Enciclopédia de Salmos 2:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 2: 8

Versão Versículo
ARA Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão.
ARC Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os fins da terra por tua possessão.
TB Pede-me, que te darei as nações por tua herança
HSB שְׁאַ֤ל מִמֶּ֗נִּי וְאֶתְּנָ֣ה ג֭וֹיִם נַחֲלָתֶ֑ךָ וַ֝אֲחֻזָּתְךָ֗ אַפְסֵי־ אָֽרֶץ׃
BKJ Pede-me, e eu te darei os pagãos por tua herança, e as partes extremas da terra por tua possessão.
LTT Pede-Me, e Eu Te darei os gentios por herança, e os fins da terra por Tua possessão.
BJ2 Pede, e eu te darei as nações como herança, os confins da terra como propriedade.
VULG Postula a me, et dabo tibi gentes hæreditatem tuam, et possessionem tuam terminos terræ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 2:8

Salmos 22:27 Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor; e todas as gerações das nações adorarão perante a tua face.
Salmos 72:8 Dominará de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra.
Salmos 89:27 Também por isso lhe darei o lugar de primogênito; fá-lo-ei mais elevado do que os reis da terra.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
João 17:4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

sl 2:8
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 23:2


2. Começaram, pois, a acusá-lo, dizendo: Encontramos este corrompendo nosso povo e proibindo de pagar tributo a César, e dizendo ser ele um rei ungido.

JO 18:29-32


29. Saiu então Pilatos para fora até eles e disse: Que acusação trazeis contra este homem?

30. Responderam-lhe e disseram: Se não fosse ele malfeitor, não to entregaríamos.

31. Disse-lhes então Pilatos: Tomai-o vós e julgaio segundo vossa lei. Disseram-lhe os judeus: Não nos é licito matar ninguém.

32. Para que se cumprisse o ensino que Jesus disse, revelando de que espécie de morte devia morrer.



João acompanhou de perto os passos de Jesus, tendo assistido pessoalmente às cenas que descreve; em vista disso, sua narrativa contém mais pormenores, que lhe emprestam vivacidade, ganhando em precis ão e colorido.


Em sua qualidade de governador, era impossível a Pilatos satisfazer-se em ratificar a sentença do Sinédrio; imprescindível estudar a questão de competência e o grau de culpabilidade do acusado, a fim de instruir o processo dentro do, preceitos legais da justiça romana.


Acedendo ao que solicitavam as autoridades eclesiásticas dos judeus, saiu do Pretório à sacada do prédio, a fim de não coagi-los a entrar em ambiente que os fizesse adquirir impureza legal. Fora, indagou qual a acusação que faziam. As autoridades israelitas tentam ver se conseguem uma simples ratificação da sentença por eles proferida, indiretamente solicitando que o governador confie no julgamento do Sinédrio: "se não fora malfeitor, não to entregaríamos".


Ora, se a culpa se limitasse a um simples caso policial, cujos resultados não fossem graves, o próprio Sinédrio tinha poderes para resolver. Mas se envolvesse pena grave, como sentença de morte, então a competência seria sua. Diante da afirmativa audaciosa de que a sentença do Sinédrio havia sido proferida.


Pilatos resolve ironicamente o caso que eles mesmos executem a sentença. Por que deveria ele assumir o encargo de condenar por inocente? Para que mais uma vez eles o denunciassem a Roma por causa de execuções ilegais?


Surpresos com a "saída" inteligente do governador, os sacerdotes judeus abrem o jogo e se descobrem: " não podemos matar ninguém". Tratava-se, pois, de uma condenação à morte e precisavam da autoriza ção de Pilatos. Então o delito era grave e a competência era do governador. Restava resolver a questão da culpabilidade, e esta exigia a audiência, sendo ouvido o réu, dando-se-lhe oportunidade ampla de defesa, segundo as leis romanas.


Em Lucas encontramos que, diante de Pilatos, os judeus não falaram de blasfêmia, mas limitaram-se a acusar Jesus como agitador de massas ou como hoje se diria, "subversivo", que preparava uma revolução contra Roma, inclusive aconselhando o povo a não pagar impostos a César, o que constituía deslavada mentira (cfr. MT 17:24-27 e LC 20:20-26), mesmo porque tinha, entre seus discípulos, um cobrador de impostos, que era Mateus, e rendera homenagem, elogiando-o, a um chefe de cobradores, Zaqueu.


Dizem mais: que Jesus dizia ser um "rei ungido" (basiléa chrístos), que as traduções vulgares dão como "Cristo rei". Ora, naquela época, a palavra christós expressava a unção real, e não o sentido que hoje lhe damos. No máximo poderia exprimir o caráter messiânico, de "ungido" para a missão espiritual soteriológica.


Disso nos dão conta os próprios textos do Antigo Testamento, que, na língua hebraica trazem o vocábulo moshâh ou mashàh, "ungir" e mashiàh, "ungido", transliterado para o português como messias, raiz que constituiu o nome moshê, (Moisés) que significa "o enviado". Ora, a não ser o último que foi transliterado para o grego como nome próprio (quando seria mais um título), todos os outros passos foram traduzidos pelos LXX como christós, ou seja, "ungidos".


E essa unção com azeite era aplicada não apenas aos reis, como também aos sacerdotes, como se diz de Aristóbulo (2. º Mac. 1:10) e mesmo de Ciro, que nem israelita era, mas persa (IS 45:1). Mas o "ungidos" (christós) eram constantemente citados, nada tendo que ver com o sentido atualmente atribu ído à palavra Cristo (cfr. : 1SM 2:10, 1SM 2:35; 12:3, 5; 16:6; 24:7 (2 x); 26:9, 11, 16, 23; 2SM 1:14-16; 19:21; 22:51; 23:1; 1CR. 16:22; 2CR 6:42; Salmos, 2:2; 18:50; 20:6; 28:8; 84:9; 89:38, 51; 105:15; 132:10, 17; EC 46:22; Lament. 4:20; DN 9:25, DN 9:26; e Hab. 3:13).


Então não podemos, honestamente, traduzir aqui basiléa christós por "Cristo rei", mas apenas como" um rei ungido", ou seja, divinamente consagrado.


João esclarece aos leitores, dentro das possibilidades de divulgação esotérica, que Jesus havia revelado a Seus discípulos qual a "espécie" de morte que deveria sofrer, para conquista de Seu novo grau iniciático.


Esse último versículo constitui verdadeira revelação para quem tenha olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração de entender. Dentro da lógica mais rígida, racional e espontânea, esse versículo está sobrando no contexto. Não houve nenhuma alusão a qualquer gênero específico ou qualidade especial de morte, O único aceno feito, foi a frase dos sacerdotes: "não nos é lícito matar ninguém". Por que, depois disso, essa intromissão extemporânea: "para que (hiná) o ensino de Jesus (ho lógos toú Ièsoú) se cumprisse (plèrôthei), o qual disse revelando (hón eípen sêmaínôn) de que espécie de morte (poiôi thánatôi) devia morrer (emellen apothnêskein)".


Essa frase não se refere ao modo ou ao gênero de morte, isto é, se se trataria de morte natural ou violenta, se de doença, de fome, decapitado ou crucificado, pois nesse contexto não se fala em crucificação.


Se prestarmos atenção aos termos, verificamos; que se fala da espécie ou qualidade (poiôi) de morte, ou literalmente "de qual morte".


Considerando-se que a morte, no sentido corrente, é de uma só espécie, ou seja, é constituída pela separação realizada entre a alma (psychê) e o corpo (sôma), temos que procurar o sentido desse "ensino de Jesus", que parece ter-se afastado exatamente do sentido normal e corriqueiro: o Mestre falou de outra "espécie" de morte.


Plutarco (Morales, 942 f) esclarece o pensamento da época quando escreve: "a primeira morte (thánatos) separa a alma (psychê) do corpo (sôma); a segunda morte (thánatos) separa a mente (noús) da alma (psychê)". O mesmo autor fala da iniciação (teleutãn) com essas mesmas palavras (cfr. Crasso,

25) e o mesmo é dito por Dionísio de Halicarnasso (Antiquitates Romanae, 4,76).


Ora, em todos os ritos iniciáticos de todas as Escolas, inclusive até hoje na Maçonaria, houve e há a compreensão de duas mortes. E René Guénon ("Aperçus sur l"Initiation", Paris, 1953, pág. 178) escreve: "A morte iniciática excede as contingências inerentes aos estados particulares do ser e tem, por consequência, valor profundo e permanente do ponto de vista universal". E prossegue em suas considerações, firmando o sentido da palavra "morte" como exprimindo "toda mudança de estado, que sempre constitui duplo processo: morte para o estado antecedente e nascimento no estado consequente".

portanto, a morte do iniciado expressa o abandono da vida profana para que se nasça à vida espiritual, que é justamente a espécie de morte que ocorre na iniciação ao terceiro grau da Maçonaria e na "ordenação sacerdotal" na igreja católica.


O candidato à iniciação deve passar pela escuridão total, antes de penetrar na verdadeira luz espiritual.


E vimos que, durante a crucificação de Jesus, os evangelistas falam nas trevas que ocorreram (MT 27:45, MC 15:33 e LC 23:44) além do que narram seu encerramento no túmulo de pedra, durante o qual se deu - como sempre ocorria nas verdadeiras iniciações - a descida ao hades. Só depois disso o iniciado se erguia (ressurreição) como nova criatura, totalmente libertado dos laços materiais densos. Essa era a primeira morte e esse o segundo nascimento, embora se realizasse, mais tarde, a segunda morte e o terceiro nascimento, quando se abandonava esse segundo estado (plano psíquico) para renascer no terceiro estado (plano espiritual), que então constituía a libertação total não apenas da matéria densa, mas até mesmo do psiquismo, com domínio absoluto sobre os corpos inferiores; e isso também ocorreu com Jesus, na conhecida cena da ascensão.


Tudo isso, consta das páginas do Novo Testamento, confirmando nossa interpretação.


A morte iniciática era, portanto, de uma espécie diferente da morte comum. Os egípcios a denominavam "morte de Osíris" e, para realizar esse rito da pseudo-morte construíram algumas das pirâmides (a de Khéops, por exemplo). E só essa construção bastaria para demonstrar-nos o alto valor espiritual que era atribuído a esse rito.


Já estudamos um caso desses em o Novo Testamento (vol. 6, que convém reler e reestudar), ocorrido com Lázaro.


Mas não parou aí o ensino dessa espécie de morte, pois nas cartas de Paulo (anteriores, no tempo, à redação dos Evangelhos) encontramos vários trechos. alusivos a esse rito. Bastar-nos-á, como comprovação, citar alguns.


Aos ROMANOS 6:2-3: "Nós, que já morremos ao erro (ilusão), como viveremos ainda nele? Porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em Sua morte? Fomos, pois sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo se levantou dos mortos pela substância do Pai, assim também nós caminhemos em novidade de vida. Se a ele fomos unificados na semelhança de Sua morte, também o veremos, certamente, em Seu reerguimento, reconhecendo isso: que o homem velho foi crucificado com ele, para que seja destruído o corpo do erro (o corpo da ilusão), a fim de que não sirvamos mais ao erro (à ilusão da carne). Porque, o que morreu, está justificado do erro. Mas, se já morremos com Cristo, vemos que também vivemos com ele, sabendo que, já que Cristo se levantou dos mortos, ele já não morre mais, pois a morte não o domina mais. Pois morrer, Ele morreu uma só vez ao erro, mas viver, Ele vive para Deus (para o Espírito).


Assim, vós também, compreendei estar mortos ao erro (à ilusão), mas vivos para Deus (para o Espírito), em Cristo Jesus".


Aos CORÍNTIOS (1. ª, 15:45-47): "O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente, o último Adão em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, e, sim, o animal, e depois o espiritual: o primeiro homem é da terra, é terreno; o segundo homem é do céu".


E mais: "Por isso não fraquejamos: mas embora em nós se destrua o homem exterior, o homem interior se renova dia a dia" (2. ª, 4:16).


Aos EFÉSIOS 2:14-3: "Pois Ele (Jesus) é nossa Paz, Ele que dos dois fez um e destruiu o muro da separação, a oposição, pois aboliu em sua carne a lei dos mandamentos contidos nos preceitos, para que, dos dois Ele criasse em Si mesmo um homem novo, fazendo assim a paz, e reconciliasse ambos num só corpo, com Deus, por meio da cruz, tendo por ela matado a oposição".


Aos COLOSSENSES: "Se morrestes com Cristo (2:20) e fostes reerguidos juntamente com Cristo, buscai as coisas de cima (3:1). Pois morrestes, e vossa vida está escondida com Cristo em Deus. (3:3)".


Podemos entrever, nas entrelinhas, o ensino de Jesus a que se refere João: o Mestre ensinou-lhes a "espécie de morte" a que se submeteria, a morte iniciática, em que separaria temporariamente a psychê do sôma, com a descida ao hades, e depois regressaria ao sôma já vencedor e como nova criatura.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12
SALMO 2: A REBELIÃO PECAMINOSA CONTRA O SENHOR, 2:1-12

O Salmo 2, da mesma forma que o Salmo 1, não possui título. Ele pertence à classe muito importante de salmos conhecida como "reais" ou "messiânicos". Tem-se debatido grandemente acerca da importância desses salmos. Alguns defendem a idéia de que eles deveriam ser entendidos apenas como referência aos reis de Israel, e que, pelo menos alguns deles, poderiam ter sido usados numa cerimônia anual de entronização. Esse ponto de vista pode ser contestado, visto que o NT regularmente associa esses salmos a Cristo, e também pelo fato de que qualquer festa anual de entronização em Israel é puramente hipotética. Não se tem conhecimento de nenhuma cerimônia desse tipo por intermédio de qualquer outra fonte além desses salmos e de um suposto paralelismo com o costume babilônico.

É bem possível que os salmos reais poderiam referir-se à vida de Davi ou a algum outro rei israelita. Mas, como Samuel A. Cartledge afirma: "Em certos momentos um Salmo relacionado a um determinado rei natural acaba descrevendo o Rei dos reis; em outras ocasiões, a descrição de uma bênção contemporânea leva a uma descrição de uma bênção maior da época do Messias".5 Harold H. Rowley tem a seguinte opinião acerca desses salmos: "Eles visualizavam no rei o rei ideal, tanto em sua inspiração e guia para o presente, como em uma esperança para o futuro".8

O Salmo 2 pode ter servido como pano de fundo numa revolta de nações sob o domí-nio do rei Salomão nos primeiros dias do seu reinado.' No entanto, o fato de o salmo ser aplicado a Cristo e ao seu reino no NT (Mt 3:17; Atos 4:25-26; 13.33; Hb 1:5-5.
5) não menos de cinco vezes aponta para uma rebelião universal contra o governo divino, ato que re-presenta a natureza essencial do pecado.

O salmo consiste em quatro estrofes de três versículos cada. Três oradores estão representados: o próprio salmista, o Senhor e o rei. Nos versículos 1:3, o salmista vê a revolta das nações contra o Senhor e o seu ungido. Nos versículos 4:6, ele vê a futilidade da revolta à luz do poder soberano de Deus e o ouve declarar que Ele colocou o seu Rei sobre o seu santo monte Sião. Nos versículos 7:9, o rei declara o decreto que estabeleceu sua autoridade e recebe a garantia de Deus de que sairá vitorioso. Nos versículos 10:12, o salmista extrai as lições que os povos rebeldes deviam aprender, e exorta-os a fazerem as pazes com Deus.

  1. A Rebelião das Nações (2:1-3)

Por que se amotinam as nações? (1) refere-se ao goyim, "gentios", "pagãos", não-israelitas, como distintos do povo de Israel. As nações estavam se amotinando com o propósito de organizar uma insurreição. As nações antagônicas ao verdadeiro Deus po-dem ser chamadas de forma apropriada de "gentios". Os povos imaginam significa "os povos meditam"; a mesma palavra é usada em 1.2, mas aqui tem a conotação de tramar uma ação maléfica. Entende-se por coisas vãs uma rebelião irracional e sem esperança.

A rebelião não tem uma conotação meramente política. Ela é contra o Senhor e contra o seu ungido (2) — Em hebraico: Meshiach, que é Messias. Quando traduzido para o grego, Meshiach se torna Christos (Cristo em português). Essa é a justificativa para uma interpretação messiânica do salmo, junto com a aplicação feita no NT para Jesus. Os rebeldes estão determinados a romper as suas ataduras (3) — possivelmente os ferrolhos que prendiam o jugo ao animal — e suas cordas — que podem representar as rédeas usadas para controlar o boi que puxava o arado. "Lance fora o seu jugo" (Anchor).

Quaisquer que tenham sido as circunstâncias imediatas, esses versículos represen-tam a descrição de pecado mais comum do AT. O pecado não é meramente uma imperfei-ção humana ou finita. O pecado é uma rebelião moral, uma revolta contra as leis de Deus. Pecar é colocar a vontade do homem no centro da vida, em vez da vontade de Deus. A revolta das nações é um retrato do pecado da alma humana de cada indivíduo.

  1. Resposta do Senhor (2:4-6)

A resposta de Deus é retratada pelo salmista em termos de escárnio e desprezo humanos. A Bíblia freqüentemente atribui a Deus aspectos, atitudes e ações derivadas da experiência humana. Isto é feito sem a intenção de rebaixar o Infinito ao nível huma-no, mas para apresentar verdades em termos que somos capazes de entender. O Senhor é visto como aquele que habita nos céus (4), "entronizado nos céus" (Perowne). Ele nem precisa se elevar para opor-se à insurreição. O Senhor não é o nome mais comum atribuído a Deus, Yahweh (traduzido por SENHOR na ARC e ARA) mas Adonai (Senhor, indicado pelas letras em caixa baixa depois da letra inicial maiúscula). "Deus é visto como o governante soberano do mundo, em vez de o Deus da aliança de Israel".8

Então, lhes falará (5) descreve o poder da palavra de Deus. Ele irá falar a palavra para trazer confusão aos seus inimigos. Os confundirá significa que anulará seus es-forços, importunando, confundindo e aterrorizando-os. Furor significa literalmente uma ira que consome ou uma ira ardente (cf. Êx 15:7).

