Enciclopédia de Salmos 35:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 35: 1

Versão Versículo
ARA Contende, Senhor, com os que contendem comigo; peleja contra os que contra mim pelejam.
ARC PLEITEIA, Senhor, com aqueles que pleiteiam comigo; peleja contra os que pelejam contra mim.
TB Contende, Jeová, com os que comigo contendem;
HSB לְדָוִ֨ד ׀ רִיבָ֣ה יְ֭הוָה אֶת־ יְרִיבַ֑י לְ֝חַ֗ם אֶת־ לֹֽחֲמָֽי׃
BKJ Pleiteia a minha causa, ó SENHOR, com aqueles que lutam comigo; luta contra aqueles que lutam contra mim.
LTT ‹Salmo de Davi.› Defende-me, ó SENHOR, contra aqueles que apresentam queixa contra mim; peleja contra os que pelejam contra mim.
BJ2 Iahweh, acusa meus acusadores, combate os que me combatem!
VULG In finem. Servo Domini ipsi David.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 35:1

Êxodo 14:25 e tirou-lhes as rodas dos seus carros, e fê-los andar dificultosamente. Então, disseram os egípcios: Fujamos da face de Israel, porque o Senhor por eles peleja contra os egípcios.
Josué 10:42 E de uma vez tomou Josué todos esses reis e as suas terras, porquanto o Senhor, Deus de Israel, pelejava por Israel.
I Samuel 24:15 O Senhor, porém, será o juiz, e julgará entre mim e ti, e verá, e advogará a minha causa, e me defenderá da tua mão.
Neemias 4:20 No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós.
Salmos 43:1 Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a gente ímpia; livra-me do homem fraudulento e injusto.
Salmos 119:154 Pleiteia a minha causa e livra-me; vivifica-me, segundo a tua palavra.
Provérbios 22:23 Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam lhes tirará a vida.
Provérbios 23:11 porque o seu Redentor é forte; ele pleiteará a sua causa contra ti.
Isaías 49:25 Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano escapará; porque eu contenderei com os que contendem contigo e os teus filhos eu remirei.
Jeremias 51:36 Pelo que assim diz o Senhor: Eis que pleitearei a tua causa e te vingarei da vingança que se tomou contra ti; secarei o seu mar e farei que se esgote o seu manancial.
Lamentações de Jeremias 3:58 Pleiteaste, Senhor, os pleitos da minha alma, remiste a minha vida.
Miquéias 7:9 Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; ele me trará à luz, e eu verei a sua justiça.
Atos 5:39 mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la, para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.
Atos 23:9 E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 35 do versículo 1 até o 28
SALMO 35: ORAÇÃO EM MEIO AO PERIGO PESSOAL, 35:1-28

Este é o primeiro dos salmos imprecatórios (veja Int., "Classificação dos Salmos") do Livro I. Ele recebe essa conotação principalmente com base nos versículos 3:8-25-26. No entanto, a ênfase principal está na queixa do salmista quanto a sua angústia e seu forte clamor pela ajuda divina. Morgan comenta: "Encontramos agonia nesse cântico. O cantor está cercado de inimigos Eles estão brigando com ele, lutando contra ele. Eles estão tramando contra ele, estendendo traiçoeiramente uma rede para os seus pés [...] Antes de criticarmos o cantor por sua atitude em relação aos seus inimigos, vamos nos colocar no seu lugar. De maneira alguma o nível da realização espiritual nesse salmo é igual a muitos outros. Um dos seus maiores valores na coleção é sua revelação de como, em todas as circunstâncias, a alma se volta para Deus".96

Contudo, o aspecto destacado por Oesterley merece nossa atenção: "Apesar das gra-ves injustiças sofridas pelo salmista, em momento algum ele expressa a intenção, ou mesmo o desejo, de vingar-se pessoalmente dos seus inimigos e traidores; que ele deseje o castigo para eles é absolutamente natural. Lembramos de Romanos 12:19: 'Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor'; cf. Deuteronômio 32:35. Essa colocação fran-ca da sua causa aos cuidados do Deus onisciente testifica de uma sinceridade verdadeira da crença religiosa." 97

O salmo pode ser dividido em três partes principais. Cada uma delas termina com uma promessa de ações de graça (1-10, 11-18, 19-28). O título hebraico é: "Salmo de Davi".

1. Pedido (35:1-10)

O salmista coloca sua causa diante do Senhor em um eloqüente pedido por vindicação. Ele é o objeto de contenda e oposição e clama seriamente para que Deus fique do seu lado contra seus inimigos. A imagem dos versículos 1:3 é de um campo de batalha: Pleiteiam [...] pelejam [...] escudo e rodela [...] lança. O escudo era uma arma de proteção pequena e a rodela ("o broquel", ARA) era maior, cobrindo o corpo todo.

Tira ("Empunha", ARA) sugere empunhar armas de um depósito de armas. Obs-trui o caminho é entendido por alguns como um chamado para o uso de uma arma sem nome definido, talvez um dardo (RSV) ou machado de guerra (NVI). No entanto, a versão Berkeley apresenta uma tradução que faz sentido dessa difícil construção hebraica: "Blo-queia o caminho dos meus perseguidores". "Prepara a lança e o dardo para enfrentar meus perseguidores" (Anchor). A salvação como é usada aqui é um exemplo da amplitu-de desse termo. Cf.comentário em 3.8. Confundidos (desconcertados, perplexos) e en-vergonhados (4) [...] voltem atrás e envergonhem-se continua a descrição de um campo de batalha. Como pragana ("palha", ARA) perante o vento (5), conduzido por um caminho tenebroso e escorregadio (6) pelo anjo do SENHOR (cf.comentário em 34.7), o inimigo deve ser aniquilado.

No versículo 7, a metáfora muda para caçador e caça — rede [...] cova [...] cava-ram. Sem serem provocados, os inimigos de Davi (é possível que o salmista esteja se referindo aqui a Saul e seus defensores) o caçam com toda a discrição e habilidade de um caçador de animais por meio de armadilhas. Mas o mal é autodestruidor, e o caçador acabará caindo na sua própria rede (8). Moffatt traduz a expressão sem o saberem por: "Sejam eles surpreendidos pela ruína!" Caiam eles nessa mesma destruição é a in-terpretação da NVI: "Caiam na cova que abriram, para a sua própria ruína".

Essa divisão termina com uma promessa de ações de graça típica no final da maioria dos salmos de lamentação. O salmista espera uma intervenção divina para que a sua alma se alegre no Senhor (9), regozijando-se na sua salvação. Seus ossos (cf.comen-tário em 34,20) dirão: Senhor, quem é como tu, livrando o pobre dos seus fortes "extorsionários" (v. 10, ARA; "daqueles que os exploram", NVI) ?

  • Perigo (35:11-18)
  • Davi retorna para o relato do seu perigo. Ele foi objeto de falsas testemunhas (11) ; o bem que ele fez foi pago com o mal, roubando (12) — literalmente, "privando, despojando" — a sua alma. A atitude dos seus inimigos não era, de forma alguma, um reflexo da sua atitude. Quando estavam enfermos (13), ele havia se vestido com pano de saco — um símbolo comum de pranto ou luto — e havia jejuado e orado por eles. A minha oração voltava para o meu seio pode ser interpretado como alguém com a cabeça inclinada em seu próprio peito em oração ou como alguém que reconhece que suas orações não alcançaram o Senhor por causa da rebelião daqueles por quem orava. Kirkpatrick (provavelmente de forma acertada) sugere que, embora as orações não houvessem beneficiado aqueles por quem foram oferecidas, elas ti-nham retornado em uma medida de bênção sobre aquele que orava.98 Toda conduta de Davi havia sido de um irmão e amigo (14) ; ele tinha se preocupado como quem chora por sua mãe.

    No entanto, essas mesmas pessoas se alegraram com a adversidade do salmista, quando as condições se reverteram (15). Os abjetos se congregavam é uma frase que tem aturdido os tradutores. Abjetos é um termo obsoleto que pode significar "abandonados" ou "párias". Várias sugestões têm sido feitas. A ASV (nota de rodapé) e a versão Anchor traduzem esse termo por "desprezíveis"; a RSV por "estropiados". A versão Berkeley traduz por "difamadores". O sentido geral está claro. Inocente de má ação, o poeta é traído por aqueles que julgava serem seus amigos, que se volta-ram contra ele com mentiras difamadoras. Rangiam (16) é uma figura de lingua-gem. Harrison a interpreta da seguinte forma: "Rasgando minha reputação em peda-ços incessantemente".

    Essa seção também termina com oração e promessa. Senhor, até quando? (17) é um grito de uma alma cercada de dificuldades. Deus parece apenas um espectador. Res-gata [...] minha predileta é literalmente "minha única", no sentido de sua vida. Os leões representam seus oponentes cruéis. A promessa, na condição de libertação, é lou-var ("dar graças", ARA e NVI) na grande congregação (18) e celebrar entre muitíssi-mo povo. A expressão "grande congregação" significa multidão de adoradores. Muitís-simo povo é literalmente: "uma nação poderosa".

  • Perspectiva (35:19-28)
  • Embora o salmista retorne ao seu lamento e oração, dessa vez isso ocorre num tom mais sereno. Ele está preocupado em que seus inimigos não se alegrem sem razão acer-ca dos seus infortúnios (19) nem pisquem os olhos de satisfação com as suas maldades sem causa. A conduta geral desses inimigos é procurar enganar os quietos da terra (20) ; eles maquinam "conspirações astutas contra os pacíficos" (Moffatt). Por meio de escárnio, eles "escancaram [...] a boca" (ARA), exclamando com satisfação: Os nossos olhos E...] viram a queda do objeto da nossa inveja.

    Davi apela para que o Senhor julgue com justiça (22-24). Ele está preocupado em que os maus desígnios contra ele não prevaleçam (25), mas que seus inimigos sejam confundidos (26). Por outro lado, ele deseja que aqueles que amam a sua justiça (27) se alegrem com a evidência de que o SENHOR [...] ama a prosperidade do seu servo. A promessa costumeira de ações de graça conclui o salmo (28).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 35 versículo 1
    Súplica de uma pessoa acusada falsamente (conforme v. 11) e vítima da ingratidão dos que se tornaram seus adversários e lhe pagam mal por bem (conforme v. 12).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 35 do versículo 1 até o 28
    *

    Sl 35 Este salmo é um lamento da parte de alguém cuja vida estava sendo ameaçada. Este salmo usa uma linguagem própria de guerra (vs. 1-3), bem como uma linguagem jurídica (vs. 11,23,24). Por duas vezes o salmo chega a um clímax com a figura do oferecimento de um voto de louvor (vs. 18,28).

    * 35:1

    Contende. Essa palavra é um termo legal que significa "mover uma ação contra alguém". Tal linguagem é usada por todo o salmo (vs. 11-16,23,24), quando Davi entregou seu caso nas mãos de Deus.

    peleja. O salmista conclama o Senhor para que faça guerra em seu favor.

    * 35:2

    ergue-te. Uma petição que ocorre em muitos dos salmos, dentro do pano-de-fundo da guerra (conforme 3.7; 7.6; 12.5, etc.).

    * 35:3

    tua salvação. Dentro deste contexto em particular, essa frase indica vitória na batalha.

    * 35:5

    como a palha. Fácil de espalhar e incapazes de resistir. Ver Sl 1:4

    * 35:7

    sem causa. O justo servo do Senhor não fizera mal algum aos seus inimigos.

    * 35:8

    Venha sobre o inimigo a destruição. As más intenções do inimigo voltam-se contra ele mesmo. A sua maldade torna-se em condenação, um tema frequente nos profetas. Se escavarem uma cova para alguém, eles mesmo cairão ali. Ver Sl 7:14-16; 34:21.

    * 35:10

    SENHOR, quem contigo se assemelha? Conforme Êx 15:11, em um outro salmo do guerreiro divino. Os vs. 9,10 antecipam a segura vitória de Deus.

    * 35:11

    iníquas testemunhas. A lei condenava a circulação de falsos testemunhos (Êx 23:1). "Iníquas" indica a crueldade de tal testemunho, cujo propósito era prejudicar o acusado.

    * 35:12

    o mal pelo bem. O cúmulo da injustiça: conforme Gn 44:4; 1Sm 25:21; Sl 38:20; 109:5; Pv 17:13.

    * 35:13-14 O salmista não fizera mal algum àqueles que agora o atacavam; pelo contrário, ativa e sacrificialmente, buscava o bem-estar deles.

    * 35:19

    não pisquem os olhos. Escarnecendo do salmista.

    * 35:20

    Não é de paz que eles falam. Um termo técnico usado nos tratados antigos. Eles estavam violando as suas alianças.

    * 35:28

    minha língua celebrará. O livramento ainda não fora dado, mas o salmista já estava entoando louvores.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 35 do versículo 1 até o 28
    35.1ss Este é um dos salmos "imprecatórios" (amaldiçoando), que clama a Deus para que se faça cargo dos inimigos. Estes salmos soam extremamente duros, mas devemos recordar que: (1) Davi fugia dos homens que injustamente procuravam assassiná-lo. Como rei ungido de Deus de uma nação chamada a aniquilar às pessoas malvada da terra, isto era difícil de entender para o Davi. (2) A petição do Davi de justiça era sincera, não era sua própria vingança encoberta. Em realidade, desejava procurar o ideal perfeito de Deus para sua nação. (3) Davi não disse que ele tomaria a vingança, mas sim pôs o assunto em mãos de Deus. Estas eram suas simples sugestões. (4) Estes salmos utilizam a hipérbole (ou exagero). Escreveram-se para motivar a outros a levantar-se com força em contra do pecado e a maldade.

    A crueldade está muito longe na experiência de muitos, mas é uma realidade diária em outros. Deus promete ajudar aos perseguidos e julgar a quão pecadores não se arrependeram. Quando oramos para que se faça justiça, fazemo-lo como o fez Davi. Quando Cristo volte, castigará ao malvado.

    35:13 Davi se entristeceu porque sua oração "se voltava" para ele. Ao parecer, sua oração não se respondeu. Quando nossa liberação se atrasa, é fácil supor que Deus não responde nossas orações. Deus escuta cada oração, mas responde de acordo a sua sabedoria. Não permita que a ausência de uma resposta imediata o leve a duvidar nem a resentirse contra Deus. Em seu lugar, faça-o uma ocasião para que sua fé se arraigue.

    35.21-23 Davi clamou a Deus para que o defendesse quando o acusaram injustamente. Se o estão acusando injustamente, possivelmente sua reação natural seja a de atacar com ferocidade em vingança ou planejar uma defesa detalhada para cada um de seus movimentos. Em vez disso, peça a Deus que brigue sua batalha. O limpará seu nome ante os olhos de quem realmente importa.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 35 do versículo 1 até o 28
    Sl 35:1 ).

    Sendo um salmo imprecatório, ele e outros salmos como ele levantaram sérios problemas no que diz respeito à sua interpretação.

    (1) Alguns pensam que eles sejam messiânico, profética do sofrimento de Cristo nas mãos de, e Sua vitória sobre, seus inimigos. Outros rejeitam essa teoria vigorosamente, argumentando que eles não contêm nada do espírito de Cristo demonstrado no Sermão da Montanha.

    (2) Alguns vêem os salmos imprecatórios previsões do que vai acontecer com os inimigos de Davi e, para que o assunto, os inimigos de qualquer bom homem; as orações referente a maldição, dizem eles, não são os seus desejos, mas as declarações de fatos.Mas o optativo hebraica usada nestes salmos torna tal interpretação impossível.

    (3) Outros olham para estes salmos Simbolicamente, vendo neles simplesmente uma imagem de lutas da alma contra seus inimigos espirituais. Esta interpretação não é garantido quando se dá atenção à natureza literal da linguagem empregada.

    (4) Outros vêem neles demonstrações de zelo de um homem justo para a honra de Deus, afirmando que se não simpatizar com tal zelo, é a prova de que nossos corações são frios. Claramente, tal zelo deve ser elogiado; mas, mais uma vez, a linguagem desses salmos exige interpretações literais dos mesmos.

    (5) Ainda outros vêem nestas declarações uma diferença radical entre o padrão eo espírito do Antigo Testamento e as do Novo. Essa interpretação, naturalmente, pressupõe que o Antigo Testamento salienta justiça retributiva enquanto o Novo Testamento é caracterizada pelo amor. Um olhar mais atento no Antigo Testamento, no entanto, revela que ela também ensina o amor aos inimigos (conforme Ex 23:1f ; Lv 19:18. ; Pv 20:22. ; Pv 24:17 ; 25:. Pv 25:21f ; 31:29. ; . Gl 5:14 ; . Jc 2:8 ?

    Enquanto o Novo Testamento revela e demonstra a mesma qualidade de amor, ele também salienta terríveis juízos de Deus contra o pecador. Ele adverte que "o nosso Deus é um fogo consumidor" (Hb. 0:29 ). Em suas páginas Ananias hipócrita e Safira, os membros da Igreja pós-Pentecostes, são cortadas sem aviso (5 Atos ). Nele os tormentos eternos do inferno são revelados, e que até o próprio Mestre (conforme Mc 9:42-48 ; Lc 15:19 ; Mt 5:21 ). Na verdade, Jesus, aparentemente, tinha mais a dizer sobre o inferno do que sobre o céu eo inferno-é infinitamente pior do que qualquer julgamento descrito no Antigo Testamento.

    Para explicar os salmos imprecatórios sobre o fundamento de que eles foram escritos em uma idade diferente unenlightened parece o presente autor para demonstrar pontos cegos das escrituras. Embora seja verdade que a revelação foi dada progressivamente, o amor foi ensinado e demonstrado desde o início, o mesmo que o julgamento. Na verdade, a justiça é uma parte integrante do amor. E mesmo que se dizer que no homem do Antigo Testamento não tinham compreendido o significado do amor, francamente uma pergunta se ele ainda tem. Mas Deus sabia disso, e Dirigiu os escritores do Antigo Testamento, se aceitarmos a afirmação de que "toda a Escritura é inspirada por Deus" (2Tm 3:16. , KJV).

    Resta, então, para nós a procurar uma interpretação adequada dos salmos imprecatórios. Lewis observa:

    Se os judeus amaldiçoado mais amargamente do que os pagãos Este foi, eu acho que, pelo menos em parte, porque eles tomaram o certo eo errado mais a sério. Para se olharmos para suas grades descobrimos que eles são geralmente irritado e não simplesmente porque essas coisas foram feitas para eles, mas porque estas coisas são manifestamente errado, são odiosos a Deus, bem como para a vítima.

    Em outro salmo, Davi diz: "O justo se alegrará quando vir a vingança; lavará os seus pés no sangue do ímpio; de modo que se dirá: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra "( Sl 58:10 Ps. , 11 ).

    (6) Ao interpretar os salmos imprecatórios, deve-se ter em mente que eles são reações ao mal feito a Davi (como em Sl 58:1 e 109 ), ou contra pessoas Israel de Deus (como em Sl 83:1 ). Davi não era conhecido por sua sede de vingança pessoal. Ele nem sequer permitem que Abisai para calar a boca de maldição Simei quem o leitor médio sente deveria ter sido executado no local (2Sm 16:5 ). Davi orou como fez contra os seus inimigos, porque ele sabia que ele era um homem do destino: Deus o havia chamado, e os seus inimigos estavam a ponto de interferir. Sobre este ponto, Lange diz:

    Orações deste tipo pode, a vida de um homem como Davi aparecer como necessário , e ser reconhecido como justificável . Para Davi foi sem dúvida feita, pela Divina eleição e vocação , um portador da revelação histórica de redenção , foi designado pelaunção de Deus ordenou que o navio real e do tipo histórico da majestade real do Messias, e foi preservado e mantido nesta posição e efeito por orientação divina. Sua experiência e suas ações são, portanto, na relação mais próxima e pessoal com a história do reino de Israel, de modo que seus inimigos aparecem como os inimigos de Deus.

    O mesmo princípio se aplica à interpretação desses salmos que são reações aos inimigos de Israel.

    Lange mais tarde adverte, no entanto:

    Que todo homem que não está em uma posição histórica semelhante, chamado e situação, cuidar de fazer descer o Divino justiça retributiva ... "Não há ... talvez uma porta da graça ainda está aberta para esses iníquos.; e, portanto, a oração por misericórdia deve prevalecer sobre a oração pela justiça. "

    Desde as divisões do Salmo 35 não estão claramente definidos que não vai ser expandida aqui. Um resumo do seu conteúdo é como se segue:

    Os versículos 1:9 são uma invocação do julgamento divino sobre os inimigos de Deus, terminando com uma expressão de triunfo de Deus contra eles.

    Os versículos 10:18 são uma descrição mais particular desses inimigos, com uma oração pela intervenção divina e um penhor de graças do público.

    Os versículos 19:28 são uma breve renovação da descrição do inimigo, mas, principalmente, estão cheios de oração a ser entregue a partir deles, e fechar com uma promessa de ação de graças perpétua.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 35 do versículo 1 até o 28
    35.1- 3 Davi pede que Deus faça uso de armas ofensivas e defensivas em prol de Seu servo. Na angústia e na dúvida provocadas pela opressão, Davi deseja uma garantia da parte de Deus.
    35.4- 6 Davi clama pela derrota completa dos seus inimigos, que não são somente inimigos pessoais, mas também inimigos do povo de Deus e, portanto, da sua missão, que Deus lhe confiou para cumprir, zelar e defender. As palavras não devem ser interpretadas como vingança, mas como um reflexo da paixão pela retidão e de um anseio pela vaiaria da fé.
    35.7,8 As palavras "laços" e "cova" referem-se às armadilhas usadas para caça, que se aplicam também ao dolo, à traição e à falsidade entre os homens.
    35:11-16 Davi narra como agira para com seus inimigos, e como eles agora o estavam maltratando. Na época em que eles enfermavam, ele orava e, jejuava por eles; mas, eles festejaram como um triunfo quando ele ficou em aflição, ingratidão que ao rei magoou profundamente. Então Davi aprendeu a apresentar tal problema a Deus a Quem deu louvores até no meio da sua aflição; Davi sabe cantar louvores em qualquer situação, mostrando assim ter passado um verdadeiro teste da fé sincera.
    35.17 Minha predileta. Heb yehiã, lit. "única", significa "vida"; exatamente a mesma palavra hebraica se traduz por "vida", no Sl 22:20.

