Enciclopédia de Salmos 29:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 29: 7

Versão Versículo
ARA A voz do Senhor despede chamas de fogo.
ARC A voz do Senhor separa as labaredas do fogo.
TB A voz de Jeová despede línguas de fogo.
HSB קוֹל־ יְהוָ֥ה חֹצֵ֗ב לַהֲב֥וֹת אֵֽשׁ׃
BKJ A voz do SENHOR divide as chamas do fogo.
LTT A voz do SENHOR golpeia- separando ① as labaredas de fogo.
BJ2 A voz de Iahweh lança chispas de fogo,[m]
VULG Ego autem dixi in abundantia mea : Non movebor in æternum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 29:7

Êxodo 9:23 E Moisés estendeu a sua vara para o céu, e o Senhor deu trovões e saraiva, e fogo corria pela terra; e o Senhor fez chover saraiva sobre a terra do Egito.
Levítico 10:2 Então, saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor.
Números 16:35 Então, saiu fogo do Senhor e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.
II Reis 1:10 Mas Elias respondeu e disse ao capitão de cinquenta: Se eu, pois, sou homem de Deus, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.
Jó 37:3 Ele o envia por debaixo de todos os céus e a sua luz, até aos confins da terra.
Jó 38:35 Ou ordenarás aos raios que saiam e te digam: Eis-nos aqui?
Salmos 77:18 A voz do teu trovão repercutiu-se nos ares; os relâmpagos alumiaram o mundo; a terra se abalou e tremeu.
Salmos 144:5 Abaixa, ó Senhor, os teus céus e desce; toca os montes, e fumegarão.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

ou "golpeia- separando por intermédio de", ou "golpeia- separando com".


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 29 do versículo 1 até o 11
SALMO 29: UM SALMO PARA PENTECOSTES, 29:1-11

Intitulado "Um Salmo de Davi", esse é um salmo tradicionalmente usado na sinago-ga no primeiro dia da festa dos Tabernáculos, que é o dia de Pentecostes. É um salmo de adoração, no qual o poder de Deus, como experimentado em uma grande tempestade, é o tema central. M'Caw intitula o salmo• "O Trovão de Deus" e o descreve como o "canto do temporal com relâmpago e trovão"." W. E. Barnes coloca o seguinte título: "O Deus da Tempestade também é um Deus de Paz"."

M'Caw diz: "Os versículos 3:9, a essência do poema, descrevem a passagem de uma tempestade que vem das águas do mar ocidental e atravessa os montes arborizados do norte da Palestina, até os lugares desertos de Cades [não Cades-Barnéia no sul] na ex-tremidade da divisa de Edom (Nm 20:16). Esse acontecimento é descrito não como uma demonstração de poder natural, mas como uma sinfonia de louvor ao Criador que, de fato, participa com uma voz de trovão (cf. Sl 18:13) "."

Em todo o livro de Salmos, a natureza é vista como provendo vislumbres do poder e da glória divinos. Assim, M'Caw observa: "O foco de toda ação e pensamento é o próprio Senhor eternamente entronizado e resolutamente conferindo ao seu povo não apenas o dom da força, mas também a bênção da paz (10,11). O poema habilmente funde os aspec-tos natural e espiritual, com ênfase clara no espiritual. A primeira palavra, dará, é um chamado para a adoração e a última, paz, sugere o seu desejo de abençoar. O poder divino move uma delas e provê a outra"."

Oesterley diz: "Esse agradável e antigo hino de louvor é singular no Saltério. Ele foi indubitavelmente inspirado, em primeiro lugar, nas descrições impressionantes da teofonia no monte Sinai (Êx 19:16-19) e na presença divina no monte Horebe (1 Rs 19:11-12). O alvo do salmista é proclamar a supremacia de Yahweh nos céus e na terra. Os poderes celestiais são descritos como "filhos de deuses" e subordinados a Yahweh; um testemunho para a crença monoteísta em contraste com o politeísmo das nações que consideravam o deus mais elevado diferente dos outros deuses em posição, mas não em natureza."

  • Chamado para a Adoração (29:1-2)
  • O salmo inicia com um chamado para a adoração do Deus vivo e verdadeiro na beleza da sua santidade (2). A expressão ó filhos dos poderosos também pode ser traduzida por "ó filhos de Deus". A palavra "dar" (dai) nesse contexto é "atribuir". Na beleza da sua santidade (2) é uma referência à sua majestade. A santidade de Deus é bela e majestosa, e Ele a reparte com aqueles que o adoram "em espírito e em verdade" (Jo 4:24; cf. 2 Pe 1:3-4).

  • A Vinda da Tempestade (29:3-9)
  • M'Caw vê o ataque e a passagem da tempestade como o centro do poema (cf. Int. do salmo). Os versículos 3:4 tratam da aproximação da tempestade. Os versículos 5:7 des-crevem a ação da tempestade. Os versículos 8:9 detalham a passagem da tempestade» Os três sinais de uma nova dispensação que apareceram no Dia de Pentecostes em Jeru-salém (Act 2:1-4) também são sugeridos: a voz do SENHOR quebrando os cedros (5) prefigura o som de um vento veemente e impetuoso; a separação das labaredas do fogo (7) sugere as línguas repartidas de fogo; e o falar universal da glória do Senhor (9) está relacionado com o dom das línguas não aprendidas por meio das quais se falou acerca da "grandeza de Deus" (Act 2:11).

    A alusão repetida à voz do SENHOR (3,4,5,7,8,9) é um aspecto distinto desse salmo. Possivelmente isso se referia ao trovão e ao vento." Mas, no seu significado mais amplo, ela se refere ao poder da Palavra viva de Deus (11b 4.12). A neo-ortodoxia moderna tem nos familiarizado com o "Deus que Age".76 A Bíblia, no entanto, nos apresenta ao Deus que não somente age mas fala e que em muitas situações age ao falar por meio da sua inspirada Palavra escrita.

    A voz de Deus é equiparada ao Deus da glória (3) e ao próprio SENHOR. Ela é poderosa e cheia de majestade (4). Ela quebra os cedros do Líbano (5), as árvores mais majestosas que representam o orgulho e a grandeza dos homens (Is 2:13). Saltar como [...] um bezerro ou como novos unicórnios (6; boi ou novilho selvagem) retrata a movimentação violenta das árvores derrubadas pela tempestade e o abalo das monta-nhas. Líbano se refere à extensão da montanha. O nome significa "branco", simbolizan-do os picos cobertos de neve. Siriom é um nome mais antigo do monte Hermom no norte da Palestina. A voz do SENHOR também separa as labaredas do fogo (7), uma alusão ao relâmpago dividido em vários raios que fazia parte de uma tempestade como essa. A voz do SENHOR faz tremer o deserto de Cades (8). Líbano e Hermom ficavam ao norte, Cades, ao sul. Toda a terra foi afetada pela voz de Deus. A voz de Deus faz parir as cervas (9). A corça acaba dando à luz aos seus filhotes prematuramente devido ao medo causado pela violência da tempestade. Desnuda a brenha é literalmente "desnu-dar ou despir as florestas". "Desnudar" é uma forma antiga da língua portuguesa para "expor". Somente no templo do Senhor há paz e confiança. No seu templo cada um diz: Glória, atribuindo a Deus a glória requerida nos versículos 1:2.

    3. A Paz Final (29:10-11)

    O salmo que abre com glória e poder termina com paz. O soberano SENHOR se as-senta (é entronizado) sobre o dilúvio (10) e reina como Rei sobre a natureza e a histó-ria perpetuamente. Delitzsch comenta: "Essa expressão final com paz é semelhante a um arco-íris sobre o salmo. O início do salmo nos mostra o céu aberto e o trono de Deus no meio dos cânticos de louvor angelicais, ao passo que o final mostra seu povo vitorioso sobre a terra, abençoado com paz no meio de um anúncio terrível da sua ira. Gloria in excelsis é o início e pax in terris o finar."


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 29 do versículo 1 até o 11
    *

    Sl 29 Um cântico de louvor a Deus, o Rei. Este salmo usa temas que eram correntes nas religiões das nações circunvizinhas: o poder por trás das tempestades (vs. 3-9) e o vitorioso sobre as inundações (vs. 10,11). O salmista ataca essas religiões ao lançar mão dos louvores que eles dedicavam aos deuses falsos a fim de dedicá-los ao Senhor. O retrato de Deus como Rei, entronizado sobre as vencidas águas inundantes, é uma das muitas indicações de que o salmo era usado para celebrar alguma vitória dada por Deus, na batalha.

    * 29.1

    filhos de Deus. Essa frase é usada nos textos religiosos dos cananeus, e refere-se aos deuses de seu panteão. Na Bíblia, essa frase refere-se a seres espirituais, tais como os querubins e os anjos.

    * 29:2

    seu nome. Ou seja, sua reputação, obtida através de seus atos na história.

    * 29.3-9 Os cananeus acreditavam que Baal provia chuva e fertilidade, e que o poder dele podia ser visto nas tempestades. Eles o chamavam de "cavalgador das nuvens", em seus textos religiosos. Mas o Senhor controla a natureza (1Rs 18).

    * 29:3

    a voz do SENHOR. Os trovões.

    águas... as muitas águas. Nas religiões do Oriente Próximo e Médio, tal como na Bíblia, o mar representa as forças do caos e do mal. Ver 18.4; 46.2; 69.1,2 e notas.

    * 29:6

    o Líbano e o Siriom. Essas são regiões montanhosas que serão abaladas diante do poder de Deus. Ver Sl 46:2.

    * 29:8

    o deserto de Cades. Essa expressão poderia ser traduzida, literalmente, por "o deserto santo". sua localização é incerta.

    * 29:10

    dilúvios. Ver o v. 3.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 29 do versículo 1 até o 11
    29:5, 6 Os cedros do Líbano eram árvores gigantescas. Podiam chegar a alcançar até 34 m de altura e 9 m de circunferência. Uma voz que pudesse derrubar os cedros do Líbano tinha que ser uma voz verdadeiramente poderosa: a voz de Deus. Sirión é o monte Hermón. Todo aquilo que impressionava às pessoas estava sob o completo controle de Deus.

    29:10, 11 Ao longo da história, Deus revelou seu poder por meio de milagres majestosos sobre a natureza, tais como o grande dilúvio (Gênese 6-9). Deus promete continuar revelando seu poder. Paulo nos exorta a que compreendamos quão grande é o poder de Deus (Ef 1:18-23). O mesmo poder que levantou cristo dos mortos está disponível para nos ajudar em nossos problemas diários. Quando se sentir débil e limitado, não se desespere. Recorde que Deus pode lhe dar força. O poder que controla a criação e que levanta os mortos está ao seu dispor.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 29 do versículo 1 até o 11
    Sl 29:1 , Sl 29:2 ). Os versículos 3:9 são uma descrição gráfica de um temporal, o que o salmista vê como a voz do Senhor . Os versículos 10:11 são uma aplicação, deixando claro que o Jeová do terrível poder e majestade é capaz de proteger e salvar o seu povo.

    I. chamado a reconhecer GLÓRIA DE DEUS (Sl 29:1 ). Para devotos israelitas Jerusalém foi "a perfeição da beleza", "a alegria de toda a terra" (Sl 50:2. ).

    A consecução da santidade tem aspectos humano e divino: no lado humano, a confissão (1Jo 1:9 ; At 1:5. , Gl 5:23) caracteriza a sua vida, tornando possível o mais elevado tipo de adoração.

    II. Uma demonstração da glória de Deus (Sl 29:3 ). Se milagre é forma incomum de Deus de fazer as coisas, a natureza é Sua procedimento habitual. O Deus da glória troveja (v. Sl 29:3 ). Ele é iminente em seu universo. "As coisas invisíveis, desde a criação do mundo são vistos claramente, sendo percebidos por meio das coisas que são feitas, mesmo seu eterno poder e divindade" (Rm 1:20 ).

    Para ser pego em uma tempestade feroz de raios e vento é uma experiência assustadora. Como Deus fala no tornado, o dilúvio, o relâmpago eo trovão, obras humanas podem ser varrido como se fossem nada. Deus-esquecimento, o homem egoísta é subitamente parou com a percepção de que ele é realmente pequeno e totalmente impotente diante das forças da natureza. É então que ele se lembra de invocar a Deus.

    A voz do Senhor! A voz dAquele que no início disse: "Haja", e "não havia" (Gn 1:1 ). Foi Ele quem se sentou como Rei no Diluvio (v. Sl 29:10 ). Ele também vai sentar-se como o rei na consumação (conforme 2Pe 3:10 ). Através do amor, Ele é longânimo com os pecadores (2Pe 3:9) -alguns no amor, o resto em terror.

    O versículo 11 é a tônica de todo o salmo. Como Alexander diz:

    O Deus que é visível e audível na natureza, que presidiu à inundação e é a reinar para sempre, tem o compromisso de exercer o poder, assim, apresentada para a protecção e bem-estar de seu povo.

    O poder que leva o pecador a tremer, faz com que a criança confiante de Deus para alegrar-se-é o trabalho de seu amoroso Pai celestial. Como é maravilhoso ser ternamente embalou nos braços do Todo-Poderoso!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 29 do versículo 1 até o 11
    29.1,2 Uma convocação para se prestar culto a Deus. Os homens não devem atribuir nenhuma glória a si mesmos, mas sim reconhecer em Deus todos os atributos da natureza divina, pertencendo ao Seu poder e ao Seu amor, prestando lhe, por isso, toda a glória (Jr 9:23-24).

    • N. Hom. 29.2 O que devemos fazer? Adorar. A quem? Ao Senhor. De que maneira? "Na beleza da santidade." Quanto ao lugar, ao horário, à ordem, à oração e à forma do culto, nada se fala.

    29:3-9 A descrição da tempestade. "A voz do Senhor'. Este nome poético dado ao trovão é instrutivo: vem do alto, sobrepuja aos demais sons, inspira reverência e é inteiramente independente do homem.

    29.4 Assim como a voz de Deus é poderosa nos fenômenos da natureza, também o é na graça. O evangelho é "dinamite", (palavra grega traduzida por "poder", em Rm 1:16).

    29.6 Siriom. É o nome antigo, sidônio do monte Hermom (Dt 3:9).

    29.7 O relâmpago que vem com o trovão, a iluminação que vem juntamente com a Palavra de Deus.

    29.8 A voz do Senhor percorre o universo, Sl 119:89; Is 55:10-23.

    29.9 Dar cria. Heb "se contorcer com dor", uma alusão à cria. Tradicionalmente, o lugar da cria das corsas foi considerado tão secreto, que serve como ilustração da sabedoria divina que manifesta tudo.

    29.10.11 A certeza que o Senhor (mencionado 25 vezes) abençoará e fortalecerá Seu povo, o Deus que não somente está presente nas tempestades da natureza, mas também nas das nossas vidas.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 29 do versículo 1 até o 11
    Sl 29:0), ele insiste em que é Javé, e não Baal, o rei e o Senhor da tempestade. E possível, também, que esse salmo fosse originariamente um hino de batalha, escrito no estilo hebraico mais antigo (conforme Ex 15; Jz 5:0). A LXX sugere que foi posteriormente cantado no último dia da festa das cabanas, que na época pré-exílica pode ter sido uma festa de ano-novo na qual o reinado de Javé era celebrado (v. Introdução II. 2). O Talmude associa esse salmo à festa das semanas (Pentecoste).

    O salmo tem três seções: os v. 1,2 fornecem a introdução, que convoca as hostes angélicas a reconhecer a majestade de Javé; os v. 3-9 descrevem uma tempestade violenta, que vem do Norte e passa para o Sul, como uma teofania (v.comentário Dt 18:0; Sl 82:6;

    89.6,7) como mensageiros de Javé (i.e., “anjos”). A idéia de seres celestiais não deprecia a singularidade de Javé; ao contrário, a ressalta (conforme Is 6:1-23). Aqui a idéia talvez seja que a linguagem humana é inadequada para descrever a glória de Deus (A. A. Anderson). no esplendor do seu santuário: ou é uma referência à vestimenta dos adoradores celestiais (v. nota de rodapé da NVI e conforme Ex

    28.2), ou, mais provavelmente, uma descrição de Deus, i.e., “no (ou “para o”) esplendor da (sua) santidade” (conforme lCr 16.29; 2Cr 20:21; Sl 96:9; Sl 110:3).

    v. 3. A voz do Senhor: i.e., o trovão (conforme Êx 9:23; 28:26; 37:4,37:5; 38:25; Sl 18:13) acompanhado de relâmpagos destrutivos (conforme v. 5,7) e tufões de vento (conforme v. 8,9). as águas: pode ser uma referência ao mar Mediterrâneo ou a enchentes causadas pela tempestade; contudo, mais provavelmente é uma referência às nuvens de chuva que eram consideradas os carros de Javé (conforme 18.9ss; 104.3b), ou possivelmente às águas acima do firmamento (conforme Gn 1:7; Pv 104:3a; 148.4) consideradas símbolos dos poderes do caos (v.comentário Dt 18:0). v. 9. Na parte a do versículo, a NVI traz uma emenda muito provável e que forma um bom paralelo com a parte b. no seu templo: v.comentário Dt 11:4 (conforme Mq 1:2); isso nos leva novamente ao v. 1.

    v. 10. Dilúvio-, heb. mabbül é usado em outros textos do AT somente acerca da inundação do tempo de Noé (Gn 7—8), e nesse caso podemos traduzir: “Javé se sentou sobre o (ou ‘diante do’) Dilúvio; e Javé está sentado...” (conforme BJ). Além disso, a referência pode ser às águas do v. 3 (q.v.). v. 11. Os verbos podem ser traduzidos como afirmações no futuro: “Javé vai...”, paz: hebraico sãlôm-, um termo abrangente cujo significado básico de “com-pletude” e “harmonia” se expande para incluir “bem-estar”, “saúde”, “prosperidade”, além de “paz”.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 29 do versículo 3 até o 9

    3-9. A Voz Sétupla. A voz do Senhor. Esta frase foi usada sete vezes para expressar o trovão da tempestade. Não é a ira de Deus mas seu poder majestoso que dá andamento à tempestade. Ela começa sobre o Mar Mediterrâneo com poder e majestade. Depois move-se sobre as montanhas para o norte da Palestina e sobre o deserto para o sul. A descrição do efeito sobre as árvores, montanhas, deserto e animais é seguido pelo coro de "glória" que parte da adoração do homem.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 29 do versículo 5 até o 7
    b) O assalto (5-7)

    O vocábulo poderosa (4) anuncia uma nova fase, uma cena de crescente atividade, quando os galhos de grandes árvores são sacudidos e arrancados por violentas rajadas, que deixam os troncos esqueléticos e despedaçados (5-6). Esse clímax da tempestade é vividamente descrito para transmitir a impressão de impetuoso poder-como a ação de um bezerro, como bois selvagens a saltar em louca exuberância (6). Essa demonstração de força bruta é então modificada. Aquele cuja voz produziu a tempestade faz com que fogo saia de lugares ocultos, que são abertos pelo raio (7).


    Dicionário

    Fogo

    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Separa

    3ª pess. sing. pres. ind. de separar
    2ª pess. sing. imp. de separar

    se·pa·rar -
    (latim separo, -are, pôr à parte, distinguir)
    verbo transitivo

    1. Desunir o que estava ligado. = AFASTAR

    2. Interromper.

    3. Dispor por grupos.

    4. Pôr à parte; pôr de lado.

    5. Estremar.

    6. Distinguir.

    7. Discernir.

    8. Dividir; repartir.

    9. Impedir a união de.

    10. Estabelecer a discórdia entre.

    11. Permitir ou decretar a quebra da vida conjugal entre.

    verbo pronominal

    12. Desagregar-se.

    13. Desunir-se.

    14. Partir-se.

    15. Desligar-se.

    16. Afastar-se.

    17. Despegar-se.

    18. Dividir-se.

    19. Divorciar-se.

    20. Deixar de viver em comum.


    Voz

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Salmos 29: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A voz do SENHOR golpeia- separando ① as labaredas de fogo.
    Salmos 29: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2672
    châtsab
    חָצַב
    cavar, rachar, dividir, talhar, fazer, cortar, cavar, extrair pedra, cortador, pedreiro
    (dug)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3852
    lehâbâh
    לֶהָבָה
    chama
    (a flames)
    Substantivo
    H6963
    qôwl
    קֹול
    a voz
    (the voice)
    Substantivo
    H784
    ʼêsh
    אֵשׁ
    fogo
    (burning)
    Substantivo


    חָצַב


    (H2672)
    châtsab (khaw-tsab')

    02672 חצב chatsab ou חצב chatseb

    uma raiz primitiva; DITAT - 718; v

    1. cavar, rachar, dividir, talhar, fazer, cortar, cavar, extrair pedra, cortador, pedreiro
      1. (Qal)
        1. talhar, cavar
        2. talhar
          1. pedra
          2. madeira
        3. cortar em pedaços (metáfora)
        4. dividir, rachar
      2. (Nifal) ser cortado, ser talhado, ser gravado
      3. (Hifil) partir em pedaços, cortar em pedaços
      4. (Pual) ser cortado de, ser talhado de

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    לֶהָבָה


    (H3852)
    lehâbâh (leh-aw-baw')

    03852 להבה lehabah ou להבת lahebeth

    procedente de 3851, e significando o mesmo; DITAT - 1077b; n f

    1. chama
    2. ponta de arma, ponta, ponta da lança

    קֹול


    (H6963)
    qôwl (kole)

    06963 קול qowl ou קל qol

    procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

    1. voz, som, ruído
      1. voz
      2. som (de instrumento)
    2. leveza, frivolidade

    אֵשׁ


    (H784)
    ʼêsh (aysh)

    0784 אש ’esh

    uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

    1. fogo
      1. fogo, chamas
      2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
      3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
      4. fogo do altar
      5. a ira de Deus (fig.)