Enciclopédia de Jó 28:14-14
Índice
Perícope
jó 28: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | O abismo diz: Ela não está em mim; e o mar diz: Não está comigo. |
ARC | O abismo diz: Não está em mim; e o mar diz: Ela não está comigo. |
TB | O abismo diz: Ela não está em mim; |
HSB | תְּה֣וֹם אָ֭מַר לֹ֣א בִי־ הִ֑יא וְיָ֥ם אָ֝מַ֗ר אֵ֣ין עִמָּדִֽי׃ |
BKJ | A profundidade diz: Não está em mim; e o mar diz: Não está comigo. |
LTT | O abismo diz: Não está em mim; e o mar diz: Ela não está comigo. |
BJ2 | Diz o Abismo: "Não está em mim": responde o Mar: "Não está comigo." |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 28:14
Referências Cruzadas
Romanos 11:33 | Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O último discurso de Jó é um resumo dos fatos da sua posição básica em vez de um novo argumento contra seus três amigos. É difícil avaliar a posição legítima do capítulo 28, mas aqui podemos ver esse discurso como uma resposta às afirmações dos amigos de que a sabedoria foi conferida a eles para reconhecerem a causa do sofrimento de Jó.
Os capítulos
Estes capítulos apresentam uma introdução adequada para os capítulos em que Deus aparece e responde a Jó. No entanto, na organização presente do texto os discursos de Eliú (caps. 32-37) intrometem-se na seqüência lógica e, assim, deterioram a simetria e destreza do argumento.
Por outro lado, existe uma concordância ampla em que o estilo e a qualidade desse poema combinam com o restante do livro. Também se deve observar que existe um pen-samento primordial nesse capítulo que se encaixa com o tema geral da argumentação de Já: A sabedoria não pode ser alcançada pelo homem. Buscam-se diversas maneiras dife-rentes de ilustrar esse fato. Apesar das dificuldades, aceita-se aqui que esse poema pos-sui algumas conexões diretas com o debate. Já nunca se sentiu obrigado a comentar direta e imediatamente os argumentos dos outros. Nesse caso, talvez estejam faltando algumas passagens de transição, que tornariam a conexão mais clara.
Nos versículos 1-14 o autor explora a atividade de mineração do homem. O ouro era refinado. O homem vai até o fundo da terra (2) para descobrir metais e pedras preciosas. O processo de mineração é descrito em pormenores nos versículos
A atividade e a engenhosidade do homem são maravilhosas, mas em todo esse em-preendimento a sabedoria (12) não é descoberta. Ela não se acha na terra dos vi-ventes (13). Ela não se encontra no abismo nem no mar (14).
O autor e poeta, em seguida, avalia o preço da sabedoria. Quanto custaria comprá-la? Nenhum preço pode ser estabelecido. Ela não pode ser pesada (15) ou comprada por ouro fino de Ofir (16). Nenhum montante de pedras preciosas pode se igualar a ela (17-19). A sabedoria e o entendimento estão além do alcance de todo vivente (21). Mesmo a perdi-ção e a morte (22) ouviram falar da sabedoria, mas não sabem onde encontrá-la.
Somente Deus (23) entende o caminho da sabedoria, porque Ele vê tudo o que há debaixo dos céus (24). Ele controla as forças da natureza (25-26). Deus sabe onde encontrar a sabedoria porque Ele é o Autor dela; Ele estabeleceu-a (27). Ele instruiu o homem no seu caminho: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria (28).
Genebra
28.1-28 A nova forma do capítulo 28 indica que a disputa ou diálogo tinha terminado. Agora um tipo diferente de literatura de sabedoria estava sendo apresentado: uma sabedoria padronizada, como a que aparece no livro de Provérbios. O autor do livro de Jó medita sobre a falta de sabedoria exibida até este ponto no diálogo. O assunto é a natureza fugidia da verdadeira sabedoria (conforme o refrão nos vs. 12,20). O poema termina (v. 28) com a resposta à pergunta formulada no refrão: "Mas onde se achará a sabedoria?"
* 28.1-11 O homem, técnico como ele é, busca tesouros dos recessos ocultos da terra.
*
28:28 Aplicação do poema que termina no fim do cap. 28. Podemos aprender a sabedoria de Deus através de sua vontade revelada, e obedecendo a ela (Dt
Matthew Henry
Wesley
Não vamos discutir a questão negado e defendida por muitos, se o capítulo 28 foi dito pelo Jó ou de outra. Vamos tratá-lo aqui como próprias palavras de Jó.
Ellison observações sobre a resposta final de Jó para seus acusadores no capítulo 27 e início do capítulo 28 :
Até agora, como fomos capazes de interpretar cap. Jó
Por vinte e cinco capítulos de empuxo e contra impulso ouvimos toda a sabedoria das escolas e ao dogmatismo da experiência pausa durante Jó, só para deixá-lo mais convencido do que na primeira e a sabedoria dos sábios confundidos. Para quebrar a tensão, para voltar a nossa atenção a partir do choque de paixão, e para nos preparar para a intervenção de Deus, o autor apresenta agora um poema em Sabedoria.
Jó suportou o julgamento longo e torturante de fé a que ele foi submetido pelo Satan do Prólogo, com a permissão de Deus. Ele manteve a fé (conforme 1Tm
1 Na verdade, há uma mina de prata,
E um lugar para o ouro, que se refina.
2 Ferro é retirado da terra,
E o cobre é derretido para fora da pedra.
3 Homem põe termo às trevas,
E esquadrinha para fora, até os últimos confins,
As pedras na escuridão e nas trevas.
4 Abrem um poço de mina longe do lugar onde habitam;
Eles são esquecidos do pé;
Eles pendentes longe dos homens, e oscilam de um lado para outro.
5 Quanto à terra, dela procede o pão;
E por baixo é revolvida como por fogo.
6 As suas pedras são o lugar de safiras.
E têm pó de ouro.
7 Esse caminho nenhuma ave de rapina conhece,
Nem ele os olhos do falcão visto:
8 Os feras altivas não pisaram-lo,
Nem o feroz leão passou por ela.
9 O homem estende a mão contra a pederneira;
Ele revolve os montes desde as suas raízes.
10 Corta canais nas pedras;
E os seus olhos descobrem todas as coisas preciosas.
11 Ele lhes ata as correntes que não escorrem;
E a coisa que está escondida tira para a luz.
Delitzsch observa que significativamente
De acordo com a conexão mais natural demonstrada por nós, Jó deseja mostrar que o lote final do homem rico é bem merecido, porque os tesouros que ele fez o objeto de sua avareza e orgulho, embora sempre tão caro, ainda são terrenos em sua natureza e origem. Portanto, ele começa com os metais mais preciosos, a prata, que tem a precedência, em referência ao ch. Jó
Se o versículo 12 , com o qual a segunda divisão do presente capítulo (vv. Jó
Jó começa esta obra-prima com um grande elogio para a tecnologia científica de sua época, como foi representado pelo artesanato perigosos, mas desafiador do mineiro que explora as entranhas da terra ('aphar -Poeira, ou buracos ou cavidades na superfície da terra superior) para descobrir e trazer para os ricos tesouros de superfície. Essa era a vontade de Deus para o homem desde o início para explorar, trazer sob seu controle, e fazer uso dos recursos naturais desta terra se torna evidente no registro divino (ver Gn
Blackwood diz que o desenvolvimento do homem de competências tecnológicas "leva muitos em nossos dias, uma vez que levou muitos nos dias de Jó, a acreditar que os mistérios da existência vai responder ao mesmo tipo de pesquisa que descobriu a safira (ou o mistério da fissão nuclear ). "
Assim, em breve, Jó significa mostrar que o conhecimento humano, como revelado em realizações do homem, grandes e importantes como esse conhecimento pode ser, não é nenhum substituto para a verdadeira sabedoria divina, que é a única esperança do homem de salvação nesta vida ou na próxima. Os versículos
Onde está a sabedoria de ser encontrado? E o conhecimento, onde ele mais abundante? Para a prata existem minas e lugares para refino de ouro; ferro da terra é tomada, cobre fundido de pedras. Homens procurar a escuridão à sua profundidade, e na penumbra píceo para pedras andam às apalpadelas; eles correm um eixo para baixo, longe da luz do dia, eles ficam abaixo, balançando em cima de uma corda. A colheita sai da terra abaixo, quando o mineiro explosões no subsolo; safiras deitar entre suas pedras, e ele pega pedaços de ouro; ele cai para trabalhar em cima das rochas flinty, ele vira colinas pelas raízes; ele perfura um canal no penhasco, para desenhar a água; ele investiga para o que é raro, e gemas escondidas ele vai unbare (28: 1-11 , Moffatt).
O conhecimento humano, ela nunca será tão grande, nunca pode se tornar um substituto para a sabedoria de Deus. Paulo de uma vez por todos os tempos, declarou que "o mundo com toda a sua sabedoria não conhecer a Deus em sua sabedoria" (1Co
(2) A sabedoria obtidos por pesquisa ou uma compra (28: 12-22)
12 Mas onde se achará a sabedoria?
E onde está o lugar da inteligência?
13 O homem não conhece o seu preço;
Também não é encontrada na terra dos viventes.
14 O abismo diz: Não está em mim;
E o mar diz: Ela não está comigo.
15 Não pode ser comprada com ouro,
Nem deve ser pesado de prata para o preço dos mesmos.
16 Não se pode avaliar em ouro fino de Ofir,
Com o precioso ônix, nem pela safira.
17 de ouro e vidro não pode ser igual a ele,
Nem deve ser trocado por jóias de ouro fino.
18 Não se fará menção de coral nem de cristal;
Sim, o preço da sabedoria está acima dos rubis.
19 O topázio da Etiópia não será igual a ele,
Também não devem ser avaliados com ouro puro.
20 Donde, pois, vem a sabedoria?
E onde está o lugar da inteligência?
21 visto que é oculto aos olhos de todo vivente,
E oculta às aves do céu.
22 Destruição e morte dizem:
Ouvimos um rumor dela com os nossos ouvidos.
Nem a tecnologia elaborada do dia de Jó, nem a tecnologia muito mais elaborada do dia de hoje, vai levar o homem à sabedoria divina (sophia , Septuaginta). A sabedoria não é algo a ser obtido pela tecnologia mais elaborado ou complicado. Também não pode ser comprado com a riqueza que a tecnologia produz. Não se encontra entre os mais preciosos tesouros nas entranhas da terra. Sistematicamente Jó examina as possíveis fontes de sabedoria apenas para descobrir cada desprovido do tesouro procuradas.
Nenhum homem sabe o preço da sabedoria (v. Jó
Os homens podem explorar países estrangeiros e pela navegação ligar, pois foram as partes mais distantes da terra, e multiplicar os confortos e luxos da vida; mas cada viagem e prazer a cada proclamar, A verdadeira felicidade não está aqui.
A sabedoria não pode ser tido por ouro ("ouro maciço", Moffatt), e nenhuma quantidade de prata pode adquirir sabedoria (v. Jó
A menção do ouro de Ofir (v. Jó
Assim, nem o olho à procura do homem sobre a terra, nem o olho digitalização da águia nos céus acima podem descobrir a sabedoria divina.
O significado do verso Jó
Em nenhuma das anteriores, valioso e importante para o homem como são, é a sabedoria para ser encontrado. Assim, a busca pela sabedoria deve ser transformado em outra direção.
(3) A sabedoria só pode ser encontrada em Deus (28: 23-28)
23 Deus entende o seu caminho,
E ele sabe o seu lugar.
24 Porque ele perscruta até as extremidades da terra,
E vê debaixo do céu;
25 Para fazer um peso do vento:
Sim, ele meteth fora a medida das águas.
26 Quando ele fez um decreto para a chuva,
E um caminho para o relâmpago dos trovões;
27 Então, que ele o vê, e declará-la;
Ele estabeleceu que, sim, e procurou-o para fora.
28 E disse ao homem,
Eis que o temor do Senhor é a sabedoria;
E afastar-se do mal é o entendimento.
A verdadeira sabedoria é encontrada na onisciência divina, somente para Deus entende o caminho da sabedoria ou onde ele está localizado (v. Jó
Só Deus é a fonte da verdadeira sabedoria, e sem Sua sabedoria o maior de sabedoria humana, mas é pura tolice. A sabedoria é encontrada somente em encontro do homem com Deus. Mas Deus faz a Sua sabedoria conhecido e disponível para o homem.Temor reverencial a Deus que inspira obediência amorosa a Ele e aliena o homem a fugir do mal, isto é sabedoria. Esta foi a convicção com que Jó começou. É a convicção de que ele mantém até o fim (v. Jó
Russell Shedd
1) A verdadeira sabedoria não se discerne por meios humanos, vv. 3-11; A busca de sabedoria apresentada pela alegoria do mineiro: a) o tesouro que o mineiro procura 3, 5, 6; b) o caminho pelo qual o mineiro anda, 4, 7, 8; c) a obra do mineiro, 4, 9, 10, 11; d) Será que a sabedoria pode ser encontrada por tais meios humanos? v. 12;
2) A verdadeira sabedoria, é incomparável no seu valor, vv. 13, 14; A alegria do comprador de pedras preciosas (conforme Mt
3.13- 15; 8:10-11;
3) A sabedoria verdadeira pertence exclusivamente a Deus, 21-27; a) É o segredo de Deus, 21, 22; b) É exclusivamente de Deus, 23, 25-27;
4) A verdadeira sabedoria que se pode obter é divinamente revelada ao homem, v. 28; a) a divindade dessa revelação; b) a antigüidade desta revelação; c) a importância desta revelação.
28.3 As lanternas dos mineiros põem fim à escuridão debaixo da terra.
28.11 As galerias subterrâneas são protegidas contra a água.
28.22 O abismo. Heb 'abaddõn, significa o lugar da destruição, expressão empregada juntamente com sheol (traduzido "o além"), em 26.5; Pv
28.25 Deus distribuiu as forças da natureza na atmosfera da terra.
28.28 O caminho para se obter a verdadeira sabedoria é a comunhão com o próprio Deus; temor do Senhor é a religião.
NVI F. F. Bruce
O tema desse poema grandioso, uma das grandes obras de arte poéticas do livro, é que a sabedoria é inalcançável pelo homem. Por “sabedoria” não se entende o tipo de sabedoria prática inculcada pelo livro de Provérbios, mas a sabedoria como compreensão total e completa do mundo e de sua ordem. Esse uso do termo “sabedoria” seria muito compreensível ao autor de Eclesiastes, que ressalta que “ele [o homem] não consegue compreender inteiramente o que Deus fez” (Ec
41) é que ele é conduzido a esse reconhecimento (conforme 42.3); mais importante, contudo, do que a pergunta de qual personagem no diálogo vem essa declaração é o destaque dado ao grande abismo entre a sabedoria humana e a divina.
O poeta não está interessado em denegrir a sabedoria humana para engrandecer a sabedoria de Deus. O seu poema começa como um cântico de elogio da engenhosi-dade humana (v. 1-11) e só depois prossegue afirmando que mesmo assim a verdadeira sabedoria escapa à sua compreensão e é conhecida somente por Deus (v. 12-27); ao homem é dado conhecer não a “sabedoria”, mas a lei de Deus: para o homem, a sabedoria está no temor do Senhor (v. 28).
(a) A sabedoria do homem (28:1-11). O poeta escolhe somente um exemplo de sabedoria humana: a capacidade do homem de fundir o minério extraído da terra (v. 2). Essa é uma ilustração particularmente adequada da sabedoria humana, pois inclui o tema da busca por aquilo que é precioso. O hebraico do poema é bastante obscuro, em parte porque muito pouco se conhece das tecnologias antigas de mineração. Todas as versões precisam usar um pouco de imaginação para fazer sentido dos detalhes, mas o retrato geral apresentado pelas versões modernas está claro. Em primeiro lugar, são registrados quatro metais que o homem extrai na mineração. No v. 3, parece haver uma referência a lâmpadas usadas debaixo da terra. O v. 4 destaca o perigo e a solidão em que se trabalha nessa indústria e descreve de forma pitoresca o minerador na hora de descer no poço da mina: ele se pendura e balança. Esse negócio da mineração é um processo paradoxal: na superfície, continuam os processos pacíficos da agricultura, enquanto abaixo disso talvez tenha de haver a remoção violenta de obstáculos para se chegar ao metal (v. 5). A enge-nhosidade humana criou no subsolo da terra um caminho desconhecido para aves e animais da terra (v. 7,8). Ao contrário dos animais, o homem é o dominador da terra (v. 11); ele tem capacidade para atacar as encostas das colinas; ele “desarraiga as montanhas pela raiz” (v. 9, BJ). Os seus olhos são mais penetrantes do que os do falcão (v. 10; conforme v. 7), os seus caminhos, mais secretos e remotos do que os do leão (v. 10; conforme v. 8).
(b) Mas onde se poderá achar a sabedoria? (28:12-28).
Evidentemente a “sabedoria” que não pode ser encontrada pelo exame e pela busca é algo diferente da sabedoria tecnológica do homem. O poeta não nos conta abertamente o que ele quer dizer, mas permite que se forme um clímax que mostra de forma crescente a impossibilidade de se obter essa sabedoria. Não se conhece o seu lugar (v. 12), tampouco o caminho para ela (v. 13); não pode ser avaliada em termos de ouro ou prata (v. 15-19). Nem o mundo sabe onde se pode encontrá-la (v. 14). Até mesmo os poderes sobrenaturais da Destruição (lit. Abadom, i.e., Sheol, o submundo) e da Morte só conhecem um leve rumor dela (v. 22). Mas Deus sabe tudo a respeito dela (v. 23), pois na verdade foi essa a sua sabedoria que ele usou para estabelecer a criação (v. 24-27). E inacessível ao homem esse conhecimento sobrenatural do Universo e o seu propósito e as leis que o regem; o que foi dado a conhecer ao homem, no entanto, é um outro tipo de sabedoria: uma sabedoria mais manejável e praticável, uma sabedoria que consiste no fazer: no temor do Senhor e em evitar o mal (v. 28) está a sabedoria para o homem. Esse poema pode muito bem subsistir sozinho, mas, se deve ser lido como resposta final e conclusiva de Zofar a Jó, o seu significado está em rejeitar a reivindicação de Jó ao completo conhecimento dos caminhos do Todo-poderoso (27,11) e preceituar para Jó não a busca pela sabedoria, mas o esforço de buscar a retidão como objetivo em Si.
Moody
III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.
A. O Veredito dos Homens. Jó
Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.
Jó
12-19. Mas onde se achará a sabedoria? (v.12a). A seção seguinte (20-27) também foi introduzida por esta pergunta que faz um estribilho. Ali ela recebe resposta positiva, mas aqui uma negativa. Apesar de espantosas conquistas nos empreendimentos científicos (vs. l-11), os homens não são capazes de alcançar a sabedoria por meio da técnica ou pelos tesouros da ciência. Esse prêmio supremo não pode ser obtido por meio de investigações ou compras, porque não está, como algumas pedras preciosas, depositado na terra ou no mar (vs, 13, 14).
Francis Davidson
3. A SABEDORIA, DOM DE DEUS (Jó
Muitos especialistas duvidam que o capítulo faça parte do drama original e consideram-no uma adição. Em primeiro lugar, não é fácil descobrir a relação existente entre este capítulo e o capítulo anterior. Em segundo lugar, a plácida aceitação da sublimidade da sabedoria divina contrasta singularmente com muitas das anteriores e posteriores declarações de Jó. Noutras passagens Jó aparece-nos como "uma águia acorrentada que abre as asas e se precipita contra as grades da sua prisão; como alguém que quisesse elevar-se até aos lugares divinos e deles arrancar e desnudar o mistério que o tortura". Ver, por exemplo, Jó
Nos primeiros catorze versículos temos uma vívida descrição da incansável e bem sucedida atividade do homem o qual arranca à terra os seus tesouros de pedras e minérios. Vemos o mineiro, tateando na escuridão e realizando complicadas operações subterrâneas. Note-se a seguinte tradução do versículo 4 a qual poderá, porventura, esclarecer uma passagem extremamente obscura: "Ele abre passagens subterrâneas longe de lugares habitados pelo homem; são esquecidos por aqueles que passam; vivem longe dos homens, movem-se dum lado para o outro". Os versículos
A narrativa fala-nos duma busca em que se frustrará o mais admirável engenho seja ele de homem ou de animal: a busca da sabedoria (7,8,12-14). A terra não pode responder à pergunta: Onde se achará a sabedoria? (12). Valor (13) ou, segundo a Septuaginta, "caminho". A sabedoria não pode adquirir-se em nenhum mercado humano (15-22). Nem as coisas vivas nem as escuras forças que imperam no abismo podem responder à pergunta do versículo 12 repetida no versículo 20: Onde se achará a sabedoria? Nada podem fazer senão aludir a um vago e distante rumor da sua fama (22).
O versículo 23 fala-nos da única Pessoa que pode responder à pergunta feita. O Deus que reprime as poderosas forças do universo, o Deus da criação, é o único que exerce absoluto e completo domínio sobre a sabedoria e seus mistérios. Só o homem que teme a Deus e cuja vida é moral, pode caminhar para a apreensão de uma sabedoria da qual só Deus é, e pode ser, o único detentor.
Dicionário
Abismo
substantivo masculino Precipício muito profundo; profundeza.Lugar excessivamente inclinado; despenhadeiro.
Figurado O que é extremo; em último grau: um abismo de perversidade.
Figurado O que divide, separa profundamente: um abismo entre mentalidades.
Figurado Falta de sucesso; desastre, ruína: a empresa está à beira do abismo.
Figurado Situação ou circunstância excessivamente complicada; caos.
Figurado O caos, as trevas, o inferno: os abismos do universo.
Etimologia (origem da palavra abismo). Do latim abyssus.i.
Poço sem fundo que, no fim dos tempos, Satanás ficará banido por um tempo (Ap
Abismo
1) Vasta extensão de águas do mundo em formação (Gn
2) Vasto depósito de águas subterrâneas (Gn
3) O MUNDO DOS MORTOS (Sl
4) A prisão dos demônios e de Satanás (2Pe
Abismo Do grego “abyssos”, profundidade sem fundo nem limites. Na tradução do Antigo Testamento para o grego, conhecida como Septuaginta ou Bíblia dos LXX, o termo é utilizado com referência ao caos anterior à obra criadora de Deus (Gn
J. Grau, Escatología, Barcelona 1977; J. Guillén Torralba, Luces y sombras del más allá, Madri 1964; A. Edesrsheim, The Life and Times of Jesus the Messiah, Grand Rapids 1976; César Vidal Manzanares, Diccionario de lãs tres religiones monoteístas: judaísmo, cristianismo e islam, Madri 1993; idem, El judeo-cristianismo palestino en el s. I: de Pentecostés a Jamnia, Madri 1994; m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Mar
substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn
oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.
O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus
O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).
1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js
2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt
3) MONSTRO (Jó
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O MAR
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).
Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
יָם
(H3220)
procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m
- mar
- Mar Mediterrâneo
- Mar Vermelho
- Mar Morto
- Mar da Galiléia
- mar (geral)
- rio poderoso (Nilo)
- o mar (a bacia grande no átrio do templo)
- em direção ao mar, oeste, na diração oeste
אַיִן
(H369)
aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep
- nada, não n
- nada neg
- não
- não ter (referindo-se a posse) adv
- sem c/prep
- por falta de
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עִמָּד
(H5978)
prol em lugar de 5973; DITAT - 1640b; prep
- com
תְּהֹום
(H8415)
procedente de 1949; DITAT - 2495a; n. f./m.
- profundidade, profundezas, lugares profundos, abismo, o abismo, oceano
- profundezas (referindo-se a águas subterrâneas)
- profundidade, oceano, profundezas (do oceano)
- oceano primevo, abismo
- fundura, profundeza (de rio)
- abismo, a sepultura