Enciclopédia de Êxodo 10:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 10: 4

Versão Versículo
ARA Do contrário, se recusares deixar ir o meu povo, eis que amanhã trarei gafanhotos ao teu território;
ARC Porque se ainda recusares deixar ir o meu povo, eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus termos,
TB De outra forma, se tu recusares deixar ir o meu povo, eis que amanhã trarei gafanhotos aos teus termos;
HSB כִּ֛י אִם־ מָאֵ֥ן אַתָּ֖ה לְשַׁלֵּ֣חַ אֶת־ עַמִּ֑י הִנְנִ֨י מֵבִ֥יא מָחָ֛ר אַרְבֶּ֖ה בִּגְבֻלֶֽךָ׃
BKJ Se não, se te recusares a deixar meu povo ir, eis que amanhã trarei locustas para a tua costa,
LTT Porque se ainda recusares deixar ir o Meu povo, eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus limites.
BJ2 Se recusares deixar partir o meu povo, eis que amanhã farei vir gafanhotos ao teu território.
VULG Sin autem resistis, et non vis dimittere eum : ecce ego inducam cras locustam in fines tuos :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 10:4

Êxodo 8:10 E ele disse: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme a tua palavra, para que saibas que ninguém há como o Senhor, nosso Deus.
Êxodo 8:23 E porei separação entre o meu povo e o teu povo; amanhã será este sinal.
Êxodo 9:5 E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã fará o Senhor esta coisa na terra.
Êxodo 9:18 Eis que amanhã, por este tempo, farei chover saraiva mui grave, qual nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até agora.
Êxodo 11:4 Disse mais Moisés: Assim o Senhor tem dito: À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito;
Provérbios 30:27 os gafanhotos não têm rei; e, contudo, todos saem e em bandos se repartem;
Joel 1:4 O que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto, o comeu a locusta, e o que ficou da locusta, o comeu o pulgão.
Joel 2:2 dia de trevas e de tristeza; dia de nuvens e de trevas espessas; como a alva espalhada sobre os montes, povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração.
Joel 2:25 E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto, e a locusta, e o pulgão, e a oruga, o meu grande exército que enviei contra vós.
Apocalipse 9:3 E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder como o poder que têm os escorpiões da terra.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As dez pragas

século XV ou XIII a.C.
De acordo com o livro de Êxodo, o Senhor ordenou que Moisés e seu irmão mais velho, Arão, se dirigissem ao faraó. Arão lançou diante do faraó o seu bordão e este se transformou numa serpente.' Os magos e feiticeiros dos egípcios conseguiram reproduzir esse feito com suas ciências ocultas, mas a vara de Arão engoliu a vara dos egípcios. Então, o Senhor lançou sobre a terra uma série de pragas devastadoras, culminando com a morte dos primogênitos do Egito. O escritor de Êxodo descreve pragas que mostram o controle do Senhor sobre diversos aspectos de sua criação e o contrasta implicitamente com a impotência dos deuses e da magia do Egito. Ele registra o propósito de Deus: "Saberão os egípcios que eu sou o Senhor, quando estender cu a mão sobre Egito e tirar do meio deles os filhos de Israel" (Éx 7.5). E possível sugerir explicações naturais para todas as pragas, com exceção da última; o caráter miraculoso das mesmas diz respeito à sua sequência devastadora e a fato de metade delas (as de número 4, 5, 7, 9 e
10) não ter atingido especificamente os israelitas.

1. Sangue
O nível das águas do Nilo se eleva em julho e agosto e chega ao seu ponto mais alto em setembro quando, normalmente o rio adquire um aspecto avermelhado devido à presença de partículas do solo suspensas na água. Neste caso, porém, trata-se de uma ocorrência incomum. Alguns estudiosos sugerem que milhões de organismos microscópicos chamados de flagelados, provavelmente originários do lago Tana, na Etiópia, conferiram às águas do Nilo a cor vermelha semelhante a sangue. Os peixes morreram, provocando mau odor e tornado a água impotável. Durante a noite, os flagelados precisariam de uma quantidade maior de oxigênio, mas durante o dia, o expeliriam. Essa variação poderia ser a causa da morte dos peixes, pois estes precisam de um nível constante de oxigênio.

2. Rãs
Sabe-se da ocorrência de invasões de rãs que saem do rio e vão para a terra no final do período de cheias (setembro-outubro). A água poluída poderia estimular as rás a saírem do rio e se espalharem pela terra (chegando a entrar nos aposentos do faraó). A morte súbita das rãs teria sido causada, talvez, pela contaminação dos peixes em decomposição.

3. Piolhos
Seres humanos e animais sofreram uma infestação de piolhos. O termo original também pode indicar um tipo de mosquito que talvez tenha se multiplicado nas poças que ficavam nas margens do Nilo quando as águas baixavam.

4. Moscas
Enxames densos de moscas (talvez mutucas) devastaram a terra. Esses insetos também podem ter se procriado nas poças às margens do rio.

5. Pestilência entre os animais
A quinta praga, possivelmente uma epidemia de antraz propagada pelas rãs, exterminou os rebanhos egípcios.

6. Úlceras
Tanto os seres humanos quanto os animais de toda a terra tiveram úlceras supurantes.

7. Granizo
Uma vez que o granizo é uma ocorrência incomum numa terra quente como o Egito, esta tempestade foi, sem dúvida, extraordinária. Arrasou todas as plantações e desfolhou as árvores. De acordo com Êxodo 9.31, o linho e a cevada já haviam florescido e foram destruídos pelo granizo, mas o trigo e o centeio ainda não tinham germinado. E possível inferir, então, que esta tempestade ocorreu em janeiro ou fevereiro.

8. Gafanhotos
Em março ou abril, os ventos orientais predominantes podiam trazer, talvez do Sudão, nuvens de gafanhotos migradores no seu estágio imaturo e mais voraz. Os insetos cobriram a terra até que esta escureceu e consumiram toda a vegetação que havia sobrevivido ao granizo.

9. Trevas
Os três dias de trevas podem ter sido causados pela hamsin, uma tempestade de areia comum no mês de março. Depois que os gafanhotos limparam toda a vegetação da terra, a tempestade levantou ainda mais pó.

10. A morte dos primogênitos
A décima praga ocorreu entre março e abril, quando os judeus de hoje celebram a Páscoa. Esta é a única praga para a qual não há nenhuma explicação natural, constituindo uma ocorrência inequivocamente sobrenatural. "Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na cnxovia, e todos os primogênitos dos animais" (Êx 12.29).

A TRAVESSIA DO MAR
Os egípcios instaram os israelitas a deixar a terra. Êxodo 12.37 registra a partida de seiscentos mil homens, sem contar as mulheres e crianças. Considerando que o termo eleph (traduzido, em geral, como "mil") também pode significar ll grupos familiares alguns estudiosos sugerem um número muito menor. Depois de permitir a partida, o faraó mudou de ideia e perseguiu os escravos na tentativa de recuperar parte importante da força de trabalho do seu reino. Durante a noite, um forte vento oriental empurrou as águas do mar e o transformou em terra seca, permitindo as israelitas atravessar o mar em segurança. Então, o mar se fechou e afogou os egípcios que os perseguiam. Esse livramento dramático foi considerado na história subsequente de Israel como o acontecimento constitutivo do povo de Israel.

Em nossas traduções da Biblia, diz-se que as águas do "mar Vermelho" foram divididas e depois se fecharam sobre os perseguidores egípcios. A designação hebraica yam suph significa, na verdade, "mar de juncos" e, provavelmente se refere a um dos lagos rasos ao norte do golfo de Suez, e não ao que chamamos de mar Vermelho, ou seja, o próprio golfo de Suez. Evidencias geográficas, oceanográficas e arqueológicas sugerem que o golfo de Suez se estendia bem mais para o norte do que nos dias de hoje e que o lago Amargo se estendia bem mais para o sul. Existe a possibilidade de que os dois fossem ligados no segundo milênio a.C. Outros possíveis locais de travessia são os lagos Timsah e Ballah, mais ao norte.


Uma objeção levantada ocasionalmente é a impossibilidade de haver juncos em regiões alagadiças de água salgada. No entanto, alguns juncos e caniços tolerantes ao sal, chamados de halófilos, crescem em regiões desse tipo. Tanto Rashi (rabino Solomon ben Isaac), um estudioso do século XI, quanto os reformadores do século XVI Martinho Lutero e João Calvino adotaram a designação "mar de Juncos". Mas o nome "mar Vermelho" foi sedimentado em nosso linguajar devido ao seu uso na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) e no Novo Testamento.

 

Por Paul Lawrence

As duas rotas possíveis que os israelitas usaram para cruzar o mar de Juncos em sua fuga do Egito
As duas rotas possíveis que os israelitas usaram para cruzar o mar de Juncos em sua fuga do Egito

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 1 até o 29
8. A Praga dos Gafanhotos (10:1-20)

  1. Razões para o endurecimento do coração de Faraó (10.1,2). Deus deu a Moisés duas razões para ele endurecer o coração de Faraó e de seus servos. A primeira, é que Ele queria fazer estes seus sinais no meio deles (1). Tivesse Faraó se rendido antes, as últimas e maiores maravilhas não teriam sido feitas. Em semelhante situação, os egípci-os não teriam ficado convencidos das ações divinas. Deus prolongou a agonia até que todos vissem sua glória.

A segunda razão é que Deus queria que as gerações futuras do seu povo, Israel. soubessem e recontassem esta libertação maravilhosa vezes sem conta (2). O aumento da intensidade dos sinais e sua multiplicação causaram profunda impressão nos israelitas e os convenceu incontestavelmente de que Deus era o SENHOR. As palavras: As coisas que fiz no Egito, são mais corretas por: "Como zombei dos egípcios" (ARA). Havia iro-nia divina no fato de a obstinação de Faraó ter levado a maiores manifestações da glória e do poder de Deus.' Estas garantias repetidas a Moisés o prepararam para a teimosia de Faraó, visto que lhe foi dito muitas vezes que Deus tinha uma mão no estado emocio-nal do monarca (cf. 7.4,5 e comentários ali).

  1. O anúncio a Faraó (10:3-6). Moisés foi a Faraó e lhe deu a nova mensagem de forma clara e às pressas. O prolongamento destas aflições era por causa do orgulho de Faraó: Até quando recusas humilhar-te diante de mim? (3). Desta feita, Deus tra-ria gafanhotos (4) para a terra. Eles cobririam a face da terra (5) e comeriam tudo que restou das outras pragas. Estes gafanhotos entrariam nas casas e constituiriam tre-menda ameaça jamais vista no Egito (6).55 Depois deste anúncio, Moisés e Arão saíram apressados da presença do rei.
  2. A tentativa de acordo (10:7-11). Os servos de Faraó (7), os funcionários da corte mais próximos ao rei, começaram a argumentar. Primeiro, os magos ficaram impressiona-dos com o poder de Deus (8.19). Segundo, alguns egípcios creram o suficiente para retirar o gado e os escravos do campo quando a praga foi anunciada (9.20). Agora altos funcioná-rios egípcios criam que aconteceria o que Moisés dizia. Suplicaram a Faraó que não permi-tisse mais que este Moisés lhes fosse por laço (7; ou "cilada", ARA). A única salvação para
  3. Egito era ceder e deixar o povo israelita ir. A palavra homens aqui (7) se refere a todo o povo. Os servos sabiam, melhor que Faraó, que o Egito estava quase arruinado.

Por esta razão, Moisés e Arão (8) foram levados outra vez à presença do rei. Pela primeira vez, Faraó cedeu antes do início da praga. Deu permissão para os israelitas partirem, mas tentou fazer outro acordo. Ele permitiria a ida dos homens se deixassem suas famílias e rebanhos. Seu objetivo era destruir a totalidade da proposição opondo-se aos detalhes. Moisés deixou claro que todos iriam — os meninos, os velhos, os filhos. as filhas, as ovelhas e os bois (9). Sempre é bom saber perfeitamente os próprios pla-nos ao lidar com um oponente da verdade. O versículo 10 é mais bem traduzido por um tipo de juramento: "Esteja o Senhor convosco, se algum dia eu vos deixar ir com seus pequeninos! Vede que tendes algum propósito mau em mente" (ATA). O rei considerava a concessão plena do pedido como se fosse uma blasfêmia: "Tão improvável quanto vos deixarei ir com vossos filhos é tão improvável que vós ides em vossa viagem, sendo igualmente tão improvável que Jeová estará convosco"." Faraó ficou enfurecido ao sentir a pressão e ver a firmeza de Moisés. Ele poderia chegar a um acordo, mas nunca ceder completamente.

Faraó admitiu o que sabia desde o princípio. Este povo queria a liberdade. Acusou essas pessoas de serem mal-intencionadas (10). Teria a garantia do retorno dessa gente ao Egito retendo os filhos. Os varões (cf.
7) poderiam ir (11) ; Faraó insinuou que desde o início era isso mesmo que eles queriam. Sentia-se exasperado e imediatamente expul-sou Moisés e Arão da sua presença.

  1. A invasão dos gafanhotos (10:12-15). Sem mais avisos, Deus enviou os gafanho-tos (12). Vemos o aspecto milagroso no fato de os insetos surgirem quando estendeu Moisés sua vara (13). O vento soprou por 24 horas, trazendo gafanhotos de muito lon-ge. Não era comum que eles estivessem sobre toda a terra do Egito (14). Nunca houve nem haverá tamanha infestação de gafanhotos.

Quando o registro bíblico diz que eles cobriram a face de toda a terra (15), signi-fica a terra do Egito, exceto, presumimos, a terra de Gósen onde Israel habitava. Se os israelitas tivessem sofrido com esta praga, depois de terem sido isentos das outras, teria sido pior para eles do que para os egípcios, pois teriam mais a perder. Entendemos que a divisão de Deus entre Israel e o Egito continuou valendo para todas as pragas depois das moscas (8.22). Não está claro se cobrir a face de toda a terra significava uma camada espessa de gafanhotos no chão ou nuvens grossas no ar. Provavelmente a primeira op-ção' é a correta.'

  1. O abrandamento de Faraó (10:16-20). Sob a pressão deste julgamento, Faraó pe-diu a Moisés que trouxesse alívio. É habitual homens obstinados sejam movidos mais por emoções momentâneas do que pela razão. Desta vez, Faraó admitiu ter pecado con-tra o SENHOR e contra Moisés (16). Pediu perdão pelo pecado e queria alívio desta morte, a praga (17). Superficialmente, parecia muito sincero.

Quando Moisés orou ao SENHOR (18), Deus enviou um vento ocidental fortíssimo (provavelmente vento noroeste vindo do mar Mediterrâneo) que varreu os zafanhotos para o mar Vermelho. Nenhum gafanhoto permaneceu na terra. Ninguém em são juízo duvidaria do fato de a mão de Deus estar nesta praga e em sua remoção. Mas nem as emoções do medo e preocupação ou as faculdades racionais da mente muda-riam o coração de Faraó. Seu coração estava tão firme contra Deus que ele não se rende-ria. Agora Deus o tornara escravo da teimosia e o dirigia a um triste fim (cf. 7.13 e :ementários ali). Visto que se aferrava em sua resistência a Deus, Faraó se tornaria exemplo de maldade de coração perverso e, por conseguinte, do poder do Deus Todo- poderoso.

9. As Trevas (10:21-29)

Não houve anúncio para esta nona praga. Sob as ordens de Deus, Moisés estendeu a sua mão para o céu, e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias (22), trevas que podiam ser apalpadas (21).

A maioria dos estudiosos concorda que foi o hamsin, uma tempestade de areia tão remida no Oriente, que ocasionou estas trevas.' O milagre estava em que veio segundo a palavra de Deus (21) e não ocorreu onde o povo de Deus habitava (23). As trevas eram tão densas que os homens não se viam uns aos outros. Não é necessário supor a inexistência de luz artificial ou fato de as pessoas não se movimentarem em seus lares.' Toda a atividade comercial e empresarial cessou e a população egípcia ficou em casa.

Agora Faraó estava pronto para outra contraproposta. Depois de chamá-lo, disse a Moisés: Ide, servi ao SENHOR; somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas (24). Igual a Satanás! Cede quando é forçado, mas busca uma pequena concessão. Mui-tas pessoas sucumbem às sugestões malignas e aceitam a proposta. Mas Moisés não! Ele declarou: Nem uma unha ficará (26). Moisés sabia qual era a ordem de Deus, embora ainda não dispusesse de todas as razões. Esperava mais instruções conforme o desdo-brar dos acontecimentos.

Os cristãos nunca conseguirão plena vitória enquanto derem lugar ao diabo. Há quem insista que um pequeno pecado não faz mal, ou que sempre fica algum mal no coração. Mas a Palavra de Deus é clara: "Que L.•.1 vos despojeis do velho homem" (Ef 4:22) ; "Despojai-vos também de tudo" (Cl 3:8) ; "Não deis lugar ao diabo" (Ef 4:27). Nenhum acordo com Satanás jamais resultará em vitória total ou liberdade completa para o filho de Deus.

O Senhor ainda tinha algo a tratar com Faraó. Deus desejava mostrar o que Ele faz com quem lhe resiste tão cabalmente. Em vez de Faraó permitir a saída de Israel, Deus endureceu ainda mais o coração do monarca (27; cf.comentários sobre 7.13). A raiva deflagrou-se furiosamente sobre Moisés, quando Faraó ordenou que o servo de Deus se afastasse para sempre, ameaçando-o de morte se o visse novamente (28). Pelo menos por uma vez Moisés ouviu a voz da verdade em Faraó, e respondeu: Bem disseste; eu mm-ca mais verei o teu rosto (29). Faltava pouco para Deus terminar com Faraó. Não havia muita coisa que este tirano pudesse fazer, preso como estava nos laços do seu coração arrogante.

Nos capítulos 8:10, vemos "Os Perigos das Concessões ao Pecado".

1) Permanecendo perto do mundo: Sacrificai... nesta terra, 8.25,28;

2) Negligenciando a religião em famí-lia: Deixai os varões irem, 10:8-11;

3) Retendo os bens materiais: Deixai as ovelhas e as vacas ficarem, 10.24;

4) Vencendo por total compromisso: Nem uma unha ficará, 10.26.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 10 versículo 4
Ver Jl 1:4,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 1 até o 29
*

10:1

lhe endureci o coração. Só nessa narrativa, a resolução de Faraó mudou por quatro vezes (vs. 8,10-11,16-17,20).

* 10:2

contes... quantos prodígios fiz. Uma clara afirmação do plano divino que envolvia Faraó. As pragas visavam ensinar a Israel e deixar uma indelével impressão sobre a sua posteridade (Dt 6:20-25).

* 10:9

festa. Moisés exigiu que a permissão de Israel para adorar fosse sem restrições. Ver nota em 8.25.

* 10:11

vós os homens. Somente adultos do sexo masculino eram necessários nas festas posteriores de Israel (23.17; 34.23). Note o sarcasmo no v. 10.

* 10.12-15

Gósen, presumivelmente, estava isenta.

* 10:16

se apressou. A prontidão do ato de Faraó e sua confissão de pecado destacam o perigo em que estava o Egito, ameaçado de fome severa ("não restou nada verde nas árvores", v. 15).

* 10:22

trevas espessas. Essas trevas, como é óbvio, eram mais do que uma tempestade de areia ou um eclipse do sol. Foram trevas sobrenaturais, como aquelas associadas ao dia do Senhor (Is 8:22; 58:10; Jl 2:2; Am 5:20; Sf 1:15; conforme Dt 28:29). Os egípcios tipicamente celebravam a luz matinal quando o deus-sol, Rá, segundo se pensava, vencia a temível serpente do caos e das trevas hostis. Essas trevas sobrenaturais foram outra demonstração da superioridade do Senhor sobre o panteão egípcio (7.19; 8.3, notas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 1 até o 29
10:2 Deus disse ao Moisés que estas experiências milagrosas com Faraó deviam ser transmitidas a seus descendentes. Que histórias podia contar Moisés! Vivendo um dos maiores dramas da história bíblica, Moisés era testemunha de sucessos que muito pouca gente poderia ver. É importante lhes contar a nossos filhos a respeito da história da obra de Deus em nosso passado e ajudá-los a ver o que está fazendo agora. Quais são os pontos críticos de sua vida onde Deus interveio? O que é o que Deus está fazendo por você agora? As histórias que conte serão a base da crença de seus filhos em Deus.

10:22 À medida que cada praga descendia no Egito, o povo egípcio se dava conta de quão incapazes eram seus deuses para as deter. APIs, o "poderoso" deus do rio Nilo, não pôde evitar que as águas se convertessem em sangue (7.20). Hator, diosa-vaga-a, viu-se indefesa quando o gado egípcio morreu em emanadas (9.6). Amón-Ra, o deus sol e chefe dos deuses egípcios, não pôde deter a misteriosa escuridão que cobriu a terra durante três dias completos (10.21, 22). Os deuses egípcios eram (1) imagens impessoais como o sol e o rio, (2) numerosos, e (3) adorados junto com muitos outros deuses. Ao contrário, o Deus dos hebreus era (1) um Ser pessoal vivente, (2) o único Deus verdadeiro e (3) o único Deus ao que deviam adorar. Deus lhes estava provando, tanto aos hebreus como aos egípcios, que O só era o Deus vivente e todo-poderoso.

10:27, 28 por que estava Faraó tão relutante a deixar sair ao povo? Os hebreus eram mão de obra gratuita, os construtores de grandes cidades. Como líder egípcio, Faraó não podia deixar ir um recurso tão valioso.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 1 até o 29
h. Oitava praga-Locusts (10: 1-20)

1 E disse o SENHOR a Moisés: Vai a Faraó, porque tenho endurecido o seu coração, eo coração de seus servos, para que eu possa mostrar a estes meus sinais no meio deles, 2 e para que possas dizer aos ouvidos de teu filho, e aos filhos de teus filhos, as coisas que fiz ao Egito, e os meus sinais que tenho feito entre eles; para que saibais que eu sou o Senhor. 3 E Moisés e Arão foram a Faraó, e disse-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Até quando terás recusar-se a humilhar-te diante de mim? deixe ir o meu povo, que me sirva. 4 Porque se recusam a deixar ir o meu povo, eis que amanhã eu trarei gafanhotos aos teus termos: 5 e eles cobrirão a face da terra, de modo que um não será capaz de ver a terra e comerão o resto do que escapou, o que vos ficou da saraiva, e comerão toda árvore que vos cresce fora do campo: 6 e das tuas casas devem ser preenchidos , e as casas de todos os teus servos, e as casas de todos os egípcios; dado que nem os teus pais nem os pais de teus pais já vimos, desde o dia em que eles estavam na terra até o dia de hoje. E ele se virou, e 'saiu da presença de Faraó. 7 E os servos de Faraó disse a ele. Até quando esse homem ser uma armadilha para nós? deixa ir os homens, para que sirvam ao Senhor seu Deus; porventura não sabes ainda que o Egito está destruído? 8 Então Moisés e Arão foram levados outra vez a Faraó, e ele disse-lhes: Ide, servi ao Senhor vosso Deus; Mas quais são os que hão de ir? 9 E Moisés disse: Havemos de ir com os nossos jovens e com os nossos velhos; com os nossos filhos e com as nossas filhas, com os nossos rebanhos e com o nosso gado iremos; . porque temos de celebrar uma festa ao Senhor 10 E disse-lhes: Assim seja o Senhor com você, como eu vou deixar você ir, e seus pequeninos: olhar para ele; para o mal está diante de você. 11 Não agora, ide vós que sois homens, e servi ao Senhor; pois é o que vos apetecer. E eles foram expulsos da presença de Faraó.

12 E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre a terra do Egito para que os gafanhotos venham eles sobre a terra do Egito e comam toda erva da terra, tudo o que o granizo tem deixado. 13 E Moisés estendeu a sua vara sobre a terra do Egito, e que o Senhor trouxe um vento oriental sobre a terra todo aquele dia e toda a noite; e, quando amanheceu, o vento oriental trouxe os gafanhotos. 14 E vieram os gafanhotos sobre toda a terra do Egito, e descansou em todas as fronteiras do Egito; gravíssima eram eles; antes deles não houve tais gafanhotos como eles, nem depois deles haverá. 15 Para eles cobriram a face de toda a terra, para que a terra foi escurecido; e comeram toda a erva da terra, e todo o fruto das árvores, que deixara a saraiva:. e não ficou verde algum, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito 16 E Faraó chamou Moisés e Arão à pressa; e ele disse: Pequei contra o Senhor vosso Deus, e contra vós. 17 Agora, pois, perdoa, peço-te o meu pecado somente desta vez, e suplicar ao Senhor vosso Deus, para que tire de mim mais esta morte. 18 E ele saiu da presença de Faraó, e orou ao Senhor. 19 E o Senhor trouxe um vento ocidental fortíssimo, o qual levantou os gafanhotos e os lançou no Mar Vermelho; não ficou um só gafanhoto em todos os termos do Egito. 20 O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e ele não deixou que os filhos de Israel.

Depois da dupla referência ao endurecimento do seu coração de Faraó, o Senhor disse a Moisés que Ele tinha feito seu coração obstinado , a única vez que a obra do Senhor é descrito por esta palavra hebraica particular (ver comentários sobre Ex 4:21 ). Ele estava agora prolongando o conflito, a fim de fornecer Israel, tanto como para a geração atual e como as gerações futuras, com uma lição indelével sobre a Sua realidade e poder. Ele enviou Moisés a Faraó com ainda outra advertência de que, se ele não deixar ir Israel, gafanhotos iria invadir a terra e devorar o pouco que restava. Depois que ele saiu, cortesãos do Faraó falou bastante claramente a seu mestre, o que sugere que eles permitem que os homens de Israel ir para adorar o Senhor, perguntando se ele ainda não se deu conta de que o Egito estava à beira do colapso total. Então Moisés e Arão foram chamados de volta. Faraó perguntou quem era ir a esta festa religiosa. Moisés respondeu que jovens e velhos, homens e mulheres, os homens e os animais. Faraó ficou furioso e gritou que um plano desse tipo só poderia ser parte de um projeto mal. Eles deviam tomar as homens e ir para a adoração, pois ele achava que esta era tudo o que era necessário para cumprir o seu pedido inicial. E em sua raiva que ele os havia conduzido a partir do Trono.

Moisés aparentemente estendeu a sua vara no mesmo dia, e durante a noite seguinte vieram gafanhotos. No Outono os gafanhotos migrar do Sudão do Sul do Egito para as regiões costeiras até a metade do Mar Vermelho, a leste e um pouco ao sul do Egito.Aqui eles colocam seus ovos. Durante o inverno as novas hachuras geração. Em fevereiro-março migram tanto para a Palestina e Egito, dependendo para que lado o vento sopra. Em resposta a vara erguida de Moisés, Deus fez com que um vento leste a soprar durante todo o dia e toda a noite, trazendo os gafanhotos em em números sem precedentes. Pragas tremendas de lhes ter sido conhecida mesmo em tempos modernos, os seus voos literalmente desmaiar ao sol. Nesta ocasião, eles escureceu a terra, devorando tudo o que restava do granizo, destruindo, assim, não só as folhas das árvores e esfregar-se o que quer que linho e cevada pode ser deixado, mas também destruir o trigo e cheirava que tinha escapado queda de granizo grave antes. Novamente o faraó chamou Moisés e pediu a ele para orar por ele. Novamente Moisés orou, eo Senhor enviou um forte vento oeste, dirigindo os gafanhotos fora do Egito e, aparentemente, despejá-los no Mar Vermelho em si.

Eu. Nona Plague-Darkness (10: 21-29)

21 E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão para o céu, para que haja trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar. 22 E Moisés estendeu a sua mão para o céu; e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias; 23 eles não viram uns aos outros, e ninguém se levantou um do seu lugar por três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas habitações. 24 E Faraó chamou a Moisés, e disse: Ide, servi ao Senhor; apenas deixe seus rebanhos e os seus rebanhos ser suspensa: deixar seus pequenos também ir com você. 25 E Moisés disse: Tu também deve dar nas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos sacrifícios ao Senhor nosso Deus. 26 Nosso gado também deve ir com a gente; não haverá uma unha ficará;porque dele havemos de tomar para servir ao Senhor nosso Deus; e não sabemos com que havemos de servir ao Senhor, até que cheguemos lá. 27 O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó, e ele não iria deixá-los ir. 28 E Faraó disse-lhe: Vai-te de mim, guarda-te, ver o meu não mais cara; porque no dia em vês meu rosto morrerás. 29 E Moisés disse: Tu tens bem falado; Vou ver o teu rosto novamente não mais.

A terceira praga em cada trio veio sem aviso prévio. E a nona não foi excepção. O Senhor disse a Moisés para estender a sua mão para o céu e uma escuridão viria sobre o Egito tão espessa que os homens teriam de tatear sobre, tentando sentir o seu caminho.A maioria dos estudiosos acredita que este foi o resultado da khamsin , um vento sul quente que vem em off do Sahara, levando um pouco da areia do deserto. Ele costuma soprar durante dois ou três dias, e impressiona qualquer momento a partir de março a maio. A tremenda inundação do verão anterior havia deixado um depósito pesado de solo vermelho em todo o Egito. Agora era tão seco como pó. O granizo e os gafanhotos destruíram a vegetação, e não havia nada para segurar a terra e areia no lugar. Então, para a areia do Sahara foi adicionado o pó do Egito até que o ar estava cheio de pequenos partículas. O sol estava muito apagado, e nenhum egípcio saiu de sua casa por três dias. Jeová havia derrotado o próprio deus-sol, Re, uma das maiores das divindades egípcias. Mas o vento não chegaram para as áreas mais protegidas de Goshen onde os israelitas habitavam, então eles tinham luz. Novamente o faraó propôs um compromisso: todas as pessoas poderiam ir, mas o estoque deve permanecer. Isso seria uma espécie de garantia de que voltaria. Quando Moisés insistiu todos devem ir, o faraó com raiva baniu da sua presença, sob pena de morte.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 1 até o 29
  1. "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)

Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex 4:29- 31), mas eram apenas imitados pelos egípcios ímpios (Ex 7:10-25).

  1. "Eu nunca fui eloqüente" (Ex 4:10-17)

Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).

  1. A liderança do Senhor (vv. 27-28)

Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).

  1. A aceitação do povo (vv. 29-31)

Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.

  1. A ordem

Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13 10:3). Essa ordem revela que Israel estava na escravidão, mas Deus queria-o livre para servir-lhe. Essa é a condição de todo pecador perdi-do: escravização ao mundo, à car-ne e ao mal (Ef 2:1-49).

"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.

Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm 9:17).

Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis 12:3 de julgar as nações que perseguissem os judeus. Ele revelaria seu poder (9:16), sua ira (Sl 78:43-19) e sua grandeza, mostrando que os deuses do Egito eram falsos deuses, e que Jeová é o único Deus verdadeiro (12:12; Nu 33:4).

  1. O conflito

As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.

Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:

  1. A água transforma-se em san-gue, Ex 7:14-25 (advertência em Ex 7:16)
  2. Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex 8:1)
  3. Piolhos, Ex 8:16-19 (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex 8:1 8-19)
  4. Moscas, Ex 8:20-24 (advertência em Ex 8:20)
  5. Peste no gado, Ex 9:1-7 (adver-tência em Ex 9:1)
  6. Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex 9:11)
  7. Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex 9:13)
  8. Gafanhotos, Ex 10:1-20 (adver-tência em Ex 10:3)
  9. Trevas espessas, Ex 10:21-23 (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex 10:27-29)
  10. Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).

Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt 11:1 Dt 11:0-5); rãs (Ex 16:13); úlceras malignas e per-niciosas (16:2); chuva de pedras e fogo (Ex 8:7), gafanhotos (Ex 9:1 ss); e tre-vas (Ex 16:10).

Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex 7:8-13), e a água, em san-gue (7:19-25), e fazer aparecer as rãs (Ex 8:5-7). Contudo, eles não con-seguiram transformar o pó em pio-lho (Ex 8:16-19). Em 2Tm 3:8-55, somos advertidos de que, nos últi-mos dias, falsos mestres se oporão a Deus ao imitar seus milagres. Veja II Tessalonicenses 2:9-10. Satanás é um falsificador que engana o mun-do perdido ao imitar o que Deus faz (2Co 11:1-47,2Co 11:13-47)

Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co 6:1 2Co 6:7, NVI).

  1. Não se afastar muito (Ex 8:28)

O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.

  1. Apenas os homens podem ir (Ex 10:7-11)

Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.

  1. Manter as posses no Egito (10:24-26)

Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21). Que tragédia roubar a Deus ao deixar nossos "rebanhos e gados" para Satanás usar (Ml 3:8-39).

Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl 1:4).

  1. ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo 1:29; 1Co 5:7-46; 1Pe 1:18-60).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 1 até o 29
10.1 Disse o Senhor. O fiel servo de Deus recebe a orientação divina para cada transe da sua luta contra as forças do mal.

10.2 Para que contes. De fato, durante toda subseqüente história de Israel, o motivo básico para toda a vida religiosa do povo era esta história de como Deus tinha salvo e resgatado um povo particularmente Seu, que reconhecia Sua soberania. Saibas. O israelita não quis ter teorias vãs acerca de Deus, mas sim, uma verdadeira experiência religiosa de andar com Deus.

10.3 Humilhar-te. Quem não se humilha, Deus o humilhará completamente.

10.4 Gafanhotos. Esta oitava praga já é mais severa: mesmo as invasões normais no oriente formam nuvens de gafanhotos que devoram em poucas horas toda espécie de alimento em área de quilômetros quadrados. Mas esta invasão foi excepcional (6; conforme Jl 2:1-11).

10.7 Os oficiais. Assim como os magos já se retiraram da luta (9.11), agora são os oficiais que estão se rendendo à evidência, chegando a se opor abertamente à política louca de um rei totalitário.

10.8 Porém. A obediência a Deus dos não sinceramente convertidos contém sempre um "porém" significativo. Este porém é a condenação dos ímpios, porque, na realidade, é rebeldia contra Deus, como se vê no v. 11, em que a restrição não foi aceita por Moisés. Nota-se que, pela primeira vez, discutiu-se sobre os termos da obediência, antes de chegar outra praga, indício de que Faraó estava aprendendo a temer o poder de Deus. 10.10 Seja o Senhor. Um emprego blasfemo do nome de Deus para rejeitar um pedido feito em nome do Senhor. Faraó já quis ditar o lugar do sacrifício (8,25) e agora quis limitar o número dos participantes no culto solene. • N. Hom. V. 12 nos ensina que a seqüência ao pecado é o julgamento divino, que é inevitável, quando não imediato. A terra inteira sofreu as conseqüências, pois o pecado sempre traz grandes danos até para terceiros inocentes. Nota-se também o poder absoluto de Deus sobre todas as forças da natureza, assim demonstrando que ele é o Deus e os ídolos (deuses imaginários) nenhum poder tinham.

10.15 Se escureceu. O tamanho das nuvens de gafanhotos, muitas vezes, esconde inteiramente a luz do sol na região invadida.

10.16 Pequei. Uma idéia muito fraca sobre o pecado é de quem antevê as conseqüências do seu erro, e quer se livrar delas. Faraó teme os poderes manifestos em Moisés, mas não teme ao poder de Deus. Como todo pecador, pensa que se trata de um erro esporádico (esta vez ainda) e não percebe o abismo em que se precipita sem possibilidade de se salvar sozinho.

10.19 Nem ainda um só. Deus faz sua parte com perfeição, em resposta à oração da fé do seu servo obediente. Mas nem esta prova graciosa serviu para Faraó, uma vez passado o perigo.

10.21 Trevas. Esta praga veio sem prévio aviso. Resposta imediata à perfídia de Faraó, mencionada no v. 20. Não se sabe qual foi a causa imediata das trevas, talvez uma tempestade areia ou umas nuvens espessas de cinzas, vindas de uma erupção vulcânica da região da Grécia; sabe-se somente que eram limitadas, não chegando ao lugar dos israelitas, v. 23.

10.24 Faraó chamou. Chamou para oferecer seu quarto "acordo amistoso” (os demais se acham em 8.25, 8.28 e 10.11). Vê-se cada vez mais forçado a conceder algo mais, sem nunca lhe vir à mente a necessidade da obediência; tão somente o interessava a própria autoridade real, não aprendendo que o Altíssimo tem autoridade sobre o reino dos homens (Ez 4:32; Ap 19:16).

10.26 Nem uma unha. Moisés já aprendeu a lição de obediência completa à vontade de Deus, e sabe que o alívio momentâneo de algum compromisso com as exigências do mundo, comprometeria a plenitude de alegria da vitória, na sua comunhão com Deus. O ser humano tem de comparecer perante Deus, com seus bens, com seu tempo, com seu caráter, oferecendo a plenitude do seu ser em sacrifício vivo e aceitável a Deus (Rm 12:12). Não se pode saber de antemão o que há em nós que Deus quer usar, e por isso devemos permanecer numa atitude perpétua de oração.

10.28 Retira-te. Ordenar a retirada do profeta de Deus era a maneira de tentar excluir Deus da vida de Faraó. Mas Deus não pede audiências aos homens e nenhuma pessoa que tenta cerrar os ouvidas à voz dos crentes irá por isso ser poupada da decisão final que todos enfrentarão: aceitar a salvação que Deus oferece, ou receber a eterna punição.

10.29 Nunca mais. Era o fim da missão de Moisés para com aquele rei egípcio. Em 12.31, Moisés apenas atende ao rei para ouvir sua confissão de derrotado, sem lhe pedir audiência, pois quem persuadiu a Faraó com a praga final fora o próprio Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 1 até o 29

11)    As pragas dos gafanhotos e das trevas (10:1-29)
Eventos iminentes lançam suas sombras sobre esse capítulo. Testemunhamos aqui o desmoronamento dos princípios morais dos conselheiros do rei. Por um momento, eles até conseguem persuadir o seu senhor a rever suas decisões (v. 7,8). Há ecos não tão distantes — trevas (v. 15,21 ss) e morte (v. 17) — da fatal noite da Páscoa. O vento oriental cumpre uma tarefa preliminar como ferramenta para implementação dos planos de Deus (conforme 14.21). v. 2. Deus será honrado não somente no Egito, mas entre gerações futuras de israelitas, quando a história do êxodo for contada e recontada (conforme 12.26,27; Dt 6:7 etc.). A narração dos atos poderosos de Deus era uma característica essencial da adoração israelita (conforme Js 24:2-6; SL 78; At 7:2-53). v. 4. gafanhotos eram fonte de temor em virtude de seu potencial de destruição. O v. 5 dá um relato adequado do efeito danoso que teriam sobre a terra (conforme v. 15). que [...] restou da tempestade de granizo-, conforme 9.32. v. 7. A ameaça parece ter causado impacto sobre os conselheiros do faraó. A devastação causada por uma invasão de gafanhotos seria o golpe de misericórdia para um país já cambaleando sob essa grande quantidade de desgraças, v. 9. As palavras de Moisés têm um tom de provocação “churchilleana”. Ele sabe que o rei não representa ameaça alguma e que o desenlace já não pode ser adiado por muito mais tempo, v. 10,11. Ao suspeitar de um propósito mais tenebroso, o faraó se nega a permitir que todo o povo de Israel vá ao deserto para adorar. As mulheres, crianças e posses vão ser a sua garantia contra o logro. A adoração em lugares sagrados era responsabilidade dos homens; por que então deveria ele permitir que mulheres e crianças também fossem? v. 13. vento oriental', a migração de gafanhotos é afetada pelo movimento e direção do vento. Esses enxames específicos provavelmente vinham da Arábia. Aqui temos um caso de racionalização, poderíamos dizer, no relato original da praga! v. 15. escureceu', a próxima praga é de intensa escuridão; 12.29 é prefigurado na oitava e nona pragas, v. 17. perdoem: está aí uma evidência da importância crescente de Moisés diante do rei. v. 21. A última das pragas “naturais” mostra o rei com a atitude mais conciliadora (v. 24), mas isso não é suficiente, e agora é tarde, trevas tais que poderão ser apalpadas: uma escuridão sobrenatural ou, provavelmente, uma escuridão causada pela tempestade hamsin que se levantou a um sinal de Moisés. As tempestades hamsin, que chegam a três dias de duração (v. 22), trazem grandes nuvens de areia suficientes para obscurecer a luz do sol. v. 25. A NVI traduz o versículo de tal forma que o significado claro é que o rei deve não só permitir que os israelitas levem os seus rebanhos e manadas, mas também fornecer ele mesmo os animais adequados para o sacrifício. Menos provável é o ponto de vista de Cole, segundo o qual está se exigindo do faraó simplesmente “conceder a Israel os meios para sacrificar a YHWH ao permitir que levem todos os seus rebanhos e manadas”, pois isso é o que vai dizer o versículo seguinte (v. 26). v. 29. A réplica de Moisés foi prematura (conforme 11.8; 12.31).

Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 4 até o 6

4-6. O fato dos gafanhotos serem conhecidos e temidos por causa da devastação que causavam só tomou esta advertência mais terrível. As pragas de gafanhotos sofridas antes pelos egípcios nada seriam comparadas com esta.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 10 do versículo 1 até o 29
Êx 10:1

8. A PRAGA DOS GAFANHOTOS (Êx 10:1-20). O coração de seus servos (1). Eles também haviam endurecido seus próprios corações (Êx 9:34); por conseguinte, também haviam sofrido o endurecimento penal. Para fazer... sinais (1). Deus pode utilizar até mesmo o pecado dos homens e as penalidades que Ele inflige sobre eles como meios para instruir, tanto a presente como as gerações sucessivas, a respeito de Sua justiça e de Sua ira. Ver 1Co 10:11. Gafanhotos aos teus termos (4). Os gafanhotos sempre migravam para o Egito, vindos de algum outro país do sul ou do leste. E cobrirão (5). Desejando-se uma vívida descrição bíblica sobre os ataques dos gafanhotos, leia-se Os 1:6-29; Os 2:2-29. Testemunhas oculares modernas relatam a mesma história. O resto (5). O que sobrara da saraiva e de outras pragas. Os servos de Faraó (7). Embora endurecidos (1), não estavam tão empedernidos como Faraó (Êx 9:20). Sabiam que os gafanhotos haveriam de destruir os últimos meios de sustento. Porque uma nação haveria de ser assolada por causa da obstinação de seu governante? Deixa ir os homens (7) "Homens", aqui, inclui mulheres e crianças. Com os nossos meninos... (9). Não era incomum, no Egito, que a população inteira observasse grandes festivais; todavia, as palavras de Moisés, aqui, reforçam a verdade que aqueles que deveriam servir a Deus, deveriam fazê-lo com tudo quanto possuíssem. Seja o Senhor assim (10). Ironicamente, "Que o Senhor seja convosco tão certamente como eu vos deixarei ir". Há mal diante da vossa face (10), isto é, é mau o vosso propósito. Vós, varões (11). Os homens não permaneceriam longe sem suas mulheres e filhos. Satanás não se incomoda muito com pessoas adultas, contanto que possa ficar com as crianças. Isso é o que pedistes (11). Entretanto, Moisés já havia exigido antes que todo o povo fosse (Êx 7:16). Um vento oriental (13). O vôo longo dos gafanhotos sempre depende do auxílio de um vento forte. Não ficou verdura alguma (15). O Egito agora tinha ficado inteiramente dependente das reservas nos celeiros instituídos por José, o hebreu.

>Êx 10:1

9. A PRAGA DAS TREVAS (Êx 10:21-29). Disse o Senhor (21). Tal como a terceira e a sexta praga, esta também veio sem aviso prévio. Nenhuma oportunidade é dada aqui para arrependimento. Trevas que se apalpem (21). Sua intensidade e duração marcavam-nas como algo mais que um eclipse total do sol. Penetravam até em suas habitações (23). O terror dos egípcios seria ainda maior porque Rá, o deus-sol, era uma de suas principais divindades. Se esse fosse derrotado, tudo estaria perdido. Do seu lugar (23), isto é, cada qual ficou em sua casa. Conf. Êx 16:29. Somente fiquem vossas ovelhas e vossas vacas... (24). Essa reserva, no consentimento de Faraó, anulava totalmente o consentimento. Conf. Jc 2:10. Também o nosso gado (26). Ao irem ao sacrifício, nada podia ser deixado para trás, porque a extensão dos requerimentos de Deus não eram conhecidos senão no momento assinalado. Tudo deveria ser devotado a Ele, para que fosse usado tanto quanto Ele quisesse. Vai-te de mim (28). O temperamento exasperado de um homem que se rebela contra sua consciência e descobre que Deus não faz concessões. Ao recusar-se a ver novamente a Moisés, Faraó rejeitou seu único meio de livramento. Até ali ele tinha mandado chamar Moisés para rogar misericórdia. Nunca mais verei (29). Moisés continuou falando com Faraó até que finalmente o deixou, em Êx 11:8, sendo que Êx 11:1-3 foi um parêntesis.


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Amanhã

Amanhã, invariavelmente, é o dia de resultado de nossas próprias ações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Será o amanhã segundo idealizamos hoje [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amanhã será o que hoje projetamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Um dia

Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 10

Amar é também compreender o estado espiritual de cada criatura, buscando não perturbar de modo algum sua vida íntima, fazendo sempre o melhor em palavras e atos como nos ensinou Jesus.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Amar é sentir-se viver em todos e por todos, é consagrar-se ao sacrifício, até a morte, em benefício de uma causa ou de um ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] Amar é o segredo da felicidade. Com uma só palavra o amor resolve todos os problemas, dissipa todas as obscuridades. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 25

[...] Amar é plantar a felicidade na Terra! Ama e seguirás fielmente os luminosos passos de Jesus.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Recordações

[...] Amar, no mais puro sentido, é um programa de ação, é um roteiro de lutas, porque implica, em primeiro lugar, o combate ao nosso comodismo e às tendências egoísticas, incrustadas em nosso espírito através dos milênios. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

O termo amar, tratando-se do Criador, se entende do ponto de vista da purificação do Espírito e em relação ao grau de pureza já por este atingido. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

[...] Amar é fazer a doação de nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

Presa à altura terrestre / Jamais olvides, porém, / De que amar com Jesus Cristo / É a chave de todo bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


amanhã adv. No dia seguinte ao atual. S. .M 1. O dia seguinte. 2. A época vindoura.

Deixar

verbo transitivo direto Retirar-se para o exterior de algo; sair: deixou o apartamento.
Não fazer mais parte de algo; demitir-se: deixou o trabalho.
Cessar o esforço, a dedicação a: deixar as aulas de violão.
Fazer com que algo seja esquecido; não querer lembrar; esquecer: deixar ideias antigas.
Abandonar vícios, hábitos, ações ou comportamentos: deixar o tabaco, o álcool.
Afastar-se; geralmente, após a morte: ela deixou dois filhos.
Deixar de estar ligado a; soltar: quando há chuvas, algumas pétalas deixam a roseira.
Deixar de lado; não levar em consideração: deixar os defeitos para analisar as qualidades.
Dar autorização para; permitir: ele deixou a filha ir ao concerto.
Fazer com que seja possível; dar possibilidades para; possibilitar: a tempestade não deixou os carros seguirem.
verbo bitransitivo Não se lembrar de; esquecer: deixou o celular em casa.
Guardar ou colocar em (certo local): deixe o DVD sobre a cadeira.
Transportar alguém para; levar: deixou o aluno no shopping.
Procrastinar; transferir: deixar este trabalho para amanhã.
Passar a herança adiante: deixou um carro para a filha.
Optar por outra coisa: deixar o trabalho pela música.
verbo pronominal Não resistir a: deixou-se destruir pelo vício.
verbo transitivo direto e pronominal Acabar um relacionamento com; separar-se de: deixou o esposo; embora pareçam infelizes, o casal não se deixa.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ocasionar algo (sentimentos) em alguém: deixou tristezas quando foi embora.
verbo transitivo direto predicativo Fazer com que algo ou alguém fique de determinada forma: o cansaço deixou-a indisposta.
Designar: a avó deixou-a como única herdeira.
Etimologia (origem da palavra deixar). Do latim laxare.

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Gafanhotos

masc. pl. de gafanhoto

ga·fa·nho·to |ô| |ô|
(de gafa)
nome masculino

1. Entomologia Designação comum a insectos ortópteros saltadores. = SALTÃO

2. Botânica Planta (Jatropha elliptica) da família das euforbiáceas, de rizoma lenhoso com propriedades medicinais. = RAIZ-DE-COBRA

3. [Regionalismo] Ornitologia Gavião.

4. Traje de cerimónia, geralmente masculino, cujo casaco é justo na cintura e com abas compridas atrás. = FRAQUE

5. [Brasil, Popular] A mais pequena das fracções em que se divide um bilhete de lotaria. = GASPARINHO

6. [Brasil] [Armamento] Mola que faz subir ou descer o cão nas armas de fogo.

7. Antigo Varredor de ruas.

Plural: gafanhotos |ô|.

Ir

verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

Vigilante

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.


Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Recusar

verbo transitivo Não aceitar uma coisa oferecida; declinar; repelir: recusar um presente; recusou a proposta por julgá-la ofensiva.
Não conceder o que é pedido: recusar uma esmola.
Resistir a, não aceder: recuso obedecer-lhe.
Desaceitar, não admitir: recusar um jurado, recusar a inscrição de um candidato.
Fugir a, evitar: recusar combate.
verbo pronominal Negar-se a: recusou-se a entrar.
Direito Declarar-se incompetente, ou manifestar suspeição: o juiz recusou-se.

recusar
v. 1. tr. dir. Não aceitar, não admitir; rejeitar. 2. tr. dir. Não conceder; não permitir; negar. 3. tr. dir. Não se prestar a; opor-se; resistir a. 4. pron. Não querer; não se prestar; escusar-se. 6. pron. dir. Declarar-se incompetente. 7. pron. Não obedecer.

Termos

substantivo masculino plural Condição, maneira apresentada por algo ou por alguém, num dado momento: nestes termos, não aceito o contrato.
Conteúdo escrito ou verbal: termos de um projeto, de uma conversa.
Expressão ou teor próprio de uma área, âmbito científico: termos técnicos.
Gramática Numa oração, o que expressa uma função: termos da oração.
[Matemática] O que compõe uma operação matemática: termos de uma subtração, de uma adição.
Etimologia (origem da palavra termos). Plural de termo, do latim terminus.i 'limite, fim'.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 10: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque se ainda recusares deixar ir o Meu povo, eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus limites.
Êxodo 10: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H1366
gᵉbûwl
גְּבוּל
a fronteira
(the border)
Substantivo
H2005
hên
הֵן
Contemplar
(Behold)
Advérbio
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3986
mâʼên
מָאֵן
experimento, tentativa, teste, prova
(temptation)
Substantivo - acusativo masculino singular
H4279
mâchâr
מָחָר
amanhã, em algum tempo ainda por vir, no futuro
(later)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H697
ʼarbeh
אַרְבֶּה
um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
(the locusts)
Substantivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H859
ʼattâh
אַתָּה
você / vocês
(you)
Pronome
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


גְּבוּל


(H1366)
gᵉbûwl (gheb-ool')

01366 גבול g ebuwl̂ ou (forma contrata) גבל g ebul̂

procedente de 1379; DITAT - 307a; n m

  1. fronteira, território
    1. fronteira
    2. território (porção de terra contida dentro dos limites)
    3. região, território (da escuridão) (fig.)

הֵן


(H2005)
hên (hane)

02005 הן hen

um artigo primitivo; DITAT - 510 interj

  1. veja!, eis!, embora part hipotética
  2. se

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מָאֵן


(H3986)
mâʼên (maw-ane')

03986 מאן ma’en

procedente de 3985; DITAT - 1138a; adj verbal

  1. recusa, não disposto a obedecer

מָחָר


(H4279)
mâchâr (maw-khar')

04279 מחר machar

provavelmente procedente de 309; DITAT - 1185a; n m

  1. amanhã, em algum tempo ainda por vir, no futuro
    1. amanhã (como o dia que segue ao dia presente)
    2. em tempo futuro

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

אַרְבֶּה


(H697)
ʼarbeh (ar-beh')

0697 ארבה ’arbeh

procedente de 7235; DITAT - 2103a; n m

  1. um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
  2. (CLBL)
    1. desaparecimento súbito (fig.)
    2. insignificância (fig.)
    3. atividade (fig.)

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

אַתָּה


(H859)
ʼattâh (at-taw')

0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

  1. tu (segunda pess. sing. masc.)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado