Enciclopédia de Salmos 102:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 102: 17

Versão Versículo
ARA atendeu à oração do desamparado e não lhe desdenhou as preces.
ARC E atender à oração do desamparado, e não desprezar a sua oração.
TB tiver atendido à oração do desamparado
HSB פָּ֭נָה אֶל־ תְּפִלַּ֣ת הָעַרְעָ֑ר וְלֹֽא־ בָ֝זָ֗ה אֶת־ תְּפִלָּתָֽם׃
BKJ Ele considerará a oração do necessitado, e não desprezará a sua oração.
LTT Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.
BJ2 quando Iahweh reconstruir Sião, ele aparecerá com sua glória;
VULG Misericordia autem Domini ab æterno, et usque in æternum super timentes eum. Et justitia illius in filios filiorum,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 102:17

Deuteronômio 4:29 Então, dali, buscarás ao Senhor, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.
Deuteronômio 32:36 Porque o Senhor fará justiça ao seu povo e se arrependerá pelos seus servos, quando vir que o seu poder se foi e não há fechado nem desamparado.
Neemias 1:6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e de noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos.
Neemias 1:11 Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo e dá-lhe graça perante este homem. Então, era eu copeiro do rei.
Salmos 9:18 Porque o necessitado não será esquecido para sempre, nem a expectação dos pobres se malogrará perpetuamente.
Salmos 22:24 Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.
Salmos 69:23 Escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente.
Salmos 72:12 Porque ele livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude.
Jeremias 29:11 Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.
Daniel 9:3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS SETE IGREJAS DA ASIA: ÉFESO, ESMIRNA E PÉRGAMO

Final do século I d.C.
JOÃO EM PATMOS
O escritor do livro de Apocalipse é identificado, em geral, como o apóstolo João. Ele escreveu enquanto se encontrava exilado na pequena ilha egéia de Patmos. "Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus" (Ap 1:9).
Essa ilha, que fica a cerca de 60 km da costa da Turquia, provavelmente era usada pelos romanos como colônia penal. João é instruído a registrar sua visão num rolo e enviá-lo às sete igrejas da província romana da Asia: Efeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia." Seguem-se, então, sete cartas as quais o Senhor Jesus ressurreto se dirige ao anjo de cada igreja.
Par alguns, ao falar ao anjo da igreja, ele está se dirigindo ao seu líder, mas, como a liderança das igrejas do Novo Testamento era exercida por um grupo, e não um indivíduo, parece mais provável que o anjo seja uma personificação da igreja como um todo, pois, como fica claro, João espera que suas cartas produzam mudanças na vida espiritual de seus ouvintes.
Devemos lembrar que ao se dirigir às sete igrejas o Senhor ressurreto está, por meio de João, se dirigindo a pessoas, e não a edifícios ou instituições. Não há nenhum vestígio dos lugares em que os cristãos do tempo de João se reuniam e não devemos esperar nenhuma descoberta nesse sentido. Vemos na carta de Paulo a Filemom que uma igreja se reunia na casa de Filemom.

ÉFESO
O Senhor ressurreto começa elogiando a igreja em Éfeso. Louva-os por seu trabalho árduo, perseverança e intolerância aos falsos profetas, talvez membros de uma seta perniciosa não identificada, os nicolaítas aos quais Apocalipse 2:6 faz referência.
"Tenho, porém, contra ti [diz o Senhor ressurreto] que. abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a tie moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.
Apocalipse 2:4-5
Consideramos anteriormente o papel de Éfeso as viagens de Paulo.

ESMIRNA
Em seguida, o Senhor se dirige à igreja em Esmirna. Como Éfeso, Esmirna fica junto ao mar e possui uma longa história. É possível que seja Tishmurna, cidade mencionada em tabletes da colônia assíria de Kanesh, na região central da Turquia, que interrompeu seu comércio em c. 1780 a.C. O Senhor também louva a igreja de Esmirna, mas adverte seus membros acerca da perseguição vindoura, exortando-os a serem fiéis até à morte, pois receberão a coroa da vida.
Esmirna é a atual cidade turca de Izmir, situada na ponta do golfo de Izmir, com 50 km de extensão, onde se encontra um porto importante. As ruínas mais impressionantes da cidade são as do mercado (ou ágora) com seu conjunto de galerias subterrâneas, construído na metade do século II, destruído por um terremoto em 178 d.C. e reconstruído por ordem de Faustina, esposa do imperador romano Marco Aurélio.

PÉRGAMO
A terceira igreja, em Pérgamo, ficava no interior, onde se localiza hoje a cidade turca de Bérgama. A cidadela de Pérgamo foi construída sobre um monte de forma cônica que se eleva cerca de 300 m acima do vale ao seu redor. A cidadela abrigava o palácio e o arsenal dos reis da dinastia atálida dos séculos 1ll e Il a.C. Em Pérgamo também ficava a famosa biblioteca fundada no início do reinado de Eumenes II (197-159 a.C.) que continha cerca de duzentos mil rolos. Havia uma rivalidade intensa entre Pérgamo e a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, fundada por Ptolomeu I em c. 295 d.C. Quando os governantes do Egito helenista proibiram a exportação de papiro, Pérgamo desenvolveu seu próprio material de escrita a partir da pele de ovelhas, bodes e outros animais, que era transformada em folhas finas que eram polidas com óxido de cálcio. Por causa de Pérgamo, esse material veio a ser chamado de "pergaminho".
Antônio saqueou a biblioteca de Pérgamo e entregou seu acervo como presente a Cleópatra em 41 a.C. para repor os livros da biblioteca de Alexandria, incendiada durante a campanha de Júlio César5 Em 133 a.C. Átalo III morreu sem filhos e deixou todo o seu reino como herança para os romanos, então em ascensão. Eles o transformaram a capital de uma província imperial recém-constituída, chamada de Ásia. O centro administrativo da Ásia permaneceu em Pérgamo até ser transferido para Éfeso por Adriano em c. 129 d.C.
O teatro de Pérgamo foi construído durante o reinado de Eumenes II (197-159 d.C.). Escavado na encosta de um monte, abrigava dez mil espectadores em oitenta fileiras de assentos e era o teatro mais íngreme do mundo antigo.
Na cidadela ficava o famoso altar de Zeus, construído por Eumenes II para comemorar a vitória de Átalo I em 230 a.C. sobre os invasores gauleses (talvez os antepassados dos gálatas do Novo Testamento). A estrutura de 36 m por 34 m com um friso de 120 m de extensão e 2,3 m de altura no qual se pode ver gigantes e deuses guerreando foi reconstruída no Museu do Estado em Berlim. No meio da cidade moderna encontra-se um edifício estranhamente parecido com uma estação de trem vitoriana: o Kizil avlu, "pátio vermelho", uma construção enorme de tijolos vermelhos dedicada ao deus egípcio Serápis.
Datada do início do século Il, era revestida de mármore de várias cores e é a maior construção da antiguidade ainda existente na província da Ásia. O rio Selinus (Bergama Cayi) passa por baixo da área do templo, que mede 200 m por 100 m, em dois aquedutos subterrâneos.
Há quem identifique esse templo com o "trono de Satanás" mencionado por João em Apocalipse 2:13, mas ele ainda não existia no tempo de João.
Outros propõem que o trono de Satanás é o altar de Zeus. E mais provável que se trate de uma referência mais geral à cidade como um todo, pois Pérgamo era o centro oficial do culto ao imperador na Ásia e o local do primeiro templo erigido para Roma e Augusto em 29 a.C

Referências:

Apocalipse 1:10-11
Filemon 2
Apocalipse 2:10

Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Planta urbana de Pergamo Pérgamo é uma cidade construída em vários níveis. Sua acrópole cônica é cerca de 300 metros mais alta do que o vale ao redor. O rio Selinus corre no vale e passa por baixo do templo de Serápis, construído no século Il d.C.
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Ilha de Patmos, na Grécia, onde o apóstolo João foi exilado e recebeu a visão de Apocalipse
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
Biblioteca de Celso, governador romano da Ásia; localizada em Éfeso, datada de 110 d.C. e extensamente restaurada
As sete igrejas da província romana da Ásia
As sete igrejas da província romana da Ásia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia
Teatro de Pérgamo. O altar de Zeus ficava embaixo da árvore que aparece na parte superior da fotografia

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
SALMO 102: A ORAÇÃO DO AFLITO, 102:1-28

O sobrescrito do salmo é traduzido por Moffatt da seguinte maneira: "A oração de uma alma infeliz que está oprimida e derrama sua queixa diante do Eterno". Este é o único título desse tipo no livro, visto que não dá nenhuma instrução musical ou indica-ção de autoria ou dedicação. Os versículos 13:16-22 parecem datar claramente a época da composição durante o período exílio:). A descrição de Perowne das diferentes disposi-ções de ânimo que o salmo reflete são úteis: "Em tons pesarosos ele descreve sua situação amarga. Tristeza e dor o assolavam. Seu coração estava ferido por dentro, como a erva seca sob o sol escaldante. E...] Mas quando ele tem tempo para afastar o olhar da sua tristeza, abre-se diante dele uma perspectiva tão brilhante e gloriosa que tudo o mais é apagado e esquecido. A libertação da cidade de Sião está próxima. Seu Deus não a abandonou".36

Embora relacionado como um dos sete salmos de penitência (cf. 6; 32; 38; 41; 120; 143), não encontramos nele o elemento de penitência. O salmista não associa suas misé-rias ao seu pecado, mas às circunstâncias e sua fraqueza física.

1. O Apelo por Ajuda (102:1-11)

A oração de abertura é semelhante aos apelos encontrados com certa freqüência nos Salmos (18.6; 39.12; 59.16; 69.17 etc.). O pedido do poeta é que o Senhor ouça e que permita que seu clamor chegue até Ele (1), que não esconda seu rosto dele (2), que incline seus ouvidos e responda depressa. Se Deus não intervier rapidamente, será tarde demais: Porque meus dias se consomem como fumaça, e os meus ossos ardem como lenha (3). A NVI traduz assim: "Esvaem-se os meus dias como fumaça; meus ossos queimam como brasas vivas". Sua aflição física havia secado o seu coração (4), e em virtude do seu gemer (5), ele está reduzido a "pele e osso". Sou semelhante ao pelicano [...] o mocho (6, "coruja", ARA), [...] o pardal solitário (7). Essas aves são símbolos de completa solidão e desolação. Os meus inimigos me afrontam [...] me amaldiçoam (8) significa: "aqueles que estão com raiva de mim usam meu nome para lançar maldição" (AT Amplificado). "Tenho comido cinzas com a minha comida; lágrimas caem na minha bebida" (9, Moffatt). Embora não haja motivos para a indignação de Deus e sua ira (10), o salmista sente que é objeto do desagrado divino. Ele é elevado para em seguida ser abatido outra vez. Seus dias são como a sombra que declina (11), como a noitinha. A morte está próxima. Ele é como a erva que está secando.

2. O Propósito do Senhor (102:12-22)

A disposição de ânimo muda. Em contraste com a miséria do salmista está o propó-sito eterno de Deus. A diferença é expressa na simples adversidade: Mas tu, SENHOR (12). A eternidade de Deus é assegurada: Ele permanecerá para sempre e sua memó-ria, de geração em geração. O Senhor se levantará e terá piedade de Sião (13). Geralmente admite-se que o tempo seja o fim dos setenta anos preditos do exílio na Babilônia (cf. Jr 29:10; Dn 9:2). Mesmo as pedras e o de Sião (14) eram preciosos para o povo de Deus. A reconstrução de Jerusalém seria motivo para as nações temerem O nome do SENHOR (15). O escopo completo da visão do poeta — todos os reis da terra reconhecem a glória do SENHOR — evidentemente teria de esperar o cumprimento, a longo prazo, do propósito de Deus em Cristo. Mas a edificação de Sião glorificaria o Senhor (16) e representaria a resposta à oração do povo desamparado (17) de Israel.

Isto se escreverá para a geração futura (18) também pode ser traduzido como: "Que isto seja registrado para as gerações futuras" (Harrison). Um dos grandes incenti-vos para a fé é o registro da profecia cumprida. O povo que se criar ou "um povo que ainda será criado" (NVI), louvará ao SENHOR (18). O motivo é que Deus olhou desde alto do seu santuário (19), isto é, dos céus, para trazer a libertação esperada. Senten-ciados à morte (20) é literalmente: "filhos da morte" ("condenados à morte", NVI). A nota escatológica é novamente anunciada no versículo 22: quando os povos todos se congregarem, e os reinos, para servirem ao SENHOR (cf. Is 2:2-4; Mq 4:1-2).

3. O Que é Passageiro e o que é Permanente (102:23-28)

Por um momento, a visão desvanece e a situação degradante do salmista reaparece. A fraqueza que ele sente (23) e a brevidade de sua vida fazem com que ele clame para que o Senhor não o leve no meio dos seus dias (24). Mas, o tempo do Deus eterno volta novamente à sua mente. "Teus dias" (NVI), ou: "Tua existência" (Harrison). Deus criou os céus e a terra (25) e eles mudarão (26), mas Ele é sempre o mesmo (27). Os versículos 25:27 são citados em Hebreus 1:10-12, e são aplicados a Cristo, que "é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb 13:8). As linhas comoventes de Henry Lyte são baseadas nessa passagem:

Próximos do seu declínio iminente do breve dia da vida

As alegrias da terra se tornam ofuscadas; sua glória desaparece; Vejo mudança e decadência por todo lado.

Tu que não mudas, habita comigo!

Nessa Presença permanente está a segurança do povo de Deus (28).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
*

102:

Título Este título é incomum porque menciona não uma ocasião histórica específica, mas a situação (de aflição) em que o salmo encontra uso apropriado.

* 102:2

Não me ocultes o teu rosto. O salmista se admirava de Deus ter retirado a sua amizade. Ele sabia que se tratava de um sinal da indignação de Deus, visto que ele havia prometido estar com seu obediente povo da aliança.

* 102:3

como em fornalha. Essas palavras indicam a dor e o sofrimento na vida, ou, mais especificamente ainda, a um surto de febre alta.

* 102:5

meus ossos já se apegam à pele. O sofrimento do salmista era não somente espiritual e psicológico, mas físico, igualmente.

* 102:6

como a coruja das ruínas. Ele mostrava-se sozinho em sua aflição, sem amigos nem defensores.

* 102:8

Os meus inimigos. Como é típico em todas as lamentações, inimigos não citados pelos nomes, mas reais, serviam de fonte de aflição para o salmista. Visto que esses inimigos não foram chamados por nome, o salmo é aplicável a todas as gerações, em todos os tempos.

* 102:10

da tua ira. O salmista conhecia a causa última de seu sofrimento: a ira de Deus. Ele nunca disputa a justiça da ira divina, mas volve-se para Deus para obter alívio.

* 102:12

permaneces para sempre. Em contraposição à fragilidade do salmista, aparece a constância e a eternidade do Senhor.

* 102:13

Levantar-te-ás. Ver notas em Sl 3:7 e 7.6.

de Sião. Ver Sl 2:6; 3:3. As referências à destruição de Sião têm levado muitos comentadores a situarem este salmo pouco depois do cativeiro babilônico.

* 102:15

as nações temerão. Quando Jerusalém levantar-se dentre a destruição, todos os que a virem louvarão ao Senhor.

* 102:20

para ouvir... e libertar. Embora Deus se ache acima do céu, ele entra no mundo para ajudar os aflitos (9.18; 72.4, e notas).

* 102:23

e me abreviou os dias. Através da enfermidade que agora ameaçava a vida do salmista.

* 102:25

Em tempos remotos. Deus já existia antes mesmo de sua obra de criação. O autor da epístola aos Hebreus aplicou os vs. 25-27 a Cristo (Hb 1:10-12). Ali o argumento é que por maiores que sejam considerados os anjos, eles são seres criados, e não são eternos. Mas Cristo, a segunda pessoa da Trindade, existe desde toda a eternidade.

* 102:27

és sempre o mesmo. Ver "A Auto-existência de Deus", índice.

* 102:28

Os filhos dos teus servos. A esperança do poeta era com as gerações futuras. Embora sofresse no momento presente, ele antegozava um futuro mais brilhante.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
102.3, 4 O salmista se sentia tão mal que se esqueceu de comer. Quando nos enfrentamos à enfermidade e ao desespero, nossos dias passam e não nos ocupamos nem sequer de nossas necessidades básicas. Nesses momentos, Deus é nosso único consolo e fortaleza. Mesmo que estejamos muito fracos para lutar, podemos nos apoiar no. É freqüentemente mediante nossas debilidades que a grande fortaleza de Deus está a nosso alcance.

102.6, 7 Estas aves simbolizam solidão e desolação. Às vezes possivelmente precisemos estar sozinhos e o retiro nos pode confortar. Mas devemos tomar cuidado de não aguilhoar aos que tratam de nos ajudar. Não rechace ajuda nem conversação. Sofrer em silêncio não é cristão nem muito menos saudável. Em seu lugar aceitemos com gentileza o apoio e a ajuda de familiares e amigos.

102.16-22 O reino futuro de Cristo na terra abrangerá dois acontecimentos mencionados nestes versículos. Restaurará-se a Jerusalém (Sion) e todo mundo adorará a Deus (Ap 11:15; Ap 21:1-27).

102.25-27 O escritor deste salmo sentia o rechaço e o abandono por seus grandes problemas (102.9, 10). Os problemas e as angústias podem nos afligir e nos fazer sentir que Deus nos esqueceu. Mas Deus nosso Criador está eternamente junto a nós e cumprirá todas suas promessas, mesmo que nos sintamos sozinhos. O mundo perecerá, mas O permanecerá. Hb 1:10-12 entrevista estes versículos para mostrar que Jesucristo, o Filho de Deus, também estava presente e ativo na criação do mundo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
Sl 102:1)

Um sentimento de depressão oprimido sua alma para que ele se tornou como a erva e . murcha Ele estava tão absorvida por sua dor espiritual que ele se esqueceu de comer, e como resultado, seu corpo tornou-se emagrecido, meus ossos se apegam à minha carne.

C. SOLIDÃO (102: 6-7)

Como Jeremias que se queixou: "Eu estava sentado sozinho" (Jr 15:17 ), o salmista se sentiu totalmente abandonado por Deus e homem. Virando-se para a natureza para criaturas cuja vida é um dos solidão, ele achava do pelicano no deserto. A designação do termo hebraico qa'at como pelicano tem sido um assunto de alguma disputa, para pelicanos são aves aquáticas e vivem em torno de rios e lagos, em vez do que em áreas desérticas. Embora o ASV é consistente em traduzir qa'at como "pelicano" nos outros dois locais em que ocorre (. Is 34:11 e . Sf 2:14 ), a KJV emprega "pelicano" no Sl 102:6 e Sf 2:14 . A RSV traduz com "abutre" no Sl 102:6 , mas com o "falcão" em Is 34:11 . O fato de que Isaías localiza esse pássaro nas ruínas de Edom, e Sofonias localiza-lo nas ruínas de Nínive, sugere que algo diferente de um pássaro de água se entende. GR Motorista já declarou que a coruja scops é o verdadeiro equivalente a qa'at .

A coruja (kos) é a coruja orelhuda tão comum a ruínas que os árabes chamam de "mãe de ruínas." O pardal (tsippor ), normalmente uma ave sociável, atingiu o salmista como particularmente como ele próprio, uma vez que empoleirado sozinho ao eirado .

D. PERSEGUIÇÃO (Sl 102:8)

A auto-piedade comeram profundamente na alma do poeta como ele olhou para as cinzas, sobre a qual ele provavelmente estava sentado, e ele comparou-os a pão , e falou de sua bebida bem misturado com suas próprias lágrimas. Ele, então, pensou em sua relação com Deus e imediatamente começou a culpar a si mesmo espiritualmente. Ele só podia considerar seu sofrimento como um julgamento divino, como um ato de rejeição. Como resultado seu espírito afundou-se a um nível baixo. Ele pensou no sentido da existência como um sol poente, seu valor como um indivíduo como grama secou. Ele estava à beira de uma entrega total ao desespero.

III. CONSOLAÇÃO EM MEIO CALAMITY (Sl 102:1:. Sl 102:12)

Felizmente, na beira do precipício, a fé do salmista em Deus revivido. Quando ele se virou sua alma para o céu, seus pensamentos conturbados agarrou a verdade de que seu Deus era eterna em sua essência, e que tinha sido homenageado por gerações de seus antepassados.

Além de natureza eterna de Deus, o salmista viu novamente o significado da divina misericórdia. Se Deus é eterno, certamente a sua preocupação com o Seu povo ainda existia. Não se atrevendo a aplicar a doutrina da misericórdia para o seu próprio caso, o poeta fez ver que sua amada, mas arruinado, Zion ainda era um objeto de preocupação de Deus, como era o fardo de Seu povo.

O povo de Deus ainda amava Jerusalém, embora triste com seu estado arruinado. Eles imaginaram um propósito para a cidade como um centro de testemunhar para o mundo, para as nações e os reis da terra , que o Senhor deve ser temido como Aquele que havia construído a Sião e se revelou aos Seus servos, naquela cidade. Em Jerusalém, Deus ouviu as orações de muitos dos seus santos e tinha respondido com o poder. Memória de transações passadas de Deus com seu povo serviu para levantar o espírito do salmista.

B. O DEUS COMPASSIVO (102: 18-22)

Meditando sobre as promessas de Deus, o poeta parecia avistar uma escrita mensagem para a geração vindoura , que incentivá-los à medida que lêem de atos de restaurar o Seu povo de Deus. Eles ganhariam garantia como lêem da preocupação de Deus, descrito como Seu olhando para baixo sobre a terra de seu santuário (qodsho ), ouvir o suspiro do prisioneiro , e entregando-o de morte.

Demonstração da misericórdia de Deus seria objecto de testemunhos para os vizinhos de Israel, que são vistos louvando a Deus e prementes para a amada Sião para adorar e servir a Jeová.

C. O IMUTÁVEL DEUS (102: 23-28)

A pressão da dor logo trouxe o salmista de volta de sua reminiscência do passado e sua visão de futuro para enfrentar o desespero aparente do presente. Ele ainda considerou sua agonia pessoal como obras de Deus e pediu que a sua vida pode ser continuado a sua extensão total. Significativamente, quando ele pensou no futuro, a natureza eterna de Deus veio a mente também. Ele criou todas as coisas e que continuarão a ser Deus após o reino material tinha encerado velho como uma roupa.

Trazendo em jogo o pronome enfático tu ('attah ), o salmista salientou o fato de que Deus é imutável e eterno. Notavelmente, esta verdade, de repente levantou-o a um salto ousado de fé. De Deus crianças também continuar. O sofrimento trágico da derrota e exílio não extingui-los, mas eles iriam ser estabelecida diante de ti. A existência do povo judeu hoje como um distintas testemunhas da comunidade para a precisão da visão do salmista.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
102.1- 11 Uma situação angustiosa apresentada a Deus em oração.
102.1 Ouve, Senhor. A primeira coisa que o aflito deve fazer é dirigir-se diretamente a Deus em oração.

102:3-5 A descrição de uma vida breve e cheia de sofrimentos físicos causados pela angústia (5).
102.4 A erva carpida logo fenece por não receber mais a seiva da vida.
102.6,7 A miséria do isolamento da fraternidade humana: o pardal comum dos telhados não suporta a vida solitária da coruja ou do pelicano.
102.8 Pior do que ficar sem amigos, é ser o alvo constante de inimigos ferozes.
102.9 Cinza. Na profunda angústia, a iguaria mais gostosa não tem melhor paladar do que a cinza.

102.10 Indignação... ira. A causa central da miséria humana é o homem andar longe da graça de Deus, ficando, portanto, sob Sua ira.Elevaste. A miséria de andar longe de Deus é pior para aqueleque já sentiu a mão de Deus a sustentá-lo, no passado.

102:12-22 Deus vai restaurar a Sião, comprovando Seu amor na presença dos povos atuais e futuros.
102 12,13 O salmista se lembra da soberania eterna de Deus e também da Sua compaixão. Guardar uma visão do Poder e do amor de Deus é o melhor remédio para todas as tristezas.
102.14 Uma parte da angústia do salmista refere-se à cidade de Jerusalém (Sião), destruída no ano 586 a.C.
102.15.16 A oração da fé nunca duvida dos resultados (16), e antecipa o agradecimento pela restauração de Sião.
102.17 Desdenhou. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Sl 51:17).

102.18- 22 A revelação do amor e de poder de Deus na restauração do Seu povo, é assunto registrado na Bíblia, para guiar a futura nação Santa que ele havia de criar para adorá-lo em espírito e em verdade.

102.19 Refere-se, em parte, à escravidão de Israel no Egito (Êx 3:7-9).

102.21 O povo de Deus é salvo para servir de missionário (1Pe 2:9; Ef 2:10).

102:23-28 A fraqueza do homem (1-11) e o poder eterno de Deus (12-22) aqui se revelam em evidente contraste.
102.23 No caminho. Ainda estava no meio da senda da vida quando o eterno Deus quase cortou a vida do fraco mortal.

102.24 Cujos anos se estendem. Deus, que é isento das fraquezas da carne, tem compaixão das nossas angústias, como seres mortais.

102.25,26 O inteiro universo, criação de Deus, é uma simples expressão da Sua vontade, um símbolo físico da Sua majestade, pode ser trocado como a roupa que nos usamos, segundo Seu prazer (Ap 21:1).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
Sl 102:0 - O FRUTO DO SOLO ESTÉRIL

O sofrimento é uma experiência humana inescapável. Esse lamento, como é chamado tecnicamente, é o clamor do sofredor por ajuda ao Deus que anteriormente já o tratou com bondade. Como sugere o título, o alvo é “pôr o sofrimento interior da pessoa diante daquele que traz alívio ao sofrimento, sara as feridas e enxuga as lágrimas” (Westermann). A súplica (v. 1,2)
O sofredor suplica por uma audiência. Ele anseia pela luz do rosto de Deus para receber renovação e bênçãos (conforme Nu 6:25).    -

O problema (v. 3-11)
Os seus sofrimentos são principalmente físicos, uma febre terrível que lhe roubou o apetite (conforme NTLH, v. 4), e ele percebe que é “apenas pele e osso” (BLH, v. 5). Numa cultura em que a falta de saúde era considerada sinal de castigo pelo pecado, ele se sente isolado e ignorado. Os adversários aproveitam a ocasião para se sobressair pisando nele e usando de forma cruel o seu nome para lançar maldições (v. 8; conforme um Jonas ou um Jeremias). Mas o pior em todos esses sofrimentos são as implicações espirituais. Se Deus é o Senhor da providência, como o sofredor poderia fugir da conclusão de que Deus o descartou, de que ele é vítima do desprezo divino? Assim, ele se lamenta, esmagado por esse golpe mais cruel de todos.

Esperança para o futuro (v. 12-22)
O salmista contrasta seu sofrimento com um pano de fundo trágico, a experiência da comunidade religiosa à qual ele pertence. Evidentemente Jerusalém está em ruínas, simples pedras e entulho. O povo de Deus ainda ama sua cidade reluzente. Ele se apega às promessas acerca de Sião e têm certeza do seu cumprimento iminente. A garantia dessa esperança está na soberania eterna de Deus (v. 12) e no seu relacionamento de aliança com o povo. Israel, o seu parceiro nessa aliança, deveria ser o espelho terreno da glória dele diante da humanidade. Uma Sião — o agente de Deus na terra — desprezada e destruída é uma contradição e de forma nenhuma pode ser a sua última palavra. A oração dos desamparados (v. 17) certamente vai receber uma resposta. Essa confiança comum traz conforto ao salmista, pois o Deus de Israel é também o Deus dos israelitas.

O salmista esquece por um momento dessa angústia e se lança com entusiasmo à visão do futuro. Ele não consegue duvidar do fato de que Deus ainda vê utilidade no seu povo. Com grande expectativa, ele já ouve os “aleluias” de uma miríade de multidões de gentios e judeus, reunidos em Jerusalém lembrando o passado — que ainda é futuro para o salmista! — em que Deus interveio com graça e libertou os seus oprimidos [...] condenados. Essa é uma fé exultante que se eleva acima das circunstâncias e da lógica humana e se apega ao Deus da esperança (conforme Rm 5:2-45; Rm 15:13).

Uma nova súplica (v. 23,24)

Um “ainda não”, porém, o faz voltar ao presente doloroso (conforme Rm 8:18-45). Os israelitas estavam preparados para enfrentar a morte certa e o Sheol com serenidade (conforme Gn

25.7). Mas eles relutavam em aceitar a morte prematura, o anoitecer ao meio-dia (conforme v. 11). Mas, como a vida de Deus dura para sempre, o poeta anseia por uma pequena parcela da eternidade de Deus, para que ele ao menos alcance boa idade.

Louvor e conforto (v. 25-28)

O ponto que foi destacado acima é agora ampliado. Deus é o grande Criador, mais antigo que os céus e a terra. Eles parecem ter eternidades de idade, mas o Criador deve ser maior do que a sua criação e existir além dela. As coisas materiais estão à mercê da devastação do tempo, mas Deus é essencialmente imortal e imune à decadência. Por meio da aliança, Deus se uniu com o seu povo escolhido e compartilhou a sua existência com ele; visto que ele vive, seu povo viveria também (conforme Jo 14:19), protegido por ele. O salmista guarda no coração essa garantia como esperança de que no seu sofrimento isso se torne realidade.

Os v. 25-27 são aplicados a Cristo em He 1:10-58, e o v. 27 ecoa em He 13:8. Essa compreensão cristológica foi ajudada pela versão da LXX, em que Deus fala diretamente a partir do v. 23, dirigindo-se a alguém que é explicitamente chamado “Senhor” no v. 25. O texto é considerado uma herança a ser reivindicada por Cristo, como o Criador divino (conforme He 1:2,He 1:3). Por sua vez, a comunidade cristã e seus membros são herdeiros das esperanças expressas nesse salmo como antídoto contra o desespero (conforme He 12:3,He 12:12,2224; He 13:14).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 12 até o 22

12-22. A Restauração da Nação. Tu, porém, Senhor, permaneces para sempre. Em contraste com a natureza transitória do salmista (v. 11), Deus permanece. A restauração de Sião se baseia nesta verdade. A sugestão de alguns que esta seção seja um salmo separado inserido aqui pelo compilador não tem apoio. Está evidente que a solução do problema do autor está intimamente ligada com a solução do problema da nação (cons. vs. Sl 102:12, Sl 102:26, Sl 102:27).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 12 até o 22
b) O Senhor imutável e compassivo (12-22)

O contraste entre a natureza e as vicissitudes do homem e a natureza e imutabilidade de Deus, é introduzido com um enfático Mas tu (12; cfr. Sl 59:8). Esta parte do Salmo se divide em três estrofes, cada uma das quais tem Sião como seu pensamento central.

1. O TEMPO DE RESTAURAR SIÃO É CHEGADO (12-14). A perpétua permanência do Senhor se reflete em Seu permanente memorial entre os homens (cfr. Êx 3:15). Por causa disso Ele eventualmente virá cheio de misericórdia a Sião, e não poderia haver ocasião mais necessitada de Sua misericórdia do que agora. Certamente que o tempo da restauração, predita pelos profetas (exemplo, Jr 25:11-24; Jr 29:10; Is 40:2) tinha chegado, porque os exilados não lamentavam tanto por causa de si mesmos mas por causa das ruínas de Jerusalém.

>Sl 102:15

2. O EFEITO DA RESTAURAÇÃO SOBRE A HUMANIDADE (15-18). Quando o tempo estiver cumprido para o santo lugar ser restaurado, então todos os homens reverenciarão a glória do Senhor porque isso seria revelado na recriação de Sião. Isso incluirá Sua fidelidade e compaixão para com as orações dos destituídos e será recordado e relembrado nas gerações futuras do recriado povo de Sião.

>Sl 102:19

3. A NATUREZA DIVINA DA LIBERTAÇÃO (19-22). Seu cativeiro, no exílio, é comparado à sua anterior escravidão no Egito (cfr. Êx 3:7; Sl 79:11; ver também Sl 14:2; Sl 33:13), e um livramento semelhante, da destruição completa, e prevista, a fim de que os homens em geral possam anunciar o nome do Senhor em Jerusalém. Isso iniciará um ajuntamento de todas as nações no serviço ao Senhor (cfr. Sl 22:27; Sl 68:32; Is 2:1-23 que cita Mq 4:1-33; Sl 60:3-19).


Dicionário

Atender

verbo transitivo direto e transitivo indireto Responder uma ligação telefônica: atendeu os telefones; atendeu ao telefonema.
Vender; ajudar quem pretende comprar: a funcionária atendeu os clientes; o gerente atendeu prontamente aos compradores.
Ouvir atentamente: atendeu os pedidos do professor.
Receber; demonstrar disponibilidade para ouvir: atendeu bem os clientes.
Resolver; providenciar uma solução para: o remédio não atende as exigências; o motor atende aos procedimentos.
Servir: não atendeu o pedido; não sabem atender.
Socorrer; oferecer ajuda a: a polícia atendeu a vítima; não atendeu ao seu chamado.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Oferecer ou receber assistência: o presidente atendeu os pedidos; o padre atendeu às necessidades dos fiéis; a professora atendeu.
Conceder uma consulta: o médico atendeu os doentes; a enfermeira atendeu os pacientes no hospital.
verbo transitivo indireto Atentar; passar a dar atenção a: nunca atendeu para os conselhos da mãe.
verbo intransitivo Ouvir; obedecer uma regra ou ordem: a criança não atende.
Etimologia (origem da palavra atender). Do latim attendere.

Desamparado

desamparado adj. 1. Abandonado ao desamparo. 2. Solitário, ermo.

Desprezar

desprezar
v. tr. dir. 1 Tratar com desprezo. pron. 2 Dar-se ao desprezo; rebaixar-se. tr. dir. 3 Não dar importância a; não levar em conta.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Oração

substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
Discurso com alguma moral; sermão; fala.
Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.

A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).

[...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

[...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

[...] é o lubrificante da máquina da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

[...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

[...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

Oração – sintonia com os planos superiores.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

A oração, acima de tudo, é sentimento.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

[...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

[...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

[...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

[...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

[...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25


Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio

Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 102: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração.
Salmos 102: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H6199
ʻarʻâr
עַרעָר
()
H6437
pânâh
פָּנָה
virar
(and turned their faces)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8605
tᵉphillâh
תְּפִלָּה
oração
(prayer)
Substantivo
H959
bâzâh
בָּזָה
desprezar, menosprezar, desdém
(and despised)
Verbo


לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

עַרעָר


(H6199)
ʻarʻâr (ar-awr')

06199 ערער ̀ar ar̀

de 6209; DITAT - 1705b; adj.

  1. nu, desamparado

פָּנָה


(H6437)
pânâh (paw-naw')

06437 פנה panah

uma raiz primitiva; DITAT - 1782; v.

  1. virar
    1. (Qal)
      1. virar para ou de ou afastar-se
      2. virar e fazer
      3. passar, declinar (referindo-se ao dia)
      4. virar em direção a, aproximar (referindo-se a noite)
      5. virar e olhar, olhar, olhar para trás ou na direção de ou cuidar
    2. (Piel) afastar, tirar do caminho, esclarecer, desobstruir
    3. (Hifil)
      1. virar
      2. retornar, mostrar sinais de volta, virar as costas
    4. (Hofal) ser levado a voltar

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תְּפִלָּה


(H8605)
tᵉphillâh (tef-il-law')

08605 תפלה t ephillaĥ

procedente de 6419; DITAT - 1776a; n. f.

  1. oração
    1. oração

    2. fazer uma oração
    3. casa de oração
    4. ouvir oração
    5. em títulos de Salmos (referindo-se à oração poética ou litúrgica)

בָּזָה


(H959)
bâzâh (baw-zaw')

0959 בזה bazah

uma raiz primitiva; DITAT - 224; v

  1. desprezar, menosprezar, desdém
    1. (Qal) desprezar, tratar com desprezo
    2. (Nifal)
      1. ser desprezado
      2. ser desprezível
      3. ser vil, inútil
    3. (Hifil) tornar desprezível