Semelhante à primeira estrofe que termina com palavras hostis dos rebeldes, a se-gunda estrofe termina com as palavras do Senhor. O Rei que governa sobre o santo monte Sião (6) — literalmente "Sião, o monte da minha santidade" -- é o nomeado e ungido de Deus. Visto que Ele reina pela autoridade e em nome de Deus, oposição a Ele é oposição a Deus. Os cristãos corretamente aplicam essa verdade a Jesus. "Quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou" (Mt 10:40; Jo 13:20).

  1. Reafirmação do Rei (2:7-9)

Chegou a vez de o rei falar. Recitarei o decreto (7), isto é, anunciarei a constitui-ção do Reino de acordo com a vontade de Deus. O Senhor (Yahweh) disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. Estas palavras são aplicadas à ressurreição de Jesus por Paulo em seu sermão em Antioquia (At 13:33), e pelo escritor aos Hebreus, tanto em relação à filiação de Jesus como sendo superior aos anjos (Hb 1:5) como em Cristo ter sido feito sumo sacerdote pela própria ação de Deus (Hb 5:5). Somente neste texto do AT o termo gerei é usado tendo o Senhor como seu tópico. Em relação a Cristo, a palavra hoje tem recebido diversas interpretações. Ela pode ser entendida como o "dia" da sua geração eterna, o dia da sua concepção pela virgem ou o dia da sua ressurreição (Rm 1:4). Alguns entendem que todo o seu estado encarnado é visto como o seu "dia".

Deus responde à declaração do seu Rei com a promessa de domínio universal. As nações (8) são, como no versículo 1 (goyim), "pagãos" ou "gentios". Confins da terra -literalmente, "até os limites da terra". Herança e possessão são termos freqüentemente usados como a dádiva da Palestina a Israel.

Na expressão: Tu os esmigalharás (19), o verbo hebraico, dependendo das vo-gais, pode significar "quebrar" ou "reger". Os tradutores da LXX entenderam o termo como "reger" (veja Ap 2:27 ; 12.5). No entanto, despedaçarás certamente significa destruição. Portanto, as duas linhas podem ser lidas da seguinte forma: "Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro" (ARA). Isto é, aqueles que se submetem à autoridade de Cristo serão seus subordinados e aqueles que resistem serão destruídos.'

  1. Arrependimento Exigido dos Rebeldes (2:10-12)

Na última estrofe, o salmista fala diretamente aos rebeldes. O texto hebraico come-ça com: Agora, pois (10), como que indicando a conclusão extraída dos versículos prece-dentes. Deixai-vos instruir ou "admoestar". Juízes é um termo usado para os governantes em geral, incluindo os subordinados do Rei.

Em vez de continuar com sua rebelião, o povo é impelido a servir o SENHOR com temor (11). Aqui se tem em mente mais do que uma mera submissão política, visto que servir e temor são usados constantemente no AT com significado religioso. "O temor do Senhor" é o respeito reverente com o qual o homem deve venerar o Deus soberano. Esse conceito do AT é o que mais se aproxima da palavra "religião". Esse serviço capacitará o homem a alegrar-se com tremor. Não existe contradição nessa cláusula. Ela representa a harmonização da "alegria do Senhor" com "o temor do Senhor". As duas emoções são apropriadas ao homem diante do seu Criador.

Da mesma forma que a rebelião se expressou contra o Senhor e contra o seu ungido, assim o arrependimento deve incluir tanto o Deus soberano como o seu Filho real. Beijai o Filho (12) é visto como uma homenagem submissa a Ele. Essa expressão é contestada, mas nenhuma melhor tem sido sugerida; assim, a interpretação tradicional deve ser conservada. "Incline-se até o chão diante dele" (Harrison). Existem exemplos freqüentes na Bíblia em que o beijo representa submissão e obediência (1 Sm 10.1; 1 Ts 19.18; 31:27; Os 13:2). O hebraico para quando em breve se inflamar a sua ira é literalmen-te "porque a sua ira pode se inflamar rapidamente".

O salmo conclui com uma bem-aventurança. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam significa literalmente: "Bem-aventurados todos aqueles que bus-cam refúgio nele". "Quão abençoados são todos aqueles que confiam nele!" (Anchor). Confiar no Senhor é colocar-se aos cuidados dele, debaixo da sua proteção. Assim como o pecado e a rebelião levam a uma certa destruição, a confiança e a submissão trazem bênção divina. "O ímpio tem muitas dores, mas aquele que confia no Senhor, a miseri-córdia o cercará" (32.10).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12
*

Sl 2 O tema do reinado permeia este salmo. Ao passo que a maioria dos salmos do reinado enfoca a atenção sobre a monarquia divina ou humana, o Sl 2 integra artisticamente a ambas, contrastando o Rei divino e sua contraparte humana com os hostis "reis da terra". Este salmo não tem título, mas o Novo Testamento o atribui a Davi (At 4:25). O Novo Testamento com freqüência cita e alude a este salmo (Mt 3:17; 17:5; At 4:25-27; 13.33; Rm 1:4; Hb 1:5; 5:5). Jesus Cristo é o Filho de Davi e o Filho de Deus; nele as promessas dadas a Davi se cumprem.

* 2:2

Os reis. As nações estão se organizando por meio de seus líderes políticos.

o seu Ungido. Embora o rei davídico vivo certamente esteja em vista aqui, para o salmista, a referência final do cântico é ao Cristo, o Rei dos reis.

* 2:3

Rompamos os seus laços. Uma metáfora que indica uma atitude de rebelião.

* 2.4-6 O Senhor responde a seus inimigos com a instalação do Rei.

* 2:6

o meu Rei. O Senhor anula os planos dos reis apontando para o estabelecimento de seu Rei messiânico, prefigurado na monarquia temporal de Jerusalém.

monte Sião. Sião era a colina ao norte da cidade davídica de Jerusalém. A colina não é importante por causa de suas dimensões, mas por estar ali localizado o templo. Algumas vezes, a inteira cidade de Jerusalém é chamada de Sião. A Sião terrestre era um sinal da Sião celeste. Grande parte do simbolismo do templo prenunciava as realidades celestiais.

* 2:7

Tu és meu Filho. A fala divina dirigiu-se ao Filho de Deus (conforme Hb 1:5), tendo Davi como testemunha, refletindo a promessa de 2Sm 7:14 — a "Aliança davídica", o qual tem em vista não meramente os descendentes terrenos de Davi, mas o Filho de Deus, de quem Davi também era um antepassado.

* 2.8 Ver "Deus Reina: A Soberania Divina", índice.

*

2:12

Beijai o Filho. Beijar o Filho é um ato de submissão (conforme 1Sm 10:1). A palavra "Filho" não é o termo hebraico usual, mas é um inesperado vocábulo aramaico.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12
2.1ss A alguns salmos os chama messiânicos devido a suas descrições proféticas do Jesus o Messías (Cristo): sua vida, morte, ressurreição e reino futuro. Davi, o possível autor deste salmo, foi pastor, soldado e rei. Também foi profeta (At 2:29-30) devido a este salmo descreve a rebelião das nações e a vinda de Cristo para estabelecer seu reino eterno. Este salmo é mencionado com freqüência no Novo Testamento (vejam-se At 4:25-26; At 13:33; Hb 1:5-6; Hb 5:5; Ap 2:26-27; Ap 12:5; Ap 19:15).

2.1ss Davi pôde ter escrito estas palavras em meio de uma conspiração por parte de alguma das nações pagãs vizinhas. Eleito e ungido Por Deus, Davi sabia que Deus cumpriria sua promessa de trazer para o Messías ao mundo por meio de sua descendência (2Sm 7:16; 1Cr 17:11-12).

2:3 Freqüentemente a gente pensa que será livre se escapar de Deus. Entretanto, sempre serviremos a alguém ou a algo, já seja a um rei humano, uma organização ou a nossos próprios desejos. Assim como um peixe não se libera quando sai da água, e uma árvore não se libera quando deixa o chão, não somos livres quando deixamos ao Senhor. A única rota segura para a liberdade é servir sinceramente a Deus, o Criador. O pode liberá-lo para que chegue a ser a pessoa que O sempre quis que você fora.

2:4 Deus ri, não das nações, mas sim da idéia errônea que têm do poder. É a classe de risada de um pai quando seu filho se gaba de correr mais às pressas que seu pai ou de poder ganhar em uma luta. O pai sabe as limitações de seu filho, e Deus conhece as limitações das nações. Cada nação é limitada, mas Deus é transcendente. Se tiver que escolher entre depositar sua confiança em Deus ou nas nações, escolha a Deus!

2:4 Deus é Todo-poderoso. Criou o mundo e conhecia os impérios da terra muito antes de que existissem (Dn 2:26-45). Mas o poder e o orgulho originou que as nações e os líderes se enfurecessem contra Deus e inclusive tratassem de liberar-se do. Nosso mundo tem muitos líderes que se gabam de seu poder, que se queixam e enfurecem contra Deus e seu povo, que prometem tomar o poder e formam seu próprio império. Mas Deus ri devido a que qualquer poder que tenham provém do, e pode tirar-lhe Não devemos ter medo quando os tiranos se gabem. Todos eles estão nas mãos de Deus.

2.11, 12 "Honrem ao filho" se refere a render-se e submeter-se completamente ao Rei. Cristo não é só o Rei escolhido Por Deus, mas sim também deve ser Rei em nossos corações e em nossa vida. Para poder estar preparados para sua vinda, devemos nos submeter a sua liderança cada dia.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12
Sl 2:1 , Sl 45:1 , Sl 72:1 e 110 ). Muitos intérpretes encontrar dificuldade em localizar o cenário histórico, atribuindo-o em vez de Davi, Salomão, Acaz e Ezequias. Para a maior parte, no entanto, os intérpretes judeus e cristãos têm colocou no tempo de Davi. A declaração dos apóstolos em At 4:25 indica que eles acreditavam que Davi escreveu este salmo.

A linguagem do salmo é messiânico. Começando com Davi em um cenário histórico, o autor logo se muda para uma consideração das coisas eternas, fazer declarações que poderiam ser verdade apenas do Cristo (conforme vv. Sl 2:7 , Sl 2:8 , Sl 2:12 ). Isto, junto com o fato de que os escritores do Novo Testamento relacioná-la com o Filho de Deus (conforme At 13:33 ; He 1:5 ), e por que eles não devem render homenagem amorosa ao Deus do Calvário? Os povos tramam em vão . Pode finitos homem esperança de ganhar contra o Todo-Poderoso?

Estranhamente, a rebelião do homem contra Deus torna-se mais amarga em relação ao Seu ungido . Muitos abraçar cegamente a morte eterna, em vez de reconhecer a sua necessidade do Salvador. Outros ficaria feliz em ser salvo, mas teimosamente resistem senhorio de suas vidas de Cristo.

Observe a natureza da resistência dos povos para Deus e para o Seu Filho. (1) Eles fazem um alvoroço-se tumultuado raiva . Isso tem sido visto no "crucifica-o" contra Jesus, e nas perseguições multiformes da verdadeira Igreja, até ao dia. (2) Eles manifestam uma atitude-se refratário definir-se . (3) Eles se envolvem em rebelde planejamento, eles se reúnem em conselho contra o Senhor e contra o seu ungido .

II. Sua soberania declarado por Deus (Sl 2:4. ; conforme Heb 0:29. ; 2Ts 1:7 ; Ap 6:12 ; etc. ). (4) Deus fará com que os homens de saber que o Seu Filho reina. Contraditório que possa parecer, de Deus rei é o Seu Filho, Sua rei no sentido de que o nomeou. Zion , a área elevada em Jerusalém, onde os reis de Judá habitou, simboliza o trono celestial (universal).

III. Sua soberania descrito pelo próprio Messias (Sl 2:7 -) o medo para que o objeto do amor estar descontente. (3) O imperativo : enviar ou perder a vida- para que não ... vós perecereis . É impossível ganhar contra o Todo-Poderoso. (4) O resultado : blessing- bem-aventurados todos os que nele se refugiam .

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12
Há um contraste interessante entre os dois primeiros salmos. O Sl 1:0:26 e Deutero- nômio32:8. A história mostra que as nações gentias rejeitaram o povo de Deus (Israel), a Palavra e o Cristo do Senhor. As nações não querem se submeter ao governo do Senhor. Elas, como o orgulhoso Nabucodo- nosor, querem seguir seu próprio caminho e não admitem o gover-no do Senhor nos assuntos dos ho-mens. VejaEz 4:28-27. Essa re-belião gentia ganha mais força com a instituição da igreja (At 4:23-44). Contudo, nos últimos dias, ela será cumprida em sua totalidade com os "reis da terra" unidos para lutar con-tra Deus (veja Ap 1:5; Ap 6:15; Ap 16:12-66)

Como Deus reage às ameaças dos homens? Ele riu! E a voz santa de zombaria, pois o Senhor é maior que o homem e não precisa temer o ataque de reis fracos e insignifi-cantes. Hoje, o Senhor não fala em julgamento, mas na graça da cruz. Contudo, chegará o dia em que "rir-se-á dele o Senhor" (Sl 37:1-19. Se Jesus tivesse se entregado ao demônio, recebería todas as nações sem so-frimento, mas teria se afastado da vontade do Pai. (É claro que era impossível Cristo pecar, mas a ten-tação ainda era real.) Satanás ofe-recerá esses reinos ao anticristo, e ele os governará por um curto período de tempo. Veja Ap 13:1-66 .

Quando Cristo receberá "até aos confins da terra" como pos-sessão sua? Quando ele retornar à terra em glória e poder; veja Ap 19:11-66 . As passagens de Ap 12:5 e 19:15 fazem re-ferência aSl 2:9, e Apocalip-se 2:26-29 afirma que os cristãos reinarão com ele. Veja também Ez 2:42-27.

  1. A voz do Espírito (Sl 2:10-19)

Os três versos finais são um apelo do Espírito para que os homens se entreguem a Jesus Cristo. O Espírito roga a todas as áreas da personali-dade:

  1. A mente (v. 10)

"Sede prudentes; deixai-vos ad-vertir." O "conselho dos ímpios" (Sl 1:1) desvia os incrédulos. A sa-bedoria do mundo é loucura para Deus (1Co 1:18-46). Nosso mundo vangloria-se de seu conhecimento e parece ter mais conhecimento do que jamais teve, mas também pa-rece ter menos sabedoria. Encon-tramos a sabedoria do Senhor na Palavra de Deus, contudo os reis e governantes não querem a Palavra do Senhor.

  1. O coração (v. 11)

"Servi ao Senhor." As pessoas, em vez de rebelar-se e resistir, deviam curvar-se perante Cristo e servir-lhe. A entrega a Cristo resultará em ale-gria reverente.

  1. A vontade (v. 12)

"Beijai o Filho" envolve prestar ho-menagem a ele, mostrando entrega amorosa a ele. O beijo fala de amor e reconciliação. Deus reconciliou- se com o mundo por intermédio da cruz de Cristo (2Co 5:14-47). Jus-tiça e paz beijaram-se na cruz (Sl 85:10). Agora, o Senhor pode salvar o pecador perdido e ainda confirmar sua lei santa. É trágico que a maioria das pessoas do mundo diga: "Não queremos que este reine sobre nós" (Lc 19:14). Elas serão obrigadas a ajoelhar-se diante de Jesus, quando ele voltar (Fp 2:10-50), contudo já será muito tarde. Tudo que o Senhor precisa fazer é inflamar sua ira ape-nas um pouco — e os pecadores perecem! O que acontecerá quando sua irá inflamar-se sobre a terra em grande julgamento?

O Sl 1:0).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12
2.1- 3 Uma descrição do ódio e da rebelião que a humanidade lança contra Deus e contra Seu Filho. "Romper os laços" é rejeitar totalmente a autoridade do Messias, Jesus Cristo, Filho de Deus.
2.4- 6 A resposta de Deus perante esta rebelião. Ri-se e zomba são as maneiras de expressar que a onipotência divina nada tem a temer ante as maiores forças que os seres humanos podem criar, inclusive bombas atômicas e foguetes interplanetários. Ira e furor representam a reação da justiça em confronto com a justiça dos homens, da pureza divina ante a impureza humana. É coisa temível provocar os castigos que vêm do Senhor (He 10:30-58).

2.9 Os que não desejam dobrar os joelhos perante Cristo, no dia do julgamento serão dobrados até se quebrarem.
2:10-12 A exortação solene: sede prudentes, servi, alegrai-vos, beijai, refugiam. Cristo deve ser recebido agora como Salvador, para que O sirvamos eternamente como Senhor.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 1 até o 12
Sl 2:0;

11:1-5; Jr 23:5). Após a queda de Jerusalém em 587 a.C. e o fim da monarquia, salmos como esse passaram a ser compreendidos e usados de forma profética e messiânica. Os autores do NT (e os cristãos em geral) enxergam o cumprimento desse salmo no reinado de Jesus, o Messias (At 4:25-28; 13.13; He 1:5; He 5:5; conforme Mt 3:17; Rm 1:4; Ap 2:26Ap 2:27; Ap 12:5; Ap 19:15). (V. tb. Introdução IV.2.) O Livro de Orações indica o seu uso para o dia da Páscoa.

v. 1. Por que expressa tanto a perplexidade com a possibilidade de que alguém pudesse ser tão tolo a ponto de se rebelar contra Deus quanto a certeza de que essa conspiração é inútil (conforme At 5:39); a força do Por que provavelmente se estende até o v. 2. tramam, o mesmo verbo de “medita” em 1.2; conforme BJ: “meditam em vão”, v. 2. tomam posição-. lit. “se levantam”, i.e., preparam-se para a batalha (conforme 1Sm 17:16); conforme BJ: “se insurgem”. e o seu ungido: na época do AT, a unção servia para consagrar objetos (conforme Ex 29:36;

30,26) ou pessoas, tais como sacerdotes (cf. Êx 28:41), reis (1Sm 10:1; 1Sm 16:3; lRs 1,39) e possivelmente profetas (lRs 19.16; conforme lCr 16.22). Aqui, como geralmente no AT, o substantivo (heb. mãsiah) é uma referência ao rei no trono considerado uma figura sacrossanta (conforme 1Sm 24:6). Foi somente numa data posterior que a palavra passou a significar o futuro e esperado Messias davídico (v. NBD, “Messias”), e dizem-, não está no hebraico v. 3. Esse versículo sugere o tipo de rebelião de nações vassalas que ocorria com freqüência no Oriente Médio quando um rei morria e antes de o novo rei se firmar no trono. correntes [...] algemas: provavelmente é uma referência às correias de couro que fixavam a canga sobre um animal (conforme Jr 27:2).

v. 4. Do seu trono: as versões em geral trazem “Aquele que habita nos céus”; lit. “aquele que está sentado” (conforme 11.4). põe-se a rir. um antropomorfismo que destaca como é ridícula a hostilidade dos inimigos de Deus (conforme Sl 37:13; Sl 59:8; Is 40:22ss). o Senhor, a XVI segue o TM, que traz dõnm (“Senhor”, “soberano”), mas alguns manuscritos hebraicos trazem “Javé”. v. 5. Na NVI, falta a partícula de conexão presente no hebraico e traduzida em geral por “Então”, que retrata o ponto de inflexão na crise. v. 6. Eu mesmo estabeleci', melhor seria “Mas quanto a mim, eu estabeleci...”. Sido: originariamente o nome ou da fortaleza dos jebuseus ou do monte em que estava situada (conforme 2Sm 5:7); depois foi usado em relação à colina do templo (Sl 132:13; Mq 4:2) e, flnalmente, a Jerusalém como um todo (conforme Is 10:24; Jl 6:1), escolhida por Deus para ser sua cidade (48.1, 2). (V. tb. “Jerusalém” no NBD). santo: porque era o lugar em que Javé, o seu santo Deus, manifestava a sua presença simbolizada pela arca, o seu trono terreno (2Sm 6:2), primeiramente localizada no santuário-tenda de Davi (2Sm 6:17) e mais tarde no templo (lRs 8.6,13).

v. 7. decreto-, heb. hõq\ traduzido por “estatuto” em Sl 119:0. Aqui provavelmente se refere ao oráculo divino de 2Sm 7:10-10 (conhecido como a “aliança davídica”; conforme 89.3) que talvez tenha sido incorporado em um documento (ou carta especial) dado ao rei na sua coroação. Naquele dia {hoje), ele se tornou filho adotivo de Javé, o seu representante legítimo na terra, te gerei-, não significa descendência física ou deificação, mas adoção. O eu é novamente enfático (conforme v. 6). v. 8. Gomo “filho”, ele é também herdeiro (conforme G1 4.7); e, visto que o governo de Deus é mundial, a herança do rei é a terra toda. v. 9. A LXX traz “tu os pastorearás”; mas é mais provável que a vara [ou “cetro”] de ferro seja a clava de guerra, e não a vara ou o cajado de pastor (cf.

23.4). despedaçarás-, “destruição fácil mas completa” (A. A. Anderson).

v. 11. Adorem-, a palavra no hebraico assim traduzida é “servir” (conforme ARA, ARC, BJ); submeter-se politicamente ao vice-regente de Javé significa adorar o próprio Javé. v. 11,12. exultem com tremor. Beijem o filho-, assim TM; a BJ traz “beijai seus pés com tremor”. O texto parece corrompido aqui; é improvável que fosse usada aqui a palavra aramaica bar (“filho”) quando a palavra hebraica normal para “filho” {bêri) foi usada no v. 7. Muitas opções foram propostas: “beijai sinceramente” (Kidner); “beijai o escolhido” (Smith); “beijai o solo” (Ringgren); “vivei com tremor, homens mortais” (Dahood); “beijai o rei” (NEB). As versões antigas não oferecem grande ajuda: a LXX, o Targum e a Vulgata trazem “aceitai correção”; Símaco e Jerônimo trazem “adorai com pureza”. A emenda mais simples é a seguida pela RSV e a BJ (“beijai seus pés”). No Antigo Oriente Médio beijar os pés significava um ato de respeito e auto-humilhação (conforme Sl 72:91Sm 10:1). v. 12. ele. referência a Deus. de repente-, ou “no caminho” (BJ); i.e., a meio caminho, felizes-, v.comentário Dt 1:1. nele se refugiam-, sob o seu protetorado; a suserania do seu rei.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 7 até o 9

7-9. O Plano para o Ungido. Ele (o Senhor) me disse. O oráculo apresentado pelo ungido de Deus está declarado como decreto divino. A declaração, Tu és meu filho, faz paralelo ao meu Rei da resposta divina. A frase aplicou-se a Jesus no seu batismo (Mc 1:11). O termo, gerei, é parte de uma fórmula oriental de adoção usada no Código de Hamurabi. Observe que duas promessas foram feitas ao ungido de Deus – domínio e vitória. Embora o, salmista provavelmente pensasse do Filho como governador escolhido (2Sm 7:14), à luz do N.T. vemos que o Messias é o verdadeiro Filho de Deus.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 2 do versículo 7 até o 9
c) A sua autoridade real (7-9)

Imagina-se que as nações rebeldes, reunidas em revolta tumultuosa sobre a terra, foram momentaneamente apaziguadas pela declaração divina que ecoa desde o Céu. No silêncio que se supõe seguir-se, o próprio Davi dirige-se aos reis e aos povos congregados. Em primeiro lugar, ele defende o seu reinado, como sendo autorizado pelo Senhor, com fundamento no parentesco (7), doação (8), e vocação, isto é, o poder de vencer (9). A frase Tu és meu Filho (7) encontra um paralelismo no Sl 89:26-19 e as palavras Eu hoje te gerei podem entender-se, historicamente, como fazendo referência ao dia da entronização de Davi. Foram porém verdadeira e completamente cumpridas em Jesus Cristo, como o Novo Testamento ensina. At 13:33; Rm 1:4 declaram que Ele foi aclamado "Filho" pelo próprio fato da ressurreição. He 1:5 e He 5:5 citam a frase, associando-a com a encarnação e o sacerdócio de Cristo. Alguns manuscritos, incluindo o Códice de Bezae, usam-na em relação com o batismo de Jesus (Lc 3:22). Semelhantemente, a dádiva prometida das nações e dos domínios deste mundo veio a ser uma expectativa messiânica e desde há muito que se entende como dizendo respeito a Cristo. Ap 2:27 cita o vers. 9 em ligação com "o fim", isto é, a vinda de Cristo em poder e glória (cfr. também Ap 19:15).


Dicionário

Confins

Confins Os lugares mais distantes (Is 11:12; 52.10; Rm 10:18).

Darei

1ª pess. sing. fut. ind. de dar

dar -
(latim do, dare)
verbo transitivo

1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

3. Fazer doação de. = DOAR

4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

7. Distribuir (ex.: dar cartas).

8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

verbo transitivo e intransitivo

45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

verbo transitivo e pronominal

46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

verbo intransitivo

47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

verbo pronominal

49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

verbo copulativo

60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


dar certo
[Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.

dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

dar errado
[Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

dar para trás
[Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

dar tudo por tudo
[Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

quem dera
[Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

tanto dá
[Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

Herança

substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
Legado, patrimônio.
Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.

A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).

Herança
1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)

Nações

nação | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer nações?

na·ção
nome feminino

1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

2. Estado que se governa por leis próprias.

3. Casta, raça.

4. Naturalidade, pátria.


nações
nome feminino plural

5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


direito das nações
Direito internacional.


Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

Nações Ver Gentios.

Pede

substantivo deverbal Solicita; ação de solicitar, de fazer um pedido ou solicitação: ele sempre me pede dinheiro!
Implora; ação de implorar, de rogar insistentemente: ele pede a Deus melhores condições de vida; pede, pede, mas nunca alcança!
Gramática A grafia "pedi" tem o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pede). Forma regressiva de pedir.

Possessão

substantivo feminino Ação ou consequência de possuir.
Determinada coisa que se possui - objeto possuído.
História Área, território, terra possuída por um Estado - designado como domínio ou colônia: Angola foi possessão de Portugal.
Circunstância em que alguém está possuído por algo sobre-humano, por uma paixão, por um tormento, por uma obsessão etc.
Religião Expressão ou circunstância em que alguém está sob o efeito de forças sobre-humanas ou em estado de transe: ele estava em possessão de forças do mal.
plural Possessões.
Etimologia (origem da palavra possessão). Do latim possessio.onis.

Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 47

Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até a aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 241

[...] A subjugação, quando no paroxismo, é que vulgarmente dão o nome de possessão. É de notar-se que, nesse estado, o indivíduo tem muitas vezes consciência de que o que faz é ridículo, mas é forçado a fazê-lo, tal como se um homem mais vigoroso do que ele o obrigasse a mover, contra a vontade, os braços, as pernas e a língua.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Manifestações dos Espíritos

O Espiritismo considera na gênese do fenômeno da possessão a faculdade mediúnica desgovernada e trata o caso pelo processo do diálogo com o Espírito possessor, buscando compreender suas razões para esclarecê-lo e libertá-lo da sua própria ignorância e confusão mental.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 18

Imantação do Espírito a determinada pessoa, dominando-a física e moralmente.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

Possessão e subjugação caracterizam-se pelo inteiro controle do Espírito sobre o encarnado.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 8

A possessão de que falam os Evangelhos nos casos que relatam não era mais do que subjugação. Jesus se servia sempre das expressões em uso, de acordo com os preconceitos e as tradições, a fim de ser compreendido e, mais ainda, escutado. Independentemente da obsessão e da subjugação, quer corporal apenas, quer corporal e moral, há os casos, a que podeis chamar possessão, em que o Espírito do obsessor se substitui ao do encarnado no seu corpo, a fim de servir-se deste como se lhe pertencera. Tais casos são muito raros.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

No caso de possessão, o domínio é mais completo. O Espírito obsessor como que se substitui ao do encarnado no seu corpo, donde, por assim dizer, expulsa o outro, para servir-se desse corpo, como se lhe pertencera, ficando a este ligada a vítima, apenas por um cordão fluídico, com o auxílio do perispírito. Combinando os fluidos do seu perispírito com os do perispírito do encarnado, o mau Espírito se introduz no instrumento corpóreo deste último e lhe imprime uma ação que é efeito daquela combinação fluídica. Essa substituição tanto pode dar-se no estado de vigília como no de sonambulismo do encarnado.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O termo possessão, na literatura espírita mediúnica, é adotado com bastante P freqüência (vide, por exemplo, Nos domínios da mediunidade) e na prática designa aqueles casos realmente mais graves de obsessão. Seria, assim, o seu grau máximo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 8


Possessão Ver Demônios.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 2: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Pede-Me, e Eu Te darei os gentios por herança, e os fins da terra por Tua possessão.
Salmos 2: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

979 a.C.
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H272
ʼăchuzzâh
אֲחֻזָּה
possessão, propriedade
(possession)
Substantivo
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H5159
nachălâh
נַחֲלָה
possessão, propriedade, herança, quinhão
(or inheritance)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H657
ʼepheç
אֶפֶס
lado de fora
(outside)
Substantivo
H7592
shâʼal
שָׁאַל
perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
(And I asked)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo


גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

אֲחֻזָּה


(H272)
ʼăchuzzâh (akh-ooz-zaw')

0272 אחזה ’achuzzah

procedente do particípio passivo de 270; DITAT - 64a; n f

  1. possessão, propriedade
    1. terra
    2. possessão por herança

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

נַחֲלָה


(H5159)
nachălâh (nakh-al-aw')

05159 נחלה nachalah

procedente de 5157 (no seu sentido comum); DITAT - 1342a; n f

  1. possessão, propriedade, herança, quinhão
    1. propriedade
    2. porção, parte
    3. herança, porção

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

אֶפֶס


(H657)
ʼepheç (eh'-fes)

0657 אפס ’ephec

procedente de 656; DITAT - 147a; n m

  1. término, fim, finalidade

שָׁאַל


(H7592)
shâʼal (shaw-al')

07592 שאל sha’al ou שׂאל sha’el

uma raiz primitiva; DITAT - 2303; v.

  1. perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
    1. (Qal)
      1. perguntar, pedir
      2. pedir (um favor), emprestar
      3. indagar, inquirir de
      4. inquirir, consultar (referindo-se à divindade, oráculo)
      5. buscar
    2. (Nifal) perguntar-se, pedir licença para ausentar-se
    3. (Piel)
      1. indagar, indagar cuidadosamente
      2. pedir esmolas, praticar a mendicância
    4. (Hifil)
      1. ser dado mediante solicitação
      2. conceder, transferir para, permitir que alguém peça (com êxito), conceder ou emprestar

        (mediante pedido), conceder ou transferir para


אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã