Enciclopédia de Neemias 9:34-34

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 9: 34

Versão Versículo
ARA Os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes e os nossos pais não guardaram a tua lei, nem deram ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, que testificaste contra eles.
ARC E os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais não guardaram a tua lei, e não deram ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, que testificaste contra eles.
TB Os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes e nossos pais não têm guardado a tua lei, nem têm dado ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, pelos quais testificaste contra eles.
HSB וְאֶת־ מְלָכֵ֤ינוּ שָׂרֵ֙ינוּ֙ כֹּהֲנֵ֣ינוּ וַאֲבֹתֵ֔ינוּ לֹ֥א עָשׂ֖וּ תּוֹרָתֶ֑ךָ וְלֹ֤א הִקְשִׁ֙יבוּ֙ אֶל־ מִצְוֺתֶ֔יךָ וּלְעֵ֣דְוֺתֶ֔יךָ אֲשֶׁ֥ר הַעִידֹ֖תָ בָּהֶֽם׃
BKJ tampouco têm os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, nem os nossos pais guardado a tua lei, nem atentado aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, com os quais testificaste contra eles.
LTT E os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais, não guardaram a Tua lei, e não deram ouvidos aos Teus mandamentos e aos Teus testemunhos, que testificaste contra eles.
BJ2 Sim, nossos reis, chefes, sacerdotes e nossos pais não seguiram tua Lei, nem prestaram atenção aos teus mandamentos e às obrigações que lhes impunhas.
VULG Reges nostri, principes nostri, sacerdotes nostri et patres nostri non fecerunt legem tuam, et non attenderunt mandata tua, et testimonia tua quæ testificatus es in eis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 9:34

Deuteronômio 31:21 E será que, quando os alcançarem muitos males e angústias, então, este cântico responderá contra eles por testemunha, pois não será esquecido da boca de sua semente; porquanto conheço a sua imaginação, o que eles fazem hoje, antes que os meta na terra que tenho jurado.
II Reis 17:13 E o Senhor protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.
II Reis 17:15 E rejeitaram os estatutos e o concerto que fizera com seus pais, como também os testemunhos com que protestara contra eles; e andaram após a vaidade e ficaram vãos, como também após as nações que estavam em roda deles, das quais o Senhor lhes tinha dito que não fizessem como elas.
Neemias 9:30 Porém estendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu Espírito, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras.
Jeremias 29:19 porquanto não deram ouvidos às minhas palavras, diz o Senhor, enviando-lhes eu os meus servos, os profetas, madrugando e enviando; mas vós não escutastes, diz o Senhor.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
  • A Confissão do Povo (Ne 9:1-38)
  • A alegre Festa dos Tabernáculos havia chegado ao fim. Agora, era justo que as pes-soas dedicassem mais atenção às advertências recebidas durante os vários dias em que Esdras recitara a lei de Deus. Depois de um breve intervalo, logo depois da Festa dos Tabernáculos, isto é, no vigésimo quarto dia desse movimentado mês, o povo retornou, provavelmente, a convite de Esdras para passar um dia em jejum e oração, e, em um profundo exame da alma.
    Sob a liderança dos levitas (5), talvez com Esdras como seu principal porta-voz9, eles relataram detalhadamente, as muitas ocasiões, através de toda a história de sua nação, durante as quais Deus providencialmente cuidou deles. Eles reconheceram que, apesar de sua rebeldia e dos muitos atos de desobediência, o Senhor havia sido extrema-mente misericordioso. Admitiram, livremente, que sua atual aflição se devia a seus pró-prios pecados e aos de seus antepassados. Foi somente pela grande misericórdia de Deus que eles não foram completamente destruídos (31). Em seguida, cheios de humildade, e sem implorar qualquer alívio de sua aflição, prometeram estabelecer um pacto de leal-dade e obediência, com a ajuda de Deus, para as épocas vindouras.

    Era através desses remanescentes de Israel que o Messias, o Salvador do mundo, chegaria. Vemos, portanto, como foi importante que, depois de um longo período, aconte-cesse uma completa reconciliação entre Deus e o povo que Ele havia escolhido, apesar de toda a rebeldia e de todos os pecados praticados por este povo. Essas considerações também servem para realçar a importância dos dois grandes líderes dessa época, Esdras e Neemias. De acordo com as palavras de Ezequiel, eles estiveram "tapando o muro'', ao trazerem a nação de volta para Deus e ao assegurarem a continuidade do movimento redentor. Isso tudo aconteceu em um momento em que, sob um ponto de vista exclusi-vamente humano, toda esperança de um reavivamento espiritual e nacional da nação de Israel parecia totalmente perdida. Embora o Templo já estivesse restaurado, sabe-mos que o coração das pessoas estava muito longe de Deus. Para eles, as Escrituras haviam se tornado um livro sem utilidade. As defesas de Jerusalém estavam em um estado tão deplorável, que seria impossível restaurar a importância dessa cidade como a capital da nação. Também, a prática de casamentos mistos com pessoas de nações pagãs parecia resultar em uma gradual absorção das famílias israelitas por outras nações vizinhas. Esse fato vem salientar a importância de seus atos no versículo 2: "A geração de Israel se apartou de todos os estranhos (ou "A raça de Israel se separou de todos os estrangeiros", Moffatt).

    Parece apropriado pensar sobre esses acontecimentos e os dos capítulos seguintes (9 e 10), como uma representação, pelo menos simbólica, das mais profundas experiências religiosas dos cristãos. Os elementos que vimos nesses capítulos podem ser entendidos como: (1) A convicção de uma arraigada tendência em direção ao pecado e à desobediên-cia; (2) Uma sagrada tristeza e a confissão do pecado; (3) O reconhecimento da santidade de Deus, manifestada através da justiça e da misericórdia em todos os seus atos para com os homens; e (4) Um total compromisso ou consagração pessoal a Deus através da fé, na confiança de que, com a sua ajuda, é possível viver livre do pecado.

    Também lhes deste reinos e povos (22) significa "distribuiu entre eles cada can-to da terra" (Moffatt). A frase: deste-lhes libertadores (27) pode ser entendida como "deste-lhes libertadores que os salvaram das mãos de seus adversários" (Smith-Goodspeed). A localização da declaração parentética no versículo 29 faz com que seu significado seja pouco claro. Podemos entendê-lo da seguinte forma: "Eles se recusaram a obedecer aos teus mandamentos... os quais, se um homem guardar, viverá" (Berk.).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Neemias Capítulo 9 versículo 34
    2Rs 17:15.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    *

    9:1

    se ajuntaram. Em 8.1, o povo se reuniu para ouvir a lei; aqui todos se reuniram para confessar os seus pecados, com resultado da leitura (v. 3).

    * 9:2

    dos seus pecados... de seus pais. Ver a nota em Ed 9:7.

    * 9:3

    lei do SENHOR. A lei requer pelo menos duas respostas: confissão e adoração.

    * 9.5-37 Nesta oração de louvor, os levitas (vs. 4,5) dirigiram-se a Deus em favor do povo, exaltando-o como Criador (v. 6) e Redentor (vs. 7-12), Legislador e Disciplinador, Salvador e Juiz (vs. 13-31). À base de seu caráter e de sua aliança, eles pediram a Deus para levar em conta a aflição deles (vs. 32-37), em preparação para a sua renovação da aliança (9.38—10.39, e nota).

    * 9.7,8 O povo louvou a Deus por ter escolhido a Abraão e por ter-lhe dado a aliança da promessa (Gn 12—22).

    * 9:8

    com ele fizeste aliança. Essa aliança com Abraão (Gn 15) é a base sobre a qual a graça de Deus se ampliou por várias vezes, a seu povo infiel, conforme se destaca no restante desta oração de louvor.

    cumpriste as tuas promessas. A promessa divina a Abraão tinha como única condição o juramento do Deus justo (Gn 15:9-21; Dt 9:4-6).

    * 9.9-12

    Deus é louvado por libertar Israel do Egito (Êx 1—19).

    * 9.13-21

    Os louvores a Deus continuavam com uma narrativa da outorga da lei no monte Sinai, bem como as graciosas provisões de Deus no deserto.

    * 9:13

    o monte Sinai. Ver Êx 20.

    juízos retos... mandamentos bons. A lei não era considerada como uma carga pesada, mas como um deleite (Sl 119:5-16; Rm 7:12).

    * 9:14

    sábado. O dia de sábado era um símbolo-chave da lei (Is 56:2,4,6; Ez 20:13,16,21,24; 22:8; 23:38).

    * 9:15

    lhes juraste. A referência é ao juramento de Deus a Abraão (Êx 6:8).

    * 9:16-17

    A primeira confissão de pecados.

    * 9:17

    levantaram um chefe. Ver Nm 14:1-4. Em contraste com a infidelidade de Israel está a fidelidade de Deus ao seu juramento a Abraão (vs. 8,15; Ed 9:13, nota).

    * 9:18

    ainda mesmo quando. A graça de Deus brilha ainda mais esplendorosamente quando é justaposta aos pecados de Israel (Rm 9:22-24).

    * 9.19-21

    Os cuidados contínuos de Deus no deserto não se deviam à obediência de Israel, mas à sua própria compaixão, que se originava em sua promessa a Abraão (vs. 7,8).

    * 9.22-25

    Deus capacitou os israelitas a conquistarem a terra de Canaã, em consonância com a sua promessa a Abraão (vs. 7,8).

    * 9.26-28

    Israel reagiu diante da fidelidade de Deus com uma rebelião desobediente durante os dias dos Juízes. Quanto ao padrão de rebeldia, opressão, petição e salvação, ver Jz 2:10-19.

