Enciclopédia de Jó 15:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 15: 26

Versão Versículo
ARA arremete contra ele obstinadamente, atrás da grossura dos seus escudos,
ARC Arremete contra ele com dura cerviz, e com os pontos grossos dos seus escudos.
TB Corre contra ele com cerviz dura,
HSB יָר֣וּץ אֵלָ֣יו בְּצַוָּ֑אר בַּ֝עֲבִ֗י גַּבֵּ֥י מָֽגִנָּֽיו׃
BKJ Arremete sobre ele, bem na sua cerviz, e contra os pontos grossos dos seus broquéis.
LTT Arremete contra Ele (Deus) com nuca (que não se dobra), contra os pontos grossos dos escudos dEle (de Deus).
BJ2 investindo contra ele de cabeça curvada, com escudo trabalhado em relevos maciços;
VULG Cucurrit adversus eum erecto collo, et pingui cervice armatus est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 15:26

Gênesis 49:8 Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de seus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão.
II Crônicas 28:22 E, ao tempo em que este o apertou, então, ainda mais transgrediu contra o Senhor; ele mesmo, o rei Acaz.
II Crônicas 32:13 Não sabeis vós o que eu e meus pais fizemos a todos os povos das terras? Porventura, puderam de qualquer maneira os deuses das nações daquelas terras livrar a sua terra das minhas mãos?
Jó 16:12 Descansado estava eu, porém ele me quebrantou; e pegou-me pelo pescoço e me despedaçou; também me pôs por seu alvo.
Salmos 18:40 Deste-me também o pescoço dos meus inimigos, para que eu pudesse destruir os que me aborrecem.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
B. O SEGUNDO CICLO DE DISCURSOS 15:1-21.34

No primeiro ciclo dos discursos os amigos interpretaram de forma equivocada a cau-sa do sofrimento de Jó, e eles entenderam de forma errada a atitude de Jó em relação ao seu sofrimento. Eles o exortaram severamente a ter uma atitude de humildade e arre-pendimento porque acreditavam honestamente que ele não estava aquém da ajuda de Deus. O conselho deles se baseava na experiência que para eles havia se mostrado ver-dadeira repetidas vezes.

Mas a insistência fervorosa de Jó em defesa da sua inocência os convenceu de que ele estava acrescentando intolerância, se não blasfêmia, ao seu suspeito pecado oculto. Eles agora estão convencidos de que estão lidando com um homem teimoso e orgulhoso que não mediria esforços para justificar-se a si mesmo. A partir desse ponto, é necessário o uso de uma linguagem franca e convincente. Precisa ficar claro para Jó que ele é o tipo de pessoa ímpia que eles haviam descrito em termos gerais. Talvez dessa forma eles serão capazes de despertar a sua consciência para que ele possa enxergar-se diante da verdadeira luz. Essa segunda rodada do diálogo é dura e, às vezes, cruel, à medida que os amigos procuram derrubar as defesas de Jó.

Se Jó não convenceu seus críticos, pelo menos reforçou sua própria convicção em relação à sua inocência. Ele está certo de que o ataque de Deus sobre ele tem sido injustificado. Por isso, ele responde em termos igualmente ásperos em relação à crítica dos seus amigos. Talvez ele tivesse a esperança de que o seu protesto de inocência con-venceria seus amigos da sua integridade. Quando isso falha e seus conselheiros estão ainda mais certos da pecaminosidade dele, Jó desce a um nível mais profundo de deses-pero. Muito do que ele fala nesse segundo ciclo reflete o seu sentimento de que tanto Deus quanto o homem o abandonaram. No seu último discurso ele volta sua atenção para o argumento que os amigos usaram contra ele e reage à posição que eles defendem.

1. O Segundo Discurso de Elifaz (15:1-35)

Elifaz, como antes, toma a iniciativa na discussão. Ao fazê-lo, ele estabelece o padrão do discurso para os outros membros do grupo. Ele usa o último discurso de Jó (caps. 13-14) para mostrar de que maneira Jó caluniou seus amigos e foi completamente irreverente em relação a Deus. Isso o convence de que Jó é ainda mais ímpio do que ele havia suspei-tado anteriormente. Portanto, Elifaz descreve o destino dos ímpios, na esperança de que ele possa chocar a Jó e este se torne sensível em relação à avaliação de sua condição.
Um homem sábio (2), como Jó afirma ser, não deveria responder com idéias vãs. Em vez de falar do coração — o lugar da inteligência e entendimento — Jó encheu seu ven-tre de vento oriental — um vento violento, quente e destruidor. Jó tem usado pala-; vras que de nada servem e que de nada aproveitam (3). Como resultado, o temor (4) de Deus e a oração a Deus, que são a essência da religião, são destruídos. Dessa maneira, por meio das suas palavras Jó tem feito mais para condenar a si mesmo do que qualquer um dos argumentos dos seus amigos. Elifaz comenta: A tua boca te condena; e os teus lábios testificam contra ti (6). Ele acredita que os argumentos que Jó usou em 12.6 eram meramente pretextos astutos para encobrir sua culpa.

Jó também afirmava possuir uma sabedoria igual ou superior à dos seus amigos. Elifaz sarcasticamente pergunta acerca da base de sua afirmação: És tu, porventura, o primeiro homem que foi nascido? (7). Jó havia admitido que a sabedoria vinha com a idade (12.12). Ironicamente Elifaz pergunta se Já se considerava um ser especial, alguém que ouviu o secreto conselho de Deus (8) no princípio dos tempos. Ele também pergun-ta: A ti somente limitaste a sabedoria? A sabedoria aqui referida é a sabedoria divina. Será que Jó, como membro do conselho celestial, tinha acesso ao conhecimento dos misté-rios de Deus? Elifaz responde à pergunta que ele mesmo levantou, concluindo que Jó, na verdade, não é mais sábio do que eles: Que sabes tu, que nós não saibamos? Na verda-de, existe alguém no meio deles (seria o próprio Elifaz?) que tem idade para ser o pai de Jó (10). Se existe uma relação entre idade e sabedoria, então existe alguém muito mais sábio do que Jó. Elifaz também afirmou em seu primeiro discurso ter recebido sabedoria por meio de revelação divina (4:12-17). No versículo 11 ele pergunta: "Porventura, as consola-ções de Deus são triviais demais para você, ou as palavras que te tratam de forma delica-da?" (Berkeley). Com que base Jó escolheu descartar tal conselho?

Em seguida, Elifaz deixa de lado a afirmação de Jó ter sabedoria superior e o repre-ende pela sua atitude irreverente em relação a Deus: Por que piscas os teus olhos? (12). Melhor seria: "eles brilham como um sinal de temperamento". Na expressão: Para virares contra Deus o teu espírito (13), "espírito" pode ser traduzido por "fôlego", significando ira ou furor (Jz 8:3; Pv 16:32). Nem mesmo o homem comum, que nasce da mulher (14), é capaz de ser puro aos olhos de Deus; quanto menos Jó, que bebe a iniqüidade como a água (16). Elifaz declara: "Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos" (15, ARA). Portanto, de que maneira pode Jó estar puro?

Após classificar Jó como um homem iníquo, Elifaz prossegue em descrever o destino dos ímpios. Os versículos 17:19 formam uma declaração introdutória difícil que Moffat traduz da seguinte maneira:

Escute-me, deixe-me dizer o seguinte:

deixe-me relatar o que aprendi ‑

uma verdade que homens sábios transmitiram,

que receberam dos seus pais,

a quem foi dada a terra e a mais ninguém,

que não recebeu a influência de estrangeiros.

Todos os dias o ímpio sofre tormentos (20). A última parte do versículo 20 é obscu-ra. AARA a associa à primeira parte do versículo: "Todos os dias o perverso é atormenta-do, no curto número de anos que se reservam para o opressor". O sonido dos horrores (de terror) constantemente está nos seus ouvidos (21) ; sobrevém o assolador (o ladrão). Ele vive em constante medo e perigo (22). A angústia e a tribulação [...] pre-valecem contra aquele que persiste na iniqüidade, como se fossem um exército prepa-rado para a peleja (24). Esses homens têm desprezado a Deus e têm se entregado com-pletamente a prazeres sensuais em sua resistência teimosa a Ele. Moffat esclarece esse texto da seguinte forma:

Porque ele desafiou a Deus,

ele se equiparou com o Todo-Poderoso,

agindo de forma arrogante contra ele,

por detrás de escudos sólidos ‑

tão inchado de prosperidade,

tão inchado em sua riqueza.

Ele reconstruiu cidades para si mesmo,

lugares em que nenhum homem há de morar (25-28).

Mas nenhuma dessas rebeliões será bem-sucedida, porque o ímpio não terá permis-são para florescer sobre a terra (29). Trevas e destruição vão tragá-lo (30-31). A morte do ímpio se consumará antes do seu dia (32), como a queda de uvas verdes (33) ou como a oliveira cujos frutos não amadurecem por causa do ataque de algum tipo de ferrugem. É impossível os hipócritas (34) prosperarem na economia de Deus. "Eles concebem maldade e produzem iniqüidade; seus corações geram engano" (35, Berkeley).

Assim, a prosperidade do ímpio é apenas aparente. Promessas de sucesso não se cumprem. Sua vida é cortada antes de se tornar completamente bem-sucedida.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jó Capítulo 15 versículo 26
Porque... grossura dos seus escudos:
Os amigos de Jó afirmavam, com razão, que o orgulho e a arrogância diante de Deus (conforme 20:6; 22:17), o mesmo que a ambição desmedida e a exploração dos pobres (20:19-21; 24:21), são os pecados que mais atraem a condenação divina (conforme 24:22). Mas o seu erro estava em pensar que o pecado é castigado sempre nesta vida com uma desgraça proporcional. Ver 4:1-27,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
*

15.1-35 Elifaz começa agora o segundo ciclo das declarações (15.1—21.34), afastando-se da abordagem cheia de tato que ele usara nos caps. 4 e 5.

* 15:3

com palavras que de nada servem. Foi mais do que a pressão de seus iguais que impelira Elifaz. O que o impelira foi o rugido adicional que ele ouvira saindo dos lábios de Jó.

* 15:7-8 Esta lista de perguntas retóricas está eivada de sarcasmo. No v. 8, Elifaz retribui a Jó o mesmo sarcasmo que Jó usara com ele em 12.2.

* 15:9 Elifaz continua a responder a Jó, usando as próprias palavras deste. Conforme 12.3; 13.2.

* 15:10 A ironia de Jó, em 12.12, foi bem percebida por Elifaz. Ele assegurou a Jó que todos os anciãos estavam a favor dos conselheiros, e não de Jó.

*

15:14-15

Elifaz relembra o oráculo que havia recebido em 4.17. Conforme os vs. 15 e 16 com 4.18,19.

* 15.30-35

Uma melancólica descrição poética do que os conselheiros queriam dizer com o verbo "perecer".


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
15.1ss Uma vez concluída a primeira ronda de discussão, cada um dos amigos do Jó, na mesma ordem, insistiu em seus argumentos. De novo Jó replicou a cada um deles (capítulos 15:31). Esta vez, Elifaz foi mais rude, mais veemente e mais ameaçador, mas não disse nada novo. (Veja-se seu primeiro discurso em capítulos 4:5.) Começou dizendo que as palavras do Jó eram vazias e inúteis. Logo reafirmou sua opinião de que Jó devia ser um grande pecador. De acordo com o Elifaz, a experiência e a sabedoria de seus antepassados tinham mais valor que os pensamentos individuais do Jó. Elifaz acreditou que suas palavras eram tão certas como as de Deus. Não é difícil descobrir sua arrogância.

15:15, 16 "Nem mesmo os céus são limpos diante de seus olhos". Elifaz estava repetindo seu argumento de que nada criada, sejam anjos (os Santos) ou homem, é base suficiente de confiança e esperança. Solo em Deus podemos estar seguros. (Veja-a nota a 4.18, 19.)


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
B. O segundo ciclo de discursos (15:21)

O tom do diálogo já aguçou a tal ponto que Elifaz, que havia começado seu primeiro discurso em um tom moderado e com o devido respeito à cortesia oriental e sentimento de solidariedade para Jó, na sua angústia, agora abandona tudo tal decoro e de forma aberta e ataca fortemente Jó com um punhal de impulso após o outro. Um diz: "Desta vez, o alto-falante dispensa com fórmulas suaves de introdução (contraste 4: 1-4 ). Remonstrances de Jó não convir a um homem sábio . "

1. Elifaz Encargos Jó de Iniqüidade (15: 1-6)

1 Então respondeu Elifaz, o temanita, e disse:

2 Se um homem sábio tornar resposta com conhecimento vão,

E enche-se com o vento?

3 Ele deveria argumentar com conversa inútil,

Ou com os discursos com os quais ele não pode fazer o bem?

4 Sim, tu fazes acabar com o medo,

E hinderest devoção diante de Deus.

5 Para a tua iniqüidade ensina a tua boca,

E tu escolhes a língua dos astutos.

6 A tua própria boca te condena, e não eu;

Sim, os teus lábios testificam contra ti.

Desdenhosamente Elifaz tenta vergonha Jó de sua posição, perguntando se seu discurso não foi abaixo de sua dignidade (v. 15:2 ), e se, na realidade, o seu discurso tem sido nada mais do que um sopro de vento quente do deserto a leste? (V. 2b ). Moffatt deixa versículos 2:3 , assim: "Será que algum homem de bom senso argumentam tão descontroladamente, ou tornar-se um falastrão? Será que ele fale sobre, a ausência de lucro, com palavras que não servem de nada? "

A única coisa que os concorrentes de Jó ter mais temido agora está começando a acontecer. Seus argumentos persistentes e irrespondíveis contra a sua teologia determinista tradicional, além de sua aberto, desafio direto à sua divindade, que tem ficado sem resposta, estão começando a enfraquecer seus diques e a verdade já está rompendo. Ele colocou os seus adversários na defensiva, e eles agora estão se tornando temerosos de que nova doutrina do teísmo pessoal de Jó vai levar o dia. Elifaz reclama com Jó: "Você minar a religião [sua religião tradicional], com a sua ameaça de Deus [isto é, o seu conceito determinista de Deus]" (v. 15:4 ). Um disse: "A insegurança da opinião tradicional enfrenta a coragem de não-conformismo." Foi sob a acusação como a que Sócrates foi julgado e condenado à execução pelo tribunal ateniense. Eles também se queixaram de que Sócrates estava a minar a fé na religião estabelecida de Atenas. É sempre perigoso para atacar a religião tradicional estabelecida. Martin Luther descobriu isso em sua Alemanha no início do século XVI, e Soren Kierkegaard, pela mesma razão, experimentou a ira da igreja estabelecida na Dinamarca, no século XIX. Para antigo Jó, como um reformador religioso cedo, o mundo já desde uma dívida pesada. Jesus Cristo, o jovem reformador religioso galileu do legalismo farisaico, pago pelo seu Jó com a Sua morte na cruz.

Em uma tentativa desesperada de recuperar a ofensiva no debate, Elifaz acusa disposição pecaminosa de Jó tem aguçado o seu juízo e lhe deu inspiração a razão para que astutamente: "É o seu pecado inspirar você para falar, para escolher o seu chão com tanta perspicácia" (v . 5 , Moffatt). (tua iniqüidade ensina [ 'alaph ]: melhor ", a tua boca declara a tua iniqüidade"; conforme . Jc 3:1)

7 És tu o primeiro homem que nasceu?

Ou foste trazido antes dos outeiros?

8 ouviste o secreto conselho de Deus?

E tu limitar sabedoria a ti mesmo?

9 Que sabes tu, que nós não sabemos?

O que entendes, que não está em nós?

10 Conosco estão a grayheaded e os muito idosos homens,

Mais idosos do que teu pai.

11 são as consolações de Deus pequeno demais para você,

Até mesmo a palavra que é suave para contigo?

Emoção tem precedência sobre a razão como Elifaz dá uma bronca em Jó em uma rápida sucessão de ataques pessoais viciosos, tanto quanto uma presos, feridos lutas animais desesperadamente contra o caçador para a sua própria vida. Ainda em relação a sabedoria como a herança de idade, ele pergunta sarcasticamente se sabedoria superior de Jó decorre do fato de que ele foi o primeiro homem que nasceu, ou se ele é mais velho do que os montes do país em que vive (v. 15:7 ). Será que a sua sabedoria derivam do fato de que ele é um membro do conselho interno de Deus? Será que ele usurpou de Deus sabedoria (v. 15:8 )? O aluno é mais sábio do que o seu professor? O Jó sabem mais do que os seus conselheiros (v. 15:9)

12 Por que pede o teu coração te leve por?

E por que o teu flash de olhos,

13 Aquele contra Deus Tu reduzes o teu espírito,

E deixas sair tais palavras da tua boca?

14 O que é o homem, para que seja puro?

E aquele que é nascido de uma mulher, para que fique justo?

15 Eis que Deus não confia nos seus santos;

Sim, os céus não são puros aos seus olhos:

16 quanto menos o que é abominável e corrupto,

Um homem que bebe a iniqüidade como a água?

Elifaz acusa Jó de deixar suas emoções dominar sua razão de orgulho, a reação irada tem precedência sobre julgamento sane (v. 15:12 ). Este, Elifaz afirma, é evidenciado por ataques rebeldes de Jó sobre Deus (v. 15:13 ). Sua crítica de Jó teria sido justificada se tivesse sido o verdadeiro Deus, em vez de o falso Deus da tradição contra o qual se rebelaram Jó.

Elifaz, o tradicionalista, laboriosamente repete-se (conforme 4: 17-19 ), como ele, mais uma vez volta a insinuação original de Satanás contra Jó, que seus motivos para servir a Deus eram egoístas. A idéia de culpa herdada através do nascimento humano é novamente apelada por Elifaz como prova positiva de que Jó não pode ser um homem justo ('enosh , o homem como "insignificante ou inferior", v. 15:14 ). E mais uma vez o homem é comparado com os anjos, que se supõe serem seus superiores, mas que, como tradição, são eles próprios imperfeita e pouco confiável, e cujo próprio habitat (os céus) é impuro (v. 15:15 ). Se essa proposição ser verdade, como a tradição diz, então, Elifaz pergunta: "quanto mais, uma criatura repugnante contaminado, um homem que engole maldade como a água!" (Moffatt). É o Jó melhor do que os anjos? Elifaz implica. Há duas falácias graves no raciocínio Elifaz '. Em primeiro lugar, a evidência de que os anjos são impuro e indigno de confiança é falta. Em segundo lugar, a suposição de que os anjos são de uma categoria superior ao homem, aos olhos de Deus, carece de fundamento (conforme He 2:7)

17 Eu te mostrarei, ouve-me;

E o que eu vi eu declararei

18 (o que os sábios têm anunciado

A partir de seus pais, e não esconderam;

19 Aos quais foi administrado isoladamente a terra,

E nenhum estranho passou por entre eles):

20 O homem perverso travaileth com dor todos os seus dias,

Até o número de anos que estão reservados para o opressor.

21 Um som de terrores está nos seus ouvidos;

Na prosperidade o destruidor virá sobre ele.

22 Ele não crê que tornará das trevas,

E que o espera a espada.

23 Anda vagueando por pão, dizendo : Onde está ele?

Ele sabe que o dia das trevas lhe está na sua mão.

24 a angústia ea tribulação lhe medo;

Prevalecem contra ele, como um rei preparado para a batalha.

25 Porque estendeu a sua mão contra Deus,

E behaveth-se orgulhosamente contra o Todo-Poderoso;

26 Ele corre em cima dele com um rígido pescoço,

Com as saliências do seu escudo;

27 porquanto cobriu o seu rosto com a sua gordura,

E se reuniram gordura sobre os seus lombos;

28 e habitou em cidades assoladas,

Em casas em que ninguém habitada,

Quais foram pronto para se tornar montes;

29 Ele não se enriquecerá, nem subsistirá a sua fazenda,

Nem as suas possessões ser estendido sobre a terra.

30 Ele não se aparte da escuridão;

A chama se secarão seus ramos,

E pelo sopro de Deus boca, ele deve ir embora.

31 Não confie na vaidade, enganando a si mesmo;

Por vaidade será a sua recompensa.

32 Deve ser realizado antes de seu tempo,

E seu ramo não deve ser verde,

33 Sacudirá as suas uvas verdes, como a videira,

E deixará cair a sua flor como a oliveira.

34 Para a empresa do ímpios é estéril,

E fogo consumirá as tendas do suborno.

35 Eles concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade,

E o seu coração prepara enganos.

Completamente sem saber que ele é um raciocínio no caminho bem-vestida de círculos banais repetitivas, Elifaz se esforça desesperadamente ganhar de Jó atenção (v. 15:17) e, em seguida, mais uma vez recorre à sabedoria tradicional primitivo, que foi decretada a partir do passado remoto antes de estrangeiros modificaram-lo com suas doutrinas estranhas (vv. 15:18-19 ), para reforçar a sua advertência contra a obstinação de Jó. Em seguida, a partir desta plataforma antiga do tradicionalismo ele lança seus ataques advertência contra Jó.

Nos dezesseis versos que se seguem não Elifaz não dizer uma única coisa que não tenha sido dito antes por um ou outro dos acusadores de Jó. Para a maior parte, ele reitera o que já foi dito muitas vezes em discursos anteriores. Em breve, ele salienta a inevitabilidade do pecado, para que todas as calamidades humanas são os resultados do pecado e, portanto, Jó é um pecador que está sendo punido por suas calamidades. Estranhamente, Elifaz isenta-se do condenado, e, assim, de forma implícita, a classe dos pecadores. Este é, naturalmente, uma contradição de sua proposição de que todos os homens são pecadores. Para ser consistente este silogismo teria de incluir Elifaz e seus companheiros, e, portanto, vir a sofrer por eles a culpa e castigo que ele está atribuindo a Jó. Blackwood corretamente observa que, em todo esse discurso de Elifaz "não há uma palavra sobre o arrependimento do homem e do amor de Deus, apenas uma reiteração sombrio da ira divina contra o homem pecador." Terrien observa que Elifaz, por implicação, acusou Jó da prática de opressão social e econômica (vv. 15:28-29 ). Finalmente, "morte prematura (vv. 15:31-33) e falta de posteridade (v. 15:34) são a penalidade do ímpio . O dogma da retribuição, adiada, mas certo, é mantida até o fim. "

Assim Elifaz fecha seu segundo discurso com um dark funeral endecha-o canto fúnebre de morte de um pecador divinamente condenado, como ele julga Jó ser. Mas o determinismo é a filosofia religiosa de Elifaz, e isso é tudo o que o determinismo tem para oferecer a alma sofredora.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
15:1-16 O primeiro ciclo do debate deixou os quatro interlocutores bastante contrariados: os três amigos, pela obstinação de Jó, e este último, pela absoluta falta de compreensão de sua dificuldade da parte daqueles. Aqui começa o segundo ciclo do debate, com uma palestra de Elifaz. Este se sente profundamente ferido ao verificar que já espezinhou as pérolas de sabedoria que os seus amigos lhe lançaram. Aparentemente foram vãos todos os seus esforços no sentido de obrigar Jó a humilhar-se perante o Deus de toda a sabedoria e de todo o poder, e agora protesta contra as atitudes de Jó. Nos caps. 15-21, os amigos de Jó ficam cada vez mais exasperados, apegando-se às suas doutrinas, e sendo sempre mais prontos a lançar acusações contra Jó, enquanto este vai avançando em sua busca angustiante da paz de espírito, virando as costas a homens cegos e à crueldade do destino, para achar o Deus de justiça e misericórdia, que será seu Vindicador na sua luta pela verdade.
15.4 Os amigos de Jó receiam que, se Jó nega a doutrina de todo pecado provoca imediato sofrimento, e que todo sofrimento pressupõe um pecado cometido isto será um atentado contra a moralidade, além do que, isto motivará o pensamento de que se pode pecar impunemente.
15.8 Só o fato de Jó não ter concordado com os seus "consoladores", foi o suficiente para estes se desinteressarem da consolação e adotarem um tom ofensivo e sarcástico; mas Jó nunca dissera ser mestre em sabedoria.
15.11 Suaves palavras. Suave, heb lã'at, pode significar "falado em sussurro", ou "revelado em oráculo". Parece que Elifaz se considera portador de inspirada consolação (conforme 4:12-21), mas Jó reconhece seus consoladores como "médicos que nada valem" (13.4), ou "consoladores molestos" (16.2).

15.14 Elifaz volta para sua visão e seu argumento Dt 4:12-5.

15.16 Corrupto. Heb ne'elah, impuro; também descreve leite azedado, estragado.

15.17- 28 O ímpio não pode escapar ao castigo que tem de sofrer como uma admoestação da parte de Deus; o que tortura mais, porém, é a própria consciência, sempre a acusá-lo, afligi-lo e abatê-lo.
15.21 O sonido de horrores. As aflições da consciência previnem o ímpio dos castigos que o aguardam a cada passo.

15.27 Enxúndia. Heb pmâ, "gordura", da idéia de "encher" - "abundância".

15.28 Construiu cidades que jaziam sob o castigo divina, reedificando o que era destinado à maldição, conforme Js 6:26 1Rs 16:34.

15:29-35 Acumulam-se as nuvens, preparando a tempestade que rebentará para dar fim à prosperidade do ímpio; seu destino, é como o da planta que murcha e seca prematuramente. Indiretamente, tudo isto é aplicado a Jó, a quem seus amigos começam a considerar como um ímpio. • N. Hom. Admoestações da experiência:
1) O tormento dos ímpios, vv. 20-24;
2) A razão do sofrimento do ímpio, vv. 25-28;
3) A instabilidade do ímpio, vv. 29-33;
4) A vaidade e a loucura do ímpio, vv. 34-35.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35

3) O segundo ciclo de discursos (15.1 —21.34)
a) O segundo discurso de Elifaz (15.1
35)

Elifaz não abandonou a posição que assumiu no seu primeiro discurso (caps. 4 e 5), de que Jó é um homem justo (a interpretação Dt 15:5 é importante aqui), mas agora ele se mostra mais censurador de Jó porque este se nega a aceitar o conselho dos seus amigos (v. 9,10) e a lembrar as bênçãos que Deus lhe concedeu (v. 11).

(1) A falta de sabedoria de Jó e o seu discurso pecaminoso (15:2-16)
Jó não está agindo como um homem sábio com a sua multidão de palavras cheias de vento — não é a primeira vez que essa repreensão é verbalizada (conforme 11.2). Além disso, ao exigir a justificação por parte de Deus e ao falar do poder destrutivo de Deus como ele fez (talvez Elifaz esteja pensando em 12:13-25), Jó está sendo irreverente (você sufoca a piedadev. 4). Aliás, ele está verbalizando idéias que estão concretamente erradas; o v. 5 provavelmente deveria ser traduzido por “a sua boca aumenta os seus erros, e a sua língua escolhe palavras astutas” (conforme Andersen). Elifaz não quer dizer, assim creio eu, que o discurso de Jó somente acrescenta mais sofrimento à sua iniqüidade anterior pela qual ele está sofrendo, pois ele não crê que Jó seja um homem essencialmente mau (conforme 4.6); ele quer dizer que a boca, a “língua” (CNBB) e os lábios (v. 5,6) de Jó estão juntos conduzindo-o ao pecado; a sua própria linguagem o condena (ps seus próprios lábios depõem contra você, v. 6).

O mesmo ponto, que alega que Jó não é sábio mas está permitindo que a sua língua o leve a pecar, é destacado na segunda estrofe (v. 7-16). Jó, apesar de toda reivindicação de posse de conhecimento (e.g., 12.3; 13 1:2), não é o primeiro a nascer, o Adão, de cuja sabedoria insuperável temos tradições registradas em outros lugares do AT (conforme Ez 28:12,13); ele também não costuma ouvir o conselho secreto de Deus (v. 8) como o antigo sábio que estava no monte santo de Deus (Ez 28:14), ou mesmo como os profetas que assim têm acesso ao conhecimento e aos planos secretos de Javé (Jr 23:18,Jr 23:22); ele também não tem a experiência humana que os seus amigos possuem em virtude de sua idade avançada (v. 9,10). E a falta de sabedoria, Elifaz alega com generosidade, que está conduzindo Jó ao pecado, de forma que ele está dirigindo o seu espírito (sua ira) contra Deus (v. 13). Elifaz volta a uma afirmação anterior e declara que nenhum homem é totalmente inocente, pois nem mesmo os anjos (seus santos) são perfeitos (v. 15,16); por isso, Jó precisa estar preparado e contar com uma certa medida de sofrimento (conforme 4.17ss).

v. 16. o homem, que éimpuro e corrupto: isso não é um insulto pessoal dirigido a Jó, mas uma declaração, talvez extrema, de aplicabilidade geral para os homens em contraste com Deus.

(2) A vida miserável e o destino temível dos maus (15:17-35)
Não está muito claro por que Elifaz decide desenvolver esse tema. Alguns comentaristas, que entendem que a essa altura Elifaz estava convicto de que Jó era um malfeitor, consideram essa seção uma prognosticação do destino guardado para os maus. Outros, que pensam que Elifaz se sente profundamente ofendido pelas respostas de Jó, consideram esse poema uma advertência lançada contra as declarações de Jó. Mas é possível também entender o poema de forma muito mais empática: Jó não está, Elifaz tem argumentado até aqui, entre os homens verdadeiramente maus, e assim essa descrição é exatamente o que não se aplica a ele. Jó não sofreu, como Elifaz imagina que ocorre com os ímpios, tormentos a vida toda (v. 20) e não está, como eles, maquinando maldade [...] iniqüidade e engano (v. 35). Ele deveria reconhecer, então, que não está na “comunidade do ímpio” (BJ, v. 34) e tomar cuidado para não se juntar a eles por meio da sua intransigência e da provocação a Deus (v. 25). Essa é, no entanto, somente uma leitura possível do poema, e não há dúvida de que na boca de outro amigo teria um significado totalmente diferente.

Independentemente da função exata dessa passagem, ela é um estudo de caráter detalhado dos maus, no qual a primeira seção (v. 20-26) diz respeito à sua angústia interior de viver em constante medo da morte, e a segunda seção (v. 27-35) trata do seu destino final, a sua morte precoce (v. 31,32). Embora Elifaz caracterize isso como o que os sábios declaram (v. 18), devemos admitir que há uma boa medida de ilusões acerca dos dois temas do poema, e essa experiência em geral não serve para dar apoio ao retrato não convincente que Elifaz traça da situação.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 17 até o 35

17-35. Aos quais somente se dera a terra (v. 15:19; cons. v. 10), Elifaz invoca a sanção da mais pura tradição (vs. 15:18, 15:19) para sustentar seu dogma retributivo e contrariar a heresia de Jó que dizia que os incrédulos prosperam com freqüência (cons. 12:6). A prosperidade dos perversos, com os quais Jó (por causa de suas aflições) está sendo evidentemente identificado, é meramente imaginária (vs. 15:20-35). Não crê que tornará das trevas (v. 15:22), a qual pode tardar mas não pode ser impedida (v. 15:35). Aqui Elifaz traça a diretriz dos conselheiros para o segundo ciclo de debates.

b) A Segunda Réplica de Jó a Elifaz. 16:1 -17:16.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 15 do versículo 1 até o 35
III. SEGUNDO CICLO DE DISCURSOS15:1-18). Elifaz acusa Jó de verbosidade oca e de irreligiosidade. Diminuis os rogos (4) ou "diminuis a devoção". A proclamação da sua integridade e a sua crítica a Deus não passam de um astuto mecanismo de defesa (5). Elifaz acusa Jó de se julgar importante. Ele fala como se fosse alguma criatura privilegiada, que existisse antes do começo de todas as coisas, como se fizesse parte do conselho secreto de Deus, como se possuísse o monopólio da sabedoria. Quão ridiculamente insensato rejeitar o testemunho dos séculos e da experiência! O seu discurso, acusa Elifaz, demonstra, do princípio ao fim, uma trágica ignorância da impureza do homem, esse ser que bebe sofregamente a iniqüidade como se fosse água (16). Se ao menos ele erguesse os olhos para Deus perante Quem os próprios anjos e os próprios céus são impuros (15)! Certo tradutor substitui a expressão porque piscas os teus olhos do versículo 12 por "porque cintilam de ira os teus olhos?".

>15:17

2. O DESTINO DOS ÍMPIOS (15:17-18). Elifaz recorda a declaração de Jó em 12:6. Chama em seu auxílio as palavras dos sábios vindas daquele tempo em que a moralidade e a religião não haviam ainda sido corrompidas por influências estrangeiras. Jó afirmara que os ímpios gozam de segurança. Afirmação monstruosamente errada! A sua segurança é perseguida por uma angústia constante (20); pelo pavor da calamidade que se aproxima, da desgraça cujos primeiros e ameaçadores murmúrios estão já nos seus ouvidos (21). E quando por fim desce sobre eles a temida escuridão, toda a esperança se esvai. Apenas lhes resta a violência, a fome, a tribulação e a angústia (22-24). Na sua efêmera hora de segurança podem até cometer o crime de levantar cidades assoladas que suportaram a maldição de Deus (28). Mas acumulam-se as nuvens, prepara-se a tempestade que por fim rebentará e porá fim à sua prosperidade (29-30). O seu destino é como o da planta que murcha e seca prematuramente (31-35).


Dicionário

Arremeter

verbo transitivo e intransitivo Investir, acometer, atacar com fúria.
Avançar com ímpeto, arrojar-se contra.
Açular os animais.

Atacar com ímpeto ou fúria

Arremeter
1) Lançar-se com violência (1Sm 22:18).


2) Avançar ameaçadoramente (At 19:29, RA).


Cerviz

substantivo feminino A parte posterior do pescoço, a nuca; cachaço.
Por Extensão Cabeça, pescoço.
Dobrar a cerviz, submeter-se aos poderosos, à escravização; humilhar-se.

A parte posterior do pescoço; nuca

Cerviz Parte posterior do pescoço. “Endurecer a cerviz” é “ser desobediente, rebelde” (Ne 9:29); (At 7:51).

Cerviz Parte do animal que sofre um endurecimento por suportar um jugo. Jesus utiliza a dureza da cerviz para designar a obstinação e a incredulidade de alguns judeus de sua geração (Mt 18:6; Mc 9:42; Lc 15:20; 17,2).

Dura

substantivo feminino Característica do que se conserva ou permanece por um longo período de tempo; duração: briga de pouca dura.
Etimologia (origem da palavra dura). Forma regressiva de durar.
substantivo feminino [Gíria] Ação ou efeito de endurecer, de se tornar duro, inflexível, de repreender com intensidade; crítica, reprimenda: deu uma dura no filho!
expressão Dar uma dura. Chamar a atenção de alguém em relação a alguma coisa, especialmente um comportamento reprovável.
Etimologia (origem da palavra dura). Feminino de duro.

Era um lugar na província de Babilônia, que dava o seu nome à planície que o rodeava, sendo aqui onde o rei Nabucodonosor mandou levantar a imagem de ouro (Dn 3:1). Dura tem sido identificado com o terreno plano de Dowair ou Duair, ao sudeste de Babilônia, onde foi descoberto o pedestal de uma colossal estátua.

Escudos

masc. pl. de escudo

es·cu·do
(latim scutum, -i, escudo oval de madeira revestido de couro)
nome masculino

1. Arma defensiva destinada a proteger o corpo dos golpes de armas brancas.

2. [Heráldica] Peça onde se representam as armas da nobreza.

3. [Agricultura] Pedaço de casca com borbulha que se tira de uma árvore para enxertar noutra.

4. Prato ou concha de balança.

5. Economia Unidade monetária de Cabo Verde (código: CVE).

6. Economia Antiga unidade monetária de Portugal (símbolo: $; código: PTE), em circulação até 2002 e substituída pelo euro.

7. Figurado Amparo; defesa.


escudo acanalado
[Heráldica] O que tem estrias.


Grossos

masc. pl. de grosso

gros·so |ô| |ô|
adjectivo
adjetivo

1. De diâmetro considerável.

2. Que tem grande espessura.

3. Encorpado.

4. Corpulento.

5. Volumoso.

6. Ordinário.

7. Grosseiro.

8. Denso, espesso.

9. Considerável.

10. Numeroso.

11. Por desbastar.

12. Diz-se do gado vacum e cavalar.

13. Diz-se das moedas de maior valor.

14. Abundante.

15. [Portugal, Informal] Que ingeriu demasiada bebida alcoólica (ex.: chegou a casa tão grosso que nem viu o degrau). = BÊBEDO, ÉBRIO, EMBRIAGADOSÓBRIO

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

16. Que ou quem mostra falta de delicadeza ou de educação. = GROSSEIRO, MAL-EDUCADO

nome masculino

17. Grossura, parte mais grossa.

18. Parte mais considerável.

advérbio

19. Muito; em tom baixo; com força.

20. Figurado Ter prosápia.


em grosso
[Brasil] Em grande escala; em grande quantidade (ex.: venda de velas em grosso). = POR ATACADOA RETALHO

por grosso
[Portugal] Em grande quantidade (ex.: distribuição de medicamentos por grosso). = POR ATACADOA RETALHO

Plural: grossos |ó|.

Pontos

masc. pl. de ponto

pon·to
(latim punctum, -i, picada, buraco feito por uma picada)
nome masculino

1. Porção de fio que fica entre duas pontadas de agulha ou em cada furo de sovela.

2. Trabalho de costura.

3. Desenho à agulha feito em renda.

4. [Cirurgia] Cada uma das operações parciais da sutura (ex.: levou seis pontos na barriga).

5. Nódoa ou mancha pequena. = MARCA, PINTA

6. Sinal indicativo do valor das cartas, dos dados, das pedras do dominó, etc.

7. [Ortografia] Sinal gráfico (.) utilizado como pontuação no final de uma frase declarativa, podendo corresponder na leitura oral a uma pausa longa, e utilizado também para assinalar uma abreviatura.

8. Fim; termo.

9. Encerramento de aulas (nas escolas superiores).

10. Altura, circunstância, estado actual.

11. Grau, estado.

12. Lance.

13. Parte de um discurso, matéria ou ciência.

14. Matéria ou assunto de que se trata ou se há-de tratar. = OBJECTO, QUESTÃO

15. Assunto ou causa principal.

16. Circunstância.

17. Mínima porção no espaço.

18. Lugar em que duas ou mais linhas se encontram.

19. Lugar, sítio (em que alguma coisa está).

20. [Brasil] Local, coberto ou não, onde as pessoas esperam por um transporte público (autocarro, táxi, etc.). [Equivalente no português de Portugal: paragem.]

21. [Brasil] Local onde está um estabelecimento comercial.

22. Cálculo diário para determinar o lugar do globo em que está o navio.

23. Tempo, ocasião.

24. Divisão da regra ou craveira do luveiro, do sapateiro.

25. Duodécima parte da linha (no antigo sistema de medidas lineares).

26. [Tipografia] Medida que regula a grandeza dos caracteres tipográficos.

27. [Informática] Unidade mínima de uma imagem digital. = PÍXEL

28. Furo feito em medida, escala, etc.

29. Medida da distância a que estão as figuras num quadro.

30. [Música] Intervalo entre dois filetes consecutivos no braço de um instrumento de corda.

31. Acto de apontar as pessoas presentes. = CHAMADA

32. Livro ou dispositivo em que se marca as entradas e as saídas dos empregados de uma repartição, escola, fábrica, etc.

33. Prova escrita. = EXAME, TESTE

34. Sujeito, indivíduo.

35. [Carpintaria] Cada uma das ferragens em que se movem as portas dos móveis. (Mais usado no plural.)

36. Culinária Grau de consistência que se dá à calda de açúcar (ex.: ponto de caramelo).

37. [Televisão] Dispositivo usado para expor a jornalistas, apresentadores, etc. o texto a ser lido ou que serve de guia numa emissão televisiva. = TELEPONTO

38. [Jogos] Cada um dos jogadores que apontam (em jogo de parar).

nome de dois géneros

39. [Teatro] Indivíduo que, no teatro, dá indicações aos actores ou lhes relembra o texto, lendo-o em voz baixa. = APONTADOR

40. [Portugal: Alentejo] [Música] Solista que inicia uma moda no cante alentejano.


a ponto
A propósito.

a ponto de
Muito próximo de; num momento muito próximo de (ex.: está a ponto de se demitir). = PRESTES A, QUASE A

Tendo como limite (ex.: ele chegou a ponto de nos insultar).

até certo ponto
De forma limitada a alguns aspectos. = EM PARTE

bater o ponto
[Brasil] Fazer o registo da entrada ou da saída de um local de trabalho.

com todos os pontos e vírgulas
Com todos os pormenores, minuciosamente.

de ponto em branco
Com esmero. = APURADO

dois pontos
[Ortografia] Sinal ortográfico de pontuação (:) que antecede uma citação, uma enumeração ou uma explicitação. [Nota: no português do Brasil, é grafado usualmente como palavra hifenizada (dois-pontos).]

em ponto
Exactamente; cabalmente.

fazer o ponto
Determinar, por meio de cálculos, a posição de um navio ou de uma aeronave.

não dar ponto sem nó
Nada fazer senão com mira no próprio interesse.

picar o ponto
[Portugal] Fazer o registo da entrada ou da saída de um local de trabalho.

Comparecer num local ou num evento só para ser visto, por obrigação ou por conveniência. = MARCAR PRESENÇA

ponto adiante
Série de pontos feitos colocando sempre a agulha diante de cada ponto.

ponto atrás
Ponto de costura que se começa atrás do último que se deu. = PESPONTO, POSPONTO

ponto cardeal
Geografia Cada uma das quatro direcções principais da rosa-dos-ventos: norte, oeste, sul e este.

ponto colateral
Geografia Cada uma das quatro direcções da rosa-dos-ventos intermédias entre os pontos cardeais: nordeste, sudeste, sudoeste e noroeste.

ponto de admiração
[Ortografia] O mesmo que ponto de exclamação.

ponto de apoio
Aquele sobre que se firma uma alavanca.

Figurado Tudo o que sustenta ou auxilia.

Elemento de uma posição defensiva organizada; base naval.

ponto de aumentação
[Música] Sinal gráfico (.) que se coloca à frente de uma nota e que indica que esta é aumentada em metade da sua duração.

ponto de cadeia
Ponto especial dos bordados em que os pontos têm a disposição de elos de cadeia.

ponto de contacto
[Geometria] Ponto comum a uma tangente e a uma curva.

Lugar de um corpo onde ele se toca com outro
(s): (ex.: estabeleceu um ponto de contacto entre o material líquido e o material sólido).

[Figurado, Por extensão] Interesse ou traço comum que permite o estabelecimento de uma ligação (ex.: o ponto de contacto deles é o futebol). = ELO

ponto de espadana
Culinária Estado em que a calda de açúcar, ao cair, se alarga como uma fita.

ponto de exclamação
[Ortografia] Sinal de pontuação (!) que se utiliza para assinalar uma interjeição, ou uma frase exclamativa, nomeadamente na expressão de sentimento ou emoção, admiração, surpresa, susto. = PONTO DE ADMIRAÇÃO

ponto de fusão
De ebulição, de liquefacção, temperatura a que um corpo entra em fusão, ebulição ou liquefacção.

ponto de honra
Questão que afecta a dignidade pessoal; susceptibilidade, pundonor.

ponto de interrogação
[Ortografia] Sinal de pontuação (?) que se utiliza para assinalar uma pergunta em discurso directo.

ponto de intersecção
[Geometria] Ponto em que duas linhas se cruzam.

ponto de marca
Ponto feito com linha especial de várias cores, com o qual se marca roupa imitando o bordado.

ponto de mira
Proeminência no cano das armas de fogo para dirigir a pontaria.

ponto de partida
Começo de uma coisa; o princípio; a base; o fundamento; a causa.

ponto de rebuçado
Culinária Estado em que a calda de açúcar coagula e forma um caramelo transparente.

ponto de saturação
[Química] Extremo limite da força dissolvente de um líquido ou fluido.

ponto de viragem
Ponto crucial, momento decisivo.

ponto de vista
Sítio em que uma pessoa se coloca para abranger um panorama mais ou menos dilatado.

Figurado Modo de ver ou de compreender as coisas.

ponto e vírgula
[Ortografia] Sinal ortográfico de pontuação (;) que se utiliza para separar partes de uma lista ou partes de uma frase que se podem entender separadamente e que pode corresponder na leitura oral a uma pausa superior à da vírgula mas inferior à do ponto final.

[Informal, Figurado] Expressão usada para negar ou para condicionar algo anteriormente referido (ex.: empresto o carro, ponto e vírgula, empresto o carro se pagarem o combustível).

ponto final
Sinal ortográfico de pontuação (.) utilizado no final de uma frase declarativa, podendo corresponder na leitura oral a uma pausa longa. = PONTO

Conclusão, encerramento ou recusa de algo (ex.: pôs um ponto final no assunto).

ponto fraco
Falha, defeito, aspecto criticável de alguém.

ponto morto
[Mecânica] Posição relativa dos órgãos de uma máquina tal que a força motriz se encontra momentaneamente normal à trajectória obrigatória do seu ponto de aplicação.

Figurado Estagnação, paragem.

Região não atingida pelas transmissões radiofónicas.

ponto negro
Pequeno cilindro de matéria sebácea que se forma na abertura de algumas glândulas sebáceas. = COMEDÃO, CRAVO

Figurado Dificuldade ou obstáculo.

ponto por ponto
Com todos os detalhes; sem descurar nenhum pormenor. = MINUCIOSAMENTE

pontos de reticência
[Ortografia] O mesmo que pontos de suspensão.

pontos de suspensão
[Ortografia] Conjunto de três pontos seguidos que constituem um sinal de pontuação que indica suspensão do discurso ou do pensamento. = RETICÊNCIAS

pontos equinociais
Os dois pontos onde a eclíptica corta o equador.

pontos solsticiais
Os da eclíptica mais distantes do equador.

ponto subcolateral
Geografia Cada uma das oito direcções da rosa-dos-ventos intermédias entre os pontos colaterais: nor-nordeste, és-nordeste, és-sudeste, su-sudeste, su-sudoeste, oés-sudoeste, oés-noroeste e nor-noroeste. = MEIA-PARTIDA

ponto vernal
Ponto equinocial da Primavera.

pôr os pontos nos ii
Dizer as coisas claramente, sem reticências. = CLARIFICAR, ESCLARECER

três pontos
[Ortografia] Conjunto de três pontos seguidos que constituem um sinal de pontuação que indica suspensão do discurso ou do pensamento. = RETICÊNCIAS


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(Deus) (que não se dobra) (de Deus)
Jó 15: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Arremete contra Ele (Deus) com nuca (que não se dobra), contra os pontos grossos dos escudos dEle (de Deus).
Jó 15: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H1354
gab
גַב
superfície convexa, costas
(the brows)
Substantivo
H4043
mâgên
מָגֵן
caminhar
(walking)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5672
ʻăbîy
עֲבִי
()
H6677
tsavvâʼr
צַוָּאר
pescoço, nuca
(of his neck)
Substantivo
H7323
rûwts
רוּץ
correr
(he ran)
Verbo


גַב


(H1354)
gab (gab)

01354 גב gab

procedente de uma raiz não usada; DITAT - 303a; n m/f

  1. superfície convexa, costas
    1. costas (de homem)
    2. elevação (para adoração ilícita)
    3. algo arcado (projeção convexa do escudo)
    4. baluartes, trincheiras (de argumentos - fig.)
    5. sobrancelha
    6. aro (de rodas)

מָגֵן


(H4043)
mâgên (maw-gane')

04043 גןמ magen também (no pl.) fem. מגנה m eginnaĥ

procedente de 1598; DITAT - 367c; n m

  1. escudo

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

עֲבִי


(H5672)
ʻăbîy (ab-ee')

05672 עבי ̀abiy ou עבי ̀obiy

procedente de 5666; DITAT - 1554a; n m

  1. espessura

צַוָּאר


(H6677)
tsavvâʼr (tsav-vawr')

06677 צואר tsavva’r ou צור tsavvar (Ne 3:5) ou צורן tsavvaron (Ct 4:9) ou (fem.) צוארה tsavva’rah (Mq 2:3)

forma intensiva procedente de 6696 no sentido de ligar; DITAT - 1897a; n. m.

  1. pescoço, nuca
    1. pescoço, nuca (referindo-se ao homem)
    2. pescoço (referindo-se aos animais)

רוּץ


(H7323)
rûwts (roots)

07323 רוץ ruwts

uma raiz primitiva; DITAT - 2137; v.

  1. correr
    1. (Qal)
      1. correr
      2. corredores (particípio como subst.)
    2. (Polel) correr rapidamente, lançar
    3. (Hifil)
      1. trazer ou mover rapidamente, apressar
      2. afastar-se de, afugentar