Enciclopédia de Salmos 9:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 9: 13

Versão Versículo
ARA Compadece-te de mim, Senhor; vê a que sofrimentos me reduziram os que me odeiam, tu que me levantas das portas da morte;
ARC Tem misericórdia de mim, Senhor, vê como me fazem sofrer aqueles que me aborrecem, tu que me levantas das portas da morte;
TB Compadece-te de mim, Jeová;
HSB חָֽנְנֵ֬נִי יְהוָ֗ה רְאֵ֣ה עָ֭נְיִי מִשֹּׂנְאָ֑י מְ֝רוֹמְמִ֗י מִשַּׁ֥עֲרֵי מָֽוֶת׃
BKJ Tem misericórdia de mim, ó SENHOR; considera a minha dificuldade; que eu sofro por causa daqueles que me odeiam, tu que me levantas dos portões da morte.
LTT Tem misericórdia de mim, ó SENHOR, olha para a minha aflição, causada por aqueles que me odeiam; Tu que me levantas das portas da morte;
BJ2 ele busca os assassinos, lembra-se deles,[t] não se esquece jamais do clamor dos pobres.
VULG quoniam requirens sanguinem eorum recordatus est ; non est oblitus clamorem pauperum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 9:13

Neemias 9:32 Agora, pois, ó Deus nosso, ó Deus grande, poderoso e terrível, que guardas o concerto e a beneficência, não tenhas em pouca conta toda a aflição que nos alcançou a nós, e aos nossos reis, e aos nossos príncipes, e aos nossos sacerdotes, e aos nossos profetas, e aos nossos pais, e a todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até ao dia de hoje.
Salmos 13:3 Atenta em mim, ouve-me, ó Senhor, meu Deus; alumia os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
Salmos 25:19 Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me aborrecem com ódio cruel.
Salmos 30:3 Senhor, fizeste subir a minha alma da sepultura; conservaste-me a vida para que não descesse ao abismo.
Salmos 38:19 Mas os meus inimigos estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se engrandecem.
Salmos 51:1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
Salmos 56:13 pois tu livraste a minha alma da morte, como também os meus pés de tropeçarem, para que eu ande diante de Deus na luz dos viventes.
Salmos 86:13 Pois grande é a tua misericórdia para comigo; e livraste a minha alma do mais profundo da sepultura.
Salmos 107:18 A sua alma aborreceu toda comida, e chegaram até às portas da morte.
Salmos 116:3 Cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza.
Salmos 119:132 Olha para mim e tem piedade de mim, conforme usas com os que amam o teu nome.
Salmos 119:153 Olha para a minha aflição e livra-me, pois não me esqueci da tua lei.
Salmos 142:6 Atende ao meu clamor, porque estou muito abatido; livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes do que eu.
Isaías 38:10 Eu disse: na tranquilidade de meus dias, ir-me-ei às portas da sepultura; já estou privado do resto de meus anos.
Lamentações de Jeremias 1:9 A sua imundícia está nas suas saias, nunca se lembrou do seu fim; por isso, foi pasmosamente abatida, não tem consolador. Vê, Senhor, a minha aflição, porque o inimigo se engrandece. Jode.
Lamentações de Jeremias 1:11 Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para refrescarem a alma; vê, Senhor, e contempla, pois me tornei desprezível. Lâmede.
João 2:6 E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 9 do versículo 1 até o 20
SALMO 9: AÇÕES DE GRAÇA E CONFIANÇA, 9:1-20

Acredita-se, de modo geral, que os Salmos 9:10 originariamente formavam uma, única obra literária. Não existe um título no início do Salmo 10, como é o caso em todos os outros do Livro I, exceto 1; 2 e 33. Os Salmos 9:10 são considerados um único salmo na LXX, na versão em latim de Jerônimo e na 5ulgata Latina. No entanto, a relação entre os dois salmos é, em parte, de contraste. O Salmo 9 exalta a soberania de Deus, particular-mente em relação aos inimigos pagãos da nação. O Salmo 10, na verdade, trata do proble-ma da infidelidade e da impiedade dentro da própria nação. Esses dois problemas são constantes e urgentes para as nações cristãs do Ocidente. Existe o inimigo feroz do lado de fora e o crescimento maligno do secularismo e da descrença dentro do cristianismo.

  1. Salmo 9 traz o título: "Salmo de Davi para o cantor-mor, sobre Mute-Laben". O significado de "Mute-Laben" é obscuro. As palavras talvez poderiam ser traduzidas da seguinte forma: "Morte ao filho" ou mesmo: "Acerca da morte de um filho".24 A sugestão mais razoável é que temos um título com uma entonação musical, significativo para aqueles a quem o título foi escrito mas desconhecido para nós.
  2. texto hebraico mostra evidências de um arranjo acróstico original, em que dife-rentes versículos iniciam com letras sucessivas do alfabeto hebraico. No entanto, o ar-ranjo não é consistente em todo o salmo.
  3. salmo alterna entre oração a Deus e discurso a respeito daqueles que se opõem à nação.

1. Ações de Graça (9:1-6)

Mesmo diante da ameaça do inimigo, o salmista louva a Deus pela libertação que Ele conquistou. A fé enfrenta o futuro sem medo porque se baseia em um passado que testifica da fidelidade e do poder do Senhor. O coração (1, leb) no AT significa o "eu" essencial, a personalidade, o pensamento, o sentimento, a parte do ser que escolhe. Nada menos que um louvor sincero é devido ao Senhor por todas as suas maravilhas. Altíssimo (2) é Elyon; cf.comentário em 7.17. A própria presença do Divino é suficien-te para derrotar os inimigos; eles caíram e pereceram diante da presença dele (3). Tu tens sustentado [...] a minha causa (4) significa "Tu tens julgado a meu favor". Aqui está o simbolismo de um julgamento num tribunal. Julgando justamente (tsedeq), com "retidão". A palavra vem da raiz que significa "reto", conseqüentemente "justo" e "direito". Apagaste o seu nome (5) em hebraico significa: "Extinguir o seu nome". Os antigos depositavam grande importância na preservação do seu nome para a posteridade. Ter o seu nome apagado era visto como uma grande calamidade. Alguns comentaristas, achando que dirigir-se diretamente ao inimigo não faria sentido, tra-duziram, Oh! Inimigo! (6), etc.: "O inimigo foi consumado (destruído), desolado para sempre". As cidades do inimigo foram destruídas. A sua memória pereceu com elas — literalmente: "A lembrança pereceu".

  1. Ensino (9:7-12)

A soberania e justiça de Deus são proclamadas como base para a confiança e fé do povo de Deus. Está assentado (7) significa em hebraico: "está entronizado". "Deus con-tinua no trono!". Seu trono é um trono de soberania e de julgamento e justiça. Seus julgamentos são justos e verdadeiros (8). Um refúgio (9) é literalmente: "um lugar alto", ou seja, uma torre fortificada.

Conhecem o teu nome (10) se refere àqueles que chegaram a conhecer pessoal-mente o caráter de Deus. Conhecimento no AT sempre é mais do que "informação acer-ca de algo" — é "familiaridade com". Nome (shem) é com freqüência usado na Bíblia com referência à natureza, ao caráter de Deus ou dos homens. A confiança é seguida de um grito de triunfo a Deus que habita em Sião (11). A presença especial de Deus foi simbolizada pela arca do concerto no Tabernáculo e mais tarde no Templo, no monte Sião em Jerusalém. Pois inquire do derramamento de sangue (12) é traduzido: "Aquele que vinga o sangue [derramado] lembra-se deles" (RSV) ; ou: "O vingador da morte não esquece" (Harrison).

  1. Sofrimento (9:13-14)

O salmista insere uma súplica por libertação pessoal daqueles que se opõem a ele, para que ele possa louvar a Deus e se alegrar na salvação do Senhor. Das portas da morte (13) é contrastado com as portas da filha de Sião (14). Tirado das portas da destruição, o poeta louva a Deus no Tabernáculo ou no Templo. O Sheol, o lugar dos mortos, é muitas vezes descrito como uma cidade fortificada, com portas que abrem so-mente para dentro. (Cf. Mt 16:18, onde "portas do inferno" são "portas do hades"; hades no grego equivale a Sheol no hebraico).

  1. Transgressão (9:15-18)

A impiedade e destruição das nações (15) são contrastadas com a esperança e a perspectiva dos justos necessitados. A verdade expressa em 17:15-16 é repetida aqui: os ímpios são destruídos pelos seus próprios esquemas e feitos malignos. Higaiom (16) é provavelmente uma nota musical indicando um interlúdio instrumental para medita-ção. O mesmo termo ocorre em conexão com a música da harpa em 92.3, em que esse termo é traduzido por "um som solene". Acerca de Selá veja comentário em 3.2.

Os ímpios serão lançados no inferno (17) é uma advertência séria a respeito do destino dos ímpios e das nações. Inferno é Sheol; e, no caso dos maus, ele repre-senta uma existência sem esperança, sem contato com Deus e com a vida. A completa verdade revelada a respeito da vida após a morte aguardava a vinda de Cristo e dos apóstolos. Mas, o AT revela o suficiente para advertir o ímpio a que deixe os seus pecados a fim de não descer ao Sheol sem esperança. O necessitado e os pobres (18) não são justificados (vindicados) por causa da sua pobreza, mas por sua piedade e fidelidade (cf. 16:19-31).

5. Triunfo (9:19-20)

O alcance da oração do salmista testifica da sua fé quanto ao triunfo da retidão. A impiedade humana não prevalecerá. A palavra hebraica para "sejam julgadas" (19) tam-bém significa "sejam condenadas". Todos precisam finalmente reconhecer que somente o Senhor é Deus. As nações (19; hb. goyim também pode ser traduzido por "pagãos") saberão que são constituídas por meros homens (20)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 9 do versículo 1 até o 20
*

Sl 9

Este lamento começa como se fosse um poema de ação de graças; mas no v. 13 o salmista volta-se para o Senhor com novas petições, e o salmo conclui nessa nota. É provável que os Salmos 9 e 10 originalmente fossem um único salmo. Juntos eles formam um único acróstico (ver Introdução à Poesia Hebraica).

* 9:1

as tuas maravilhas. No original hebraico isso refere-se aos grandes atos de Deus, sua intervenção nas atividades humanas, como por ocasião do êxodo do Egito.

* 9:3

ao retrocederem os meus inimigos. Essa é uma declaração de esperança futura, e não de realidade passada.

*

9:4

no trono... julgas retamente. O salmista não confiava em si mesmo, mas no caráter de Deus como o justo Juiz.

* 9:5

lhes apagas o nome. Para nunca mais serem lembrados, o que contrasta com o nome de Deus (v. 2), que será louvado para sempre.

* 9:11

que habita em Sião. Ver 2.6, nota. Os crentes aflitos devem saber que Deus está presente com eles no mundo.

* 9:12

aquele que requer o sangue. Lit., "busca o sangue". Deus não permite que a iniqüidade fique sem ser castigada (Gn 9:6; Na 1:2-6).

* 9:13

portas da morte. Ver Pv 1:12, nota. Este versículo é o primeiro sinal da atual aflição do salmista.

* 9:14

portas da filha de Sião. Frase contrastada com "portas da morte", no versículo anterior. Pela oração respondida o salmista louvaria a Deus nos lugares mais públicos de Jerusalém, a "filha de Sião".

* 9:15

Afundam-se as nações na cova que fizeram. Ver Sl 7:14-16. A iniqüidade de tais inimigos retornaria para caçá-los.

* 9:17

Os perversos. Melhor definidos ainda na segunda metade do versículo como "todas as nações que se esquecem de Deus".

inferno. No hebraico, seol (Pv 1:12, nota).

* 9:18

o necessitado... aflitos. A frase "os pobres e os necessitados" (35.10; 74.21; Pv 31:9; Ez 18:12) é uma expressão fixa no Antigo Testamento, e essas palavras também aparecem com freqüência em trechos paralelos (72.12; 24:4; Is 32:7; Am 8:4). O sentido, por muitas vezes, é a pobreza literal; mas essas palavras também podem ser usadas figuradamente para expressar uma total dependência a Deus (40.17; 86.1; 109.22; ver também Mt 5:3 e Lc 6:20). A pobreza, por si mesma, não é meritória, mas Deus dá uma atenção especial aos clamores dos aflitos (12.5; 72.4, nota). Jeremias equiparou trazer "justiça e retidão" aos "aflitos e necessitados" com "conhecer-me" (Jr 22:15,16). Esses cuidados faziam parte da responsabilidade explícita dos que estavam em posições de mando.

* 9:19

Levanta-te. Ver Sl 3:7, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 9 do versículo 1 até o 20
9.1ss Elogiar é lhe manifestar a Deus nossa gratidão e reconhecimento. Quer dizer o "obrigado" por cada um dos aspectos de sua natureza divina. Nossa atitude interna se volta uma expressão externa. Ao fazê-lo, ajudamo-nos ao ampliar assim nossa visão de quem é O. Em cada salmo que leoa procure algum atributo ou característica de Deus pela que lhe possa dar obrigado.

9:4 Deus é nosso reivindicador (alguém que nos limpa das críticas e nos justifica ante outros). Nesta vida, podemos nos enfrentar a muitas injustiças: (1) podem-nos acusar falsamente e nossos amigos e inimigos nos podem interpretar mau. (2) Podemos não ser verdadeiramente reconhecidos por outros pelo amor que lhes mostramos. (3) O verdadeiro valor de nosso trabalho e serviço pode não ser devidamente recompensado. (4) Nossas idéias podem ser ignoradas. Entretanto, Deus deve ser gabado, porque O vê e recorda tudo quão bom fazemos, e depende do decidir quando nos convém receber recompensa. Se não confiarmos em que O nos vindicará, somos suscetíveis ao ódio e a autocompasión. Se realmente confiarmos no, podemos experimentar a paz de Deus e nos liberar da preocupação pela forma em que outros nos percebam ou nos tratem.

9:10 Deus nunca desampara a aqueles que lhe buscam. Desamparar a alguém é abandoná-lo. Deus não prometeu que se confiarmos no nunca experimentaremos uma perda nem um sofrimento. Significa que Deus mesmo nunca nos deixará, não importa o que aconteça.

9:11 Deus não só vive no Sion (outro nome do monte Moriah, colina sobre a qual se construiu o templo). O está em todos lados em todo momento. O ponto central de adoração dos israelitas, entretanto, era Jerusalém e seu formoso templo. Deus estava presente no tabernáculo (Ex 25:8-9) e no templo construído pelo Salomão (2Cr 7:16). Desde este ponto central de adoração, os judeus deviam falar com mundo sobre o único Deus verdadeiro.

9.13, 14 Todos nós queremos que Deus nos ajude quando temos problemas, mas freqüentemente por diferentes raciocine. Alguns querem a ajuda de Deus para ter êxito e agradar a outras pessoas. Outros querem que Deus os ajude para estar cômodos e sentir-se bem consigo mesmos. Entretanto, Davi queria que Deus o ajudasse para que fora restaurada a justiça no Israel e para poder lhes mostrar a outros o poder de Deus. Quando você lhe peça ajuda a Deus, considere seus motivos. É para economizar-se dor ou vergonha, ou para dar glória e honra a Deus?

9:16 Higaion é uma indicação musical e provavelmente significa utilizar instrumentos suaves.

9:18 Possivelmente o mundo fechamento os olhos à condição dos necessitados, esmagando qualquer esperança terrestre que pudessem ter. Mas Deus, o campeão do fraco e do necessitado, promete que isto não será assim para sempre. Deus julgará às nações malvadas que se esquecem do e não querem ajudar a seu povo. O conhece nossas necessidades, conhece nossa tendência a nos desesperar, e nos deu a promessa de que O mesmo cuidará de nós (veja-se também 9.9, 12). Mesmo que outros se esqueçam de nós, o Senhor nos recordará.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 9 do versículo 1 até o 20
Sl 9:1 ).

Como em vários outros salmos, o pensamento no Sl 9:1)

1 Vou dar graças ao Senhor com todo o meu coração;

Vou mostrar para trás todas as tuas maravilhas.

2 Eu me alegrarei e exultar em ti;

Cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.

Para louvar a Deus é o trabalho mais nobre do homem. É tanto glorifica o Senhor e levanta o adorador. Para deixar de reconhecer a partir do coração do Criador, Sustentador e Salvador, e dai-lhe graças, resulta em degradação e escuridão (conforme Rm 1:1f ). O salmista disse, vou dar graças ao Senhor com todo o meu coração .

B. MOTIVOS ESPECIAIS DE AÇÃO DE GRAÇAS (9: 3-12)

3 Quando meus inimigos voltar atrás,

Eles caem e perecem diante de ti.

4 Pois tu tens sustentado o meu direito ea minha causa;

Tu assentado no trono julgar com retidão.

5 Repreendeste as nações, tu destruiu o ímpio;

Tu apagou seu nome para todo o sempre.

6 O inimigo se chegar a um fim, eles estão desoladas para sempre;

E as cidades que tu derrubado,

A própria memória deles pereceu.

7 Mas o Senhor se assenta como rei para sempre;

Ele tem preparado o seu trono para julgamento;

8 E ele julgará o mundo com justiça;

Ele o fará julgamento ministro para os povos com retidão.

9 Senhor será também um alto refúgio para o oprimido,

Uma torre alta em tempos de angústia;

10 E os que conhecem o teu nome confiam em ti;

Pois tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.

11 cantar louvores ao Senhor, que habita em Sião:

Declare entre os povos os seus feitos.

12 Porque o que o vingador do sangue lembra-se deles;

Ele não se esquece do clamor dos pobres.

(1) a presença de Deus dissipa os inimigos de seus filhos: quando meus inimigos voltar atrás, caem e perecem diante de ti (v. Sl 9:3 ). A presença de Deus com o Seu povo lhes traz auto-realização e cuidado divino.

(2) Deus merece elogios porque Ele repreendeu os maus nações (vv. Sl 9:5 , Sl 9:6 ). Referência, sem dúvida, é feita aqui a um tempo em que Deus deu notáveis ​​vitórias Davi na batalha. Deus sempre repreende nações que cometem impiedade. Enquanto "a justiça exalta as nações, ... o pecado é o opróbrio dos povos" (Pv 14:34 ).

(3) Ele julgará o mundo com justiça (v. Sl 9:8 ). Justiça Universal vai finalmente ser dada (Ecl. 0:14 ).

(4) Ele protege aqueles que confiam nele (vv. Sl 9:9-12 ). A palavra hebraica Misgav significa não só uma torre alta , mas "rock" e "lugar forte." Os que conhecem o teu nome confiam em ti (v. Sl 9:10 ). Como não sabe Deus não é para confiar nEle, de modo a nãoconfiar Ele é a prova de conhecimento inadequado dele; para quem experimenta verdadeiramente Deus em Sua bondade e grandeza, trusts sem medo. Para ele, a confiança é natural. A inquietação, preocupação e medo indicar um grau de separação de Deus.Quem poderia temer, sabendo que ele está dentro de um tal torre alta! E ele defende até mesmo a menos de nós, pois Ele não se esquece do clamor dos pobres (v. Sl 9:12 ).

II. A petição de libertação, que o elogio PODE TER (Sl 9:13 ). Mas o pedido do salmista não era egoísta; ele desejava por misericórdia, a fim de que ele poderia dar louvor (vv, 13 , 14 ). Tais orações encontrar o ouvido divino aberto (conforme Jc 4:3. ; Sl 66:18. ).

III. JUSTIÇA TRIUNFANTE DEUS VISTO na punição que o pecado traz (Sl 9:15 ). Sin foi construído com julgamentos.

IV. O TRIUNFO DE JULGAMENTOS DE DEUS dá esperança para aqueles que confiam nele (Sl 9:17) das reservas. Levanta-te, ó Jeová. ... Que as nações sabem que são, mas os homens (vv. Sl 9:19 , Sl 9:20 )!

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 9 do versículo 1 até o 20
9.1,2 Começa com uma nota de louvor, que sempre é bom no culto. • N. Hom. Louvando a Deus:
1) O único objetivo do nosso louvor, o Senhor;
2) Os temas abundantes do louvor, todas as tuas maravilhas;
3) O modo correto do louvor, de todo o meu coração. 9:3-5 Davi passa a mencionar certos benefícios específicos que já recebera como prova do amor e da justiça de Deus. É bom na hora da meditação, pensar-se no fato de Deus nos ter abençoado no passado, para; assim sentirmo-nos mais seguros em suplicar bênçãos para a situação atual.

9.4 No trono. É importante lembrar que Deus não cessou de reger os destinos do mundo, em que Sua causa triunfará.

9:6-10 As obras dos homens, finalmente, desaparecerão, mas Deus existirá eternamente. Ele julgará o mundo, segundo normas eternas e celestiais, mas os que nele confiam estarão seguros, naquela hora (v. 10).
9.10.11 Os que confiam no Senhor devem ser também aqueles que lhe cantam louvores e proclamam Sua grandeza. Tais considerações devem levar a crente ao louvor, juntamente com Davi (11-12), e à oração (13-14).

9.15,16 O próprio pecado tem, em si mesmo, princípios que julgam e destroem o pecador (Sl 7:15--16).

9.17 As nações se esquecem de Deus, mas Deus jamais se esqueceu do seu povo (12) pois os fiéis Lhe são uma nação especial.
9.17,18 A justiça finalmente sairá vitoriosa tanto no caso dos ímpios, como no caso dos justos, rebaixando uns, exaltando outros.

9.19,20 Uma oração para que as nações possam reconhecer sua própria fraqueza, arrependerem-se para serem abençoadas. A nação que imagina poder depender do seu próprio poder militar e comercial, sem procurar a direção de Deus, será terrivelmente aniquilada, como no caso de Sodoma, da Assíria, da Babilônia, de Samaria (Gn 18:20; 19:23,24; Is 10:5-23; Jr 51:1-24).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 9 do versículo 1 até o 20
Sl 9:0), e parece melhor tratar esses dois salmos como uma unidade (assim BJ e NEB).

Os comentaristas que atribuem esse salmo a Davi (v. Introdução III.
2) enxergam nele referências às suas vitórias (2Sm 8:0), e consideram Sl 10:1-19 uma descrição da desordem civil durante o reinado de Davi (conforme 2Sm 3:39; 2Sm 15:0.2ss). Outros sugerem que esse poema representa a oração do rei, ou do líder da comunidade, durante o período do domínio estrangeiro (e.g., assírio ou babilónico). Por outro lado, o salmo poderia ter sido usado por qualquer pessoa necessitada que fosse ao templo buscar ajuda de Deus. Os ímpios (singular coletivo em 9.5; conforme BJ: “ímpio”, v. 6) no Sl 9:0). Sl 10:1-19 continua a súplica do homem aflito, derramando sua preocupação profunda acerca da autoconfiança e da atitude blasfema dos maus e do sucesso de suas maquinações. Mais uma vez (v. 12-15), ele clama para que Deus tome uma atitude drástica a favor dos fracos e marginalizados e expressa mais uma vez sua certeza de que a certa altura Javé, o rei eterno, vai ouvir e responder.

Título: v. Introdução III. 1,2,3. v. 1. maravilhas: aqueles atos de Deus que despertam espanto, não importa se considerados “miraculosos” ou não (conforme 119.18): atos de criação (136.4); juízo (106.7,22; 78.4); libertação individual ou nacional (71.17). v. 3. defrontam, a maioria das versões opta por “retrocederam” (ARA, ARG), “voltam atrás” (BJ) ou “fogem” (NTLH). Em 44.10 é traduzido por “bater em retirada”. A idéia é de derrota. Os verbos nos v. 3,4 podem ser interpretados como no tempo presente (BJ) ou no futuro (NEB). v. 5. Repreendeste, não só com palavras, mas também com ações (conforme 104.7). Os verbos nos v. 5,6 podem ser interpretados como perfeitos proféticos (v.comentário Dt 20:6) ou como imperativos: “Repreende [...] apaga...”. nome-, v.comentário de 41.5. v. 7. trono-, no céu (v.comentário Dt 11:4), mas também no templo terreno (v. 11; conforme 76.2; 80.1). v. 10. conhecem o teu nome-, reconhecem a natureza e as exigências de Deus; vivem de acordo com a vontade dele (conforme 91.14; v.comentário de

20.1). buscam-, v.comentário Dt 24:6. v. 12. oprimidos-, heb. ‘“nãwim, lit. “os que se curvam”, i.e., “humildes”, “mansos”. Uma palavra semelhante ocorre no v. 18 (q.v.); as duas palavras eram comumente confundidas e se sobrepunham em significado.

v. 13. portas da morte-, qualquer experiência de doença ou calamidade podia ser considerada o limiar da morte (conforme Sl 107:18; Is 38:10), as garras do Sheol (conforme 18.5; 30.3). v. 14. portas-, o centro da vida social e econômica (conforme 69.12); representam a cidade toda (conforme 87.2). cidade de Sião: heb. “filha”; a cidade pode ser considerada uma mãe, e os habitantes, seus filhos (conforme 149.2); aqui é a personificação da cidade (conforme Is 1:8). v. 16. Interlúdio. [Pausa]-, algumas versões trazem a transliteração do hebraico: “Higaiom. Selá” (ARC); v. Introdução III. 3. v. YI.pó-, “Sheol”.

V.comentário Dt 6:5. v. 17,18. se esquecem [...] nunca serão esquecidos-, está relacionado a desconsiderar, abandonar (conforme 8.4). v. 18. pobres-, heb. ’ebyôn, “indigente” (Bj;conforme 112.9; 132.15), e, portanto, necessitados da ajuda de Deus (conforme 12.5). A palavra foi posteriormente usada como autodescrição pela comunidade de Cunrã e por uma seita judaico-cristã primitiva, os ebionitas. necessitados-, heb. ‘“niyyim, lit. “os que estão curvados”, i.e., “humildes”, “aflitos” (v.comentário do v. 12).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 9 do versículo 13 até o 14

13,14. Um Apelo do Favor Divino. Compadece-te de mim. No meio do apelo nacional uma nota pessoal foi inserida. Este lamento é coisa fora do comum em uma expressão de ação de graças, mas pode ser considerada natural em alguém que expresse uma gratidão tão sincera.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 9 do versículo 11 até o 16
b) Exultação coletiva em Deus (11-16)

As bases históricas do louvor do salmista são particularmente suas, mas os fundamentos religiosos não podem reconhecer tais restrições, pelo que todos os homens, em toda a parte (povos-vers.
8) são chamados a louvar Deus (11-12, cfr. Sl 96:3, Sl 96:7-19). Todo o derramamento de sangue causado por motivos humanos é repugnante a Deus (Gn 9:5; cfr. Lc 9:50-42; Ap 6:10) e deve esperar-se a Sua intervenção.

>Sl 9:13

Os vers. 13-14 são um típico clamor dos aflitos (12) que Deus ouve e sobre o qual atua. O perigo lançou-o para as portas da morte, isto é, mesmo para o termo da existência (cfr. Sl 107:18-19); mas a sua esperança em Deus é que lhe será concedido voltar de novo às portas de Jerusalém onde testemunhará da libertação divina. Os vers. 15-16 são uma afirmação da própria fé do salmista, o comentário de um homem piedoso a respeito da situação desgraçada dos ímpios, quer atual quer antecipada, habitualmente considerada como sendo a operação da "retribuição natural" (cfr. Sl 7:15-19). Este é um aspecto da ironia divina em que é inexoravelmente manifestada a justiça essencial de Deus. (cfr. Gl 6:7-48; 2Co 5:10).

Isto é um pensamento tão solene que uma pausa (Selah) vem indicada, durante a qual deveria tocar-se uma música de caráter meditativo como Higgaion. Esta palavra é traduzida no Sl 92:3 como "com som solene".


Dicionário

Aborrecer

verbo transitivo direto e intransitivo Causar irritação ou sentir desagrado, aborrecimento; desagradar, entediar: sua burrice a aborrecia; a monotonia aborrece.
verbo pronominal Ficar mal-humorado; contrariar-se: suas críticas me aborreciam.
Brigar com alguém; desentender-se: aborreceu-se com seus amigos.
verbo transitivo direto Sentir horror a; detestar: colegas preguiçosos aborrecem trabalhadores esforçados.
verbo transitivo direto Deixar de ter interesse por; chatear, entediar: a reunião demorada aborreceu os funcionários.
Etimologia (origem da palavra aborrecer). Do latim abhorrescere.

Aborrecer é uma expressão que, na vossa linguagem, tem uma força, um vigor de que carece o termo que lhe corresponde no idioma hebraico e que neste passo foi empregado, significando apenas não fazer da vida objeto de culto, não sacrificar o que a honra, o respeito e o amor a Deus concitam o homem a ter em conta. O que Jesus quis dizer, servindo-se daquele vocábulo, foi que cumpre ao homem conservar a sua vida espiritual, para caminhar nas sendas que conduzem à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Aborrecer
1) Sentir horror; detestar (Lv 19:17).


2) Desgostar (Fp 3:1, RC).


3) Desprezar (Gn 29:33, RC).


Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Misericórdia

substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.

Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.

A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4


Misericórdia
1) Bondade (Js 2:14, RA).


2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).


Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).

Morte

Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

Portas

fem. pl. de porta
2ª pess. sing. pres. ind. de portar

por·ta
(latim porta, -ae)
nome feminino

1. Abertura para entrar ou sair.

2. Peça que fecha essa abertura.

3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

5. Solução, expediente.

6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

adjectivo feminino e nome feminino
adjetivo feminino e nome feminino

11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.

Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.

fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.

porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

porta de inspecção
O mesmo que porta de visita.

porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.

porta falsa
A que está disfarçada na parede.


por·tar 1 -
(latim porto, -are, levar, transportar)
verbo transitivo

1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

verbo pronominal

3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


por·tar 2 -
(porto + -ar)
verbo intransitivo

O mesmo que aportar.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Sofrer

verbo transitivo direto , transitivo e intransitivo Sentir dor física ou moral; padecer: ela sofria ofensas diariamente; a criança sofre pela morte da mãe; já sofreu muito.
verbo transitivo indireto Ser alvo de alguma doença, sofrimento: padecia de dores nas costas.
verbo transitivo direto Passar por alguma coisa; sentir, experimentar, passar: sofreu fome e sede.
verbo transitivo direto e intransitivo Suportar pacientemente; tolerar sem reclamar: não podia sofrer tão grande decepção; naquele emprego, padecia.
Admitir alguma coisa; permitir: não pode sofrer nenhum atraso; ja soube que irá sofrer em demasia.
verbo intransitivo Ter uma consequência negativa; perder: o excesso de uso está fazendo o carro sofrer.
verbo pronominal Não responder violentamente a alguma situação ou comportamento; conter: a empregada sofreu-se calada!
expressão Sofrer de. Ter dores; ser atormentado por algo: sofre do coração.
Etimologia (origem da palavra sofrer). Do latim sufferere.

deriva do latim, sufferre, termo pelo qual os velhos romanos designavam quem estava "sob ferros", acorrentado, submetido à força (fosse escravo ou prisioneiro). Ou seja, a origem do nosso popular "sofrimento": palavra pela qual melhor se traduz, em português, a infelicidade contínua e intensa e, no momento em que ocorre, irremediável, é justamente o vocábulo que designava a opressão, a submissão, a situação da criatura submetida ao poder de outrem, que como coisa, ou "ferramenta", padece de todos os infortúnios capazes de lhe "ferir" (machucar) corpo e alma.

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

substantivo masculino Designação da letra v ou V: vassoura se escreve com vê.
Etimologia (origem da palavra ). Com origem na pronúncia da letra v.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 9: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Tem misericórdia de mim, ó SENHOR, olha para a minha aflição, causada por aqueles que me odeiam; Tu que me levantas das portas da morte;
Salmos 9: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

979 a.C.
H2603
chânan
חָנַן
ser gracioso, mostrar favor, ser misericordioso
(has graciously given)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H4194
mâveth
מָוֶת
morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
(the death)
Substantivo
H6040
ʻŏnîy
עֳנִי
aflição, pobreza, miséria
(your affliction)
Substantivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H7311
rûwm
רוּם
erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
(and it was lifted up)
Verbo
H8130
sânêʼ
שָׂנֵא
odiar, ser odioso
(of those who hate)
Verbo
H8179
shaʻar
שַׁעַר
porta
(in the gate)
Substantivo


חָנַן


(H2603)
chânan (khaw-nan')

02603 חנן chanan

uma raiz primitiva [veja 2583]; DITAT - 694,695; v

  1. ser gracioso, mostrar favor, ser misericordioso
    1. (Qal) mostrar favor, ser gracioso
    2. (Nifal) ser piedoso
    3. (Piel) tornar gracioso, tornar favorável, ser gracioso
    4. (Poel) dirigir favor a, ter misericórdia de
    5. (Hofal) receber favor, receber consideração
    6. (Hitpael) buscar favor, implorar favor
  2. ser repugnante

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

מָוֶת


(H4194)
mâveth (maw'-veth)

04194 מות maveth

procedente de 4191; DITAT - 1169a; n m

  1. morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
    1. morte
    2. morte por violência (como penalidade)
    3. estado de morte, lugar da morte

עֳנִי


(H6040)
ʻŏnîy (on-ee')

06040 עני ̀oniy

procedente de 6031; DITAT - 1652e; n. m.

  1. aflição, pobreza, miséria
    1. aflição
    2. pobreza

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

רוּם


(H7311)
rûwm (room)

07311 רום ruwm

uma raiz primitiva; DITAT - 2133; v.

  1. erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
    1. (Qal)
      1. ser alto, estar colocado no alto
      2. ser erguido, ser enlevado, ser exaltado
      3. ser elevado, levantar
    2. (Polel)
      1. criar (filhos), fazer crescer
      2. levantar, erguer, exaltar
      3. exaltar, enaltecer
    3. (Polal) ser levantado
    4. (Hifil)
      1. erguer, levantar, elevar, recolher, estabelecer, erigir, exaltar, estar nas alturas
      2. levantar (e levar), remover
      3. erguer e apresentar, contribuir, ofertar
    5. (Hofal) ser retirado, ser abolido
    6. (Hitpolel) exaltar-se, engrandecer-se
  2. (Qal) estar podre, estar tomado por vermes

שָׂנֵא


(H8130)
sânêʼ (saw-nay')

08130 שנא sane’

uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.

  1. odiar, ser odioso
    1. (Qal) odiar
      1. referindo-se ao homem
      2. referindo-se a Deus
      3. abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
    2. (Nifal) ser odiado
    3. (Piel) o que odeia (particípio)
      1. referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria

שַׁעַר


(H8179)
shaʻar (shah'-ar)

08179 שער sha ar̀

procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

  1. porta
    1. porta (de entrada)
    2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
      1. cidade, aldeia
    3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
    4. céus