Enciclopédia de Salmos 78:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 78: 15

Versão Versículo
ARA No deserto, fendeu rochas e lhes deu a beber abundantemente como de abismos.
ARC Fendeu as penhas no deserto; e deu-lhes de beber como de grandes abismos.
TB Fendeu rochas no deserto
HSB יְבַקַּ֣ע צֻ֭רִים בַּמִּדְבָּ֑ר וַ֝יַּ֗שְׁקְ כִּתְהֹמ֥וֹת רַבָּֽה׃
LTT Fendeu as rochas- salientes no deserto; e deu-lhes de beber como que de grandes profundidades.
BJ2 fendeu rochedos pelo deserto e deu-lhes a beber como o grande Abismo;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 78:15

Êxodo 17:6 Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.
Números 20:11 Então, Moisés levantou a sua mão e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais.
Salmos 105:41 Abriu a penha, e dela brotaram águas, que correram pelos lugares secos, como um rio.
Salmos 114:8 o qual converteu o rochedo em lago de águas; e um seixo, em manancial.
Isaías 41:18 Abrirei rios em lugares altos e fontes, no meio dos vales; tornarei o deserto em tanques de águas e a terra seca, em mananciais.
Isaías 43:20 Os animais do campo me servirão, os dragões e os filhos do avestruz; porque porei águas no deserto e rios, no ermo, para dar de beber ao meu povo, ao meu eleito.
Isaías 48:21 E Jacó não tinha sede, quando o levava pelos desertos; fez-lhe correr água da rocha; fendendo ele as rochas, as águas manavam delas.
João 7:37 E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba.
I Coríntios 10:4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.
Apocalipse 22:1 E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.
Apocalipse 22:17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
SALMO 78: A MÃO DE DEUS NA HISTÓRIA, 78:1-72

Este é o mais longo dos chamados "salmos históricos" (incluindo Sl 105:106-114 ; 136). Seu tema predominante é o fato central da história de Israel, a libertação do Egito. Ele tem sido denominado de "balada didática",14 e inicia de forma semelhante a alguns capítulos do livro de Provérbios, usando a palavra mashal ("parábola", v. 2), que é o termo comum para "provérbio". Robinson descreve o salmo como "um resumo poético da história de Israel até o estabelecimento da monarquia, descrita para ilustrar os perigos de esquecer as 'instruções' que pessoas como o salmista podiam dar"." Acerca de masquil no título, cf. Introdução do Salmo 32; acerca de "Asafe", cf. Introdução do Salmo 50.

Tem sido observado que o salmista se mostra mais favorável a Judá" e mais crítico com Efraim, o Reino do Norte.'7 Isso quase certamente implicaria uma data após a divi-são do reino de Salomão sob o reinado de Roboão e a rebelião e apostasia das tribos do norte sob Jeroboão. O autor mostra familiaridade com o Pentateuco, mais particular-mente com o livro de Deuteronômio. Como Snaith observa, a acusação contra o povo "não é que eles eram mais irreligiosos do que seus vizinhos. A acusação é que eles eram indis-tintos deles. Apenas uma pequena minoria era diferente e fiel somente a Javé".18

  • O Propósito da História (78:1-8)
  • O salmo abre com uma seção mostrando seu propósito didático ou instrucional. A Histó-ria é a "história dEle" (em inglês: "His-story"), a exposição das obras maravilhosas realiza-das para imprimir nas mentes dos mais novos a convicção inescapável de que a desobedi-ência sempre leva ao desastre. As pessoas são chamadas a inclinar os ouvidos (atenção obediente) [...] a minha lei (1), literalmente "minha torci", ensino, orientação, instrução. O salmista fala como representante de Deus. Parábola (2, mashal) é literalmente "uma comparação", quer por semelhança, quer por contraste. Enigmas vêm de um termo que significa um dizer penetrante ou sagaz ou um mistério, cujo significado no primeiro mo-mento não pode estar claro. Este versículo é citado em Mateus 13:34-35 referindo-se ao uso de parábolas por Cristo, em que enigmas da antigüidade (parábolas) são descritos como "coisas ocultas desde a criação do mundo", seguindo a LXX. O salmista tem em mente a lição moral da história. O que deve ser recitado e ensinado para as gerações seguintes tem sido recebido dos nossos pais (3). A instrução a ser passada às gerações seguintes preocu-pa-se com os louvores do SENHOR, assim como a sua força e as maravilhas que fez (4).

    Deus estabeleceu um testemunho [...] e pôs uma lei (5) para o seu povo. As tábuas de pedra sobre as quais foram escritos os Dez Mandamentos são chamadas "o testemunho" (Ex 25:16-21). Essa lei devia ser fielmente transmitida aos filhos (6) -nossa "carta magna" para a educação cristã (cf. Dt 4:9-10; 6:6-7; 11:18-19 etc.). O propó-sito de tal instrução tinha um aspecto prático: para que pusessem em Deus a sua esperança e [...] guardassem os seus mandamentos (7). Com esse tipo de obediência eles diferiam dos seus pais, que eram uma geração contumaz e rebelde [...] que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus (8).

  • O Espírito Rebelde de Efraim (78:9-16)
  • O motivo de Efraim (9) ser escolhido para ouvir essa séria admoestação aparece nos versículos 67:68. Efraim era o filho mais novo de José e foi abençoado antes do seu irmão mais velho, Manassés (Gn 48:8-20). Depois que a tribo de Levi foi escolhida como a tribo sacerdotal, os descendentes dos dois filhos de José foram designados como tribos separadas. Visto que a tribo de Efraim se tornou a tribo principal do grupo do norte, o Reino do Norte era freqüentemente chamado de Efraim. Dentro dos limites da tribo ficavam Siló, a capital religiosa da nação antes de Davi, e Siquém (veja mapa 1), o histó-rico lugar de encontro das tribos (Js 24:1; Jz 9:2-1 Rs 12.1). Depois da revolta das tribos do norte, Efraim liderou a apostasia que resultou na destruição final do Reino do Norte como entidade política em 722 a.C. Embora soldados bem armados, eles retrocederam no dia da peleja (9) de forma covarde; não guardaram o concerto de Deus (10), recusaram andar na sua lei, e esqueceram-se das suas obras e das suas maravi-lhas que lhes fizera ver (11).

    Em uma breve exposição, o salmista narra as maravilhas (12) que o Senhor reali-zou à vista de seus pais, na terra do Egito, no campo de Zoã, ou Tanis, perto da fronteira oriental do Baixo Egito (veja mapa 2). Sua menção aqui parece identificá-lo como a residência de Faraó, com quem Moisés e Arão lidaram (Êx 5:1-12.31). O campo de Zoã foi provavelmente a rica planície circundando aquela cidade do delta. As pragas que atingiram os egípcios são descritas com detalhes nos versículos 43:51. Aqui o salmista apenas menciona a divisão do mar no tempo do Êxodo (13; Êx 14:15-22) e a coluna de nuvem e de fogo (14; Êx 13:21-22). Ele também menciona a provisão de água no deser-to (15.16; Êx 17:1-6; Nm 20:7-11).

    3. Rebelião no Deserto (78:17-39)

    Em um texto longo, o poeta cita inúmeros exemplos da conduta incrédula e vacilan-te do povo durante sua permanência no deserto entre o Egito e a terra de Canaã. A descrença medrosa das tribos diante de uma possível fome foi respondida com maná (24; Êx 16:14) e com codornizes (27; Nm 11:31). Eles tentaram (testaram) a Deus no seu coração (18) ao requerer manifestações especiais do seu poder sobrenatural — um pe-cado que o Salvador se recusou a cometer na sua experiência no deserto (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Eles pediram carne para satisfazerem o seu apetite (apetite imoderado). Apesar da provisão miraculosa de água, o povo questionou o poder de Deus para prover pão e carne (20). Essa descrença cínica trouxe a ira de Deus sobre eles (21-22). O maná é descrito como trigo do céu (24) e pão dos poderosos (25; "pão dos anjos", ARA e NVI). Nenhuma explanação muito convincente tem sido sugerida acerca da provisão do maná, pelo menos em quantidades suficientes para alimentar o número de israelitas citados na história. Por outro lado, o vento do Oriente e do Sul é descrito como trazendo um vasto número de aves (codornizes, Nm 11:31-32). As codornizes são aves migratórias que voam do sul do Egito até a Arábia. Mesmo nessa provisão abundante, os israelitas não refre-aram o seu apetite (30). Eles ficaram cheios, mas não satisfeitos, como é o caso de tantas pessoas hoje diante da profusão de coisas que possuem. O resultado foi ira e julgamento (31-33; cf. Nm 11:33). Os mais fortes ("robustos", ARA) eram os mais arro-gantes. Vaidade (33) aqui significa frustração e futilidade. A expressão Seus anos, na angústia significa literalmente: "anos em terror".

    O julgamento divino trouxe um arrependimento temporário e insincero (34-36). Quando o Senhor os colocou à morte (34) pode ser melhor traduzido como: "Quando os castigava" (Smith-Goodspeed). Se a "benignidade de Deus" não "leva ao arrependimento" (Rm 2:4), Ele poderá usar o rigor. Mas, tantas vezes, "arrependimento no leito da morte" — se a pessoa se recupera — prova não ser genuíno. O problema era um coração que não era reto (37) e uma atitude contemporizadora em relação ao seu concerto. No entanto, a misericórdia e compaixão de Deus eram vistas renovadas vezes, no sen-tido de que a sua justiça não deixou despertar toda a sua ira (38). Ele se lembrou da fraqueza e transitoriedade do povo que Ele procurava conduzir (39). No versículo 38, Oesterley vê a sugestão de uma idéia que "está no âmago do Evangelho cristão. A brecha entre Deus e o homem, causada pelo pecado humano, deve ser transposta pela 'expia-ção'. Isto é verdadeiro em todas as religiões, e a teoria quase universal é que essa expia-ção deve ser uma iniciativa humana. Ao atribuir essa iniciativa a Deus, o salmista pare-ce, de forma inconsciente, prenunciar a grande verdade cuja expressão completa é que `Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo' ".19

    4. Os Sinais no Egito e o Fracasso de Israel (78:40-64)

    O salmista retorna novamente aos acontecimentos do Êxodo com o intento de reforçar seu argumento de que a descrença e desobediência da nação eram indesculpáveis à luz do que Deus tinha feito por eles. A história nessa seção descreve a desolação de Siló e o esta-belecimento de Sião. A nação provocou ("se rebelaram contra", ARA) e ofenderam o Se-nhor (40). Eles voltaram atrás, tentaram e duvidaram ("agravaram", ARA) de Deus (41). O motivo era seu esquecimento dos eventos do Êxodo (42-43). Acerca de campo de Zoã, cf.comentário do versículo 12. Sua mão (42) é melhor traduzido como: "seu Poder".

    A maioria das pragas que atingiram os egípcios é relembrada: a conversão da água em sangue (44; a primeira praga, Êx 7:20) ; as moscas (45; a quarta praga, Êx 8:21-24) ; as rãs (45; a segunda praga, Êx 8:2-13) ; os gafanhotos (46; a oitava praga, Êx 10:4-15; o pulgão representa a larva do gafanhoto) ; a saraiva (47-48; a sétima praga, Êx 9:18-33) ; pedrisco (47) seria granizo ou "geada" (ARA, NVI) ; e a morte do primogênito (49-51; a última praga, Êx 12:29-30). Mensageiros do mal (49), ou "anjos portadores de males" (ARA) — o "destruidor" de Êx 12:13-23 —, causaram a pestilência (50). Ele abriu caminho à sua ira (50), também pode ser traduzido como: "deu livre curso à sua ira" (ARA). As tendas de Cam (51) é uma referência à "lista das Nações", na qual os descendentes de Cam, o segundo filho de Noé, se estabeleceram na área que mais tarde veio a ser o Egito (Gn 10:6-20; cf. 105.23,27; 106.22).

    Ao contrário dos juízos progressivos contra o povo do Egito e seus deuses falsos, o povo de Israel era guiado como ovelhas (52), como um rebanho, e em segurança dos seus inimigos (53). Seu santuário, até [...] este monte (54), era o monte Sião, onde o Templo foi construído. Sua destra o adquiriu ao lhes dar poder sobrenatural para expulsarem as nações pagãs (55). Dividindo suas terras [...] por herança também pode ser entendido como: "distribui-lhes a terra por herança" (NVI) — uma alusão à distribuição da terra de Canaã entre as tribos em partes proporcionais por meio de sorteio (Js 14:1ss).

    Apesar das manifestações repetidas do poder de Deus, os filhos de Israel tenta-ram (testaram) e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus teste-munhos (56) ou leis (cf.comentário, v. 5). As gerações que viveram depois da posse e divisão da Terra Prometida eram tão incrédulas como seus pais no deserto (57). Arco traiçoeiro é "um arco que desaponta o arqueiro, ao não acertar o alvo".20 Seus altos (58) eram santuários dedicados à adoração de ídolos. Provocaram a ira ("ciúme",

    NVI) é uma expressão comum no AT para descrever a reivindicação de Deus de lealda-de exclusiva do povo que ele tinha redimido Imagens de escultura eram ídolos. Quan-do Deus ouviu isto (59), sobremodo aborreceu a Israel, ou, como o hebraico traz literalmente: Ele "rejeitou totalmente Israel" (NVI). Deus rejeita aqueles que o rejei-tam (cf. 1 Sm 15.23; Os 4:6).

    Ele desamparou o tabernáculo em Siló (60). O Tabernáculo construído no deser-to (Êx 25:40) ficou em Siló (no território repartido à tribo de Efraim, a cerca de sessenta quilômetros a nordeste de Jerusalém) durante todo o período dos juízes (Js 18:10; Jz 18:31-1 Sm 4.3). Deus abandonou o Tabernáculo quando a arca foi capturada pelos filisteus (1 Sm 4), porque a arca nunca foi trazida de volta para Siló. O Tabernáculo foi inicial-mente trazido para Nobe (1 Sm 21), e mais tarde para Gibeom (1 Rs 3.4). A Arca da Aliança é chamada de sua força e sua glória (61; cf. 1 Sm 4.3,21; 132.8). O povo descri-to como herança de Deus (62) foi entregue nas mãos de inimigos implacáveis que des-truíram cruelmente tanto os seus jovens (63) como os seus sacerdotes (64). A desola-ção total da terra é percebida pelo seu silêncio. Não se ouvem nem os alegres cânticos da festa nupcial (63) nem os lamentos dos desolados (64).

    5. O Propósito de Deus Cumprido em Sião (78:65-72)

    Estes versículos descrevem a renovação da sorte de Israel, referindo-se provavel-mente à longa série de vitórias ganhas por Samuel, Saul e Davi contra os filisteus (1 Sm 7 ss.). O Senhor despertou (65) é uma descrição conhecida da intervenção divina a favor do seu povo (cf. 7.7; 44.24). Um valente que o vinho excitasse; cf. Isaías 42:13. Um poder exuberante e explosivo feriu os seus adversários (66). Perpétuo desprezo — como é o caso da "Filístia" até os nossos dias. Os versículos 67:68 indicam que muito antes da rebelião final e destruição das tribos do norte, lideradas por Efraim, Deus havia escolhido Judá e o monte Sião. O Templo havia sido construído, nesse período, por Salomão (69), o filho de Davi, a quem o Senhor elegeu para liderar seu povo (70-71). O estabelecimento do reino com sua capital em Jerusalém, onde Sião ficava localiza-do, foi um tributo à diplomacia de Davi (72).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    *

    78:2

    em parábolas. O escritor quis dizer que ele contaria os eventos do passado de uma maneira poética, designada a instruir os corações de gerações distantes.

    * 78:3

    o que nos contaram. A instrução era disseminada na família do salmista de geração em geração (Dt 6:4-9; 32:7).

    * 78:5

    um testemunho... uma lei. Deus estabeleceu um relacionamento com seu povo, baseado exclusivamente na graça divina. Neste contexto, lemos que ele deu ao povo leis pelas quais deve viver e para mostrar gratidão. Essas leis são resumidas nos Dez Mandamentos (Êx 20; Dt 5).

    * 78:6

    a fim de que a nova geração os conhecesse. Ver nota no v. 3.

    * 78:7

    lhe observassem os mandamentos. O objetivo da lição de História não é meramente antiquário, mas visa aprofundar a fé e a obediência do povo de Deus.

    * 78:9

    Os filhos de Efraim. Este versículo deve ser comparado aos vs. 67 e 68, onde a escolha de Judá é combinada com a rejeição de Efraim.

    * 78:10

    a aliança de Deus. Deus prometeu proteger o seu povo, se ele obedecesse às condições da aliança, mas também ameaçou destruí-lo, se as desobedecesse (Dt 27:9—28.68). Ver 77.7, nota.

    * 78:13

    Dividiu o mar. O principal dentre os grandes atos de Deus foi o livramento de Israel do Egito, mediante o qual o Senhor resgatou seu povo da servidão e o trouxe à sua própria terra. A travessia do mar Vermelho foi a maior demonstração passada do poder de Deus e, por isso, foi trazida de novo à lembrança por salmistas e profetas.

    * 78:18

    Tentaram a Deus. Por muitas e muitas vezes, Israel queixou-se dos alimentos no deserto, e Deus proveu para as necessidades deles (Êx 16).

    * 78:20

    Pode ele dar-nos pão também? A provisão divina de água no deserto deveria ter levado os israelitas à fé e à confiança. Em lugar disso, os israelitas submeteram o Senhor a teste, pedindo-lhe comida (conforme Jo 6:25-58).

    * 78:21

    o SENHOR ficou indignado. A rebeldia provocou o seu juízo (Nm 11:1-3). Depois de haver castigado o povo, ele voltou com a sua graça (vs. 23-39), mas a graça conduziu-os somente a outra rebeldia (vs. 40,41). Essa é a história de Israel por todo o Antigo Testamento, talvez melhor representada no livro de Juízes (ver Jz 2:6-23). O trecho de Hb 12:1-12 lembra-nos que Deus castiga a quem ama.

    * 78:33

    num sopro. No hebraico, essa palavra é a mesma que se encontra na abertura de Eclesiastes: "Vaidade" (Ec 1:2). Essa palavra descreve o mundo à parte de Deus e sob a maldição da Queda. À parte de Deus nada encontramos: somente o temor da morte e o vazio.

    * 78:37

    nem foram fiéis à sua aliança. Ver o v. 10. Pela Graça Deus iniciou um relacionamento com Israel e então lhes revelou a sua vontade por meio da lei, incluindo as maldições e as bênçãos da Aliança. Mas o povo de Israel desobedeceu à lei, e atraiu o julgamento divino.

    * 78:40

    se rebelaram contra ele. Os exemplos incluem Nm 11; 14 e 16.

    * 78.44-51 O salmista alistou seis das pragas do Egito.

    * 78:52

    como um rebanho. Ver Sl 77:20.

    * 78.54-64

    Deus abençoou os israelitas com a Terra Prometida, mas rapidamente se esqueceram dele.

    * 78:55

    expulsou as nações. Israel combateu, mas os fiéis sabiam que era Deus, o Guerreiro divino, que realmente obteve as vitórias contra os inimigos. A história da derrota de Jericó é um modelo para as batalhas da conquista sob o comando de Josué (13 6:6-27'>Js 5:13—6.27).

    * 78.56

    tentaram o Deus Altíssimo, e a ele resistiram. Eles não guardaram a lei no deserto, e nem a observaram na Terra Prometida. Ver Jz 2:10-15.

    * 78:58

    com as suas imagens de escultura. O ponto culminante da rebeldia deles foi adorarem a deuses falsos.

    * 78:60

    o tabernáculo de Silo. Pouco depois de terem entrado na Terra Prometida, o tabernáculo foi armado em Silo (Js 18:1), a 32 km a nordeste de Jerusalém, no território da tribo de Efraim.

    * 78:61

    a arca da sua força ao cativeiro. Durante a mocidade de Samuel, Deus castigou Israel e seus líderes, particularmente os filhos de Eli, abandonando-os em batalha e permitindo que os filisteus capturassem a arca (1Sm 4 e 5).

    * 78:65

    despertou como de um sono. Deus havia posto temporariamente de lado a Israel, parecendo ter dormido. Uma figura de linguagem incomum explica como ele começou a agir.

    * 78:67

    rejeitou. A rejeição da tribo de Efraim refere-se ao abandono do santuário de Silo, e talvez, igualmente, a rejeição da monarquia de Saul.

    * 78:68

    Escolheu, antes, a tribo de Judá. Jerusalém veio a substituir a Silo, como a localização designada para a adoração a Deus.

    monte Sião. Ver nota em Sl 2:6.

    * 78:70

    dos redis das ovelhas. Este versículo relembra as origens humildes de Davi (1Sm 16:11-13).

    * 78:72

    a integridade do seu coração. Este salmo atinge o seu clímax em uma nota positiva, com um rei fiel em Jerusalém, o lugar da presença especial de Deus.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    78.1ss O povo do Israel se rebelou e não foi fiel a Deus (78.8), esqueceu-se das maravilhas que fez (78.11, 12), pôs a prova a Deus ao lhe fazer demandas (78.18), mentiram e trataram de adulá-lo (78,36) e seguiram esquecendo-o mesmo que fez grandes obra em seu benefício (78.42-56). Isto aparece na Palavra de Deus para que não cometamos os mesmos enganos. Em 1Co 10:5-12, Paulo usa esta clássica história da infidelidade do Israel para advertir aos primeiros cristãos a ser fiéis.

    78:5 Deus ordenou que suas leis e estes fatos poderosos na história do Israel se transmitissem de pais a filhos. Isto mostra o propósito e a importância da educação religiosa: ajudar a cada geração a obedecer a Deus e a depositar sua esperança no. É importante evitar que os meninos repitam os mesmos enganos que seus antepassados. O que faz você para transmitir à próxima geração a história da obra de Deus no mundo?

    78:9, 10 Efraín era a tribo mais proeminente do Israel dos dias do Moisés até a época do Saul. O tabernáculo se colocou em seu território. Não existe outra narração bíblica que diga que os soldados do Efraín saíram fugindo da batalha, assim que talvez seja uma metáfora referente ao fracasso do Efraín ao não poder prover uma liderança firme nesses dias. Quando Davi subiu ao trono, a tribo do Judá ganhou proeminência. devido à fé e a obediência do Davi, Deus escolheu a Jerusalém no Judá para ser o lugar do novo templo e rechaçou ao Efraín (78,67) ocasionando tensões entre as duas tribos. Talvez este salmo se escreveu devido a essa tensão a fim de demonstrar uma vez mais o porquê Deus escolheu ao Judá. Deus obra mediante aqueles que lhe são mais fiéis.

    78.36, 37 Uma e outra vez os filhos do Israel diziam que seguiriam a Deus, mas depois se separavam do. O problema era que seguiam a Deus com palavras e não de coração, assim seu arrependimento estava vazio. As palavras são ocas. Deus quer que nossas vidas apóiem nossas afirmações espirituais e promessas.

    78:51 Esta era a Páscoa descrita em Ex 12:29-30 quando morreram todos os primogênitos do Egito. Com as lojas do CAM se faz referência ao segundo filho do Noé, quem foi ancestro dos egípcios. Algumas vezes se menciona ao CAM como sinônimo do Egito.

    78:71, 72 Apesar de que Davi reinava quando se escreveu este salmo, lhe chama pastor e não rei. Ser pastor, uma profissão comum nos tempos bíblicos, era um trabalho de muita responsabilidade. Os rebanhos dependiam completamente da guia, amparo e provisão dos pastores. Davi passou seus primeiros anos como pastor (1Sm 16:10-11). Isto foi uma espécie de preparação para as responsabilidades futuras que Deus lhe tinha preparadas. Quando esteve preparado, Deus o tirou de cuidar ovelhas para cuidar do Israel, o povo de Deus. Não tome à ligeira nem com insensatez sua situação atual. Possivelmente seja o campo de treinamento no que o pôs Deus para seu futuro.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    Sl 78:1)

    A partir de Mt 13:1ff sabemos que o salmista era um professor que tenha a estatura de um profeta. Assim, suas palavras foram sobre o nível de Torá , que é traduzido lei no versículo 1 . Normalmente a palavra Torá está reservado para o conteúdo do Pentateuco, e é muitas vezes entendido entre os protestantes como denotando, lei codificada divina. No entanto, tem um sentido mais amplo do que um corpo de regras e regulamentos. Ele combina instrução e sabedoria, divino e humano, com os regulamentos mais formais.

    Neste salmo Torá é basicamente inspirada, instrução humana do profeta-professor, redigida em uma parábola e com base nas tradições ou enigmas que nossos pais nos têm contado. É de notar que a parábola deste salmo não é um free- , forma de fluxo vívida história, mas uma interpretação da resposta pendular dos israelitas, balançando de uma fé forte à rebelião amargo, que caracterizou a sua história antiga. Os enigmas não são tanto uma série de enigmas como estão exposições de triunfos e fracassos na história do Êxodo, que parecem ser inexplicável para a mente não iluminada.

    B. A FUNÇÃO DA INSTRUÇÃO INTERPRETATIVO (78: 4-8)

    A Torá não é dado a atormentar e confundir, mas a agitar as gerações que se aproxima para exaltar ao Senhor com louvor, saber que Ele é um Deus de poder, um doador de divina da Torá , que continua como a vontade revelada de Deus. Mas os israelitas tinham uma pesada responsabilidade de instruir os seus filhos, e eles por sua vez, para instruir os seus filhos, que de Deus testemunho nunca pode ser esquecido.

    A função da Torá era para ser duplo. Primeiro, era para dar base para esperança em Deus e para garantir resposta obediente a Deus. A história dos últimos atos de Deus não era para ser um conjunto de fatos e números sem brilho, ainda que estes tiveram seu papel a desempenhar; mas a história das maravilhas de Deus teve um impacto cada vez exercendo pressão sobre as questões vitais da vida que não poderiam ser ignorados, sem grande perda. Daí a segunda função da Torá era preservar um registro das falhas dos israelitas desobedientes, que um aviso sobre as armadilhas integrais a rebelião pode sempre fazer com que as novas gerações para evitar as falhas do antigo.

    A causa da falha espiritual deve estar claramente em mente. A tradução literal do hebraico (lo' hekin libbo) é "não causar seu coração para estar preparado", e se traduz na KJV e ASV como definir não o seu coração inconstante. Na RSV é traduzido ", cujo coração foi não firmes. "A idéia básica é que essa geração não tinha devotado ou dirigiu a sua coração para com Deus como uma forma escolhida de vida. Esta ideia é reforçada pela declaração paralela que seu espírito não foi fiel a Deus. A palavra para firme én'emnah , muitas vezes traduzida como "fiel", e sublinha o conceito de solidez e firmeza. As pessoas que não possuem essas qualidades de direção em direção a Deus, e de firmeza, eram presas fáceis para as iscas de idolatria.

    II. A tensão entre a misericórdia ea SIN (Sl 78:9)

    Efraim , a principal tribo do norte de Israel, é o principal exemplo da rejeição de um grande e sublime herança. Era sobre Efraim, o segundo dos filhos de José, que Jacó tinha conferido as responsabilidades do convênio e as bênçãos da aliança (Gn 48:17 ).Foi a partir da tribo de Efraim que Josué levantou-se para ser um grande líder em Israel, o sucessor de Moisés (Ex 24:13. ; Ex 13:1 Num: 8. , 16 ). A tribo era tão proeminente no norte, que o seu nome se tornou sinônimo de Israel (Dn 4:16 , Dn 4:17 ). Hengstenberg sustenta que neste versículo Efraim representa toda Israel.

    Não está claro se ou não um evento histórico específico é referido no versículo 9 . Pelo menos não há nenhum registrada no Antigo Testamento. Talvez seja uma alusão geral para o fracasso das tribos do norte, dos quais Efraim era o líder, para conquistar plenamente as áreas tribais atribuídos a eles (Jz 1:27 ). Esta falha é descrita como uma violação do pacto de Deus , uma recusa a andar na sua lei , um esquecimento de Seus trabalhos maravilhosos (Sl 78:10 ).

    Em contraste com a apostasia de Efraim, Deus tinha sido ativo em trazer Efraim à sua casa liquidado. O versículo 12 parece referir-se as dez pragas (Ex. 7-12 ), eo versículo 13 descreve claramente a passagem pelo mar (Ex 14:21 ). A agência secundário, o "vento leste muito forte," não é mencionada aqui. A ênfase é sobre a obra de Deus. A frase como um heap repousa sobre Ex 15:8 ; Ex 14:24 . Sl 78:15 lembra Ex 17:1 e Nu 20:1 .

    ATOS DE B. ISRAEL DE SIN (78: 17-20)

    Como na conquista, Israel tinha, na época precoce de peregrinação no deserto, reagiram negativamente ao disposto misericordioso de Deus. As pessoas haviam se rebelado, eles haviam tentado Deus (N1. Sl 11:4)

    O desejo de executar justiça imediata, e, assim, estabelecer reivindicações de soberania de Deus sobre um povo do convênio, é retratado como raiva divina. O salmista deixa claro que ele era impulsivo rebelião do povo e incredulidade que deu origem a ira de Deus. Esta ira não era lunático, imprevisível; era a expressão da santidade de Deus em forte desaprovação do pecado. Foi o desafio de Deus para a suposição de que Israel tinha o direito eo poder para forçar Deus no papel de um agente que é obrigado a conhecê-la cada necessidade. Esta foi a insurreição, a incredulidade, a falta de confiança.

    No entanto, Deus manteve a expressão da sua ira, como castigo, em suspenso. Preocupação e misericórdia estavam no controle. Ele continuou a fornecer comida do céu (Ex 16:4. ). Não foi até eles continuaram em seu pecado que a punição foi realmente dispensado (N1. 16: 31-50 ).

    B. ARREPENDIMENTO E PERDÃO (78: 32-39)

    Os juízos de Deus emitida em um despertar das pessoas para sua necessidade dEle. Sem dúvida, o versículo 34 se refere ao incidente da serpente de bronze para que eles olharam e viveu (N1. 21: 4-9 ). Suas súplicas fervorosas foram acompanhados pelo ato de lembrar o caráter de seu Deus, que Ele era a sua rocha , a fundação adequada de seu ser. Lembraram-se, também, que Ele era o seu redentor , o único que tinha o direito eo poder para livrá-los da calamidade.

    Por mais esperançoso que sua mudança de coração foi, logo foi transformado em uma hipocrisia oco. Seus lábios se pronunciou frases bonitas, mas em seus corações eles rapidamente cortou relações com Deus. Eles não permanecer fiel , ou "firmes" (KJV), ou "true" (RSV), na sua aliança.

    Deus permaneceu fiel à sua parte do pacto. Ele continuou a expressar misericórdia, que perdoa os seus pecados que eles não merecia tal favor. Deus persistentemente mantido raiva e as exigências da justiça no fundo, a fim de que Ele possa livremente exercer todos os dispositivos de amor no trato com as pessoas. Esta preocupação foi manifestada pelo seu ato de lembrar a natureza frágil do homem. Quando o homem se lembrou que ele se arrependeu; quando Deus se lembrou Ele mostrou misericórdia.

    C. O PECADO DE ESQUECENDO O ÊXODO (78: 40-55)

    O oposto de recordação é esquecer: não se lembraram. Severance de relação com o passado histórico em que Deus lhes havia entregue foi a raiz que deu frutos de rebelião e provocação. Nos dias das pragas que os egípcios estavam sob a mão pesada da ira de Deus, mas os israelitas beneficiaram do poder de Sua mão entregando. Da escravidão que surgiu como uma nação livre com uma nova terra, designado no versículo 54 como o termo do seu santuário , ou "terra santa" (RSV; Hb., qodsho gebul ), literalmente, "fronteira da sua santidade." O impulso deste versículo parece ser que a terra de Canaã era a posse que Deus como Redentor tinha apresentado como um presente a Israel. A frase esta montanha pode referir-se a própria cidade de Jerusalém, embora Sinai podem ser destinados.

    D. O PECADO DE IDÓLATRA ENTANGLEMENT (78: 56-64)

    Na terra prometida "pais" agiu de forma diferente do que no deserto. Eles rapidamente se virou de lado para adorar outros deuses (Jz 2:11 ; Jz 3:7 ). Isso resultou na opressão por nações vizinhas. O clímax veio nos primeiros dias de Samuel, quando os filhos de Eli agiu maliciosamente e levavam a arca para a batalha, em que foi perdida para os filisteus (1Sm 4:1 ). A história da perda da arca não diz respeito à destruição de Shiloh, que era o centro de adoração de Israel na época (Js 18:1 ); mas o profeta Jeremias atesta a sua destruição (Jr 7:12 ; Jr 26:6 ). Trabalhos arqueológicos confirmou isso como um fato. Os versículos 60:64 são uma vívida descrição da morte de Shiloh.

    IV. O DEUS ACORDANDO (Sl 78:65)

    A arca não voltar para as tribos do norte. Eventualmente, ele chegou a Jerusalém e foi criada no tabernáculo criado pelo Rei Davi (2Sm 6:12. ; 1Cr 15:25)

    O salmista considerada a elevação de Davi do papel do pastor humilde como vigia de ovinos para o papel de rei sublime como pastor do povo de Deus, como também uma decisão tomada por Deus e realizada na história (1 Sam. 16: 1-13 : 2Sm 5:1 ).

    OS ESCOLHIDOS DE C. DAVI GUIOU DEUS (Sl 78:72)

    Apesar de suas falhas e pecados, Davi era um seguidor profundamente comprometido de Deus, e possuía um profundo interesse no bem-estar de seus súditos. A palavra traduzida como integridade (tom) tem a sensação de estar sendo unshakably fixo no propósito ou intenção. Ele poderia ser dependia de como um líder responsável que ouviu e obedeceu a vontade de Deus (I Reis 9:4 ).

    Davi sabia como conduzir o seu povo na guerra, na paz, e na adoração. Sua vida e capacidade tornou-se o critério pelo qual outros reis de Israel e Judá foram medidos.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    78.1- 72 A história de Israel, desde Moisés até Davi, é um relato da benignidade de Deus em contraste com a infidelidade dos homens. A glória de Deus em salvar o Seu povo se mostra primeiro na Sua soberania sobre a Natureza (12-42), depois nas Suas vitórias sobre os egípcios incrédulos (43-53) e, finalmente, na punição dos israelitas infiéis (5466).
    78.2 Parábolas e... enigmas. O salmista vai nos dar a chave da história humana - a mão de Deus guiando o Seu povo até Cristo, o cumprimento da Lei dos Profetas e dos Salmos (Lc 24:44).

    78.5 A revelação do poder de Deus em salvar Seu povo se nota pela revelação da vontade divina em guiar Seu povo pela mão, por intermédio dos Seus preceitos.

    78.7,8 Aqui vem o motivo de escrever este salmo, que é semelhante ao motivo declarado pelo Apóstolo João no evangelho (Jo 20:31). Toda vez que alguém abre qualquer parte da Bíblia, deve estar pronto a depositar sua fé em Deus e observar Seus mandamentos.

    78:9-11 Em linguagem figurada, o salmista, nós relembra que as tribos do norte (Efraim é o nome coletivo) já desfaleceram por não seguirem aos preceitos de Deus (bateram em retirada).

    78:12-25 A aliança com Deus, da qual as tribos do norte se desinteressaram, o que os levara ao cativeiro; é descrita aqui para animar os fiéis a continuar até o fim.
    78.12 Zoã. A capital dos faraós do Egito, quase até aos dias de Moisés.

    78.13 Veja as referências bíblicas, no rodapé acima para seguir o histórico.
    78.17 Prosseguiram em pecar. Cada milagre mencionado nestes versículos foi precedido da murmuração do povo e seguido pela sua rebelião a benignidade divina contra a malícia humana.

    78.20 Pode ele. O ser humano, pecaminoso, aceita os milagres como um ponto de partida para fazer novas exigências, lançar novos desafios.

    78.21 Acendeu-se fogo. Nu 11:1 mostra como a ira divina literalmente se acendera.

    78.22 Compare Jo 6:29: "A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado". Tudo que Deus fez desde o princípio do mundo foi para resgatar um povo para crer nEle e confiar na Sua salvação.

    78.24 Mana. Este "pão do céu" se descreve em Êx 16, mas adquire seu significado eterno no sacrifício de Jesus Cristo (Jo 6:51).

    78.27 Fez chover... carne. Uma nuvem de codornizes migrantes pousou sobre o acampamento dos israelitas.

    78.30 Não reprimiram o apetite. A gula carnal do povo foi tão grande que Deus o castigou, enquanto a carne que pedira ainda estava entre seus dentes (Nu 11:31-4).

    78.54 Sua terra santa. O povo murmurava contra as aflições no deserto - mas ei-lo agora na Terra Santa. Como irá comportar-se nessas circunstâncias mais favoráveis?

    78.55 Deus afastou os perigos da opressão da parte do exército estrangeiro, da fome, da sede e das alimárias do campo...
    78.56 ...e a resposta do homem vem como um coro macabro de resistência e de desobediência.
    78.57 Um arco enganoso. A madeira torta faz com que o arco dispare em direção errada, justamente quando o soldado está dependendo dele para ataque ou defesa.

    78.58 O provocaram com os seus altos. Os altos eram lugares em colinas e debaixo de árvores salientes, onde se adoravam os ídolos dos pagãos de Canaã. Provocar tem o sentido de despertar o zelo de Deus, como no Segundo Mandamento (Êx 20:4-6).

    73.60 Siló. No tempo dos juízes, Siló abrigou o tabernáculo de Deus (Js 18:1), que passou a ser um templo no tempo de Samuel. Siló foi destruído provavelmente pelos filisteus e mais tarde pelos assírios em 721 a.C.

    78.61 Antes da destruição de Siló, a Arca Santa caíra nas mãos dos filisteus, e, quando recuperada, não voltara para Siló.
    78.62 A descrição do fim das tribos do Norte vai até v. 64.
    78.65 Despertou. Enquanto o povo de Israel servia aos ídolos, foi como se Deus estivesse dormindo. O despertamento é o reavivamento da religião do povo e da proteção divina ao país.

    78:67-72 O Eterno Santuário foi estabelecido em Jerusalém

    por ordem do rei Davi, o exemplo bíblico de Rei, de Profeta e de Sacerdote ou Pastor. Hebreus 8 e 9 nos ensina que Cristo é o Eterno Sumo Sacerdote, ministrando no Tabernáculo Celestial, assentado à destra do trono da Majestade nos céus, Jo 10:1-43 nos apresenta Jesus como o Bom Pastor.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 1 até o 72
    Sl 78:0). Aquela tem o propósito de ser a motivação para estas a fim de que os herdeiros contemporâneos dessa dupla tradição confiem em seu grande Deus e obedeçam à sua vontade revelada. Mas há um lado sombrio nessa tradição religiosa, que não tem a intenção de desmoralizar mas de desviar o povo dos mesmos e antigos erros que os ancestrais de Israel cometeram. “Essas coisas aconteceram a eles como exemplos e foram escritas como advertência para nós” foi a repercussão em Paulo (1Co 10:6,1Co 10:11).

    Lembrem-se de Efraim (v. 9-11)

    O salmista faz uma pausa para dar uma ilustração das sombrias conseqüências de negligenciar a história. Ele menciona um incidente que sem dúvida é notório para os seus ouvintes, quando os da tribo de Efraim, durante muito tempo a tribo que liderou Israel, viraram as costas no dia da batalha (v. 9), embora fossem excelentes arqueiros. Por que Deus não os abençoou com a vitória? Porque propositadamente desrespeitaram a graça de Deus tomada tão evidente muitos anos antes e deixaram de extrair dela o incentivo para viver em harmonia com a vontade dele como está revelada na lei (v. 10). Assim, experimentaram as conseqüências das maldições da aliança por meio da derrota militar (Lv 26:17; Dt

    28.25); “como escaparemos, se negligenciarmos tão grande salvação?” (He 2:3) é também a advertência implícita do salmista.

    A graça transbordante (v. 12-16)

    Qual é a graça que eles desprezaram? E o testemunho que os seus antepassados experimentaram em relação às pragas no Egito, a travessia do mar Vermelho, a condução através do deserto por meio da nuvem e do fogo (v. 14), e a provisão de água em Refidim (Ex

    17,6) e Cades (Nu 20:10,Nu 20:11). Essas são para o salmista algumas das “glórias do meu Deus e Rei, / Os triunfos da sua graça” (C. Wesley; conforme v. 4).

    A graça desprezada (v. 17-33)

    A inconstância da geração do êxodo (v. 8) é retomada e explicada. Era uma característica das jornadas do deserto. Ousaram se levantar contra o Altíssimo (v. 17) após a sua fuga maravilhosa do Egito. “Incrédulos e de forma provocadora exigiam de Deus, em vez de esperar e orar confiantemente” (Delitzsch). Eram céticos em relação ao poder dele de salvar por meio da provisão de comida, apesar de lhes ter provido água, que admitiram de má vontade. A sua dúvida na capacidade de Deus de preparar uma mesa contrasta de forma dura com a fé simples Dt 23:5. Javé reagiu de forma irada, por um lado tornando conhecido o seu desagrado (Nu 11:1) e, por outro, fazendo chover sobre eles não somente o maná mas também codornízes, afastadas do seu curso quando migravam para o Norte após o inverno. Então, ainda irado, ele não permitiu que satisfizessem sua avareza antes que matasse os seus melhores homens (Nu 11:33Nu 11:34). Incrivelmente, eles ainda se negaram a crer (v. 32), a levar a sério as exigências de Deus para eles, e assim aquela geração foi destruída como inútil e indigna das promessas de Deus (Nu 14:22,Nu 14:23). “Ele apagou a vida deles” (NEB).

    Onde aumentou o pecado... (v. 34-42)

    Houve uma reação temporária: os sobreviventes voltaram a ele choramingando. Mas isso pouco significou. Confissões declarando que Deus era o seu esteio, o seu herói, facilmente transbordavam dos seus lábios (cf. Is 29:13; Dn 6:1-28), e eram desmentidas por sua infidelidade evidente. Contudo (v. 38), Deus continuou cuidando do povo da sua aliança, apesar de este não cumprir sua parte da aliança (v. 37). Misericordioso [...] perdoou-lhes (v. 38). Ele engoliu sua ira e abrandou o castigo. Teve consideração pela fragilidade e mortalidade deles. O que eram eles além de meros mortais, brisa passageira (v. 39)? Assim, deu-lhes uma nova oportunidade. Mas a magnanimidade dele era desculpa para que o provocassem ainda mais. Repetidas vezes puseram Deus à prova (v. 38), sem se importarem com a mão poderosa que os tinha protegido dos opressores egípcios (conforme Dt 4:34).

    O poder do êxodo (v. 43-51)

    O que essa mão poderosa havia feito? Tinha provocado as pragas sobre os egípcios como meio divino para resgatar Israel. Ela estava por trás das calamidades que haviam caído sobre os egípcios. Haviam sido os seus “mensageiros da morte” (NTLH, v. 49). O clímax ocorreu com a morte dos primogênitos (v. 51), um golpe final para quebrar a teimosia do opressor.

    Conduzidos para casa pelo pastor (v. 52-55)

    Deus cuidou do seu povo da aliança assim como um pastor cuida do seu rebanho quando o conduz para novos e verdes pastos. Ele os protegeu dos perigos por trás e na frente na forma dos perseguidores egípcios e dos cana-neus que esperavam por eles. Os peregrinos antepassados de Israel foram trazidos em segurança para o seu destino, a terra de Deus, os montes de Canaã, adquiridos por direito por meio da conquista. Foi ele quem lhes distribuiu as terras das nações por herança. Além do êxodo, esses eram os marcos da graça que Israel podia observar em retrospectiva, monumentos a um Deus de poder, amor e fidelidade. Tudo isso ele havia feito por eles.

    A expressão da maldição da aliança (v. 56-64)

    A história antiga de Israel em Canaã era a repetição do padrão do deserto (v. 17,32). como os seus antepassados: tal pai, tal filho — a rebeldia estava no seu sangue. Como isso era ilógico e perverso em vista da misericórdia de Deus, que era um apelo para a obediência total (Rm 12:1)1 Nas mãos de Israel, o plano de Deus de abençoar o povo da aliança não deu certo porque nem eles acertaram o alvo indicado. As obrigações da lei da aliança foram abertamente desprezadas no período dos juízes. Eles se conformaram ao mundo cananeu e puseram outros deuses acima do Altíssimo (v. 56) e se voltaram para os seus altares idólatras (v. 56). Assim se deslocaram para o lado sombrio da aliança, fugindo dos raios de sol do favor divino (conforme Ex 20:3-5Jz 2:11-7). Ele se voltou contra o seu povo ingrato, apóstata, e os entregou aos invasores filisteus. No território de Efraim, Siló, centro religioso da federação tribal de Israel, foi destruída. A arca, o símbolo do seu poder (v. 61) e de sua presença gloriosa na terra (entre os homens, v. 60), foi entregue em mãos pagãs. Ica-bode — a glória se foi (1Sm 4:17,1Sm 4:21)1 Deus já não estava entre eles; assim, privados do seu Aliado sobrenatural, a vitória já não era deles (conforme v. 42,43,53-55). O inimigo filisteu foi a vara da ira de Deus (conforme Is 10:5); ele teve permissão para invadir, queimar, matar e assim interromper de tal forma a vida social que as normas para o casamento e para rituais religiosos e fúnebres não eram mais observadas.

    Um novo começo (v. 65-72)

    Das ruínas se levantou, semelhante a uma fênix, uma nova sociedade sob o controle de Deus. Inexplicavelmente, além de todos os limites da obrigação ou da expectativa razoável, a história sagrada começou de novo, em um ponto diferente. Foi Deus quem tomou a iniciativa. O contraste entre a inatividade anterior e a nova intervenção do Senhor é descrita de forma ousada em termos de um guerreiro inebriado pelo vinho que desperta de seu estupor e mais uma vez se torna senhor das suas habilidades guerreiras (v. 35.23). Os filisteus foram derrotados, a arca voltou — mas não ao santuário em Siló (as tendas de José, v. 67). Efraim perdeu sua antiga supremacia. Em vez disso, a arca foi para um novo lar, o monte Sião, ou Jerusalém. Judá se tornou o nobre anfitrião da arca. Para recebê-la, foi construído o templo, um complexo magnífico “parecido com a sua casa no céu” (NTLH, v. 69; lit. “as alturas”, como está na NVI), um santuário permanente que poderia durar como a terra (v. 69). Deus escolheu não somente uma tribo e um lugar para bênção especial, mas também um homem, cuja missão gloriosa foi continuar o trabalho de pastoreio do seu Mestre (v. 52-54). O cronômetro da graça teve novo início sob Davi. Por meio de uma estranha ironia, o menino pastor foi estabelecido como pastor e rei do povo de Deus. A sua educação humilde lhe fez muito bem; seu reinado foi marcado por dedicação altruísta a Deus e por sua liderança eficiente. Existe aqui uma alusão à linhagem régia de Davi como o canal estabelecido por Deus para se relacionar com seu povo.

    Assim o salmista traça a história diversificada de seu povo até o ponto que estabeleceu um padrão para o presente. Ele se debateu com as surpresas da história e descobriu que o rio sinuoso do propósito de Deus finalmente predominou no terreno da teimosia e da instabilidade humanas. Ele não consegue enxergar além da curva seguinte na trajetória os mistérios que ainda o esperam, a destruição do templo, a derrota da monarquia e o exílio de Judá. Por misericórdia, ele é poupado de tomar conhecimento dessas catástrofes, mas, se tivesse vivido para passar por elas, teria percebido a nova relevância das suas advertências com referência aos efraimitas virarem as costas para a história e para Deus (v. 9-11), e teria se apegado ainda mais a seu princípio básico da providência divina. Em cada encruzilhada, Deus confrontou o seu povo, ora como Salvador, ora como Juiz.

    Séculos mais tarde, Paulo iria continuar a busca do salmista pelo significado da história. Em Rm 9:11 ele luta com um enigma semelhante ao considerar os papéis trocados de judeus e gentios nos propósitos contemporâneos de Deus. Ele tira três conclusões semelhantes: a confiança inabalável na soberania divina, por mais insondáveis que sejam os caminhos de Deus e por mais incompreensíveis que sejam os seus juízos (Rm 11:33); a convicção contínua de que o Messias davídico é para sempre o catalisador do destino humano (Rm 9:5; Rm 10:4,Rm 10:9,Rm 10:13); e o profundo respeito pela bondade e severidade de Deus. E assim diz: “...permaneça na bondade dele. De outra forma, você também será cortado” (Rm 11:17-45).

    v. 12. Zoã\ possivelmente a cidade-celeiro e cidade real de Ramesés (Ex 1:11), localizada na parte oriental do delta do Nilo. v. 44-51. Seis das dez pragas do Egito de Exodo 7—12 são citadas, v. 47 .figueiras bravas-. “figueiras” (NTLH). v. 48. A JB e a NEB (as duas em inglês) seguem alguma evidência textual antiga que menciona mais uma praga, a quinta de Êx 9:1-7. v. 65b. Mais provavelmente, “como um homem valente, (antes) embriagado pelo vinho”, ou “excitado pelo vinho” (NTLH; conforme BJ).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 12 até o 39

    12-39. As Experiências do Deserto. Prodígios fez ... mais ainda assim prosseguiram em pecar. As obras de Deus estão descritas detalhadamente: a travessia do mar, a nuvem e a coluna de fogo como guias, a provisão da água, o maná, as codornizes. Mesmo diante dessas bênçãos constantes, o povo continuou pecando e tentando a Deus. Aras apesar do seu pecado, Deus demonstrou Sua compaixão e compreensão, perdoando-os.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 78 do versículo 12 até o 42
    b) Deserção e livramento. Primeira fase (12-42)

    Tendo armado o palco, o salmista descreve, cada qual por sua vez, os dois componentes do drama, a saber, a fidelidade de Deus para com Sua aliança e a conduta de Israel (12-20). O processo é então repetido e expandido em 21-42.

    1. O MARAVILHOSO LIVRAMENTO DA ESCRAVIDÃO EGÍPCIA (12-16). O distrito de Zoã (12) era a terra de Gósen. Sobre o mar e as águas (13), cfr. Êx 15:8; uma nuvem e um clarão de fogo (14), cfr. Êx 13:21; as penhas fendidas (15), cfr. Êx 17:6; a água tirada dos depósitos de grandes abismos (15), cfr. Sl 33:7; as fontes da rocha, em Cades (16), cfr. Nu 20:8.

    >Sl 78:17

    2. A FRAGILIDADE E A DESCONFIANÇA HUMANA (17-20). Sua rebelião na "solidão" consistiu de dúvidas concernentes ao cuidado e habilidade de Deus, a despeito de Seus milagres anteriores. O veneno de sua incredulidade jazia na última frase: poderá... preparar carne para o seu povo? (20). Contraste-se o vers. 19 com Sl 23:5. A situação inteira é poeticamente considerada, e não do ponto de vista histórico, pois, em realidade, o alimento foi provido bem antes da água ter sido derramada da rocha.

    >Sl 78:21

    3. PROVISÃO E CASTIGO DE DEUS (21-31). Quanto ao fogo e ao furor do Senhor (21), cfr. Nu 11:1 e Sl 18:8 e segs. O alimento que foi feito chover (24) pelas portas dos céus (23) talvez traga um reflexo adicional de 2Rs 7:2. O maná foi chamado de trigo do céu (24) porque se assemelhava a sementes; e foi chamado pão dos poderosos (25) porque julgaram tratar-se de alimento dos anjos (cfr. Sl 103:20). A praga que se seguiu ao consumo da carne (30-31) é descrita em Nu 11:33. O desejo deles não foi satisfeito nem ao menos com os presentes de Deus.

    >Sl 78:32

    4. APOSTASIA E ARREPENDIMENTO, HIPOCRISIA E ESQUECIMENTO (32-42). Esta passagem contém em si mesma uma alternância de perversidade humana e misericórdia divina: Com tudo isto ainda pecaram (32); pelo que suas vidas foram gastas em vagueações sem alvo pelo deserto (cfr. Sl 95:8-19) e seus anos foram passados em terror (cfr. Lv 26:16). Então o procuravam (34) e se lembravam que Ele era sua rocha e redentor. A expressão "Deus Altíssimo" (35) ocorre mais duas vezes somente, no vers. 56 e em Gn 14:18. Todavia lisonjeavam-no (defraudavam) com a boca, e mentiam e eram infiéis (36; cfr. Nu 14:18-4). Do vers. 38 em diante, quando se aproxima o fim da primeira metade do poema, a seqüência é revertida e a graça de Deus toma precedência sobre a provocação humana: muitas vezes desviou deles a sua cólera, e não deixou despertar toda a sua ira... se lembrou que eram carne (38-39) embora não se lembrassem do poder da sua mão (42).


    Dicionário

    Beber

    verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
    Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
    Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
    expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
    Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.

    Engolir ou ingerir líquido

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Deserto

    substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
    [Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
    Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
    Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
    adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
    Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
    De caráter solitário; abandonado.
    expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
    Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

    A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

    solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

    ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

    Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

    Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Fender

    verbo transitivo direto e pronominal Produzir fendas; rachar: fender superfícies; a madeira se fendeu com a pressão.
    Dividir em partes ou segmentos; separar: o muro fendia os quintais.
    verbo transitivo direto Figurado Abrir uma passagem em; atravessar: embarcação que fendia o mar.
    Figurado Causar abalos, tremores; estremecer: seus gritos fendiam o ambiente.
    Etimologia (origem da palavra fender). Do latim findere, "dividir, separar".

    Fender
    1) Abrir (Nu 16:31)

    2) Rachar (1Sm 6:14). 3 DESPEDAÇAR (1Rs 13:3).

    Grandes

    masc. e fem. pl. de grande

    gran·de
    (latim grandis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

    2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

    3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

    4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

    5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

    6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

    7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

    8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

    9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

    10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

    11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

    12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

    13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

    14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

    15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

    16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

    17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

    18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

    19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

    20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

    nome de dois géneros

    21. Pessoa alta.

    22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

    23. Indivíduo com poder e influência.


    à grande
    Com largueza.

    à grande e à francesa
    De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    מִדְבָּר בָּקַע צוּר שָׁקָה רַב תְּהוֹם
    Salmos 78: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    No desertoH4057 מִדְבָּרH4057, fendeuH1234 בָּקַעH1234 H8762 rochasH6697 צוּרH6697 e lhes deu a beberH8248 שָׁקָהH8248 H8686 abundantementeH7227 רַבH7227 como de abismosH8415 תְּהוֹםH8415.
    Salmos 78: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1234
    bâqaʻ
    בָּקַע
    rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
    (burst open)
    Verbo
    H4057
    midbâr
    מִדְבָּר
    deserto
    (the wilderness)
    Substantivo
    H6697
    tsûwr
    צוּר
    rocha, penhasco
    (the rock)
    Substantivo
    H7227
    rab
    רַב
    muito, muitos, grande
    ([was] great)
    Adjetivo
    H8248
    shâqâh
    שָׁקָה
    dar de beber, irrigar, beber, regar, levar a beber água
    (and watered)
    Verbo
    H8415
    tᵉhôwm
    תְּהֹום
    profundidade, profundezas, lugares profundos, abismo, o abismo, oceano
    (of the deep)
    Substantivo


    בָּקַע


    (H1234)
    bâqaʻ (baw-kah')

    01234 עבק baqa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 271; v

    1. rachar, fender, abrir em dois, dividir, partir, romper, quebrar, rasgar
      1. (Qal)
        1. fender, abrir em dois
        2. partir, rachar
      2. (Nifal)
        1. fender-se, rasgar-se, romper-se
        2. irromper
      3. (Piel)
        1. fender, despedaçar, estraçalhar
        2. rasgar, quebrar
      4. (Pual)
        1. ser rasgado
        2. ser rompido
        3. ser despedaçado
      5. (Hifil)
        1. arrombar
        2. romper
      6. (Hofal) ser arrombado
      7. (Hitpael) arrebentar-se, fender totalmente

    מִדְבָּר


    (H4057)
    midbâr (mid-bawr')

    04057 מדבר midbar

    procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

    1. deserto
      1. pasto
      2. terra inabitada, deserto
      3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
      4. deserto (fig.)
    2. boca
      1. boca (como órgão da fala)

    צוּר


    (H6697)
    tsûwr (tsoor)

    06697 צור tsuwr ou צר tsur

    procedente de 6696; DITAT - 1901a; n. m.

    1. rocha, penhasco
      1. parede rochosa, penhasco
      2. pedra (com superfície plana)
      3. bloco de pedra
      4. rocha (específica)
      5. rocha (referindo-se a Deus)
      6. rocha (referindo-se a deuses pagãos) n. pr. (para Deus)
      7. Rocha

    רַב


    (H7227)
    rab (rab)

    07227 רב rab

    forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

    1. muito, muitos, grande
      1. muito
      2. muitos
      3. abundante
      4. mais numeroso que
      5. abundante, bastante
      6. grande
      7. forte
      8. maior que adv.
      9. muito, excessivamente n. m.
    2. capitão, chefe

    שָׁקָה


    (H8248)
    shâqâh (shaw-kaw')

    08248 שקה shaqah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2452; v.

    1. dar de beber, irrigar, beber, regar, levar a beber água
      1. (Hifil)
        1. regar, irrigar
        2. regar, dar de beber
      2. (Pual) ser regado
      3. (Nifal) variante

    תְּהֹום


    (H8415)
    tᵉhôwm (teh-home')

    08415 תהום t ehowm̂ ou תהם t ehom̂

    procedente de 1949; DITAT - 2495a; n. f./m.

    1. profundidade, profundezas, lugares profundos, abismo, o abismo, oceano
      1. profundezas (referindo-se a águas subterrâneas)
      2. profundidade, oceano, profundezas (do oceano)
      3. oceano primevo, abismo
      4. fundura, profundeza (de rio)
      5. abismo, a sepultura