Enciclopédia de Esdras 2:34-34

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ed 2: 34

Versão Versículo
ARA Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco.
ARC Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco.
TB Os filhos de Jericó: trezentos e quarenta e cinco.
HSB בְּנֵ֣י יְרֵח֔וֹ שְׁלֹ֥שׁ מֵא֖וֹת אַרְבָּעִ֥ים וַחֲמִשָּֽׁה׃ ס
BKJ Os filhos de Jericó: trezentos e quarenta e cinco.
LTT Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco.
BJ2 filhos de Jericó: trezentos e quarenta e cinco;
VULG Filii Jericho, trecenti quadraginta quinque.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Esdras 2:34

I Reis 16:34 Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; morrendo Abirão, seu primogênito, a fundou; e, morrendo Segube, seu último, pôs as suas portas; conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num.
II Crônicas 28:15 E os homens que foram apontados por seus nomes se levantaram, e tomaram os presos, e vestiram do despojo a todos os que dentre eles estavam nus; e os vestiram, e os calçaram, e lhes deram de comer e de beber, e os ungiram; e a todos os que estavam fracos levaram sobre jumentos e os levaram a Jericó, a Cidade das Palmeiras, a seus irmãos; depois, voltaram para Samaria.
Neemias 7:36 Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Evidências da conquista de Canaã

final do século XV ou XIII a.C.
DUAS DATAS
Ao consideramos o êxodo, vimos que este pode se datado de 1446 a.C.ou de c. 1270 a.C. Isto resulta em duas datas diferentes para a conquista israelita sob o comando de Josué que, levando em conta o período de aproximadamente quarenta anos de jornada pelo deserto, se deu por volta de 1407 a.C.ou c. 1230 a.C. No tocante à arqueologia da Palestina, a primeira data corresponde à Idade Recente do Bronze I (c. 1450-1400 a.C.) e a segunda ao período conhecido como Idade Recente do Bronze II (c. 1300-1200 a.C.). Por certo, os israelitas já se encontravam na terra em 1209 .C., quando o faraó Merenptah encontrou um povo chamado Israel em Canaá,

JERICÓ: UM LOCAL IMPORTANTE
Quando o arqueólogo inglès John Garstang realizou escavações em Jericó (Tell es-Sultan) entre 1930 e 1936, encontrando evidências de que uma cidade inteira havia sido destruída pelo fogo' e parte de suas muralhas havia ruído durante um terremoto, parecia haver indicações conclusivas em favor da data mais antiga, ou seja, c. 1400 a.C.No entanto, ao retomar as escavações em Jerico entre 1952 e 1958, a arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon mostrou que a datação feita por Garstang das muralhas da Cidade IV de Jerico (a cidade da Média Idade do Bronze) de c. 1400 a.C. devia ser corrigida para c. 1550 .C. Em termos históricos, essa destruição deve ser associada à guerra de retaliação dos egípcios contra os hicsos que haviam sido expulsos do local, e não ao exército de Josué. As tentativas de baixar essa data de 1550 a.C. para c. 1400 a.C. não foram amplamente aceitas. Não há como negar que são escassas as evidências arqueológicas da conquista de Jericó pelos israelitas, quer em c. 1400 a.C (Idade Recente do Bronze I), quer em c. 1230 (Idade Recente do Bronze II). De acordo com alguns estudiosos, caso tenha restado algo da cidade depois do ataque de Josué, OS vestígios foram apagados pela erosão subseqüente. Sem dúvida, grande parte da Jericó da Média Idade do Bronze destruída pelo fogo em c. 1550 .C. foi removida pela erosão. Quanto às muralhas, sabemos que a casa de Raabe fazia parte das mesmas. Assim, é possível que as fortificações formassem um círculo contínuo de edifícios ao redor da cidade, e não uma muralha típica. Uma analogia fornecida pelo rei egípcio Tutmósis 3 (1479-1425 a.C.) pode vir ao caso. Tutmósis realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina e, no entanto, poucas cidades atacadas por ele apresentam níveis de destruição correspondentes. O rei do Egito descreve Megido como uma cidade fortificada a qual ele sitiou durante sete meses. No entanto, nenhum vestígio de uma muralha pôde ser encontrado no nível da Idade Recente do Bronze IA dessa cidade.

A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DOS LOCAIS
Josué 12:9-24 apresenta uma lista de 3I reis derrotados. Isto não significa, necessariamente, que o exército de Josué triunfou sobre todos esses reis em suas próprias cidades. O rei de Gezer foi derrotado em Laquis, para onde subiu a fim de ajudar o monarca dessa cidade." Também não devemos pressupor que todas as 31 cidades foram destruídas, apesar do extermínio dos habitantes das cidades tomadas ser uma prática comum. De todos os locais mencionados, o exército de Josué pôs fogo apenas em Jericó, Ai e Hazor.f A localização de cerca de dez destas cidades não pode ser definida com precisão. Talvez o caso mais expressivo seja o de Ai. A identificação tradicional com et-Tell se baseia no fato dos nomes "Ai" e et-Tell significarem "ruína". Dos locais identificáveis restates, quatro (Geder, Adulão, Tapua e Hefer) não foram escavados.

AS CIDADES DE CANAÃ CONSIDERADAS COMO UM TODO
A fim de resolver o problema, é preciso considerar evidências de todas as cidades de Canaã, e não apenas de Jericó. É possível relacionar os locais que ram habitados e foram destruídos em uma ou ambas as datas sugeridas. No entanto, convém observar que nenhum local foi inteiramente escavado. Em vários casos, foram realizadas escavações em apenas cerca de 5% do nível relevante, como no caso de Gibeão. Nos casos em que existem sinais claros de destruição, não há provas conclusivas de que foi provocada pelos israelitas. Em relação à data de c. 1400 (Idade Recente do Bronze I), há evidências de assentamentos em oito dos locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Gezer, Afeca, Hazor, Sinrom, Taanaque, Megido e Jocneão. No entanto, pode-se comprovar a destruição de apenas dois desses locais: Hazor (Tell el- Qadeh) e Megido (Tell el-Mutesellim). Para a data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II, há evidências de assentamentos em quatorze dos - locais identificados com certeza, a saber, Jerusalém, Jarmute, Laquis, Eglom. Gezer, Debir, Libna, Betel, Afeca, Hazor, Sinrom, Acsafe, Megido e Jocneão. Pode-se comprovar a destruição em seis cidades: Laquis, Gezer, Betel, Afeca, Hazor e Jocneão. Assim, apesar da data de c. 1230 a.C. (Idade Recente do Bronze II) apresentar mais evidências, a correspondência não é abrangente.

A TRANSJORDÂNIA
Anida não foi encontrada na Transjordânia nenhuma cidade fortificada datada desses dois períodos. No caso de Hesbom, a identificação tradicional com Tell Hesban pode ser equivocada Duas cidades vizinhas, Tell el-Jalul e Tell el-Umeiri podem ser candidatas mais adequadas, pois apresentam vestígios de ocupação na 1dade Recente do Bronze.

EM RETROSPECTO
Uma vez que os israelitas reocuparam as cidades depois de sua conquista rápida, esses locais não foram destruídos. Apesar de ser recém-chegado em Canaã, o povo de Israel não trouxe consigo, necessariamente, uma bagagem cultural distinta e, portanto, as cidades ocupadas pelos israelitas podem não apresentar descontinuidade em relação aos habitantes anteriores. Um panorama arqueológico da conquista de Josué como um todo evolve a interpretação de evidências de um grande número de sítios arqueológicos apenas parcialmente escavados e, por vezes, não identificados de forma conclusiva. Assim, é compressível que as conclusões sejam extremamente variadas e talvez não haja como chegar a um consenso.
ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.
ESQUERDA: as conquistas de c. 1400 e c. 1230 a.C. A conquista de Canaã por Josué costuma ser datada de c. 1400 a.C.ou c. 1230 a.C.Os mapas indicam evidências arqueológicas das duas datas. Nenhuma delas coincide perfeitamente com os dados fornecidos.
ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.
ESQUERDA: Planta urbana de Jericó Jericó é considerada por muitos a conquista mais important dos israelitas sob o comando de Josué.
Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.
Tell es-Sultan, localização da Jericó mencionada no Antigo Testamento. Ao fundo aparece o Monte da Tentação.
Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.
Relevo do sétimo portal do templo de Amon, em Karnak, Egito. Representa o rei Tutmósis III (1479-1425 a.C.) golpeando prisioneiros asiáticos com os braços levantados, suplicando por misericórdia.

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
Principais sítios arqueológicos da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JERICÓ

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.85, Longitude:35.45)
Nome Atual: Jericó
Nome Grego: Ἰεριχώ
Atualmente: Palestina
Cidade muito antiga, localizada a margem do Rio Jordão. Conhecida também como Cidade das Palmeiras. Fica a 300 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo Situada a oeste do Rio Jordão. A primeira aglomeração urbana, surgiu por volta de 7000 anos antes de Cristo. Defendida por muralha de pedra com torre de 9 metros de altura. Por que? – medo que o homem tinha do próprio homem, - medo de animais ferozes? Somente podemos fazer suposições, apesar das diversas ciências envolvidas na pesquisa dessa história como a arqueologia, geologia, etc. Fatos registrados na Bíblia: Moisés contou os filhos de Israel, defonte à Jericó, Números 26:3-63; o Senhor falou a Moisés, Números 31:1; Era uma cidade estado e com altas muralhas, Josué 2:5-15; Josué enviou dois espias à Jericó, Josué 2; Foi tomada por Israel e declarada anátema, Josué5:13 6:27. O pecado de Acã, Js7. A queda de Jericó provocou temor nos outros reinos vizinhos, Josué 10:1-30. Dada a tribo Benjamin, Josué 18:12- 21. Reedificada por Hiel, o belemita. I Reis 16:34, Josué 6:26. Elias e Eliseu passaram por Jericó indo ao Jordão, II Reis 2:4-18. Os mensageiros de Davi, humilhados por Anum, permaneceram em Jericó II Samuel 10:1-5. Eliseu purificou as águas de Jericó, II Reis 2:19-22. Zedequias é preso por Nabucodonosor, II Reis 25:5. Israel entregou os cativos de Judá, II Crônicas 28:1-15. Conversão de Zaqueu , Lucas 19:1-10. Herodes o Grande reconstruiu a cidade e edificou seu palácio de inverno. Canalizou água. Em 35 a.C. assassinou seu cunhado Aristóbolo e em 4 a.C. matou os fariseus que retiraram a águia de ouro da porta do Templo. Matou seu filho Antíprates e morreu em Jericó.

É uma antiga cidade da Palestina, situada às margens do rio Jordão, encrustada na parte inferior da costa que conduz à serra de Judá. Ela é conhecida na Tradição judaico-cristã como o lugar do retorno dos israelitas da escravidão no Egito, liderados por Josué, o sucessor de Moisés (Josué 6:2).
Mapa Bíblico de JERICÓ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70
3. O Registro daqueles que Retornaram (2:1-67)

É interessante observar o valor dado nestes livros às pessoas ou às famílias que constituíam a comunidade religiosa. A lista começa com as pessoas mais importan-tes: Zorobabel (2) e os seus companheiros, dos quais são mencionados dez; Jesua, ou Josué, era o sumo sacerdote (3,2) ; Neemias não é o autor nem o assunto do livro que leva o seu nome, mas um líder anterior com o mesmo nome; Seraías e Reelaías aparecem na passagem paralela em Neemias 7:7 como Azarias e Raamias; Mardoqueu, como Neemias, provavelmente não era o primo de Ester (Et 2:5-6), mas um homem que tinha o mesmo nome. Os demais da lista não são identificados em qualquer outra parte.

Os versículos 3:19 contêm uma classificação das famílias e clãs dos exilados que retornavam. A maioria dos nomes não é conhecida por outra forma. Os versículos 20:35 dão uma lista por lugares de residência. Aqui encontramos muitos registros de lugares familiares: Gibar (ou Gibeão, 20; Ne 7:25), Belém (21), Anatote (23), Quiriate-Arim (ou Quiriate-Jearim, 25; Ne 7:29), Ramá (26), Betel e Ai (28) e Jericó (34) — todos localiza-dos no território de Judá (veja o mapa).

Segue-se uma relação dos sacerdotes e levitas (36-42), e, após esta, são mencionados os de menor importância. Estes incluíam a classe conhecida como netineus (43,58), ou serviçais do Templo, e outros designados como os filhos dos servos de Salomão (55,58), cujos antepassados eram, evidentemente, escravos pertencentes a este rei. Finalmente, há o grupo daqueles cuja genealogia não era conhecida — não puderam mostrar a casa dos seus pais, e sua linhagem (59) — cuja conexão com a comunidade dos judeus é incerta. Por razões pessoais ou por causa de uma tradição familiar aceita, esses habitan-tes na Babilônia decidiram se identificar com os seus amigos judeus. Destes, alguns afirmavam ser filhos dos sacerdotes (61), mas foram excluídos do sacerdócio (62) porque não cumpriam os requisitos (61-63).

A palavra tirsata (63) é um título de respeito aplicado ao governador persa, e aqui se refere a Zorobabel. Acredita-se que o Urim e o Tumim mencionados no mesmo versículo sejam duas pedras que ficavam no peitoral do sumo sacerdote, e que eram usadas para vaticinar a vontade do Senhor em determinadas ocasiões solenes (Êx 28:30). Supõe-se que tenham sido perdidas na época da destruição de Jerusalém. Zorobabel é representa-do aqui como advertindo aqueles que eram incapazes de determinar sua ascendência sacerdotal. Eles não teriam permissão para trabalhar no ministério, a menos que osrim e Tumim perdidos fossem recuperados, uma vez que eles eram o meio divinamente indicado por Deus para descobrir a sua vontade em assuntos dessa natureza.

E notável que o número de levitas (40) era muito pequeno (somente setenta e quatro) se comparado com os 973 sacerdotes (36-39). Os levitas realizavam as funções menos dignas nos serviços do Templo, e normalmente eram muito mais numerosos do que os sacerdotes, que eram os verdadeiros descendentes de Arão, o primeiro sumo sacerdote instituído por Deus. Houve um problema semelhante com Esdras, aproximadamente oi-tenta anos mais tarde (8.15). Foi sugerido que, como os levitas preenchiam as posições mais humildes, eles não enfrentaram o desafio, como fizeram os sacerdotes, de fazer os sacrifícios necessários para suportar a difícil viagem a Jerusalém, e a viver ali sob os rigores da reorganização de uma comunidade'. Uma tentação semelhante surge a muitos cristãos nos dias modernos que, por não receberem posições de maior responsabilidade na igreja, julgam que os seus serviços não sejam necessários. "O trabalho mais espetacular não tem uma posição de destaque à vista de Deus", diz um comentarista, "mas Ele procura a lealdade na posição onde Ele nos coloca, seja ela aparentemente alta ou baixa"'

Os totais dados nos versículos 64:65, embora em conjunto atinjam cerca de cinqüenta mil pessoas, ainda podem ser considerados pequenos, em comparação com o grande nú-mero de judeus que nessa época estavam no exílio na Babilônia e nas províncias vizinhas do Império Persa. A história de Ester, que ocorreu cerca de cinqüenta ou cinqüenta e cinco anos mais tarde, nos dá uma idéia da grande população de judeus que ainda per-manecia, nessa ocasião, na região persa.

C. COMEÇA O TRABALHO DE RESTAURAÇÃO DO TEMPLO, 2:68-3.13

  • As Ofertas Feitas pelos Líderes Judeus (2:68-70)
  • Como a reconstrução do Templo era o objetivo principal do primeiro retorno, sob Zorobabel, o primeiro passo seria o de prover os meios para as operações de reconstrução. Imediatamente depois da sua chegada a Jerusalém, os chefes dos pais (68; "cabeças de famílias") fizeram uma generosa e voluntária oferta para o tesouro do Templo. Em compa-ração com uma passagem correspondente em Neemias 7:70-72, que se refere ao mesmo acontecimento, vemos que todas as classes da comunidade participaram dessa oferta, des-de o governador até o povo comum. A soma dada, quando totalizada e traduzida em termos modernos, segundo uma estimativa', representa um valor entre nove e dez dólares ameri-canos de cada uma das quase cinqüenta mil pessoas que fizeram a viagem. Alguns estudi-osos julgam que esse total seja um exagero', mas é provável que eles não tivessem feito a estimativa com o espírito generoso que Deus reparte entre aqueles que estão totalmente comprometidos com Ele. Aqueles que retornavam a Jerusalém naquela época representa-vam o remanescente dos fiéis, que eram devotados aos interesses do reino de Deus. Além do mais, eles ofertaram conforme o seu poder (69), e pode-se supor que muitos deles foram capazes de acumular recursos consideráveis durante a sua permanência na Babilônia.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70
    *

    2.1-70

    A lista dos exilados que retornaram talvez não pareça teologicamente importante, mas a repetição da mesma lista, com algumas variações, em Ne 7, sugere outra coisa. Em primeiro lugar, o Senhor conhece pessoalmente o seu povo. O relacionamento pactual entre o Senhor e o seu povo é um laço de amizade íntima. Em segundo lugar, pessoas comuns são vitais para a realização do plano divino da redenção (Introdução: Características e Temas). Não somente os líderes religiosos e políticos são importantes na reconstrução da casa de Deus, mas também o é o povo comum. De fato, "o restante do povo" contribuiu mais para a reconstrução do que fizeram os "cabeças das famílias" ou o governador (Ne 7:70-72). Em terceiro lugar, a numeração assemelha-se àquelas que se encontram em Números e em Josué (Nm 1:26; Js 18; 19). Assim como o Senhor formou a comunidade do pacto depois do êxodo do Egito, assim também ele a recria, após o retorno da Babilônia.

    * 2:2

    Zorobabel. Um descendente de Davi e neto de Jeoaquim; ele foi o líder responsável pelo lançamento dos alicerces do templo (3.8-10).

    Jesua.

    Ele era o sumo sacerdote na época da restauração (Ag 1:1; Zc 3:1).

    Neemias.

    Não aquele Neemias que, posteriormente, supervisionou a reconstrução das muralhas de Jerusalém.

    Mordecai.

    Não o mesmo Mordecai que era primo de Ester.

    * 2.2-35

    O primeiro grupo a ser alistado era composto de leigos. A lista divide-se em duas partes: parte um (vs. 3-20) dá os nomes de família dos que retornaram; e parte dois (vs. 21-35) alista as suas cidades. Os leigos são mencionados antes do clero, em consonância com a ênfase, em Esdras e Neemias, sobre a relevância do povo comum na reconstrução do reino (2.1-70, nota).

    * 2.36-58

    Os grupos seguintes estavam oficialmente associados ao culto no templo: os sacerdotes (vs. 36-39), os levitas (v. 40), os cantores (v. 41), os porteiros (v. 42), os servidores do templo ("nethinim", vs. 43-54), e os servos de Salomão (vs. 55-57). Os servos de Salomão provavelmente serviam no templo, visto que são contados juntamente com os servidores do templo, no v. 58.

    * 2.59-63

    O grupo final dos que retornaram compunha-se daqueles que não puderam provar que eram israelitas. Novamente, os leigos são alistados em primeiro lugar (v. 60), e então os sacerdotes (v. 61).

    * 2:62

    foram tidos por imundos. Um homem tinha que descender de Arão a fim de ser um sacerdote (Êx 29:44; Nm 3:3).

    * 2:63

    coisas sagradas. Somente um sacerdote ou um membro de sua casa podia comer das porções dos sacrifícios distribuídas aos sacerdotes (Lv 22:10).

    Urim e Tumim. Um artifício na tomada de decisões (Êx 28:30), necessário nesse caso para determinar a linhagem desses sacerdotes.

    * 2:64

    quarenta e dois mil trezentos e sessenta. Temos aqui o mesmo total que se vê em Ne 7:66. A soma das cifras na lista de Esdras, porém, é de apenas 29.818, ao passo que a soma da lista, em Ne 7, é de 31.089. Certos grupos podem ter sido contados sem terem sido alistados, ou um erro pode ter ocorrido em manuscritos copiados.

    * 2:66

    voluntárias ofertas. O primeiro templo também foi construído com ofertas voluntárias (13 29:1-13.29.9'>1Cr 29:1-9), e não mediante os dízimos. O princípio das doações voluntárias, acima dos dízimos, e de acordo com a capacidade de cada um, continua em operação na construção do reino, sob a Nova Aliança (2Co 8:11).

    * 2:70

    Este versículo final encerra a seção ecoando o v. 1. No v. 1 eles "subiram" e "voltaram"; e neste v. 70 eles "habitaram nas suas cidades". O Senhor tinha feito voltar o povo da promessa à Terra Prometida.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70
    2:2 Este é um Nehemías diferente ao que reconstruiu os muros de Jerusalém oitenta anos mais tarde, e o Mardoqueo que se menciona aqui não é o que aparece no livro do Ester.

    2:2 Esta primeira lista foi confeccionada com os nomes daqueles homens que eram líderes. A mesma lista aparece em Ne 7:7.

    A VIAGEM DE VOLTA: Um grupo de cativos começou o comprido viagem de volta a sua terra natal. Entretanto, muitos cativos preferiram a comodidade e a segurança que tinham em Babilônia n lugar da perigosa viagem a Jerusalém, e portanto decidiram permanecer em Babilônia.

    2.2-35 Estas pessoas eram das tribos do Judá e Benjamim (1.5).

    2.3-35 Esta lista é do grupo maior dos que retornaram, dividida por famílias (2.3-20) ou por cidades (2.21-35). O versículo 36 começa enumerando sacerdotes, levita e outros servidores do templo.

    2.59-63 As genealogias eram créditos muito importantes para os hebreus. Se não podiam provar que descendiam do Abraão, não eram considerados verdadeiros judeus e eram excluídos de alguns privilégios especiais na vida da comunidade judia. Além disso, alguns dos privilégios estavam restringidos aos membros de determinadas tribos. Por exemplo, só os descendentes do Leví (bisneto do Abraão) podiam servir no templo.

    2:63 O governador mencionado aqui era provavelmente Zorobabel. O Urim e o Tumim eram dois objetos, talvez em forma de pedras plainas, que originalmente eram levadas dentro da vestimenta do supremo sacerdote. Eram usados para determinar a vontade de Deus em assuntos importantes. (Veja-a nota a Lv 8:8.) "Que não comessem das coisas mais santas" se refere à comida que só os sacerdotes podiam comer. Era a porção de carne sacrificada sobre o altar que lhes tinha atribuído.

    2:68, 69 Conforme progredia a reconstrução do templo, todos contribuíam livremente, com oferendas de acordo com suas habilidades. Alguns puderam dar presentes abundantes e o fizeram com generosidade. requeria-se o esforço e a cooperação de todos, e o povo deu quanto pôde. Freqüentemente limitamos nossa oferenda aos dez por cento de nosso ingresso. A Bíblia, entretanto, faz ênfase em que devemos dar de coração tudo o que possamos (2Co 8:12; 2Co 9:6). Deixe que a quantidade de sua oferenda seja decidida pelo chamado de Deus de dar generosamente, não pela quantidade de restantes.

    2:69 Dracmas e libras eram moedas de ouro e de prata. O dinheiro que se deu foi suficiente para começar a reconstrução do templo. O povo entregou todos seus recursos para que se usassem da melhor maneira. Estavam entusiasmados e eram sinceros, mas este templo nunca igualaria o esplendor do templo do Salomão. O dinheiro que Davi reuniu para começar a construção do templo do Salomão foi mil vezes maior (1Cr 22:14). Algumas pessoas choraram ao recordar o glorioso templo que tinha sido destruído (3.

    RETORNO DO CATIVEIRO

    538 a.C.

    Número de pessoas que retornaram : 50,000 sob o Ciro e liderados pelo Zorobabel. Reconstruíram o templo, mas só depois de vinte anos de luta. A obra foi interrompida por vários anos, mas finalmente foi terminada.

    458 a.C.

    Número de pessoas que retornaram : 2,000 homens e suas famílias sob o Artajerjes e liderados pelo Esdras. Esdras confrontou a desobediência espiritual do povo e este se arrependeu e estabeleceu a adoração no templo. Mas o muro de Jerusalém permaneceu em ruínas.

    445 a.C.

    Número de pessoas que retornaram : Um pequeno grupo sob o Artajerjes e liderados pelo Nehemías. A cidade foi reconstruída e lhe seguiu um despertar espiritual. Mas o povo continuou lutando com a desobediência progressiva.

    Babilônia, a uma vez poderosa nação que tinha destruído Jerusalém e levado a povo do Judá cativo, converteu-se em uma nação derrotada. Persia era a nova potência mundial e sob sua nova política externa, permitiu aos povos capturados retornar a suas terras. A gente do Judá e Israel retornou a sua terra em três etapas sucessivas.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70
    B. O registo da VOLTANDO JUDEUS (2: 1-70 ; conforme Ne 7:6)

    1 Ora, estes são os filhos da província, que subiram do cativeiro dos que haviam sido levados, a quem Nabucodonosor, rei de Babilônia, levou para Babilônia, e que voltaram para Jerusalém e Judá, cada um para a sua cidade ; 2 que vieram com Zorobabel, Josué, Neemias, Seraías, Reelaiah, Mordecai, Bilshan, Mispar, Bigvai, Reum, Baaná.

    O número dos homens do povo de Israel: 3 Os filhos de Parós, dois mil cento e setenta e dois. 4 Os filhos de Sefatias, trezentos e setenta e dois. 5 Os filhos de Ará, setecentos e setenta e cinco. 6 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesuá e de Joabe, 2812. 7 Os filhos de Elão, mil duzentos e cinqüenta e quatro. 8 Os filhos de Zatu, novecentos e quarenta e cinco. 9 A filhos de Zacai, setecentos e sessenta. 10 Os filhos de Bani, seiscentos e quarenta e dois. 11 Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e três. 12 Os filhos de Azgade, mil duzentos e vinte e dois. 13 As crianças de Adonicão, seiscentos e sessenta e seis. 14 Os filhos de Bigvai, dois mil e cinqüenta e seis. 15 Os filhos de Adim, quatrocentos e cinqüenta e quatro. 16 Os filhos de Ater, de Ezequias, noventa e oito.17 Os filhos de Bezai, trezentos e vinte e três. 18 Os filhos de Jora, cento e doze. 19 Os filhos de Hasum, duzentos e vinte e três. 20 Os filhos de Gibar, noventa e cinco. 21 Os filhos de Belém, um cento e vinte e três. 22 Os homens de Netofá, cinqüenta e seis.23 Os homens de Anatote, cento e vinte e oito. 24 Os filhos de Azmavete, quarenta e dois. 25 Os filhos de Quiriate-Arim, Cefira e Beerote, setecentos e quarenta e três. 26 Os filhos de Ramá e Geba, seiscentos e vinte e 1. 27 Os homens de Micmás, cento e vinte e dois. 28 Os homens de Betel e Ai, duzentos e vinte e três. 29 Os filhos de Nebo, cinqüenta e dois. 30 Os filhos de Magbis, cem e cinqüenta e seis. 31 Os filhos do outro Elão, mil duzentos e cinqüenta e quatro. 32 Os filhos de Harim, trezentos e vinte. 33 Os filhos de Lod, Hadid e de Ono, setecentos e vinte e cinco. 34 Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco. 35 Os filhos de Senaá, três mil e seiscentos e trinta.

    36 Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da casa de Jesuá, novecentos e setenta e três. 37 Os filhos de Imer, mil e cinqüenta e dois. 38 Os filhos de Pasur, mil duzentos e quarenta e sete. 39 As crianças de Harim, mil e dezessete.

    40 Os levitas: os filhos de Jesuá e Cadmiel, dos filhos de Hodavias, setenta e quatro. 41 Os cantores: os filhos de Asafe, cento e vinte e oito. 42 Os filhos dos porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmon, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai, ao todo, cento e trinta e nove.

    43 Os netinins: os filhos de Zia, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote, 44 os filhos de Queros, os filhos de Siá, os filhos de Padom, 45 os filhos de Lebana, os filhos de Hagaba, os filhos de Acube , 46 os filhos de Hagabe, os filhos de Sanlai, os filhos de Hanan, 47 os filhos de Gidel, os filhos de Gaar, os filhos de Reaías, 48 os filhos de Rezim, os filhos de Necoda, os filhos de Gazão, 49 os filhos de Uzá, os filhos de Paséia, os filhos de Besai, 50 os filhos de Asna, os filhos de Meunim, os filhos de nefusins, 51 os filhos de Baquebuque, os filhos de Hacufa, os filhos de Harur, 52 , os filhos de Bazlute, os filhos de Meída, os filhos de Harsa, 53 os filhos de Barcos, os filhos de Sísera, os filhos de Tama, 54 os filhos de Nezias, os filhos de Hatifa.

    55 Os filhos dos servos de Salomão: os filhos de Sotai, os filhos de Hossophereth, os filhos de Peruda, 56 os filhos de Jaalá, os filhos de Darcom, os filhos de Gidel, 57 os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil, o filhos de Poquerete-Hazebaim, os filhos de Ami.58 Todos os servidores do templo, e os filhos dos servos de Salomão, trezentos e noventa e dois.

    59 Estes foram os que subiram de Tel-Mela, de Tel-harsha, Querubim, Adã, e Imer; mas eles não podiam mostrar as suas casas paternas e sua linhagem eram de Israel: 60 os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinqüenta e dois. 61 E dos filhos dos sacerdotes .: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome 62 Estes procuraram o seu registro entre os que estavam arrolados nas genealogias, mas eles não foram encontrados; pelo que considera poluído e foram excluídos do sacerdócio. 63 E o governador lhes disse que não comessem das coisas sagradas, até que se levantasse um sacerdote com Urim e Tumim.

    64 Toda esta congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta, 65 afora os seus servos e as suas servas, de quem havia 7.330 e sete; e eles tinham duzentos homens cantores e cantoras. 66 Os seus cavalos eram setecentos e trinta e seis;seus mulos, duzentos e quarenta e cinco; 67 seus camelos, quatrocentos e trinta e cinco; seus burros, 6720.

    68 E alguns dos chefes dos pais casas , quando vieram para a casa do Senhor, que está em Jerusalém, deram ofertas voluntárias para a casa de Deus para configurá-lo em seu lugar: 69 deram após a sua capacidade para o tesouro do sessenta trabalho e mil dários de ouro, e cinco mil minas de prata, e cem vestes sacerdotais.

    70 Então os sacerdotes e os levitas, e algumas das pessoas, dos cantores, dos porteiros, e os servidores do templo, habitaram nas suas cidades, e todo o Israel nas suas cidades.

    Este registro é de acordo com as seguintes classificações: (1) por famílias (. Vv 1-20 ), (2) por cidades (. vv Ed 2:21-35 ), pelo serviço do templo (vv. Ed 2:36-58 ), (4) por clãs não certificadas (vv. Ed 2:59-63 ), (5) resumo (vv. Ed 2:64-70 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70
  • O povo (cap. 2)
  • Cerca de 50 mil judeus ficaram bas-tante preocupados em deixar a se-gurança e o luxo da Babilônia para retornar à sua terra. Ne 7:6-16 fornece a mesma lista de nomes. Ob-serve que esse registro segue grupos especiais: os líderes (vv. 1-2); algu-mas famílias específicas (vv. 3-19); algumas cidades específicas (vv. 20-35); os sacerdotes (vv. 36-39); os le- vitas (vv. 40-42); os servos do templo (vv. 43-54); os servos de Salomão (vv. 55-58); e as pessoas sem genealogia (vv. 59-63). No versículo 63, a pala-vra "governador" refere-se a Zoroba-bel. Os versículos 64:70 apresentam o número total de homens e de ani-mais: havia 49.897 pessoas regis-tradas e uma multidão de animais. Tem-se falado muito a respeito das chamadas "tribos perdidas de Israel", mas o Novo Testamento deixa claro

    que esse remanescente tinha repre-sentantes de todas as doze tribos (veja At 26:7 e Jc 1:1). Ed 2:70 diz "todo o Israel". Ed 6:17 relata que os sacerdotes fizeram oferta de doze cabritos pelas doze tribos; veja também 8:35. Um dia, Jesus julgará as doze tribos (Lc 22:30). A maioria dos judeus estabeleceu-se na Babilô-nia e não tinha vontade de voltar para a terra prometida. Eles abandonaram a terra de seus pais e ficaram com os cativos, na Babilônia, contentes com a segurança e os ganhos materiais.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70
    2.1 Filhos do província. Judá passou a ser província persa.

    2.2- 58 Essa lista das pessoas que voltaram do cativeiro parece também emNe 7:7-16; algumas diferenças ocorrem em alguns nomes, o que se atribui:
    1) A nomes diferentes dados na Babilônia e em Judá;
    2) À diferente ortografia do aramaico em relação ao hebraico;
    3) À confusão de genealogias mencionada em Ed 2:62.

    2.21 Os filhos de Belém. Em Ne 7:26 estes são definidos como "homens de Belém", e se classificam juntamente com os homem de Netofa, uma vila vizinha que era o lar de alguns dos heróis do rei Davi (2Sm 23:28-10).

    2:22-35 Os seguintes nomes não eram de famílias, mas de vilas de origem: Netofa, Analote, Azmavete, Quiriate-Arim, Quefira, Bearote, Ramá, Geba, Micmás, Betel, Ai, Nebo, Magbis, Harim, Lode, Ono, Hadide, Jericó, Senaá. A maioria destas vilas é conhecida na história bíblica, além de constar nas listas conservadas nas inscrições dos reis do Egito e da Babilônia. As vezes um nome era contado com sua vila de origem, às vezes era contado segundo sua família, e daí algumas divergências entre Esdras e Neemias, nestas listas.
    2.41 Asafe. O cantor-mor de Davi (1Cr 1:5.1Cr 1:4-7n).

    2.43 Servidores. Heb nethrnfm, transliterado, "netineus", que se mencionam apenas em conexão com o retorno de Exílio. A palavra significa "dado, concedido" e, segundo 8.20, tinham sido uma "oferta" de Davi para servir no templo.

    2.55 Filhos dos servos de Salomão. Equivalentes aos servidores (43).

    2.58 Os servidores do templo. O templo já tinha sido destruído em 587 a.C., quando então o resto do povo de Israel foi levado para o cativeiro. Então, o único fator que levou o povo a conservar a memória da sua genealogia e das suas atribuições tradicionais dentro do culto do templo, era a obra do profeta Ezequiel, que predissera essa destruição como obra da punição divina, pela idolatria do povo (Ez 8:5-18; 10:18-22); além destas profecias, havia outras que diziam respeito à restauração da nação condicionada pelo arrependimento, que seria seguido pelo dom de uma vida nova concedido ao povo pelo Espírito de Deus (Ez 37:1-14). Só dentro deste contexto é que a visão de um novo templo ideal poderia surgir (Ez 40:48), uma visão que veio a ser o esteio e a esperança dos cativos.

    2:2-61 A lista das pessoas que voltaram é tríplice: Em primeiro lugar, há uma lista das pessoas que ainda conheciam sua família, sua clã, e sua tribo (3-19). Depois, havia pessoas que não eram de descendência registrada, mas que muito bem sabiam os nomes das cidades de onde seus pais tinham sido levados para o cativeiro (20-35). A terceira lista contém as pessoas que conservavam suas funções tradicionais como sacerdotes e levitas, cantores e servidores do templo, segundo suas famílias (36-58). Segundo as tradições dos israelitas, as pessoas mencionadas na terceira lista teriam a primazia, e as da segunda lista seriam as "avulsas" (conforme vv. 59 e 62).
    2.63 O governador. Sesbazar, com o título oficial "Tirsata", que no Império Persa se aplicava aos altos oficiais, sendo tirshãtã' a maneira hebraica de escrever a forma persa de "Vossa Excelência". Com Urim e Tumim. Faziam parte do vestuário do sumo sacerdote (Êx 28:30) e eram utilizados para descobrir a vontade do Senhor. Veja Êx 28:15n; 1 Sm 23.9n. Só o sumo sacerdote podia restaurar os outros sacerdotes ao seu legítimo ministério.

    2.69 Dracmas. Ou dáricos. Arráteis. Ou minas, heb maneh, 500 g cada, totalizando aqui

    2.5 toneladas de prata.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70

    3) Lista dos judeus que retornaram (2:1-70)

    O cap. 2 tem uma lista dos judeus que retornaram da Babilônia para Jerusalém em conseqüência do decreto de Ciro. Essa lista deve ter sido guardada no arquivo nacional dos judeus, e o cronista a descobriu e decidiu publicá-la aqui no seu relato. O líder do grupo é dado como Zorobabel (v. 2). Para entender a sua relação com Sesbazar, v.comentário Dt 1:8 e nos títulos dos salmos 50 e 73 a 83); e o v. 43, aos porteiros do templo. Do v. 43 até o 54, os servidores do templo são enumerados, “um grupo que Davi e os seus oficiais tinham formado para ajudar os levitas” (8.20). Do v. 55 até o 57, são enumerados os descendentes dos servos de Salomão que provavelmente eram mais um grupo de servos do templo que descendiam dos cananeus mencionados em lRs 9.21. Do v. 59 em diante, são enumerados exilados cuja genea-logia não era certa. Alguns afirmavam ser sacerdotes, mas o governador (v. 63) determinou que eles não podiam ser consagrados como tais enquanto não se assegurassem da vontade de Deus por meio das pedras sagradas do Urim e do Tumim. Estas eram guardadas no bolso do peitoral do sumo sacerdote, mas evidentemente tinham se perdido quando o templo fora destruído.

    O número total dos que voltaram a Jerusalém nessa ocasião é declarado nos v. 64,65 e faltavam 13 pessoas para 50.000. Muitos outros judeus, no entanto, perma-neceram na Babilônia, estando confortavelmente estabelecidos lá, conduzindo negócios muito prósperos que não queriam abandonar.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70

    Ed 2:1, Ed 2:2); famílias judias (vs. Ed 2:3-19); cidades palestinas (vs. Ed 2:20-35); sacerdotes (vs. Ed 2:36-39); levitas (vs. Ed 2:40-42); netinins (vs. 4354); servos de Salomão (vv. 55-58); aqueles com genealogia incerta (vs. Ed 2:59-63). A seção termina com uma lista de totais (vs. Ed 2:64-67) e uma breve declaração de sua chegada e os presentes que deram ao templo (vv. 6870).


    Moody - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 20 até o 35

    20-35. Muitas dessas cidades aparecem em outras passagens do V.T.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Esdras Capítulo 2 do versículo 1 até o 70
    c) O rol dos que regressaram (Ed 2:1-15 e 1Esdras 5:4-46. Fora evidentemente integrado nos arquivos oficiais, e o historiador incluiu-o aqui no lugar que lhe pertence. Neemias também o cita nas suas recordações pessoais, que o historiador igualmente reproduz. Alguns comentadores, como C. C. Torrey, classificam-no de pura invenção. L. W. Batten considera-o uma lista completa de todos os que haviam vindo para Judá desde o tempo de Zorobabel até ao tempo de Esdras. Galling vê, neste rol, a lista dada pelos nacionalistas a Tatenai, quando este pediu os nomes construtores (Ed 5:0 e noutros passos chama-se a Zorobabel filho de Sealtiel, mas em 1Cr 3:19 é filho de Pedaia. Se Sealtiel não teve filhos, Pedaia foi o seu irmão que contraiu um casamento de levirato com a viúva. Jesua, ou Josué, é o sumo-sacerdote que colaborou com Zorobabel. Neemias (2); não se trata da famosa personagem desse nome.

    >Ed 2:3

    2. CLASSIFICAÇÃO DO POVO POR FAMÍLIAS E CLÃS (Ed 2:3-15). Pahath-Moab (6), ou, traduzindo ao pé da letra, dirigente de Moabe. Provavelmente um seu antepassado fora governador de Moabe, quando esta região estivera sob o domínio de Israel.

    >Ed 2:20

    3. CLASSIFICAÇÃO DO POVO CONSOANTE AS LOCALIDADES A QUE PERTENCIA (Ed 2:20-15). Betel (28); mencionado também em Zc 7:2. Ono (33); ver Ne 6:2.

    >Ed 2:36

    4. LISTA DE SACERDOTES (Ed 2:36-15). Jesua (36). Um Josué mais antigo do que o contemporâneo de Zorobabel.

    >Ed 2:40

    5. AS TRÊS DIVISÕES DOS LEVITAS (Ed 2:40-15). Só 341 levitas regressaram, por contraste com os sacerdotes, dos quais 4:289 voltaram à pátria. Esdras refere-se em Ed 8:15 a uma relutância semelhante da parte dos levitas. Receariam eles que, na comunidade renovada, a sua posição perdesse importância? Podemos contrastar os números relativos de sacerdotes e levitas no "Código Sacerdotal" do Pentateuco. No entanto, P reflete supostamente as condições existentes depois do exílio. Asaf (41); ver 2Cr 29:30. Ver também os cabeçalhos dos Sl 1:0. Não se sabe quem eram, mas talvez fossem descendentes dos gibeonitas de Js 9:27. O nome significa "dado", e em Ed 8:20 lemos que Davi e os príncipes os haviam dado ou nomeado para o serviço dos levitas. Compare-se com Nu 31:30.

    >Ed 2:55

    7. A CLASSE CONHECIDA PELO NOME DE SERVOS DE SALOMÃO (Ed 2:55-15). Vêm mencionados novamente em Ne 11:3. Alguns comentadores pensam que eram descendentes dos cananitas mencionados em 1Rs 9:21.

    >Ed 2:59

    8. OS DE GENEALOGIA INCERTA (Ed 2:59-15). Barzilai (61). Ver 2Sm 17:27; 2Sm 19:32-10; 1Rs 2:7. O tirsata (63). Cfr. Ne 7:65, Ne 7:70; Ne 8:9; Ne 10:1. Um título persa, exprimindo provavelmente respeito e equivalendo a "Excelência". Aqui refere-se a Sesbazar ou Zorobabel. Não comessem das coisas sagradas (63). Eram atribuídas aos sacerdotes certas porções dos sacrifícios (ver Lv 2:3, 10; Lv 6:26, etc.). Talvez haja também aqui uma referência ao sacrifício realizado na sagração dos sacerdotes (ver Êx 29:31-37). Estes homens não podiam ser sagrados sacerdotes. Até que houvesse sacerdotes com Urim e com Tumim (63). Os Urim e Tumim faziam parte do vestuário dos sumo-sacerdotes (Êx 28:30), e eram utilizados, não sabemos como, para descobrir a vontade do Senhor (1Sm 28:6); era evidente que se haviam perdido ou tinham sido destruídos na destruição de Jerusalém. Uma vez que estes indivíduos não tinham documentos que comprovassem a sua condição de sacerdotes, cumpria-lhes aguardar que estivessem novamente em operação os meios divinamente determinados para descobrir as decisões de Deus. Ver a nota especial sobre os Urim e Tumim em 1Sm 28:6.

    >Ed 2:64

    9. VÁRIOS TOTAIS (Ed 2:64-15). Apesar das variantes do conteúdo da lista, o total é o mesmo para Esdras, Neemias e 1Esdras. Mas em nenhuma das listas esse total é de 42.360. Ver nota introdutória a este capítulo "Cantores e cantoras" (65); serviam para divertimentos profanos, distinguindo-se dos cantores levitas do versículo 41. Cfr. 2Sm 19:35; Ec 2:8. Dracmas (69), ou melhor, dáricos. O dárico era uma moeda persa que valia cerca de três dólares.

    >Ed 2:70

    Pode existir qualquer confusão no texto do versículo 70, visto ser de esperar qualquer referência a Jerusalém. A passagem paralela em 1Esdras 5:46 diz: "Assim habitaram os sacerdotes e levitas e alguns do povo em Jerusalém e no campo; os cantores também e os porteiros; e todo o Israel nas suas aldeias".


    Dicionário

    Cinco

    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Jerico

    jerico | s. m.

    je·ri·co
    (origem obscura)
    nome masculino

    1. Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos equídeos.

    2. [Depreciativo] Indivíduo estúpido. = IDIOTA, IMBECIL


    Sinónimo Geral: ASNO, BURRO, JUMENTO


    Jericó

    jerico | s. m.

    je·ri·co
    (origem obscura)
    nome masculino

    1. Mamífero quadrúpede (Equus asinus) da família dos equídeos.

    2. [Depreciativo] Indivíduo estúpido. = IDIOTA, IMBECIL


    Sinónimo Geral: ASNO, BURRO, JUMENTO


    Cidade na orla ocidental do Gor, à distância de 10 km do rio Jordão, estando-lhe sobranceira uma cadeia de estéreis e alcantiladas montanhas. A cidade do tempo de Josué ficava cerca de 2 km ao noroeste da moderna povoação de Eriha, e 32 km ao nordeste de Jerusalém, perto da fonte de pura e doce água, sendo todos os outros mananciais da vizinhança ainda de água salobra. Chama-se hoje Ain es-Sultan e Fonte de Eliseu, talvez por se julgar ser aquela que pelo profeta foi purificada a pedido dos habitantes (2 Rs 2.19 a 22). Esta cidade de Jericó foi uma cidade real de alta antigüidade, a principal do vale do Jordão, à qual se referem como bem conhecida naquele tempo os livros de Números e Deuteronômio (Nm 22:1 – 26.3, 63 – 31.12 – 33.48 – 36.13 – Dt 32:49 – 34.1 – Js 13:32Jr 52:8). Ela achava-se defendida por muralhas e portas de considerável resistência (Js 2:5-15 – 6.2,5,20 – 12.9). os cidadãos eram abastados, sendo produtivos os terrenos circunjacentes (Dt 34:3Jz 1:16 – 3.13). os importantes vaus do Jordão, que Josué atravessou, e eram os principais, ficavam em frente de Jericó, que foi a primeira cidade na Palestina que ele conquistou (Js 2:1-2 e seg.), depois da volta dos dois espias. (*veja Raabe.) Estando condenada por Deus, foi incendiada, depois da queda dos muros, e arrasada, pronunciando Josué uma maldição sobre aquele homem que tentasse reedificar ‘esta cidade de Jericó’ (Js 6:26). A condenação caiu, quinhentos anos mais tarde, sobre Hiel, de Betel (1 Rs 16.34). Foi ali estabelecida uma escola de profetas, sendo visitada por Elias e Eliseu (2 Rs 2.4 a 18). A cidade foi tomada pelos caldeus (2 Rs 25.5), mas repovoada depois da volta do cativeiro (Ed 2:34Ne 3:2). No tempo de Cristo, era Jericó a segunda cidade da Judéia. Foi ali que Jesus curou o cego Bartimeu, e que Zaqueu recebeu a visita do Salvador (Mt 20:29Mc 10:46-52Lc 18:35 – 19.1 a 10). Em certo tempo, Jericó fazia parte da propriedade de Cleópatra, que lhe tinha sido dada por Antônio, sendo depois arrendada a Herodes, o Grande, que ali construiu muitos palácios e edifícios públicos. Foi, finalmente, destruída pelos romanos, cerca do ano 230 d.C.

    Jericó Cidade situada nove km a oeste do rio Jordão e 11 km ao norte do mar Morto. Fica a 240 m abaixo do nível do mar. É provavelmente a cidade mais antiga do mundo. Josué a destruiu (Jos
    6) e Hiel a reedificou (1Rs 16:34). Em Jericó Jesus curou Bartimeu (Mc 10:46-52) e outros dois cegos (Mt 20:29-34) , e ali se deu a conversão de Zaqueu (Lc 19:1-10).

    Jericó Cidade reconstruída por Herodes, o Grande, nas imediações da cidade cananéia do mesmo nome, na depressão do Jordão. Estava situada nas proximidades de Jerusalém, com a qual se comunicava pelo deserto de Judá, por uma estrada de uns 37 km e cujas condições a tornavam apropriada para a ação de ladrões. É essa circunstância que aparece refletida na parábola do bom samaritano (Lc 10:30). Os evangelhos indicam essa cidade como testemunha de alguns milagres de Jesus (Mt 20:29) e da conversão de Zaqueu (Lc 19:1ss.).

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.


    Quarenta

    numeral Cardinal equivalente a quatro dezenas.
    Ord. Quadragésimo.

    quarenta nu.M 1. Denominação do número cardinal equivalente a quatro dezenas. 2. Quadragésimo. S. .M 1. Aquele ou aquilo que ocupa o último lugar numa série de quarenta. 2. Representação desse número em algarismos arábicos ou romanos.

    Trezentos

    numeral Quantidade que corresponde a 299 mais 1:300.
    Que representa essa quantidade: documento número trezentos.
    Que ocupa a trecentésima posição: página trezentos.
    Que expressa ou contém essa quantidade: trezentos metros; sessenta alunos.
    substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 300; em número romano: CCC.
    Etimologia (origem da palavra trezentos). Do latim trecenti.ae.a.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Esdras 2: 34 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco.
    Esdras 2: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    537 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2568
    châmêsh
    חָמֵשׁ
    cinco
    (five)
    Substantivo
    H3405
    Yᵉrîychôw
    יְרִיחֹו
    uma cidade a 8 km (5 milhas) oeste do Jordão e 11,5 km (7 milhas) ao norte do mar
    ([by] Jericho)
    Substantivo
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H705
    ʼarbâʻîym
    אַרְבָּעִים
    quarenta
    (forty)
    Substantivo
    H7969
    shâlôwsh
    שָׁלֹושׁ
    três
    (three)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    חָמֵשׁ


    (H2568)
    châmêsh (khaw-maysh')

    02568 חמש chamesh masculino חמשׂה chamishshah

    um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f

    1. cinco
      1. cinco (número cardinal)
      2. um múltiplo de cinco (com outro número)
      3. quinto (número ordinal)

    יְרִיחֹו


    (H3405)
    Yᵉrîychôw (yer-ee-kho')

    03405 יריחו Y eriychoŵ ou וירח Y erechoŵ ou variação (1Rs 16:34) יריחה Y eriychoĥ

    talvez procedente de 3394, grego 2410 Ιεριχω; DITAT - 915; n pr loc Jericó = “sua lua”

    1. uma cidade a 8 km (5 milhas) oeste do Jordão e 11,5 km (7 milhas) ao norte do mar Morto e a primeira cidade conquistada pelos israelitas depois de entrarem na terra prometida de Canaã

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    אַרְבָּעִים


    (H705)
    ʼarbâʻîym (ar-baw-eem')

    0705 ארבעים ’arba iym̀

    múltiplo de 702; DITAT - 2106b; n, adj pl

    1. quarenta

    שָׁלֹושׁ


    (H7969)
    shâlôwsh (shaw-loshe')

    07969 שלוש shalowsh ou שׂלשׂ shalosh masc. שׂלושׂה sh elowshaĥ ou שׂלשׂה sh eloshaĥ

    um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f

    1. três, trio
      1. 3, 300, terceiro