    35.18 Grande congregação. Heb qãhãl rabh, que se refere ao plenária da assembléia dos israelitas, como nação e como igreja, aquelas grandes reuniões nacionais e religiosas, nas quais se proclamavam e aplicavam as leis de Deus (Dt 5:1; 2Cr 34:29-14; Ne 8:1-16). 35:19-26 Davi ora que Deus intervenha nas injustiças que estavam sendo praticadas. Não copia o que muitos fazem, que resolvem tudo segundo sua própria conveniência e no espírito de vingança.

    35.19 Pisquem. Sinais transmitidos entre os que planejam algum golpe traiçoeiro.

    35.21 Escancaram. Assim o leão engole sua presa, assim também os maledicentes "tragam" ou arruinam suas vítimas.

    35.24 Julga-me. Pode ser interpretado: "Defende minha causa justa".

    35.27,28 Os que amam a justiça terão razões bastantes para cantar e alegrar-se quando Deus derrotar Seus inimigos revelando Sua glória. Até àquele dia final, a atitude dos fiéis para com Deus, mesmo aqui cercados pela malícia do mundo, é descrita no v. 28.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 35 do versículo 1 até o 28
    Sl 35:0), e isso se encaixa melhor nas imagens dos v. 1-3. v. 2. escudos: v.comentário Dt 3:3. Um desses escudos servia para cobrir o corpo inteiro (v.comentário Dt 5:12). v. 3. machado de guerra: o TM geralmente é traduzido por “bloqueia o caminho” (conforme NEB), mas pode ser também o nome de mais uma arma de guerra, à minha alma: “a mim” (v. comentário Dt 3:2). salvação: a palavra (heb. y‘sü‘ãh) engloba as idéias de “vitória” (cf.

    144.10), “vindicação” (conforme 76.9), “resgate” (conforme 18,19) e “ajuda” (conforme 69.13). v. 5. Conforme 1.4. anjo do Senhor: v.comentário Dt 34:7; cf. 2Rs 19:35. v. 7. cova: faz mais sentido, tendo sido transposto da linha anterior; conforme Jr 18:20. v. 8. lhes: o TM traz “lhe [a ele]”; a NVI (junto com LXX, BJ, ARC e NTLH) opta pelo significado coletivo, v. 9. minha alma: “Eu” (v.comentário Dt 3:2). salvação: v.comentário do v. 3. v. 10. Todo o meu ser. (“ossos”): v.comentário Dt 6:2. os necessitados e os pobres: v.comentário Dt 9:12,Dt 9:18.

    v. 12. procuram tirar-me a vida: outra tradução possível é “e estou abandonado”; lit. “sem filhos para a minha alma”; provavelmente devemos ler “estão à busca da minha vida”, v. 13. em oração: conforme Is 58:3,Is 58:5. A RSV entende isso como uma referência à postura do salmista (“com a cabeça curvada”) (conforme lRs 18.42), mas o TM (seguido pela NIV) sugere que ou ele se beneficiaria de suas próprias orações, ou que não foram respondidas (cf. NEB). v. 15. tropeça: desastre repentino (conforme Jó

    18.12). ajuntaram-se para me atacar, no hebraico, o sujeito aqui significa lit. “derrotados” (“abjetos”, ARC); algumas versões emendam para fazer significar “estrangeiros” (BJ), mas “os que me golpeiam [com palavras] inconscientemente” é mais provável (conforme Dahood). agrediram: lit. “rasgar”; BJ: “dilacerando-me”. v. 16. O hebraico é obscuro: a NVI, seguindo a LXX, faz sentido razoável; “me olharam feio, com ódio” (NTLH) é pouco provável. Alguns comentaristas encontram aqui uma alusão à feitiçaria (cf. Eaton), v. 17. ataques: provavelmente cognato de “ruínas” (v. 8); alguns sugerem “cova”, vida-, lit. “único” (v.comentário de

    22.20). leões-, algumas versões traduzem “ímpios” (conforme NEB; v.comentário Dt 34:10). v. 18. Conforme 22.22ss. v. 20. tranquilamente na terra-, expressão única; NTLH: “[pessoas] que amam a paz”, v. 24.faze-mejustiça-, lit. “julga” (v.comentário de 72.2). tu és justo-, v.comentário Dt 5:8. v. 25. Era isso que queríamos-, lit. “nosso nepheS’ (v.comentário Dt 3:2). v. 26. sofrimento-, lit. “mal”, v. 27. inocência-, lit. “justiça” (v.comentário Dt 33:5). sempre-, lit. “continuamente”, bem-estar. lit. “paz” (v. comentário Dt 29:11; conforme 119.165). v. 28. proclamará-, lit. “murmurar” (v.comentário Dt 1:2).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Salmos

    INTRODUÇÃO

    Natureza. Entre todos os livros da antiguidade, nenhum tem agradado tanto ao coração humano como Os Salmos. Em nenhum outro livro da Bíblia podemos encontrar tal variedade de experiências religiosas. Aqui o coração de Israel foi desnudo em múltiplas expressões de fé, pois 1srael conheceu experimental, mente a verdade da revelação de Deus. Nos diversos Salmos, o conhecimento que Israel tinha dos dias passados uniu-se à adoração e assim recebeu permanência. A experiência dos indivíduos está aqui ligada à vida corporativa de Israel. Portanto, no Livro dos Salmos existe uma qualidade universal que só pode advir da expressão combinada das experiências espirituais dos homens nos muitos períodos da história e em uma variedade de circunstâncias da vida. Cada homem foi motivado pelo seu desejo de reação para com o Deus vivo. Todos foram unidos pelo seu desejo inerente de reagir através de suas mais profundas emoções. Cada tipo de experiência religiosa reflete-se no cadinho da vida dada e projeta-se sobre a vida do crente de hoje. Assim, encontramos nos Salmos uma ausência da limitação do tempo que toma este livro igualmente aplicável a cada período da história.

    O termo "Salmos" vem da LXX, que deu o título de Psalmoi à coleção. Um dos maiores manuscritos bíblicos, o Códice Alexandrino, fornece a designação "Saltério" pelo uso da palavra grega Psalterion. Contudo, a Bíblia Hebraica usa a designação Tehillîm, que significa "Louvores". Na literatura rabínica esta mesma idéia foi transmitida no termo Seper Tehillîm, significando "Livro dos Louvores". Em ambos os termos, hebraico e grego, encontramos a raiz significando cântico com acompanhamento instrumental. Através da passagem do tempo a palavra assumiu o significado de "o canto com acompanhamento musical", um aspecto do culto israelita popularizado pelo cântico dos coros levíticos. Muitos dos salmos dão evidências de terem sido usados pelos coros e devotos como hinos, enquanto outros não se adaptavam a tal uso.

    Entretanto, a coleção como um todo atesta do mais profundo e mais apaixonado anseio de Israel em conjunto na adoração de Deus.

    Títulos e Autoria. Uma das coisas que primeiro se nota em um salmo é o título que leva. Como chegar a uma adequada interpretação desses títulos é um dos problemas mais exasperantes apresentados por este livro. Às vezes é a autoria que está enfatizada nos títulos; noutras, o relacionamento. A ocasião da composição dos salmos às vezes é indicada. Certos títulos fazem referência do uso especifico de um salmo para o culto público. Outros títulos indicam o desejado efeito musical ou cenário. Outros ainda descrevem o caráter básico do salmo como
    1) um hino para ser cantado com acompanhamento musical (mizmôr),
    2) uma canção (shîr),
    3) uma antema (maskîl), ou
    4) uma lamentação (miktam).

    Todos, menos trinta e quatro salmos, têm algum tipo de título sobrescrito. Os trinta e quatro salmos sem título são chamados de "órfãos" judeus. Entre os salmos com título, setenta e três têm a inscrição le Dawid, que foi traduzida para "Um Salmo de Davi" na E.R.A, e E.R.C. Contudo, o uso hebraico da expressão pode indicar "pertencente a Davi", "no estilo de Davi" ou "por Davi". De modo nenhum se deve considerar que esses títulos sempre indiquem autoria, quer se refira a Davi ou outros. A LXX acrescenta o nome de Davi a quinze salmos que não foram assim intitulados no hebraico. Em adição aos setenta e três atribuídos a Davi (oitenta e oito na LXX), doze são relacionados com Asafe, doze com os Filhos de Coré, dois com Salomão, um com Etã e um com Moisés.

    Embora esses títulos não façam parte do texto original, eles se baseiam em tradição relativamente antiga. Uma comparação entre o Texto Massorético e a LXX indica que os títulos antedatam a LXX, pois algumas das orientações musicais já eram incompreensíveis aos tradutores gregos e os títulos não se fixaram. Embora os sobrescritos não façam parte do texto original, são dignos de consideração, pois representam o primeiro esforço do homem em escrever uma introdução ao Saltério.

    Estrutura. Embora o livro de Salmos pareça carecer de um plano, não está em uma ordem indefinida. Embora careça de organização em termos de assunto, segue um sistema muito mais óbvio de organização. Está dividido em cinco seções, representando diversas coleções que foram reunidas. De acordo com o Midrash on the Psalms, um antigo comentário judeu, esta divisão quíntupla foi feita para corresponder aos cinco livros da Lei. Assim deve ter havido um propósito original entre os editores das coleções de salmos para fazer um paralelo entre esta quíntupla expressão do povo com a quíntupla convocação divina.

    Mais evidências de um plano é a presença da doxologia no fim de cada um dos cinco livros. Os salmos 41:72-89, 106 e 150 incluem doxologias para cada um dos cinco livros. Realmente, o Sl 150:1 é uma doxologia global, enquanto o Sl 1:1, declara-se que ali "findam as orações de Davi", embora sigam-se outros salmos que se atribuem a Davi. Outras coleções menores incluem os Salmos das Peregrinações e os Salmos dos Aleluias. Certas seções também demonstram uma preferência decisiva por Jeová ou Elohim, indicando a antiga existência de determinadas seções. As coleções abaixo podem ter circulado separadamente, sendo mais tarde reunidas:

    Salmos 3-41. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por Yahweh (272 ocorrências com 15 de Elohim).

    Salmos 51-72. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por Elohim (208 ocorrências com 48 de Yahweh).

    Sl 50:1. Coleção de corporação levita atribuída aos Filhos de Coré.

    Salmos 90-99. Salmos sabáticos intimamente relacionados com o culto regular do sábado.

    13 1:118-1'>Salmos 113-118. Salmos de Halel do Egito, relacionados com o culto da Festa da Páscoa (cons. Sl 136:1).

    Salmos 120-134. Cânticos das Peregrinações ou dos Degraus, provavelmente cantados pelos peregrinos quando iam ao Templo.

    Salmos 146-150. Salmos dos Aleluias cantados nos festivais.

    T.H. Robinson (The Poetry of the Old Testament) e outros têm sugerido que uma divisão tripla precedeu a forma quíntupla final. Esses três livros 1:41-42-89, 90-150, podem bem ter sido redivididos na forma presente para fazê-los corresponder às divisões da Lei. Quer se possa ou não provar esta teoria, uma compreensão adequada da natureza composta do livro dos Salmos é coisa essencial. Através do processo gradual da compilação, rearranjo e revisão, Deus preservou este tesouro da expressão de Israel diante de Sua revelação.

    Data. Um preciso sistema de datas para o livro de Salmos é impossível. Os responsáveis pela edição final do Saltério, como também os compiladores anteriores, esforçaram-se em fornecer um hinário para suas gerações. Em tempos de tensão e dificuldades, tentaram reviver o vigor do passado para servir ás necessidades dos seus dias. O processo da revisão e adaptação faz muitos dos salmos parecerem posteriores aos períodos de sua origem.

    N.H. Snaith (Twentieth Century Bible Commentary, pág.
    235) diz: "Poucos Salmos são pré-exílicos ou totalmente pós-exílicos. Alguns Salmos podem conter elementos de várias datas distantes em mais de mil anos". Alguns mestres têm seguido Duhm, afirmando que a maioria dos salmos pertencem ao período dos Macabeus. Contudo, a tendência hoje em dia entre esses mestres, tais como Gunkel, Snaith, Patterson, Oesterley e outros é de lhes conceder datas mais antigas. A frase, "O Hinário e Livro de Orações do Segundo Templo", pode bem se aplicar à coleção como um todo por causa da edição final depois do Exílio. No entanto, a maior parte do Saltério é pré-exílico, com alguns elementos originalmente pré-davídicos. Este reconhecimento de material antigo e novo torna o livro dos Salmos ainda mais precioso como registro de toda a história da expressão de Israel diante de Deus na qualidade de Seu Povo Escolhido.

    Embora seja importante na interpretação conhecer os antecedentes históricos exatos e a data de certa passagem, torna-se menos imperativo nos Salmos do que em outras seções do Velho Testamento. Por causa da universalidade de suas verdades, o livro sofre menos da falta deste conhecimento do que se poderia esperar. Sua mensagem eterna toma-a aplicável ao período pré-exílico, ao período pós-exílico e à nossa presente dispensação. Contudo, esta ausência da limitação temporal não deveria nos afastar de buscarmos os antecedentes históricos sempre que possível. O estilo literário, as alusões históricas, a linguagem, as idéias teológicas e outras evidências internas deveriam ser examinadas, porque qualquer passagem é enriquecida quando seus antecedentes são devidamente compreendidos. Mesmo que tais aquisições da realidade sejam desejáveis, o dogmatismo em atribuir autores, datas e circunstâncias é descabido por causa da mensagem ilimitada do livro. Devemos nos lembrar de que a história costuma repetir-se muitas e muitas vezes.

    Forma Poética. Os hebreus deram ao mundo uma herança de expressão poética simples e infantil. Seus pronunciamentos poéticos saíram mais do coração do que de um desejo de atingir a excelência da arte. Considerando que o hebraico é uma linguagem pitoresca, cada palavra é viva e descritiva. As raízes verbais retratara ação visível, enquanto o seu uso dá lugar à imaginação. A linguagem tem uma qualidade intensamente emocional muito apropriada para exibir ardente paixão religiosa.

    Embora a poesia hebraica não tenha rima e seja pobre na métrica, tem aspectos compensatórios. Em lugar dos fundamentos básicos da poesia inglesa, o hebraico emprega duas principais características que a distinguem – acento rítmico (ritmo) e paralelismo. De acordo com F.C. Eiselen (The Psalms and Other Sacred Writings), o ritmo é "a repetição harmoniosa de determinadas relações de som". Um padrão rítmico de dois, três ou quatro compassos em cada linha torna possível esta harmoniosa repetição. Diversas sílabas átonas entre os compassos formam a regra das sílabas curtas e longas. Esta forma de regulamentação depende do ritmo dentro das cláusulas e do equilíbrio rítmico entre as cláusulas. O resultado é um agradável subir e descer da voz que pode expressar espírito animado, segurança, calma, excitamento, lamentação ou qualquer outra qualidade emocional .

    A segunda principal característica distinta da poesia hebraica é o equilíbrio de forma e sentido chamado paralelismo. O poeta apresenta uma idéia; depois ele a reforça por meio da repetição, variação ou contraste. Três tipos principais de paralelismo se encontram através do Saltério:

    COMENTÁRIO

    LIVRO 1. Salmos 1-41

    O primeiro livro na divisão quíntupla do Livro dos Salmos parece ter sido alguma vez uma coleção davídica em separado. O nome Senhor, Yahweh em hebraico, aparece 272 vezes, enquanto o mais generalizado Elohim só se encontra 15 vezes. Os salmos são de conteúdo variado, mas os ensinamentos morais são simples e diretos. Evidente através de toda esta divisão está a fé positiva na justiça de Deus. O Salmo 1 serve como introdução a todo o Saltério, enquanto o Salmo 2 introduz a coleção do Livro I. O fato de alguns manuscritos darem o Salmo 3 como sendo o primeiro torna o caráter introdutório do salmo 1 e 2 mais aparente. Também é possível que os salmos 1:2 fossem originalmente um só salmo, começando e terminando com "bem-aventurados". Todos com exceção do 1, 2, 10 e 33 estão ligados a Davi pelo título e anotações.


    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 35 do versículo 1 até o 10

    1-10. O Primeiro Apelo para o Julgamento. Contende, Senhor com os que contendem comigo. Na linguagem de guerra, o salmista roga por justiça em seus próprios termos. Ele expressa seu ressentimento, pedindo que seus inimigos sejam completamente derrotados, desacreditados, e apanhados em seus próprios laços. Ele conclui este ciclo com um voto de realmente regozijar-se no Senhor.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 35 do versículo 1 até o 10
    Sl 35:0. Naquela ocasião, a mente de Davi estava extremamente agitada por causa de seus inimigos na corte de Saul, da instabilidade de caráter do rei, do horrendo escopo da ingratidão e do ódio humano e dos detalhes ilusórios dos propósitos de Deus, que em si mesmos eram claros, apesar de contraditórios (cfr. 1Sm 24:6, 1Sm 24:20). Essa oração de julgamento contra seus adversários não era expressão de malícia secreta contra Saul, pois não havia Davi poupado a sua vida? Mas é um apelo pela demonstração visível da justiça essencial.

    Este Salmo está dividido em três seções, cada uma das quais termina com a expectativa de ações de graças devido à libertação. Alguns consideram que a última seção (19-28) foi adicionada por Ezequias.

    a) Oração por uma vigorosa libertação da violência (1-10)

    A seqüência é óbvia. Os vers. 1-3 são um apelo ao Senhor para que o ajude, expresso nos termos do campo de batalha. Os vers. 4-8 deixam subentendido que deveria ser feito àqueles que procuravam causar-lhe dano (cfr. Sl 1:4; Jr 23:12). Os vers. 9-10 antecipam o tempo em que fervorosos louvores serão oferecidos a Deus por causa de Sua graciosa libertação. Contende, Senhor (1). A palavra hebraica é geralmente empregada em disputas nos tribunais, mas algumas versões que traduzem a palavra como "pleiteia" não são felizes aqui, por que o tribunal de julgamento, neste caso, é o campo de batalha. Cfr. vers. 11 e 23.


    Dicionário

    Peleja

    Peleja
    1) Batalha (15:24)

    2) Briga (Gl 5:20), RC).

    peleja (ê), s. f. 1. Ato de pelejar; combate. 2. Briga, contenda, ralhos. 3. Pop. Luta pela vida, ou por algo.

    Pelejar

    verbo intransitivo Batalhar; combater; lutar.
    Figurado Lutar por uma ideia, por um princípio, por uma doutrina, verbalmente ou por escrito.
    Entrar em desacordo com alguém; oferecer-lhe oposição.
    [Brasil] Insistir, teimar.
    [Popular] Trabalhar afanosamente.

    batalhar; combater

    Pleitear

    verbo transitivo direto Contestar na justiça: pleiteou os alugueis atrasados do inquilino.
    verbo intransitivo Ficar discutindo; manter em litígio: não decidiam, só pleiteavam.
    verbo transitivo direto Argumentar a favor de algo ou de outrem: os acionistas pleiteavam a favor da venda da companhia.
    Almejar algo; buscar ou competir: pleiteavam pelo único lugar.
    Transformar algo no tópico da discussão: não resolveu suas pendências até pleiteá-las exaustivamente.
    Esforçar-se com afinco para obtenção de algo: pleiteava uma vaga na faculdade.
    verbo transitivo indireto Disputar face a face; competir: pleitear com os inimigos.
    Etimologia (origem da palavra pleitear). Pleito + ar.

    Discutir; disputar

    Pleitear
    1) Discutir na justiça (Jr 2:9).


    2) Defender (Sl 43:1).


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ‹Salmo de Davi.›
    Salmos 35: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    ‹Salmo de Davi.› Defende-me, ó SENHOR, contra aqueles que apresentam queixa contra mim; peleja contra os que pelejam contra mim.
    Salmos 35: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1732
    Dâvid
    דָּוִד
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3401
    yârîyb
    יָרִיב
    ()
    H3898
    lâcham
    לָחַם
    lutar, combater, guerrear
    (and fight)
    Verbo
    H7378
    rîyb
    רִיב
    demandar, contender
    (and did quarrel)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    דָּוִד


    (H1732)
    Dâvid (daw-veed')

    01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

    procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

    1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָרִיב


    (H3401)
    yârîyb (yaw-rebe')

    03401 יריב yariyb

    procedente de 7378; DITAT - 2159b; n m

    1. contendedor, oponente, adversário

    לָחַם


    (H3898)
    lâcham (law-kham')

    03898 לחם lacham

    uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v

    1. lutar, combater, guerrear
      1. (Qal) lutar, combater
      2. (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
    2. (Qal) comer, usar como alimento

    רִיב


    (H7378)
    rîyb (reeb)

    07378 ריב riyb ou רוב ruwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2159; v.

    1. demandar, contender
      1. (Qal)
        1. demandar
          1. fisicamente
          2. com palavras
        2. conduzir um caso ou processo (legal), processar
        3. apresentar queixa
        4. discutir
      2. (Hifil) contender com

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo