Enciclopédia de Ester 2:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 2: 16

Versão Versículo
ARA Assim, foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.
ARC Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.
TB Ester foi levada ao rei Assuero, à casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.
HSB וַתִּלָּקַ֨ח אֶסְתֵּ֜ר אֶל־ הַמֶּ֤לֶךְ אֲחַשְׁוֵרוֹשׁ֙ אֶל־ בֵּ֣ית מַלְכוּת֔וֹ בַּחֹ֥דֶשׁ הָעֲשִׂירִ֖י הוּא־ חֹ֣דֶשׁ טֵבֵ֑ת בִּשְׁנַת־ שֶׁ֖בַע לְמַלְכוּתֽוֹ׃
BKJ Assim, Ester foi levada até o rei Assuero, dentro da sua casa real no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.
LTT Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real dele, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do reinado dele.
BJ2 Ela foi conduzida ao rei Assuero, ao palácio real, no décimo mês, que é Tebet, no sétimo ano de seu reinado,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 2:16

Esdras 7:8 E, no mês quinto, veio ele a Jerusalém; e era o sétimo ano desse rei;
Ester 2:1 Passadas essas coisas, e apaziguado já o furor do rei Assuero, lembrou-se de Vasti, e do que fizera, e do que se tinha decretado a seu respeito.
Ester 2:3 E ponha o rei comissários em todas as províncias do seu reino, que reúnam todas as moças virgens, formosas à vista, na fortaleza de Susã, na casa das mulheres, debaixo da mão de Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres, e deem-se-lhes os seus enfeites.
Ester 8:9 Então, foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo e no mês terceiro (que é o mês de sivã), aos vinte e três do mesmo, e se escreveu conforme tudo quanto ordenou Mardoqueu aos judeus, como também aos sátrapas, e aos governadores, e aos maiorais das províncias que se estendem da Índia até à Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo a sua escritura e a cada povo conforme a sua língua; como também aos judeus segundo a sua escritura e conforme a sua língua.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

XERXES E ESTER

486-465 a.C.
XERXES PLANEJA VINGANCA
Dario foi sucedido por seu filho Xerxes (486-465 a.C.). Daniel fala de Xerxes de forma profética: "Agora, eu te declararei a verdade: eis que ainda três reis se levantarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e, tornado forte por suas riquezas, empregará tudo contra o reino da Grécia" (Dn 11:2). Xerxes não podia esquecer a derrota vergonhosa sofrida por seu pai Dario, nas mãos dos atenienses; assim, deu ordem ao seu servo para lhe dizer diariamente: "Senhor, lembra-te dos atenienses" e fez preparativos para uma invasão em grande escala. Em 483 a.C., Xerxes ordenou a construção de um canal na faixa estreita de terra ao norte do monte Atos, onde a trota de Dario havia naufragado. Em 480 a.C., a fim de transportar o exército persa pelo estreito de Dardanelos que separa a Ásia da Europa, Xerxes ordenou construção de duas pontes, usando navios de guerra amarrados uns as outros para sustentá- las: 360 navios para a ponte do norte e 314 para a ponte do sul. A parte de cima foi coberta de gravetos e terra batida e as laterais foram cercadas para que os cavalos e mulas não vissem a água e se assustassem. Os soldados persas levaram sete dias e sete notes para atravessar as pontes.

XERXES INVADE A GRÉCIA
O exército persa avançou para dentro do território grego. Heródoto descreve em detalhes as diversas nacionalidades desse exército, suas roupas e armas, e faz uma estimativa do total de soldados e ajudantes: 5.283.220, um número que os estudiosos de hoje reduzem consideravelmente Descreve o exército bebendo de rios até secarem "Não é de surpreender que, com tantas pessoas e animais, os rios, por vezes, não tenham sido capazes de prover água suficiente" (Heródoto Histórias, 7.187).
O avanço do exército numeroso foi impedido por um grupo de trezentos soldados de Esparta que guardaram o desfiladeiro das Termópilas, na região central da Grécia. Por fim, um traidor mostrou as persas um caminho secreto pelas montanhas, os espartanos foram removidos e os persas se dirigiram a Atenas. A maioria dos atenienses fugiu da cidade e se refugiou nas ilhas de Egina e Salamina. Alguns, porém, crendo num oráculo de Delfos, segundo o qual um muro de madeira permaneceria intacto, construíram um muro de madeira temporária sobre a Acrópole e se refugiaram atrás dele. Os soldados persas amarraram em suas flechas pedaços de estopa e, depois de les atear fogo, atiraram-nas contra o muro que foi destruído pelo fogo. Ainda assim, os atenienses resistiram, lançando grandes pedras do alto do monte sobre os soldados persas que avançavam. Por fim, porém, os persas subiram a encosta da Acrópole e queimaram todos os templos. Xerxes parecia ter realizado sua ambição de tomar Atenas e se vingar da derrota de seu pai em Maratona, dez anos antes. A frota grega, porém, ainda estava intacta e muitos atenienses acreditavam que, na verdade, essas trezentas e dez embarcações eram o muro de madeira ao qual o oráculo de Delfos havia se referido.

DERROTAS EM SALAMINA E PLATÉIA
Os gregos atraíram a frota persa para um canal estreito entre a ilha de Salamina e a região continental da Grécia. Xerxes assistiu à batalha subseqüente de seu trono em terra firme. O confronto no mar foi violento e, mais uma vez, os persas levaram a pior. Diz-se que perderam cerca de duzentas embarcações, enquanto os gregos só perderam quarenta. Os navios persas restantes voltaram ao mar Egeu a fim de proteger as pontes no estreito de Dardanelos. A maioria dos soldados persas regressou à Ásia com Xerxes. Um exército menor, talvez com cerca de setenta e cinco mil dos melhores guerreiros persas, foi deixado na Grécia sob o comando de um general chamado Mardônio. Esse exército foi derrotado pelos gregos em Platéia, na região central da Grécia, no ano seguinte (479 a.C.).

A RAINHA VASTI
O livro de Ester começa com Xerxes (também chamado de Assuero) oferecendo um banquete de sete dias para nobres e oficiais no terceiro ano de seu reinado (483 a.C.). O relato bíblico informa que os líderes militares e nobres das províncias estavam presentes. E possível que a campanha malograda na Grécia tenha sido iniciada nessa ocasião. No sétimo dia, quando estava embriagado com vinho, Xerxes ordenou que sua rainha, Vasti, se apresentasse no banquete. A rainha, equiparada por alguns com a rainha de Xerxes chamada Amestris, recusou comparecer. Como resultado de sua desobediência e do mau exemplo dado às esposas de todo o seu reino, Vasti foi destituída do seu cargo de rainha.

ESTER
A próxima data fornecida no livro de Ester é o décimo mês do sétimo ano (479 a.C.). Sem dúvida, Xerxes passou o período entre o terceiro e o sétimo ano envolvido nos confrontos na Grécia. Sob a orientação de seu prime e guardião, Mordecai, uma bela moça judia chamada Hadassa, ou Ester, se apresentou no harém do palácio sem revelar suas origens e foi escolhida para ser a nova rainha de Xerxes. O livro de Ester narra uma história dramática que se passa na residência de inverno dos reis persas em Susà, no sudeste do atual Irã. A corte do rei persa, descrita no primeiro capítulo do livro, corresponde às evidências arqueológicas e inscrições dessa cidade. "Havia tecido branco, linho fino e estofas de púrpura atados com cordões de linho e de púrpura a argolas de prata e a colunas de alabastro. A armação dos leitos era de ouro e de prata, sobre um pavimento de pórfiro, de mármore, de alabastro e de pedras preciosas" (Et 1:6). Mordecai descobriu uma conspiração para assassinar Xerxes, mas apesar de terem sido registrados nos anais do rei, seus atos foram esquecidos quando o perverso Hamã convenceu Xerxes a permitir o extermínio dos judeus.3 Mordecai insistiu para Ester tomar uma providência a fim de salvar seu povo: "E quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (Ft 4.14b). Arriscando sua vida, Ester pedi uma audiência particular com seu marido. O rei estendeu seu cetro de ouro em sinal de aprovação e se dispôs a atender o pedido da rainha.* Ester convidou Xerxes e Hamã para um banquete, mas só apresentou seu pedido num segundo banquete, realizado do dia seguinte. Entre um banquete e outro, Hamã preparou uma forca para "o judeu Mordecai" e o rei insone leu nos anais reais aquilo que Mordecai havia feito por ele. Quando Hamã foi ao palácio com a intenção de pedir o enforcamento de Mordecai, Xerxes lhe perguntou o que se devia fazer ao homem ao qual o rei desejava honrar. Pensando que o rei estava se referindo a ele, Hamã sugeriu vários gestos pomposos que, em seguida, teve de realizar para o judeu Mordecai. A esposa de Hamã considerou esse episódio um agouro: "Se Mordecai, perante o qual já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente, cairás diante dele" (Et 6:13). No segundo banquete, Ester revelou a trama de Hamã e salvou os judeus do extermínio. Hamã e seus filhos foram executados na forca preparada por ele para Mordecai, enquanto este último foi promovido a primeiro-ministro de Xerxes.

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 465 a.C, Xerxes foi assassinado numa conspiração palaciana e sucedido por seu filho, Artaxerxes (no hebraico, Artashasta) Amestris (possivelmente Vasti, segundo a proposta mencionada acima), mãe de Artaxerxes, atuou como rainha-mãe até falecer em 424 a.C. Caso essa proposta esteja correta, Vasti conseguiu reaver sua posição de poder (é impossível determinar se o fez à custa de Ester). A ideia não é conflitante com o relato do livro de Ester, no qual não se faz menção de Vasti ter sido executada ou se divorciado formalmente do rei. Os judeus instituíram a festa de Purim para lembrar Mordecai, o livramento obtido pelos esforços de Ester e a revogação da sorte (pur) que Hamã havia lançado para eles.
SUPERIOR: Xerxes invade a Grécia Xerxes empreendeu uma campanha malograda contra a Grécia em 480 a.C., numa invasão terrestre e marítima extremamente dispendiosa.
SUPERIOR: Xerxes invade a Grécia Xerxes empreendeu uma campanha malograda contra a Grécia em 480 a.C., numa invasão terrestre e marítima extremamente dispendiosa.
Modelo de carro persa confeccionado em ouro, c. 500 a.C, medindo 18.8 cm de comprimento. Proveniente do tesouro de Oxus, no Tadjiquistão.
Modelo de carro persa confeccionado em ouro, c. 500 a.C, medindo 18.8 cm de comprimento. Proveniente do tesouro de Oxus, no Tadjiquistão.
Relevo em calcário de um oficial da Média prestando homenagem ao rei persa Dario I (522-486 a.C.). Proveniente do Tesouro Público de Persépolis, Irã.
Relevo em calcário de um oficial da Média prestando homenagem ao rei persa Dario I (522-486 a.C.). Proveniente do Tesouro Público de Persépolis, Irã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
B. A ESCOLHA DE ESTER, Et 2:1-23

1. O Plano Sugerido (2:1-4)

Cerca de três ou quatro anos após a destituição de Vasti, conforme a data indicada em 2.16, estabeleceu-se um plano para a escolha da nova rainha. Acredita-se que durante o período intermediário o rei esteve ocupado com sua campanha grega malsucedida, que resultou na derrota naval em Salamina, em 480 a.C., e na Batalha de Plataéias em 479 a.C. Conforme o plano sugerido pelos conselheiros do rei, belas jovens seriam procuradas pelo império e colocadas sob os cuidados de um eunuco do rei, do palácio de Susã, chamado Hegai (3). Lá elas deveriam se submeter a uma intensa preparação com cuidados de bele-za e cosméticos por um período de doze meses, antes de serem avaliadas pelo rei.

  • Ester é Levada ao Palácio (2:5-11)
  • Entre as várias jovens que foram levadas ao palácio, havia uma judia, de nome Hadassa ou Ester (7). Ela foi criada na casa de seu primo mais velho, Mardoqueu, um judeu da tribo de Benjamim, cujo bisavô, Quis, foi um daqueles que foram levados de Jerusalém para o exílio por Nabucodonosor em 597 a.C. Esta Ester é descrita com uma jovem bela... e formosa (7), que logo alcançou graça aos olhos de todos quantos a viam (15). Hegai, o chefe eunuco, a preferiu entre todas as outras jovens sob os seus cuidados; e a fez passar para os melhores aposentos da casa das mulheres (9), ou seja, o harém. Por sugestão de Mardoqueu, ela não revelou sua linhagem ou raça, visto que os judeus não obtinham favores entre os persas; e o fato de ser de origem judaica, se fosse descoberto, poderia impedir que ela fosse escolhida como rainha. "Todo dia Mardoqueu passava em frente ao átrio das mulheres para se informar como passava Ester, e o que lhe sucedia" (11, Berk.)

  • Ester é Escolhida para Ser Rainha (Et 2:12-20)
  • Ao final de um ano inteiro de preparações, as candidatas a rainha, foram apresenta-das uma por uma ao rei. Na preparação para esta apresentação final, foi-lhes permitido escolher o traje e a maquiagem que deveriam usar. Mas, quando chegou a vez de Ester, ela sabiamente contou com o julgamento do camareiro do rei, Hegai: coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai (15) em todas as questões. Ester sabia que ele não só era experiente nestes assuntos, como também conhecia bem o gosto do rei. Isto nos apon-ta algo na personalidade de Ester, que em todas as suas atitudes, exercitava o mesmo cuidado e discrição e o mesmo respeito pelo julgamento dos outros.

    A apresentação de Ester ao rei resultou em sua escolha imediata como rainha; o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres (17). Um grande banquete foi dado em sua homenagem. Para ganhar a afeição do povo para a nova rainha, o rei deu repou-so às províncias (18), ou seja, uma redução especial nos tributos foi anunciada a todo o reino. Ele fez doações: "fez presentes, segundo a generosidade real"; (Berk.). Uma judia se tornou rainha do governo mais poderoso daquela época. Através dela, Deus concedeu ao seu povo uma grande libertação dos desígnios malignos de seus inimigos.

    O caráter disciplinado de Ester pode ser entendido melhor à luz da sua educação. Mesmo nessa fase, ela cumpria o mandado de Mordecai como quando a criava (20).

  • Mardoqueu Descobre um Complô (2:21-23)
  • Neste ponto há um incidente que interrompe momentaneamente a seqüência da narrativa, que só tem significado enquanto cria a oportunidade da posterior exaltação de Mardoqueu a um lugar de influência na corte. Dois dos eunucos reais se enfureceram contra o monarca e tramaram o seu assassinato. Mardoqueu ouviu esta trama acidental-mente e comunicou a Ester, que mesmo sigilosamente, entendemos ter tido um contato diário com ele. Ela por sua vez informou o rei (22) do plano contra sua vida. Depois de um inquérito (23), ou seja, uma investigação, os culpados foram identificados e executa-dos. O serviço de Mardoqueu ao revelar o plano foi devidamente registrado no livro das crônicas reais, e, conforme revelado mais tarde (6.3), nenhuma recompensa imediata lhe foi dada pela informação. É interessante notar que Xerxes foi mais tarde assassinado como resultado de uma trama similar', um fato que dá a este incidente um interesse especial.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Ester Capítulo 2 versículo 16
    Este mês corresponde a parte de dezembro e de janeiro.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    *

    2:1

    apaziguado. O uso do mesmo verbo raro, em 7.10, sugere um paralelo entre a despedida de Vasti e o enforcamento de Hamã.

    lembrou-se de Vasti. O rei talvez tenha-se arrependido de suas ações, mas já era tarde; a legislação dera um cunho definitivo às ações dele.

    * 2:5

    Mordecai. Um nome pessoal derivado de Marduque, o deus da cidade da Babilônia. Mordecai, tal como Ester (Hadassa), pode ter tido também um nome judaico. A descoberta de textos antigos (incluindo um datado de cerca de 485 a.C.) do nome babilônico pessoal Mardukaya, e a descoberta de um arquivo de textos em Nipur, contendo os nomes de judeus dos tempos de Artaxerxes I e de Dario, salientam a autenticidade do nome de Mordecai bem como a historicidade dos eventos por detrás dessa narrativa. Mordecai era um judeu que vivia na cidade, o que pode dar a entender que ele era um oficial persa.

    Jair... Simei... Quis. Os nomes podem referir-se à sua genealogia remota, e não imediata (Simei, 2Sm 16:5-14; Quis, 1Sm 9:1,2; 13 8:33'>1Cr 8:33). Quis pode bem ter sido um ancestral mais antigo, e não o daquele que foi levado para o exílio. Que a família de Mordecai fora "transportada...com Jeconias" (o rei Joaquim) pode significar que sua família pertencia à nobreza dos judeus (v.6; 2Rs 24:6-17; 25.27-30). A conexão de Mordecai com Saul, que também era da tribo de Benjamim, assume grande significado quando encontramos Hamã, inimigo de Mordecai, que era um parente distante do amalequita Agague, inimigo de Saul (3.1, nota: Introdução: Características e Temas).

    * 2:7

    Hadassa. Esse era o nome hebraico de Ester, um nome que significa "murta".

    Ester. Nome talvez derivado da palavra persa que significa "estrela", ou uma forma de Istar, uma deusa babilônica.

    * 2:9

    alcançou favor. Um uso secular da palavra hebraica que significa lealdade à Aliança (hesed, Êx 15:13, nota). Agradar o rei e obter o seu favor, tão necessários para a sobrevivência no império de Assuero, podem ser vistos como sinais do cuidado providencial de Deus e da orientação dada a Ester (conforme v.17; 5.2; contrastar as referências mais explícitas à providência divina em Dn 1:9).

    os devidos alimentos. Lit. “suas porções”. O recebimento, por parte de Ester, de porções especiais de alimentos, contrasta com seu jejum intencional em 4.16. Diferente de Daniel, Ester não seguia as leis dietéticas dos judeus (v.10).

    * 2:12 Os preparativos esmerados estavam em consonância com os outros excessos da corte (1.4-8).

    * 2:18 A subida ao trono de Ester, celebrada com um banquete, contrastou com o banquete de Vasti, em 1.9.

    concedeu alívio. Lit., "deu um descanso", uma celebração que pode ter incluído a remissão de impostos, a distribuição de presentes (provavelmente alimentos) e outros favores. Essas celebrações prefiguraram o grande banquete e o descanso dos judeus em 9:16-18,22. Ver Introdução: Características e Temas.

    * 2:19

    à porta do rei. Essa expressão (conforme v.21; 3.2; 5.9,13 6:10-12) pode subentender que Mordecai fora nomeado um oficial do palácio, uma posição que não somente o capacitava a descobrir a conspiração para assassinar o rei (v.21), mas também para incitar os ciúmes de Hamã (5.13).

    * 2:23

    pendurados numa forca. Lit., "em uma árvore". Isso se refere a impalação em estacas de madeira, uma forma persa e assíria de execução. Para os judeus, isso seria um sinal de que os dois oficiais estavam sob a maldição de Deus (Dt 21:22,23, nota), confirmando quão apropriada era a lealdade de Mordecai ao rei pagão.

    escrito no livro das crônicas. Mordecai não foi recompensado nessa ocasião (6.1-11); pelo contrário, o relato da promoção de Hamã aparece em 3.1.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    2:1 "Se lembrou do Vasti" pode significar que o rei começou a sentir saudades a sua rainha e o que ela tinha feito para ele. Mas também recordou que, em sua irritação, tinha-a jogado de sua presença com um decreto que não podia ser revogado.

    2:3, 14-17 Os reis persas colecionavam não só grandes quantidades de jóias, mas também também grande número de mulheres. Estas jovens vírgenes eram tiradas de suas casas e tinham que viver em um edifício separado perto do palácio chamado harém. Seu único propósito era servir ao rei e esperar seu chamado para lhe oferecer agradar sexual. Muito estranha vez viam o rei e suas vidas eram restringidas e aborrecidas. Se tivesse sido rechaçada, Ester tivesse sido uma mais das muitas jovens que o rei houvesse visto solo uma vez e logo esquecido. Mas a presença e a beleza do Ester agradaram tanto ao rei que foi coroada reina em lugar do Vasti. Reina-a tinha uma posição de major influencia que uma concubina e lhe dava mais liberdade e autoridade que às outras mulheres do harém. Entretanto até como reina, Ester tinha muito poucos direitos. Especialmente pelo fato de ter sido escolhida para substituir a uma mulher que se tinha voltado muito atrevida.

    2:5, 6 Mardoqueo era judeu. Os judeus se multiplicaram desde que tinham sido cativos aproximadamente cem anos antes. Lhes tinha dado grande liberdade e lhes tinha permitido ter seus próprios negócios e obter posições no governo (2.19; Dn 6:3).

    2:6 A Bíblia parece dizer que Mardoqueo foi levado a cativeiro de Jerusalém pelo Nabucodonosor. Se isto se referisse ao Mardoqueo mesmo, teria tido mais de cem anos ao momento desta história. Esta idéia um tanto confusa resolve se entendermos que "o qual" não se refere ao Mardoqueo, a não ser a seu bisavô, Cis.

    2:10 Já que não tinha direitos e muito pouco acesso ao rei, era melhor para o Ester não revelar sua identidade. Embora temos a responsabilidade de declarar nossa identidade como povo de Deus, há ocasiões em que uma boa estratégia é nos manter calados até que ganhemos o direito de ser escutados. Isto acontece especialmente quando tratamos com gente que tem autoridade sobre nós. Entretanto, sempre podemos lhes deixar ver a diferença que Deus faz em nossas vidas.

    2:17 Deus pôs ao Ester no trono até antes de que os judeus se enfrentassem à possibilidade da destruição completa (3.5ss), assim quando surgiu o problema já havia uma pessoa em uma posição chave para ajudá-los. Nenhum esforço humano podia frustrar o plano de Deus de enviar o Messías à terra como judeu. Se você está trocando de trabalho, de posto ou de localização e não pode ver o propósito de Deus em sua situação, compreenda que Deus controla tudo. Pode que o esteja colocando em uma posição onde pode ser de ajuda quando surgir a necessidade.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    C. ESTER escolhido (2: 1-18)

    1 Depois destas coisas, quando a ira do rei Assuero pacificadas, lembrou-se de Vasti, do que ela tinha feito, e aquilo que foi decretado contra Ec 2:1 Então disseram os servos do rei, que o serviam, Haja moças virgens e formosas procurados para o rei: 3 e deixar o rei em todas as províncias do seu reino, para que possam reunir todas as moças virgens e formosas até Susã, a capital, para a casa das mulheres, para a custódia de Hegai, camareiro do rei, guarda das as mulheres; e deixar suas coisas para a purificação de ser dado a eles; 4 E a donzela que agradar ao rei seja rainha em lugar de Vasti. E isso pareceu bem ao rei; e ele assim fez.

    5 Houve um certo judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era Mardoqueu, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, homem de Benjamim, 6 que tinha sido levado de Jerusalém com os cativos que foram levados .com Jeconias, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, levou 7 E ele criara a Hadassa, isto é, Ester, filha de seu tio, pois ela não tinha pai nem mãe, e a donzela era justo e bonito; e quando seu pai e sua mãe estavam mortos, Mordecai a levou para sua própria filha.

    8 Então aconteceu que, quando a ordem do rei eo seu decreto foi ouvido, e se muitas donzelas reuniram-se a Susã, a capital, sob a custódia de Hegai, que Ester foi levada para a casa do rei, à custódia de Hegai, . guarda das mulheres 9 E a donzela agradou-lhe, e alcançou o favor dele; e ele rapidamente deu-lhe suas coisas para a purificação, com suas porções, e as sete moças que estavam se reúnem para ser dado a ela para fora da casa do rei.: e ele passar com as suas donzelas ao melhor lugar da casa das mulheres 10 Ester não tinha declarado o seu povo nem a sua parentela; para Mardoqueu lhe tinha ordenado que ela não deveria torná-lo conhecido. 11 E cada dia Mardoqueu passeava diante do pátio da casa das mulheres, para saber como Ester passava, e que viria a ser sua.

    12 Agora, quando chegou a vez de cada donzela vir para ir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela de acordo com a lei para as mulheres, por doze meses (para isso foram os dias de seus preparativos, a saber , seis meses com óleo de mirra, e seis meses com perfumes suaves e com as coisas para a purificação das mulheres), 13 , em seguida, desta maneira vinha a donzela ao rei: Tudo o que ela desejava era dado a ela para ir com ela para fora da casa de as mulheres à casa do Ap 14:1 à tarde ela entrava, e pela manhã voltava para a segunda casa das mulheres, sob a custódia de Saasgaz, camareiro do rei, guarda das concubinas: ela veio ter com o rei não mais, a não ser o rei a desejasse, e ela foi chamada pelo nome. 15 Agora, quando a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu, que a tomara por sua filha, chegou a ir ter com o rei, ela precisou de nada, mas o que Hegai camareiro do rei, guarda das mulheres, nomeados. Mas Ester alcançava graça aos olhos de todos os que viam.

    16 Ester foi levada ao rei Assuero, ao palácio real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado. 17 E o rei amou a Ester mais todas as mulheres, e ela alcançou graça e favor em sua vista mais do que todas as virgens; sorte que lhe pôs a coroa real na sua cabeça, e fez rainha em lugar de Vasti. 18 Então o rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e seus servos, o banquete de Ester; e ele fez uma versão para as províncias, e deu dons, segundo a generosidade do rei.

    O impulso para a prestação de um sucessor para Vashti foi a mudança de atitude do rei Assuero: lembrou-se de Vasti, do que ela tinha feito, e aquilo que foi decretado contra ela (v. Et 2:1 ). Seja qual for Assuero pode ter sido contemplando se perdeu no turbilhão de atividade real para fornecer para a montagem de muitas belas candidatos de quem o rei iria escolher uma como rainha (vv. Et 2:2-4 ). Isso agradou o rei.

    Ester, com outros candidatos, foi levado para o palácio. Muito sabiamente partir de seu ponto de vista, ela seguiu o conselho de Hegai, guarda real das mulheres: Agora, quando a vez de Ester ... chegou a ir ter com o rei, ela precisou de nada, mas o que Hegai ... nomeado (v. Et 2:15 ).

    Uma vez que o caso de ser apresentado ao rei foi extremamente importante para aqueles que entram na casa real, as jovens tentou ser o mais atraente possível. Eles esperavam para impressionar o rei e tornar-se o seu favorito. No entanto, notável beleza de Ester não precisava de nada para melhorá-lo. E o rei amou a Ester ... sorte que lhe pôs a coroa real na sua cabeça, e fez rainha em lugar de Vasti (v. Et 2:17 ).

    HEROÍSMO D. Mardoqueu'S (2: 19-23)

    19 E, quando as virgens foram reunidos pela segunda vez, Mardoqueu estava sentado à porta do Ap 20:1 Ester, porém, não tinha declarado a sua parentela nem o seu povo; como Mardoqueu lhe tinha ordenado: para Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando ela foi criada com ele. 21 Naqueles dias, enquanto Mordecai estava sentado na porta do rei, dois eunucos do rei, Bigthan e Teresh, daqueles que manteve o limite, se indignaram e procuravam lançar mão do rei Assuero. 22 E a coisa tornou-se conhecimento de Mardoqueu, que mostrou à rainha Ester; e Ester o disse ao rei dos mesmos em nome de Mardoqueu. 23 E quando inquisição foi feito sobre o assunto, e foi encontrado para ser assim, ambos foram enforcados; e estava escrito no livro das crônicas perante o rei.

    Este incidente interrompe a parte principal da narrativa, a fim de relatar um episódio que afeta vitalmente a principal narrativa em desenvolvimentos posteriores. Um certo judeu chamado Mordecai tinha ouvido uma conspiração contra o rei. Mordecai tinha sido responsável pela educação de Ester (v. Et 2:7 ), bem como para algum tipo de ocupação no palácio (v. Et 2:5 ). Quando Mardoqueu enviou uma mensagem para Ester, agora reinando como rainha, ela informou o rei. Os conspiradores foram enforcados, ea gravação do incidente nas crônicas reais deu o devido reconhecimento ao Mordecai (v. Et 2:23 ; conforme 6: 2 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    Ester, a rainha (2)

    Passaram-se, pelo menos, quatro anos entre os capítulos 1:2, e, durante esse período, Xerxes fez sua campanha desastrosa contra a Grécia (487-479). Ele voltou um ho-mem amargurado, e era natural que procurasse algum tipo de conforto em sua casa. Contudo, ele lembrou- se de que Vasti fora destronada e que estava sem rainha. É claro que ele tinha muitas mulheres disponí-veis em seu harém, mas sentia sau-dade de sua bela rainha. Os sábios aconselharam-no a procurar outra rainha. (Provavelmente, Vasti pu-niría os conselheiros do marido se voltasse ao trono.) Assim, iniciou-se a grande busca pela rainha ideal, e é aí que entra Ester.

    Ester e Mordecai eram primos, e ele a criara como filha. Mordecai era conhecido no palácio e, provavel-mente, tinha um posto inferior, pois o vemos sentado ao portão. Ele acon-selha Ester a participar do "torneio", mas a não permitir que soubessem que era judia. Isso significava que, provavelmente, Ester teve de comer alimento impuro e quebrar algumas regras legais do Antigo Testamento, pois, de outra forma, não podería estar no meio das competidoras gen-tias. (No entanto, em Dn 1, veja a experiência de Daniel.) Isso significa que "o fim justifica os meios"? É claro que essas prescrições eram temporá-rias, e não leis eternas fundamentais que envolvem salvação, mas ainda eram a Palavra do Senhor. No en-tanto, não estamos aqui para julgar, pois Ester provou ser uma mulher de coragem. Após um ano de prepara-ção especial (v. 12), Ester foi levada diante do rei — e escolhida! O versí-culo 15 afirma que ela "nada pediu"; isto é, não quis enfeitar-se com jóias vistosas como fizeram as outras mu-lheres. Ela dependia de sua beleza e caráter; veja1Pe 3:3-60. Em 479, ela tornou-se rainha, e houve uma grande festa em sua honra. Os versí-culos 21:23 relatam o que parece ser um incidente menor, mas que mais tarde assume muita importância. Tal-vez esses homens tentassem matar o rei, porque desaprovavam a forma como ele tratou Vasti.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    2.1 Lembrou-se de Vasti. As saudades estavam diluindo a cólera impensada, porém o decreto fora feito de maneira irrevogável (1.19).

    2.2 Os jovens souberam apelar à sensualidade do rei: este deveria aproveitar a oportunidade de escolher a moça que mais lhe agradasse.
    2.3 Eunuco. O único oficial que podia entrar na casa das mulheres.

    2.5 Mordecai. Este judeu do Cativeiro que não voltou para Jerusalém com Sesbazar em 538 a.C., tinha um nome civil babilônico, derivado do nome da divindade Marduque. A história de Ester pertence ao período entre a primeira volta do Cativeiro, e a Ida de Esdras e Neemias para Jerusalém: o período subentendido entre os caps. 6 e 7 de Esdras.

    2.6 Que fora transportado. Refere-se a Quis, bisavô de Mordecai, que teria chegado à Babilônia com Daniel, em 605 a.C., ou com Joaquim, em 597 a.C., ou com Zedequias, em 587 a.C. (conforme nota 2Rs 24:12). Mordecai pertence a outro século: estamos no ano 483 a.C.

    2.7 Hadassa. Nome heb derivado de hadhas, "mirta". Ester. O nome é persa, derivado da palavra stam, "estrela". Alguns pensam que o nome se refere a Istar, suprema deusa dos babilônios. Os judeus morando em países distantes, sempre usavam um nome hebraico, religioso e nacional, e um nome na língua do povo das suas peregrinações. Bela. A qualidade que viria a despertar o interesse do rei.

    2.9 Alcançou favor. Uma frase predileta do autor do Livro (conforme 2.15, 17e 5.2). A frase inteira não ocorre em outro trecho bíblico, mas a palavra "favor", heb hesedh, é importantíssima nas Escrituras, como base da doutrina da graça, da misericórdia, do amor que Deus demonstra aos homens, atributo que deu origem a um elo vital na história da redenção.

    2.10 Não havia declarado. Ester, em contraste com Daniel (Ez 1:9-27), se conformou com os costumes cívicos do império pagão (9-14).

    2.12 Mirra. Estimada pelo aroma e pelo poder purificador. Os egípcios a empregavam na preparação das múmias, e os judeus no óleo da unção.

    2.16 No décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano. Janeiro/fevereiro de 479 a.C., imediatamente depois do regresso de Xerxes da sua invasão da Grécia.

    2.18 Alívio às províncias. Algum desconto nos impostos imperiais.

    2.20 Linhagem. Conforme v. 10. A revelação foi feita mais tarde (8:5-6). • N. Hom. (Cap. 2). A providência de Deus concede àqueles que hão de fazer alguma obra em Seu nome, as qualidades necessárias para a obra (7). Ester não tinha linhagem real, mas isto nem foi cogitado (10 e 20), pois Deus, na Sua providência, tinha cercado Ester de amigos em lugares inesperados (9 e
    15) e dado ainda a Mordecai uma oportunidade para se tornar pessoa grata ao rei (21-23).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 1 até o 23

    2) Ester é escolhida como rainha (2:1-18)
    Mardoqueu e Ester entram na história, e o procedimento para a escolha da nova rainha é descrito. Ester agrada ao rei e é escolhida rainha.
    a)    Toma-se a decisão de encontrar uma nova rainha (2:1-4)
    v. 1. algum tempo depois: um tempo indeterminado, mas que tem de ser situado antes de dois anos, i.e., antes de Xerxes ter partido para a campanha grega, ou então depois de quatro anos, i.e., após a campanha, assou a indignação-, parece que Xerxes estava começando a abrandar os seus sentimentos em relação a Vasti. v. 2. Conselheiros se dirigem diretamente ao rei, mas na terceira pessoa. A etiqueta da corte exigia isso. Somente Hamã em 3.8 e Ester em 7.3 ousam dirigir-se ao rei na segunda pessoa. Os conselheiros do rei sugeriram que virgens novas viessem para divertir o rei, e assim eles se salvariam da ira de Vasti.

    b)    Mardoqueu e Ester entram na história (2:5-7)
    v. 5. Mardoqueu-, derivado de Marduk, o Deus babilônio. Que ele tenha recebido um nome gentio e até idólatra não surpreende, visto que muitos judeus tinham um nome hebraico e outro babilônio; conforme Daniel e os seus amigos. Veja Introdução, acerca da identidade de Mardoqueu. v. 6. ele fora levado de Jerusalém para o exílio por Nabucodonosor. há um problema aqui com relação ao antecedente deste pronome, que no hebraico é pronome relativo — se é uma referência a Quis ou a Mardoqueu, ou simplesmente aos ancestrais em geral; conforme Gn 46:27, em que se diz que os filhos de José foram ao Egito com Jacó. Dificilmente seria Mardoqueu, pois assim estaria com 119 anos quando Ester se tornou rainha; e Ester já estaria com mais de 60 anos. E mais provável que o pronome relativo se refira à família dele. v. 7. Hadassa em hebraico significa “murta”. Ester possivelmente é derivado de Ishtar, a deusa babilônia do amor; outros ainda associam esse nome com o persa stãra, “estrela”.

    c)    Ester se une às candidatas a rainha

    (2:8-11)

    v. 9. a moça o agradou e ele a favoreceu-, Ester conquista o favor, i.e., a sua conduta é boa. Não o agrada apenas por sua boa aparência. Ela não somente encontra favor; conquista o favor por meio do seu caráter, logo-, Hegai a preferiu a outras e logo a colocou no tratamento de beleza de 12 meses, sete moças escolhidas-, parece que essas sete foram separadas especialmente para ela — outro sinal do favor de Hegai. v. 10. Mardoqueu no texto hebraico está na posição enfática na oração. não tinha revelado a que povo pertencia-, Ester deve ter comido, se vestido e vivido como uma persa, violando assim regras da dieta judaica e outros costumes. Provavelmente isso aconteceu porque Mardoqueu percebeu que a ascendência judaica de Ester diminuiria suas chances de se tornar rainha. Alguns a criticaram porque se “conformou ao mundo”, mas isso parece um juízo muito severo à luz das circunstâncias vigentes na época dela.

    d)    O procedimento para as candidatas (2:12-14)
    v. 13. tudo-, enfático, ressaltando que ela recebeu tudo que queria, roupas ou jóias. Não sabemos se ela teria de devolver isso na manhã seguinte ou se podia ficar com tudo. v. 14. outra parte do harém-, provavelmente se refere a uma outra parte do harém em que eram mantidas as concubinas.

    e)    Ester é escolhida como rainha (2:15-18)
    v. 15. Ester não usou enfeites especiais para agradar ao rei. Ela foi sábia e cooperativa em aceitar o conselho de Hegai (ao contrário da obstinada Vasti). v. 16. residência reak melhor, “apartamento do rei” — v. 13,16. sétimo ano-, i.e., quatro anos após o incidente de Vasti, em parte porque Xerxes estava longe durante dois anos na Grécia, v. 18. proclamou feriado-, hanãhãh significa levar ao descanso e poderia se referir ao perdão de impostos ou diminuição de trabalho — portanto, um feriado ou uma anistia.


    3) Mardoqueu salva a vida do rei (2:19-23)
    Mardoqueu fica sabendo de uma trama para assassinar Xerxes. A sua revelação da trama salvou a vida do rei. v. 19. pela segunda vez: obscuro. Poderia ser um segundo contingente para o concurso de rainha ou uma retrogressão na história ao tempo antes de Ester se tornar rainha, v. 21. junto à porta do palácio reah os oficiais esperavam à porta do palácio real e não entravam enquanto não fossem convidados, guardavam a entrada: provavelmente o apartamento particular do rei. v. 21. conspiravam para assassinar o rei Xerxes: essas conspirações eram muito comuns no palácio. Xerxes foi assassinado nesse tipo de intriga na corte 14 anos mais tarde. v. 23. na presença do rei: lit. “diante do rei”. Isso pode significar ou que os arquivos eram guardados no apartamento do rei, ou que a escrita se realizou na presença e sob a orientação do rei. Paralelos desse registro oficial de serviços prestados ao rei persa podem ser verificados em Heródoto viii. 85 e Tucídides i. 129.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 16 até o 18

    16-18. No mês de dezembro de 479 A.C., exatamente quatro anos depois do seu divórcio com Vasti, Xerxes fez de Ester a sua rainha. Durante esses quatro anos, o imperador arrojara um dos maiores exércitos da história antiga contra os gregos, só para sofrer derrotas humilhantes e esmagadoras em Salamina e Platéia. Ester forneceu-lhe a medida de consolo que ele tanto precisava. Concedeu alívio às províncias (v. Et 2:18). Ou era remissão de impostos ou de trabalho (um feriado).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Ester Capítulo 2 versículo 16
    Et 2:1-18 - Como Ester pôde participar de um concurso de beleza entre os pagãos?


    PROBLEMA:
    É evidente que Ester foi escolhida por Deus como seu ins-trumento para libertar Israel do mal no tempo determinado (Et 4:14). Entretanto, sendo uma judia devota, como pôde ela participar de um espetáculo público pagão e depois entrar no harém do rei Assuero?

    SOLUÇÃO: Primeiro, não está claro se Ester tinha liberdade de se recusar a participar, pois ela foi colocada como parte do conjunto das moças "de boa aparência e formosura" apresentado ao rei. De acordo com Et 2:8, "levaram também Ester à casa do rei". Isso nos dá a entender que ela não tinha alternativa alguma em relação a essa questão, mas foi escolhida para servir o rei.

    Segundo, nada se diz no texto quanto aos participantes daquele espetáculo público terem tido de praticar qualquer coisa explicitamente imoral para estarem no concurso. Pelo que sabemos do caráter de Ester, podemos estar certos de que ela teria se recusado a qualquer coisa contrária à lei de Deus.
    Finalmente, uma vez que Ester foi a escolhida pelo rei, ela foi compelida a participar da corte dele. Foi a providência de Deus que levou Ester àquele lugar precisamente no momento certo. Na hora certa ela se dispôs a arriscar sua vida pelo povo do seu Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 2 do versículo 12 até o 20
    c) Ester merece a aprovação do rei (Et 2:12-20)

    No décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano (16); janeiro-fevereiro de 479 A. C., imediatamente depois do regresso de Xerxes da Grécia. Assim, decorreram quatro anos entre a deposição de Vasti e a nomeação de Ester.


    Dicionário

    Ano

    substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
    [Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
    [Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
    Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
    Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
    substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
    expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
    Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
    Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
    Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

    Uma comparação entre Dn 7:25-12.7 e Ap 11:2-3 e 12.6, mostra que se faz nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou 3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas como primícias da colheita (Lv 2:14 – 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja Cronologia, Tempo.)

    Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr 27:1-15). De 3 em 3 anos acrescentava-se um mês (repetindo-se o último mês) para acertar a diferença entre os 12 meses lunares e o ano solar.

    Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc 3:1) iria de 19 de agosto de 28 a 19 de agosto de 29, mas Lucas utilizou o cômputo sírio — que iniciava o ano em 1o de outubro — e, nesse caso, o ano quinze teria iniciado em 1o de outubro de 27.

    substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
    [Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
    [Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
    Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
    Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
    substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
    expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
    Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
    Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
    Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Assuero

    Veja Xerxes.


    Assuero [Rei]


    1) Pai de Dario, o MEDO (Dn 9:1).


    2) Nome hebraico de Xerxes, rei da Pérsia, que reinou de 485 a 465 a.C. (Ed 4:6) e se casou com Ester (At 2:1-18).


    1. Pai de Dario, o Medo (Dn 9:1). 2. Assuero, rei da Pérsia, acha-se mencionado em Ed 4:6. Depois da morte de Ciro, os inimigos dos judeus, desejando embargar a reedificação da cidade de Jerusalém, fizeram a Assuero acusações contra eles. Pode ser identificado com o do número seguinte. 3. o Assuero do livro de Ester deve ser o mesmo que Xerxes, filho de Dario Histaspes, mais bem conhecido pela sua derrota na batalha de Salamina, quando invadiu a Grécia, 480 anos antes de Cristo. Ele divorciou-se da rainha Vasti, em virtude de ela recusar-se a aparecer em público num banquete, e quatro anos mais tarde casou-se com a judia Ester, prima e pupila de Mordecai. (*veja Ester.)

    -

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Décimo

    adjetivo Que, em uma série ou ordem, está no lugar correspondente a dez.
    substantivo masculino A décima parte.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Ester

    Estrela. Era costume, entre os monarcas do oriente, mudar os nomes dos indivíduos a quem queriam honrar (Gn 41:45). Foi nesta consideração que o novo nome de Ester foi dado a uma donzela judia, Hadassa (murta), quando foi elevada à categoria de rainha. Ela havia nascido na Pérsia, e era exilada. o nome de seu pai era Abiail. Mortos os seus pais quando era ainda muito nova, o seu primo Mordecai tomou-a como filha adotiva. Quando a rainha Vasti foi destituída, foram trazidas à presença do rei Assuero as mais belas donzelas que puderam encontrar-se, a fim de ser escolhida aquela que havia de ser esposa do monarca. Foi Ester a eleita e coroada rainha com o maior esplendor. (*veja Assuero.) Pouco tempo depois do seu casamento, recebeu Ester uma comunicação escrita por Mordecai na qual se declarava que dois camaristas tinham conspirado contra a vida do rei. Assuero foi avisado, e, achando-se que as coisas eram assim, como tinham sido comunicadas, foram os conspiradores supliciados. Até esta ocasião, a nacionalidade da nova rainha não estava reconhecida, visto como os parentes de Ester temiam a inveja dos nobres da Pérsia. E não distinguindo o rei a raça a que pertencia Ester, prestou atenção, condescendente, mas irrefletidamente, ao pedido de Hamã, que estava irritado contra Mordecai, porque este, em certa ocasião, não se havia ajoelhado quando passava aquele ministro. Permitiu o rei que Hamã pudesse exterminar todos os judeus, novos e velhos, apoderando-se ao mesmo tempo dos seus bens. Ester estava fora da convivência social, e não sabia coisa alguma do que se passava. Mordecai, porém, achou maneira de falar com a rainha, e pôde convencê-la de que ela devia interceder pelos seus compatriotas. A rainha Ester corria grande perigo, aparecendo na presença de Assuero, sem fazer-se anunciar e sem ser convidada. Porquanto, segundo a lei persa, tal procedimento merecia a morte, a menos que o monarca estendesse o cetro para a pessoa que tinha transgredido as regras estabelecidas. Com toda a confiança, porém, depois de três dias de humilhação e oração, não tendo já receio algum, apresentou-se Ester ao rei, que estendeu o cetro para ela. A rainha convidou o rei para um banquete, e ali revelou a conspiração de Hamã, que também estava presente. Hamã foi executado, e novo decreto foi lavrado, em virtude do qual podiam os judeus defender-se quando fossem atacados (*veja Ester, Livro de ).

    Também conhecida como Hadassa, era uma jovem judia, da tribo de Benjamim, cujos pais morreram na época do exílio babilônico. Foi criada por um primo, chamado Mordecai (Et 2:5-7). Estavam entre os judeus que habitavam na fortaleza de Susã, sob o reinado de Assuero (Xerxes). A vida de Ester mudou quando a rainha recusou-se a mostrar sua beleza durante um banquete oferecido pelo rei. Devido a essa atitude de rebelião, Vasti foi banida da casa real e iniciou-se a procura por uma jovem bonita e virgem, que ocupasse seu lugar. Depois de doze meses de tratamento de beleza e treinamento, Ester foi eleita pelo rei como a mais linda jovem entre todas as que foram apresentadas; escolhida como a nova rainha, não divulgou, contudo, sua origem judaica.

    Ester floresceu em sua nova posição, assim como seu primo Mordecai. Sua fé, entretanto, foi realmente provada quando o primo aproximou-se dela e transmitiulhe a sentença de morte de seu povo. Ele descobrira um complô organizado por Hamã, um alto oficial do rei, para aniquilar os judeus e sabia que somente Ester era capaz de ajudar a salvar o povo de Deus. Hamã persuadira Assuero a assinar uma ordem que decretava o massacre dos judeus. Ester seria obrigada a tomar uma decisão. Arriscaria sua própria vida, se procurasse o rei sem ser convidada, ou permaneceria em silêncio e comprometeria a vida de todos os judeus. Mediante a expressão: “Se eu perecer, pereci”, tomou a decisão de falar com o rei. Com todos os judeus de Susã unidos em oração e jejum, Ester buscou a ajuda do marido contra Hamã. No final, o inimigo dos judeus foi enforcado por ordem do rei e, embora o decreto original não pudesse ser revogado, Assuero deu uma permissão especial aos judeus para se defenderem contra o iminente massacre. Assim eles fizeram e foram salvos (Et 3:9).

    O cuidado de Deus, até mesmo no exílio e sob um governo pagão, é visto claramente na maneira como usou Ester e Mordecai para preservar seu povo. Os dois primos prestaram seus serviços ao rei Assuero e a Deus com fidelidade e honra, e conquistaram assim o respeito de todos (veja Mordecai, Vasti e Hamã).

    S.C.


    Ester [Estrela] - Prima e filha adotiva de MORDECAI. Ester é a personagem central do livro que recebeu o seu nome (Et 2:15). V. ESTER, LIVRO DE.

    Levada

    levada s. f. 1. Ato ou efeito de levar. 2. Torrente para regar plantas ou mover engenhos. 3. Açude. 4. Elevação de terreno, colina.

    Mês

    substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
    Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
    Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
    Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
    [Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
    Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
    Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.

    Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) – e certamente a Páscoa caía neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril. Vejam-se os nomes dos diversos meses.

    Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.

    Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).

    2. Festa religiosa.


    Real

    adjetivo Que tem existência verdadeira, e não imaginária: a vida real.
    De teor autêntico; genuíno: preciso ter uma conversa real com ele.
    Que não é mentira; verdadeiro: explicar suas reais intenções.
    Economia Que desconsidera as implicações da inflação; deflacionado: salário real.
    Mat. Pertencente ao conjunto dos números reais.
    [Jurídico] Que se pode referir a um bem (móvel ou imóvel).
    substantivo masculino Aquilo que existe de fato; realidade: há quem tenha dificuldade para lidar com o real.
    Etimologia (origem da palavra real). Do latim medieval realis; pelo francês réel.
    substantivo masculino Unidade do sistema monetário brasileiro, que entrou em vigor em julho de 1994 (símbolo: R$).
    Moedas ou notas dessa unidade monetária: moeda de 2 reais, nota de 50 reais.
    Antiga moeda portuguesa e brasileira, no Brasil o termo também foi utilizado para se referir ao dinheiro de uma forma geral; mais conhecido pelo plural réis.
    adjetivo Relativo ou pertecente ao rei ou à realeza: dignidade real, palácio real.
    expressão Não ter um real. Estar completamente sem dinheiro: não posso ir à festa, estou sem um real!
    Etimologia (origem da palavra real). Do latim regale, “de rei”.
    substantivo masculino Antigo Povoação; arraial.
    Etimologia (origem da palavra real). De origem desconhecida.

    régio, reiuno, realengo, reguengo. – Real é o que é propriamente do rei; régio é o que se refere ao rei; que é próprio da realeza; Real majestade – só se aplica a um rei; régia majestade – poder-se-á aplicar a quem não seja rei. A régia pompa com que o conde, ou o ricaço celebra as suas festas... (aqui não caberia real). – Reiuno é brasileirismo (Rio G. do Sul) que significa – “pertencente ao rei”. Aplica-se quase com a significação de público. Campo, animal reiuno. – Realengo diz também – próprio de rei, ou que só se encontra entre os reis; confunde-se, portanto, com régio, e em muitos casos com reiuno. Presta-se, melhor que qualquer dos dois, a ser substantivado. Terra, terreno realengo = terreno pertencente à Coroa. Constância, grandeza, magnanimidade realenga. – Reguengo é também o que pertence ao patrimônio real, o que foi incorporado aos bens da Coroa. Terra, herdade reguenga (isto é – do trono, ou da coroa).

    Real
    1) Que diz respeito a reis (2Sm 8:18)

    2) De verdade (At 12:9).

    Rei

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    Reinado

    substantivo masculino Reino.
    Espaço de tempo em que reina ou reinou um monarca.
    Período em que vigora alguma coisa: o reinado da folia.
    Autoridade moral, influência: reinado das leis, da moda.

    Reinado Tempo em que um rei ou um imperador governa (Jr 26:1); (Lc 3:1).

    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Sétimo

    numeral Ordinal e fracionário correspondente a sete.
    substantivo masculino Fração da unidade, obtida pela divisão por sete.
    Sétimo céu, na astronomia antiga, céu de Saturno, o mais longínquo dos planetas então conhecidos.
    Estar no sétimo céu, sentir-se plenamente feliz.

    sétimo nu.M Ordinal e fracionário equivalente a sete. S. .M A sétima parte de qualquer coisa.

    Tebete

    Dicionário Bíblico
    o décimo mês judaico, dezembro a janeiro. Talvez o mês lamacento, na Assíria (Et 2:16).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tebete V. CALENDÁRIO 10.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    éster

    substantivo masculino Química Corpo resultante da ação de um ácido carboxilado sobre um álcool, com eliminação de água.

    substantivo masculino Química Corpo resultante da ação de um ácido carboxilado sobre um álcool, com eliminação de água.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ester 2: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real dele, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do reinado dele.
    Ester 2: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    478 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2320
    chôdesh
    חֹדֶשׁ
    no mês
    (in the month)
    Substantivo
    H2887
    Ṭêbeth
    טֵבֶת
    ()
    H325
    ʼĂchashvêrôwsh
    אֲחַשְׁוֵרֹושׁ
    ()
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4438
    malkûwth
    מַלְכוּת
    realeza, poder real, reino, reinado, poder soberano
    (his kingdom)
    Substantivo
    H6224
    ʻăsîyrîy
    עֲשִׂירִי
    número ordinal
    (the tenth)
    Adjetivo
    H635
    ʼEçtêr
    אֶסְתֵּר
    a rainha da Pérsia, heroína do livro de Ester - filha de Abiail, prima e filha adotiva de
    ([is] Esther)
    Substantivo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    חֹדֶשׁ


    (H2320)
    chôdesh (kho'-desh)

    02320 חדש chodesh

    procedente de 2318; DITAT - 613b; n m

    1. a lua nova, mês, mensal
      1. o primeiro dia do mês
      2. o mês lunar

    טֵבֶת


    (H2887)
    Ṭêbeth (tay'-beth)

    02887 טבת Tebeth

    provavelmente de derivação estrangeira; n pr Tebete = “bondade”

    1. o décimo mês do calendário judaico correspondente aos atuais dezembro-janeiro

    אֲחַשְׁוֵרֹושׁ


    (H325)
    ʼĂchashvêrôwsh (akh-ash-vay-rosh')

    0325 אחשורוש ’Achashverowsh ou (forma contrata) אחשׂרשׂ ’Achashrosh

    (Et 10:1) de origem persa; n pr m

    Assuero = “Eu serei silencioso e pobre”

    1. título do rei da Pérsia, provavelmente Xerxes

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מַלְכוּת


    (H4438)
    malkûwth (mal-kooth')

    04438 מלכות malkuwth ou מלכת malkuth ou (no pl.) מלכיה malkuyah

    procedente de 4427; DITAT - 1199e; n f

    1. realeza, poder real, reino, reinado, poder soberano
      1. poder real, domínio
      2. reino
      3. reinado, domínio

    עֲשִׂירִי


    (H6224)
    ʻăsîyrîy (as-ee-ree')

    06224 עשירי ̀asiyriy

    procedente de 6235; DITAT - 1711f; adj.

    1. número ordinal
      1. um décimo

    אֶסְתֵּר


    (H635)
    ʼEçtêr (es-tare')

    0635 אסתר ’Ecter

    de derivação persa; n pr f Ester = “estrela”

    1. a rainha da Pérsia, heroína do livro de Ester - filha de Abiail, prima e filha adotiva de Mordecai, da tribo de Benjamim, foi feita rainha pelo rei Assuero para substituir a rainha Vasti da qual havia divorciado.

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)