Enciclopédia de Êxodo 15:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 15: 11

Versão Versículo
ARA Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?
ARC Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, obrando maravilhas?
TB Quem entre os deuses é semelhante a ti, Jeová?
HSB מִֽי־ כָמֹ֤כָה בָּֽאֵלִם֙ יְהוָ֔ה מִ֥י כָּמֹ֖כָה נֶאְדָּ֣ר בַּקֹּ֑דֶשׁ נוֹרָ֥א תְהִלֹּ֖ת עֹ֥שֵׂה פֶֽלֶא׃
BKJ Quem é como tu, ó SENHOR, entre os deuses? Quem é como tu, glorioso em santidade, temeroso em louvores, fazendo maravilhas?
LTT Ó SENHOR, quem é como Tu entre os deuses? Quem é como Tu glorioso em santidade, temível em louvores, realizando maravilhas?
BJ2 Quem é igual a ti, ó Iahweh, entre os fortes? Quem é igual a ti, ilustre em santidade? Terrível nas façanhas, hábil em maravilhas?
VULG Quis similis tui in fortibus, Domine ? quis similis tui, magnificus in sanctitate, terribilis atque laudabilis, faciens mirabilia ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 15:11

Êxodo 8:10 E ele disse: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme a tua palavra, para que saibas que ninguém há como o Senhor, nosso Deus.
Levítico 19:2 Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.
Deuteronômio 3:24 Senhor Jeová, já começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua forte mão; porque, que deus há nos céus e na terra, que possa fazer segundo as tuas obras e segundo a tua fortaleza?
Deuteronômio 33:26 Não há outro, ó Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda e, com a sua alteza, sobre as mais altas nuvens!
I Samuel 2:2 Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
II Samuel 7:22 Portanto, grandioso és, ó Senhor Jeová, porque não há semelhante a ti, e não há outro Deus, senão tu só, segundo tudo o que temos ouvido com os nossos ouvidos.
I Reis 8:23 e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem embaixo na terra, que guardas o concerto e a beneficência a teus servos que andam de todo o seu coração diante de ti;
Salmos 35:10 Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem é como tu? Pois livras o pobre daquele que é mais forte do que ele; sim, o pobre e o necessitado, daquele que os rouba.
Salmos 66:5 Vinde e vede as obras de Deus; é terrível nos seus feitos para com os filhos dos homens.
Salmos 77:14 Tu és o Deus que fazes maravilhas; tu fizeste notória a tua força entre os povos.
Salmos 77:19 Pelo mar foi teu caminho, e tuas veredas, pelas grandes águas; e as tuas pegadas não se conheceram.
Salmos 86:8 Entre os deuses não há semelhante a ti, Senhor, nem há obras como as tuas.
Salmos 89:5 E os céus louvarão as tuas maravilhas, ó Senhor, e a tua fidelidade também na assembleia dos santos.
Salmos 89:18 Porque o Senhor é a nossa defesa, e o Santo de Israel, o nosso Rei.
Salmos 90:11 Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
Salmos 119:120 O meu corpo se arrepiou com temor de ti, e temi os teus juízos. Ain.
Salmos 145:17 Justo é o Senhor em todos os seus caminhos e santo em todas as suas obras.
Isaías 6:3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
Isaías 30:11 desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda; fazei que deixe de estar o Santo de Israel perante nós.
Isaías 40:18 A quem, pois, fareis semelhante a Deus ou com que o comparareis?
Isaías 40:25 A quem pois me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? ? diz o Santo.
Isaías 57:15 Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos.
Isaías 64:2 Como quando o fogo inflama a lenha e faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, assim as nações tremessem da tua presença!
Jeremias 10:6 Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande é o teu nome em força.
Jeremias 10:16 Não é semelhante a estes a porção de Jacó; porque ele é o Criador de todas as coisas, e Israel é a vara da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome.
Jeremias 49:19 Eis que, como leão, subirá da enchente do Jordão contra a morada do forte; porque, num momento, o farei correr dali; e quem é o escolhido que porei sobre ela? Porque quem é semelhante a mim? E quem me emprazaria? E quem é o pastor que subsistiria perante mim?
Lucas 12:5 Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.
Hebreus 12:28 Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade;
I Pedro 1:15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
Apocalipse 4:8 E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
Apocalipse 15:4 Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos.
Apocalipse 19:1 E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso Deus,

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
6. Os Cânticos de Libertação (15:1-21)

a) O cântico de Moisés (15:1-19). O que é mais natural que cantar canções de louvor quando Deus concede tremendas libertações? Depois de um período de forte opressão e uma noite escura de desespero, dar-se conta de que a vitória de repente veio é fato que traz ondas de alegria ao coração. A Bíblia registra este cântico de Moisés, o qual se torna-rá o título da canção dos remidos no último dia (Ap 15:3).

Os críticos afirmam que este cântico, ou certos trechos, foi composto muito depois dos dias de Moisés e inserido aqui por editores." Baseiam suas opiniões principalmente em idéias encontradas nos versículos 13:17, que falam sobre a habitação da tua santidade e o lugar da habitação de Deus, o santuário. O argumento pressupõe que Moisés não poderia ter sabido destes conceitos que ainda estavam no futuro de Israel. Mas quem aceita o fato da inspiração divina para homens como Moisés não vê problemas nisso. O uso do passado ou presente proféticos (como no v. 13) não é incomum no Antigo Testamento (e.g., Is 9:6). A simplicidade do poema e seu poder de descrição "indicam que os dias de Moisés foi o tempo da composição do poema"."

  • Deus é o Herói (15:1-3). Deus é grande, pois Ele lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro (1). O SENHOR, que é a força e o cântico, também é a salvação (2) do cantor, bem como o Deus de seu pai (seu antepassado). A frase lhe farei uma habita-ção é mais bem traduzida por "eu o louvarei" (ARA). Sua vitória sobre os egípcios provou que Deus era varão de guerra (3), antropomorfismo que descreve seu poder na bata-lha. Este tipo de linguagem para se referir a Deus em termos humanos encontra-se por todo o Antigo Testamento. Seu nome é Yahweh, traduzido por o SENHOR, ainda que Faraó não o reconhecesse.
  • O Senhor, supremo sobre todos (15:4-12). A destra (6) ou mão direita do Senhor, outro antropomorfismo, destruiu os inimigos afundando-os no mar, os quais desceram às profundezas como pedra (5). Sob o olhar de Israel, os capitães armados foram submersos pela inundação que voltava. Deus, que é excelente em majestade, derrotou os adversários e em furor os consumiu como restolho (7). O texto descreve que o vento que moveu as águas foi como o sopro dos narizes de Deus (8). A linguagem poética usa analogias humanas para descrever a atividade de Deus sem se prender a literalismo rígido. Quando Deus se moveu, as águas ficaram como um montão, e os abismos coalharam-se no coração do mar. Estas palavras podem ser referência às águas que se amontoaram como muros em cada lado de Israelou diz respeito ao fechamento das fontes de onde as águas vinham.1'
  • O versículo 9 mostra a atitude desafiante do inimigo. Vemos a soberba de sua autoconfiança e desejo (alma). Mas quando Deus soprou com o seu vento, eles foram submersos (10), Aqui há a sugestão de um fato novo: o vento também foi usado para fazer as águas do mar retrocederem. Deus é maior que todos os deuses (11) ; nada se iguala à sua glória, santidade e poder. Esta é a primeira menção explícita da santidade de Deus no Antigo Testamento (cf. 3.5). Ele estendeu a mão direita e a terra os tragou (12). O mar é considerado parte da terra.

    (3) O Senhor é o Rei de Israel (15:13-19). Deus guiou e salvou seu povo (13) ; Ele os guiou (está guiando-os).33 A habitação da tua santidade é alusão certa à Terra Prome-tida. Conforme o autor antevia o movimento rumo à Palestina (o termo palestina provém do nome do inimigo, Fíiístia), ele via a preocupação e o medo tomarem conta dos habi-tantes, por causa do poder de Deus (14). Edom, os moabitas e Canaã (15) sentiram um medo terrível. Espanto e pavor, causados pela grandeza do braço de Deus (16). imobilizaram os inimigos até que Israel cruzasse a fronteira. O assentamento final em Canaã era certo. O poema fala com tanta certeza do assentamento na terra e o levanta-mento do santuário, realizações que ainda estavam no futuro, como se já fossem fatos (17). O Senhor reina eterna e perpetuamente (18), enquanto o exército de Faraó foi destruído e o povo de Israel, poupado (19), O escritor do cântico transbordava de alegria por causa deste tremendo acontecimento.

    b) O Cântico de Miriã (15.20,21), Pelo visto, Miriã, a irmã de Arão (20), tinha posição igual a Arão, mas não igual a Moisés. Era profetisa, a primeira mencionada na Bíblia. O tamboril era um pandeiro. “Danças solenes como expressão de adoração, em-bora apropriadas no tempo de Moisés e dos salmistas, são sujeitas a abuso e nunca en-contraram boa receptividade no culto de adoração da igreja cristã.”33

    Supomos que quando Miriã lhes respondia (21; cf. v. 1), ela e as mulheres canta-vam as palavras deste refrão em resposta a eada uma das partes do Cântico de Moisés. Tocavam instrumentos e se movimentavam com graça entre as cantoras numa “dança imponente e solene”.40

    C. A Viagem para o Monte Sinai, 15.22—18.27

    1. Em Mara e em Elim (15:22-27)

    Os israelitas andaram três dias no deserto (a leste do mar Vermelho) e não acha-ram água (22). A fé do povo precisava de mais provas. Uma grande vitória como a travessia do mar Vermelho proporcionou uma visão maravilhosa da onipotência de Deus; mas não treinou a fé para os problemas cotidianos. Anecessidade diária de comida e bebida prova a fé do povo mais que os obstáculos maiores. Mas Deus estava treinando seu povo em todos os aspectos da vida, por isso os levou às águas amargas de Mara (23; ver Mapa 3). Imagine a comovente decepção de pessoas sedentas encontrando água e verificando que era impotãvel.

    Viajantes nesta região do deserto de Sur (ou de Etã, Nm 33:8) confirmam que as fontes são extremamente amargas, que o lugar é "destituído de árvores, água e, exceto no começo de primavera, pastagens".'

    O povo murmurou contra Moisés (24). A liderança é cara, porque a culpa pela adversidade recai nos líderes. Estas pessoas sabiam que Moisés era homem de Deus; por isso, o pecado também era contra Deus. Grandes experiências com Deus não curam ne-cessariamente o coração mau e queixoso. A murmuração cessa apenas quando crucifica-mos o eu e entronizamos Cristo somente (Ef 4:31-32).

    A única coisa que Moisés poderia fazer era clamar ao SENHOR (25). Não há dúvida de que Deus teria fornecido água potável em resposta à fé paciente de Israel, se tivessem permanecido firmes. O Senhor às vezes satisfaz nossos caprichos em detrimento da fé. Aqui, as águas se tornaram doces, quando Moisés lançou um lenho nelas, mas a fé de Israel continuou fraca. Desconhecemos método natural que explique este milagre.

    Deus usou esta ocasião para ensinar uma lição a Israel, dando-lhes estatutos e unia ordenação (25). Se as pessoas ouvissem a Deus e obedecessem inteiramente à sua palavra, elas seriam curadas de todas as enfermidades que Deus tinha posto sobre o Egito (26). Assim como Deus curou as águas amargas de Mara, assim Ele curaria Israel satisfazendo-lhes as necessidades físicas e, mais importante que tudo, curando o povo de sua natureza corrompida. Deus queria tirar o espírito de murmuração do meio do povo e lhe dar uma fé forte.

    Nem todas as experiências da vida são amargas. O próximo acampamento de Israel foi em Elim, oásis com doze fontes de água (uma para cada tribo) e setenta palmei-ras (27). Tivesse Israel suportado a amargura das águas de Mara, logo estaria festejan-do em Elim. A pouca paciência de muitos crentes embota o fio aguçado da vitória alegre quando esta ocorre. Elim era um lugar bonito para acampar, mas não era o destino dos israelitas.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    *

    15.1-21

    Moisés e os israelitas cantaram do livramento e da esperança. O poema dos vs. 1-18, únicos em todo o Antigo Testamento, é um cântico de vitória expresso na primeira pessoa do singular como um cântico de Moisés. Esse cântico expressa o majestosa poder do Senhor ao salvar Israel no mar (vs. 1-12) e assevera o seu poder ao implantar Israel na Terra Prometida (vs. 13-18). As muitas expressões arcaicas do cântico apontam para sua origem no período mosaico.

    * 15:1

    cantarei. O Senhor demonstrou a sua glória, conforme havia prometido, e é privilégio do povo israelita, conduzido pelo servo de Deus, Moisés, louvar a Deus pela salvação. Este cântico de Moisés torna-se também o cântico de Israel. É ecoado em outros trechos do Antigo Testamento (ver Sl 118:14; Is 12:2), e é entoado pelos santos em Ap 15:3.

    * 15:3

    É enfatizado o tema de Yahweh como o Guerreiro divino. Ver Is 59:16-18.

    * 15:5

    profundezas. As águas caóticas das profundezas, ordenadas por ocasião da criação (Gn 1:2), foram soltas por Deus contra o inimigo.

    * 15:6

    tua destra. Um símbolo de poder. Na arte cananéia, o deus Baal era, algumas vezes, retratado com um cetro, erguido na mão direita. Aqui, o símbolo do poder divino era a mão estendida de Moisés, segurando o cajado do Senhor.

    * 15:8

    vagalhões coalharam-se. Através das águas ameaçadoras da morte, Deus atraiu seu povo a si mesmo. As águas foram um instrumento do julgamento divino contra o Egito, bem como um meio de livramento para Israel. Paulo, com algum apoio da parte das tradições judaicas, compreendeu que a travessia do mar Vermelho foi o "batismo" de Israel (1Co 10:2; cr. 1Pe 3:21, nota).

    * 15:9

    Perseguirei... alcançarei... repartirei... arrancarei. A rápida repetição desses verbos na primeira pessoa do singular revela uma arrogância que em breve seria silenciada.

    * 15:11

    quem é como tu. A comparação é retórica nesta tríplice apresentação da natureza e do poder de Deus.

    * 15:12

    a terra os tragou. Uma expressão de sua recepção no submundo, contemplado como a habitação dos mortos (Sl 63:9; 71:20).

    * 15:13

    beneficência. É tradução da palavra hebraica hesed, cujo sentido exato é difícil de traduzir para o português. Refere-se aqui à lealdade e à devoção divinas ao povo de Deus, uma lealdade criada pelo laço da aliança de Deus com o seu povo. Embora pudéssemos esperar que essa palavra fosse usada para indicar a devoção do povo a Deus, seu uso muitíssimo mais comum é como uma descrição da devoção de Deus ao seu povo. Visto que Deus se revela na devoção a seu povo, não há maneira mais forte para expressar a graça fiel de seu amor (34.6, "grande em misericórdia"; Sl 136, "sua misericórdia dura para sempre"). O permanente amor segundo a aliança e a permanente misericórdia de Deus são ilustrados no livro de Oséias (Os 2:19).

    * 15:14

    estremeceram. É aqui retratado o temor dos habitantes da terra de Canaã, extraordinário e divinamente induzido (Dt 2:25, nota). Os povos diversos são mencionados aqui na ordem aproximada em que foram sendo encontrados por Israel na sua jornada até à Terra Prometida.

    * 15:17

    Um breve sumário dos alvos do Êxodo. O propósito foi o estabelecimento de Israel como povo especial de Deus na Terra Prometida, o santuário da habitação de Deus.

    no monte da tua herança. O ponto de contato entre os céus e a terra seria ali. As deidades, no mundo antigo, eram concebidas como habitantes das montanhas, e Israel tomava esse conceito em um sentido poético. Aqui a totalidade da Palestina é vista como o lugar da revelação (Dt 3:25; Sl 78:54; Is 11:9).

    santuário. A terra tornar-se-ia um santuário mediante a presença de Deus ali, lembrando os leitores que o alvo do Êxodo foi adorar a Deus na Terra Prometida. À parte da presença graciosa de Deus, não haveria razão para a mudança para a Terra Prometida (33.15).

    * 15:18

    O SENHOR reinará. Existem pelo menos duas outras referências à soberania de Deus no Pentateuco (Nm 23:21; Dt 33:5). O conceito da aliança com Israel envolvia o reconhecimento da soberania de Deus (1Sm 8:6-9).

    * 15.22—17.16

    Quando o Senhor guia o seu povo pelo deserto, ele os testa e liberta em caminhos que revelam os seus propósitos. Ele cura as águas amargosas para mostrar ser quem cura (15.22-27), dá o maná e codornizes para mostrar-se como o Provedor, bem como aquele que estabelece o descanso (o sábado) para o seu povo (16.1-26) e lhes dá a água da vida (17.1-7). Finalmente, nas vitórias militares, o próprio Senhor era a bandeira de seu povo (17.15).

    * 15:22

    deserto de Sur. Israel estava percorrendo a península do Sinai (com cerca de 418 km de comprimento e 240 km de largura). A palavra "deserto" refere-se aqui a uma terra de pastagens, em oposição a terras cultivadas. Sur ficava localizada a noroeste da península do Sinai, entre o Egito e a Palestina (Gn 16:7; 20:1; 25:18).

    * 15:23

    Mara. Essa palavra significa "amargura". A localização sugerida é a moderna Ain Hawarah, no interior e a 80 km ao sul da extremidade norte de Suez. Ao que tudo indica, Israel desceu pela costa ocidental do Sinai, até que dobraram para leste, na direção do Sinai.

    * 15:24

    murmurou. O primeiro caso de queixa de Israel no deserto — um comportamento que tipificou a incredulidade de Israel naquele período. A situação era crítica. Após 9 dias, a água contida nos odres se acabou, e a morte por desidratação tornou-se uma ameaça imediata. Ademais, suas esperanças foram esmagadas — eles encontraram água, mas ela não era potável (v. 23).

    * 15.25

    clamou. O queixume do povo, dirigido contra Moisés, foi na realidade contra Deus. Visto que Moisés guiava por ordens de Deus (17.1), ele acabou apelando para o Senhor.

    mostrou. Deus instruiu Moisés mostrando-lhe uma árvore. O termo geral para a lei de Deus (no hebraico, torah) é uma forma do verbo "mostrar". A revelação divina, nesse evento, foi um "estatuto e uma ordenança", preparando o povo de Israel para os estatutos e as ordenanças que seriam dadas no Sinai. A Palavra de Deus instrui Israel enquanto ele os guia e prova (conforme o uso feito por Jesus de Dt 8:3 em Mt 4:4). A árvore é um sinal de cura e de doçura (Jz 9:11; Jr 8:22; Gn 2:9; Ez 47:7,8).

    * 15:26

    enfermidade... enviei. Ver Dt 28:26,60-62; 7:15. As enfermidades assinalam os efeitos da maldição divina.

    eu sou o SENHOR, que te sara. Deus tem o poder (Dt 32:39) e a misericórdia para curar (Sl 103:3). Somente ele pode curar na paz de sua salvação (2Cr 16:12; Is 38:17). A uma oração angustiada (Jr 17:14), Deus responde (Jr 30:17; 33:6). A cura do dano infligido pelo pecado e pela morte, virá através do Ungido do Senhor, por cujas feridas fomos sarados (Is 53:5; 61:1,2; Mt 8:17).

    * 15:27

    Elim. O local provável é o Wadi Garandel, a pouco mais de 11 km ao sul de Ain Hawarah. O Senhor, que curou as águas de Mara (v. 23), conduz seu povo a um lugar de descanso e refrigério.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    15.1ss A música jogava um papel importante na adoração e celebração do povo do Israel. O canto era uma expressão de amor e agradecimento, e era uma maneira criativa de transmitir as tradições orais. Alguns dizem que este cântico do Moisés é o registro mais antigo que existe de uma canção em todo mundo. Era um poema épico festivo que celebrava a vitória de Deus, levantava os corações e as vozes do povo por dentro e por fora. depois de ter sido liberados de grande perigo, cantaram com grande gozo! Os Salmos e os hinos podem ser formas extraordinárias para expressar consolo, adoração e agradecimento quando você esteve em provas.

    15:8 A frase "Os abismos se coalharam no meio do mar" significa que as águas se voltaram como duros muros entre os quais caminharam.

    15:20 María foi chamada profetisa não só porque recebeu a revelação de Deus (Nu 12:1-2; Mq 6:4), mas também por sua habilidade musical. Pelo general a música e a profecia estavam intimamente relacionadas na Bíblia (1Sm 10:5; 1Cr 25:1).

    15:23, 27 As águas da Mara se contrastam com as fontes de água do Elim. Mara representava a incrédula e queixosa atitude do povo que não confiava em Deus. Elim representa a abundante provisão de Deus. Quão fácil é murmurar e queixar-se muito seguido, só para ser envergonhados pela ajuda de Deus!

    15:26 Deus prometeu que se o povo o obedecia estariam livres das enfermidades que infestavam aos egípcios. Muito poucos souberam que muitas das leis morais que lhes deu posteriormente os manteriam livres de enfermidades. Por exemplo, a lei de Deus em relação à prostituição os manteria livres de enfermidades venéreas. As leis de Deus para nós freqüentemente estão desenhadas para nos manter longe do perigo. O homem e a mulher são seres complexos. Nossos físicos, emoções e vidas espirituais se encontram entrelaçadas. A medicina moderna está reconhecendo agora o que supunha estas leis davam por sentado. Se quisermos que Deus nos cuide, devemos nos submeter a suas instruções.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    d. A Celebração da Vitória (15: 1-21)

    1 Então cantaram Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, e falaram, dizendo:

    Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente:

    O cavalo com o seu cavaleiro lançou no mar.

    2 O Senhor é a minha força e canção,

    E ele se tem tornado a minha salvação;

    Este é o meu Deus, e eu o louvarei;

    Deus de meu pai, e eu o exaltarei.

    3 O Senhor é homem de guerra:

    Jeová é o seu nome.

    4 carros de Faraó eo seu exército; fosse lançado ao mar;

    E os seus escolhidos capitães foram submersos no Mar Vermelho.

    5 Os abismos cobri-los:

    Eles desceram às profundezas como pedra.

    6 A tua destra, ó Senhor, é gloriosa em poder.

    A tua destra, ó Senhor, destroça o inimigo.

    7 E com a grandeza da tua excelência derrubas os que se levantam contra ti;

    Envias o teu furor, que os devora como restolho.

    8 E com o sopro de tuas narinas as águas estavam empilhados,

    As correntes pararam como montão;

    Os abismos coalharam-se no coração do mar.

    9 O inimigo dizia:

    Vou prosseguir, alcançarei, repartirei os despojos;

    Meu desejo será satisfeito sobre eles;

    Vou desenhar a minha espada, a minha mão os destruirá.

    10 Sopraste com o teu vento, o mar os cobriu;

    Afundaram-se como chumbo em grandes águas.

    11 Quem é semelhante a ti, Senhor, entre os deuses?

    Quem é como tu glorificado em santidade,

    Admirável em louvores, operando maravilhas?

    12 Estendeste a tua mão direita,

    A terra os tragou.

    13 Na tua benignidade hast levou o povo que remiste;

    Tu os guiou a tua força a tua santa habitação.

    14 Os povos ouviram e estremeceram;

    Dores apoderaram-se sobre os habitantes da Filístia.

    15 Então os príncipes de Edom se pasmaram;

    Os valentes de Moab, estremece de horror sobre eles:

    Todos os habitantes de Canaã estão derreteu.

    16 Terror e medo cai sobre eles;

    Pela grandeza do teu braço, imóvel como uma pedra;

    Até que o teu povo passasse, ó Jeová,

    Até que as pessoas passam mais de que tens comprado.

    17 Tu os farás, e os plantarás no monte da tua herança,

    O lugar, ó Senhor, que fizeste para a tua habitação,

    O santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram.

    18 O Senhor reinará para sempre e sempre.

    19 Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros e com os seus cavaleiros, entraram no mar, eo Senhor fez tornar as águas do mar sobre eles; mas os filhos de Israel caminharam a pé enxuto pelo meio do mar. 20 Então Miriã, a profetisa, irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão; e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris, e com danças. 21 E Miriã lhes respondia:

    Cantai ao Senhor, porque triunfou gloriosamente;

    O cavalo com o seu cavaleiro lançou no mar.

    Tal livramento maravilhoso e glorioso naturalmente chamado para uma festa de montagem. Duas canções são registrados como parte dessa celebração, o primeiro conhecido como o cântico de Moisés, versículos 1:18 , ea segunda conhecida como a canção de Miriam, versículo 21 . A última, embora poética na natureza, é o curto tipo de verso que brotam rapidamente e facilmente de tal situação. É o tipo de canto espontânea que seria facilmente inspirada na ocasião e que se presta a dança sagrada das mulheres israelitas, liderados por Miriam e seu tamborim , seja um pandeiro ou um pequeno tambor. O ex-canção começa com as palavras do mais breve 1. É tão bonito um espécime de poesia hebraica como será encontrado em qualquer lugar na Bíblia. A imagem é excelente; as referências altamente antropomórficas ao trabalho de Jeová de libertação lindamente expressar o louvor agradecido de Seu povo. É possível que um homem de gênio, como Moisés, inspirado pelo Senhor, poderia compor uma obra em um relativamente curto período de tempo, tendo a sua sugestão da música de Miriam, que provavelmente foi cantado imediatamente. No entanto, a segunda parte da canção, versículos 13:18 , não se refere à libertação no Mar Vermelho, mas a libertação subsequente nas viagens deserto, para o medo de Israel sentia pelas nações e em torno de Canaã, de triunfal de Israel entrada em Canaã, e, finalmente, do estabelecimento do santuário em uma montanha, aparentemente, o templo em Jerusalém. Isso fez com que alguns estudiosos críticos a dizer que não poderia ter sido composto antes da época de Salomão, talvez mais tarde. A maioria dos estudiosos evangélicos consideram que a segunda parte é profética, Moisés em seu escritório profético adicionando aos presentes triunfos de Jeová Seus triunfos em perspectiva. Rawlinson entende assim. Ele ressalta que a primeira parte, versículos 2:12 , divide-se naturalmente em três partes, cada uma começando com um endereço de Jeová e fechando com uma referência ao destino dos egípcios. Nos versículos 2:5 , ele é executado a partir de Jeová é a minha força para desceram às profundezas como pedra ; em 10/6 , a partir de tua destra, ó Senhor para afundaram-se como chumbo em grandes águas ; em 12/11 , de Quem é semelhante a ti, Senhor, para a terra os tragou . Ele sugere que Moisés e os homens podem ter cantado essas várias seções com Miriam e as mulheres, seguindo em cada caso com o seu refrão, e depois novamente no final de toda a canção. Enquanto tal revelação profética de libertações futuras de Deus certamente seria mais difícil do que muitos outros registradas no Antigo Testamento, deve-se observar que ambas as seções da canção são escritos principalmente como história. Enquanto o pretérito é usado em profecia, parece estranho que não é feita qualquer distinção. Talvez a primeira metade do poema pode ter sido composta imediatamente por meio de Moisés, a segunda metade por ele em uma data mais próxima entrada de Israel em Canaã. Ou o primeiro semestre por ele pode ter sido adicionado ao nos dias dos reis e o poema mais longo substituído aqui por um editor mais tarde ou copista.

    II. DISCIPLINA DE ISRAEL (Ex 15:22)

    22 E Moisés fez partir a Israel do Mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água. 23 E, quando chegaram a Mara, mas não podiam beber das águas de Mara, porque eram amargas;., portanto, o nome dele foi chamado Marah 24 ? E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber 25 E ele clamou ao Senhor; eo Senhor mostrou-lhe uma árvore, e Moisés lançou-a nas águas, e as águas se tornaram doces. Lá, ele lhes deu um estatuto e uma ordenança, e ali os provou, 26 e disse: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto aos seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, vou colocar nenhuma das doenças sobre ti, que pus sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que te sara.

    27 E vieram a Elim, onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.

    A libertação do Egito foi concluída. Os grandes feitos de Jeová tinha construído a um crescendo. Egito foi prejudicado economicamente e militarmente. Israel estava livre. Agora, assim como tantas vezes acontece, Israel voltou a partir do pico da montanha de uma tremenda experiência com Deus para o vale de dificuldade e derrota. Imediatamente depois de cruzar a extensão superficial do Golfo de Suez na área dos atuais lagos amargos, eles viajaram para o deserto de Sur. Shur significa "parede", e refere-se à barreira Egito antigo erguido através de suas fronteiras do Nordeste, semelhante à da antiga muralha da China. O deserto que beirava esta parede do lado leste ficou conhecido como "o deserto do Muro." Aqui eles encontrou um problema, eles bastante natural poderia encontrar nenhuma água no deserto. Depois de três dias de viagem eles vieram para as águas de Mara , um sítio identificado de forma convincente por Finegan com uma mola, Ain Hawarah, perto do Wadi 'Amarah, que, aparentemente, preserva o nome de Mara. As águas, no entanto, eram amargas. E as pessoas que tão recentemente havia elogiado Jeová agora foram rápidos a murmurar. O Senhor ordenou a Moisés para corrigir o problema, lançando uma árvore nas águas. Então, Ele aproveitou a ocasião para estabelecer um acordo com Israel que se obedecessem a Ele, Ele nunca iria visitar em cima deles as doenças dos egípcios, provavelmente não é uma referência para as pragas, mas a doenças que eram peculiarmente ativo entre os habitantes do Egito. Sua cura das águas já haviam identificado Lo como Senhor que te sara , e Ele estava prometendo fazê-lo em um sentido mais completo e maior.

    O próximo passo foi Elim , um lugar de doze fontes e setenta palmeiras. Finegan identifica este com o "oásis agradável e muito bom abastecimento de água" no Wadi Gharandel, cerca de um dia de marcha de sua localização das águas de Mara. Houve trégua agora de sede.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    1. Israel louva em triunfo (Ex 15:1-21)

    Esse é o primeiro registro de um cântico na Bíblia que, de forma re-levante, vem depois da redenção da escravidão. Apenas os cristãos têm o direito de entoar cânticos de re-denção (SI 40:1-3). Êxodo inicia-se com gemidos (Ex 2:23), mas agora, por causa da redenção, vemos a nação entoar cânticos. Note que esse cân-tico exalta a Deus, pois esses 18 versículos referem-se, pelo menos, 45 vezes ao Senhor. Muitos cânti-cos exaltam os homens, em vez de a Pessoa, o santo caráter de Deus e sua maravilhosa obra de poder.

    No versículo 2, observe o re-frão central. Sl 118:14 repete isso quando os judeus retornam do cativeiro e reconstroem o templo sob o comando de Esdras, como também emIs 12:2; 1Tm 2:11-54)

    Seria maravilhoso demorar-se à bei-ra do mar e louvar o Senhor, mas o crente é peregrino e deve seguir a liderança de Deus. Como é estra-nho o fato de o Senhor os ter leva-do a um local onde não havia água. Contudo, Deus deve disciplinar seus filhos a fim de que descubram o próprio coração. Quando os ju-deus encontram água, descobrem que é amarga e imediatamente re-clamam a Moisés e a Deus. Como o coração humano é perverso! Um dia, louvamos Deus por sua glorio-sa salvação e, na primeira vez em que encontramos águas amargas, reclamamos a ele. Essa experiência ensinou algumas lições valiosas ao povo de Israel:

    1. Sobre a vida

    A vida é uma combinação de doçura e amargor, de triunfos e provações. No entanto, se seguirmos Deus, nun-ca precisamos temer o que surge em nosso caminho. Com frequência, depois da provação há um "Eiim" espiritual (v. 27), em que Deus nos conforta. Devemos aceitar as águas amargas junto com as doces, lem-brando-nos de que Deus sabe o que é melhor para nós.

    1. Sobre si mesmos

    A vida é um grande laboratório, e cada experiência radiografa nosso coração e mostra quem realmente somos. As águas de Mara revelaram que os judeus eram mundanos, pen-savam apenas na satisfação do cor-po; eles caminhavam pela visão e esperavam ser satisfeitos pelo mun-do, eram ingratos e reclamavam a Deus quando surgiam provações em seu caminho.

    1. Sobre o Senhor

    Deus sabe o que é necessário, por-que planejou o caminho. Ele usou a árvore (o que sugere a cruz, 1Pe 2:24) para transformar as águas amargas em doce. Ele é Jeová-Rafá, "o Senhor, que te sara".

    Deve-se ler esse capítulo junto comJo 6:0).

    1. O maná explica quem é Jesus

    A palavra hebraica manna signifi-ca: "Que é isto?" (v. 15), a declara-ção dos judeus quando não conse-guem explicar o alimento novo que Deus mandou. Em 1Tm 3:16, Paulo escreve: "Grande é o misté-rio da piedade". Observe como o maná retrata Jesus Cristo:

    1. Sua humildade

    Era pequeno (v. 14), o que nos lem-bra a humildade dele, pois ele se tornou um bebê e, até mesmo, um servo.

    1. Sua natureza eterna

    Era redondo (v. 14), o que nos lem-bra o círculo, símbolo da eternidade dele, pois Jesus Cristo é o Deus eter-no Go 8:53-59).

    1. Sua santidade

    Era branco (v. 31), o que nos lembra a pureza e impecabilidade dele. Ele é o Filho santo de Deus.

    1. Sua doçura

    Era doce (v. 31). "Provai e vede que o Senhor é bom" (Sl 34:8). Em Nú-meros 11:4-8, observe que o "misto de gente" que foi com os judeus não gosta do sabor do maná e pergun-ta a respeito "dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos" do Egito. Eles não se satisfaziam com o sim-ples maná. Eles o colhiam, moíam e coziam, mas o maná tinha sabor de "azeite", não de mel. Aqui, há uma lição espiritual para nós: não pode-mos aperfeiçoar a Palavra de Deus (Sl 119:103).

    1. Sua nutrição para nós

    Por quase quarenta anos, foi satisfa-tório e fortalecedor para a nação ali-mentar-se do maná. Tudo que pre-cisamos como alimento espiritual é Jesus Cristo, o Pão celestial enviado por Deus. Devemos banquetear-nos com o Pão que nunca nos deixará famintos.

    1. O maná retrata a forma como Jesus veio
    2. Ele veio do céu

    Ele não foi importado do Egito nem feito no deserto, veio do céu; é dá-diva da graça de Deus. Jesus Cristo desceu do céu Jo 6:33), como uma dádiva do Pai para alimentar o pe-cador. Dizer que Cristo é "apenas homem como outro qualquer" é o mesmo que negar o ensinamento de toda a Bíblia de que ele é o Filho de Deus enviado do céu.

    1. Ele veio à noite

    A cada início de manhã, as pessoas pegavam o maná, pois ele caía du-rante a noite. Isso sugere a escuridão do pecado que havia neste mundo quando Jesus veio. Era noite quando Jesus nasceu, pois ele veio para ser a luz do mundo Oo 8:12). E ainda é noite no coração dos que o rejeitam (2Co 4:1-47).

    1. Ele veio sobre o orvalho (w. 13-14)

    O

    orvalho impedia que a terra ma-culasse o maná (veja Nu 11:9). Isso é um símbolo do Espírito Santo, pois Jesus veio à terra por intermédio do ministério miraculoso do Espírito (Lc 1:34-42). Se Jesus não tivesse nascido de uma virgem, nunca seria chamado "o Santo".

    1. Ele caiu no deserto

    Este mundo não é um paraíso. Ele é um lugar maravilhoso para o não- salvo, mas é um deserto para o cris-tão em sua peregrinação em direção à glória. Contudo, Cristo veio a este mundo por amor aos homens, para dar sua vida a nós. Que graça!

    1. Ele veio para um povo rebelde (vv. 1-3)

    Que memória fraca Israel tem! Ape-nas seis semanas, fora libertado da escravidão no Egito e já esquecera as muitas mercês de Deus. O povo mur-mura contra Moisés e contra Deus (veja 15:22-27) e anseia pela alimen-tação de carne da vida antiga; contu-do, Deus, em sua misericórdia e gra-ça, supre-os com pão. O versículo 4 faria bem se dissesse: "Farei chover fogo e enxofre sobre esses pecadores ingratos!". Mas não, Deus prova seu amor por eles ao fazer chover pão so-bre eles. VejaRm 5:6-45. Alguém calculou que para suprir diariamente dois milhões de pessoas com menos de quatro litros aproximadamente de maná para cada uma, seriam neces-sários quatro trens de carga com ses-senta vagões cada um. Como Deus é generoso conosco!

    1. Ele caiu exatamente onde eles estavam

    Como os judeus tinham acesso fácil ao maná! Eles não tiveram de escalar uma montanha nem atravessar um rio profundo. O maná caiu onde eles esta-vam (veja Rm 10:6-45). Jesus Cristo não está distante dos pecadores. A qual-quer momento, eles podem ir a ele.

    1. O maná mostra-nos o que devemos fazer com Jesus Cristo
    2. Nós devemos perceber a necessidade

    Temos uma fome espiritual que ape-nas Jesus pode satisfazer (Jo 6:35). O filho pródigo decidiu voltar para a casa do pai e pedir perdão quando disse: "Morro de fome!" (Lc 15:17-

    1. . Hoje, muito do desassossego e do pecado no mundo é resultado da fome espiritual não satisfeita. As pessoas vivem com substitutos e re-jeitam a alimentação que Deus ofe-rece livremente (Is 55:1-23). No entanto, é importante que nos alimentemos em Cristo para ter forças para nossa peregrinação, assim como os judeus se alimentaram com o cordeiro da Páscoa (Êx 12:11ss). Como os cren-tes se alimentam de Cristo? Ao ler, meditar e estudar a Palavra dele. Deus convida-nos a levantar cedo e pegar o precioso maná que alimen-ta nossa alma com sua Palavra. Não podemos acumular as verdades de Deus para o dia seguinte (vv. 16-21); devemos pegar alimento fresco a cada novo dia. Muitos cristãos mar-cam suas Bíblias e enchem cader-nos com esboços, contudo nunca se alimentam realmente de Cristo.

      Observe que o maná espiritual (Cristo) realiza mais do que o maná físico que Deus manda para os ju-deus. O maná do Antigo Testamento sustenta a vida física, mas Cristo dá vida espiritual a todos os que o rece-bem. O maná do Antigo Testamento era apenas para os judeus, mas Cristo oferece a si mesmo ao mundo todo (Jo 6:51). Não custou nada a Moisés assegurar o maná a Israel, mas Cristo teve de morrer na cruz para se tor-nar disponível para o mundo. Como é triste observar que a maioria das pessoas do mundo caminha sobre Cristo, como se ele fosse o maná não utilizado, deixado no chão, em vez de inclinar-se para recebê-lo a fim de poder viver.

      Deus testava a obediência de Israel ao fazê-lo pegar o maná dia-riamente (v. 4), e isso ainda é um teste para o povo de Deus. Deus pode confiar e usar os cristãos que começam o dia buscando alimento espiritual na Bíblia. Infelizmente, muitos cristãos ainda anseiam pela alimentação carnal do mundo (v. 3)! E muitos esperam que o pastor ou o professor da escola dominical recolha o maná para eles e "alimen-te-os". Este é o teste de nossa cami-nhada espiritual: eu tenho Cristo e sua Palavra em alto apreço, a pon-to de iniciar meu dia recolhendo o maná?

      Js 5:10-6 conta-nos que o maná cessou quando os judeus en-traram em Canaã por Gilgal, e que eles "comeram do fruto da terra". O maná caía do céu, referindo-se à encarnação e à crucificação de Cristo. O "fruto da terra" crescia em um local de sepultamento e de morte e fala da ressurreição e do ministério celestial de Cristo. Entrar em Canaã significa entrar na posse de sua herança celestial em Cris-to (Ef 1:3), e isso significa reter as bênçãos que recebemos na ressur-reição, ascensão e no sacerdócio celestial de nosso Salvador. Muitos santos conhecem "Cristo segundo a carne" (2Co 5:16) por meio da vida e do ministério terrenos dele, mas nunca chegam ao seu minis-tério sacerdotal celestial. Quando eles dão o passo nessa direção, co-mem "do fruto da terra" — alimen-tam-se do poder da ressurreição de Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27
    15.2 Minha força. Deus, que liberta uma nação inteira, deve ser conhecido e adorado individualmente pelo ser humano.

    15.7 Derribas. A suprema excelência de Deus se revela quando, em Cristo Jesus, derriba as obras de Satanás, o reino do Maligno, e anula o efeito do pecado na vida humana.

    15.9 O inimigo. Grandiosas são as pretensões dos inimigos de Deus. Talvez isto aconteça porque é justamente a soberba que não deixa o homem reconhecer os seus pecados e aceitar a graça e o perdão de Deus. Grandiosas, também, são as pretensões do Diabo em destruir os crentes (1Pe 5:8).

    15.10 Sopraste. Êx 14:21 nos mostra que as águas do mar foram afastadas por um forte vento; então era uma mudança de vento que deixou voltar a maré, que agora se tomou em arma contra os perseguidores.

    15.11 Entre os deuses. Não que Moisés pensasse que existiam outros deuses, mas sabia que as superstições de povo do Egito, com respeito aos ídolos, eram grandes, e que os israelitas tinham passado quatro séculos nesse ambiente (conforme Sl 135:15-19). Santidade. É justamente isto que faltava na idéia que os pagãos fizeram da natureza de Deus. Esta é a característica especial de Deus e é isto que se exige dos crentes (He 12:14).

    15.14 Agonias. O povo que, justamente na época do Êxodo, estava chegando à costa da Palestina, os filisteus, juntamente com Edom e Moabe, os vizinhos daquela Terra Prometida, e os Cananitas que ali habitavam, logo teriam que desocupar o lugar para a habitação do povo de Deus. A fama do Êxodo logo se espalhou.

    15.17 Plantarás. O símbolo do povo de Deus era uma videira plantada e cultivada por Ele (Sl 80:8), que cresceu até sua plenitude na pessoa de Jesus Cristo (Jo 15:1). Aparelhaste. Fazia séculos que o povo de Israel era herdeiro da promessa de "uma terra que mana leite e mel" (3.8; 13.5; 13 14:1'>Gn 13:14-16).

    15.18 Reinará. Os milagres de poder operados no Êxodo foram mais uma manifestação do domínio eterno de Deus.

    15.19 Este versículo é um resumo do cântico de Moisés que trata da passagem pelo Mar Vermelho e a destruição final dos perseguidores.
    15.20 A profetisa Miriã. Mais uma das grandes mulheres da Bíblia. O povo de Deus não seguia o costume oriental de deixar as mulheres sem direitos civis.

    15.22 Sur. A parte da península de Sinai, que fica próxima do Egito.

    1523 Mara. No hebraico, quer dizer "amargo". O povo murmurou. Já era a segunda grande queixa contra Moisés depois da saída da escravidão (14.12). Esta atitude ingrata dos israelitas tinha levado Moisés, à fuga, quarenta anos antes (2.14).

    15.25 Clamou. O recurso de Moisés quando tudo ia mal era saber recorrer à Fonte de Bênçãos, o Deus Onipotente. Árvore. Há árvores no Peru que têm esta qualidade, mas nenhum dos moradores das regiões do Sinai conhece algo semelhante; era necessário haver uma revelação divina em resposta à oração de Moisés. Vê-se aqui uma ilustração do madeiro, a Cruz de Cristo que pode resgatar do julgamento mais amargo.

    15.26 A obediência aos mandamentos de Deus e a aceitação das Suas promessas, não só libertam o ser humano das conseqüências da punição que a rebelião contra Deus acarreta, como foi demonstrado no Egito, mas também sara totalmente o ser, inclusive o próprio corpo físico. Deus é também o Médico Supremo.

    15.27 Então. Os que viajam para o sul de Sinai descobrem este Oásis, depois de um dia dê viagem a camelo além de Mara.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 27

    6) O cântico de Moisés (15:1-21)
    O grande evento do cap. 14 foi celebrado num cântico que exalta o poder majestoso de Deus. Em virtude de sua estrutura poética e de seus frequentes arcaísmos, o poema solicita ser reconhecido por aquilo que afirma ser, “uma testemunha antiga e autêntica da travessia do mar de Juncos pelos israelitas” (W. F. Albright). Os v. 1-12 celebram a derrota dos egípcios ao serem lançados no mar, e os v. 13-17 apontam além do deserto para o estabelecimento em Canaã. Embora seja possível tratar as ocorrências do tempo perfeito nos v. 13-17 como tantos casos de “perfeito profético”, pode ser também que esses versículos foram acrescentados como suplemento à composição original, depois de os israelitas terem entrado em Canaã. O “cântico de Moisés”, ou “cântico do mar” tem sido, às vezes, explicado como uma expansão posterior do “cântico” de Miriã do v. 21; isso é fundamentado somente no princípio questionável que diz: “o que é mais breve é mais antigo”, v. 2. Senhor: aqui a forma abreviada Yah (como em hallelu-jah, “louve o Senhor”) é usada, minha canção-, há alguma base filológica para “meu forte defensor” da NTLH. o Deus do meu pai-, conforme 3.6,15. v. 3. guerreiro-, um conceito de Deus fundamental entre os israelitas; Deus estava lutando do seu lado nas suas “guerras santas”, v. 8. forte sopro das tuas narinas', o relato em prosa fala de Deus causando o sopro de um forte “vento oriental” (14.21). v. 9. Qualquer despojo digno de ser levado seria apenas o que já havia sido obtido anteriormente dos egípcios (conforme 3.21,22; 11.2; 12.35,36). v. 11. Deus é singular; deveríamos, no entanto, verificar outras passagens para encontrar expressões inequívocas da fé monoteísta. v. 12. terra às vezes pode significar o “mundo inferior”, como os seus cognatos acadiano e ugarítico. Qualquer tradução é aceitável, embora a NEB mantenha “terra”, como a maioria das versões em português, v. 13. resgataste: conforme comentário Dt 6:6. santa habitação poderia aludir ao Sinai (conforme Dt 33:2), ou Sião (conforme 2Sm 15:25), ou, visto que a palavra significa literalmente “moradia pastoril”, toda a terra de Canaã (como em Jr 10:25; Jr 23:3). v. 14. Filístia-, o termo dificilmente se tornou corrente antes da época principal de estabelecimento dos filisteus no século XII a.C. v. 15. esmorece-, conforme Js 2:0 etc.). O v. 19 é um apêndice em prosa ao cântico, v. 20. profetisa-, presumivelmente, Miriã tinha o dom de declarações extáticas. Conforme os casos de Eldade e Medade em Nu 11:26,Nu 11:27 e observe a implicação de Nu 12:2 com referência a Miriã. A dança de vitória das mulheres foi semelhante à que saudou Saul e Davi após a morte de Golias (1Sm 18:6,1Sm 18:7).


    7) A provisão miraculosa de alimentos (15.22—16.36)
    Há muitas incertezas quanto à rota seguida pelos israelitas depois de partirem do “mar Vermelho”. A questão depende muito de onde localizamos Sinai, o monte da revelação. Sendo assim, precisamos dizer que a localização tradicional do monte no sul da península do Sinai ainda tem muitos defensores.

    No comentário, vamos aceitar que os israelitas tomaram a rota que a tradição lhes atribuiu, e que conduziu primeiramente ao longo da costa ocidental da península, v. 22. O deserto de Sur ficava a noroeste da península do Sinai, entre o Egito e a Palestina (conforme 1Sm 15:7; 1Sm 27:8). v. 23. Agua amarga não deve ter sido peculiar a Mara, mas era ruim o suficiente para ser denominada assim. A identificação mais comum é com a atual ‘Ain Hawarah. v. 25. indicou geralmente significa “instruiu”; é a mesma palavra que gera a raiz tôrãh, “instrução, lei”. Moisés foi instruído acerca das propriedades de alguma árvore ou arbusto que poderia neutralizar o amargor da água. Paralelos dessa forma de tornar a água doce têm sido citados, e em particular o uso que os árabes fazem do bérberis. Conforme 2Rs 2:21 acerca do uso de sal para purificar água não potável (um caso de “mágica homeopática”, de acordo com Hyatt!). Os intérpretes judeus descobriram alusões à Lei no uso do verbo indicou, enquanto muitos antigos exegetas cristãos viram a cruz prefigurada nessa madeira. Evidentemente, o adoçamento da água foi usado como parábola do poder que Deus tem para curar (conforme v. 26). As pragas do Egito não molestariam os israelitas se eles continuassem obedecendo a Deus (conforme Dt 7:15; Dt 28:27). v. 27. Elim: outro lugar de abastecimento de água, que pode ser identificado com o uádi Gharandel, a alguns quilômetros ao sul de ‘Ain Hawarah. 


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 15 do versículo 1 até o 21
    h) O Cântico de Moisés (Êx 15:1-21)

    As palavras, ao Senhor (1), ferem a nota chave desse cântico. Nos versículos 1:12 Moisés atribui ao Senhor a glória exibida na vitória acabada de conquistar; nos versículos 13:18 ele profetiza a vindicação da soberania do Senhor, introduzindo Seu povo na herança que Ele lhes prepara. O Senhor (2) é a fonte de seu poder, o tema de seu cântico, o autor de sua libertação e preservação; consequentemente, Ele é o objeto de sua adoração e de seu louvor; o mesmo Deus, tanto para ele como para seus antepassados.

    >Êx 15:2

    Portanto lhe farei uma habitação (2). Melhor ainda: "Portanto, louvá-lo-ei". O Senhor é varão de guerra (3). A vivacidade poética dessa descrição não nos deveria deixar cautelosos quanto à verdade desse fato, tão evidentemente provado pelos acontecimentos do capítulo anterior, e pelas visões do último livro da Bíblia (Ap 19:11). Tua destra (6). Nesta altura o cantor se volta e dirige o cântico diretamente para Deus. Nenhuma expressão abstrata seria mais apta que esta frase antropomórfica para descrever o poder ativo de Deus. Ela é freqüentemente usada nas Escrituras, tanto neste sentido como também como a sede da autoridade divina.

    >Êx 15:8

    Os abismos coalharam-se (8). Não sólidos como gelo, mas em formação vertical contrária à natureza. Entre os deuses (11). A superioridade de Deus sobre aqueles que não são deuses, e que Ele acabara de derrotar, é declarada de três maneiras: o imaculado brilho de Sua santidade, a reverência que Ele inspira naqueles que O adoram e louvam, e a maravilha de Seus atos miraculosos. Ver Dt 6:14 nota; 32.21 nota.

    >Êx 15:13

    O versículo 13 marca a transição para a passagem profética. A força do tempo verbal, no hebraico, neste versículo, é presente, e os verbos seriam melhor traduzidos como: "guias" e "levas". À habitação de tua santidade (13) pode referir-se ao monte Sinai, a Canaã ou ao monte Sião. Os povos (14), ao redor, conforme exemplificados no versículo 15. Ouvindo falar na miraculosa derrota dos egípcios, temeriam a vinda dos israelitas. Exemplo disso Js 2:9-6.

    >Êx 15:16

    Adquiriste (16). O heb. tem a idéia de tempo presente neste verbo. O sacrifício da páscoa é um sinal que o livramento de Seu povo não foi feito sem custo para Deus. O êxodo foi um ato de redenção, e prefigurou o custo, para o Pai de redimir a humanidade por intermédio do Seu Filho. No monte da tua herança (17). Provavelmente se refere à terra prometida de Canaã, em sua totalidade, pois, na intenção de Deus, já se tratava de um país montanhoso na posse de Israel, tal como, em Seu irresistível propósito, o Seu santuário foi com efeito estabelecido no monte Moriá. O Senhor reinará (18). A vitória sobre o Egito, que forma o tema do cântico, servia apenas de exemplo quanto ao reino eterno de Deus.

    O cântico termina no versículo 18. O versículo 19 é um sumário dos acontecimentos que ocasionaram o cântico. Miriã, a profetisa (20). Miriã foi a primeira das mulheres, referidas nas Escrituras, a exercer um ministério especial. Conf. Jz 4:4; Lc 2:36, etc. Danças (20). Danças solenes como expressão de adoração, embora apropriadas para os tempos de Moisés e dos salmistas, são capazes de abusos, e nunca encontraram um lugar geralmente aceito na adoração da Igreja Cristã. Miriã lhes respondia (21). O coro, usando um estribilho, empregava as palavras iniciais do cântico de Moisés (1).


    Dicionário

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Deuses

    masc. pl. de deus

    deus
    (latim deus, dei)
    nome masculino

    1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

    2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

    3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

    4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

    5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


    meu deus
    Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

    por deus
    Interjeição designativa de juramento.

    santo deus
    O mesmo que meu deus.

    um deus nos acuda
    Situação aflitiva, confusa ou complicada.

    Plural: deuses.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Maravilhas

    2ª pess. sing. pres. ind. de maravilhar
    fem. pl. de maravilha

    ma·ra·vi·lhar -
    (maravilha + -ar)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    Causar ou sentir espanto, admiração. = ADMIRAR-SE, PASMAR


    ma·ra·vi·lha
    nome feminino

    1. Coisa ou pessoa que excede toda a ponderação.

    2. Assombro, pasmo.

    3. Espécie de malmequer do campo.

    4. Botânica Planta balsaminácea do Brasil.


    às mil maravilhas
    Muito bem; da melhor maneira possível (ex.: tudo correu às mil maravilhas).

    Confrontar: maravalha.

    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Santidade

    É por assim dizer o atributo essencial de Deus. Encerra a idéia de seu mistério, de sua glória e majestade, de sua bondade e fidelidade. O termo hebreu kadosh significa “separar”, é o ser absolutamente distinto, que inspira respeito e adoração, não conflitante com a confiança, sobretudo desde que Jesus se dirige sempre a ele como Pai e nos ensina a chamá-lo assim.

    A santidade do homem consiste antes de tudo na posse da graça de Deus que o transforma em seu interior fazendo-o participar da santidade e do ser de Deus.


    Santidade
    1) Atributo de Deus (Pai, Filho e Espírito) pelo qual ele é moralmente puro e perfeito, separado e acima do que é mau e imperfeito (Ex 15:11); (Sl 29:2); (He 12:10)

    2) Qualidade do membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os maus costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente fiel a ele (1Ts 3:13). 3 No AT, separação de coisas ou pessoas para Deus e para o culto. Eram santos os sacerdotes (Lv 21:6-8), os NAZIREUS (Nu 6:5-8), Canaã (Zc 2:12), Jerusalém (Is 52:1), o Templo (Sl 11:4), os altares, o óleo e os utensílios do culto (Ex 30:25-29) , os sacrifícios (Ex 28:38)

    Santidade Ver Santo.

    Senhor

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Terrível

    adjetivo Que causa e inspira terror; assustador: homem terrível.
    Figurado Muito intenso; violento, forte: vento terrível.
    [Pejorativo] Fora do comum; extraordinário: um terrível tagarela.
    Que ocasiona consequências nefastas; funesto: enchente terrível.
    Que aborrece; fastidioso: filme terrível.
    Excessivamente grande; exorbitante: tragédia terrível.
    De qualidade detestável; péssimo: comida terrível.
    substantivo masculino Um dos cargos da loja maçônica (grupo regional da maçonaria).
    Etimologia (origem da palavra terrível). Do latim terribilis.

    Terrível TEMÍVEL (Jl 2:11-31).

    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 15: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Ó SENHOR, quem é como Tu entre os deuses? Quem é como Tu glorioso em santidade, temível em louvores, realizando maravilhas?
    Êxodo 15: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H142
    ʼâdar
    אָדַר
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3372
    yârêʼ
    יָרֵא
    temer, reverenciar, ter medo
    (and I was afraid)
    Verbo
    H3644
    kᵉmôw
    כְּמֹו
    quando
    (when)
    Advérbio
    H410
    ʼêl
    אֵל
    deus, semelhante a deus, poderoso
    (unto God)
    Substantivo
    H4310
    mîy
    מִי
    Quem
    (Who)
    Pronome
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6382
    peleʼ
    פֶּלֶא
    maravilha, prodígio
    (wonders)
    Substantivo
    H6944
    qôdesh
    קֹדֶשׁ
    sagrado
    (holy)
    Substantivo
    H8416
    tᵉhillâh
    תְּהִלָּה
    louvor, cântico ou hino de louvor
    ([in] praises)
    Substantivo


    אָדַר


    (H142)
    ʼâdar (aw-dar')

    0142 אדר ’adar

    uma raiz primitiva; DITAT - 28; v

    1. ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
      1. (Nifal) mafestoso, glorioso (particípio)
      2. (Hifil) tornar glorioso

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָרֵא


    (H3372)
    yârêʼ (yaw-ray')

    03372 ירא yare’

    uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v

    1. temer, reverenciar, ter medo
      1. (Qal)
        1. temer, ter medo
        2. ter admiração por, ser admirado
        3. temer, reverenciar, honrar, respeitar
      2. (Nifal)
        1. ser temível, ser pavoroso, ser temido
        2. causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
        3. inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
      3. (Piel) amedrontar, aterrorizar
    2. (DITAT) atirar, derramar

    כְּמֹו


    (H3644)
    kᵉmôw (kem-o')

    03644 כמו k emoŵ ou כמו kamow

    uma forma do prefixo “k-”, mas usada separadamente [veja 3651]; DITAT - 938; adv

    1. como, assim como, semelhante a conj
    2. quando, de acordo com, segundo

    אֵל


    (H410)
    ʼêl (ale)

    0410 אל ’el

    forma contrata de 352, grego 2241 ηλι e 1664 ελιουδ; DITAT - 93a; n m

    1. deus, semelhante a deus, poderoso
      1. homens poderosos, homens de posição, valentes poderosos
      2. anjos
      3. deus, deus falso, (demônios, imaginações)
      4. Deus, o único Deus verdadeiro, Javé
    2. coisas poderosas na natureza
    3. força, poder

    מִי


    (H4310)
    mîy (me)

    04310 מי miy

    um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

    1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    פֶּלֶא


    (H6382)
    peleʼ (peh'-leh)

    06382 פלא pele’

    procedente de 6381; DITAT - 1768a; n. m.

    1. maravilha, prodígio
      1. maravilha (extraordinário, coisa difícil de se compreender)
      2. maravilha (referindo-se aos atos divinos de juízo e de redenção)

    קֹדֶשׁ


    (H6944)
    qôdesh (ko'-desh)

    06944 קדש qodesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

    1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
      1. separado, santidade, sacralidade
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a lugares
        3. referindo-se a coisas
      2. algo à parte, separado

    תְּהִלָּה


    (H8416)
    tᵉhillâh (teh-hil-law')

    08416 תהלה t ehillaĥ

    procedente de 1984; DITAT - 500c; n. f.

    1. louvor, cântico ou hino de louvor
      1. louvor, adoração, ação de graças (rendida a Deus)
      2. ato de louvor geral ou público
      3. cântico de louvor (como título)
      4. louvor (exigido pelas qualidades ou atos ou atributos de Deus)
      5. renome, fama, glória
        1. de Damasco, de Deus
        2. objeto de louvor, possuidor de renome (fig.)