    * 9:28

    segundo a tua misericórdia, os livraste muitas vezes. Onde o pecado abundou, a graça superabundou (Rm 5:20).

    * 9.29-31

    Os louvores a Deus continuaram, com a menção de sua paciência, durante a monarquia.

    * 9:29

    pelo cumprimento dos quais o homem viverá. A aliança feita com Moisés oferecia vida em troca da obediência (Lv 18:5; Rm 10:5). Israel, deixando de merecer a vida na terra, testifica sobre a necessidade universal de um Substituto, por meio de quem os requisitos justos da lei possam ser plenamente satisfeitos em favor daqueles que não podem satisfazer as condições por eles mesmos (Rm 8:3,4).

    * 9:32

    não menosprezes toda a aflição. A petição é que Deus faça de novo o que ele tinha feito no passado: ver a aflição de seu povo e vir em socorro dos seus.

    reis da Assíria. Estão em foco os reis neo-assírios dos fins do século X a.C. Depois deles vieram os reis neo-babilônios do final do século VII a.C., e então os reis persas em meados do século VI a.C.

    * 9:33

    tu és justo. A execução das maldições segundo a aliança, no decurso da história de Israel estava em perfeita harmonia com o princípio da justiça divina, alicerçada na aliança com Moisés (Ed 9:9, nota).

    * 9:34-35

    Os líderes foram destacados como notavelmente culpados.

    * 9:36

    servos. Ver a nota sobre "somos escravos", em Ed 9:9.

    * 9:37

    estamos em grande angústia. Implícita neste declaração está uma petição por socorro (v.32, nota).

    * 9.38—10.39.

    O povo não somente orou pedindo socorro, mas também renovou suas obrigações conforme a aliança. Desde o começo, o pacto mosaico tinha sido renovado após períodos de violação da aliança (Êx 34; 1Sm 12; 2Rs 23).

    * 9:38

    e o escrevemos. Quando a lei tinha sido anotada e selada, podia tornar-se um instrumento eficaz nos propósitos remidores de Deus (Introdução a Esdras: Características e Temas).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    9:1 O jejum, o cilício e tornar-se terra sobre a cabeça era um sinal visível de lamento e arrependimento.

    9:2, 3 Os hebreus praticavam a confissão pública em que reconheciam seus pecados. O ler e estudar a Palavra de Deus precede à confissão (veja-se 8,18) devido a que Deus pode nos mostrar por meio de sua Palavra no que estamos pecando. A confissão sincera precede à verdadeira adoração devido a que não podemos ter uma correta relação com Deus se estamos retendo certos pecados em nossa vida.

    9.7-38 Muitas orações e discursos na Bíblia incluem um extenso resumo da história do Israel, já que os indivíduos não tinham exemplares da Bíblia como os temos hoje em dia. Este resumo das obras de Deus do passado recordou ao povo sua grande herança e as promessas de Deus.

    É essencial que recordemos também nossa história, para não repetir enganos e poder servir melhor a Deus. Recordar nosso passado nos ajuda a compreender a forma em que podemos melhorar nossa conduta. Mostra-nos se houver um patrão para nosso crescimento espiritual. Aprenda das experiências do passado para que chegue a ser a classe de pessoa que Deus quer que seja.

    9.16-21 O que Deus tenha contínuo com seu povo nos mostra que sua paciência é surpreendente. Apesar de nossos enguiços, orgulho e tozudez sempre está disposto a nos perdoar (9,17) e seu Espírito sempre está preparado para nos instruir (9.20). O nos dar conta do grau do perdão de Deus deve nos ajudar a perdoar aos que nos falham, até "setenta vezes sete" se for necessário (Mt 18:21-22).

    9.28-31 o Israel foi devastado por momentos de rebelião e de pecado intensos. Mesmo assim, quando o povo se arrependia e retornava a Deus, O os liberava. Deus não põe limite algum ao número de vezes que podemos ir ao para obter misericórdia, mas para obtê-la devemos ir ao reconhecendo nossa necessidade e lhe pedindo ajuda. Este milagre de graça deve nos inspirar a dizer "Quão clemente e misericordioso é, Deus!" Se existir um problema ou uma dificuldade recorrente em sua vida, continue pedindo ajuda a Deus, e esteja disposto a fazer as mudanças de atitude e de conduta que podem corrigir essa dificuldade.

    9:35 Algumas vezes as bênções mesmas que Deus derramou em nós faz que nos esqueçamos do (9.28). Freqüentemente nos vemos tentados a confiar na riqueza e na segurança e não em Deus. Quando vir o que aconteceu aos israelitas, observe sua própria vida. As bênções que recebem o fazem estar agradecido e o aproximam do ou o fazem sentir-se auto-suficiente e desmemoriado quanto a Deus?

    9:36 Os israelitas estavam na estranha situação de ser escravos em sua própria terra e ter cada ano que dar parte de seus recursos a um rei estrangeiro. O triste é que Deus lhes tinha dado a terra .

    9:38 Esta promessa ou pacto entre o povo e Deus tinha seis pontos. Acordaram: (1) não casar-se com vizinhos que não fossem judeus (10.30), (2) observar o dia de repouso (10.31), (3) deixar descansar a terra cada sete anos (10.31), (4) pagar uma contribuição ao templo (10.32, 33), (5) subministrar lenha para os holocaustos do templo (10,34) e (6) dar primicias ao templo (10.35-38). depois de anos de decadência e cativeiro, o povo começou uma vez mais a tomar a sério sua responsabilidade de seguir a Deus e guardar suas leis de todo coração.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    B. lidar com o pecado (9: 1-38)

    Esdras continuou a sua reforma através de um ministério eficaz de ensino realizado, em parte, por meio de assembléias públicas. Um tal convocação é referido em Ne 8:1)

    1 Ora, no dia vinte e quatro deste mês, os filhos de Israel foram montados com jejuns, e com pano de saco e com terra sobre Ec 2:1 E a semente de Israel se apartaram de todos os estrangeiros, e levantou-se e confessaram os seus pecados, e o . iniquidades de seus pais 3 E, levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do Senhor seu Deus, uma quarta parte do dia; e outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram ao Senhor seu Dt 4:1)

    6 Tu és o Senhor, tu sozinho; tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo que nela há, os mares e tudo o que neles há, e tu os conservas a todos; e o exército dos céus te adora. 7 Tu és o Senhor, o Deus que elegeste a Abrão, eo tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste o nome de Abraão, Dt 8:1 e achaste o seu coração fiel perante ti, e fizeste um pacto com ele para dar a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos jebuseus e dos girgaseus, para dar-lhe para a sua descendência, e tens realizado as tuas palavras; pois tu és justo.

    9 E viste a aflição de nossos pais no Egito, e ouviste o seu clamor junto ao Mar Vermelho, 10 , e sinais e prodígios showedst em Faraó e em todos os seus servos, e sobre todo o povo da sua terra; pois tu sabias que eles arrogantemente contra eles, e vai-te fizeste um nome, como se vê neste dia. 11 Fendente o mar diante deles, para que eles passaram pelo meio do mar em terra seca; e seus perseguidores lançaste nas profundezas, como uma pedra nas águas impetuosas. 12 Além disso, em uma coluna de nuvem tu os guiaste de dia; e numa coluna de fogo de noite, para lhes dar a luz no caminho em que deve ir. 13 Desceste sobre o monte Sinai, e falaste com eles do céu, e lhes deste juízos retos e leis verdadeiras, bons estatutos e mandamentos , 14 e lhes fizeste conhecer; o teu santo sábado, e lhes ordenaste mandamentos e estatutos e uma lei, por intermédio de Moisés, teu servo, 15 e lhes deste pão do céu para a sua fome, e brotar água para eles para fora da rocha sua sede, e lhes ordenaste que eles devem ir a possuir a terra que tu tivesses jurado dar-lhes.

    16 Mas eles e nossos pais se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos, 17 e se recusou a obedecer, não se lembrando das tuas maravilhas, que fizeste no meio deles, mas endureceram a sua cerviz e, na sua rebeldia, levantaram um capitão para retornar à sua escravidão. Mas tu és um Deus pronto para perdoar, clemente e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e não os abandonaste. 18 Sim, quando eles fizeram para si um bezerro de fundição, e disse: Este é o teu Deus, que te tirei up do Egito, e cometeram grandes provocações; 19 ainda são as tuas misericórdias múltiplas não os abandonaste no deserto: a coluna de nuvem não se afastava sobre eles de dia, para os guiar pelo caminho;nem a coluna de fogo de noite, para mostrar-lhes a luz, e o caminho em que deve ir. 20 Também lhes deste o teu bom espírito para os ensinar, e não negaste o teu maná da sua boca, e água lhes deste na sua sede. 21 Sim, 40 anos fizeste sustentá-los no deserto, e eles não tinham nada; a sua roupa não envelheceu, e os seus pés não se incharam. 22 Além disso lhes deste reinos e povos, que fizeste allot após suas porções: assim eles possuíram a terra de Siom, mesmo a terra do rei de Hesbom, ea terra de Og, rei de Basã. 23 E seus filhos multiplicaste tu como as estrelas do céu, e os introduziste na terra de que tinhas dizer a seus pais, que eles devem ir para a possuírem. 24 Então os filhos entraram e possuíram a terra, e abateste perante eles, os moradores da terra, os cananeus, e lhos entregaste nas mãos, com seus reis, e os povos da terra, para que pudessem fazer com eles como eles queriam. 25 E tomaram cidades fortificadas e uma terra fértil, e possuíram casas cheias de todas as coisas boas, cisternas escavadas, vinhedos e olivais, e árvores frutíferas em abundância: Então comeram e se fartaram e engordaram, e viveram em delícias, pela tua grande bondade.

    26 Não obstante foram desobedientes, e se rebelaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das costas, e mataram os teus profetas que protestavam contra eles para que voltassem a ti, e cometeram grandes provocações. 27 Pelo que os entregaste na mão de seu adversários, que os afligiram; e no tempo de sua angústia, quando eles clamaram a ti, tu ouviste do céu; e segundo a tua misericórdia múltiplas lhes deste libertadores que os libertaram das mãos de seus adversários. 28 Mas, tendo alcançado repouso, eles fizeram o mal diante de ti; portanto, mais à esquerda tu-los na mão de seus inimigos, de modo que eles tinham o domínio sobre eles; mas quando eles voltaram, e clamaram a ti, tu ouviste do céu; e muitas vezes que te entregá-los de acordo com a tua benignidade, 29 e testemunhaste contra eles, que os fazerdes voltar para a tua lei. No entanto, eles se houveram soberbamente, e não deram ouvidos aos teus mandamentos, mas pecaram contra os teus juízos (que se o homem, viverá por eles), e viraram o ombro, endureceram a cerviz e não quiseram ouvir. 30 No entanto, muitos anos fizeste ter com eles, e testemunhaste contra eles pelo teu Espírito, através de teus profetas; todavia eles não quiseram dar ouvidos:., portanto, gavest tu-los nas mãos dos povos das terras 31 No entanto, em tuas misericórdias múltiplas tu os que não fazer um completo acabar com eles, nem os abandonaste, porque és um Deus clemente e misericordioso.

    32 Agora, pois, o nosso Deus, o grande, poderoso e terrível Deus, que guardas o pacto ea misericórdia, não deixe todo o trabalho parecer pouco diante de ti, que se chegando a nós, a nossos reis, a nossos príncipes, a nossos sacerdotes, aos nossos profetas, e em nosso pais, e sobre todo o teu povo, desde o tempo dos reis da Assíria até este dia. 33 Todavia tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; para tu foste realmente, mas nós perversamente; 34 nem os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais guardado a tua lei, nem ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos com que tu os testemunhar contra eles. 35 Para eles não te servido no seu reino, e em tua grande bondade que lhes deste, e na terra grande e gordo que deste, antes deles, nem se converteram de suas más obras. 36 Eis que somos servos neste dia, e como para a terra que deste a nossos pais, para comerem o seu fruto eo seu bem, eis que somos servos nela.

    37 E, produz um grande aumento para os reis que puseste sobre nós por causa de nossos pecados: também eles têm poder sobre os nossos corpos e sobre o nosso gado, ao seu bel prazer, e estamos em grande angústia. 38 E apesar de tudo isso firmamos um pacto, e escrevê-lo; e os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes, selar a ela.

    Esdras usou suas ocasiões de oração pública como oportunidades importantes para dar instruções aos seus ouvintes. Isto é evidente em suas orações gravadas em Esdras 9 e Ne 9:1 ), o patriarcas (. vv Ne 9:7-8 ), a escravidão no Egito e peregrinação no deserto (. vv Ne 9:9-21 ), a ocupação de Canaã (vv . 22-25 ), a monarquia (vv. 26-30a ), o exílio na Babilônia (vv. Ne 9:30 ).

    Implícito na oração de Esdras foi a constatação de que nenhuma divulgação importante do perdão divino ocorria desde o exílio (vv. Ne 9:35-37 ). Como resultado, a oração terminou com uma nota alta de fé. Uma vez que as pessoas têm confessado o pecado de casamentos mistos e retornaram para a lei, não está prevista uma manifestação notável do perdão divino, que dará início a uma nova era da bênção divina e prosperidade.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    No 25a dia do sexto mês (6:15), completou-se o muro. A segunda metade do livro inicia-se no primei-ro dia do sétimo mês (8:
    2) e enfatiza as pessoas da cidade e a dedicação delas ao Senhor. Agora, acabara a construção física. Era tempo de ini-ciar a construção espiritual das pes-soas.

    1. Proclamação da Palavra (8—10)

    Esdras retornou a Jerusalém a fim de ajudar Neemias na dedicação do muro e na santificação das pes-soas. Não confunda essa cena com a deEd 3:0.

    No dia seguinte, os líderes en-contraram-se com Esdras a fim de descobrir a lei referente à Festa dos Tabernáculos. Eles proclamaram essa lei por toda a terra, e o povo obedeceu, houve "mui grande ale-gria" (v. 17). Há alegria em ouvir a Palavra, mas alegria maior em obe-decer a ela. Como resultado dessa conferência bíblica (todos os dias por uma semana, v. 18), no 24fl dia do mês houve uma grande convo-cação das pessoas condenadas. Du-rante três horas, Esdras e os levitas ensinaram a Palavra e, depois, as pessoas confessaram e oraram por três horas e assim por diante durante todo o dia. No capítulo 9, a oração é um resumo espiritual da história dos judeus do Antigo Testamento: a criação (v. 6); o chamado de Abraão (vv. 7-8); o êxodo (vv. 9-14); a expe-riência da nação no deserto (vv. 15-

    1. ; a conquista da terra (vv. 24-25); o período dos juizes (vv. 26-29); o período dos profetas antes do cati-veiro (vv. 30-31). "Agora, pois [...]" (v. 32) traz-nos aos dias de Esdras e à necessidade da nação arrepender- se e confessar o pecado. No ver-sículo 36, observe que os judeus admitem que as profecias de liber-tação de Isaías e de Jeremias não se referem ao retorno deles do cativeiro. Referem-se a uma data futura em que Deus reunirá de novo Israel na Palestina. Dizer que essas pro-messas do Antigo Testamento foram cumpridas quando Israel retornou do exílio e que agora são cumpridas na igreja é distorcer as Escrituras.

    O capítulo 10 fornece os no-mes das pessoas corajosas e devotas que, naquele dia, fizeram aliança com o Senhor. Elas não tinham co-nhecimento de que seus nomes se-riam inscritos na Palavra para sem-pre! Nos versículos 28:39, vemos a aplicação da Palavra à vida diária das pessoas. Uma coisa é orar e as-sinar uma aliança, outra é separar- se do mal e endireitar sua casa (vv. 28-30), honrar os mandamentos (v. 31), contribuir para a casa do Se-nhor (vv. 32-33) e servir ao Senhor com dízimos e ofertas (vv. 34-39). Muitas conferências bíblicas ter-minam com as pessoas movidas e abençoadas, mas sem a obediência ao que ouviram.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    9.1 Este capítulo é um dos muitos que dão um resumo da história de Israel. E uma oração, como o é também 1Cr 16:7-13 e os salmos 78:105-106. Os discursos de Estêvão e de Paulo também dão uma síntese da história nacional (At 7:1-44; At 13:16-44.

    9.4 No estrado dos levitas. Semelhante ao púlpito Dt 8:4.

    9.7 Tu és o Senhor, o Deus. Seque-se um apanhado da história de Israel; desde os dias de Abraão até aos dias de Neemias, destacando-se o amor e as bênçãos de Deus, contrastados com a infidelidade do povo que se afastara de Deus. É uma forma de reconhecer que também os sofrimentos descritos adviriam da desobediência à lei de Deus.

    9.9 Viste a aflição. Mais um passo da história da salvação, pela qual Deus cumpre a aliança feita com Abraão, Seu escolhido. A oração prossegue:
    1) vendo a aflição, do Seu povo, Deus o redimiu e o guiou, dando-lhe mandamentos vv. 9-15;
    2) o povo, apesar das suas rebeliões, não fora desamparado por Deus, vv. 16-25;
    3) mesmo habitando na Terra Prometida, o povo continuou a desobedecer, ao ponto de Deus entregara nas mãos de estrangeiros, sem, porém, desampará-lo totalmente, vv. 26-31;
    4) uma súplica para que o Senhor, fiel aos Seus concertos, reconsidere a aflição do povo, não obstante dela merecedor, vv. 32-37.

    9.13 Desceste. Esta foi a honra sublime e solene na qual os Dez Mandamentos foram dados ao povo de Israel, como Carta Magna da futura teocracia que estava para ser estabelecida poucas semanas depois, na Terra Prometida. A rebelião do povo, porém; fez com que aquela geração inteira tivesse de ficar no deserto até perecer.

    9.14 Sábado. Talvez a referência aqui não seja ao sétimo dia, descrito no quarto mandamento (Êx 20:8), mas sim, ao "descanso no Senhor”, enquanto no âmago da religião, aquela fé que revela Deus ao lado do crente "em todas as suas jornadas" (Êx 40:38). Em hebraico, "sábado" e "descanso" são a mesma palavra: shabbãth.

    9.15 Pão dos céus. É o maná descrito em Êx 16:15n; Jesus Cristo também fez desse título um símbolo de Si mesmo, pois, vindo dos céus, ofereceu-se à Si mesmo como comida espiritual para todo aquele que nEle crer (Jo 6:31-43); da mesma maneira, a Rocha que dessedentara os israelitas no deserto foi mais uma revelação da Pessoa de Jesus Cristo (1Co 10:4).

    9.17 Deus perdoador. Um comentário sobre este aspecto da revelação da natureza de Deus se acha em Êx 34:1-9n.

    9.19 Nunca se apartou deles. Veja Êx 40:38n.

    9.20 Teu bom Espírito. A presença do Espírito Santo não era especificamente aludida nas narrativas das jornadas dos israelitas, contidas nos livros de Moisés, mas mesmo assim, as palavras que Moisés gravou naqueles Livros, foram ditadas pelo Espírito Santo (2Pe 1:21; Jo 16:13; e 1Jo 2:27-62.

    9.23 Como as estrelas do céu. Essas palavras estão citadas na promessa original que Deus fizera a Abraão e seu cumprimento registrado em1Cr 27:23. A referência mostra a abundância da graça de Deus em cumprir fielmente Suas promessas, e isto é um exemplo para o povo de Deus também cumprir fielmente suas promessas - crer, obedecer, adorar, seguir, amar e aprender (Êx 24:1-11; Dt 6:1-5).

    9.25 Bondade. Gozaram as bênçãos mas esqueceram-se da Fonte, desprezando assim os solenes avisos que receberam de Moisés, antes de, entrarem em Canaã (Dt 8:11-5).

    9.27 Dos seus opressores Uma reincidência muito comum, na época dos juízes, conforme o relato de Jz 2:16-7.

    9.29 Obstinadamente deram de ombro. É o boi que resiste ao jugo; Israel tinha menos gratidão para com Deus, do que um boi manifesta para com o dono (Is 1:3). Mesmo assim, Cristo continuou a oferecer o Seu jugo de mansidão aos judeus. "Tomai sobre vós o meu jugo", Mt 11:28-40.

    9.30 Povos de outras terras. Por ocasião dos cativeiros Assírio e Babilônico.

    9.34 Príncipes. Título que era dado aos filhos do rei, aos governadores, e aos chefes de tribos ou de famílias.

    9.36 Somos servos. A força do argumento é: na terra prometida, outrora isenta aos nossos pais, passamos a ser servos do império persa, ao qual pertence o fruto da terra com que nos prometeste abençoar.
    9.37 Estamos em grande angústia. Esta confissão é semelhante ao Sl 106:0, no seu plano e nos seus pormenores, mas não tem o grau de sublimidade do louvor a Deus. Chega, porém, a confessar que Deus é justo e o povo rebelde e a suplicar humildemente por libertação.

    9.38 Aliança fiel. A descrição desta aliança continuará em 10.28, depois da lista das pessoas que assinaram seu compromisso de guardar a lei, fazendo um registro permanente que seria arquivado como parte integrante da história do Povo de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    VI. A RENOVAÇÃO DA ALIANÇA (9.1— 10.39)


    1) Confissão de pecados (9:1-38)

    A festa das cabanas que os judeus haviam terminado de celebrar desde o décimo quinto até o vigésimo segundo dia do sétimo mês foi uma ocasião de grande alegria; mas durante a leitura diária da Lei (8,18) e também, sem dúvida, na assembléia do oitavo dia os judeus devem ter se convencido de muitos pecados na sua vida, como também em relação ao assunto de se separar de todos os estrangeiros (v. 2). Por isso, no dia seguinte, no vigésimo quarto dia do mês (v. 1), os judeus se reuniram para mais uma convocação e jejuaram, vestiram pano de saco e confessaram os seus pecados. Durante três horas, ouviram mais leituras da Lei e, nas três horas seguintes, dedicaram-se à confissão de pecados e à adoração a Deus (v. 3).

    A seguir, temos o registro de uma longa oração que é introduzida na RSV com as palavras: “E disse Esdras” (v. 6). Essas palavras não estão no texto hebraico (por essa razão são omitidas na NVI), mas estão na LXX grega. Podem muito bem lembrar um fato real, e nesse caso a história desse capítulo e a do capítulo seguinte deveriam estar concentradas em Esdras, e não em Neemias (como também a história do capítulo anterior).
    Acerca do conteúdo dessa oração (v. 637), depois do reconhecimento do poder de Deus (v. 6), segue uma recapitulação detalhada dos eventos significativos da história de Israel. A bondade infalível de Deus para com eles é destacada, apesar dos seus pecados repetidos.
    Depois de terminar a oração, os judeus resolveram fazer um acordo por escrito com o seu Deus Javé (v. 38). A aliança original de Deus havia sido estabelecida com Israel e ratificada ao pé do monte Sinai (Ex 24:1-8). Mas as suas cláusulas não haviam sido devidamente guardadas por parte dos israelitas. A aliança que estava sendo feita agora não era nova, mas uma renovação da antiga, como pode ser visto por meio da análise dos termos registrados no cap. 10.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 9 do versículo 1 até o 38
    a) O povo confessa a bondade de Deus e o seu pecado (Ne 9:1-16. Normalmente, Deus transmitia as Suas instruções por intermédio de Moisés. Com o versículo 21, comparar Dt 2:7; Dt 8:4; Dt 29:5. Os repartiste em porções (22), ou melhor, "dispersaste-os por todos os lados". Retiraram os seus ombros (29), isto é, como um boi que se afasta do jugo. Estamos numa grande angústia (37); tinham de pagar gravíssimos impostos e tributo. Fizemos um firme concerto (38), provavelmente o concerto original do Sinai era considerado renovado pelos dirigentes do povo (ver Jr 11:1-24).

    Dicionário

    Guardar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

    Lei

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    Mandamentos

    Mandamentos Ver Dez Mandamentos.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    País

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    Reis

    livro da historia dos reis

    Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

    Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


    1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


    2) O reinado de Salomão (3—11).


    3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

    ============================

    REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

    Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


    1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


    2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).


    Réis

    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Testemunhos

    masc. pl. de testemunho

    tes·te·mu·nho
    (latim testimonium, -ii)
    nome masculino

    1. Depoimento de testemunha em juízo.

    2. Figurado Fé; prova; sinal; indício; vestígio.

    3. [Popular] Calúnia.

    4. Geologia Porção de um material que se obtém através de perfuração com uma sonda de rotação. = TAROLO


    Testificar

    verbo transitivo direto Testemunhar; oferecer testemunho; comprovar a veracidade de: o trabalho testifica a competência do funcionário.
    verbo transitivo indireto Assegurar; afirmar com convicção e certeza: o juiz testificou que o réu é culpado.
    Etimologia (origem da palavra testificar). Do latim testificari.

    Testificar
    1) Fazer afirmativa baseada em conhecimento pessoal ou em crença (Jo 3:11); 1.34).

    2) Dar TESTEMUNHO 2, (2Sm 1:16); (Rm 8:16).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Neemias 9: 34 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes, e os nossos pais, não guardaram a Tua lei, e não deram ouvidos aos Teus mandamentos e aos Teus testemunhos, que testificaste contra eles.
    Neemias 9: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    444 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4687
    mitsvâh
    מִצְוָה
    mandamento
    (my commands)
    Substantivo
    H5715
    ʻêdûwth
    עֵדוּת
    ()
    H5749
    ʻûwd
    עוּד
    voltar, repetir, ir de uma parte para outra, fazer novamente
    (did warn)
    Verbo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7181
    qâshab
    קָשַׁב
    ouvir, estar atento, prestar atenção, inclinar (os ouvidos), dar ouvidos, escutar, dar
    (to Listen)
    Verbo
    H8269
    sar
    שַׂר
    Os princípes
    (The princes)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H8451
    tôwrâh
    תֹּורָה
    lei, orientação, instrução
    (and my laws)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מִצְוָה


    (H4687)
    mitsvâh (mits-vaw')

    04687 מצוה mitsvah

    procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

    1. mandamento
      1. preceito (de homem)
      2. o mandamento (de Deus)
      3. mandamento (do código de sabedoria)

    עֵדוּת


    (H5715)
    ʻêdûwth (ay-dooth')

    05715 עדות ̀eduwth

    procedente de 5707; DITAT - 1576f; n f

    1. testemunho

    עוּד


    (H5749)
    ʻûwd (ood)

    05749 עוד ̀uwd

    uma raiz primitiva; DITAT - 1576,1576d; v

    1. voltar, repetir, ir de uma parte para outra, fazer novamente
      1. (Piel) circundar, ir ao redor
      2. (Pilel) restaurar, libertar
      3. (Hitpalel) ser restaurado
    2. testemunhar
      1. (Qal) testemunhar, dizer sempre de novo
      2. (Hifil)
        1. testificar, dar testemunho
        2. levar a testemunhar, tomar ou chamar como testemunha, invocar
        3. protestar, afirmar solenemente, avisar, exortar ou mandar solenemente, admoestar, acusar
      3. (Hofal) protestar, dar advertência

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קָשַׁב


    (H7181)
    qâshab (kaw-shab')

    07181 קשב qashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2084; v.

    1. ouvir, estar atento, prestar atenção, inclinar (os ouvidos), dar ouvidos, escutar, dar atenção
      1. (Qal) inclinar, dar ouvidos, escutar, prestar atenção, ouvir
      2. (Hifil) prestar atenção, dar atenção

    שַׂר


    (H8269)
    sar (sar)

    08269 שר sar

    procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

    1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
      1. comandante, chefe
      2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
      3. capitão, general, comandante (militar)
      4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
      5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
      6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
      7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
      8. anjo protetor
      9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
      10. diretor

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    תֹּורָה


    (H8451)
    tôwrâh (to-raw')

    08451 תורה towrah ou תרה torah

    procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

    1. lei, orientação, instrução
      1. instrução, orientação (humana ou divina)
        1. conjunto de ensino profético
        2. instrução na era messiânica
        3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
        4. conjunto de orientações legais
      2. lei
        1. lei da oferta queimada
        2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
      3. costume, hábito
      4. a lei deuteronômica ou mosaica

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo