Enciclopédia de Ester 3:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 3: 11

Versão Versículo
ARA e lhe disse: Essa prata seja tua, como também esse povo, para fazeres dele o que melhor for de teu agrado.
ARC E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.
TB O rei disse a Hamã: A prata te é dada a ti, como também este povo, para lhes fazeres como te aprouver.
HSB וַיֹּ֤אמֶר הַמֶּ֙לֶךְ֙ לְהָמָ֔ן הַכֶּ֖סֶף נָת֣וּן לָ֑ךְ וְהָעָ֕ם לַעֲשׂ֥וֹת בּ֖וֹ כַּטּ֥וֹב בְּעֵינֶֽיךָ׃
BKJ E o rei disse a Hamã: A prata te é dada, o povo também, para fazeres com eles como te parecer bem.
LTT E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada como também esse povo, para fazeres dele o que bom- parecer aos teus olhos.
BJ2 e lhe disse: "Conserva teu dinheiro. Quanto a este povo, é teu: faze dele o que quiseres!"

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 3:11

Salmos 73:7 Os olhos deles estão inchados de gordura; superabundam as imaginações do seu coração.
Jeremias 26:14 Quanto a mim, eis que estou nas vossas mãos; fazei de mim conforme o que for bom e reto aos vossos olhos.
Jeremias 40:4 Agora, pois, eis que te soltei, hoje, das cadeias que estavam sobre as tuas mãos. Se te apraz vir comigo para a Babilônia, vem, e eu velarei por ti; mas, se te não apraz vir comigo para Babilônia, deixa de vir. Olha: toda a terra está diante de ti; para onde parecer bom e reto aos teus olhos que vás, para ali vai.
Lucas 23:25 E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Dinheiro e pesos

Dinheiro e pesos nas Escrituras Hebraicas

Gera (1⁄20 siclo)

0,57 g

10 geras = 1 beca

Beca

5,7 g

2 becas = 1 siclo

Pim

7,8 g

1 pim = 2⁄3 siclo

Um siclo, a unidade básica hebraica de peso

Peso de um siclo

Siclo

11,4 g

50 siclos = 1 mina

Mina

570 g

60 minas = 1 talento

Talento

34,2 kg

Um darico

Darico (moeda persa de ouro)

8,4 g

Esdras 8:27

Dinheiro e pesos nas Escrituras Gregas Cristãs
Um lépton

Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze)

1⁄2 quadrante

Lucas 21:2

Um quadrante

Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze)

2 léptons

Mateus 5:26

Um assário

Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze)

4 quadrantes

Mateus 10:29

Um denário

Denário (moeda romana de prata)

64 quadrantes

3,85 g

Mateus 20:10

= Salário de um dia (12 horas)

Uma dracma

Dracma (moeda grega de prata)

3,4 g

Lucas 15:8

= Salário de um dia (12 horas)

Uma didracma

Didracma (moeda grega de prata)

2 dracmas

6,8 g

Mateus 17:24

= Salário de dois dias

Uma tetradracma de Antioquia e uma tetradracma de Tiro

Tetradracma de Antioquia

Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro)

Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata)

4 dracmas

13,6 g

Mateus 17:27

= Salário de quatro dias

Algumas dracmas, 100 dracmas equivaliam a uma mina

Mina

100 dracmas

340 g

Lucas 19:13

= salário de cerca de cem dias de trabalho

Um monte de moedas de prata que juntas pesariam um talento

Talento

60 minas

20,4 kg

Mateus 18:24

Apocalipse 16:21

= salário de cerca de 20 anos de trabalho

Um frasco cujo conteúdo poderia pesar uma libra romana

Libra romana

327 g

João 12:3, nota

“Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno”


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
SEÇÃO II

A LIBERTAÇÃO DOS JUDEUS

Ester 3:1-10.3

A. A TRAMA DE HAMÃ, 3:1-4.3

  1. Hamã, o Agagita, é Honrado (3:1- - 2a)

Vários anos depois da ascensão de Ester ao reinado, um homem de nome Hamã, descrito como agagita (1) 1, talvez por causa da sua descendência de Agague, o rei amalequita (1 Sm 15.8,33), foi elevado à posição de primeiro ministro ou grão-vizir. Esta posição lhe trouxe a maior condição entre os príncipes da corte persa, e tornou-se o se-gundo abaixo do rei em poder. De acordo com a ordem do monarca, segundo o costume dos governos orientais antigos, as princesas e nobres, assim como o povo em geral, todos precisavam inclinar-se perante o grão-vizir quando ele passava pelo palácio e pelas ruas de Susã.

  1. Mardoqueu é Odiado por Hamã (3.2b-6)

Apenas uma pessoa resistia contra o poderoso Hamã. O pai adotivo de Ester, o judeu, não se prostrava nem o reverenciava (2). Esta atitude pode ter sido tomada porque Mardoqueu o reconhecia como um descendente do inimigo de seu povo, os amalequitas, ou porque considerava este tipo de reverência uma forma de idolatria da qual ele, como um judeu leal, não poderia participar. Para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam (4), isto é, "eles falaram com Hamã para ver se ele toleraria a conduta de Mardoqueu" (Moffatt). A recusa obstinada deste judeu em se inclinar ao vizir do rei causou tal fúria em Hamã que ele determinou , se fosse possível, não simplesmente liqüidar este insolente judeu, mas destruir toda a nação judaica dentro do império persa.

  1. O Rei é Persuadido a Destruir os Judeus (3:7-15)

Para obter a cooperação de Xerxes em fazer um decreto contra os judeus, Hamã falou sobre um determinado povo (que ele não mencionou) espalhado... entre... todas as províncias (8). Eles tinham leis diferentes dos persas e por isso não obedeciam as leis do rei. Portanto seria de seu interesse que fossem destruídos. Hamã prometeu pagar ao tesouro real dez mil talentos de prata (9) (US$18.000.000 de dólares) se fosse dada a ordem da destruição. O primeiro ministro provavelmente previu que mais do que esta quantia poderia ser obtida pelo confisco das propriedades daquele povo'. Então lançou sortes, ou pur (7), para determinar o tempo propício para o massacre, e caiu no duodécimo mês, que é o mês de adar, cerca de onze meses depois da elabora-ção do plano.

O rei entregou confiantemente todo o plano nas mãos do grão-vizir. Ele tirou o anel pelo qual o decreto seria autorizado e selado, e entregou-o a Hamã. Essa prata te é dada, disse o rei, ao referir-se ao dinheiro que Hamã prometeu ao tesouro, como tam-bém esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos (11). É prová-vel que, ao confiar este decreto a Hamã, o rei não tivesse consciência de que se tratasse da nação judaica. E provavelmente nem o monarca nem Hamã soubessem àquela época que Ester fosse uma judia. E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus, desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês que é o mês de adar (março), e que saqueassem o seu despojo (13). A frase, para aquele dia (14) pode ser lida "naquele dia" (Smith-Goodspeed). Era de se esperar que ao receber tal ordem a cidade de Susã estivesse con-fusa (15), ou "em perplexidade" (Berk.).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
*

3:1

Hamã... agagita. Embora os nomes "Hamã" e "Hamedata" possam ser persas, a identificação de Hamã como "agagita" sugere uma importante associação com Agague, rei dos amalequitas, o arquiinimigo de Israel, que se opusera a Saul (Êx 17:8-16; Dt 25:17-19; 1Sm 14:47—15.35).

* 3:2

Mordecai... não se inclinava, nem se prostrava. A recusa de Mordecai em honrar a Hamã não pode ser explicada à base da lei veterotestamentária, visto que os judeus não consideravam o ato de prostrar-se perante os reis e outras pessoas honradas como uma violação do primeiro e do segundo mandamentos (Êx 20:3-6; 1Sm 25:23; 2Sm 18:28; 2Rs 4:37). Hamã e Mordecai são melhor compreendidos como representantes de duas nações hostis — Israel e seu inimigo, Amaleque, uma nação sujeita à maldição divina (v.1, nota). A recusa de Mordecai de prostrar-se diante de seu inimigo hereditário, porque ele (Mordecai) era "judeu", é compreensível (v.4). Por igual modo, pode ser explicada a excessiva paixão de Hamã em destruir a nação judaica inteira, devido apenas à insolência de Mordecai (v.6).

* 3:7

Pur, isto é, sortes. Hamã usava a antiga prática do lançamento de sortes (1Sm 14:41,42; Pv 16:33) para determinar o tempo mais propício para executar o seu plano de destruição dos judeus. A forma plural de pur, purim, é o nome da celebração que comemora a morte de Hamã, o "adversário dos judeus" (9.23-32).

* 3:9

dez mil talentos de prata. Essa enorme peita é calculada como cerca de dois terços das rendas anuais do império persa, no reino de Dario.

* 3:10

tirou da mão o seu anel. Outra reação impulsiva do rei autorizava Hamã a expedir decretos reais (conforme Gn 41:42). A repetição do nome completo de Hamã, juntamente com a frase "adversário dos judeus", sublinha o predicamento terrível dos judeus, neste ponto.

*

3.12-14 Os planos de Hamã começaram a movimentar-se. A exagerada linguagem descritiva (por exemplo, os múltiplos verbos no decreto, "matassem, destruíssem e aniquilassem") exibe a paixão do decreto insensato e enfatiza o extremo perigo em que se achava o povo da Aliança com Deus. Ver Introdução: Características e Temas.

e que lhes saqueassem os bens. Isso deve ser comparado à recusa dos judeus quanto a saquearem (9.10,15,16).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
3:2 A determinação do Mardoqueo provinha de sua fé em Deus. Não efetuou uma pesquisa de opinião antes de decidir qual era o curso mais seguro ou popular a seguir; pelo contrário, teve o valor de enfrentar as circunstâncias sozinho. Os que fazem o correto não sempre fazem o que é popular. É possível que os que fazem o bem sejam a minoria, mas obedecer a Deus é mais importante que obedecer às pessoas (At 5:29).

3.2-4 Mardoqueo se negou a inclinar-se ante Amam. Às vezes, em sinal de respeito, os judeus sim se inclinavam ante autoridades do governo (Gn 23:7; 1Sm 24:8). Mas os antepassados de Amam eram antigos inimigos dos judeus. Israel tinha recebido de Deus a ordem "apagará a memória do Amalec debaixo do céu" (Dt 25:17-19; veja-se também Ex 17:16). Mardoqueo nunca se ajoelharia diante do perverso Amam e, com este ato, reconhecê-lo como um deus. Os três amigos do Daniel tinham as mesmas convicções (Daniel 3). Devemos adorar só a Deus. Nunca devemos permitir que uma pessoa, instituição ou governo tome o lugar de Deus. Quando alguém demanda lealdade ou deveres de você que não honram a Deus, não ceda. Pode ser o momento de tomar uma postura firme.

MARDOQUEO

Depois do último levantamento de Jerusalém contra Nabucodonosor, a família do Mardoqueo foi deportada a Babilônia. O provavelmente nasceu em Suas, (cidade que se converteu em uma das capitais da Persia depois que Ciro conquistasse Babilônia) e herdou uma posição oficial entre os judeus cativos que o manteve perto do palácio até depois de que os babilonios tinham sido derrocados. Em um momento, quando escutou os planos para assassinar ao rei Asuero, reportou o complô e salvou a vida do rei.

A vida do Mardoqueo esteve cheia de desafios que ele converteu em oportunidades. Quando morreram seus tios, adotou ao Ester, a filha deles e portanto sua prima, provavelmente porque seus próprios pais tinham morrido e se sentia responsável por ela. Mais tarde, quando foi levada a harém do Asuero e escolhida para ser reina, Mardoqueo continuou aconselhando-a. Muito pouco tempo depois disto, viu-se em um conflito com Amam, o recém designado chefe de governo do Asuero. Embora desejava servir ao rei, Mardoqueo se negou a adorar ao representante do rei. Amam estava furioso com o Mardoqueo. Assim planejou fazer matar ao Mardoqueo e a todos os judeus. Seu plano se converteu em uma lei para os medos e os persas, e parecia que os judeus tinham sido sentenciados.

Entretanto, Mardoqueo, desejava servir a Deus onde estivesse. Falou com o Ester e lhe disse que possivelmente a razão pela que Deus lhe tinha permitido ser reina era para que salvasse a seu povo desta ameaça. Mas Deus também o tinha posto a ele, anos antes, no lugar correto. Deus revelou ao rei, por meio da leitura de documentos históricos, que Mardoqueo tinha salvado sua vida em uma ocasião e o rei se precaveu de que nunca o tinha agradecido. Então, Mardoqueo foi honrado pelo rei e isto arruinou o plano de Amam de pendurá-lo em uma forca. Deus tinha planejado um contra-ataque efetivo contra o qual o plano de Amam não pôde manter-se em pé.

Mais tarde, Mardoqueo instituiu a festa judia do Purim. Teve uma larga carreira de serviço ao rei em favor dos judeus. Na vida do Mardoqueo, Deus mesclou caráter e circunstâncias para obter grandes costure. O não trocou a forma em que trabalha. Deus está utilizando as situações às que se enfrenta cada dia para tecer um patrão de santidade em seu caráter. Faça uma pausa e peça a Deus que o ajude a responder adequadamente às situações nas que você se encontra no dia de hoje.

Pontos fortes e lucros:

-- Denunciou um complô de assassinato em contra do rei

-- Tão responsável para adotar a sua prima

-- Recusou inclinar-se ante ninguém que não fora Deus

-- Tomou o lugar de Amam como segundo em importância no governo do Asuero

Lições de sua vida:

-- As oportunidades que temos são mais importantes que as que tivéssemos desejado ter

-- Podemos confiar em que Deus entretecerá os fatos da vida para nosso benefício, mesmo que possivelmente não possamos ver o plano completo

-- As recompensas por fazer o correto se atrasam em ocasiões, mas Deus mesmo as garante

Dados gerais:

-- Onde: Suas, uma das várias cidades capitais da Persia

-- Ocupação: Oficial judeu que chegou a ser segunda em fila depois do rei Asuero

-- Familiares: Filha adotiva: Ester. Pai: Jair

-- Contemporâneos: Asuero, Amam

Versículo chave:

"Porque Mardoqueo o judeu foi o segundo depois do rei Asuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, porque procurou o bem-estar de seu povo e falou paz para toda sua linhagem" (Et_10:3).

A história do Mardoqueo se relata no livro do Ester.

3:5, 6 por que queria Amam destruir a todos os judeus só pela ação de um homem? (1) Amam era um agagueo (3.1), descendente do Agag, rei dos amalecitas (1Sm 15:20); os amalecitas eram antigos inimigos do Israel (vejam-se Ex 17:16; Dt 25:17-19); o ódio de Amam não estava dirigido só contra Mardoqueo, a não ser contra todos os judeus. (2) Como segundo ao mando no império (Dt 3:1), Amam amava seu poder e sua autoridade, e a reverência que lhe mostrava; entretanto, os judeus olhavam a Deus como sua autoridade final e não a qualquer homem. Amam se deu conta de que a única maneira de cumprir seus desejos soberbos era matando a aqueles que faziam caso omisso de sua autoridade. Sua busca de poder pessoal e seu ódio pela raça judia o consumiu.

3:5, 6 Amam desfrutava do poder e prestígio de sua posição, e se enfureceu quando Mardoqueo não respondeu com a esperada reverência. A ira de Amam não foi só para o Mardoqueo, a não ser ao que ele representava: a dedicação dos judeus a Deus como a única autoridade digna de reverência. A atitude de Amam era preconceituosa: odiava a um grupo de gente devido a uma diferença em suas crenças ou cultura. O prejuízo cresce da soberba pessoal, ao considerar-se a gente mesmo melhor que outros. Ao final, Amam foi castigado por sua atitude arrogante (7.9, 10). Deus julgará severamente a aqueles que têm prejuízos ou que mostram uma atitude soberba para outros.

3:7 Amam jogou sortes para determinar o melhor dia para levar a cabo seu decreto. Pouco sabia ele que lhe estava fazendo o jogo a Deus, já que o dia de morte foi estabelecido quase um ano depois, dando tempo ao Ester de fazer sua petição ao rei. A palavra persa para a expressão jogar sortes, era purim. Esta chegou a ser o nome da festa celebrada pelos judeus quando foram liberados, e não mortos, no dia designado por Amam.

3:9 Amam deveu ter tido a esperança de adquirir esta tremenda soma de dinheiro ao saquear as casas e os negócios de quão judeus seriam assassinados por meio de seu decreto. Um grande número de judeus estavam vivendo nesse tempo no império. Amam não imaginava que esta traição seria usada em seu contrário.

3:10, 12 Os funcionários no mundo antigo usavam anéis de selo como assinaturas pessoais. A superfície do anel tinha um relevo feito de metal, madeira ou osso; o do Asuero estava provavelmente feito de prata ou de ouro. Cada indivíduo tinha seu próprio selo. As cartas eram seladas ao pressionar o anel sobre cera suave, e os documentos oficiais se certificavam por meio do selo real. Ao dar a Amam seu anel de selo, Asuero lhe deu sua assinatura pessoal e com ela a autoridade de fazer o que quisesse. O rei não se precaveu de que sua própria assinatura selaria a ordem de morte de sua esposa Ester.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
II. A trama de HAMAN (Et 3:1)

1 Depois destas coisas o rei Assuero promover Hamã, filho de Hamedata, o agagita, eo exaltou, e pôs o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com Ec 2:1 E todos os servos do rei que estavam à porta do rei, inclinou-se, e fez reverência a Hamã; para o rei assim tinha ordenado a seu respeito. Mas Mordecai não se inclinava para baixo, nem se prostrava. 3 Então os servos do rei que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que transgride a ordem do rei? 4 Agora aconteceu, quando falaram diariamente a ele, e ele não lhes deu ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se o procedimento de Mardoqueu seria tolerado.: pois ele lhes tinha dito que ele era um judeu 5 E quando Hamã viu que Mardoqueu não se inclinava para baixo, nem se prostrava, Hamã se encheu da ira. 6 Mas ele pensou desprezo para impor as mãos sobre Mordecai sozinho; pois tinham dado a ele conhecer o povo de Mardoqueu: Por esse motivo Hamã procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, até mesmo o povo de Mardoqueu.

A recusa de Mordecai se curvar a Haman, o grão-vizir, foi explicada em termos de ser um judeu (v. Et 3:4 ). Este motivo de recusa permanece ambígua. No entanto, a recusa de Mordecai tão agitado raiva de Haman a precipitar uma trama mais incrível. A raiva de Haman houve explosão repentina, violenta de paixão, mas uma forma muito mais mortal de raiva que persegue sua vítima com a intenção deliberada de causar terrível vingança. Seu enredo era exterminar Mordecai e toda a população judaica (v. Et 3:6 ). Ele estava disposto a oferecer ao rei um suborno fabuloso, dez mil talentos de prata (v. Et 3:9 ). Sua mente demente trabalhou com notável eficiência, pois, se o rei concordou, Haman poderia pagar o suborno por confiscar os bens dos massacrados.

As paixões poderosas de um ser humano pode empurrar suas capacidades notáveis ​​para formular brutalidade incrível. No entanto, ao mesmo tempo, a mente incrível daquela criatura pode assim manipular a operação de forma a torná-lo um empreendimento rentável. Haman esperado para fazer uma fortuna através de confisco. Ele é um exemplo claro da condição caída da humanidade, eo real pathos é que ele não deu nenhuma indicação de pesar pelo imenso errado ele tinha conivente.

PEDIDO B. HAMAN PARA Assuero (3: 7-15)

7 No primeiro mês, que é o mês de Nisan, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Haman de dia para dia, e de mês a mês, para o décimo segundo mês , o que é . o mês de Adar 8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe um certo povo espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino; e as suas leis são diferentes de os de todos os povos; nem manter que as leis do rei: portanto, não é para o lucro do rei a sofrer Ec 9:1 Se bem parecer ao rei, escreva-se que elas forem destruídas, e eu pagarei dez mil talentos de prata nas mãos daqueles que tem a seu cargo o rei de negócios, a fim de o tesouro do Ap 10:1 E tirou o rei o anel da sua mão, e deu a Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus. 11 E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazer com eles, uma vez que parece bom para ti.

12 Então foram os secretários do rei chamados no primeiro mês, no dia treze do mesmo; e foi escrito de acordo com tudo o que Haman ordenou a sátrapas do rei, e aos governadores que havia sobre todas as províncias, e aos príncipes de todos os povos, a cada província segundo a escrever, ea cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e foi selado com o anel do Ap 13:1 E foram enviadas cartas pelos correios a todas as províncias do rei, para destruir, para matar, e fizessem perecer todos os judeus, jovens e idosas, crianças pequenas e mulheres, em um dia, mesmo em cima do décimo terceiro dia do duodécimo mês, que é o mês de adar, e para tomar o despojo deles para uma presa. 14 A cópia da carta, que o decreto deve ser dado para fora em todas as províncias, foi publicada entre todos os povos, para que estivessem preparados para aquele dia. 15 Os postos saíram às pressas segundo a ordem do rei, eo decreto foi dado em Susã, a capital. E o rei e Hamã se assentaram a beber; mas a cidade de Susã estava perplexa.

Pedido de Hamã que todos os judeus ser destruído foi baseada em sua crítica à sua maneira separatista da vida: Há certas pessoas ... e as suas leis são diversas ... nem manter eles o direito do rei (v. Et 3:8 ). Por causa da tensão criada pela existência de um povo separatistically ocupados em um Estado totalitário, não há tolerância possível. A menos que as pessoas dedicadas a separação pode ser feita a desistir de seu modo de vida em um estado totalitário, eles enfrentam a ira daqueles que controlam o Estado.

Pedido de Hamã foi concedido, eo decreto real foi emitida declarando a data em que o extermínio era para ocorrer: destruir todos os judeus ... ... no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar (v. Et 3:13 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
Hamã, o inimigo (3)

Passam-se cinco anos (v. 7), e Sata-nás começa a trabalhar. A promo-ção de Elamã subiu-lhe à cabeça, e ele se tornou um assassino. Mor-decai, judeu devoto, não podia se curvar perante Elamã, e isso deixou o orgulhoso governante com muita raiva. As pessoas do palácio sabiam que Mordecai era judeu (v. 6), mas não sabiam que Ester também tinha a mesma nacionalidade. Elamã de-cidiu destruir todos os judeus ape-nas por causa de sua malignidade em relação a Mordecai. Satanás é o destruidor Apoliom (Ap9:11). Hamã e seus adivinhos lançaram a sorte (pur em hebraico) para determinar o dia da execução dos judeus, e estipulou-se a data para quase um ano mais tarde! A seguir, Hamã ofereceu-se para conseguir "dez mil talentos de prata" (aproximadamen-te 25 milhões de dólares) para o rei se ele autorizasse a matança dos ju-deus. É óbvio que Hamã mentiu ao rei a respeito dos judeus, pois Sata-nás é mentiroso e assassino. Insen- satamente, Xerxes deu a Hamã seu anel e a autoridade para agir, sem perceber que punha em risco a vida de sua rainha. Hamã não perdeu tempo. Escreveu e enviou o decreto naquele mesmo mês (vv. 7,12), em que ordenava que os persas destru-íssem, matassem e saqueassem to-dos os judeus, em toda a extensão do reino. É difícil imaginar como o rei podia em um minuto fazer uma lei que determinava o extermínio de milhões de pessoas e, no momento seguinte, sentar-se à mesa para co-mer e beber (v. 15). Contudo, os di-tadores da história moderna fizeram a mesma coisa. (Consulte as notas introdutórias para ter acesso a mais material a respeito de Hamã.)


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
3.1 Hamã. Nome derivado de Humã, divindade elamita. Mais tarde, quando o livro de Ester passou a ser lido anualmente na festa de purim, os judeus assimilaram a tradição de clamar "Seu nome seja apagado", "Faze o nome dos ímpios perecer", na hora da pronúncia desse nome. Hamã destaca-se pela vaidade, energia, determinação, paixão, arrogância e pelo egoísmo. Agagita. Talvez um amalequita (1Sm 15:8).

• N. Hom. Caps. 3 e 4 Deus, na Sua Providência, já havia concedido oportunidades vantajosas para Ester e Mordecai (2.17 e
22) antes de surgir o vilão da peça, Hamã (3.1). Esta mesma Providência levou Mordecai a tomar as atitudes que forçariam Hamã a ir além dos limites, na sua ira (5-6), para ser derrotado por sua própria violência. Mas sobretudo revela-se a Providência de Deus nas palavras de Mordecai: "Quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (4.14). É Deus que a elevou, é claro.
3.2 Hamã tinha o título de "Amigo do Rei", ou o "Segundo no Reino". Nada havia na religião judaica que proibisse o respeito prestado a um príncipe tão eminente, e mesmo se houvesse, o mesmo Mordecai, que deixou Ester casar-se com um gentio, não teria faltado com o respeito.
3.7 Nisã. Março/abril, nome internacional aramaico; antes do exílio, usava-se o antigo nome heb Abibe, o mês da Páscoa. No ano duodécimo, 474 a.C., no quinto ano de Ester.

Pur. Do assírio puru, "pedrinha para lançar sortes". O dia no qual cairia a sorte, seria um dia auspicioso para os "sábios" que entendiam dos "tempos" (conforme 1.13). Adar. Fevereiro/março. Hamã estava disposto a esperar um ano para obter o dia certo. O que nos parece ser superstição grosseira, era considerado uma verdadeira ciência, na época.

3.9 Dez mil talentos. O talento pesava 30 kg. A renda total do império persa era 17.000 talentos, e os cofres imperiais estavam vazios por causa da guerra contra os gregos. A grandeza da oferta, e a cortês recusa do rei, são a maneira oriental de dizer: "Vamos despojar os judeus, e dividir entre nós os lucros". Tanto era o ódio de Hamã, e a ganância do rei, que nem se levava em consideração o terrível sofrimento e o clima de terror que haveria de permanecer no império.

3.10 Anel. Com o selo ou sinete do rei, dando ao detentor autoridade de assinar qualquer lei, como decreto real. Outras referências ao uso do selo se acham em 8.2 e em Gn 41:42.

3.11 Essa prata. A soma mencionada foi recusada, mas ficou por entendido que o rei não recusaria sua parte dos despojos. De teu agrado. Não existe mais possibilidade de duvidar-se desta narrativa, depois de ter, o mundo, presenciado um holocausto do mesmo tipo, recentemente, pelos anos 1940:1945, na Alemanha, devido à maldade dos nazistas.

3.15 Correios. Heb rãçim "os que correm". O império Persa foi o primeiro a estabelecer o sistema de correios, que possuía autoridade para requisitar para este serviço público, cavalos, portadores e alimentos dentre as populações civis que achassem no seu caminho. Esse costume é aludido emMt 5:41.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
II. A TRAMA DE HAMÃ É REVELADA E FRUSTRADA (3.1—7/10)

1) Hamã trama tirar a vida dos judeus (3:1-15)
Com o cenário preparado, a conspiração contra os judeus é agora descrita. Hamã sobe ao poder, mas Mardoqueu o despreza. Em vingança, Hamã estende a sua briga pessoal contra Mardoqueu a todo o povo judeu e consegue o consentimento do rei para a destruição dos judeus.
a) Mardoqueu despreza Hamã (3:1-6)
v. 1. depois desses acontecimentos. não dá indicação de quanto tempo depois. Ester foi feita rainha em 479, e a conspiração de Hamã foi em 474. Provavelmente não houve um intervalo muito longo entre a promoção de Hamã e o desprezo subseqüente por parte de Mardoqueu que conduziu à trama de Hamã, de forma que a promoção de Hamã pode ter ocorrido em 475. filho de Hamedata\ nada sabemos desses nomes. Hamã era descendente de Agague, rei dos amalequitas. Os amalequitas e os israelitas eram inimigos irreconciliáveis; conforme Dt 25:17-5. posição mais elevada do que a de todos os demais nobres\ Hamã tornou-se primeiro-ministro, v. 2. curvavam-se e prostravam-se: prestar homenagem diante de oficiais de alta patente era algo normal na corte, de forma que a ordem do rei não surpreende. Por que Mardoqueu se negou a se curvar? Em outras situações, os judeus se curvaram diante de governantes, e.g., Davi diante de Saul (1Sm 24:8; conforme 2Sm 14:4; lRs 1.16); Abraão diante dos hititas (Gn 23:7); Jacó diante de Esaú (Gn 33:3). Mais tarde, quando Mardoqueu era primeiro-ministro, provavelmente teve de se curvar diante de Xerxes. Aqui possivelmente tenha se negado porque Hamã era um agaguita e, portanto, um inimigo. A sua conduta pode ser vista como determinada por orgulho nacionalista, e não por alguma convicção religiosa. Não há nada que indique que Mardoqueu estava certo ou errado nessa atitude. Que a sua atitude foi também enigmática para judeus mais tarde, talvez possa ser deduzido do fato de que se achou necessário justificar a recusa de Mardoqueu nos acréscimos ao livro.

v. 3. os oficiais estavam preocupados, pois Mardoqueu estava desobedecendo ao rei. Estariam usando esse caso como um teste para ver se os judeus eram isentos? Ou será que não aceitavam estrangeiros que desobedeciam ao rei? v. 5 .ficou muito irado\ não importa a razão para o desprezo de Mardoqueu, a reação violenta de Hamã é indesculpável, v. 6. exterminar, significando “eliminar completamente” ocorre 25 vezes em dez capítulos. todos os judeus: Hamã estende o seu ódio por um indivíduo a todo o povo.

b) Hamã obtém o consentimento do rei (3:7-15)
v. 7. lançaram o pur. o sujeito do verbo hebraico não é especificado, referindo-se a alguém na terceira pessoa do singular. Provavelmente um astrólogo ou mago lançou a sorte para descobrir o dia propício para o extermínio dos judeus. É improvável que a sorte tenha sido lançada todos os dias por 11 meses; o dia deve ter sido escolhido de uma vez. no primeiro mês: a escolha do dia para lançar a sorte pode ter sido propositada, visto que, de acordo com a religião babilónica, os deuses se encontravam no início de cada ano para decidir o destino dos homens. nisã\ o equivalente babilónico ao abibe judaico, i.e., março-abril. adar. fevereiro-março, 11 meses depois.

v. 8. certo povo: Hamã não os chama pelo nome, nem conta ao rei a sua briga pessoal. E de grande benefício para o império livrar-se desse povo. Hamã faz três acusações contra os judeus: (1) disperso e espalhado: não são simples sinônimos. O primeiro particípio se refere à sua dispersão geográfica por todo o império, e o segundo ao fato de estarem separados — não assimilados seria uma boa tradução. (2) cujos costumes são diferentes: isso não era incomum no império persa, que incluía e era tolerante em relação a muitos grupos minoritários. (3) que não obedecem às leis do rei: essa era a acusação condenatória e inverídica. v. 9. trezentas e cinqüenta toneladas de prata [heb.: 10.000 talentos]: para o grande benefício do império, Hamã acrescenta uma grande quantia financeira, muito persuasiva por sinal, para ajudar a convencer o rei; 10.000 talentos de prata era de fato uma grande quantia. Pode-se obter uma idéia do tamanho dessa quantia por meio da comparação com outras somas mencionadas em Heródoto; e.g., a receita anual total do Império Persa era de 14.560 talentos (Heródoto iii. 95). Estrabão afirma que o saque de Susã por parte de Alexandre rendeu 49.000 talentos. Isso mostra que ou Hamã era muito rico ou, o que é mais provável, que esperava lucrar muito com o saque resultante da destruição dos judeus. Depois da campanha grega que tinha sido muito cara, essa oferta muito atraente venceu toda hesitação que o rei pudesse ter contra a destruição de um grande número de seus súditos.

v. 10. seu anel-selo: usado para selar os documentos oficiais do rei, deu, assim, total autoridade a Hamã para elaborar o decreto.

v. 11. “fique com a prata”: talvez se possa traduzir isso melhor por “bem, o dinheiro é seu”. É improvável que o rei tenha recusado o dinheiro. Antes, parece uma barganha oriental; conforme Abraão e Efrom (Gn 23:7-18). Mardoqueu em 4.7 afirma que Hamã vai pagar. Ester usa o termo “vendido” em 7.4.

v. 12. ordenou: a decisão foi registrada num decreto legal, enviado a todo o império. Secretários eram estenógrafos, e não os escribas profissionais, v. 13. mensageiros: lit. corredores, mas eles usavam um sistema bem elaborado de cavalos, posicionados em intervalos adequados, como mencionado em 8.10,14. Esse sistema fazia as mensagens serem enviadas a grandes distâncias rapidamente. exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças: observe a inclusão legal de todas as categorias. Essa destruição tinha paralelos nos tempos antigos; conforme o massacre que os persas impuseram aos citas, ou, em tempos modernos, o extermínio de 6 milhões de judeus por parte de Hitler. v. 15. saíram às pressas: por que Hamã enviaria o édito com tanta pressa 11 meses antes da matança continua um mistério. Talvez não queria correr o risco de o rei mudar de idéia, e quando começou a negociar com o rei não tinha previsto que a sorte cairia numa época tão tardia do ano. assentaram-se para beber [...] confusão: beber após um dia de trabalho ou após concluir uma tarefa parece ter sido um costume persa. Aqui a atividade proporciona um contraste dramático: enquanto reis e príncipes celebram, cidadãos comuns estão em grande confusão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 8 até o 11

8-11. Hamã revelou sua extrema sutileza quando apresentou sua proposta ao rei. Percebendo que Xerxes era absolutamente egoísta, Hamã obteve permissão para exterminar os judeus convencendo-o de que estavam desafiando suas leis e que Suas propriedades confiscadas trariam grandes riquezas para o tesouro do rei. A singularidade das leis e costumes de Israel sempre foi causa de ofensa para os gentios pagãos (Nu 23:9; At 16:20, At 16:21). Mas é quase impossível que eles tenham se recusado a obedecer às leis das nações nas quais viviam, com exceção do caso em que se deveria reverenciar uma simples criatura (cons. Dn 3:12; Dn 6:10). Contudo, Hamã estava certo em presumir que os judeus eram muito ricos. Muitos puderam contribuir generosamente para seus irmãos que retornaram à Palestina (Ed, Et 1:4). "Trinta e oito nomes hebreus ... aparecem em 730 tabuinhas contendo contas correntes pertencentes a Murashu e filhos, uma família de banqueiros em Nipur (Babilônia) em 464-404 A.C." (DJ. Wiseman, Illustrations From Biblical Archaeology, pág. 76). Dez mil talentos de prata (v. Et 3:9). Seria aproximadamente US$ 15.000.000 em dinheiro atual. Heródoto (3,95) declarou que Dano I recebia perto de 15.000 talentos por arfo de rendimentos públicos. Então o rei tirou o seu anel da mão, deu-o a Hamã (v. Et 3:10). Antigamente o anel com o selo real era muito importante, pois equivalia à assinatura da pessoa. Com este anel, Hamã podia enviar cartas em nome do rei (Et 3:12). Mais tarde esse anel foi entregue a Mordecai (Et 8:2,Et 8:8). Essa prata seja tua, como também esse povo, para fazeres dele o que melhor for de teu agrado. (v. Et 3:11). Possivelmente para fugir à aparência de ganância, Xerxes ofereceu o dinheiro a Hamã. A completa indiferença do rei para com o destino de milhões de seus súditos encontrou paralelo, nos tempos modernos, em Hitler, Stalin e Kruchev.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 8 até o 15
b) Hamã convence o rei a ordenar a destruição dos judeus (Et 3:8-15)

Um povo (8). A maioria esmagadora dos judeus permanecera em Babilônia; só relativamente poucos (42,000) haviam regressado a Jerusalém sob o comando de Zorobabel em 537 antes de Cristo. Não cumpre as leis do rei (8), a acusação dirigida aos judeus pelos anti-semitas através dos tempos. Dez mil talentos de prata (9). Um talento pesava cerca de 47 quilos. O rendimento total anual do Império persa era Dt 17:0 talentos (Heródoto 3.95). Hamã projetava, sem dúvida, enriquecer à custa dos bens dos judeus proscritos e calculava que, como resultado, poderia dar ao rei esta vasta importância. À sentença de morte seguia-se como conseqüência automática a confiscação dos bens (ver Et 8:1). Essa prata te é dada (11), o que se refere à riqueza dos judeus que deveriam ser destruídos. Foi colocada à disposição de Hamã. Para fazeres dele (11). Uma das objeções constantemente opostas à historicidade deste livro é que nenhum monarca poderia encarar com semelhante indiferença a destruição de número tão vasto dos seus súditos. Independentemente do fato de o caráter bem conhecido do rei invalidar tal objeção, infelizmente já não podemos pôr em causa a probabilidade de um holocausto assim depois do que sucedeu recentemente aos judeus na Europa. Lembremo-nos de que o império ficara empobrecido depois da guerra contra os gregos, pelo que a oferta de Hamã de quase dois terços do rendimento anual era extremamente tentadora. Principais (12); em hebraico, ’ ahashdarpenim, tentativa de reproduzir a palavra persa Khshatrapa, que os gregos traduziram por satrapes, de onde o nosso vocábulo sátrapas. Correios (13); ver 1.22 n.


Dicionário

Bem

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Dada

adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
[Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.

hebraico: inclinado

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Hamã

Hamã [Celebrado ?]

Primeiro-ministro de ASSUERO 2, e feroz inimigo dos judeus (At 3:1—7.10).


Filho de Hamedata, tinha um alto cargo político no reinado de Assuero (Xerxes), na Pérsia (Et 3:7). Quando Mordecai recusou-se a ajoelhar-se, em sinal de respeito a Hamã, este ficou extremamente irado e tramou a morte dele e a de seu povo. Persuadiu o rei a assinar um decreto que ordenasse a total destruição dos judeus, acusados de não obedecerem às leis do império medo-persa. Mordecai soube do complô e pediu ajuda à rainha Ester, sua prima. Ela, no entanto, nunca confessara ser da descendência judaica e sabia que tal comunicação talvez significasse sua morte. Mesmo assim, decidiu ajudar o povo de Deus. A rainha convidou o rei Assuero e Hamã para um banquete, o qual este supôs que seria em sua honra. Pelo contrário, Ester denunciou o complô dele contra seu povo e pediu ao rei que poupasse os judeus do extermínio. Furioso, Assuero levantou-se da mesa e foi para o jardim, enquanto Hamã lançava-se aos pés de Ester e implorava misericórdia. O rei voltou e pensou que ele desejasse molestar sua esposa; ordenou então que Hamã fosse morto imediatamente, numa forca que preparara para Mordecai (Et 7). O rei então atendeu ao pedido de Ester e assinou um decreto paralelo, pelo qual os judeus recebiam autorização para se defenderem (Et 9). Eles sobreviveram e agradeceram por aquele dia e pela vitória sobre Hamã numa festa chamada Purim. A esposa de Hamã chamava-se Zeres e seus filhos mais tarde foram todos mortos pelos judeus. S.C.


Hamã, filho de Hamedata, o agagita (Et 3:1), era o vizir do rei Assuero. Ele intentou a destruição de todos os judeus do império da Pérsia, para se vingar de uma desconsideração que lhe tinha feito Mordecai, um judeu, tio da rainha Ester. Mordecai instou com a rainha para que intercedesse junto de Assuero pelo livramento dos israelitas. Mas tudo o que o rei podia fazer, visto como o decreto já tinha sido assinado, era pendurar Hamã naquela mesma forca que tinha sido preparada para Mordecai e publicar outro decreto, permitindo aos judeus que se defendessem a si próprios. os judeus modernos têm por costume dar o nome de Hamã a qualquer inimigo comum. Quando pela festa do Purim é mencionado o nome de Hamã nas sinagogas da Rússia, há pateada e fazem barulho com argolas, já preparadas para esse fim. (*veja Ester, Pur, Purim.)

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Parecer

substantivo masculino Opinião especializada sobre alguma coisa: parecer médico.
[Jurídico] Juízo sobre uma questão jurídica emitido em processo por um órgão público ou funcionário especializado: parecer legal.
Opinião; modo de se expressar, de pensar; ação de julgar.
Aparência; aspecto físico: funcionários de bom parecer.
verbo predicativo e pronominal Assemelhar; possuir certa aparência: alguns animais parecem plantas; meu filho se parece com o avô; os filhos se parecem.
verbo predicativo Aparentar; ter determinada característica ou marca: o livro parece ficção, mas é realidade.
verbo transitivo indireto , transitivo indireto predicativo e intransitivo Aparecer de certo modo à opinião de alguém: pareceu ao padre que a igreja estava vazia; a aula de ontem pareceu-me ridícula; parece que o médico está doente.
verbo intransitivo Ser verdadeiro ou realizável: parece que ele vai ganhar.
Etimologia (origem da palavra parecer). Do latim paresco.is; parecere.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Prata

substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.

Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ester 3: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada como também esse povo, para fazeres dele o que bom- parecer aos teus olhos.
Ester 3: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

474 a.C.
H2001
Hâmân
הָמָן
ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os
(Haman)
Substantivo
H2896
ṭôwb
טֹוב
bom, agradável, amável
([it was] good)
Adjetivo
H3701
keçeph
כֶּסֶף
prata, dinheiro
(in silver)
Substantivo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo


הָמָן


(H2001)
Hâmân (haw-mawn')

02001 המם Haman

de derivação estrangeira; n pr m

Hamã = “magnífico”

  1. ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os judeus mas, sendo impedido por Ester, foi enforcado com sua família, na forca que tinha preparado para Mordecai

טֹוב


(H2896)
ṭôwb (tobe)

02896 טוב towb

procedente de 2895; DITAT - 793a adj

  1. bom, agradável, amável
    1. amável, agradável (aos sentidos)
    2. agradável (à mais alta índole)
    3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
    4. bom, rico, considerado valioso
    5. bom, apropriado, conveniente
    6. melhor (comparativo)
    7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
    8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
    9. bom, generoso, benigno
    10. bom, correto (eticamente) n m
  2. uma coisa boa, benefício, bem estar
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. bom, benefício
    4. bem moral n f
  3. bem estar, benefício, coisas boas
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. generosidade

כֶּסֶף


(H3701)
keçeph (keh'-sef)

03701 כסף keceph

procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

  1. prata, dinheiro
    1. prata
      1. como metal
      2. como ornamento
      3. como cor
    2. dinheiro, siclos, talentos

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer