Enciclopédia de Jó 34:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 34: 35

Versão Versículo
ARA Jó falou sem conhecimento, e nas suas palavras não há sabedoria.
ARC Jó falou sem ciência; e às suas palavras falta prudência.
TB Jó fala sem conhecimento,
HSB אִ֭יּוֹב לֹא־ בְדַ֣עַת יְדַבֵּ֑ר וּ֝דְבָרָ֗יו לֹ֣א בְהַשְׂכֵּֽיל׃
BKJ Jó falou sem conhecimento; e suas palavras eram sem sabedoria.
LTT Jó falou sem conhecimento; e às suas palavras falta prudência.
BJ2 "Jó não falou com conhecimento, e suas palavras não levam ao bom proceder."
VULG Job autem stulte locutus est, et verba illius non sonant disciplinam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 34:35

Jó 13:2 Como vós o sabeis, o sei eu também; não vos sou inferior.
Jó 15:2 Porventura, dará o sábio, em resposta, ciência de vento? E encherá o seu ventre de vento oriental,
Jó 35:16 logo, Jó em vão abre a sua boca e sem ciência multiplica palavras.
Jó 38:2 Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
Jó 42:3 Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso, falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
C. O SEGUNDO DISCURSO DE ELIÚ, 34:1-37

No primeiro discurso, Eliú respondeu às acusações de Jó de que a aflição vinda de Deus demonstrava a arbitrária inimizade contra ele. Nesse capítulo, Eliú nega que Deus tenha sido injusto em seu tratamento com Jó. Deus, o Criador de tudo, está acima de qualquer exi-gência que o homem possa fazer dele; portanto, seria impossível para Deus fazer algo errado.

  • Considerações Adicionais em Relação às Afirmações de Jó (34:1-9)
  • Os versículos 1:4 constituem uma introdução na qual Eliú convida os sábios (2) -provavelmente outros homens em vez dos três amigos — a unir-se a ele na busca do que é direito, para que conheçamos entre nós o que é bom (4).

    Então ele trata de um outro aspecto do problema de Jó. Este havia afirmado: "Sou inocente" (5, RSV), e, além do mais, disse que não havia proveito em servir a Deus (9). Jó tinha piedosamente declarado que não mentiria contra ele mesmo para parecer humilde (6). Para Eliú, é impossível aceitar essa atitude da parte de Jó. Ele diz que Jó é um homem que bebe a zombaria como água (7) e tem o hábito de caminhar em compa-nhia dos que praticam a iniqüidade (8). Jó chegou a essa condição angustiante por causa da sua atitude. Eliú não pode aceitar o julgamento de tal homem.

  • A Justiça de Deus é Defendida (34:10-20)
  • Novamente Eliú apela a homens de entendimento (10) para ouvir sua defesa acer-ca da eqüidade de Deus. Deus recompensa cada um [...] segundo o seu caminho (12). De que maneira Deus poderia proceder impiamente? Isto seria contrário à sua natureza.

    Eliú vê duas razões básicas por que é impossível para Deus realizar uma ação per-versa. A primeira é que Deus é o Criador de tudo que existe. Ele não recebeu seu poder e autoridade de ninguém. Ele é Aquele que deu a vida e Aquele que a sustenta. Portanto, não faz sentido Ele fazer algo errado (13-15).
    Moffatt acredita que o argumento é baseado não no poder de Deus, mas no seu cuidado pelo homem:

    Não, nunca Deus fará o mal,

    nunca o Todo-poderoso agirá injustamente ‑

    ele não é nenhum vice-rei governando a terra! -seu coração e sua mão estão sobre o universo,

    e se de fato retirasse o seu espírito e o seu fôlego,

    a humanidade pereceria de uma só vez, e o homem voltaria ao pó (12-15).

    A segunda proposta apoiando a justiça de Deus é formulada em forma de pergunta. Porventura o que aborrecesse o direito governaria? (17). Ajustiça é um pré-requi-sito para governar. É inconcebível que um súdito questione a autoridade do seu rei (18). Quanto mais um homem seria tolo em questionar a ação de Deus. Além disso, Deus não tem motivo para a injustiça, visto que Ele é Aquele que criou o rico e o pobre, bem como as pessoas comuns e os príncipes (19). Ele não mostra parcialidade em sua administra-ção da justiça. Esse é o motivo por que todos os homens morrem [...] e passam (20). Sem mão significa "sem a mão humana" (RSV). Jó tem usado esse fato para ilustrar a ação indiscriminada da parte de Deus. Eliú o usa para ilustrar o tratamento igual de Deus para com o homem.

    3. Conseqüências da Rebelião contra Deus (34:21-37)

    Não existe maneira de se esconder de Deus. Os olhos de Deus estão sobre os caminhos de cada um (21). Ele vê todos reflete a onisciência e significa que Deus trata cada pessoa de uma maneira absolutamente justa. Porque não precisa conside-rar muito no homem (23) ; não há necessidade de um homem ir a juízo diante de Deus, como Jó fez. Visto que Deus conhece as suas obras (25), seu julgamento do ímpio é infalível, seja para com um povo, seja para com um homem só (29). É impossível debaixo dessas circunstâncias que a hipocrisia seja bem-sucedida (30). O versículo 29 parece mais uma vez afirmar a soberania de Deus. Smith o traduziu da seguinte forma:

    Se ele silenciar, quem pode condenar?

    E se ele esconder seu rosto, quem o poderá ver? (Smith-Goodspeed)

    O sábio, conhecendo a onisciência de Deus e sua justiça infalível, na verdade acei-tará o castigo (31) como uma advertência de Deus e se arrependerá do seu pecado. Ele pedirá a Deus: Ensina-me tu (32), e, fala [...] o que sabes (33). Mas Jó falou sem ciência (35). Suas respostas aos problemas levantados foram erradas, e se ninguém as contestar, poderão desviar o homem do caminho reto. Portanto, provado seja Jó até ao fim (36) por suas razões rebeldes contra Deus (37).

    Nos versículos 31:33 vemos o seguinte: "A resposta reta à disciplina divina":

    1) Reco-nhecer que Deus nos castiga, 31;

    2) Prometer corrigir nossos caminhos: não pecarei mais 31:32;

    3) Pedir a orientação divina: ensina-me tu, 32;

    4) Escolher intencional-mente confiar quando não podemos ver: "Tu precisas fazer a escolha", 33, Berkeley (A. F. Harper).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    *

    34.1-37

    Após uma introdução pedante, Eliú citou palavras de Jó que são fáceis de refutar (12.4; 13 18:27-2,6). A sua tese é que ninguém é verdadeiramente inocente, pelo que Deus a ninguém nega a justiça (v. 5). O corpo principal deste segundo discurso é uma defesa da bondade e da justiça de Deus (vs. 10-30). Eliú encerra com outra condenação das palavras de Jó e o convida ao arrependimento (vs. 31-37).

    * 34:10

    longe de Deus o praticar ele a perversidade. Nos próximos 21 versículos Eliú expõe esse tema. Em momentos de esgotamento extremo Jó afirmara praticamente o oposto (10.3; 12:4-6; 21.7,8; 24:1-12).

    * 34:14-15

    Eliú está certo: a constante graça de Deus é necessária para que qualquer de suas criaturas continue a viver.

    * 34.16-20

    Jó havia perguntado por que os inocentes não vêem o julgamento divino contra os ímpios (24.1). A resposta de Eliú é que Deus já os está julgando o tempo todo, embora isso nem sempre seja evidente.

    *

    34:31 O texto hebraico dos vs. 31-33 é difícil de ser compreendido.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    34.10-15 Eliú afirmou que Deus nunca peca e nunca é injusto. Ao longo deste livro todos (Elifaz, Bildad, Zofar e Eliú) tinham elementos de verdade em seus discursos. Infelizmente, os pingos de verdade estão enterrados sob capas de conjeturas e conclusões falsas. Mesmo que tenhamos uma riqueza de conhecimento bíblico e experiências da vida, devemos nos assegurar de que nossas conclusões sejam coerentes com toda a Palavra de Deus, não só com porções dela.

    COMO NOS AFETA O SOFRIMENTO

    O sofrimento é útil quando:

    Voltamo-nos para Deus para receber entendimento, resistência e liberação

    Fazemos perguntas importantes e possivelmente não tomamos o tempo para pensar nelas em uma forma rotineira e normal

    Prepara-nos para nos identificar com os que sofrem e consolá-los

    Abrimo-nos para que outros que estão obedecendo a Deus ajudem

    Estamos preparados para aprender de um Deus digno de confiança

    Damo-nos conta de que podemos nos identificar com o que Cristo sofreu na cruz por nós

    Sensibilizamo-nos pela quantidade de sofrimento no mundo

    O sofrimento é daninho quando:

    Endurecemo-nos e rechaçamos a Deus

    Negamo-nos a fazer perguntas e nos perdemos as lições que podem ser de beneficio para nós

    Permitimos que isso nos faça egoístas e egocêntricos

    Separamo-nos da ajuda que outros nos podem brindar

    Rechaçamos o fato de que Deus pode trocar uma calamidade em um bem

    Acusamos a Deus por ser injusto e possivelmente levemos a outros a rechaçá-lo

    Recusamos estar abertos a qualquer troco em nossa vida


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    c. Segundo Discurso de Elihu: Defesa da Justiça de Deus (34: 1-37)

    No capítulo 34 Elihu considera o que ele considera como o aspecto mais censurável do argumento de Jó, ou seja, que Deus é injusto e injusto com ele. Seu ataque contra Jó é baseada em declarações blasfemas de Jó contra Deus, como Elihu respeita suas palavras, que o identificam com os ímpios. Elihu tenta dizer que profissão de inocência de Jó é indefeso.

    Elihu perde completamente o ponto em razão do fato de que ele não consegue ver que o protesto de Jó é contra o conceito teológico de Deus de tradição, como esse conceito tem sido representada por acusadores de Jó, e não contra o verdadeiro Deus da experiência de Jó no Prologue. Assim, não obstante certas verdades válidos que ele pronuncia, Elihu, como os outros concorrentes, é simplesmente shadowboxing.

    (1) Elihu Aplica-se o Teste de palavras (34: 1-4)

    1 Além disso Elihu respondeu e disse:

    2 ouvir as minhas palavras, ó homens sábios;

    E dê ouvidos para mim, vós que têm conhecimento.

    3 Para as palavras prova as orelha,

    Como o paladar experimenta a comida.

    4 Vamos escolher para nós o que é reto:

    Deixe-nos saber entre nós o que é bom.

    Elihu, evidentemente, dirige-se aos seus três companheiros, bem como Jó, em um aparente ar de sarcasmo quando ele faz alusão a sua sabedoria e conhecimento ineficaz (v. 34:2 ). A partir de sua reivindicação original para revelação sobrenatural ele de uma vez desce ao nível do teste empírico da verdade (v. 34:3 ). Na verdade, ele mais uma vez empresta diretamente as palavras de Jó (00:11 ).

    (2) Encargos Elihu Jó com Blasphemy (34: 5-9)

    5 Pois Jó disse: Sou justo,

    E Deus me tirou o direito de:

    6 Apesar do meu direito, sou representaram um mentiroso;

    A minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.

    7 Que homem há como Jó,

    Quem bebe o escárnio como água,

    8 Quem anda na companhia dos malfeitores,

    E caminha com homens ímpios?

    9 Porque disse, Ele aproveita ao homem nada

    Que ele comprazer-se em Deus.

    Seguem-se aqui várias citações de discursos de Jó, em que ele mantém sua integridade e queixa-se de um tratamento injusto nas mãos de Deus de tradição, que Elihu em ataques de volta. Isto está de acordo com seu método anterior (ver 33: 8-11 ). Da mesma forma Elihu toma emprestado as palavras do discurso de Elifaz "(v. 34:7-A ; conforme 15:16 ). Certamente as suas palavras nos versículos 5 , 6 e 9 teria sido muito correto, se não tivessem sido mal aplicado. Embora Elihu começa seu discurso no capítulo 32 com uma nota muito mais promissor do que os seus companheiros, ele muito em breve desce ao seu nível na sua concepção errada da natureza de Deus. Além disso, sua caracterização dura e inclemente para com Jó (vv. 34:7-8) desqualifica-lo para qualquer discussão construtiva do problema de Jó.

    (3) Elihu defende a justiça de Deus (34: 10-28)

    10 Pelo que ouvi-me, vós homens de entendimento:

    Longe de Deus, que ele deveria praticar a maldade,

    E a partir do Todo-Poderoso, o cometer a iniqüidade.

    11 Para o Jó de um homem ele lhe dará a ele,

    E faz a cada um segundo o seu maneiras.

    12 Sim, com certeza, Deus não fazer o mal,

    Nem o Todo-Poderoso pervertido justiça.

    13 Quem lhe entregou o governo da terra?

    Ou quem lhe deu autoridade sobre o mundo inteiro?

    14 Se ele colocou seu coração sobre si mesmo,

    Se ele recolhesse para si o seu espírito e sua respiração;

    15 Toda a carne juntamente expiraria,

    E o homem voltaria para o pó.

    16 Se já tens entendimento, ouve isto:

    Ouve a voz das minhas palavras.

    17 mesmo um Shall quem odeia o direito governará?

    E tu condenar aquele que é justo e poderoso? -

    18 Ele que diz a um rei: Tu és vil,

    Ou para os nobres, Ye são ímpios;

    19 Aquele que não atenta para a pessoa de príncipes,

    Nem estima o rico mais do que os pobres;

    Para todos eles são obra de suas mãos.

    20 Em um momento em que morrer, mesmo à meia-noite;

    As pessoas estão abaladas e passam,

    E os poderosos são levados não por mão.

    21 Porque os seus olhos estão sobre os caminhos de Ct 1:1)

    29 Se ele dá tranqüilidade, quem então o condenará?

    E quando ele esconde o seu rosto, quem então o poderá contemplar?

    Alike se que seja feito a uma nação ou a um homem:

    30 Que o ímpio não reine,

    Que haja nenhum para iludir o povo.

    31 Para Porventura disse a Deus:

    Tenho suportado castigo , não vou ofender mais :

    32 Aquilo que não vejo, ensina-me tu;

    Se fiz alguma maldade, eu vou fazê-lo mais?

    33 Será a sua recompensa como tu queres, que tu refusest-lo?

    Pois tu deve escolher, e não eu;

    Portanto fala o que tu conheces.

    34 Os homens de entendimento dir-me,

    Sim, todo homem sábio que me ouvir:

    35 Jó fala sem conhecimento,

    E suas palavras são sem sabedoria.

    36 Oxalá que Jó fosse provado até o fim,

    Por causa de sua responde como os iníquos.

    37 Pois ele granjeiam rebelião ao seu pecado;

    Ele bate as palmas entre nós,

    E multiplica as suas palavras contra Deus.

    Elihu tenta justificar o silêncio de Deus de tradição em direção Jó afirmando sua soberania (vv. 34:29-30 ). No entanto, ao fazê-lo ele só afirma a onipotência de Deus, mas não explica como Deus poderia ser justo e manter silêncio nos sofrimentos do homem.Mas tendo dito isso de Deus, Elihu gira sobre e afirma que o governo providencial de Deus (v. 34:30 ). Nos versículos 31:33 Elihu assume Jó a ser um pecador culpado diante de Deus e prossegue para aconselhá-lo a se arrepender e aceitar a salvação de Deus em Seus termos. Este conselho em si seria muito bom se fosse entregue ao pecador que busca salvação. No entanto, Jó não tem uma vez admitiu a contenção dos seus acusadores que ele é um pecador perverso precisando de salvação. Consequentemente o seu conselho é inteiramente gratuita.

    Nos versos finais deste capítulo (vv. 34:34-37) Elihu confiança, e um tanto presunçosamente, afirma que a sua opinião no caso de Jó é suportado por pensar e sábios (v. 34:34 ), significando provavelmente Elifaz, Bildade e Zofar. Assim consenso triagem, os níveis de Eliú sua acusação contra Jó no sentido de que ele tem falado sem pensar e sem sabedoria. Ele, então, heartlessly deseja a continuidade dos ensaios de Jó (v. 34:36 ), porque, como Elihu vê, Jó blasfemou Deus e que só pode ser por continuou sofrendo de que ele pode ser levado a renunciar a seu mau caminho e voltar para Deus.

    Elihu parece ter dito nada que é essencialmente diferente do que os outros três acusadores de Jó ter dito uma e outra vez, embora ele manifestou-lo em uma forma ligeiramente diferente. O mesmo argumento básico anterior continua, no sentido de que Jó está sofrendo por sua maldade. O mesmo conceito do Deus de tradição, realizada pelos outros três, está por trás de argumentos de Eliú. E Jó permanece tão convencido que ele tem sido ao longo. Elihu não tem mais perto vir o verdadeiro problema de Jó do que ter seus companheiros. Assim, suas reivindicações auspicioso para inspiração divina perdem sua força como ele rehashes os pressupostos e ataques de seus companheiros.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    34:1-9 Eliú condensa os discursos de Jó em duas queixas: a de acusar a Deus de ser injusto por desferir golpes de puro capricho contra um homem justo, (5, 6), idéia esta rejeitada por Eliú (7), e de declarar que de nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus.
    34.2 Ó sábios. Eliú está apelando para os amigos já silenciados, para sua consciência daquilo que é justo e razoável, conforme vv. 3, 10, 34.

    34.3 O ouvido prova as palavras... Jó emprega esta expressão ao demonstrar que sua consciência não era insensível à sabedoria divina (12.11), e Eliú agora a emprega para afirmar que seu argumento de demonstrar Jó como um ímpio está baseado na lógica.

    34.6 Minha ferida. Lit. "minha flecha”; Jó havia comparado seus sofrimentos a flechas disparadas por Deus (6.4; 16.13).

    34.7 Bebe a zombaria como água. Eliú enriqueceu seu estilo com uma expressão emprestada de Elifaz (15.16).

    34.9 Jó nunca havia falado aquilo, apenas negara as vantagens terrestres visíveis na prática da religião, 9.22, 31-32; 10.3; 21:7-9.
    34:10-33 Eliú afirma que Deus é justo, e que colocou o homem num universo moral, no qual colhe o fruto daquilo que semeia, seja coisa boa ou má (10-12). Declara que a autoridade absoluta só pertence a Deus (13-15), e que o domínio de Deus e perpétuo por ser um domínio de justiça (17-19). A onisciência de Deus é outra garantia da sua justiça (20-28). Jó revelara ignorância ao queixar-se de Deus, pois o Deus justo só envia sofrimento para o benefício do homem, motivo para lhe prestarmos culto (29-33).

    • N. Hom. 34:10-12 A justiça de Deus.
    1) A base. da fé na justiça de Deus, 10a: a) o caráter essencial de Deus; b) o caráter revelado de Deus; c) caráter provado de Deus;
    2) A prova da fé na justiça de Deus, 10b, 12: a) opera dignamente, 10b; b) julga retamente, 12; c) retribui segundo as obras, 11; Ap 20:12, Ap 20:13; Ap 3:0) O exercício da fé na justiça de Deus, 10c: a) na vida do homem; b) na história; c) na natureza; d) na redenção.

    34.12 A própria natureza divina exclui o conceito de injustiça.

    34.14 Uma interpretação possível é: "Se Deus examinasse bem a cada homem, Ele recolheria seu espírito e seu sopro". Pesado cada pecado na balança, cada homem mereceria a morte imediata, conforme Sl 130:3.

    34.18 Mesmo autoridades terrestres exigem, merecem e inspiram certo reverente respeito, muito mais o próprio Deus.
    34.19 A absoluta imparcialidade de Deus é outro aspecto da Sua justiça.
    34.20 Por força invisível. Lit. "não por mão (humana)", quando alivia o povo dos opressores; isto é apoiado pelo hebraico e pelo contexto.

    • N. Hom. 34.31 32 Lições da aflição.
    1) Oração, 31a;
    2) Paciência, 31b;
    3) Humildade 31c;
    4) Aptidão 32a;
    5) Confissão, 32b.
    34.33 Eliú diz que Jó não está satisfeito commodo de Deus reger.
    34:34-37 Eliú invoca o veredicto dos homens de entendimento em relação às palavras rebeldes de Jó, pois considera que sua atitude rebelde é mais terrível do que as próprias tribulações, que decerto continuarão até Jó se arrepender de sua rebeldia.
    34.36 Eliú quer que o teste de Jó (7,18) ainda seja prolongado.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37
    b) O segundo discurso de Eliú (34.137)
    Neste discurso, Eliú já não se dirige diretamente a Jó, e agora apela aos sábios (v. 2)

    que poderiam ser os amigos (nesse caso, ele está sendo irônico), ou um grupo maior de espectadores. O seu ponto principal neste discurso é que, visto que Deus é justo (v. 10), qualquer crítica de Jó em relação ao que Deus faz ou deixa de fazer é injusta. Eliú agora ignora a situação particular de Jó e trata de generalidades.
    (1)    Jó é profundamente descrente (34:2-9)
    Eliú começa por seu apelo aos sábios (v. 2) para examinar “o que é justo” (v. 4, BJ) no caso de Jó. Eliú ao menos honra Jó ao citar as suas palavras ocasionalmente e ao tentar lidar com os argumentos de Jó, o que é mais do que os outros amigos fizeram. Aqui ele enfrenta a afirmação de Jó: Sou inocente (v. 5a; conforme 27,6) e: Deus me nega justiça (v. 5b; conforme 27.2), i.e., Deus lhe recusou a justiça ao não declará-lo inocente. O v. 6a provavelmente deveria ser traduzido: “Deveria eu mentir contra o meu direito?”, i.e., “Deveria eu confessar o pecado quando sou inocente?”. Eliú apela para a platéia para ver se alguma vez já encontraram um homem como Jó que bebe zombaria dos seus amigos como água (v. 7) e que, pela sua afirmação de que Deus lhe tomou os direitos, tornou-se companheiro dos que fazem o mal (v. 8), que, por sua vez, também acusam Deus de injustiça. Eliú diz que Jó argumentou por meio das declarações do v. 5 que Não dá lucro agradar a Deus (v. 9). Isso é injusto para com Jó. Ele de fato disse que nem sempre o castigo cai sobre os maus (21:7-34) e que tanto os bons quanto os maus enfrentam problemas (9.22ss), mas todo o seu comportamento desmente a acusação de Eliú. A sua determinação em se apegar à virtude, mesmo que não lhe tenha trazido benefício algum, o situa em uma categoria totalmente diferente daqueles que argumentam com loquacidade que a virtude é inútil. A perseverança de Jó em manter-se firme na virtude não recompensada mostra que ele é tudo, menos descrente.

    (2)    Deus não vai praticar a iniqüidade (34:10-15)
    O ponto principal desta estrofe é que Deus não pode ser injusto (v. 10,12) e, implicitamente então, que Jó está errado ao acusar a
    Deus de qualquer tipo de injustiça. Eliú declara a justiça de Deus na forma convencional da doutrina da retribuição (v. 11), mas não com a intenção de igualar Jó aos maus. Para Eliú, a justiça de Deus é a implicação de ele ser o Todo-poderoso que está encarregado de governar a terra (v. 12,13) e garante o seu sopro a todos os seres vivos (v. 14,15). Mas isso, embora seja uma bela definição do poder de Deus, é irrelevante para a questão da justiça — a não ser talvez que Eliú pense que “o poder garante o direito”.

    (3)    Acaso quem odeia a justiça poderá governar? (34:16-30)
    Eliú desenvolve o argumento precedente de que não se pode pressupor que o governador do Universo seja injusto; Deus é justo e poderoso (v. 17). Ele tem o poder de julgar reis e nobres (v. 18), de destruí-los sem depender de investigações (v. 24), pois já enxerga os seus passos (v. 21); ele pode derrubá-los de um dia para o outro (v. 25). As suas obras poderosas estão em concordância exata com a sua justiça; ele não é parcial com príncipes ou com o rico (v. 19), recompensa os homens de acordo com os seus atos (v. 25) e os castiga por sua maldade (v. 26), porque desobedeceram às suas leis (v. 27) e oprimiram os pobres (v. 28). O enigmático v. 29 talvez seja dirigido mais diretamente a Jó, significando: se nessas circunstâncias Deus permanecer calado e esconder o rosto e não causar a vindicação como Jó está reivindicando, quem poderá condená-lo?, i.e., dizer que ele faz o que é injusto? Em todo caso, esse é o tema geral do discurso de Eliú a Jó.

    (4)    Mas Jó ainda acrescenta a revolta aos seus pecados (34:31-37)
    Estes versículos estão entre os mais obscuros no livro todo. Uma coisa está clara: Eliú considera a constante exigência de vindicação por parte de Jó o acréscimo do pecado da revolta à sua lista de pecados (v. 37), pois isso faz Deus estar errado. Eliú imagina o caso de alguém que foi castigado por seu pecado e agora vem para se arrepender (v. 31,32). De acordo com Eliú, a teologia de Jó não permite que Deus perdoe esse pecador arrependido, pois Jó exigiria que uma pessoa que sofreu nas mãos de Deus exigisse a vindicação e rejeitasse o perdão (v. 33). Se essa interpretação do v. 33 está correta, Eliú está sendo injusto mais uma vez com Jó, visto que Jó não defende que todo o sofrimento seja inocente. E fácil, no entanto, perceber como uma pessoa que afirma que o seu sofrimento é imerecido pode ser difamada por pessoas como Eliú como se dissessem que todo sofrimento é igualmente imerecido.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 1 até o 37

    Jó 34

    34:1-37. A estrutura do capítulo 33 repete-se: um chamado introdutório para despertar a atenção (vs. 34:2-4), citação da lamentação de Jó (vs. 34:5-9), uma resposta à mesma (vs. 34:10-28) e um desafio final (vs. 34:29-37).


    Moody - Comentários de Jó Capítulo 34 do versículo 29 até o 37

    29-37. Duvidar da previdência benevolente de Deus é loucura (vs. 34:29, 34:30). Se alguém diz a Deus: Sofri, não pecarei mais (v. 34:31). Ao que parece, Eliú retoma o pensamento dos versículos 5:9 – a presunção despercebida (cons. v. 7) dos protestos de Jó contra Deus (cons. v. 6b). Acaso deve ele recompensar-te segundo tu queres, ou não queres? Acaso deve de dizer-lhe: Escolhe tu, e não eu? (v. 33a, b). Novamente se concede oportunidade a Jó de defender sua rebeldia, mas ele permanece silencioso.


    Dicionário

    Ciência

    substantivo feminino Conhecimento profundo sobre alguma coisa.
    Utilização desse conhecimento como fonte de informação; noção: não tive ciência dos acontecimentos.
    Conhecimento ou saber excessivo conseguido pela prática, raciocínio ou reflexão.
    Reunião dos saberes organizados obtidos por observação, pesquisa ou pela demonstração de certos acontecimentos, fatos, fenômenos, sendo sistematizados por métodos ou de maneira racional: as normas da ciência.
    Por Extensão Análise, matéria ou atividade que se baseia numa área do conhecimento: a ciência da matemática.
    Por Extensão Saber adquirido através da leitura; erudição.
    Etimologia (origem da palavra ciência). Do latim scientia.ae.

    [...] O conjunto dos raciocínios sobre os quais se apóiam os fatos constitui a Ciência, Ciência ainda muito imperfeita, é verdade, cujo apogeu ninguém pretende ter atingido; enfim, uma Ciência em seus primórdios, e vossos estudos se dirigem para a pesquisa de tudo quanto possa alargá-la e constituí-la. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] a Ciência procura demonstrar a relatividade do conhecimento em torno da verdade que está além do campo da percepção finita do ser humano.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Incerteza

    [...] é fonte de luz para o desenvolvimento da nossa inteligência, fator importante de progresso intelectual. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a Ciência não é mais que o conjunto das concepções de um século, que a Ciência do século seguinte ultrapassa e submerge. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] A Ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da Natureza, que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos do Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperar tenhamos sempre à frente ilimitados campos de observação, cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9


    Ciência Na Bíblia, soma de conhecimentos práticos da vida; SABEDORIA 1, (Dn 1:4); (21:22); (At 7:22); (1Co 8:1); 13.8).

    Falta

    [...] As faltas são quedas.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

    A fama é tuba comprida. / De curto discernimento / Que toca mais à fortuna / Que ao justo merecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3


    Falta
    1) Pecado (RA: Sl 19:12; Gl 6:1).


    2) Privação; necessidade (Dt 28:48).


    falta s. f. 1. Ato ou efeito de faltar. 2. Carência, penúria, privação. 3. O fato de não existir. 4. Infração leve contra o dever. 5. Esp. Transgressão de uma regra.

    Um dos livros de SABEDORIA do AT. Trata do sofrimento humano. Nele conta-se a história de Jó, um homem bom, fiel a Deus, rico e feliz, que de repente perde os filhos, todos os bens e ainda é atacado por uma doença dolorosa e nojenta. Seus amigos, em diálogos poéticos, procuram achar explicação para tanta desgraça, considerando o sofrimento como resultado do pecado. Para eles, Deus sempre recompensa os bons e castiga os maus. Mas Jó reage contra essa explicação, chegando até a desafiar a Deus. Deus não responde às perguntas de Jó, mas fala do seu próprio poder e sabedoria, levando Jó a humilhar-se diante dele. Mesmo assim, fica provado que os seus amigos estavam errados e que Jó estava certo. Em conclusão, Deus repreende os amigos de Jó por não haverem entendido a razão do seu sofrimento e por terem defendido idéias erradas a respeito de Deus. A Jó, porém, Deus recompensa, devolvendo-lhe em dobro tudo o que antes possuía, pois ele, mesmo com a sua impaciência, as suas reclamações e os seus protestos, conservou a fé num Deus que é justo. Ele reconheceu que os seres humanos não podem compreender tudo, nem explicar bem a razão por que às vezes os justos sofrem.

    Este é o nome do personagem central do livro de Jó, o qual conta suas experiências em meio aos problemas e sofrimentos mais terríveis da existência humana. Quem ele era, quando viveu ou mesmo a época em que foi escrito tem sido alvo de muito debate e até o momento ainda não se chegou a um consenso. Alguns argumentam que a descrição de Jó como um homem rico, que possuía milhares de ovelhas, camelos etc. e grande número de servos sugere um tempo na história próximo ao período em que Abraão viveu. Outros, entretanto, situam Jó numa época bem posterior, no tempo do rei Salomão, durante o período do exílio ou ainda mais tarde, talvez no século IV a.C.

    O próprio Jó é considerado um homem justo. Ele conhecia o Senhor como seu Deus, a quem adorava fielmente e sabia que finalmente seria vindicado. Oferecia sacrifícios regularmente por seus pecados e até mesmo demonstrava certa preocupação com a vida espiritual dos filhos, pois oferecia constantemente sacrifícios em favor deles, ao pensar que talvez tivessem“pecado, e blasfemado contra Deus no seu coração” (1:4-5). A integridade de Jó era tanta que tornou-se assunto de discussão entre o Senhor e Satanás. O Todo-poderoso o descreveu como “homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal” (v. 8). Satanás argumentou que, se Jó perdesse todas as suas bênçãos, amaldiçoaria a Deus. O Senhor concedeu ao diabo uma certa liberdade para testar sua teoria.

    Satanás lançou contra Jó uma calamidade após outra. Seus filhos e filhas foram mortos quando a casa onde estavam reunidos caiu sobre eles e todas as suas posses foram destruídas ou roubadas por saqueadores. Tudo o que Jó possuía foi-lhe tirado e ainda assim não blasfemou, de maneira que Satanás atacou o próprio Jó, com feridas e enfermidades. A despeito da sugestão da própria esposa, para que amaldiçoasse a Deus e morresse, vemos que sua resposta foi a de um homem cuja confiança permaneceu no Senhor: “Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios” (2:10).

    Em meio a tal tragédia, a maior parte do livro descreve a maneira como Jó lidou com sua vida e sua interação com três amigos, os quais buscavam confortá-lo de diversas maneiras diferentes (para mais detalhes sobre as diferentes respostas deles aos argumentos de Jó, veja Elifaz, Bildade e Zofar).

    Dois aspectos da reação de Jó à sua situação são vistos em detalhes nos capítulos seguintes. Por um lado, ele defendeu a si mesmo das alegações dos amigos, ao considerar-se “inocente”. Enquanto seus companheiros raciocinavam dentro da equação simplista de que tal calamidade provavelmente era o castigo de Deus sobre Jó, este sabia que não pecara de tal maneira que merecesse aquele sofrimento. Sabia que fora fiel ao Senhor. Por outro lado, ele também objetava com Deus sobre o que acontecia em sua vida. Sabia que as respostas dadas pelos amigos eram simplistas demais e inadequadas, embora não soubesse o que sucedia. Sua honestidade e sinceridade diante do Todo-poderoso proporcionam um exemplo comovente de um homem íntegro que discute sobre sua vida, seus temores e mesmo sua raiva com seu Deus.

    O grande dilema para Jó era a questão do sofrimento. Como Deus poderia ser soberanamente bom, diante do sofrimento de pessoas aparentemente inocentes e da prosperidade dos perversos? Gradualmente ele aprendeu que na verdade era sua obrigação servir ao Senhor. Reconheceu sua indignidade na presença de um Deus tão grandioso, embora ainda se recusasse a aceitar a equação simples de que o sofrimento é sempre conseqüência do pecado individual (29:31). Aprendeu que precisava aceitar Deus como Ele é e sabia que, embora sempre pudesse abrir seu coração para o Senhor, não podia responder ou argumentar com Ele (40:1-3).

    No livro, Deus fala diretamente com Jó (38:41). Primeiro, o Senhor lhe mostrou que realmente é difícil o homem compreender os caminhos de Deus. O grande poder e sabedoria do Todo-poderoso, manifestados na criação, são suficientes para expor a falta de entendimento do homem. Segundo, o Senhor mostrou que, em última análise, continuava no controle de todas as coisas, até mesmo sobre as criaturas mais temíveis, como o Leviatã, que enchem a humanidade de terror (Jó 41). A este discurso de Deus, Jó novamente respondeu em fé e submissão à sua soberania.

    Jó não tinha ideia sobre o desafio entre Deus e Satanás que acontecia no céu. Não conhecia o propósito supremo do Todo-poderoso no que se realizava em sua vida: por meio de seu sofrimento, revelar-se-ia que Satanás estava errado e seria desonrado e humilhado. No final do livro, Jó foi colocado no lugar em que estava no princípio. Ao passar por uma crise inimaginável, chegou a uma posição onde podia expressar confiança na soberania divina e arrependimento por ter ousado questionar as ações de Deus: “Eu sei que tudo podes; nenhum dos teus planos pode ser impedido. Quem é aquele, perguntaste, que sem conhecimento encobre o conselho? Certamente falei do que não entendia, coisas maravilhosas demais para mim, e que eu não compreendia. Por isso me abomino, e me arrependo no pó e na cinza” (42:6).

    O livro termina com a bênção de Deus novamente sobre Jó, mas também com a proposta de castigo sobre os três amigos do patriarca, pelo entendimento errado que tinham das obras do Senhor. No entanto, recebem ordem para pedir a Jó que orasse e fizesse sacrifícios em favor deles; a Bíblia diz que “o Senhor aceitou a oração de Jó” (42:9).

    Numa época em que as pessoas buscam respostas simples sobre Deus e querem responder a todas as questões concernentes às suas vidas, especialmente no que diz respeito a saúde e prosperidade, é bom lembrar que o Senhor é Deus e o Todo-poderoso; seu povo precisa ser sincero e honesto diante dele em seus pedidos e questionamentos; ainda assim, devemos saber também que muitas vezes não alcançamos as respostas facilmente, pois a humanidade jamais conhecerá totalmente a mente de Deus. A despeito de tudo isto, uma pessoa íntegra, que olha para o Senhor em fé e oração, pode confiar nele, sabedora de que Ele fará o que é justo e trabalhará em seus propósitos para o bem dos que o amam e são chamados segundo seu propósito (Rm 8:28). P.D.G.


    A principal figura do livro que temo seu nome. Era um patriarca, que viveu na ‘terra de Uz’ (1:1), feliz e próspero – mas, com a permissão de Deus, foi ele terrivelmente experimentado por Satanás. As provações de Jó resultaram numa série de discussões entre o paciente e certos amigos. Por fim, submete-se a Deus, que ‘mudou a sorte de Jó’ e lhe acrescentou ‘o dobro de tudo o que antes possuíra’ (42.10). Restaurou inteiramente a sua prosperidade, e ‘Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos’ (42.16). o profeta Ezequiel o põe na mesma categoria de Noé e Daniel (Ez 14:14-20) – e à sua paciência se refere Tiago (Tg 5:11). Para esclarecimento de certos assuntos associados com a personalidade de Jó, *veja Jó (livro de). – Uma palavra diferente da anterior, e provavelmente corrompida. Noutras versões Jó. o terceiro filho de issacar (Gn 46:13). o seu nome vem corretamente na forma de Jasube em 1 Cr 7.1 – Nm 26:24.

    | s. m.


    ( ou Job, antropónimo [personagem bíblica])
    nome masculino

    1. Pessoa muito paciente.

    2. Homem pobre.

    3. Antigo [Marinha] Travessa que limita avante e à ré os bancos dos remadores.


    | s. m.


    ( ou Job, antropónimo [personagem bíblica])
    nome masculino

    1. Pessoa muito paciente.

    2. Homem pobre.

    3. Antigo [Marinha] Travessa que limita avante e à ré os bancos dos remadores.


    Palavras

    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    Prudência

    substantivo feminino Característica de quem se comporta de maneira a evitar perigos ou consequências ruins, de quem é prudente; precaução.
    Em que há sensatez; que demonstra ou age com paciência; ponderação, calma.
    Etimologia (origem da palavra prudência). Do latim prudentia.ae.

    Cautela; precaução

    A prudência é uma bela virtude, que ajuda extraordinariamente o homem a abrir caminho neste mundo inferior. [...] Ser prudente é calcular, desconfiar, freqüentemente calar e, às vezes, rastejar, é imitar a serpente, para melhor defender-se das serpentes. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 40a efusão


    Prudência Qualidade de encarar situações com cuidado e MODERAÇÃO (Pv 16:16); (Ef 1:8).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jó 34: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Jó falou sem conhecimento; e às suas palavras falta prudência.
    Jó 34: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 2100 a.C.
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H1847
    daʻath
    דַּעַת
    conhecimento
    (of knowledge)
    Substantivo
    H347
    ʼÎyôwb
    אִיֹּוב
    Trabalho
    (Job)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H7919
    sâkal
    שָׂכַל
    ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar
    (to make [one] wise)
    Verbo


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    דַּעַת


    (H1847)
    daʻath (dah'-ath)

    01847 דעת da ath̀

    procedente de 3045; DITAT - 848c; n m/f

    1. conhecimento
      1. conhecimento, percepção, habilidade
      2. discernimento, compreensão, sabedoria

    אִיֹּוב


    (H347)
    ʼÎyôwb (ee-yobe')

    0347 איוב ’Iyowb

    procedente de 340, grego 2492 Ιωβ; DITAT - 78b; n pr m Jó = “odiado”

    1. um patriarca, o tema do livro de Jó

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    שָׂכַל


    (H7919)
    sâkal (saw-kal')

    07919 שכל sakal

    uma raiz primitiva; DITAT - 2263,2264; v.

    1. ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar
      1. (Qal) ser prudente, ser cauteloso
      2. (Hifil)
        1. olhar para, discernir
        2. dar atenção a, considerar, ponderar, ser prudente
        3. ter discernimento, ter entendimento
          1. discernimento, compreensão (substantivo)
        4. levar a considerar, dar entendimento, ensinar
          1. os mestres, o sábio
        5. agir com cautela, agir com prudência, agir com sabedoria
        6. prosperar, ter sucesso
        7. fazer prosperar
    2. (Piel) colocar ou estender transversalmente, cruzar (as mãos)