabucodonosor tomou do templo que estava em Jerusalém e os meteu no templo de Babilônia, o rei Ciro os tirou do templo de Babilônia, e foram dados a um homem cujo nome era Sesbazar, a quem nomeou governador.
Esdras 5:16 Então, veio o dito Sesbazar e pôs os fundamentos da Casa de Deus, que está em Jerusalém; e desde então para cá se está edificando e ainda não está acabada.
Ageu 1:1 No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
Ageu 1:14 E o Senhor levantou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo, e vieram e trabalharam na Casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus,
Ageu 2:2 Fala agora a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e ao resto do povo, dizendo:
Zacarias 4:6 E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

PÉRSIA

Atualmente: IRÃ
A Pérsia situada a nordeste do Golfo Pérsico, a sudeste da Babilônia e de Elam é o atual Irã. Os persas expandiram seus domínios tornando-se um grande império que se estendia em 500 a.C. desde a Índia até o Mar Egeu e ao Egito em 500 a.C. Suas principais cidades foram Passárgada e Persépolis. Foi na Pérsia que ocorreram os fatos descritos no livro bíblico de Ester.
Mapa Bíblico de PÉRSIA


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
SEÇÃO 1

O PRIMEIRO RETORNO SOB ZOROBABEL (538-516 a.C.)
Esdras 1:1-6.22

O livro de Esdras contém duas narrativas distintas, separadas cronologicamente por um período de aproximadamente sessenta anos. Os capítulos 1:6 tratam da primeira fase da restauração, durante a qual o Templo foi reconstruído sob a liderança de Zorobabel. Os quatro últimos capítulos narram a história do segundo retorno sob a liderança de Esdras, o escrivão. A sua missão foi a de instruir os seus companheiros judeus na lei de Moisés, a fim de, desta forma, contribuir para o restabelecimento da verdadeira adora-ção a Deus em Jerusalém. Nessa segunda fase da restauração, Esdras, eventualmente, teve o apoio de um terceiro líder notável, Neemias, cuja história está contada no livro que leva o seu nome.

A. O DECRETO DE CIRO, 1:1-4

Ciro, o primeiro rei do Império Persa, invadiu a Babilônia em 538 a.C. Um dos seus primeiros atos oficiais foi o de autorizar o retorno dos judeus exilados à Palestina, e a reconstrução do seu Templo em Jerusalém. Acreditamos que isso estava de acordo com a nova política inaugurada por ele com relação a todos os povos desalojados. No rolo de Ciro descoberto no século XIX por Hormuzd Rassam, lemos: "Quanto às cidades além do Tigre, cujas fundações são antigas – os deuses delas eu devolvi aos seus luga-res e fiz com que fossem colocados nos seus santuários eternos. Reuni todo o povo e o devolvi às suas moradias'.

A redação do decreto, como apresentada em Esdras (1:2-4) concorda exatamente, na sua maior parte, com o relato feito do mesmo decreto em II Crônicas 36:22-23, exceto que o relato não fornece o edito completo, como está citado em Esdras. A correspondência exata dessas duas passagens normalmente se explica pela suposição de que o livro de Esdras, ou mais provavelmente Esdras e Neemias, foram escritos como uma continua-ção da história dos livros de 1 e II Crônicas. A passagem em questão é considerada uma transição entre o segundo livro de Crônicas e Esdras, para terminar uma seção da histó-ria e ao mesmo tempo dar início a outra.

Por outro lado, este relato do decreto não corresponde, em texto, àquele citado em Esdras 6:3-5. Ali, o decreto é mencionado como descoberto por Dario entre os registros de Ciro. Uma explicação normal da diferença é a de que o edito, como citado em Esdras 1:2-4 e em II Crônicas 36:22-23, é a forma que assumiu na proclamação pública, de alguma maneira está ajustado ao caráter religioso e à compreensão geral dos hebreus. A passa-gem no capítulo 6 representa a forma escrita do decreto, conforme foi incluído nos registros oficiais. Isto explicaria o teor religioso de um, em contraste com o caráter secular do outro. Também é notável que o decreto, como citado no capítulo 6, esteja incluído nas partes em aramaico ou no idioma caldeu do livro, em que o aramaico era a linguagem na qual tais registros oficiais eram escritos normalmente.

A referência ao primeiro ano de Ciro (1) aplica-se ao seu reinado na Babilônia e fixa a data do decreto em 538 ou 537 a.C. O seu reinado sobre os medos e os persas teve início em 557 a.C. A profecia referente a este fato é encontrada em Jeremias 29:10 (cf. Jr 25:12). Está implícito que os setenta anos previstos por este profeta chegavam agora ao fim. Um meio comum de calcular esse período é o de 606 a 536 a.C.; a data aproximada do primeiro retorno. A época do cativeiro de Daniel e de seus três amigos foi aproximada-mente 606 a.C. (Dn 1:1). Jeoaquim reinou de 608 a 597 a.C.'

A afirmação de que despertou o Senhor o espírito de Ciro nos lembra simulta-neamente de duas famosas passagens (Is 44:28 ; 45:1-4,13), onde ele é mencionado e até mesmo referido como "o ungido do Senhor". Ali estava predito que ele libertaria os cati-vos e que "construiria o templo em Jerusalém". Josefo sugere que a vontade divina foi dada a conhecer a Ciro por meio dessas passagens de Isaías, que alguns judeus leais levaram ao seu conhecimento'. Tenha isso ocorrido ou não, possuímos aqui uma notável predição e um nítido cumprimento; e, além disso, somos lembrados de que Deus tem uma participação em todos os eventos da história humana. É Ele que impulsiona os homens às boas ações e aos bons pensamentos, e nada mal pode ocorrer sem a sua provi-dência permissiva. Com esta passagem podemos comparar o versículo 5, onde lemos, em linguagem similar, que aqueles "cujo espírito Deus despertou" acompanharam o retorno.

Em uma mensagem sobre "o espírito despertado" baseada nesta passagem, pode-mos afirmar que: embora não saibamos qual método ou quais meios despertaram o espí-rito de Ciro, fica claro que: (1) O Senhor tomou a iniciativa. (2) Quer Ciro conhecesse ou não Deus pessoalmente, ou entendesse a implicação dos seus próprios atos e das suas palavras, o Senhor operou em seu coração e em sua mente para que ele fosse generoso e sincero na sua resposta. (3) Os resultados da proclamação de Ciro e dos seus atos subseqüentes tiveram a finalidade específica de tornar realidade o plano de Deus a res-peito do retorno de seu povo a Jerusalém, e, conseqüentemente, a restauração do Tem-plo. Traduzindo em termos de vida e ministério cristãos, isso sugere que: (1) Deus sem-pre toma a iniciativa no processo redentor; (2) Ele tem meios de tornar sua vontade claramente conhecida para nós; (3) nossa resposta deve ser sincera e de todo o nosso coração (na verdade, Deus tem prazer em que isto ocorra) ; e, (4) nossas palavras e ações, estejamos ou não plenamente conscientes do seu significado, estarão em específica har-monia com os propósitos de Deus, e irão trazer os resultados corretos, proporcionalmente à amplitude de nosso comprometimento'.

O significado do versículo 4 não é bem claro. Alguns comentaristas interpretaram que foi pedido aos judeus que permaneceram na Babilônia que contribuíssem com fun-dos para financiar a viagem de volta dos seus compatriotas, e incluía no pedido uma oferta voluntária para o Templo. No entanto, parece mais provável que a frase e todo aquele que ficar se aplica a todo o remanescente dos judeus na Babilônia e que os homens do seu lugar refere-se mais especificamente aos seus vizinhos pagãos, aos quais se pedia que ajudassem os demais a fazerem a viagem de volta a Jerusalém, inclu-indo, também, nas suas contribuições, uma oferta espontânea para o Templo.

B. DESCRIÇÃO GERAL DO RETORNO, 1:5-2.67

  • A Ajuda Dada aos Judeus que Retornavam (1.5,6)
  • Ao dar cumprimento ao decreto de Ciro, os chefes das famílias judias iniciaram os preparativos para a longa viagem de volta a Jerusalém, incluindo em sua companhia todos aqueles cujo espírito Deus despertou (5). De acordo com os números forneci-dos no capítulo 2, cerca de cinqüenta mil pessoas tomaram parte neste primeiro retorno. Como Ciro havia requisitado, seus vizinhos os ajudaram com dinheiro e com muitos artigos que seriam úteis na viagem ou na sua nova vida na Palestina.

  • A Restauração dos Utensílios Sagrados (1:7-11)
  • Como o próprio Ciro afirmou na crônica mencionada acima (veja o comentário sobre 1-4), era sua política devolver os deuses dos povos conquistados aos seus próprios santu-ários. Conseqüentemente, ele encorajou aqueles que agora retornavam do cativeiro a restabelecerem a adoração religiosa à qual eles tinham se acostumado na sua terra na-tal. Como o nosso Deus não é representado por uma imagem, como eram as divindades pagãs, Ciro decidiu dar um presente especial aos judeus cativos. Ele lhes devolveu os utensílios sagrados que foram guardados na Babilônia durante pelo menos cinqüenta anos, ou seja, desde a destruição de Jerusalém, em 586 a.C. (II Reis 25:15-2 Cron 36.10,18; Dn 1:2).

    De acordo com o total fornecido no versículo 11, entre cinco e seis mil utensílios de ouro e prata foram removidos do Templo em Jerusalém por Nabucodonosor. Agora eles eram devolvidos aos judeus por Ciro. A pessoa mencionada como o que recebe os uten-sílios por parte dos judeus é Sesbazar, príncipe de Judá (8). O nome reaparece em 5.14, onde ele é citado como governador e como aquele que colocou os alicerces do Tem-plo. As duas descrições se aplicam a Zorobabel (Ag 1:1-14; Zc 4:9; Ed 3:8-11). Uma vez que era descendente de Davi (1 Cron 3:9-19), ele deveria ser chamado príncipe de Judá; portanto, tornou-se costumeiro identificar Sesbazar como Zorobabel, sob cuja lideran-ça, segundo o capítulo 2, organizou-se o retorno'. Há sugestões de que Sesbazar ("ale-gria na tribulação") era o nome pelo qual ele ficou conhecido na corte persa, e por essa razão foi usado nos registros oficiais de Ciro, como no capítulo 5. Por outro lado, Zorobabel ("um estrangeiro na Babilônia") era o nome pelo qual ele ficou conhecido entre o seu próprio povo'.

    Bacias de ouro e bacias de prata (9) seriam travessas ou pratos de ouro e prata. Tradutores modernos interpretam as vinte e nove facas como os incensários usados para queimar incenso no Templo (cf. Moffatt). Taças de ouro e taças de prata (10) parecem ser "recipientes cobertos" (Berk.) em contraste com as bacias abertas e seme-lhantes a pratos do versículo 9.

    Alexander Maclaren dá um sentido interessante aos versículos 1-11, ao intitulá-los de "a véspera da restauração". Em seus esclarecimentos, ele inclui: (1) a verdadeira cau-sa por trás da restauração — despertou o Senhor o espírito de Ciro, 1; (2) a profissão de fé deste rei é um exemplo de religião oficial e profunda, 2; (3) poucos dos exilados se importavam o suficiente para voltar, 6; (4) mesmo os utensílios do Templo tornaram-se grandes, por serem testemunhas da grandeza de Deus, 7-11.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Esdras Capítulo 1 versículo 8
    Sesbazar dirigiu o primeiro grupo de exilados que regressaram da Babilônia a Jerusalém e pôs os alicerces para a reconstrução do templo de Jerusalém. Algumas vezes ele é identificado com Senazar, o filho de Jeconias, rei de Judá (conforme 1Cr 3:18), e outras, sem nenhuma prova convincente, com Zorobabel (conforme Ed 2:2; Ed 3:8; Ed 4:2; Ed 5:2). Como aparece mencionado muito poucas vezes (Ed 1:11; Ed 5:14,Ed 5:16), é difícil saber com toda a certeza quem era Sesbazar e que papel desempenhou na restauração de Israel depois do exílio.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    *

    1.1-3 As mesmas palavras, com diferenças pequenas, encerram II Crônicas. Esdras continua a História da Redenção onde as Crônicas a tinham deixado.

    * 1:1

    No primeiro ano. 538 a.C., o primeiro ano do reinado de Ciro. Ele conquistou a Babilônia em outubro de 539 a.C., e reinou sobre a Pérsia de 550 a 530 a.C.

    para que se cumprisse a palavra do SENHOR. Jeremias havia profetizado setenta anos de cativeiro na Babilônia (Jr 25:11,12; 29:10; ver Dn 9:2). De 605 a.C., quando os primeiros cativos foram deportados, até 538 a.C., quando o decreto do retorno foi expedido, passaram-se sessenta e sete anos. Outras profecias também podem estar em vista (Jr 16:14,15; 27:22). O Senhor estava soberanamente fazendo cumprir a palavra falada, mais de meio século antes.

    despertou o SENHOR o espírito de Ciro. Essa frase expressa o tema principal do livro; Deus opera soberanamente através de agentes humanos responsáveis para realizaram seu plano de redenção (6.22; 7.27). Nas palavras de Pv 21:1, o Senhor dirigiu o espírito de Ciro "como ribeiros de águas; segundo o seu querer o inclina".

    * 1.2-4

    O decreto pode ter sido redigido com a ajuda de conselheiros judeus.

    * 1:2

    O SENHOR, Deus dos céus. Um título que identifica o Senhor como a autoridade e o poder supremos (5.12; 6.9,10; 7.12,21,23; Ne 1:4,5; 2:4,20; Dn 2:18,19,37,44; Jn 1:9).

    me deu... me encarregou. O testemunho de Ciro à soberania de Deus provavelmente para ele foi apenas uma formalidade, visto que o cilindro de Ciro diz coisas semelhantes quanto a outros deuses (1.3, nota).

    uma casa em Jerusalém. A "casa" refere-se, em primeiro lugar, ao templo, mas no fim incluirá a cidade de Deus e o povo de Deus. A reconstrução da "casa" de Deus é um tema dominante em Esdras e Neemias (Introdução: Características e Temas).

    * 1:3

    Ciro tratou Israel da mesma maneira que tratou seus outros povos vassalos. O propósito dele era conseguir o apoio dos deuses desses povos a seu serviço (note a motivação de Dario, em 6.10, e de Artaxerxes, em 7.23). O propósito soberano do Senhor, porém, era fazer continuar o progresso da redenção.

    todo o seu povo. A comissão de Ciro dirigia-se a todo o povo de Israel, e não somente aos líderes, expressando um tema importante do livro (Introdução: Características e Temas). O povo de Deus, como um todo, era vital ao cumprimento do plano divino da redenção.

    * 1:4

    Todo aquele que restar em alguns lugares. Essa frase refere-se aos judeus que permaneceram na Babilônia, e, talvez, também a gentios.

    o ajudarão.

    No êxodo do Egito, os egípcios despediram 1srael para fora do país com muitos presentes (Êx 12:35,36).

    * 1:5

    A reação foi descrita em linguagem paralela ao decreto, enfatizando o resultado imediato no povo ao decreto de Ciro e ao estímulo dado por Deus.

    se levantaram os cabeças de famílias. Esses eram os patriarcas das grandes famílias dos hebreus.

    de Judá e de Benjamim. As duas tribos que tinham sido exiladas pelos babilônios.

    os sacerdotes, e os levitas. A restauração do culto no templo requeria que eles voltassem (8.15-17).

    Deus despertou. A mesma frase no hebraico, como no v. 1 (ver referência lateral). O poder soberano de Deus gerou o decreto e a reação favorável.

    * 1:8

    Mitredate. Um oficial persa.

    * Sesbazar. Alguns estudiosos o identificam com Zorobabel. Todavia, Sesbazar parece ter sido uma figura um tanto desconhecida, em 5:14-16, ao passo que Zorobabel é bem conhecido (5.2,3). Provavelmente, Sesbazar fosse o líder oficial, talvez um persa designado por Ciro, ao passo que Zorobabel era o líder popular.

    * 1.9-11

    O total dos números nos vs. 9, 10 é de 2.499, e não 5.400, conforme se lê no v. 11. A razão dessa discrepância não é conhecida. A dificuldade se combina com o desconhecimento exato do que significam as "bacias" e as "taças". O surgimento desses tesouros deve ter encorajado os espíritos do povo de Deus, visto que Jeremias tinha profetizado que eles seriam preservados e levados de volta a Jerusalém (Jr 27:22).

    * 1:11

    Os exilados voltaram a Jerusalém com os artigos para o templo, de acordo com o decreto de Ciro. O Senhor cumpriu a sua promessa de que após castigar o seu povo por ter quebrado o pacto, ele o traria de volta à Terra Prometida (Dt 30:1-5).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    1:1 O livro do Esdras se inicia no 538 a.C., 48 anos depois que Nabucodonosor destruíra Jerusalém, derrotasse ao reino do sul do Judá e levasse cativos aos judeus a Babilônia (2 Rseis 25; II Crônicas 36). Nabucodonosor morreu no 562 e devido a seu sucessor não foi forte, Babilônia foi destruída pela Persia em 539, antes dos sucessos registrados neste livro. Tanto os babilonios como os persas tinham uma política de condescendência para seus cativos, lhes permitindo possuir terras e casas e ter trabalhos correntes. Muitos dos judeus como Daniel, Mardoqueo e Ester subiram a posições proeminentes na nação. O rei Ciro da Persia foi mais à frente: permitiu que muitos grupos de cativos, incluindo os judeus, retornassem a suas terras. Ao fazê-lo, esperava ganhar sua lealdade e assim conseguir zonas que servissem de cerca nas fronteiras de seu império. Para este judeus era um dia de esperança, um novo começo.

    1:1 Ciro, rei da Persia (559-530 a.C.), já tinha começado seu incremento de poder no Próximo Oriente ao unificar em um império forte a medos e persas. Quando conquistava cidades, tratava aos habitantes com misericórdia. Apesar de que não era servo do Jeová, Ciro foi utilizado Por Deus para retornar aos judeus a sua terra. Possivelmente lhe tenha dado a conhecer a profecia do Isaías 44:28-45.6, escrita aproximadamente um século antes, e que predizia que o mesmo Ciro ajudaria aos judeus a retornar a Jerusalém. Daniel, um proeminente funcionário do governo (Dn 5:29; Dn 6:28), estaria familiarizado com a profecia. O livro do Daniel tem mais que dizer sobre o Ciro.

    1:1 Jeremías profetizou que os judeus permaneceriam em cautividad durante 70 anos (Jr_25:11; Jr 29:10). O período de 70 anos foi calculado de duas maneiras diferentes: (1) Do primeiro cativeiro no 605 a.C. (2Rs 24:1) até que o altar foi reconstruído por quão cativos retornaram no 536 (Ed 3:1-6), ou, (2) da destruição do templo no 586 até que os cativos terminaram a reconstrução no 516. Muitos eruditos preferem o segundo enfoque devido a que o templo era o ponto central e o coração mesmo da nação. Sem o templo, os judeus não se consideravam restabelecidos como nação.

    1:2 Ciro não era judeu, mas Deus obrou por meio dele para fazer que os judeus retornassem a sua terra. Ciro ditou um decreto permitindo seu retorno e lhes deu amparo, dinheiro, e os artigos do templo que Nabucodonosor tinha tomado. Quando se em frente a situações difíceis e se sinta rodeado, afligido ou dominado, recorde que o poder de Deus não está limitado a nossos recursos. O pode usar a qualquer para cumprir seus planos.

    1.2-4 O decreto permitia que os judeus trabalhassem juntos para realizar a enorme tarefa de reconstruir o templo. Alguns trabalharam na reconstrução do templo, enquanto outros operaram as linhas de fornecimento. Semelhante empresa requer trabalho de equipe, com algumas pessoas à frente e outras lhes dando apóio. Cada função é vital para levar a cabo a tarefa. Quando lhe pedir que sirva, faça-o com fidelidade como parte da equipe, não importa quem se leva a felicitação.

    1:5 Ciro era rei sobre toda a região que uma vez tinha sido Assíria e Babilônia. No 722 a.C. Assíria tinha deportado aos israelitas do reino do norte (Israel). Em 586 a.C. Babilônia, a outra potência mundial, tinha tomado cativos aos israelitas do reino do sul (Judá). portanto, quando o império Meço-persa chegou ao poder, o decreto de liberdade do rei Ciro chegou às 12 tribos originais, mas só Judá e Benjamim responderam e retornaram para reconstruir o templo de Deus. As dez tribos do reino do norte tinham sido tão desmenbradas e dispersas por Assíria, e tinha passado já tanto tempo desde seu cativeiro, que muitos não estavam seguros de sua herança real. portanto, não estavam dispostos a participar da visão da reconstrução do templo.

    1:5 Deus tocou o coração dos líderes, cabeças de famílias, sacerdotes e levita, e lhes deu um grande desejo de retornar a Jerusalém para reconstruir o templo. As mudanças maiores começam em nosso interior à medida que Deus trabalha em nossas atitudes, crenças e desejos. Estas mudanças internas conduzem a ações de fé. depois de 48 anos de cativeiro, a arrogante nação judia tinha sido humilhada. Quando trocaram as atitudes e os desejos do povo, Deus terminou com a disciplina e lhe deu outra oportunidade para retornar a casa e voltar a tentá-lo. Paulo nos recorda que "Deus é o que em vós produz assim o querer como o fazer, por sua boa vontade" (Fp 2:13). Fazer a vontade de Deus começa com nossos desejos. Está você disposto a ser humilde, a estar aberto às oportunidades que Deus lhe dá, e a mover-se em sua direção? Peça a Deus que lhe dê o desejo de segui-lo mais de perto.

    1:5, 6 Muitos judeus decidiram retornar a Jerusalém, mas muitos mais escolheram permanecer em Babilônia em lugar de retornar a sua terra natal. A viagem de volta a Jerusalém foi difícil, perigoso e custoso, demorando mais de quatro meses. As condições para fazer a travessia eram pobres; Jerusalém e a campina que a rodeava estavam em ruínas e os povos que viviam na área eram hostis.

    Os registros persas indicam que muitos judeus em cautividad tinham acumulado grandes riquezas. Retornar a Jerusalém teria significado deixar tudo o que tinham e começar de novo. Muita gente não pôde fazer isso. Preferiram a riqueza e a segurança ao sacrifício que requeria a obra de Deus. Sua prioridade estava ao reverso (Mc 4:18-19). Os crentes da atualidade devem tomar cuidado de que nenhuma comodidade, segurança ou posse material os límpida fazer o que Deus quer.

    1:7 Quando o rei Nabucodonosor saqueou o templo, levou-se muitos artefatos valiosos. E o que não se levou, queimou-o (2Cr 36:18-19). A maioria destes artigos eram de ouro sólido (1Rs 7:48-50), e Ciro generosamente os devolveu aos judeus para o templo que logo reconstruiriam.

    1:8 Sesbasar, ou era o nome babilonio para o Zorobabel, um dos líderes judeus durante a primeira volta (2.2; 3.8; 4.3), ou era um funcionário do governo com responsabilidade sobre o grupo que retornava. As razões para que Sesbasar possa ser identificado com o Zorobabel são: (1) a ambos lhes chama governadores (5.14; Hageo 1.1), (2) ambos puseram os alicerces do templo (3.8; 5.16); e (3) aos judeus no cativeiro freqüentemente lhes davam nomes babilônicos (veja-se Dn 1:7 aonde ao Daniel e a seus companheiros deram nomes novos).

    1.9-11 Cada artigo de ouro e prata era um testemunho ao amparo e o cuidado de Deus. Apesar de que tinham acontecido muitos anos, Deus entregou estes objetos do templo de volta a seu povo. Pode ser que estejamos desanimados pelos acontecimentos da vida, mas nunca devemos perder a esperança das promessas de Deus para nós. O momento de mudança pode estar a solo ou

    PROFECIAS QUE SE CUMPRIRAM COM A VOLTA DO Israel DO CATIVEIRO

    cf11\ul Is 44:28

    Ciro seria usado Por Deus para garantir o retorno de um remanescente. Jerusalém seria reconstruída e o templo restaurado.

    Data aproximada 688 a.C. E Data de cumprimento o 539 a.C.

    Importância: Assim como Deus pôs nome ao Ciro até antes de que nascesse, O conhece o futuro. O está em controle de tudo.

    cf11\ul Jr 25:12

    Babilônia seria castigada por destruir Jerusalém e ter mandado ao cativeiro ao povo de Deus.

    Data aproximada 605 a.C. E Data de cumprimento o 539 a.C.

    Importância: Babilônia foi conquistada pelo Ciro o Grande. Possivelmente pareça que Deus permite que o mal fique impune, entretanto as conseqüências da maldade são inevitáveis. Deus castigará o mal.

    cf11\ul Jr 29:10

    O povo passaria 70 anos em Babilônia, logo Deus os levaria de retorno a sua terra natal.

    Data aproximada 594 a.C. E Data de cumprimento o 538 a.C.

    Importância: Os 70 anos de cativeiro passaram (veja-a terceiro nota a 1.1), e Deus proveu a oportunidade para que Zorobabel guiasse ao primeiro grupo de cativos de retorno a casa. Os planos de Deus podem permitir que sobrevenham penúrias, mas seu desejo é para nosso bem.

    cf11\ul Dn 5:17-30

    Deus tinha julgado ao Império Babilônico. Seria entregue aos medos e aos persas, formando uma nova potência mundial.

    Data aproximada 539 a.C. E Data de cumprimento o 539 a.C.

    Importância: Mataram ao Belsasar e Babilônia foi conquistada a mesma noite. O julgamento de Deus é certeiro e rápido. Deus conhece o momento em nossas vidas em que já não podemos voltar atrás. Até então O nos permite a liberdade de nos arrepender e procurar seu perdão.

    Deus, por meio de seus fiéis profetas, predisse que o povo do Judá seria tomado em cativeiro devido a seus pecados. Mas além disso predisse que retornariam a Jerusalém e reconstruiriam a cidade, o templo e a nação.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    I. A retorna remanescente (Ed 1:1 ; conforme 1 Ed 2:1)

    1 Agora, no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, que a palavra do Senhor pela boca de Jeremias pode ser realizado, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, e colocá- -lo também por escrito, dizendo: 2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia, todos os reinos da terra tem o Senhor, Deus do céu, me deu; e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Jd 1:3 Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do Senhor, o Deus de Israel (ele é Deus), que está em Jerusalém. 4 E todo aquele que for deixado, em qualquer lugar em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, e com bens, e com gados, além da oferta voluntária para a casa de Deus, que está em Jerusalém.

    Em 538 aC, durante o primeiro ano do reinado de Ciro sobre Babilônia, ele emitiu uma proclamação real que ele foi acusado de construir uma casa ao Senhor em Jerusalém (vv. Ed 1:1-4 ). Há duas outras contas deste anúncio no livro de Esdras (5: 13-15 e 6: 2-5 ).As contas aparecem em uma das seções aramaico e referem-se a proclamação como uma ordem administrativa para a reconstrução do templo em Jerusalém, a expensas real. No entanto, a conta da proclamação no primeiro capítulo tem uma dimensão religiosa.Cyrus é representado como um adorador de Jeová, que autoriza os judeus para retornar à sua terra natal, a fim de que eles possam restaurar o santuário em Jerusalém.

    Na célebre "Cilindro de Ciro", uma descoberta arqueológica encontrada no local da antiga Babilônia e datado 536 aC, Ciro inscreveu suas conquistas e generosidades ao deus babilônico Marduk. Ele tinha gravado que ele voltou de todos os ídolos para os povos em cativeiro e concedeu essas pessoas permissão para retornar à sua terra natal. Uma vez que os judeus não tinham ídolos, ele permitiu-lhes tomar os vasos sagrados de seu antigo templo com eles.

    2. A resposta (1: 5-11)

    5 Então se levantaram os chefes dos pais casas de Judá e Benjamin, e os sacerdotes e os levitas, todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém. 6 E todos os que estavam rodada lhes firmaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com bens e com gado, e com coisas preciosas, afora tudo o que se ofereceu voluntariamente. 7 Também o rei Ciro tirou os utensílios da casa do SENHOR, que Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém, e que tinha posto na casa de seus deuses; 8 . Estes tirou Ciro, rei da Pérsia trazer pela mão de Mitredate, o tesoureiro, e entregou contados a Sesbazar, príncipe de Jd 1:9 E este é o número deles: trinta travessas de ouro, mil travessas de prata, vinte e nove facas, 10 . trinta taças de ouro, taças de prata de um segundo tipo quatrocentas e dez, e mil outros utensílios 11 Todos os utensílios de ouro e de prata foram cinco mil e quatrocentos. Todos estes levou Sesbazar, quando os do cativeiro foram conduzidos de Babilônia para Jerusalém.

    Uma empresa de judeus responderam ao edital de Cyrus. Eles foram agitados por Deus para voltar a Jerusalém, a fim de construir o templo (v. Ed 1:5 ). Assim como o Senhor tinha despertou o espírito de Ciro, por isso Ele despertou o espírito dos judeus exilados.

    Sesbazar foi encomendado por Ciro para ser o líder e fiscalizar a execução do decreto real (v. Ed 1:8 ). Assim que prático da viagem a Jerusalém foi iniciada. É pouco provável que um grande êxodo de Babilônia ocorreu. Muitos judeus consideravam a viagem quase um mil milhas como muito difícil e perigosa. Além disso, eles estavam confortavelmente instalado na Babilônia, enquanto a viagem a Jerusalém para construir um templo parecia tão incerto e caro. Somente os mais corajosos e dedicados respondeu. Este é repetidamente o caso, por tantas vezes qualquer tentativa de fazer a vontade de Deus para o avanço de Sua causa envolve os elementos de risco e sacrifício.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    Esses capítulos descrevem quatro eventos-chave na história do rema-nescente de Israel que retornou à sua terra.

    1. O retorno à terra (1—2)
    2. A proclamação (1:1-4)

    Esses versículos são quase idênti-cos aos 2Cr 36:22-14.Is 44:28-23).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    1.1 Ciro, rei da Pérsia. No ano 550 a.C. Ciro subiu ao trono da Pérsia e dominou sobre o império da Média, logo em seguida conquistando o reino da Lídia e anexando todo antigo território dos assírios; porém, só em 539 a.C. é que conquistou a Babilônia, e é desta data em diante que se contam os anos de Ciro como Imperador. A Pérsia é chamada Irã, atualmente. Aquele antigo império só durou até à vinda de Alexandre Magno, da Macedônia, em 331 a.C. Senhor. Nome divino (Jeová), que tinha a conotação de "o Deus revelado", "o Deus fiel à Sua aliança com Israel", conforme Êx 3:15 e sua nota. Esse nome é ressaltado neste momento dramático da restauração de Israel (3). Por boca de Jeremias. Jeremias profetizara essa restauração 70 anos antes (Jr 25:12; Jr 29:10).

    1.2- 4 O decreto de Ciro, restaurando a nação de Israel juntamente com seu culto nacional, faz parte do seu decreto geral em prol de várias nações, como é definido no "Cilindro de Ciro" uma descoberta arqueológica que confirma esta narrativa, antes duvidada.
    1.3 Cada decreto recebia uma fraseologia, aceitável ao povo que dele se beneficiava duvida-se que Ciro fosse crente no Senhor. Quem dentre vós. Sempre houve uma minoria fiel de leais servos de Deus, desde o princípio do mundo; agora, estes recebiam sua oportunidade.

    1.4 Ajudarão. A providência de Deus, muitas vezes, tem dirigido pessoas que não eram do Seu povo a ser instrumentos Seus em fases importantes da Sua obra: no Êxodo da escravidão (Êx 11:3), na restauração do Cativeiro (Ed 1:4), e no início da proclamação do evangelho pela igreja primitiva (At 2:47). • N. Hom. O decreto de Ciro, vv. 2-4.
    1) Uma confissão notável quanto à existência, grandeza, bondade, autoridade e vontade de Deus, v. 2;
    2) Uma permissão satisfatória, v. 3;
    3) Um mandamento atencioso, v. 4.

    1.7 Nabucodonosor. Cf 2Rs 24:10-12; 2Cr 36:7; Ez 5:1-27.

    1.8 Sesbazar. Há uma teoria que seu nome babilônico seria o equivalente de Zorobabel, mas o cap. 5 dá a impressão de que, depois da morte de Sesbazar e de Ciro, a pequena colônia, regida por Zorobabel, tinha de recorrer aos antigos arquivos imperiais para ratificar o acordo que aqui se descreve.

    1.9 Bacias. Para as ofertas no templo (Nu 7:13, Nu 7:19, Nu 7:25).

    1.11 O total de 5.400 supõe mais vasos do que os 2:499 enumerados nos vv. 9 e 10. Levou Sesbazar. Esta foi a primeira emigração, em 536 a.C. A segunda foi em 458 a.C. lideradas por Esdras (caps. 7 a 10). A terceira foi em 444 a.C., com Neemias (Ne 2:1-16). Outros judeus continuavam a preferir as vantagens materiais da Babilônia. • N. Hom. As providências divinas para a Sua obra, vv. 5-11;
    1) Tanto leigos como ministros foram chamados, v. 5;
    2) Deus providenciou os meios: sustento, transporte, materiais e utensílios (5, 6, 7).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 1 até o 11
    I. RETORNO DOS EXILADOS JUDEUS SOB SESBAZAR (1.1—2.70)


    1)    O decreto de Ciro (1:1-4)

    O decreto tinha o propósito de que os judeus nos seus domínios retornassem para Judá e reconstruíssem o seu templo. A formulação exata do decreto talvez tenha sido rascunhada para Ciro por um líder dos judeus. No primeiro ano do reinado de Ciro quer dizer o ano em que o rei persa conquistou a Babilônia, i.e., 538 a.C. Inscrições mostram que Ciro fez os povos de várias nações que tinham sido exilados na Babilônia voltarem para a sua terra natal, mas o fato de ele emancipar os judeus foi cumprimento da promessa de Deus por meio de Jeremias em Jr 29:10. Será possível que a sua declaração de que o Deus dos céus [...] designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém (v. 2) tenha sido causada porque a sua atenção foi dirigida para Is 44:28 e 45.13, como afirma Josefo (Ant. xi.1.2)?


    2)    A resposta ao decreto (1:5-11)

    Os que se beneficiaram com a providência de Ciro pertenciam às tribos de Judá e de Benjamim (v.
    5) junto com alguns entre os sacerdotes e os levitas. Os israelitas das tribos do Norte permaneceram no exílio durante 135 anos a mais do que aqueles e, por meio de casamentos mistos com povos de outras raças, provavelmente perderam em grade parte a sua identidade nacional. Ciro devolveu aos exilados que estavam retornando os utensílios (v. 7) que Nabucodonosor saqueara do templo, tanto em 597 a.C. (2Rs 24:13) como em 587 a.C. (2Rs 25:13ss). Ciro designou Sesbazar, governador de Judá (v. 8), como líder deste grupo. Em 2.2, o líder desse grupo é denominado Zorobabel, e por isso alguns têm concluído que se trata de dois nomes para a mesma pessoa. Mas isso 6 improvável, visto que na narrativa do cap. 5, quando Zorobabel ainda estava vivo, o texto faz menção de Ses-bazar como se ainda estivesse vivo (v. 14). Talvez Sesbazar tenha morrido logo depois de chegar a Jerusalém, e Zorobabel tenha assumido o seu lugar como líder da comunidade. Se Sesbazar foi a pessoa chamada de “Senazar” em lCr 3.18 e era filho do rei Joaquim (também chamado de Jeconias), então Zorobabel era seu sobrinho (v. 19). Tanto “Senazar” quanto “Sesbazar” podem provir de uma forma babilónica, Sin-ab-utsur.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 5 até o 11

    B. Preparativos para a Viagem. Ed 1:5-11. Milhares de judeus piedosos atenderam à convocação de Ciro e prepararam-se para a longa viagem. E muitos dos utensílios que Nabucodonosor tirou do Templo foram entregues aos judeus para serem levados de volta à Jerusalém.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Esdras Capítulo 1 versículo 8
    Ed 1:8 - Quem foi Sesbazar?

    PROBLEMA:
    Quando Ciro, rei da Pérsia, permitiu que os israelitas retornassem a Jerusalém, ele devolveu os artigos da casa do Senhor, que Nabucodonosor havia tomado. De acordo com Ed 1:8, Ciro os entregou contados a Sesbazar. Quem foi Sesbazar?

    SOLUÇÃO: Duas são as proposições feitas quanto à identidade de Sesbazar. A primeira parte de alguns comentaristas, que dizem que Sesbazar era o nome de Zorobabel na corte. Era costume na Babilônia, durante o cativeiro de Israel, dar outro nome a certas pessoas na corte. Daniel, por exemplo, recebeu o nome de Beltessazar (conforme Dn 1:7).

    Um ponto fraco desta proposição é que não está claro se Sesbazar é ou não um nome babilônico. Além disso, geralmente um israelita que recebesse um novo nome na corte tinha também um nome hebraico que lhe havia sido dado por seus pais. Nem Sesbazar, nem Zorobabel são nomes hebraicos, e também não podem ser identificados como nomes babilônicos.
    A segunda proposição é feita por comentaristas que afirmam que Sesbazar é o nome de Sealtiel, pai adotivo de Zorobabel. Esta alternativa leva à seguinte pergunta: por que Sesbazar é identificado como "príncipe de Judá" em Ed 1:8? O que se propôs é que Sealtiel/ Sesbazar fora levado a essa posição pelo governador da Babilônia, e que esse título passou a Zorobabel, depois da morte de Sealtiel/ Sesbazar. Ed 5:16 afirma que foi Sesbazar que "lançou os fundamentos da Casa de Deus". Como Ed 3:1 pode ser explicado a partir de qualquer uma das duas proposições. Se Sesbazar e Sealtiel eram a mesma pessoa, então pode ser que ele tenha morrido logo depois do lançamento dos alicerces do templo. Se Sesbazar era Zorobabel, então o nome da corte simplesmente foi deixado de lado, permanecendo o nome Zorobabel. Qual-quer uma dessas duas explicações nos dá uma solução aceitável, e não há por que pensar que haja um erro ou alguma contradição nesse caso.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Esdras Capítulo 1 do versículo 5 até o 11
    b) O regresso de Babilônia (Ed 1:5-15; Ez 5:3. Sesbasar (8) em 1EEd 2:0 onde, apesar de Zorobabel pertencer ainda ao número dos vivos, faz-se referência a Sesbazar como havendo já morrido. Outros comentadores identificam-no com Senazar, filho do rei Joaquim (1Cr 3:18). Zorobabel pertencia à família real (1Cr 3:18-13; Mt 1:12). Se Sesbazar morreu pouco depois do regresso, Zorobabel, homem de ação, seria o seu sucessor natural. A terceira teoria é que se trata de um funcionário persa nomeado para superintender na fixação dos judeus na antiga pátria. Ver também a nota introdutória a Ed 5. Príncipe de Judá (8). É o que se refere naturalmente a alguém que pertencesse à linhagem real de Davi. Todavia, a palavra "príncipe" (nasi’) tem larga aplicação, e, a aceitar-se a terceira hipótese, isso indicaria apenas que Sesbazar foi colocado numa posição de autoridade sobre todo Judá.

    Dicionário

    Ciro

    Nome Persa - Significado: Deus do Sol.

    Ciro [Pastor] - Fundador do Império Persa. Permitiu que os judeus voltassem do CATIVEIRO (2Cr 36:22-23).

    o sol. A primitiva carreira destegrande imperador acha-se inextricavelmente envolta em lenda: nada sobre ela se encontra nas Sagradas Escrituras. A narração mais digna de fé estabelece que ele era filho de Cambises, um persa de sangue real, e pelo lado de sua mãe era neto de Astiages, o rei dos medos. Ele chegou a dominar sobre Babilônia, Média, Pérsia e outros países. Ele levou os seus exércitos vitoriosamente até às cidades gregas setentrionais da Ásia Menor, e também marcharam tanto para o sul que chegaram ao vale do Tigre. Diz-se que ele realizou muitos e grandes feitos de engenharia militar, como: atravessar o Gindes, tributário do Tigre, desviando as suas águas para um grande número de pequenos canais – e tomar Babilônia, afastando a corrente do Eufrates, de maneira que os soldados puderam entrar na cidade pelo leito do rio. Ciro não foi só um grande conquistador, mas um sábio governador, que procurou, tanto quanto possível, identificar-se com os sentimentos das várias nações que ele havia subjugado. Tanto os judeus como os babilônios viviam satisfeitos sob o seu domínio. Ele decretou que fosse reedificado o templo de Jerusalém (2 Cr 36.23 – Ed 1:2 – 4.3 – 5,13) – que voltassem para Jerusalém os vasos da casa do Senhor que Nabucodonosor tinha levado (Ed 1:7) – e permitiu que fossem levadas do Líbano e Jope madeiras de cedro (Ed 3:7). No livro de isaias é Ciro reconhecido como pastor do Senhor (is 44. 28), e como um rei ungido (is 45:1).

    Ciro II, o Grande, rei da Pérsia em 559 a 530 a.C. O Império Persa fundado por ele, depois de vencer os babilônios, continuou por quase 200 anos até que Alexandre, o Grande, o invadiu e subjugou em 330 a.C. Ciro era muito considerado pelos povos que dominou, porque era um governante magnânimo. Isso é visto especialmente no relato bíblico, no qual o Senhor tocou o coração dele de tal maneira que determinou a reconstrução do Templo de Jerusalém e a volta de todos os judeus que estivessem dispersos pelo império e desejassem retornar à Cidade Santa, para ajudar nas atividades locais (2Cr 36:22-23; Ed 1:1-3). De acordo com Esdras, esse processo foi iniciado pelo Senhor no coração de Ciro, para cumprir sua palavra, dita por meio do profeta Jeremias (Jr 15:11-14). Não há dúvida de que, sob a vontade soberana de Deus, o reinado iluminado de Ciro foi usado para levar os israelitas de volta à sua terra natal, depois de permanecerem 70 anos no exílio.

    Não está claro como Ciro soube o que estava escrito a seu respeito nas Escrituras. Muitos sugerem que ele provavelmente ouviu a mensagem por meio de Daniel ou de alguém como ele: uma pessoa que ocupava uma elevada posição no império e portanto tinha acesso ao rei (veja Dn 1:21; Dn 6:28; Dn 10:1). Esta pessoa teria trazido à atenção do imperador as profecias a seu respeito no livro de Isaías, pronunciadas pelo menos 150 anos antes. Aquela mensagem era notável no conteúdo, pois olhava para a frente, o fim do exílio babilônico. O Senhor inclusive diz sobre Ciro: “É meu pastor, e cumprirá tudo o que me apraz” (Is 44:28). Em Isaías 45:1 Deus o chama de seu “ungido”, o qual Ele usaria para reconstruir a cidade de Jerusalém e o Templo (v.13).

    Os detalhes sobre o decreto de Ciro, o retorno dos israelitas a Jerusalém e o começo da reconstrução do Templo são recontados em Esdras (Ed 3:7; Ed 4:3-5; Ed 5:13-17; Ed 6:3-14). Ainda mais notável é o fato de que Ciro encorajou o trabalho, ao ordenar que fossem dados donativos a quem retornasse e que fossem desenvolvidos os tesouros do Templo retirados quando Jerusalém foi saqueada (Ed 1:7-8).

    Há pouca indicação de que Ciro realmente tenha-se tornado um seguidor de Yahweh. É provável que sua política iluminada na administração de um império tão vasto significasse que tinha respeito pelas diferentes convicções religiosas dos povos sob seu domínio; contudo, sua chegada ao poder naquele momento particular da História foi sujeita à autoridade de Deus e tal política foi concebida dentro dos propósitos do Senhor, para a proteção e restabelecimento do seu povo.

    P.D.G.


    Conta

    substantivo feminino Ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade: fazer a conta dos lucros.
    Operação aritmética, cálculo, cômputo.
    Nota do que se deve.
    Ajustar contas (com alguém), avir-se com ou haver-se com, tomar satisfações a (alguém).
    Dar conta de, ser capaz de cumprir, executar, fazer; desincumbir-se de: ele dá conta da tarefa.
    Dar(-se) conta, dar conta de si, notar, perceber, cair em si.
    Dar conta do recado, cumprir satisfatoriamente uma missão.
    Estar, ficar por conta, ficar furioso, indignado.
    Fazer de conta que, supor, imaginar, fingir que.
    Ficar (algo, alguém) por conta de, estar, ficar (algo) sob a responsabilidade de alguém.
    Fazer as contas (de um empregado), pagar o que se deve a um empregado para despedi-lo.
    Gastar sem conta, fazer despesas perdulárias, gastar sem limites.
    Levar, lançar à conta de, imputar, atribuir.
    Levar a sua conta, levar uma surra; uma sova.
    Levar ou ter (algo) em conta, dar importância, ter em consideração.
    Saldar contas, pagar o que se deve.
    Figurado Desforrar-se, exigir satisfações.
    Ser a conta, ser suficiente, bastar.
    Prestar contas, dar explicações ou informações sobre alguma coisa pela qual se é responsável.
    Tomar conta de, encarregar-se, incumbir-se de, vigiar.
    Ter(-se) na conta de, considerar(-se), reputar(-se).
    Conta aberta, aquela a que sucessivamente se vão lançando novos artigos.
    Conta corrente, escrituração do débito e do crédito de alguém; conta aberta em banco.
    Conta de chegar, aquela em que se ajustam valores para se obter um total desejado ou preestabelecido.
    Por Extensão Acomodar situações com desprezo a certas minúcias.
    Conta redonda, aquela em que se desprezam frações ou unidades de pouco valor (centavos, p. ex.).
    Dar, pagar por conta, dar, pagar uma parcela do que se deve para amortização de quantia maior.
    Afinal de contas, enfim, em suma.
    Sem conta, muito numeroso, em grande quantidade.
    substantivo feminino plural Miçangas.

    substantivo feminino Ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade: fazer a conta dos lucros.
    Operação aritmética, cálculo, cômputo.
    Nota do que se deve.
    Ajustar contas (com alguém), avir-se com ou haver-se com, tomar satisfações a (alguém).
    Dar conta de, ser capaz de cumprir, executar, fazer; desincumbir-se de: ele dá conta da tarefa.
    Dar(-se) conta, dar conta de si, notar, perceber, cair em si.
    Dar conta do recado, cumprir satisfatoriamente uma missão.
    Estar, ficar por conta, ficar furioso, indignado.
    Fazer de conta que, supor, imaginar, fingir que.
    Ficar (algo, alguém) por conta de, estar, ficar (algo) sob a responsabilidade de alguém.
    Fazer as contas (de um empregado), pagar o que se deve a um empregado para despedi-lo.
    Gastar sem conta, fazer despesas perdulárias, gastar sem limites.
    Levar, lançar à conta de, imputar, atribuir.
    Levar a sua conta, levar uma surra; uma sova.
    Levar ou ter (algo) em conta, dar importância, ter em consideração.
    Saldar contas, pagar o que se deve.
    Figurado Desforrar-se, exigir satisfações.
    Ser a conta, ser suficiente, bastar.
    Prestar contas, dar explicações ou informações sobre alguma coisa pela qual se é responsável.
    Tomar conta de, encarregar-se, incumbir-se de, vigiar.
    Ter(-se) na conta de, considerar(-se), reputar(-se).
    Conta aberta, aquela a que sucessivamente se vão lançando novos artigos.
    Conta corrente, escrituração do débito e do crédito de alguém; conta aberta em banco.
    Conta de chegar, aquela em que se ajustam valores para se obter um total desejado ou preestabelecido.
    Por Extensão Acomodar situações com desprezo a certas minúcias.
    Conta redonda, aquela em que se desprezam frações ou unidades de pouco valor (centavos, p. ex.).
    Dar, pagar por conta, dar, pagar uma parcela do que se deve para amortização de quantia maior.
    Afinal de contas, enfim, em suma.
    Sem conta, muito numeroso, em grande quantidade.
    substantivo feminino plural Miçangas.

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Judá

    -

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    Mitredate

    (Persa, “presente de Mitra”).


    1. Nome persa relacionado com dois homens no livro de Esdras. O primeiro, mencionado em 1:8, era tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia, durante os 12 meses iniciais de seu reinado. Naquele ano, esse governante fez um edito que permitia que os homens de Judá e Benjamim retornassem para a Palestina. Também informou aos judeus que Deus o havia comissionado para reconstruir o Templo em Jerusalém. O Senhor preparou o coração dos líderes dos judeus para retornarem e dirigirem a reconstrução do Santuário. Quando estavam prontos para partir, muitos vizinhos lhes deram presentes. O próprio rei Ciro convocou o tesoureiro e ordenou que encontrasse os utensílios do Templo que foram tirados de Jerusalém e devolvesse tudo para Sesbazar, príncipe de Judá. Esse capítulo inicial de Esdras não deixa dúvidas para o leitor de que os propósitos de Deus para seu povo realizavam-se literalmente, mesmo por intermédio de um rei pagão. Todo o episódio do início do retorno era o cumprimento de uma profecia de Jeremias (Ed 1:1; veja Jr 30:33, especialmente 33:7-11; também Is 44:45). Deus moveu o coração do rei Ciro, preparou seu povo para retornar e fez com que muitos voltassem (Ed 1:1-11).


    2. Juntamente com Bislão e Tabeel, este Mitredate escreveu uma carta ao rei Artaxerxes, a fim de acusar o povo judeu envolvido na reconstrução do Templo, depois do exílio na Babilônia (Ed 4:7). Provavelmente, esses três homens eram oficiais persas que viviam em Samaria. Temiam que a nova Jerusalém se tornasse uma base poderosa para os judeus e posteriormente fosse usada para quebrar completamente a supremacia persa na região. Sem dúvida, estavam preocupados também com o dinheiro que ganhavam com a arrecadação de impostos (v. 13). A denúncia deles ocasionou a interrupção das obras no Templo até que Dario subiu ao trono (v. 24). P.D.G.


    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Principe

    Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).

    Príncipe

    Príncipe
    1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

    2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

    4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

    5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).

    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.

    substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
    Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
    Soberano ou regente de um principado.
    Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
    Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
    Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
    [Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
    Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.

    Pérsia

    -

    Na sua maior extensão, o império da Pérsia ia desde a Trácia e o Egito, no ocidente, até ao indo, no oriente, e desde o mar Negro, o Cáucaso, o mar Cáspio, e o oxo e Jaxartos, ao Norte, até à Arábia, o golfo Pérsico, e o oceano indico, ao Sul. As principais cidades eram a Babilônia (conquistada por Ciro em 539 a.C.), Susã, Ecbátana na Média (2 Cr 36.20 a 23 Et – 1.3, 14 a 18 – 10.2 – Ez 27:10 – 38.5 – Dn 8:20 – 10.1,13,20 – 11.2). A primitiva Pérsia constava de um território, comparativamente pequeno, sobre o golfo Pérsico, ainda hoje conhecido pelo nome de Farsistã. Era limitado ao norte pela Média, ao ocidente por Elã, e ao oriente pela Carmânia. Era principalmente uma região deserta, sujeita a grandes vendavais – mas nas terras mais elevadas a partir da costa havia alguns vales férteis, onde abundavam as vinhas, as laranjeiras e os limoeiros. Eram mesmo famosos os vinhos de Shiraz. o norte do país eram terras desertas. Há apenas duas referências na Escritura a esta Pérsia, em confronto com o império (Ez 27:10 – 38.5), devendo, talvez, ali ler-se Patros. os persas pertenciam à raça ariana, e falavam a língua ariana, ou indo-européia. o tipo físico dos conterrâneos de Dario e Xerxes, bem como o dos seus modernos descendentes, era ariano em todos os seus traços fisionômicos. os viajantes ainda falam das populações de cor branca e olhos azuis, que se encontram nas terras altas da Pérsia, embora o povo em geral pertença ao tipo moreno, de cabeça bela, tendo pretos os cabelos e os olhos. Até na mesma família podem alguns membros ser do tipo loiro, e outros do tipo moreno. os persas eram no princípio uma tribo meda, que se tinha estabelecido nas proximidades do mar. Eles tinham avançado mais para o sul do que os outros indivíduos da mesma família, estabelecendo-se para além de Elã na praia oriental do golfo Pérsico. Estavam então ainda, como parece, na idade da Pedra, segundo o testemunho das sepulturas que têm sido abertas. Mas pelas suas relações com o reino civilizado da Assíria não tardaram a fazer uso do bronze e do ferro, e mesmo da louça vidrada de Nínive. Desde os tempos mais remotos tornou-se notável a Pérsia pelas suas frutas e legumes. A maior parte das árvores frutíferas, pertencentes aos climas temperados e tropicais, dão-se bem ali, constituindo o seu tratamento uma indústria importante daquela gente. Cresce ali facilmente arroz, trigo, cevada, milho, ervilhas e favas, havendo desses cereais grandes mercados para alimentação do povo. Todas as hortas são cultivadas e grandemente estimadas. os persas são bons jardineiros, e muito apreciadores de flores, especialmente de rosas, que excedem em grandeza, beleza e fragrância as da maior parte de outros países. Eles não foram grandes negociantes, mas levaram a arte da agricultura a grande estado de perfeição. o governo da antiga Pérsia era monárquico, sendo a coroa hereditária. o poder dos reis era absoluto, e eles consideravam o seu povo como escravos. os títulos que eles tinham de ‘grande rei’, e de ‘rei dos reis’, mostram a grande reverência que lhes tributavam os seus súditos, que os consideravam como representantes da divindade, prostrando-se por isso diante deles. Além do rei havia sete conselheiros de Estado, sendo todos eles sempre pessoas de alta hierarquia (Ed 7:12 e seg.). Este conselho não se entremetia no governo do rei: apenas existia para aconselhar. o rei, na sua qualidade de juiz, era auxiliado por vários ‘juizes reais’, que ele próprio escolhia, para administrarem justiça em certas épocas nas várias províncias do império. os juizes simples eram selecionados entre os homens de experiência, de cinqüenta anos para cima. os governadores das províncias tinham o nome de sátrapas, e eram nomeados pelo próprio rei. Estes só exerciam a sua missão por meio do monarca, que podia nomeá-los, castigá-los, ou recompensá-los. Para se tratarem com brevidade os negócios do Estado, estavam as províncias em ligação com a capital por meio de correios regulares, estabelecidos segundo um plano imaginado por Ciro. Estes postilhões viajavam de dia e de noite por meio de mudas cuidadosamente colocadas (Et 8:10). os persas conservavam uma antiga crença num Deus supremo, mas eles também prestavam culto ao Sol, à Lua, e às estrelas. os seus sacerdotes eram os magos, que sob o domínio dos assírios e medas tinham procurado alcançar poder sobre reis e povo. Quando os persas se tornaram poderosos, esta casta sacerdotal perdeu muito da sua influência, e foi perseguida pelos monarcas. o rei Ciro adotou esta política, e conseguiu efetuar grandes mudanças no sistema dos magos. A sua revolução foi completada por Zoroastro, cujo sistema, extraordinariamente notável, era apenas considerado como o produto da razão humana. Ele ensinava que ‘Deus existia desde toda a eternidade sendo como que a infinidade do tempo e do espaço’. Havia dois princípios no Universo: o bem e o mal – um era ormazda, o agente de todo o bem – outro era Arimã, o senhor do mal. Cada um deles tinha poder criativo, e por isso se acham o bem e o mal em todas as coisas. A luz era figura do espírito bom – a escuridão era figura do espírito mau. Por esta razão o discípulo de Zoroastro volta-se para o fogo sobre o altar, e para o Sol como sendo a mais nobre de todas as luzes. Zoroastro afirmava que o seu livro encerrava tudo o que era necessário saber para direção dos persas, quer se tratasse de religião, de política, de literatura, e de moralidade, quer das ciências naturais. Há no livro de isaías um notável versículo (45.7), que se supõe conter uma referência à religião dos magos, que prevalecia na Pérsia, no tempo de Ciro: ‘Eu formo a luz, e crio as trevas – eu faço a paz, e crio o mal – Eu, o Senhor, faço todas as coisas.’ Nesta passagem censura o Senhor o culto às substâncias inanimadas, chamando a atenção para Ele próprio, como autor dessas coisas. A religião dos persas permitia a poligamia e o incesto. A sua maneira de tratar os mortos era um ato religioso. o corpo era exposto numa alta torre, vindo as aves devorá-lo. Era este um costume abominável para o povo em geral, e por isso foi posto de parte logo que se ofereceu a oportuni

    Pérsia País hoje chamado de Irã (Et 1:18). V. CIRO, DARIO, XERXES, ASSUERO e ARTAXERXES.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Sesbazar

    persa: adorador de fogo

    Chamado de “príncipe de Judá” em Esdras 1:8 e creditado como o líder do primeiro grupo de judeus que retornaram para Jerusalém depois do exílio na Babilônia. O rei Ciro da Pérsia colocou sob sua custódia os artigos e vasos que originalmente pertenciam ao Templo em Jerusalém, para que fossem levados de volta. Esdras 1:9-11 dá um inventário desses itens valiosos colocados sob sua responsabilidade. Sesbazar ajudou a “lançar os fundamentos da casa de Deus, que está em Jerusalém” (Ed 5:14-16).

    Existem debates consideráveis sobre se Sesbazar foi o mesmo Zorobabel, o qual foi chamado de “governador de Judá” (Ag 1:1) e esteve envolvido no lançamento dos fundamentos do Templo (Ed 3:2-10). É mais provável identificar Sesbazar com Senazar, um dos filhos do rei Jeoiaquim, portanto tio de Zorobabel (1Cr 3:18). É bem possível, pois seu nome desaparece logo na narrativa, que Sesbazar tenha morrido logo depois da chegada em Jerusalém, quando Zorobabel assumiu a responsabilidade pelo trabalho.

    Esse retorno para Jerusalém fora profetizado por Isaías; a participação de Ciro no processo foi também mencionada (Is 45:1-13). O cumprimento da profecia e a fidelidade de Deus para com o povo de sua aliança são vistos claramente na volta para Judá. Assim, quando as primeiras pedras fundamentais foram colocadas, o povo entoou um cântico ao Senhor: “Ele é bom; o seu amor dura para sempre” (Ed 3:11). P.D.G.


    Sesbazar Príncipe judeu nomeado por CIRO para ser governador de Judá. Ele colocou os alicerces do TEMPLO (Ed 1:8-11; 5:14-16).

    Tesoureiro

    substantivo masculino Indivíduo responsável ou encarregado do tesouro, do dinheiro, das finanças de uma organização, de um banco, de uma empresa e/ou instituição pública ou privada.
    Funcionário que administra o tesouro, o dinheiro público: tesoureiro-geral.
    Pessoa responsável pela guarda dos vasos sagrados, dos objetos eclesiásticos.
    Por Extensão Pessoa responsável pela tesouraria, local onde se guarda o tesouro público.
    Etimologia (origem da palavra tesoureiro). Tesouro + eiro.

    tesoureiro s. .M 1. Guarda de tesouro. 2. Funcionário do Ministério da Fazenda encarregado de administrar os serviços de arrecadação dos dinheiros do Estado. 3. O encarregado da tesouraria de um banco, uma associação, uma sociedade etc.

    Tirar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
    Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
    Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
    Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
    Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
    Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
    verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
    Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
    Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
    Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
    Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
    Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
    Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
    Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
    Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
    Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
    Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
    Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
    verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
    Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
    Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
    Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
    Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
    Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
    Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
    verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
    verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
    Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
    verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
    Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
    Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Esdras 1: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Estes tirou Ciro, rei da Pérsia, pela mão de Mitredate, o tesoureiro, que os entregou contados a Sesbazar, príncipe de Judá.
    Esdras 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    537 a.C.
    H1489
    gizbâr
    גִּזְבָּר
    ()
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H3566
    Kôwresh
    כֹּורֶשׁ
    o rei da Pérsia e conquistador da Babilônia; primeiro governador da Pérsia a fazer um
    (of Cyrus)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4990
    Mithrᵉdâth
    מִתְרְדָת
    tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia
    (of Mithredath)
    Substantivo
    H5387
    nâsîyʼ
    נָשִׂיא
    pessoa elevada, chefe, príncipe, capitão, líder
    (princes)
    Substantivo
    H5608
    çâphar
    סָפַר
    contar, recontar, relatar
    (and tell)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6539
    Pâraç
    פָּרַס
    o império persa; compreendia o território desde a Índia, ao leste, até o Egito e Trácia, no
    (of Persia)
    Substantivo
    H8339
    Shêshᵉbatstsar
    שֵׁשְׁבַּצַּר
    o príncipe de Judá no primeiro retorno dos exilados na Babilônia; geralmente
    (to Sheshbazzar)
    Substantivo


    גִּזְבָּר


    (H1489)
    gizbâr (ghiz-bawr')

    01489 גזבר gizbar

    de derivação estrangeira; DITAT - 334; n m

    1. tesoureiro

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    כֹּורֶשׁ


    (H3566)
    Kôwresh (ko'-resh)

    03566 כורש Kowresh ou (Ed 1:1 [última vez], Ed 1:2) כרש Koresh

    procedente da língua persa; n pr m Ciro = “possua tu a fornalha”

    1. o rei da Pérsia e conquistador da Babilônia; primeiro governador da Pérsia a fazer um decreto permitindo que os exilados israelitas retornassem para Jerusalém

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מִתְרְדָת


    (H4990)
    Mithrᵉdâth (mith-red-awth')

    04990 מתרדת Mithr edatĥ

    de origem persa; n pr m Mitredate = “dado por Mitra”

    1. tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia
    2. um oficial persa posicionado em Samaria na época de Artaxerxes

    נָשִׂיא


    (H5387)
    nâsîyʼ (naw-see')

    05387 נשיא nasiy’ ou נשׁא nasi’

    procedente de 5375; DITAT - 1421b,1421c; n m

    1. pessoa elevada, chefe, príncipe, capitão, líder
    2. névoa, vapor

    סָפַר


    (H5608)
    çâphar (saw-far')

    05608 ספר caphar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

    1. contar, recontar, relatar
      1. (Qal)
        1. contar (coisas)
        2. numerar, anotar, reconhecer
      2. (Nifal) ser contado, ser numerado
      3. (Piel) recontar, narrar, declarar
        1. recontar (algo), narrar
        2. falar
        3. contar exatamente ou acuradamente
      4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
    2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
      1. contador, oficial-inspetor, secretário
      2. homem sábio, escriba

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פָּרַס


    (H6539)
    Pâraç (paw-ras')

    06539 פרס Parac

    de origem estrangeira; DITAT - 1820; n. pr. terr./pessoa

    Pérsia = “puro” ou “esplêndido”

    1. o império persa; compreendia o território desde a Índia, ao leste, até o Egito e Trácia, no oeste, e incluía, além de porções da Europa e da África, toda a Ásia ocidental entre o mar Negro, o Cáucaso, o mar Cáspio e o Iaxartes ao norte, o deserto da Arábia, o golfo Pérsico e o oceano Índico no sul
      1. a Pérsia propriamente dita era limitada a oeste pelo Susiana ou Elão, ao norte pela Média, ao sul pelo golfo Pérsico e a leste pela Carmânia persa = ver Pérsia “puro” ou “esplêndido”
    2. o povo do império persa

    שֵׁשְׁבַּצַּר


    (H8339)
    Shêshᵉbatstsar (shaysh-bats-tsar')

    08339 ששבצר Sheshbatstsar

    de origem estrangeira; n. pr. m. Sesbazar = “adorador do fogo”

    1. o príncipe de Judá no primeiro retorno dos exilados na Babilônia; geralmente identificado com o nome babilônico de Zorobabel