Enciclopédia de Jó 14:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 14: 11

Versão Versículo
ARA Como as águas do lago se evaporam, e o rio se esgota e seca,
ARC Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco.
TB Como as águas se retiram do mar,
HSB אָֽזְלוּ־ מַ֭יִם מִנִּי־ יָ֑ם וְ֝נָהָ֗ר יֶחֱרַ֥ב וְיָבֵֽשׁ׃
BKJ Como as águas minguam do mar, e a enchente se esvazia e seca;
LTT Como as águas se retiram (evaporando) do mar, e o rio se esgota, e fica seco,
BJ2 As águas do mar podem sumir, baixar os rios e secar:
VULG Quomodo si recedant aquæ de mari, et fluvius vacuefactus arescat :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 14:11

Jó 6:15 Meus irmãos aleivosamente me trataram; são como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,
Isaías 19:5 E faltarão as águas do mar, e o rio se esgotará e secará.
Jeremias 15:18 Por que dura a minha dor continuamente, e a minha ferida me dói, não admite cura? Serias tu para mim como ilusório ribeiro e como águas inconstantes?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 14 do versículo 1 até o 22
c) Homem frágil (14:1-22). Jó continua sua linha de raciocínio em 14:1-6. Ele não só fica imaginando por que Deus se importa tanto com alguém tão insignificante quanto ele, mas agora ele percebe que toda a raça humana se encontra num estado tão deplorá-vel que é surpreendente que Deus se importe excessivamente com qualquer um deles.

É a sina comum do homem, tão fraco ao nascer da mulher, experimentar inquieta-ção (1) nos poucos dias que lhe são destinados. Sua vida é como o breve florescer da flor; foge também como a sombra (2) e não dura muito. Por que Deus deveria abrir seus olhos (olhar com tanto cuidado) sobre este tal? Deus é tão superior ao homem que é humilhante para Ele observar o homem tão de perto. Jó aplica esse fato para si mesmo, e questiona por que um exame tão minucioso deveria acabar conduzindo-o em juízo (3).20

Jó continua a refletir acerca da fragilidade geral do homem, e afirma que nenhum deles pode realmente ser puro diante de Deus (4). Visto que a vida (os dias) do homem é limitada de forma tão radical (5) por Deus, este deveria desviar-se dele, literalmente, "desviar dele o seu olhar". Deus deveria abrandar seu castigo persistente para que o homem pudesse pelo menos ter um pouco de repouso (contentamento) como o jornalei-ro (o "trabalhador contratado", NVI ;
6) tem no seu dia.

O pedido por ao menos um breve período no qual o prazer pela vida possa ser expe-rimentado está baseado na crença de que o homem não tem oportunidade de gozo após a morte. O homem não é como uma árvore (7) que torna a brotar mesmo que seja cortada próxima do chão. Embora a raiz esteja envelhecida na terra (8), no entanto, ao cheiro das águas (9) brotará um novo rebento e, dessa forma, será restaurada à vida. Não é o que ocorre com o homem. Quando ele morre, ele se foi. O homem é consumido [...] como as águas se retiram do mar (10-11). Qualquer lago ou local com um pouco de água poderia ser descrito como "mar". Em climas quentes e áridos, essa água evaporava rapidamente e secava. O homem é como o rio (ou ribeiro) que se esgota e fica seco. O versículo é uma figura gráfica descrevendo uma extinção completa. Assim o homem se deita (12), como se estivesse dormindo e nunca mais se levanta. Muitos dos costumes de sepultamento dos tempos antigos indicam algum tipo de esperança ou consciência de existência além-túmulo, e isso pode ser confirmado em outros textos do Antigo Testa-mento. No entanto, Jó aqui nega que ele nutra esse tipo de esperança em relação ao homem. Sempre devemos nos lembrar que foi Cristo que finalmente "trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho" (2 Tm 1.10).

Tendo negado qualquer tipo de esperança de o homem poder viver novamente, Jó de imediato expressa o profundo desejo de que isso seja verdade. Se Deus pudesse me es-conder na sepultura (13) e me ocultasse, talvez a sua ira se desviaria. Depois disso, talvez, Deus pudesse se lembrar dele novamente com bondade. Com certeza Deus, que pode rejuvenescer uma árvore, poderia trazer um homem de volta da sepultura. Uma semente de esperança estava plantada no sofrimento de Jó.

Para entender esses versículos é importante lembrar a compreensão hebraica da morte. Para eles a morte não representava a cessação da vida. Havia um tipo de existên-cia, ainda que debilitada e indesejada. O homem não estava vivo, mas ele não havia deixado de existir. Ele estava inteiramente cortado dos viventes e de Deus (veja 3:12-19; 10:12-22; 14:20-22). Em outros textos do Antigo Testamento lemos que o poder da morte é vencido por Deus em favor daqueles que confiam nele. (Veja Sl 16:10-49.15; 73:23-26). O salmista fala de um relacionamento certo e seguro com Deus. Jó fala do medo de que Deus o tenha rejeitado e que a ira divina vá persegui-lo até o túmulo."

A pergunta de Jó: Morrendo o homem, porventura, tornará a viver? (14) é ambivalente no sentido de que nela estão contidas tanto a dúvida como a esperança. Se Jó ousava ter esperança de uma vida além-túmulo, ele suportaria sua condição presente e esperaria pelo chamado de Deus (15). Mas Jó ainda não é capaz de elevar-se acima do seu dilema imediato e fortalecer a sua confiança no fato de que Deus se importa com ele. Portanto, ele se entrega mais uma vez ao desespero que insiste em tomar conta dele em decorrência da tragédia da sua vida. Parece que Deus conta os seus passos (16). É como se Deus tivesse registrado por escrito todas as transgressões de Jó e selado num saco (17), para serem reveladas no tempo do julgamento. Quando até a montanha e a rocha (18) desmoronam, qual é a esperança do frágil homem? Nenhuma, porque Deus prevale-ce contra ele (20). Ele morre e perde contato com os viventes, não sabendo da honra ou da perda que pode vir sobre seus filhos (21). Seu destino é sofrer dores e lamentar (22).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 14 do versículo 1 até o 22
*

14.7-22 Tendo chegado à conclusão que a morte era a única via de escape dos sofrimentos, Jó sugeriu que Deus o deixasse morrer, e então o ressuscitasse, depois que sua ira se abrandasse. O leitor, porém, sabe desde o início que Deus não estava irado com ele. Este capítulo não ensina claramente uma doutrina da ressurreição, mas mostra que o assunto estava na mente das pessoas.

* 14:13

me encobrisses na sepultura. Jó duvidava que Deus lhe infligiria uma morte temporária, e concluiu que Deus não faria isso. Mas ele acreditava na capacidade de Deus agir dessa maneira.

* 14:14

substituído. Uma forma da palavra traduzida por "renovar-se", no v. 7.

* 14.18-22

Jó, finalmente, concluiu que o mundo continuaria como no passado, e que aqueles que sofressem como ele continuariam a ter pequena esperança. Ele declara que Deus iria ao ponto de destruir a esperança do homem (v. 19).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 14 do versículo 1 até o 22
14.1ss A vida é breve e está cheia de problemas, Jó se lamenta em suas declarações finais. A enfermidade, a solidão, a desilusão e a morte fizeram que Jó dissesse que a vida não era justa. Alguns entendem que os versículos 14:15 significam que, até em seu pessimismo, Jó tinha a esperança da ressurreição dos mortos. Se isto fosse certo, então Jó tinha entendido a única verdade que poria seu sofrimento em perspectiva. A solução de Deus para quão crentes vivem em um mundo injusto é lhes garantir viver com O para sempre. Não importa quão injusto pareça seu mundo presente, Deus lhe oferece a esperança de estar em sua presença por toda a eternidade. aceitou esta oferta?

14.7-22 O Antigo Testamento não nos diz muito a respeito da ressurreição dos mortos. Isto não deve nos surpreender, já que Jesus incluso no tinha conquistado a morte. O pessimismo do Jó a respeito da morte é compreensível. O que é notório é sua esperança florescente (14.14). Se Deus o escondesse com os mortos e logo o voltasse a tirar a vida! Se pudesse morrer e voltar a viver! Quando temos que suportar o sofrimento, temos uma vantagem sobre o Jó, sabemos que os mortos ressuscitarão. Temos esperança que se apóia na promessa de Cristo em Jo 14:19.

14:22 O profundo discurso do Jó neste capítulo ilustra uma grande verdade: não basta tendo um conjunto correto de doutrinas. Saber no que acreditar não é tudo o que se requer para agradar a Deus. A verdade que não se provou por meio das experiências da vida pode voltar-se estática e inativa. O sofrimento pode trazer uma qualidade dinâmica à vida. Ao igual à seca leva as raízes de uma árvore a procurar água na profundidade, assim o sofrimento nos pode levar além da aceitação superficial da verdade à dependência em Deus para uma esperança e para a vida mesma.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 14 do versículo 1 até o 22
c. De Jó 5iew of Man-Poderoso Mas Mortal (14: 1-22)

1 O homem, que é nascido de uma mulher,

É de poucos dias e cheio de problemas.

2 Nasce como a flor, e está cortada;

Ele também foge como a sombra, e não permanece.

3 E tu abre os teus olhos sobre uma tal,

Ea mim me fazes entrar em juízo contigo?

4 Quem pode trazer uma coisa pura de uma impura? não 1.

5 Visto que os seus dias estão determinados

O número dos seus meses é contigo,

E tu lhe puseste limites, e ele não pode passar;

6 Olhe para longe dele, para que ele possa descansar,

Até que ele deve realizar, como um mercenário, seu dia.

7 Porque há esperança de uma árvore,

Se for cortada, ainda torne a brotar,

E que os seus renovos não cessará.

8 Embora a sua raiz envelhecer na terra,

E o seu tronco morrer no chão;

9 contudo ao cheiro das águas brotará,

E colocar ramos como uma planta.

10 Mas o homem, porém, morre e é derrubado:

Sim, rende o homem o fantasma e onde ele está?

11 Como as águas se retiram do mar,

E o desperdiça rio e esgota;

12 Então o homem se deita e não se levanta

Até os céus não ser mais, não acordará,

Também não será despertado de seu sono.

13 Oxalá me escondesses no Seol,

Que queres me manter em segredo, até que a tua ira tenha passado;

Que queres me nomear um tempo definido, e lembre-se de mim!

14 Se um homem morrer, viverá novamente?

Todos os dias da minha lida esperaria eu,

Até a minha libertação deve vir.

15 queres chamar, e eu gostaria de te responder:

Queres ter um desejo para a obra das tuas mãos.

16 Mas agora tu os meus passos;

Tu não vigiar sobre o meu pecado?

17 A minha transgressão está selada num saco,

E tu fastenest as minhas iniqüidades.

18 Mas a montanha cai e se desfaz;

E a rocha é retirado do seu lugar;

19 As águas gastam as pedras;

Os transbordamentos do mesmo lavar o pó da terra:

Então tu fazes perecer a esperança do homem.

20 Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa;

Tu changest seu semblante, e sendest-lo embora.

21 Os seus filhos recebem honras, sem que ele o saiba;

E são humilhados, mas ele não atenta para isso deles.

22 Mas a sua carne nele tem dor,

E sua alma nele se lamentando.

O estudioso luterana, George Forell, afirma que a falibilidade do homem e todas as instituições humanas é um dos cinco ensinamentos distintivas do protestantismo clássico; os outros quatro sendo graça e da soberania de Deus, a fé, as Escrituras como regra de fé e do sacerdócio de todos os crentes. Qualquer pessoa que pesa os fatos observáveis ​​que a natureza humana apresenta diárias enfrenta a conclusão inevitável, como Girdlestone comenta,

que o homem é um composto maravilhosa de força e fraqueza, e que, enquanto ele é justamente chamado 'enosh por causa da corrupção de sua natureza, ele pode também reivindicar o título de Gever [Heb. para "o homem um ser poderoso"] em virtude de as energias poderosas que são capazes de ser exibido em sua vida e caráter.

Assim Jó fecha o primeiro ciclo de palestras com uma dissertação sobre o destino do homem como ele é visto do ponto de vista da visão de mundo religiosa tradicional de seus conterrâneos. Mais uma vez, deve-se notar que essa perspectiva não representam convicções mais profundas de Jó ou conclusões finais sobre o que homem muito deveria ser, ou mesmo o que ele realmente é, embora possa ser admitido que o seu próprio pensamento não é ainda completamente desembaraçados destas malhas do tradicionalismo. Jó persegue essa visão de mundo religiosa tradicional em quatro etapas sucessivas em baixa: (1) o homem é mortal (vv. 14:1-6 ), (2) a morte é final (vv. 14:7-12 ), (3) a vida futura é incerta (vv. 14:13-17 ), e (4) o fim último é nulidade (vv. 14:18-22 ). No entanto, nem tudo é tão, Jó parece dizer de vez em quando em sua dissertação sobre a morte. Mesmo um Bertrand Russell não é muito dispostos a aceitar todas as implicações de sua filosofia totalmente niilista. Ele hesita, como ele prevê um universo em última análise, em ruínas, para dizer que, se a prova não é muito conclusiva, é tão de perto, de modo que qualquer filosofia que rejeita não pode esperar para ficar em pé. É claro que se fosse assim, a pergunta poderia ser feita de forma lógica, mediante o que então seria uma tal filosofia de pé?

(1) Homem Mortal Por que? (14: 1-6)

Alguns críticos textuais consideram versículo 28 do capítulo 13 como equivocada e realmente pertencente à abertura do capítulo 14 . Moffatt o coloca entre os versos 14:3 e 14:4 do capítulo 14 . Algum lugar que antes do versículo 1 . Nós, no entanto, tratou-o no final do capítulo 13 como aparece na ASV. A diferença para fins práticos parece insignificante.

Embora a maioria dos comentaristas rejeitam a idéia, não é possível que, desde o início do Jó pretende implicar feminilidade como de alguma maneira um agente responsável no homem mortal da existência miserável e destino final, quando ele diz: O homem, que é nascido de mulher, é de dias poucos, e cheio de problemas (v. 14:1 ;. conforme v 14:4 )? Isso pode ser uma dica sutil que o pecado de que seus acusadores acusá-lo, mas que nem eles nem o Deus da tradição, quem Jó desafiado no capítulo anterior (13 20:28'>13 20:28), tem sido capaz de identificar, foi cometido em alguma existência anterior e que a culpa do que foi perpetrado em cima dele? É possível que Jó implica que, se a sua teologia determinista é correto, então, deve ser porque ele herdou através do nascimento físico a culpa de uma transgressão cometida em uma existência anterior, mas da qual ele agora não tem memória? Certamente tal pensamento não seria estranho ao contexto da discussão, e é certo que as mulheres foram realizadas em baixa estima entre os antigos, e muitas vezes feitas responsável pelos males da existência. Também não têm tais pontos de vista de womankind sido confinado aos antigos. Essas visões têm persistido em Hinduísmo moderno e Islam, e, inclusive, encontrou expressão na filosofia de Arthur Schopenhauer na Alemanha do século XIX.

Biblicamente alocado extensão do homem é 70 anos. O primeiro Adão viveu 930 anos, e vários de seus contemporâneos do mesmo modo viveu uma vida muito longa. O tempo de vida foi, então, muito reduzido. Nos últimos tempos, a ciência médica está novamente alongamento tempo de vida do homem. No entanto, o homem nem cedo nem contemporânea encontrou a duração temporal da vida para contribuir para a solução de seus problemas. Cristo não prometeu duração prolongada da vida na Terra. Ele, no entanto, a promessa de uma nova qualidade de vida, não mais extensa, mas a vida "mais abundante" (Jo 10:10 ).

Quando visto a partir da perspectiva de uma existência acorrentado a tribulação e tristeza por um ditador Divino arbitrária, a vida perde o seu significado qualitativo e, consequentemente, embora ela floresce na bela promessa, ele logo se desvanece em decepção triste. É como a sombra de uma realidade imperceptível que voa pelo palco do tempo e desaparece por trás da cortina da morte (v. 14:2 ). Mas, apesar da fragilidade, brevidade e insignificância da vida do homem, este Deus tradicional de justiça duro continuamente olhos a pobre criatura, ferido, e indefeso, com vista a levá-lo a julgamento por cada erro inadvertido e do pecado de sua vida, muito como um felino sem coração se agacha sobre a sua presa ferido que ele vai matar nem definitivas nem permitir escapar (v. 14:4 ).

Jó plumbs a profundidade da depravação humana no versículo 4 , e, em seguida, implica que o homem sob estrita justiça divina não tem esperança alguma. Homem perante o tribunal de justiça divina está condenado como pecador, e Deus de acusadores de Jó tem apenas justiça para oferecer. Julgamento pode destruir, mas não pode fazer puro. Certamente implicações de Jó, enquanto pessoal, são mais do que pessoal. Elas se estendem a toda a humanidade. Ele fala por toda a raça humana. Mais uma vez o determinismo estrito da tradicional Deus manifesta-se na fixação de dias do homem e a numeração de seus poucos meses (v. 14:5 ). Mas os limites da sua conduta, como também do seu tempo, são determinados por Deus. Essa é claramente implícito como Jó implora a Deus para transformar o olhar fixo para longe dele para que ele possa descansar por um tempo dos ensaios contínuos e aflições amontoadas sobre ele. Ele implora a Deus, mesmo para o breve intervalo do mercenário, permitiu-lhe por seu mestre, a partir de seu Jó no calor do dia. Então Jó anseia descanso no final do breve, mas pesado dia de vida.

(2) A morte final é? (14: 7-12)

Jó se baseia em natureza (vv. 14:7-9) para ilustrar o princípio do surgimento de uma nova vida fora da morte. Não é esta uma maneira sutil de dizer que mesmo na natureza morte não é final? Jesus usou um exemplo similar da natureza para sugerir sua própria morte e posterior ressurreição (Jo 12:24 ). Se é assim na natureza, é o homem de menor importância aos olhos de Deus do que a natureza? Ele vai trazer a vida novamente para fora do toco de uma árvore morta, mas deixar o homem a apodrecer para sempre na sepultura sem esperança futuro? Com o Deus da tradição, não há esperança (vv. 14:10-12 ). Como não há nenhuma esperança para o homem com Ele na vida presente, de modo que não haverá esperança no futuro. Ele é um Deus de justiça-a legal Deus da letra da lei que exige punição para cada pecado, na vida que é, e que jamais foi. Ele pune homem individual para o pecado coletivo da raça humana. Com ele o homem nasce culpado. Ele herda a culpa de seus antepassados, e toda a culpa deve ser proporcionalmente punidos. O tempo é curto demais para o homem a pagar o preço cheio em sofrimento para o seu pecado. Assim, Ele continua a exigir a pena de morte. Mesmo a eternidade não é de duração suficiente para completar o pagamento, e por isso não resta nenhuma esperança de vida após a morte para o homem (v. 14:12 ). Paulo avaliou este monstro cruel do legalismo e declarou: "a lei escrita [legalismo] mata, mas o Espírito vivifica" (2Co 3:6)

O Deus da tradição que tem perseguido passos de Jó claro em toda a fase da vida vai segui-lo como um cão de caça para as regiões da própria morte. Ele não é apenas o soberano determinista e arbitrária dos reinos da vida, mas também dos reinos da morte.Sua ira nunca está satisfeito nem nesta vida ou na próxima (v. 14:13 ). Quão diferente é este conceito de que de Ezequiel, que declara que Deus "não tem prazer na morte do ímpio" (Ez. 33:11 ). De Sheol , Girdlestone diz que "representa a localização ou condição do partido. O significado original da palavra hebraica e grega é incerto. "É certo que Jó não tinha claramente desenvolvido doutrina da vida após a morte, seja de céu ou inferno. Mas é igualmente claro que ele pensou em vida após a morte como uma espécie de uma existência consciente, onde o homem pode sofrer ou descansar em paz. É um mundo sombrio, mas não é um mundo irreal. Nem, tal como concebido nas tradições do dia e país de Jó, é um mundo onde o Deus da tradição está ausente. Jó deseja esconder de suas perseguições ali, mas em vão. Mesmo lá Jó espera de uma resolução judicial final da controvérsia de Deus com ele (v. 14:13. ). A resposta de Cristo ao questionamento de Jó, como Morgan aponta para cima, é: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá ainda deve" (Jo 11:25 ). Mas Jó ainda não tenho essa resposta, mas ele tinha certeza de que ele deve ser encontrado no amor de Deus para a Sua própria criatura (v., O homem Dt 15:1)

Evidentemente alusões de Jó para a queda ou desaparecendo da montanha que vem a nada, talvez por uma erupção vulcânica, a rocha que é movido para fora do seu lugar , e as águas do Dilúvio (shataph) que usam as pedras e corroer a superfície da terra (vv . 18-19 ), têm intenção de sugerir as calamidades da vida que acontecem os homens como ele e destruir indiscriminadamente sua grandeza terrena e explodir suas esperanças futuras (conforme vv. 14:10 , 14:14 ). Nestes alusões ele provavelmente implica total desamparo do homem na presença da força destrutiva desses fenômenos naturais. Mas parece haver um significado mais profundo em uso de Jó desses números. O poder por trás dessas forças destrutivas da natureza, ele parece dizer, é que monstruosa, Deus cruel da tradição que não se preocupa com a natureza ou o homem, e que iria destruir, pelo puro prazer de destruição de ver, o que suas mãos tinham tão maravilhosamente moda, tanto quanto uma criança chuta sobre uma casa de bloco que ele cuidadosamente construída, apenas para ficar para trás e rir com a devastação que ele tem feito. Que esperança o homem pode receber em tão determinada e desumano um mundo como este. Como como o determinismo mecanicista do século XIX e XX início tardio é esta filosofia tradicional de dia e país de Jó! Não é de admirar que ele deveria se rebelar contra essa visão de mundo, e de admirar que não deveria ter surgido das cinzas de duas devastadoras guerras mundiais na Europa Ocidental, e uma intervenção quase mundo depressão, a rebelião existencial moderna contra a condição de desamparo do homem em tal situação de destruição, miséria, sofrimento e desesperança. Jean Paulo Sartre pode ser mais de um produto da sua idade do que um profeta de uma nova era.

Assim, as esperanças do homem são destruídas, tanto para agora como ele chega ao seu fim, e para o futuro, a sua posteridade (em cujo vive os antigos esperava para viver) sofrer um destino parecido com ele. Eles também subir, apenas para ser frustradas para baixo novamente como os movimentos perpétuos das ondas geradas pelo vento do mar tempestuoso (conforme Is 57:20 ). Como totalmente desamparado é o homem mortal em meio a um mundo tão determinado, se a fonte de que o determinismo ser posta em um materialismo mecanicista ou uma autocracia teísta indiferente! Mas Jó não é estóico para enfrentar um mundo sem sentimento, protesto ou reclamação. Ele diz claramente que dói no corpo e na alma, física e mentalmente (v. 14:22 ), e enquanto houver dor, há esperança. Quando as sensibilidades estão todos mortos, não haverá sensação de dor e não pode haver esperança para o prazer-que também morreu. Este é o estado que produziu pessimista "filosofia mundial de vontade", um de Schopenhauer visão de mundo niilista a de Russell, e conclusão de nulidade final de um Sartre. Eles já não sentem dor, porque eles estão mortos, e os homens mortos não sofrem, nem protestar. Não é assim com Jó. Ele continua a sofrer, e aqui reside a sua esperança, e aqui reside a esperança de todos os homens. São as dores do parto da mãe que trará a nova vida da criança. Foi Getsêmani e do Calvário que tornou possível o túmulo vazio. Não, o Deus da tradição não oferece nenhuma esperança para o futuro, mas Jó no espírito, se não completamente em mente, serve um Deus superior; Ele é o Deus do Prologue, e que Deus voltará no Epílogo de recompensar a fé de seu fiel servo Jó, como Ele o recompensará em última análise, a fé de todos os que se atrevem a "medo" Ele com reverência e "evitar o mal." O Deus da tradição não deve prevalecer sobre o Deus do universo.

No versículo 20, a palavra hebraica Netzach , o que pode significar tanto a duração de destruição ou o livramento final dos fiéis por Deus, é usado. Enquanto o pessimista vai entendê-la, como usado aqui, no primeiro sentido, quando visto à luz do Epílogo de Jó o segundo sentido é forçada sobre a mente honesta


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 14 do versículo 1 até o 22
14.1- 13 Jó deseja que Deus permita ao homem o descanso do jornaleiro, o qual precisa trabalhar na tristeza e comer seu pão no suor de seu rosto, e que, pelo menos, goze de saúde normal (4-6). Jó contrasta o destino dos objetos desprovidos de vida animal com o destino do homem, chegando a pensar que a árvore tem melhores condições do que o homem, pois ao ser cortada, apresenta melhores esperanças de brotar de novo, enquanto a morte sentencia um inexorável "nunca mais" na vida do homem (7-12). Talvez o conceito de Deus que opera tão miraculosamente na natureza chegou a levar Jó a pensar que, afinal, Deus trabalharia não menos miraculosamente com a vida humana, e, assim, Jó chega aos seus próprios conceitos expressos nos vv. 14-22.
14.6 Os teus olhares. As petições, normalmente, são a fim de que Deus contemple o Seu servo mas Jó, cônscio de que está sendo punido sem causa, por Deus, prefere que Deus não mais atente, para sua vida para não descobrir mais erros.

14.13 A esperança de uma vida além-túmulo, de um juízo com justificação e reconciliação além da morte, apenas introduzida aqui como um "oxalá", vai se desabrochando na consciência de Jó, como a solução das suas preocupações sobre a justiça terrena. Já se falou de uma fé que penetra além da morte, em 13.15.
14.14,15 No momento do seu discurso, Jó está sentindo sobre seus ombros a vara do Deus da ira. Certamente terá de suportara enquanto sua vida terrestre durar. Mas e depois? Jó expressa um maravilhoso sonho seu: um Deus misericordioso concedendo-lhe asilo primeiro no Seol, a habitação dos mortos, e depois chamando-a uma existência, em que Ele, o Criador, se deleitaria na obra das Suas mãos. Se Jó pudesse ter certeza disto, então, suportaria com bom grado sua angústia até que chegasse o alívio da parte de Deus. Sua profunda percepção do passado, da relação entre a criatura e seu Criador, dá-lhe condições para imaginar a verdade sobre isto no futuro.
14.16,17 A doutrina de Deus não levar pecados em conta, e encobrir as iniqüidades, somente seria uma realidade com a vinda de Jesus Cristo, a suficiente propiciação pelos pecados; não que os pecados devam ser tratados com indiferença, mas porque Cristo toma o castigo sobre Si.
14.18,19 Voltando à esperança ainda indefinida sobre aquilo que Deus fará no futuro, Jó embrenha-se nos sofrimentos presentes, e então sente as esperanças se desmoronarem no meio das dores, assim como as maiores obras da natureza se desgastam.
14.21,22 A morte é o supremo triunfo do divino Antagonista do homem. Nessa situação, o homem já não terá condições de participar das alegrias e tristezas dos seus queridos que deixou no mundo. Sugere-se que as palavras corpo e alma, aqui, signifiquem familiares e servos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 14 do versículo 1 até o 22
(b) Por que não me deixas morrer em paz? (13.28—14.22). Essa declaração dolorosa da brevidade da vida humana e da inevitabilidade da morte termina esse longo discurso, concluindo assim o primeiro ciclo nesse tom de desespero com que Jó começou (cap. 3). Essa tem sido a sua disposição interior o tempo todo até aqui, e os apelos fortes em tom de exigência lançados a Deus não foram sinais de beligerância, mas de desespero. A vida do ser humano é curta demais; será que ele é digno da atenção minuciosa que Deus lhe dedica (v. 3; conforme 7.17,18)? Por isso, desvia dele o teu olhar, Jó exclama, fazendo com isso referência a Sl mesmo para que possa desfrutar dos poucos dias que Deus lhe concedeu como trabalhador contratado (v. 6).

A comparação da vida do ser humano com a de uma árvore (v. 7-12) é um dos trechos mais belos do livro: Para a árvore pelo menos há esperança de revivificação (v. 7); para o ser humano, não há essa esperança até quando os céus já não existirem (v. 12) — ou seja, nunca, pelo que Jó sabe. O pensamento de Jó se aproxima da esperança de ressurreição; se tão-somente o Sheol pudesse ser não um lugar de descanso final, mas de esconderijo do exame minucioso e da ira de Deus (v. 13), um lugar de árduo labor que um dia chegasse ao fim (v. 14), um lugar do qual Deus teria prazer em recuperar um homem, depois de abdicar do exame e busca de qualquer pecado que este tivesse cometido, depois de ter encerrado as suas faltas num saco (v. 17). Mas, pelo que Jó sabe, essa esperança é vã: Quando um homem morre, acaso tomará a viver? (v. 14a). Não! Pois assim como a montanha sofre erosão e se desmorona, também a esperança mais segura do homem desmorona em virtude da amarga realidade da morte; assim destróis a esperança do homem (v. 18,19). O homem não tem esperança, senão a de ser subjugado por Deus (v. 20) e de ser levado em solidão ao Sheol, e aí nem mesmo sabe o que se passa acima do solo, nem quando os seus filhos são honrados (v. 21); no seu isolamento, ele só sente a dor do seu próprio corpo; só pranteia por Sl mesmo (v. 22). A esperança cristã da ressurreição satisfaria perfeitamente o desejo vacilante e negado de Jó. Jó estaria preparado para esperar uma eternidade por sua vindicação (v. 14), mas sem o conhecimento da ressurreição ele tem de exigir que, se Deus vai declará-lo inocente, isso terá de acontecer deste lado do céu. Talvez seja por isso que o livro precise concluir com a restauração da sorte de Jó no cap. 42.

v. 14. Ao transpor o v. 12c para seguir a pergunta do v. 14a, a NEB faz Jó responder à sua pergunta logo depois de fazê-la. O texto hebraico, no entanto, deixa essa pergunta no ar até o v. 19c, para que a possibilidade seja completamente explorada.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 22


1) Primeiro Ciclo de Debates. 4:1 - 14:22.

a) Primeiro Discurso de Elifaz. 4:1 - 5:27.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 14 do versículo 1 até o 22
14:1

5. O ANSEIO POR UMA VIDA EXTRA-TERRENA (14:1-18). É estranho, diz Jó, que a justiça divina se fixe numa criatura como o homem. A sua existência é passageira, agitada, e está ligada ao pecado universal da humanidade. Porque deve então um só homem, que não é nenhum pecador odioso suportar tamanho peso de ira divina? Não poderá Deus conceder a uma criatura de tão curta vida um breve intervalo de repouso, um momento de alívio?

>14:7

Nos vers. 7-12 contrasta-se o destino das coisas com o das pessoas, exaltando-se o primeiro. Uma árvore cortada pode reviver, mas a morte inscreve um inexorável "nunca mais" na vida do homem. Recordemos, a propósito, contrastando-o com esta passagem, um episódio da vida do Irmão Lourenço. Certo dia de inverno, quando contemplava uma árvore inteiramente despida de folhas, de aspecto desolador, Lourenço sentiu-se profundamente impressionado ao pensar na dramática transformação que nela se operaria com o advento da Primavera. Certamente Deus, que assim agia miraculosamente na natureza não estava menos disposto a realizar uma mudança menos miraculosa no homem. O incidente conduziu à sua conversão. Recorde-se também o ensinamento de Nosso Senhor em Mt 6:30.

>14:13

A desolação do quadro que ele próprio pintou penetra-o tão profundamente que Jó recua, horrorizado (13-15). A sua alma eleva-se em busca de uma luz futura, da luz de uma vida para além desta, de uma vida que mereça a pena viver. No momento presente ele sente sobre os seus ombros a vara do Deus da ira. Certamente terá de a suportar enquanto a vida presente durar. Mas depois? Jó dá expressão a um maravilhoso sonho: um Deus misericordioso concedendo-lhe asilo primeiro no Seol, a terra dos mortos, e depois chamando-a a uma existência na qual Ele, o Criador, se deleitaria na obra das suas mãos. "Ah, se eu pudesse acreditar nisso", diz Jó, "suportaria a minha angústia até que dela pudesse ser aliviado" (14). São palavras de um homem que não pode desistir da sua fé no Deus cujo procedimento presente constitui um indecifrável mistério; é a voz de um homem a pôr problemas que só Jesus pode resolver. Cfr. Jo 11:25; 2Tm 1:10, etc.

>14:16

Mas a glória do sonho desvanece-se ante os concretos e terríveis fatos do momento presente. O Deus da graça afasta-se e Jó imagina um Deus que, qual usurário, examina e conta rigorosamente cada pecado cometido (16-17); um Deus que reduz a pó as maiores e mais imponentes obras da natureza e destrói a esperança do homem (18-19). A morte é o supremo trunfo do divino Antagonista do homem. Este fica, por ela, incapacitado de se regozijar com as alegrias dos filhos que deixou ou de chorar com as suas tristezas e perplexidades (21). Mas a morte não significa sequer a cessação da dor (22). Este versículo é, provavelmente, uma referência à terrível idéia segundo a qual, no Seol, a alma era afetada pela decomposição do corpo e sentia, em si própria, o toque da corrupção.

>14:15


Dicionário

Como

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

Esgotar

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Consumir um líquido até a última gota: esgotar um tonel.
Vender tudo o que havia para ser vendido: esgotar o estoque; as mercadorias estão a esgotar; tudo que havia já se esgotou.
verbo transitivo direto e pronominal Consumir por completo; gastar, acabar, exaurir: consumir as ideias; meu tempo se consumiu nesta aula!
verbo pronominal Gastar as forças, a energia; cansar-se, exaurir-se, extenuar-se: esta sequência de exercícios me esgotou!
Chegar ao fim; terminar, acabar: sua vida se esgotou em pouco tempo.
verbo transitivo direto Fazer com que fique seco; secar: a seca esgotou o rio.
Instalar canalizações subterrâneas ou esgoto em.
Etimologia (origem da palavra esgotar). Do latim ex + gota + ar.

Esgotar
1) Gastar (Dt 32:23).


2) Correr até secar (Jr 51:36).


3) Beber até a última gota (Is 51:17, RA).


Fica

3ª pess. sing. pres. ind. de ficar
2ª pess. sing. imp. de ficar

fi·car -
verbo intransitivo e pronominal

1. Permanecer; não sair de.

2. Restar.

3. Assentar, combinar.

4. Chegar, não passar de.

5. Achar-se.

6. Estar.

7. Deter-se, parar.

8. Tornar-se em.

9. Obter o resultado (indicado pelo adjectivo).

10. Afiançar, responsabilizar-se.

11. [Jogos] Não pedir mais cartas.

12. Desistir (ao bilhar) de fazer trinta-e-um, procurando matar o parceiro que deixa a bola.

verbo pronominal

13. Não ter reacção ou resposta.

verbo transitivo e intransitivo

14. [Brasil, Informal] Manter relacionamento amoroso sem compromisso (ex.: você ficou com alguém na festa? Eles já ficaram algumas vezes).


Mar

O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

====================================

O MAR

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

Retirar

retirar
v. 1. tr. dir. Puxar para trás ou para si; tirar. 2. tr. dir. Afastar, tirar. 3. tr. dir. Levantar, recolher, tirar. 4. tr. dir. Fazer sair de onde estava. 5. tr. ind., Intr. e pron. Afastar-se de um lugar; sair de onde estava; ausentar-se. 6. tr. ind., Intr. e pron. Afastar-se para evitar combate; bater em retirada; fugir. 7. pron. Afastar-se do convívio social; partir para algum retiro ou lugar solitário. 8. pron. Sair de uma companhia, empresa ou sociedade. 9. tr. dir. Deixar de conceder; cassar, privar. 10. tr. dir. Auferir, lucrar, obter.

Rio

substantivo masculino Curso de água natural que deságua noutro, no mar ou num lago: os rios correm para o mar.
Figurado Quantidade considerável de líquido: chorar rios de lágrimas.
Figurado Grande quantidade de; excesso: ganhar rios de dinheiro.
expressão Os rios correm para o mar. Diz-se quando a uma pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
Etimologia (origem da palavra rio). Do latim vulgar rivum.

substantivo masculino Curso de água natural que deságua noutro, no mar ou num lago: os rios correm para o mar.
Figurado Quantidade considerável de líquido: chorar rios de lágrimas.
Figurado Grande quantidade de; excesso: ganhar rios de dinheiro.
expressão Os rios correm para o mar. Diz-se quando a uma pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
Etimologia (origem da palavra rio). Do latim vulgar rivum.

os rios da Palestina, à exceção doJordão, estão ou inteiramente secos no verão, e convertidos em quentes passadiços de pedras claras, ou então reduzidos a pequeníssimos regatos, correndo em estreito leito bastante profundo, e oculto à vista por um denso crescimento de arbustos. A palavra arábica Wady, que ocorre tantas vezes na moderna geografia da Palestina, significa um vale seco ou o regato que ocasionalmente corre por ele. A palavra que geralmente é trasladada para ribeiro tem a significação de Wady. Foi mandado a Elias que se escondesse no Querite (1 Rs 17.3).

Rio Curso de água natural de volume considerável (Sl 66:6). Nos países do mundo bíblico havia rios que tinham água somente no tempo das chuvas; outros eram permanentes. Os rios da Palestina mencionados na Bíblia são os seguintes: ARNOM, JABOQUE, JORDÃO e QUISOM. Só o Jordão corre o ano todo. Os outros secam no verão e são chamados de wadys. Rios de fora da Palestina: AAVA, ABANA, EUFRATES, FARPAR, GIOM, GOZÃ, NILO, PISOM, QUEBAR, TIGRE ou Hidéquel e ULAI.

Seco

adjetivo Privado ou desprovido de umidade; que não tem água ou outros líquidos; enxuto.
Diz-se dos objetos ou dos alimentos a que, por certos processos, se extraiu a umidade para os conservar ou para exportá-los nesse estado.
Botânica Que não tem verdura, falando-se das plantas: flor seca.
Sem gordura; magro, descarnado: indivíduo seco como um varapau.
Requeimado pelo calor; ressequido: as árvores secas pelo sol do sertão.
Que não tem vegetação, infecundo; árido: encostas secas.
Figurado Que demonstra frieza; de poucas palavras; frio, insensível, severo; rude: um sujeito seco.
Figurado Que é descortês; incivil, ríspido, grosseiro.
Figurado Muito desejoso; sequioso, sedento: estar seco por um cigarro.
Desprovido de ornatos ou pompas; simples, breve: carta objetiva e seca.
[Medicina] Sem expectoração, muco: tosse seca.
substantivo masculino plural Gêneros secos que se vendem por medida, como trigo, feijão, grãos em geral etc.: armazém de secos e molhados.
locução adjetiva A seco. Diz-se dos salários que se pagam ou se recebem sem obrigação de comida.
locução adjetiva Em seco. Fora de água ou lugar úmido: nadar em seco é impossível.
Engolir em seco. Ser obrigado a se conformar com uma expectativa frustrada; aguentar firme.
Secos e molhados. Ramo de comércio que abrange armazéns e lojas de artigos comestíveis.
Etimologia (origem da palavra seco). Do latim siccu, “sem água”.

seco (ê), adj. 1. Livre de umidade; enxuto. 2. Di-Zse dos alimentos a que se extraiu a umidade para os conservar. 3. Murcho, ressecado, sem seiva: Folhas secas. 4. Descarnado, magro. 5. Requeimado pelo calor. 6. Di-Zse do tempo ou quadra em que não chove. 7. Áspero, duro, sem ressonância (falando do som). 8. Di-Zse da ama que trata das crianças sem lhes dar de mamar. 9. Di-Zse do vinho forte e pouco açucarado. 10. Frio, insensível, indiferente, falto de emoção, de entusiasmo. 11. Que não tem sentimentos delicados; insensível aos afetos; rude, ríspido. 12. Árido, infecundo, sem ornatos: Estilo s. 13. Di-Zse do riso fingido, sardônico. 14. Pop. Ansioso, desejoso, sequioso. S. .M Baixio de areia, deixado a descoberto pela vazante. S. .M pl. Gêneros alimentícios sólidos em oposição aos molhados ou gêneros líquidos.

águas

água | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
Será que queria dizer águas?

á·gua
(latim aqua, -ae)
nome feminino

1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

5. Suor.

6. Lágrimas.

7. Seiva.

8. Limpidez (das pedras preciosas).

9. Lustre, brilho.

10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


águas
nome feminino plural

15. Sítio onde se tomam águas minerais.

16. [Informal] Urina.

17. Ondulações, reflexos.

18. Líquido amniótico.

19. Limites marítimos de uma nação.


água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

água de Javel
[Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

água de pé
Água de fonte.

água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.

água lisa
Água não gaseificada.

água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

água no bico
[Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

água panada
Água em que se deita pão torrado.

água sanitária
[Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

água tónica
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

água viva
Água corrente.

capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

com água pela
(s): barba(s)
[Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

comer água
[Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

dar água pela
(s): barba(s)
[Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

deitar água na fervura
[Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

em água de barrela
[Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

em águas de bacalhau
[Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

ferver em pouca água
[Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

ir por água abaixo
[Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.

mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso] Urinar.

pôr água na fervura
[Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

primeiras águas
As primeiras chuvas.

sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

Atribuir as culpas a outrem.

tirar água do joelho
[Informal, Jocoso] Urinar.

verter águas
[Informal] Urinar.


a·guar |àg| |àg| -
(água + -ar)
verbo transitivo

1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

2. Misturar com água. = DILUIR

3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

4. Fazer malograr ou frustrar algo.

5. Pôr nota discordante em.

verbo intransitivo

6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

verbo pronominal

9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(evaporando)
Jó 14: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Como as águas se retiram (evaporando) do mar, e o rio se esgota, e fica seco,
Jó 14: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H235
ʼâzal
אָזַל
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
H2717
chârab
חָרַב
estar assolado, permanecer assolado, tornar desolado, estar desolado, estar em ruínas
(were dried up)
Verbo
H3001
yâbêsh
יָבֵשׁ
tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
(were dried up)
Verbo
H3220
yâm
יָם
mar
(Seas)
Substantivo
H4325
mayim
מַיִם
água, águas
(of the waters)
Substantivo
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H5104
nâhâr
נָהָר
corrente, rio
(And a river)
Substantivo


אָזַל


(H235)
ʼâzal (aw-zal')

0235 אזל ’azal

uma raiz primitiva; DITAT - 56; v

  1. ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    1. (Qal)
      1. ir embora
      2. ir de uma parte para outra, andar ao redor
      3. estar consumido, exausto, desaparecido, evaporado
    2. (Pual) ir de um lado para o outro

חָרַב


(H2717)
chârab (khaw-rab')

02717 חרב charab ou חרב chareb

uma raiz primitiva; DITAT - 731,732; v

  1. estar assolado, permanecer assolado, tornar desolado, estar desolado, estar em ruínas
    1. (Qal) estar assolado, estar desolado
    2. (Nifal)
      1. ser tornado desolado
      2. desolado (particípio)
    3. (Hifil) permanecer assolado, tornar desolado
    4. (Hofal) ser deixado assolado
  2. estar seco, estar enxuto
    1. (Qal) estar seco, estar enxuto
    2. (Pual) estar seco
    3. (Hifil) secar
    4. (Hofal) ser secado
  3. atacar, ferir, matar, lutar

יָבֵשׁ


(H3001)
yâbêsh (yaw-bashe')

03001 יבש yabesh

uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;

  1. tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    1. (Qal)
      1. fazer secar, ser secado, estar sem umidade
      2. estar ressecado
    2. (Piel) tornar seco, ressecar
    3. (Hifil)
      1. secar, fazer secar
        1. secar (água)
        2. tornar seco, murchar
        3. exibir sequidão

יָם


(H3220)
yâm (yawm)

03220 ים yam

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

  1. mar
    1. Mar Mediterrâneo
    2. Mar Vermelho
    3. Mar Morto
    4. Mar da Galiléia
    5. mar (geral)
    6. rio poderoso (Nilo)
    7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
    8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

מַיִם


(H4325)
mayim (mah'-yim)

04325 מים mayim

dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

  1. água, águas
    1. água
    2. água dos pés, urina
    3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

נָהָר


(H5104)
nâhâr (naw-hawr')

05104 נהר nahar

procedente de 5102; DITAT - 1315a; n m

  1. corrente, rio
    1. corrente, rio
    2. correntes (subterrâneas)