Enciclopédia de Esdras 1:8-8
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ed 1: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Tirou-os Ciro, rei da Pérsia, sob a direção do tesoureiro Mitredate, que os entregou contados a Sesbazar, príncipe de Judá. |
ARC | Estes tirou Ciro, rei da Pérsia, pela mão de Mitredate, o tesoureiro, que os deu por conta a Sesbazar, príncipe de Judá. |
TB | Ciro, rei da Pérsia, fê-los sair, de fato, pelo tesoureiro Mitredate, que os entregou enumerados a Sesbazar, príncipe de Judá. |
HSB | וַיּֽוֹצִיאֵ֗ם כּ֚וֹרֶשׁ מֶ֣לֶךְ פָּרַ֔ס עַל־ יַ֖ד מִתְרְדָ֣ת הַגִּזְבָּ֑ר וַֽיִּסְפְּרֵם֙ לְשֵׁשְׁבַּצַּ֔ר הַנָּשִׂ֖יא לִיהוּדָֽה׃ |
BKJ | estes, Ciro, o rei da Pérsia, trouxe pela mão de Mitredate, o tesoureiro, e os numerou para Sesbazar, príncipe de Judá. |
LTT | Estes tirou Ciro, rei da Pérsia, pela mão de Mitredate, o tesoureiro, que os entregou contados a Sesbazar, príncipe de Judá. |
BJ2 | Ciro, rei da Pérsia, confiou-os às mãos de Mitrídates, o tesoureiro, que os entregou contados a Sasabassar, príncipe de Judá. |
VULG | Protulit autem ea Cyrus rex Persarum per manum Mithridatis filii Gazabar, et annumeravit ea Sassabasar principi Juda. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Esdras 1:8
Referências Cruzadas
Esdras 1:11 | Todos os utensílios de ouro e de prata foram cinco mil e quatrocentos; todos estes levou Sesbazar, quando os do cativeiro subiram de Babilônia para Jerusalém. |
Esdras 5:14 | E até os utensílios de ouro e de prata, da Casa de Deus, que Nabucodonosor tomou do templo que estava em Jerusalém e os meteu no templo de Babilônia, o rei Ciro os tirou do templo de Babilônia, e foram dados a um homem cujo nome era Sesbazar, a quem nomeou governador. |
Esdras 5:16 | Então, veio o dito Sesbazar e pôs os fundamentos da Casa de Deus, que está em Jerusalém; e desde então para cá se está edificando e ainda não está acabada. |
Ageu 1:1 | No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo: |
Ageu 1:14 | E o Senhor levantou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo, e vieram e trabalharam na Casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus, |
Ageu 2:2 | Fala agora a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e ao resto do povo, dizendo: |
Zacarias 4:6 | E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO
De acordo com Esdras
OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras
UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.
DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
![Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C. Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.](/uploads/appendix/1666413519-1a.png)
![Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel. Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.](/uploads/appendix/1666413519-2a.png)
![Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.). Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).](/uploads/appendix/1666413519-3a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
PÉRSIA
Atualmente: IRÃA Pérsia situada a nordeste do Golfo Pérsico, a sudeste da Babilônia e de Elam é o atual Irã. Os persas expandiram seus domínios tornando-se um grande império que se estendia em 500 a.C. desde a Índia até o Mar Egeu e ao Egito em 500 a.C. Suas principais cidades foram Passárgada e Persépolis. Foi na Pérsia que ocorreram os fatos descritos no livro bíblico de Ester.
![Mapa Bíblico de PÉRSIA Mapa Bíblico de PÉRSIA](/uploads/map/6244bd31078076244bd3107809.png)
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O PRIMEIRO RETORNO SOB ZOROBABEL (538-516 a.C.)
Esdras
O livro de Esdras contém duas narrativas distintas, separadas cronologicamente por um período de aproximadamente sessenta anos. Os capítulos
A. O DECRETO DE CIRO, 1:1-4
Ciro, o primeiro rei do Império Persa, invadiu a Babilônia em 538 a.C. Um dos seus primeiros atos oficiais foi o de autorizar o retorno dos judeus exilados à Palestina, e a reconstrução do seu Templo em Jerusalém. Acreditamos que isso estava de acordo com a nova política inaugurada por ele com relação a todos os povos desalojados. No rolo de Ciro descoberto no século XIX por Hormuzd Rassam, lemos: "Quanto às cidades além do Tigre, cujas fundações são antigas – os deuses delas eu devolvi aos seus luga-res e fiz com que fossem colocados nos seus santuários eternos. Reuni todo o povo e o devolvi às suas moradias'.
A redação do decreto, como apresentada em Esdras (1:2-4) concorda exatamente, na sua maior parte, com o relato feito do mesmo decreto em II Crônicas
Por outro lado, este relato do decreto não corresponde, em texto, àquele citado em Esdras
A referência ao primeiro ano de Ciro (1) aplica-se ao seu reinado na Babilônia e fixa a data do decreto em 538 ou 537 a.C. O seu reinado sobre os medos e os persas teve início em 557 a.C. A profecia referente a este fato é encontrada em Jeremias
A afirmação de que despertou o Senhor o espírito de Ciro nos lembra simulta-neamente de duas famosas passagens (Is
Em uma mensagem sobre "o espírito despertado" baseada nesta passagem, pode-mos afirmar que: embora não saibamos qual método ou quais meios despertaram o espí-rito de Ciro, fica claro que: (1) O Senhor tomou a iniciativa. (2) Quer Ciro conhecesse ou não Deus pessoalmente, ou entendesse a implicação dos seus próprios atos e das suas palavras, o Senhor operou em seu coração e em sua mente para que ele fosse generoso e sincero na sua resposta. (3) Os resultados da proclamação de Ciro e dos seus atos subseqüentes tiveram a finalidade específica de tornar realidade o plano de Deus a res-peito do retorno de seu povo a Jerusalém, e, conseqüentemente, a restauração do Tem-plo. Traduzindo em termos de vida e ministério cristãos, isso sugere que: (1) Deus sem-pre toma a iniciativa no processo redentor; (2) Ele tem meios de tornar sua vontade claramente conhecida para nós; (3) nossa resposta deve ser sincera e de todo o nosso coração (na verdade, Deus tem prazer em que isto ocorra) ; e, (4) nossas palavras e ações, estejamos ou não plenamente conscientes do seu significado, estarão em específica har-monia com os propósitos de Deus, e irão trazer os resultados corretos, proporcionalmente à amplitude de nosso comprometimento'.
O significado do versículo 4 não é bem claro. Alguns comentaristas interpretaram que foi pedido aos judeus que permaneceram na Babilônia que contribuíssem com fun-dos para financiar a viagem de volta dos seus compatriotas, e incluía no pedido uma oferta voluntária para o Templo. No entanto, parece mais provável que a frase e todo aquele que ficar se aplica a todo o remanescente dos judeus na Babilônia e que os homens do seu lugar refere-se mais especificamente aos seus vizinhos pagãos, aos quais se pedia que ajudassem os demais a fazerem a viagem de volta a Jerusalém, inclu-indo, também, nas suas contribuições, uma oferta espontânea para o Templo.
B. DESCRIÇÃO GERAL DO RETORNO, 1:5-2.67
Ao dar cumprimento ao decreto de Ciro, os chefes das famílias judias iniciaram os preparativos para a longa viagem de volta a Jerusalém, incluindo em sua companhia todos aqueles cujo espírito Deus despertou (5). De acordo com os números forneci-dos no capítulo 2, cerca de cinqüenta mil pessoas tomaram parte neste primeiro retorno. Como Ciro havia requisitado, seus vizinhos os ajudaram com dinheiro e com muitos artigos que seriam úteis na viagem ou na sua nova vida na Palestina.
Como o próprio Ciro afirmou na crônica mencionada acima (veja o comentário sobre 1-4), era sua política devolver os deuses dos povos conquistados aos seus próprios santu-ários. Conseqüentemente, ele encorajou aqueles que agora retornavam do cativeiro a restabelecerem a adoração religiosa à qual eles tinham se acostumado na sua terra na-tal. Como o nosso Deus não é representado por uma imagem, como eram as divindades pagãs, Ciro decidiu dar um presente especial aos judeus cativos. Ele lhes devolveu os utensílios sagrados que foram guardados na Babilônia durante pelo menos cinqüenta anos, ou seja, desde a destruição de Jerusalém, em 586 a.C. (II Reis
De acordo com o total fornecido no versículo 11, entre cinco e seis mil utensílios de ouro e prata foram removidos do Templo em Jerusalém por Nabucodonosor. Agora eles eram devolvidos aos judeus por Ciro. A pessoa mencionada como o que recebe os uten-sílios por parte dos judeus é Sesbazar, príncipe de Judá (8). O nome reaparece em 5.14, onde ele é citado como governador e como aquele que colocou os alicerces do Tem-plo. As duas descrições se aplicam a Zorobabel (Ag
Bacias de ouro e bacias de prata (9) seriam travessas ou pratos de ouro e prata. Tradutores modernos interpretam as vinte e nove facas como os incensários usados para queimar incenso no Templo (cf. Moffatt). Taças de ouro e taças de prata (10) parecem ser "recipientes cobertos" (Berk.) em contraste com as bacias abertas e seme-lhantes a pratos do versículo 9.
Alexander Maclaren dá um sentido interessante aos versículos 1-11, ao intitulá-los de "a véspera da restauração". Em seus esclarecimentos, ele inclui: (1) a verdadeira cau-sa por trás da restauração — despertou o Senhor o espírito de Ciro, 1; (2) a profissão de fé deste rei é um exemplo de religião oficial e profunda, 2; (3) poucos dos exilados se importavam o suficiente para voltar, 6; (4) mesmo os utensílios do Templo tornaram-se grandes, por serem testemunhas da grandeza de Deus, 7-11.
Champlin
Genebra
1.1-3 As mesmas palavras, com diferenças pequenas, encerram II Crônicas. Esdras continua a História da Redenção onde as Crônicas a tinham deixado.
* 1:1
No primeiro ano. 538 a.C., o primeiro ano do reinado de Ciro. Ele conquistou a Babilônia em outubro de 539 a.C., e reinou sobre a Pérsia de 550 a 530 a.C.
para que se cumprisse a palavra do SENHOR. Jeremias havia profetizado setenta anos de cativeiro na Babilônia (Jr
despertou o SENHOR o espírito de Ciro. Essa frase expressa o tema principal do livro; Deus opera soberanamente através de agentes humanos responsáveis para realizaram seu plano de redenção (6.22; 7.27). Nas palavras de Pv
* 1.2-4
O decreto pode ter sido redigido com a ajuda de conselheiros judeus.
* 1:2
O SENHOR, Deus dos céus. Um título que identifica o Senhor como a autoridade e o poder supremos (5.12; 6.9,10; 7.12,21,23; Ne
me deu... me encarregou. O testemunho de Ciro à soberania de Deus provavelmente para ele foi apenas uma formalidade, visto que o cilindro de Ciro diz coisas semelhantes quanto a outros deuses (1.3, nota).
uma casa em Jerusalém. A "casa" refere-se, em primeiro lugar, ao templo, mas no fim incluirá a cidade de Deus e o povo de Deus. A reconstrução da "casa" de Deus é um tema dominante em Esdras e Neemias (Introdução: Características e Temas).
* 1:3
Ciro tratou Israel da mesma maneira que tratou seus outros povos vassalos. O propósito dele era conseguir o apoio dos deuses desses povos a seu serviço (note a motivação de Dario, em 6.10, e de Artaxerxes, em 7.23). O propósito soberano do Senhor, porém, era fazer continuar o progresso da redenção.
todo o seu povo. A comissão de Ciro dirigia-se a todo o povo de Israel, e não somente aos líderes, expressando um tema importante do livro (Introdução: Características e Temas). O povo de Deus, como um todo, era vital ao cumprimento do plano divino da redenção.
* 1:4
Todo aquele que restar em alguns lugares. Essa frase refere-se aos judeus que permaneceram na Babilônia, e, talvez, também a gentios.
o ajudarão.
No êxodo do Egito, os egípcios despediram 1srael para fora do país com muitos presentes (Êx
* 1:5
A reação foi descrita em linguagem paralela ao decreto, enfatizando o resultado imediato no povo ao decreto de Ciro e ao estímulo dado por Deus.
se levantaram os cabeças de famílias. Esses eram os patriarcas das grandes famílias dos hebreus.
de Judá e de Benjamim. As duas tribos que tinham sido exiladas pelos babilônios.
os sacerdotes, e os levitas. A restauração do culto no templo requeria que eles voltassem (8.15-17).
Deus despertou. A mesma frase no hebraico, como no v. 1 (ver referência lateral). O poder soberano de Deus gerou o decreto e a reação favorável.
* 1:8
Mitredate. Um oficial persa.
* Sesbazar. Alguns estudiosos o identificam com Zorobabel. Todavia, Sesbazar parece ter sido uma figura um tanto desconhecida, em 5:14-16, ao passo que Zorobabel é bem conhecido (5.2,3). Provavelmente, Sesbazar fosse o líder oficial, talvez um persa designado por Ciro, ao passo que Zorobabel era o líder popular.
* 1.9-11
O total dos números nos vs. 9, 10 é de 2.499, e não 5.400, conforme se lê no v. 11. A razão dessa discrepância não é conhecida. A dificuldade se combina com o desconhecimento exato do que significam as "bacias" e as "taças". O surgimento desses tesouros deve ter encorajado os espíritos do povo de Deus, visto que Jeremias tinha profetizado que eles seriam preservados e levados de volta a Jerusalém (Jr
* 1:11
Os exilados voltaram a Jerusalém com os artigos para o templo, de acordo com o decreto de Ciro. O Senhor cumpriu a sua promessa de que após castigar o seu povo por ter quebrado o pacto, ele o traria de volta à Terra Prometida (Dt
Matthew Henry
Wesley
Em 538 aC, durante o primeiro ano do reinado de Ciro sobre Babilônia, ele emitiu uma proclamação real que ele foi acusado de construir uma casa ao Senhor em Jerusalém (vv. Ed
Na célebre "Cilindro de Ciro", uma descoberta arqueológica encontrada no local da antiga Babilônia e datado 536 aC, Ciro inscreveu suas conquistas e generosidades ao deus babilônico Marduk. Ele tinha gravado que ele voltou de todos os ídolos para os povos em cativeiro e concedeu essas pessoas permissão para retornar à sua terra natal. Uma vez que os judeus não tinham ídolos, ele permitiu-lhes tomar os vasos sagrados de seu antigo templo com eles.
2. A resposta (1: 5-11) 5 Então se levantaram os chefes dos pais casas de Judá e Benjamin, e os sacerdotes e os levitas, todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a casa do Senhor, que está em Jerusalém. 6 E todos os que estavam rodada lhes firmaram as mãos com vasos de prata, com ouro, com bens e com gado, e com coisas preciosas, afora tudo o que se ofereceu voluntariamente. 7 Também o rei Ciro tirou os utensílios da casa do SENHOR, que Nabucodonosor tinha trazido de Jerusalém, e que tinha posto na casa de seus deuses; 8 . Estes tirou Ciro, rei da Pérsia trazer pela mão de Mitredate, o tesoureiro, e entregou contados a Sesbazar, príncipe de JdUma empresa de judeus responderam ao edital de Cyrus. Eles foram agitados por Deus para voltar a Jerusalém, a fim de construir o templo (v. Ed
Sesbazar foi encomendado por Ciro para ser o líder e fiscalizar a execução do decreto real (v. Ed
Wiersbe
- O retorno à terra (1—2)
- A proclamação (1:1-4)
Esses versículos são quase idênti-cos aos 2Cr
Russell Shedd
1.2- 4 O decreto de Ciro, restaurando a nação de Israel juntamente com seu culto nacional, faz parte do seu decreto geral em prol de várias nações, como é definido no "Cilindro de Ciro" uma descoberta arqueológica que confirma esta narrativa, antes duvidada.
1.3 Cada decreto recebia uma fraseologia, aceitável ao povo que dele se beneficiava duvida-se que Ciro fosse crente no Senhor. Quem dentre vós. Sempre houve uma minoria fiel de leais servos de Deus, desde o princípio do mundo; agora, estes recebiam sua oportunidade.
1.4 Ajudarão. A providência de Deus, muitas vezes, tem dirigido pessoas que não eram do Seu povo a ser instrumentos Seus em fases importantes da Sua obra: no Êxodo da escravidão (Êx
1) Uma confissão notável quanto à existência, grandeza, bondade, autoridade e vontade de Deus, v. 2;
2) Uma permissão satisfatória, v. 3;
3) Um mandamento atencioso, v. 4.
1.7 Nabucodonosor. Cf 2Rs
1.8 Sesbazar. Há uma teoria que seu nome babilônico seria o equivalente de Zorobabel, mas o cap. 5 dá a impressão de que, depois da morte de Sesbazar e de Ciro, a pequena colônia, regida por Zorobabel, tinha de recorrer aos antigos arquivos imperiais para ratificar o acordo que aqui se descreve.
1.9 Bacias. Para as ofertas no templo (Nu 7:13, Nu 7:19, Nu 7:25).
1.11 O total de 5.400 supõe mais vasos do que os
1) Tanto leigos como ministros foram chamados, v. 5;
2) Deus providenciou os meios: sustento, transporte, materiais e utensílios (5, 6, 7).
NVI F. F. Bruce
1) O decreto de Ciro (1:1-4)
O decreto tinha o propósito de que os judeus nos seus domínios retornassem para Judá e reconstruíssem o seu templo. A formulação exata do decreto talvez tenha sido rascunhada para Ciro por um líder dos judeus. No primeiro ano do reinado de Ciro quer dizer o ano em que o rei persa conquistou a Babilônia, i.e., 538 a.C. Inscrições mostram que Ciro fez os povos de várias nações que tinham sido exilados na Babilônia voltarem para a sua terra natal, mas o fato de ele emancipar os judeus foi cumprimento da promessa de Deus por meio de Jeremias em Jr
2) A resposta ao decreto (1:5-11)
Os que se beneficiaram com a providência de Ciro pertenciam às tribos de Judá e de Benjamim (v.
5) junto com alguns entre os sacerdotes e os levitas. Os israelitas das tribos do Norte permaneceram no exílio durante 135 anos a mais do que aqueles e, por meio de casamentos mistos com povos de outras raças, provavelmente perderam em grade parte a sua identidade nacional. Ciro devolveu aos exilados que estavam retornando os utensílios (v. 7) que Nabucodonosor saqueara do templo, tanto em 597 a.C. (2Rs
Moody
B. Preparativos para a Viagem. Ed
Dúvidas
PROBLEMA: Quando Ciro, rei da Pérsia, permitiu que os israelitas retornassem a Jerusalém, ele devolveu os artigos da casa do Senhor, que Nabucodonosor havia tomado. De acordo com Ed
SOLUÇÃO: Duas são as proposições feitas quanto à identidade de Sesbazar. A primeira parte de alguns comentaristas, que dizem que Sesbazar era o nome de Zorobabel na corte. Era costume na Babilônia, durante o cativeiro de Israel, dar outro nome a certas pessoas na corte. Daniel, por exemplo, recebeu o nome de Beltessazar (conforme Dn
Um ponto fraco desta proposição é que não está claro se Sesbazar é ou não um nome babilônico. Além disso, geralmente um israelita que recebesse um novo nome na corte tinha também um nome hebraico que lhe havia sido dado por seus pais. Nem Sesbazar, nem Zorobabel são nomes hebraicos, e também não podem ser identificados como nomes babilônicos.
A segunda proposição é feita por comentaristas que afirmam que Sesbazar é o nome de Sealtiel, pai adotivo de Zorobabel. Esta alternativa leva à seguinte pergunta: por que Sesbazar é identificado como "príncipe de Judá" em Ed
Francis Davidson
Dicionário
Ciro
Nome Persa - Significado: Deus do Sol.Ciro [Pastor] - Fundador do Império Persa. Permitiu que os judeus voltassem do CATIVEIRO (2Cr
o sol. A primitiva carreira destegrande imperador acha-se inextricavelmente envolta em lenda: nada sobre ela se encontra nas Sagradas Escrituras. A narração mais digna de fé estabelece que ele era filho de Cambises, um persa de sangue real, e pelo lado de sua mãe era neto de Astiages, o rei dos medos. Ele chegou a dominar sobre Babilônia, Média, Pérsia e outros países. Ele levou os seus exércitos vitoriosamente até às cidades gregas setentrionais da Ásia Menor, e também marcharam tanto para o sul que chegaram ao vale do Tigre. Diz-se que ele realizou muitos e grandes feitos de engenharia militar, como: atravessar o Gindes, tributário do Tigre, desviando as suas águas para um grande número de pequenos canais – e tomar Babilônia, afastando a corrente do Eufrates, de maneira que os soldados puderam entrar na cidade pelo leito do rio. Ciro não foi só um grande conquistador, mas um sábio governador, que procurou, tanto quanto possível, identificar-se com os sentimentos das várias nações que ele havia subjugado. Tanto os judeus como os babilônios viviam satisfeitos sob o seu domínio. Ele decretou que fosse reedificado o templo de Jerusalém (2 Cr 36.23 – Ed
Ciro II, o Grande, rei da Pérsia em 559 a 530 a.C. O Império Persa fundado por ele, depois de vencer os babilônios, continuou por quase 200 anos até que Alexandre, o Grande, o invadiu e subjugou em 330 a.C. Ciro era muito considerado pelos povos que dominou, porque era um governante magnânimo. Isso é visto especialmente no relato bíblico, no qual o Senhor tocou o coração dele de tal maneira que determinou a reconstrução do Templo de Jerusalém e a volta de todos os judeus que estivessem dispersos pelo império e desejassem retornar à Cidade Santa, para ajudar nas atividades locais (2Cr
Não está claro como Ciro soube o que estava escrito a seu respeito nas Escrituras. Muitos sugerem que ele provavelmente ouviu a mensagem por meio de Daniel ou de alguém como ele: uma pessoa que ocupava uma elevada posição no império e portanto tinha acesso ao rei (veja Dn
Os detalhes sobre o decreto de Ciro, o retorno dos israelitas a Jerusalém e o começo da reconstrução do Templo são recontados em Esdras (Ed
Há pouca indicação de que Ciro realmente tenha-se tornado um seguidor de Yahweh. É provável que sua política iluminada na administração de um império tão vasto significasse que tinha respeito pelas diferentes convicções religiosas dos povos sob seu domínio; contudo, sua chegada ao poder naquele momento particular da História foi sujeita à autoridade de Deus e tal política foi concebida dentro dos propósitos do Senhor, para a proteção e restabelecimento do seu povo.
P.D.G.
Conta
substantivo feminino Ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade: fazer a conta dos lucros.Operação aritmética, cálculo, cômputo.
Nota do que se deve.
Ajustar contas (com alguém), avir-se com ou haver-se com, tomar satisfações a (alguém).
Dar conta de, ser capaz de cumprir, executar, fazer; desincumbir-se de: ele dá conta da tarefa.
Dar(-se) conta, dar conta de si, notar, perceber, cair em si.
Dar conta do recado, cumprir satisfatoriamente uma missão.
Estar, ficar por conta, ficar furioso, indignado.
Fazer de conta que, supor, imaginar, fingir que.
Ficar (algo, alguém) por conta de, estar, ficar (algo) sob a responsabilidade de alguém.
Fazer as contas (de um empregado), pagar o que se deve a um empregado para despedi-lo.
Gastar sem conta, fazer despesas perdulárias, gastar sem limites.
Levar, lançar à conta de, imputar, atribuir.
Levar a sua conta, levar uma surra; uma sova.
Levar ou ter (algo) em conta, dar importância, ter em consideração.
Saldar contas, pagar o que se deve.
Figurado Desforrar-se, exigir satisfações.
Ser a conta, ser suficiente, bastar.
Prestar contas, dar explicações ou informações sobre alguma coisa pela qual se é responsável.
Tomar conta de, encarregar-se, incumbir-se de, vigiar.
Ter(-se) na conta de, considerar(-se), reputar(-se).
Conta aberta, aquela a que sucessivamente se vão lançando novos artigos.
Conta corrente, escrituração do débito e do crédito de alguém; conta aberta em banco.
Conta de chegar, aquela em que se ajustam valores para se obter um total desejado ou preestabelecido.
Por Extensão Acomodar situações com desprezo a certas minúcias.
Conta redonda, aquela em que se desprezam frações ou unidades de pouco valor (centavos, p. ex.).
Dar, pagar por conta, dar, pagar uma parcela do que se deve para amortização de quantia maior.
Afinal de contas, enfim, em suma.
Sem conta, muito numeroso, em grande quantidade.
substantivo feminino plural Miçangas.
substantivo feminino Ação ou efeito de contar, de avaliar uma quantidade: fazer a conta dos lucros.
Operação aritmética, cálculo, cômputo.
Nota do que se deve.
Ajustar contas (com alguém), avir-se com ou haver-se com, tomar satisfações a (alguém).
Dar conta de, ser capaz de cumprir, executar, fazer; desincumbir-se de: ele dá conta da tarefa.
Dar(-se) conta, dar conta de si, notar, perceber, cair em si.
Dar conta do recado, cumprir satisfatoriamente uma missão.
Estar, ficar por conta, ficar furioso, indignado.
Fazer de conta que, supor, imaginar, fingir que.
Ficar (algo, alguém) por conta de, estar, ficar (algo) sob a responsabilidade de alguém.
Fazer as contas (de um empregado), pagar o que se deve a um empregado para despedi-lo.
Gastar sem conta, fazer despesas perdulárias, gastar sem limites.
Levar, lançar à conta de, imputar, atribuir.
Levar a sua conta, levar uma surra; uma sova.
Levar ou ter (algo) em conta, dar importância, ter em consideração.
Saldar contas, pagar o que se deve.
Figurado Desforrar-se, exigir satisfações.
Ser a conta, ser suficiente, bastar.
Prestar contas, dar explicações ou informações sobre alguma coisa pela qual se é responsável.
Tomar conta de, encarregar-se, incumbir-se de, vigiar.
Ter(-se) na conta de, considerar(-se), reputar(-se).
Conta aberta, aquela a que sucessivamente se vão lançando novos artigos.
Conta corrente, escrituração do débito e do crédito de alguém; conta aberta em banco.
Conta de chegar, aquela em que se ajustam valores para se obter um total desejado ou preestabelecido.
Por Extensão Acomodar situações com desprezo a certas minúcias.
Conta redonda, aquela em que se desprezam frações ou unidades de pouco valor (centavos, p. ex.).
Dar, pagar por conta, dar, pagar uma parcela do que se deve para amortização de quantia maior.
Afinal de contas, enfim, em suma.
Sem conta, muito numeroso, em grande quantidade.
substantivo feminino plural Miçangas.
Déu
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.Judá
-1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
Mitredate
(Persa, “presente de Mitra”).
1. Nome persa relacionado com dois homens no livro de Esdras. O primeiro, mencionado em 1:8, era tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia, durante os 12 meses iniciais de seu reinado. Naquele ano, esse governante fez um edito que permitia que os homens de Judá e Benjamim retornassem para a Palestina. Também informou aos judeus que Deus o havia comissionado para reconstruir o Templo em Jerusalém. O Senhor preparou o coração dos líderes dos judeus para retornarem e dirigirem a reconstrução do Santuário. Quando estavam prontos para partir, muitos vizinhos lhes deram presentes. O próprio rei Ciro convocou o tesoureiro e ordenou que encontrasse os utensílios do Templo que foram tirados de Jerusalém e devolvesse tudo para Sesbazar, príncipe de Judá. Esse capítulo inicial de Esdras não deixa dúvidas para o leitor de que os propósitos de Deus para seu povo realizavam-se literalmente, mesmo por intermédio de um rei pagão. Todo o episódio do início do retorno era o cumprimento de uma profecia de Jeremias (Ed
2. Juntamente com Bislão e Tabeel, este Mitredate escreveu uma carta ao rei Artaxerxes, a fim de acusar o povo judeu envolvido na reconstrução do Templo, depois do exílio na Babilônia (Ed
Mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt
Principe
Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (GnPríncipe
Príncipe1) Alto funcionário; autoridade (Gn
2) Comandante (Js
4) Filho do rei (2Cr
5) Jesus (Is
substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.
Pérsia
-Na sua maior extensão, o império da Pérsia ia desde a Trácia e o Egito, no ocidente, até ao indo, no oriente, e desde o mar Negro, o Cáucaso, o mar Cáspio, e o oxo e Jaxartos, ao Norte, até à Arábia, o golfo Pérsico, e o oceano indico, ao Sul. As principais cidades eram a Babilônia (conquistada por Ciro em 539 a.C.), Susã, Ecbátana na Média (2 Cr 36.20 a 23 Et – 1.3, 14 a 18 – 10.2 – Ez
Pérsia País hoje chamado de Irã (Et
Rei
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Sesbazar
persa: adorador de fogoChamado de “príncipe de Judá” em Esdras
Existem debates consideráveis sobre se Sesbazar foi o mesmo Zorobabel, o qual foi chamado de “governador de Judá” (Ag
Esse retorno para Jerusalém fora profetizado por Isaías; a participação de Ciro no processo foi também mencionada (Is
Sesbazar Príncipe judeu nomeado por CIRO para ser governador de Judá. Ele colocou os alicerces do TEMPLO (Ed
Tesoureiro
substantivo masculino Indivíduo responsável ou encarregado do tesouro, do dinheiro, das finanças de uma organização, de um banco, de uma empresa e/ou instituição pública ou privada.Funcionário que administra o tesouro, o dinheiro público: tesoureiro-geral.
Pessoa responsável pela guarda dos vasos sagrados, dos objetos eclesiásticos.
Por Extensão Pessoa responsável pela tesouraria, local onde se guarda o tesouro público.
Etimologia (origem da palavra tesoureiro). Tesouro + eiro.
tesoureiro s. .M 1. Guarda de tesouro. 2. Funcionário do Ministério da Fazenda encarregado de administrar os serviços de arrecadação dos dinheiros do Estado. 3. O encarregado da tesouraria de um banco, uma associação, uma sociedade etc.
Tirar
verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גִּזְבָּר
(H1489)
de derivação estrangeira; DITAT - 334; n m
- tesoureiro
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יָצָא
(H3318)
uma raiz primitiva; DITAT - 893; v
- ir, vir para fora, sair, avançar
- (Qal)
- ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
- avançar (para um lugar)
- ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
- vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
- sair de
- (Hifil)
- fazer sair ou vir, trazer, liderar
- trazer
- guiar
- libertar
- (Hofal) ser trazido para fora ou para frente
כֹּורֶשׁ
(H3566)
procedente da língua persa; n pr m Ciro = “possua tu a fornalha”
- o rei da Pérsia e conquistador da Babilônia; primeiro governador da Pérsia a fazer um decreto permitindo que os exilados israelitas retornassem para Jerusalém
מֶלֶךְ
(H4428)
מִתְרְדָת
(H4990)
de origem persa; n pr m Mitredate = “dado por Mitra”
- tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia
- um oficial persa posicionado em Samaria na época de Artaxerxes
נָשִׂיא
(H5387)
procedente de 5375; DITAT - 1421b,1421c; n m
- pessoa elevada, chefe, príncipe, capitão, líder
- névoa, vapor
סָפַר
(H5608)
uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v
- contar, recontar, relatar
- (Qal)
- contar (coisas)
- numerar, anotar, reconhecer
- (Nifal) ser contado, ser numerado
- (Piel) recontar, narrar, declarar
- recontar (algo), narrar
- falar
- contar exatamente ou acuradamente
- (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
- contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
- contador, oficial-inspetor, secretário
- homem sábio, escriba
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פָּרַס
(H6539)
de origem estrangeira; DITAT - 1820; n. pr. terr./pessoa
Pérsia = “puro” ou “esplêndido”
- o império persa; compreendia o território desde a Índia, ao leste, até o Egito e Trácia, no oeste, e incluía, além de porções da Europa e da África, toda a Ásia ocidental entre o mar Negro, o Cáucaso, o mar Cáspio e o Iaxartes ao norte, o deserto da Arábia, o golfo Pérsico e o oceano Índico no sul
- a Pérsia propriamente dita era limitada a oeste pelo Susiana ou Elão, ao norte pela Média, ao sul pelo golfo Pérsico e a leste pela Carmânia persa = ver Pérsia “puro” ou “esplêndido”
- o povo do império persa
שֵׁשְׁבַּצַּר
(H8339)
de origem estrangeira; n. pr. m. Sesbazar = “adorador do fogo”
- o príncipe de Judá no primeiro retorno dos exilados na Babilônia; geralmente identificado com o nome babilônico de Zorobabel