Enciclopédia de Ester 4:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 4: 13

Versão Versículo
ARA Então, lhes disse Mordecai que respondessem a Ester: Não imagines que, por estares na casa do rei, só tu escaparás entre todos os judeus.
ARC Então disse Mardoqueu que tornassem a dizer a Ester: Não imagines em teu ânimo que escaparás na casa do rei, mais do que todos os outros judeus.
TB Então, Mordecai mandou-os responder a Ester: Não imagines que, estando na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus.
HSB וַיֹּ֥אמֶר מָרְדֳּכַ֖י לְהָשִׁ֣יב אֶל־ אֶסְתֵּ֑ר אַל־ תְּדַמִּ֣י בְנַפְשֵׁ֔ךְ לְהִמָּלֵ֥ט בֵּית־ הַמֶּ֖לֶךְ מִכָּל־ הַיְּהוּדִֽים׃
BKJ Então, Mardoqueu ordenou que se respondesse a Ester: Não imagines que, estando na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus.
LTT Então Mardoqueu ordenou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, mais escaparás tu do que todos os outros judeus.
BJ2 que respondeu: "Não imagines que, porque estás no palácio, serás a única a escapar dentre todos os judeus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 4:13

Provérbios 24:10 Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena.
Mateus 16:24 Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;
João 12:25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
Filipenses 2:30 porque, pela obra de Cristo, chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida, para suprir para comigo a falta do vosso serviço.
Hebreus 12:3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
  • O Sofrimento dos Judeus (Et 4:1-3)
  • Quando o decreto para a destruição dos judeus foi divulgado, houve grande luto e consternação entre os judeus por todo o reino da Pérsia. Mardoqueu, segundo um costu-me pré-estabelecido entre os antigos judeus para mostrar grande sofrimento, rasgou suas vestes e cobriu-se com pano de saco e cinza. Então saiu pela cidade e clamou com grande e amargo clamor. A existência dos judeus tinha os seus dias contados. Restava ver se o Deus a quem serviam lhes proveria o escape'.

    B. A INTERVENÇÃO BEM-SUCEDIDA DE ESTER, Et 4:4-8.2

    1. Ester é Persuadida por Mardoqueu a Intervir (Et 4:4-17)

    Neste ponto, a ação muda em favor dos judeus. A rainha Ester ouviu o lamento de Mardoqueu e enviou um mensageiro com roupas para que ele usasse no lugar de panos de saco, e que ocupasse o seu lugar usual dentro do portão do palácio. Mas ele recusou sua oferta, respondeu seu interrogatório e o motivo de seu lamento e expli-cou sobre o decreto feito contra os judeus, a fim de encorajá-la a intervir em favor deles junto ao rei. Ela respondeu que havia uma lei que impedia a entrada de alguém à presença do rei sem um chamado prévio, sob risco da perda da própria vida, e ela mesma em 30 dias não havia sido convidada a comparecer a sua presença. Mas Mardoqueu a encorajou, pois a vida de todos os judeus corria perigo, inclusive a dela, por ser judia. Não imagines, em teu ânimo (13), ou "não pense que... só tu escapa-rás entre todos os judeus" (Berk.). Socorro e livramento (14) significam "alívio e libertação" (Smith-Goodspeed). E quem sabe, disse Mardoqueu, se para tal tem-po como este chegaste a este reino? Em conseqüência da sua persuasão encorajadora, Ester se propôs a arriscar sua vida se necessário, e aproximar-se do rei em benefício dos judeus. E, perecendo, pereço ou se perecer, pereci (16), disse ela em resposta a Mardoqueu, e pediu que os seus amigos jejuassem com ela, três dias antes que corresse aquele risco.

    Embora o nome de Deus não apareça especificamente em lugar algum, temos, ao que parece, uma referência muito clara no versículo 14 à providência de Deus, devido à origem da qual virá a libertação, mesmo que Ester decidisse não intervir. Também no pedido dela para que o seu povo jejuasse com ela, temos uma indicação muito clara da oração como meio de ajudá-la a lidar com o rei. Nos acontecimentos que se seguem rapi-damente, percebemos que Deus ouviu as suas orações e que trabalhou no coração do monarca a seu favor.

    Em um sermão sobre Ester 4:14-16, George W. Truett observa que: (1) Ester primei-ro procurou o silêncio e recuou: "Devo manter-me em paz; devo ficar em silêncio; eu sou a rainha", ela parecia dizer. Mas (2) ela reconsiderou e reconheceu que a retribuição certamente seguiu a negligência da responsabilidade: "Ester, se você não colaborar", avisou Mardoqueu, "a libertação virá de outra parte, mas você e a casa de seu pai perece-rão" (v. 15). Finalmente, (3) ela decidiu ficar do lado de Deus, qualquer que fosse o preço: Perecendo, pereço (4:16). "Fiquemos sempre do lado de Deus", o Dr. Truett encoraja em seu apelo final. "Há um poder divino que promete nos ajudar hoje, amanhã e sempre, se ficarmos fielmente ao lado de Deus!" O mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre'.

    Um sermão sobre "Oportunidade" baseado na mesma passagem é sugerido em The Pulpit Commentary5. Ele é resumido assim: (1) Oportunidades de fazer o bem vêm ao povo de Deus em todo lugar e situação, 8; (2) As oportunidades para fazer o bem devem ser agarradas enquanto estão conosco, 14; (3) Se nós as negligenciarmos, teremos aque-les que nos lembrarão da nossa culpa. Pais, amigos, ou ministros podem nos lembrar, como fez Mardoqueu, 14; (4) O pensamento de que uma oportunidade foi dada especial-mente por Deus, para que através dela o sirvamos, tem um grande efeito positivo e nos ajuda a aproveitá-la ao máximo. E quem sabe se para tal tempo como este chegas-te a este reino? (14)

    Ainda em outro sermão intitulado "A Responsabilidade da Mulher com a Época", uma senhora destacou esta passagem sob o título "Um sermão de mulher para mulher". O esboço é o seguinte: (1) Reconheçamos que, assim como Ester teve sua oportunidade, temos nós também a nossa. (2) Aprendamos que o fato de uma tarefa ser difícil ou peri-gosa não é desculpa para o nosso fracasso; devemos aproveitá-la honestamente. (3) Pode-mos aprender a origem da verdadeira força e confiança. (4) Podemos aprender que ao enxergarmos a nossa responsabilidade, e pedirmos a direção e a bênção de Deus, deve-mos ir ao encontro do nosso dever sem temor. "Ester fortaleceu sua alma com confiança em Deus, e então usou seu próprio bom senso. O julgamento desta rainha era igual à sua coragem. Ela sabia como 'esperar a sua hora'".


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
    *

    4.1-3

    rasgou as suas vestes... clamou... luto... jejum, e choro. Essas reações de Mordecai (vs. 1,2) e dos judeus, em todas as províncias (v.3), serviram de sinais convencionais de horror e tristeza intensos, diante do recebimento das más notícias (conforme Gn 37:29,34; Dn 9:3; Jn 3:6). Os persas reagiram do mesmo modo, depois de sua derrota pelos gregos, na batalha de Salamina.

    * 4:4

    roupas para vestir. Ester talvez quisesse que Mordecai estivesse devidamente vestido, a fim de que pudesse falar com ele em pessoa (v.2).

    * 4:5

    Hatá. O nome dele significa "o bom" ou, talvez, "correio".

    * 4:8

    decreto. Mordecai certificou-se que Ester recebesse um exemplar do decreto, e também que ele fosse explicado a ela (talvez traduzido) antes de encarregá-la de rogar ao rei por misericórdia pelo povo judeu. A ordem anterior de Mordecai de que Ester ocultasse sua identidade como judia foi agora alterada (2.10).

    * 4.12-14 Sutilmente, Mordecai alude à sua crença de que Deus, em sua Soberania, tem providencialmente disposto os eventos na vida de Ester para colocá-la em posição de livrar todos os judeus. Mordecai cria que o Deus Soberano traria alívio e libertação para os judeus, que Ester poderia ser o canal para essa libertação, e que Deus não se limitava a esse plano, caso Ester escolhesse não se envolver.

    *

    4:16

    Vai, ajunta... jejuai por mim. Com convicção, fé e temor, Ester pede em seu favor um jejum (orações sempre acompanhavam os jejuns religiosos, Dt 9:9; Jz 20:26,27; Ed 8:21-23; 2Sm 12:16; Dn 9:3), em seu favor. Deus honrou a fé dos judeus nessa ocasião, salvando-os da destruição.

    três dias, nem de noite nem de dia. Usualmente os jejuns eram preceituados somente por um dia. Esse jejum desusadamente longo indica a seriedade da situação e contrasta eficazmente com as festas que aparecem no começo e no fim do livro (1.3,5,9; 2.18; 9.17,18).

    contra a lei. O dilema de Ester reintroduz o tema da obediência a Deus, visto que, para Mordecai, a obediência importava em desobedecer à lei dos persas.

    se perecer, pereci. Vemos aqui a coragem de Ester, e não uma resignação passiva (conforme Gn 43:14).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
    4.11-5.2 Ester arriscou sua vida ao ir ante o rei. Seu ato valoroso é um modelo que devemos seguir ao enfrentar uma dificuldade ou uma tarefa perigosa. Como ela, devemos: (1) Calcular o custo: Ester se deu conta de que sua vida pendia de um fio. (2) Estabelecer prioridades. Acreditou que a segurança da raça judia era mais importante que sua vida. (3) Preparar. Procurou apoio e jejuou. (4) Determinar nosso curso de ação e partir para frente com valor. Não o pensou muito, por isso não permitiu que o interlúdio diminuíra seu compromisso com o que devia fazer.

    Tem que enfrentar-se a um público hostil, confrontar a um amigo sobre um tema delicado, ou falar com sua família a respeito das mudanças que se devem fazer? Em vez de temer às situações difíceis ou as adiar, atue com confiança seguindo o exemplo inspirador do Ester.

    4:13 Apesar de que Ester era a rainha e compartilhava algo da riqueza e do poder do rei, sua posição não significava que não necessitasse o amparo e a sabedoria de Deus. Nenhum humano em nenhum sistema político está seguro com sua própria força. É parvo pensar que a riqueza ou a posição nos podem fazer imunes ao perigo. A liberação só provém de Deus.

    4:13, 14 Depois que se emitiu o decreto para matar aos judeus, Mardoqueo e Ester puderam haver-se desesperado, desejando só salvar-se eles mesmos, ou só esperar a intervenção de Deus. Em vez disso, viram que Deus os tinha colocado em seus postos com um propósito, assim aproveitaram o momento e atuaram. Quando estiver a nosso alcance salvar a outros, devemos fazê-lo. Em uma situação onde a vida esteja em perigo, não se retire, nem se comporte egoístamente, nem caia no desespero, nem espere a que Deus o arrume tudo. Em troca, peça a Deus direção e i atue! Pode ser que Deus o tenha colocado aonde se encontra para um momento como esse.

    4:14 Deus não se menciona especificamente no livro do Ester, mas é óbvio que Mardoqueo esperava que Deus liberasse a seu povo. Embora o livro do Ester não menciona diretamente a Deus, suas páginas estão cheias de sua presença. Ester e Mardoqueo acreditavam no amparo de Deus e, devido a que atuaram no momento adequado, Deus os usou para salvar a seu povo.

    4:16 Ao chamar o jejum, Ester estava pedindo que os judeus orassem para pedir a ajuda a Deus em sua perigosa missão. No Antigo Testamento a oração sempre acompanhava ao jejum (veja-se Ex 34:28; Dt 9:9; Ed 8:21-23) O apoio mútuo nos tempos difíceis é uma função importante da comunidade de crentes. Quando você esteja experimentando lutas, procure a seus amigos crentes para que o apóiem ao manifestar suas provas a eles e obter fortaleza do laço que os une. E quando outros necessitem seu apoio, brinde-o com gosto.

    4:16 Salve sua pele e procure ser o número um são máximas que refletem o panorama egoísta do mundo sobre a vida. A atitude do Ester contrasta grandemente com isto. Sabia o que tinha que fazer e que podia lhe custar a vida. E mesmo assim respondeu: "se tiver que morrer, que mora". Devemos ter o mesmo compromisso para fazer o que é correto apesar das possíveis conseqüências. tratou você de salvar sua pele ao permanecer calado em vez de levantar-se em favor do que é correto? Comprometa-se a fazer o que Deus quer e confie ao resultado.

    4.17-5.1 Deus tinha o controle, mesmo assim Mardoqueo e Ester tiveram que decidir-se a atuar. Não podemos compreender como ambas as coisas possam ser reais ao mesmo tempo, e mesmo assim o são. Deus decide obrar por meio daqueles que estão desejosos de atuar para O. Devemos orar como se tudo dependesse de Deus e atuar como se tudo dependesse de nós. Devemos evitar os dois extremos: não fazer nada e sentir que devemos fazê-lo tudo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
    III. EVENTOS QUE LEVAM AO DIVULGAÇÃO DA TRAMA por Ester (Et 4:1)

    1 Quando Mardoqueu soube tudo o que foi feito, rasgou as suas vestes, e pôs-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor; 2 e chegou até diante do rei de gate:. pois ninguém pode entrar dentro de porta do rei vestido de saco 3 Em todas as províncias aonde chegava a ordem do rei ao seu decreto, houve grande pranto entre os judeus, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos se deitavam em saco e cinza.

    4 E Ester das donzelas e os eunucos veio e disse que ela; e a rainha estava muito se entristeceu: e ela enviou roupa para Mardoqueu, e para tomar o seu cilício de ele; mas ele não as aceitou. 5 Então Ester chamou a Hataque, um dos eunucos do rei, que este tinha posto para servi-la, e lhe ordenou que ir a Mardoqueu, para saber o que era aquilo, e por que era. 6 Hataque, pois, saiu a Mardoqueu à praça da cidade, diante da porta do Ap 7:1 E Mordecai disse a ele de tudo o que lhe acontecera, e a soma exata do dinheiro que Hamã prometera pagar ao tesouro do rei para os judeus, para destruí-los. 8 Também lhe deu a cópia da redação do decreto que foi dado em Susã para os destruir, para mostrá-lo a Ester, e declará-la a ela, e para cobrar que ela deve ir ter com o rei, para suplicar-lhe, e para fazer pedido antes dele, para seu povo.

    9 E Hataque veio e disse Ester as palavras de Mordecai. 10 Então Ester falou Hataque, e deu-lhe uma mensagem a Mardoqueu, dizendo: 11 Todos os servos do rei, eo povo das províncias do rei, bem sabem que todo aquele que, se homem ou mulher, deve chegar ao rei no pátio interior, que não é chamado, não há uma lei para ele, que ele ser condenado à morte, a não ser aqueles a quem o rei se segurar o cetro de ouro, para que ele possa viver : mas eu não tenho sido chamada para ir ao rei nestes trinta dias. 12 E o fizeram saber as palavras de Mordecai Ester.

    13 Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não penseis com a ti mesmo que a fuga tu na casa do rei, mais do que todos os judeus. 14 Porque, se tu completamente te calas, neste momento, em seguida, vai socorro e livramento para os judeus de outro lugar, mas tu ea casa de teu pai perecereis:? E quem sabe se não és vir para o reino por um momento como este 15 Então Ester mandou que respondessem a Mardoqueu: 16 Vai, ajunta a todos os judeus que estão presentes em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, noite ou dia: eu e as minhas servas jejuarão da mesma maneira; e assim irei ter com o rei, que não está de acordo com a lei; e se eu perecer, pereci. 17 Então Mardoqueu foi e fez conforme tudo quanto Ester lhe ordenara.

    Mordecai entraram no período de luto e vestiu-se de saco. A notícia veio a Ester nos arredores abrigadas do harém real que Mordecai estava vestida de luto vestuário (v. Et 4:4 ). Ester enviou um mensageiro para Mordecai, eo mensageiro voltou para contar-lhe sobre o édito contra os judeus. Além disso, ela se preparava para ir ao rei, a interceder para os judeus. Com plena consciência do possível resultado de seu ato, ela fez seu caminho para o rei como ela pronunciou as famosas palavras: se eu perecer, pereci (v. Et 4:16 ).O momento mais perigoso foi o instante em que a viu. Se Assuero escolheu para rejeitá-la, Ester enfrentou banimento e morte. Tal foi o tremendo poder e autoridade do monarca antigo sobre o seu reino. No entanto, quando ele a viu, Assuero estava satisfeito com a sua presença, e pediu-lhe para apresentar a sua petição.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
  • Mordecai, o protetor (4)
  • O judeu que ficava sentado ao por-tão do rei agora toma a dianteira. Ele é o vaso preparado por Deus para salvar a nação. Mordecai, no mes-mo momento, inicia uma lamenta-ção pública bem na frente do por-tão do rei! Ele não tinha vergonha de seu povo ou de Deus, embora ti-vesse aconselhado Ester a esconder sua nacionalidade. Sem dúvida, ele se tornou bastante inconveniente quando se sentou ao portão e "cla-mou com grande e amargo clamor". Ester enviou-lhe algumas roupas novas e sugeriu que parasse com aquilo, mas ele enviou-lhe a expli-cação para seus atos. No palácio, Ester provavelmente não tinha aces-so a todas as políticas e politicagens em andamento e não via o rei havia um mês (v. 11). Mordecai enviou- lhe uma cópia do decreto a fim de que ela percebesse como a situação era desesperadora. Vemos aqui dois tipos de santos: os que estão alegres porque não sabem o que está acon-tecendo e os que sofrem porque co-nhecem as marcas do tempo.

    No versículo 11, Ester está arru-mando desculpas ou apenas explica a situação? Com certeza, ela já per-cebera que era a única pessoa capaz de salvar os judeus. Lembre-se de que, provavelmente, Ester não sabia nada a respeito do verdadeiro cará-ter de Hamã. Hamã era o favorito do rei, e ela não tinha motivo para du-vidar da sinceridade dele. Mordecai lembrou-a de que ela não escaparia da morte, mesmo estando no palá-cio. Ele acrescentou: "Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento". Mordecai conhecia a aliança de Deus com Abraão e sabia que o Senhor não permitiría nunca que a nação perecesse.

    Temos de admirar a reação sensível e espiritual de Ester: ela pe-diu oração! Ela sabia que ir à pre-sença do rei podia significar morte, mas apresentou-se como "sacrifício vivo" para fazer a vontade de Deus. "Se perecer, pereci" não é o clamor desesperado de uma mártir, mas o testemunho de uma crente disposta a fazer tudo por seu Senhor. VejaEz 3:13-27. Agora, Ester era força-da a revelar seu povo. Você não pode esconder a luz por muito tempo! Es-ter, no Antigo Testamento, e José de Arimatéia, no Novo Testamento (Jo 19:38-43), eram ambos "crentes em secreto", aos quais Deus levantara em circunstâncias especiais a fim de que desempenhassem um ministé-rio especial. (Em Jo 19:38, a palavra "ocultamente" significa literalmente "secreto". O Senhor o escondera para o objetivo especial de sepultar o corpo de Jesus.)

    Não podemos deixar de ver uma aplicação espiritual atual para esses capítulos. Satanás é o destrui-dor, e milhões de pessoas irão para o inferno, a menos que alguém as salve. Alguns cristãos são como o rei — comem, bebem e desfrutam da vida inconscientes do perigo. Ou-tros, como Mordecai, preocupam- se muito em salvar as pessoas con-denadas. E também há as mulheres como Ester que se sacrificam a fim de interceder em favor do perdido. Qual deles você é?


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17
    4.1 Rasgou os suas vestes. Sinal de aflição entre os judeus (Ed 9:3, Ed 9:5;Ez 9:3; Jo 3:6).

    4.2 Na presença do rei não se tolerava qual quer sinal de desgosto ou de aflição (Ne 2:12).

    4.4 Não as aceitou. Mostrando que mudar o sinal exterior da sua mágoa não lhe traria consolo algum, até que a causa da própria mágoa fosse removida. Isto levou Ester a resolver-se a examinar a situação (5).

    4.5 Nem o próprio Mordecai teria acesso aos aposentos da rainha.
    4.11 Uma sentença. Heb dãth, palavra internacional da época, com o significado de "lei" imperial, na língua aramaica. Artaxerxes usara a palavra tanto para a lei civil como para a Lei de Deus, mas este sucessor de, Xerxes não perceberia a diferença (Ed 7:24). O conceito de lei imutável foi instituído por Deioces, primeiro rei dos medos, para consolidar sua autoridade, e adotado depois pelos reis persas. Ester podia ter solicitado uma audiência, mas, visto que o rei não estava demonstrando sinais favoráveis, poderia ter sua petição recusada, o que tornaria impossível uma segunda oportunidade Ela bem sabia do caráter volúvel do rei.

    4.16 Jejuai por mim. Para pedir bênção de Deus; o jejum acompanhava, normalmente, a humilhação e a oração, em um ato de culto a Deus. Apesar do livro de Ester ter sido desprezado por não mencionar o nome de Deus, ainda assim podemos nele reconhecer Deus a desempenhar o papel principal nesta narrativa.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 1 até o 17

    2) Ester concorda em interceder (4:1-17)
    Quando Mardoqueu recebe a notícia do decreto, ele recruta a ajuda um tanto relutante de Ester. A rainha, mesmo depois de cinco anos, ainda está muito insegura da sua posição diante do rei e sente que qualquer aproximação dele está repleta de perigos. Mas parece que ela aceita a sugestão de Mardoqueu de que é providencial que ela seja rainha num tempo desses e concorda em interceder, com a condição de que antes toda a comunidade judaica jejue por ela.
    a)    Mardoqueu inicia um lamento (4:1-3)
    v. 1. Quando Mardoqueu soube de tudo o que tinha acontecido: de que forma Mardoqueu descobriu todos os detalhes da transação, inclusive a quantia prometida, e não somente o decreto publicado? Possivelmente por intermédio de amigos na corte, vestiu-se de pano de saco, cobriu-se de cinza-, rasgar a própria roupa, vestir pano de saco e cobrir-se de cinzas eram expressões normais do lamento. Esse lamento podia ser profundamente religioso, como em Ez 9:3 e Ne 1:4. v. 2. ninguém vestido de pano de saco tinha permissão de entrar. aparentemente estar vestido de pano de saco tornava a pessoa cerimonialmente impura e, por isso, impossibilitada de entrar na corte, v. 3. grande pranto-, o pranto geral descrito aqui deve ter sido para a maioria dos judeus um ato religioso que normalmente era acompanhado de orações. Que nem a oração nem Deus sejam mencionados aqui certamente é propositado por parte do autor, que, de forma coerente, omite toda e qualquer referência a qualquer idéia ou ato religioso.

    b)    Mardoqueu convence Ester a interceder (4:4-17)
    v. 4. mas ele não quis aceitá-las\ Mardoqueu se negou a parar o seu lamento. Por quê? Possivelmente Mardoqueu quis mostrar que o seu pranto não era simplesmente acerca de um problema pessoal, mas de significado muito maior em uma calamidade sem precedentes. v. 6. na praça da cidade-, um lugar comum e tradicional para o lamento, v. 7. quanta prata\ mencionar a quantia indicava a seriedade da crise. A ganância pessoal de Xerxes acrescentava uma dimensão nova e amedrontadora à briga particular de Hamã.

    v. 10. que dissesse, o autor muda para o discurso direto no restante do diálogo entre Ester e Mardoqueu, assim realçando o efeito dramático, v. 11. somente uma lei-, aparentemente Deioces, o primeiro rei dos medos, instituiu essa lei que os persas preservaram (conforme Heródoto i. 96-101). Essa lei não admitia exceção alguma, mais de trinta dias\ ela teme que não tenha mais todo aquele prestígio com o rei. Por que ela não solicitou uma audiência, visto que ainda faltavam 11 meses para o massacre? Talvez porque temesse que o pedido fosse rejeitado, v. 13. não pense-, não se trata necessariamente de uma ameaça a Ester; antes, de um lembrete real do perigo comum a que todos os judeus estavam expostos. v. 14. de outra parte, uma alusão a Deus. Veja a Introdução, para uma discussão mais ampla, morrerão-. Mardoqueu provavelmente está pensando em castigo divino se Ester desobedecer a Deus, e não em alguma vingança dos judeus, para um momento como este. Mardoqueu claramente conclui que a ascensão dela ao trono foi providência divina.

    v. 16 . jejuem em meu favor. Ester aceita a missão e agora toma a iniciativa. Ao ordenar um jejum, Ester está buscando a ajuda divina. Ela está pedindo à comunidade judaica que interceda diante de Deus a favor dela. três dias e três noites-, esse deveria ser um jejum muito rígido, observado durante a noite e durante o dia. O jejum durou entre 40 e 44 horas, visto que Ester foi à presença do rei no terceiro dia. Podemos ter uma idéia da seriedade com que Ester se empenhou na sua tarefa com base no fato de que ela desafiou o povo a um jejum exatamente na época da Páscoa — 15 de nisã. se eu tiver que morrer, morrerei-. Ester ainda tem temores naturais, mas ela está disposta a fazer tudo mesmo assim. Como bem acrescenta Moore, “o homem impetuoso age sem medo, o homem valente apesar do medo”, v. 17. retirou-se. lit. “ele cruzou”. Provavelmente refere-se ao rio Ab-karka, que separava a acrópole do restante da cidade.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 13 até o 14

    13, 14. Não imagine que . . . só tu escaparás. Mordecai fê-la lembrar da posição perigosa na qual ela própria se encontrava, especialmente porque sua recusa em ajudar o povo de Deus nesta hora de crise traria o juízo divino sobre ela e sua família, enquanto que o alívio e o livramento de outra parte se levantará para os judeus (v. Et 4:14). Mordecai conhecia a promessa de Deus e a história de Israel bem demais para duvidar disso por um momento que fosse. Falando-se claramente, Deus podia muito bem tê-la feito rainha da Pérsia por causa da crise que Ele sabia que seria desencadeada através da ira de Hamã! Esta passagem é uma chave para o significado básico de todo o livro, isto é, demonstrar a providência infalível de Deus em benefício do Seu povo, Israel. Mordecai insinuou isto com bastante clareza e seu pedido era irresistível.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 4 do versículo 4 até o 17
    IV. MARDOQUEU PERSUADE ESTER A INTERVIR. Et 4:4-17

    E fizeram-lho saber (4). Ao que parece, sabia-se qual o seu parentesco com Mardoqueu e, portanto, a sua nacionalidade. Ele os não aceitou (4), em sinal de que a sua aflição não podia ter consolo. Isto produziu o efeito desejado de levar Ester a pôr-se em comunicação com ele. Hatá (6), manifestamente um judeu, visto o Segundo Targum indicar que o seu outro nome era Daniel. O fato de Mardoqueu ter descoberto os planos de Hamã pormenorizadamente (7), bem como a primeira conjura para assassinar o rei, parece indicar que estava em situação de saber muito do que se passava nos bastidores.

    >Et 4:11

    Uma sentença (11), isto é, uma lei invariável; instituída por Deioces, primeiro rei dos medos, para consolidar a sua autoridade, e adotada pelos reis persas (Heródoto 1.99). Ester poderia ter legalmente solicitado uma audiência mas é evidente que ela receava o malogro de tal diligência, visto naquela altura, como ela própria diz, não estar em favor especial; a recusa desse pedido tornaria extremamente perigosa a sua repetição ou a própria intervenção pessoal da rainha mais tarde. Um apelo pessoal era a única coisa de que ela podia lançar mão. Socorro e livramento doutra parte virá... quem sabe... (14). Não há dúvida de que Mardoqueu pensava nas promessas que Deus fizera a Israel e nos muitos livramentos que Ele lhe concedera no passado; no entanto, ao que parece, esforça-se por evitar mencioná-lo por nome. Jejuai por mim (16); ver nota sobre o versículo 3. E perecendo, pereço (16); compare-se com Gn 43:14.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Dizer

    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Escapar

    verbo transitivo indireto Livrar-se de algo; fugir de um perigo, de um confinamento, de doença ou de coisa desagradável: escapar da morte.
    Sair de um lugar; evadir-se: escapar de uma gaiola, da prisão.
    Deixar de cumprir uma tarefa, uma responsabilidade: escapar do trabalho.
    Passar despercebido: as pistas não escaparam ao juíz.
    Deixar de estar preso; soltar-se: a água escapou das comportas.
    Não se conseguir lembrar; esquecer: escapou ao pai o casamento do filho.
    verbo intransitivo Continuar existindo, vivendo; sobreviver: bateu o carro, mas escapou ileso.
    Conter somente o necessário para; salvar: não fez o melhor trabalho, mas escapou.
    verbo pronominal Livrar-se de uma obrigação: escapou-se da tarefa pra ir à praia.
    Etimologia (origem da palavra escapar). Do latim excappare.

    fugir, evadir, esquivar, evitar. – Segundo S. Luiz, têm estes verbos uma significação comum, que os faz sinônimos, e consiste em que todos exprimem a ação com que nos pomos a salvo de algum incômodo, trabalho, perigo, dificuldade, etc. Diferençam-se, porém, entre si, porque cada um exprime diferente modo desta ação. – Fugir de alguma coisa é apartar-se dela, alongando-se, correndo para o lado oposto, não se deixando alcançar, etc. Fugimos do lugar contagiado; fugimos da terra, em que habitamos, antes que seja descoberto o nosso crime; fugimos à justiça, que nos procura; ao assassino que nos persegue; fugimos do tumulto do mundo para a solidão; etc. – Evitar alguma coisa é apartar-se dela desviando-se, declinando do caminho, fazendo por se não encontrar. Evitamos despesas, trabalhos, perigos, dificuldades, desviando-nos das ocasiões; evitamos o encontro desagradável, mudando de direção, etc. – Escapar de alguma coisa61 é livrar-se dela, estando-lhe já nas mãos, ou próximo a isso; roubar-se ao mal que o tinha apanhado, ou que não tardaria a alcançá-lo. Escapamos da doença, da morte, do naufrágio, da prisão, das mãos do inimigo, etc. – Evadir alguma coisa é sair dela em salvo, destra e subtilmente, com arte, com astúcia, com subterfúgios, com manhas. Evadimos a questão, a força do argumento, a dificuldade do negócio, a proibição da lei, etc. (É mais usado pronominalmente.) – Finalmente esquivar alguma coisa é arredar-se dela, ou afastá-la de si com esquivança, isto é, com desapego, com isenção, com aspereza, com desdém. Esquivamos o homem mau, que busca a nossa amizade; os abraços do amigo infiel; o importuno que nos persegue, etc.”

    Ester

    Estrela. Era costume, entre os monarcas do oriente, mudar os nomes dos indivíduos a quem queriam honrar (Gn 41:45). Foi nesta consideração que o novo nome de Ester foi dado a uma donzela judia, Hadassa (murta), quando foi elevada à categoria de rainha. Ela havia nascido na Pérsia, e era exilada. o nome de seu pai era Abiail. Mortos os seus pais quando era ainda muito nova, o seu primo Mordecai tomou-a como filha adotiva. Quando a rainha Vasti foi destituída, foram trazidas à presença do rei Assuero as mais belas donzelas que puderam encontrar-se, a fim de ser escolhida aquela que havia de ser esposa do monarca. Foi Ester a eleita e coroada rainha com o maior esplendor. (*veja Assuero.) Pouco tempo depois do seu casamento, recebeu Ester uma comunicação escrita por Mordecai na qual se declarava que dois camaristas tinham conspirado contra a vida do rei. Assuero foi avisado, e, achando-se que as coisas eram assim, como tinham sido comunicadas, foram os conspiradores supliciados. Até esta ocasião, a nacionalidade da nova rainha não estava reconhecida, visto como os parentes de Ester temiam a inveja dos nobres da Pérsia. E não distinguindo o rei a raça a que pertencia Ester, prestou atenção, condescendente, mas irrefletidamente, ao pedido de Hamã, que estava irritado contra Mordecai, porque este, em certa ocasião, não se havia ajoelhado quando passava aquele ministro. Permitiu o rei que Hamã pudesse exterminar todos os judeus, novos e velhos, apoderando-se ao mesmo tempo dos seus bens. Ester estava fora da convivência social, e não sabia coisa alguma do que se passava. Mordecai, porém, achou maneira de falar com a rainha, e pôde convencê-la de que ela devia interceder pelos seus compatriotas. A rainha Ester corria grande perigo, aparecendo na presença de Assuero, sem fazer-se anunciar e sem ser convidada. Porquanto, segundo a lei persa, tal procedimento merecia a morte, a menos que o monarca estendesse o cetro para a pessoa que tinha transgredido as regras estabelecidas. Com toda a confiança, porém, depois de três dias de humilhação e oração, não tendo já receio algum, apresentou-se Ester ao rei, que estendeu o cetro para ela. A rainha convidou o rei para um banquete, e ali revelou a conspiração de Hamã, que também estava presente. Hamã foi executado, e novo decreto foi lavrado, em virtude do qual podiam os judeus defender-se quando fossem atacados (*veja Ester, Livro de ).

    Também conhecida como Hadassa, era uma jovem judia, da tribo de Benjamim, cujos pais morreram na época do exílio babilônico. Foi criada por um primo, chamado Mordecai (Et 2:5-7). Estavam entre os judeus que habitavam na fortaleza de Susã, sob o reinado de Assuero (Xerxes). A vida de Ester mudou quando a rainha recusou-se a mostrar sua beleza durante um banquete oferecido pelo rei. Devido a essa atitude de rebelião, Vasti foi banida da casa real e iniciou-se a procura por uma jovem bonita e virgem, que ocupasse seu lugar. Depois de doze meses de tratamento de beleza e treinamento, Ester foi eleita pelo rei como a mais linda jovem entre todas as que foram apresentadas; escolhida como a nova rainha, não divulgou, contudo, sua origem judaica.

    Ester floresceu em sua nova posição, assim como seu primo Mordecai. Sua fé, entretanto, foi realmente provada quando o primo aproximou-se dela e transmitiulhe a sentença de morte de seu povo. Ele descobrira um complô organizado por Hamã, um alto oficial do rei, para aniquilar os judeus e sabia que somente Ester era capaz de ajudar a salvar o povo de Deus. Hamã persuadira Assuero a assinar uma ordem que decretava o massacre dos judeus. Ester seria obrigada a tomar uma decisão. Arriscaria sua própria vida, se procurasse o rei sem ser convidada, ou permaneceria em silêncio e comprometeria a vida de todos os judeus. Mediante a expressão: “Se eu perecer, pereci”, tomou a decisão de falar com o rei. Com todos os judeus de Susã unidos em oração e jejum, Ester buscou a ajuda do marido contra Hamã. No final, o inimigo dos judeus foi enforcado por ordem do rei e, embora o decreto original não pudesse ser revogado, Assuero deu uma permissão especial aos judeus para se defenderem contra o iminente massacre. Assim eles fizeram e foram salvos (Et 3:9).

    O cuidado de Deus, até mesmo no exílio e sob um governo pagão, é visto claramente na maneira como usou Ester e Mordecai para preservar seu povo. Os dois primos prestaram seus serviços ao rei Assuero e a Deus com fidelidade e honra, e conquistaram assim o respeito de todos (veja Mordecai, Vasti e Hamã).

    S.C.


    Ester [Estrela] - Prima e filha adotiva de MORDECAI. Ester é a personagem central do livro que recebeu o seu nome (Et 2:15). V. ESTER, LIVRO DE.

    Imaginar

    verbo transitivo Conceber alguma coisa, criá-la, fantasiá-la: imaginar um colosso de seis pés.
    Inventar, traçar.
    Crer, julgar, supor: não te imaginava tão sábio.
    verbo pronominal Supor-se, figurar-se, crer sem fundamento: imagina-se um herói.

    Judeus

    Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

    2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.


    A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.

    masc. pl. de judeu

    ju·deu
    (latim judaeus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

    2. O mesmo que israelita.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

    4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

    5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

    6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

    7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

    nome masculino

    8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

    9. [Popular] Enxergão.

    10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

    11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


    judeu errante
    Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

    Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


    Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.

    Mardoqueu

    -

    pertencente ao deus Marduque

    Mardoqueu V. MORDECAI (Et 2:7), RC).

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Tornar

    tornar
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

    verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
    verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
    verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
    verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
    verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
    Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

    ânimo

    substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.
    Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
    Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
    Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
    interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
    Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.

    A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.

    éster

    substantivo masculino Química Corpo resultante da ação de um ácido carboxilado sobre um álcool, com eliminação de água.

    substantivo masculino Química Corpo resultante da ação de um ácido carboxilado sobre um álcool, com eliminação de água.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ester 4: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então Mardoqueu ordenou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, mais escaparás tu do que todos os outros judeus.
    Ester 4: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    473 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1819
    dâmâh
    דָּמָה
    parecer, assemelhar
    (I thought)
    Verbo
    H3064
    Yᵉhûwdîy
    יְהוּדִי
    judeu
    (the Jews)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4422
    mâlaṭ
    מָלַט
    escapulir, escapar, libertar, salvar, ser libertado
    (Escape)
    Verbo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4782
    Mordᵉkay
    מׇרְדְּכַי
    primo e pai adotivo da rainha Ester; filho de Jair, da tribo de Benjamim; por providência
    (Mordecai)
    Substantivo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H635
    ʼEçtêr
    אֶסְתֵּר
    a rainha da Pérsia, heroína do livro de Ester - filha de Abiail, prima e filha adotiva de
    ([is] Esther)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    דָּמָה


    (H1819)
    dâmâh (daw-maw')

    01819 דמה damah

    uma raiz primitiva; DITAT - 437; v

    1. parecer, assemelhar
      1. (Qal) parecer, assemelhar
      2. (Piel)
        1. ser semelhante, comparar
        2. imaginar, pensar
      3. (Hitpael) tornar semelhante
      4. (Nifal)

    יְהוּדִי


    (H3064)
    Yᵉhûwdîy (yeh-hoo-dee')

    03064 יהודי Y ehuwdiŷ

    patronímico procedente de 3063; DITAT - 850a; n m

    1. judeu

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מָלַט


    (H4422)
    mâlaṭ (maw-lat')

    04422 מלט malat

    uma raiz primitiva; DITAT - 1198; v

    1. escapulir, escapar, libertar, salvar, ser libertado
      1. (Nifal)
        1. escapulir
        2. escapar
        3. ser libertado
      2. (Piel)
        1. pôr, deixar sair (referindo-se a ovos)
        2. deixar escapar
        3. libertar, salvar (vida)
      3. (Hifil)
        1. dar à luz a
        2. libertar
      4. (Hitpael)
        1. escapulir, escapar
        2. escapar

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מׇרְדְּכַי


    (H4782)
    Mordᵉkay (mor-dek-ah'-ee)

    04782 מרדכי Mord ekaŷ

    de derivação estrangeira; n pr m

    Mordecai = “homem pequeno” ou “adorador de Marte”

    1. primo e pai adotivo da rainha Ester; filho de Jair, da tribo de Benjamim; por providência divina, foi o libertador dos filhos de Israel da destruição planejada por Hamã, o

      principal ministro de Assuero; instituidor da festa do Purim

    2. um judeu que retornou do exílio com Zorobabel

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אֶסְתֵּר


    (H635)
    ʼEçtêr (es-tare')

    0635 אסתר ’Ecter

    de derivação persa; n pr f Ester = “estrela”

    1. a rainha da Pérsia, heroína do livro de Ester - filha de Abiail, prima e filha adotiva de Mordecai, da tribo de Benjamim, foi feita rainha pelo rei Assuero para substituir a rainha Vasti da qual havia divorciado.

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta