Enciclopédia de Êxodo 23:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 23: 5

Versão Versículo
ARA Se vires prostrado debaixo da sua carga o jumento daquele que te aborrece, não o abandonarás, mas ajudá-lo-ás a erguê-lo.
ARC Se vires o jumento daquele que te aborrece deitado debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo? Certamente o ajudarás juntamente com ele.
TB Se vires caído debaixo da sua carga o jumento daquele que te aborrece, não o deixarás; certamente, com o dono o aliviarás.
HSB כִּֽי־ תִרְאֶ֞ה חֲמ֣וֹר שֹׂנַאֲךָ֗ רֹבֵץ֙ תַּ֣חַת מַשָּׂא֔וֹ וְחָדַלְתָּ֖ מֵעֲזֹ֣ב ל֑וֹ עָזֹ֥ב תַּעֲזֹ֖ב עִמּֽוֹ׃ ס
BKJ Se vires o jumento de alguém que te odeia deitado debaixo de sua carga, deixarás de ajudá-lo? Certamente o ajudarás.
LTT Se vires o jumento, daquele que te odeia, caído agachado- querendo- se- erguer, debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo? Certamente o ajudarás a levantá-lo.
BJ2 Se vires cair debaixo da carga o jumento daquele que te odeia, não o abandonarás, mas o ajudarás a erguê-lo.
VULG Si videris asinum odientis te jacere sub onere, non pertransibis, sed sublevabis cum eo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 23:5

Deuteronômio 22:4 O jumento que é de teu irmão ou o seu boi não verás caídos no caminho e deles te esconderás; com ele os levantarás, sem falta.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ex 23:5
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 10:25-37


25. E então levantou-se certo doutor (da lei), tentando-o e dizendo: "Mestre, que farei para herdar a vida imanente?"

26. Ele disse-lhe: "Na lei, que está escrito? Como lês?

27. Respondendo-lhe, disse; "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças, e de todo o teu intelecto, e a teu próximo como a ti mesmo".

28. E disse-lhe (Jesus): "Respondeste corretamente; faze isso e viverás".

29. Mas, querendo justificar-se, ele disse a Jesus "E quem é meu próximo"?

30. Replicando, disse Jesus: "Certo homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu entre ladrões que, tendo-o não só despido como batido até chegá-lo, foram embora deixandoo meio-morto.

31. Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote e, vendo-o, passou ao largo.

32. Igualmente um levita, vindo a esse lugar e vendo-o, passou ao largo.

33. Certo samaritano, porém, viajando, chegou junto dele e, vendo-o, teve compaixão.

34. E aproximando-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando sobre elas azeite e vinho; e colocando-o sobre seu jumento, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele.

35. E no dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao hospedeiro, e disse "Cuida dele, e o que quer que gastes a mais, eu te pagarei no meu regresso".

36. Qual destes três te parece ter-se tornado o próximo do que caiu entre ladrões?

37. Respondeu-lhe: "O que teve misericórdia para com ele". Disse-lhe Jesus: "Vai também tu fazer do mesmo modo".



A lição é de extraordinária beleza em sua simplicidade. Como tantas outras vezes, o doutor da lei (nomikós) quer "tentá-lo" (ekpeirázôn). Sua pergunta, que visa a entabolar uma discussão, é semelhante às apresentadas por MT 22:34-40 e MC 12:28-34. Mas as circunstâncias e a resposta variam de forma a mostrar-nos que se trata de episódios diferentes. O sistema de fazer perguntas para embaraçar o interlocutor era habitual entre os doutores da lei e os escribas (grammateus) que, em se aproveitando de seu profundo conhecimento da Torah e dos comentários do Talmud e da Mishna, com facilidade confundiam os outros, firmando então seu conceito de sábios perante o público.


Para ganhar terreno, logo de início, Jesus inverte os papéis e responde com nova pergunta, exatamente dentro do campo que, para o doutor, era o mais fácil: o da Torah: "Que diz a Torah"? Mas, a fim de evitar longas citações, limita o que deseja como resposta: "como lês", isto é, como a entendes em suas palavras escritas?


A resposta é pronta e clara. tirada do DT 6:5 (que resume DT 6:4-9 e DT 11:13-21, bem como NM 15:37-4l) e que duas vezes por dia os israelitas repetiam no início do sema (oração). A segunda parte é extraída de LV 19:18, não fazendo parte do sema. Mais tarde (MT 22:40) Jesus dirá que "nestes dois preceitos estão resumidos toda a lei e os profetas".


Jesus aprova plenamente a resposta e aconselha o indagador a cumprir o que disse. Mas a derrota tinha sido muito rápida, e o doutor não se conforma em sair de cabeça baixa. Volta à carga com outra pergunta, sobre a qual, fácil lhe seria estabelecer a discussão desejada: "e quem é meu próximo"? Para os israelitas, "próximos" eram os pais, os filhos, os parentes, os da mesma religião, os da mesma raça, nessa ordem de precedência. Os "pagãos" e samaritanos não constituíam "o próximo, mas o adversário.


Ao invés de permanecer no terreno teórico, fácil para provocar controvérsias interpretativas, Jesus passa à prática, com uma "parábola". Coloca o caso num "homem", sem esclarecer se era judeu ou pagão; não lhe importa a nacionalidade nem a religião. Vem então a situação "de fato": ele descia de Jerusalém (a 800 metros de altitude) para Jericó (que se achava a 250 metros abaixo do nível do mar). A estrada era árdua e íngreme e atravessava regiões desertas, para além do monte das Oliveiras, partindo à e el-Azarieh. Fácil ser atacado por salteadores de estradas, numerosos naquela época, que se aproveita vam dos viajantes solitários. O "homem" foi envolvido por um desses bandos, e tiraram-lhe tudo, até a roupa do corpo, deixando-o nu e, além disso, o cobriram de pancadas, largando-o ferido.


Estava esboçado o quadro. Agora chegam as personagens. para estabelecer os confrontos.


A primeira é um sacerdote, cujo ofício lhe impunha o amor aos semelhantes e o socorro aos necessitados.


Mas ele olha o desgraçado ferido e nu, e não quer complicações: dá uma volta para passar o mais longe possível (antiparélthen, caminha do lado oposto). Ora, o sacerdote, tanto quanto o levita (servidor do Templo, da tribo sacerdotal de Levi) deviam conhecer o preceito da Lei: "se vês o asno de teu irmão ou seu boi caído na estrada, não te afastes, mas ajuda-o a levantar-se " (DT 22:4) e mais ainda: " se encontras o boi de teu inimigo ou seu asno perdido, o levarás a ele, e se vês o asno de teu inimigo caindo sob o fardo, não te abstenhas: ajuda-o a descarregá-lo" (EX 23:4-5). Se esses eram os preceitos para com asnos e bois, a fortiori se referiam aos próprios seres humanos, fossem amigos ou inimigos.


Mas os dois se afastaram.


Entretanto, aparece na estrada um samaritano, que se compadece do ferido e o atende com misericórdia e humanidade. Lava-lhes as feridas, segundo o costume da época, com óleo e vinho, e coloca-lhes ataduras, embora precárias. Carrega-o sobre seu próprio jumento, caminhando a pé, a seu lado, até a próxima hospedaria ou "Khan". Lá cuida melhor dele, pernoita, e na manhã seguinte, ao partir, "tira" (da cintura) dois denários, que entrega ao hospedeiro para as despesas futuras com o ferido. O denário era a importância correspondente a um dia de trabalho (cfr. MT 20:2), e dois seriam mais do que suficientes para atendê-lo até o restabelecimento. Mas podia dar-se a necessidade de mais: o samaritano pensa em tudo: ao regressar pagará o que tiver faltado. E segue viagem tranquilo pelo dever cumprido.


Não cogitou de indagar a nacionalidade, nem a religião de quem necessitava: fez.


Terminada a parábola, muito psicologicamente Jesus não lhe tira a ilação moral: deixa esse encargo ao doutor, obrigando-o a pronunciar-se categoricamente, passando de inquisidor a inquirido: "Qual dos três foi próximo do ferido"?


A resposta veio sincera e correta, mas teria sido muita humilhação reconhecer que o "samaritano" tinha sido superior ao sacerdote e ao levita de sua religião. Então, responde com um circunlóquio: "o que teve misericórdia com ele".


Aqui Jesus encerra a discussão com a superioridade do Mestre que ensina. Já havia tomado essa posição depois da primeira pergunta: "faze isso e viverás"; agora insiste: "age do mesmo modo".


Esta lição é a exemplificação prática do que Jesus ensinou antes, completando a lei (cfr. MT 5:43-48 e LC 6:27-28 e LC 6:32-36: vol. 2).


A expressão "fazer misericórdia para com ele" (poieín éleon metà autoú) é um hebraísmo conservado nos LXX, e é empregado só por Lucas aqui, em 1:72 e nos AT 14:27 e AT 15:4).


O nomikós, ou doutor da lei (literalmente "o legalista") representa, nos Evangelhos, em seu sentido profundo e simbólico, o intelecto plasmado nos preconceitos de "escolas", sobrecarregadas de preceitos humanos inventados por "intelectuais" do espírito e impostos como princípios e dogmas à humanidade.


Para esses, chega o aviso de que bastam os dois preceitos fundamentais: amar a Deus e ao próximo (templo de Deus). Tudo o mais, como dizia Rabbi Hillel, "são comentários a esses dois preceitos".


Jesus, aqui como alhures, aceita os preceitos hilelistas, afastando-se totalmente da escola rigorista de Rabbi Shammai.


A prova do "escolasticismo" do intelecto é a pergunta seguinte, a respeito do "próximo". Aproveitandoa, o Mestre Único lança à humanidade toda uma lição sublime, em forma de parábola, a fim de ser aproveitável a profanos e iniciados.


Para os primeiros, a tese de que temos que amar positiva, eficiente e realmente (comprovando-o nos mínimos atos) aqueles mesmos que "julgamos" inimigos, mas são de fato "nosso próximo". Portanto" ajudar", sem considerar cor, raça, religião, idade, sexo. condição social.


Para os "discípulos" há outros sentidos.


Podemos considerar primeiramente, no plano logo superior ao físico, o espírito desencarnado, assaltado por perseguidores do plano astral e deixado ferido e maltratado. Não são os "ministros" das religiões (sacerdotes) nem os "aliados " (levitas) que poderão prestar-lhe eficiente socorro. Só uma" alma vigilante" (samaritana, veja vol. 2) é capaz de realizar os esforços indispensáveis à sua recuperação, conduzindo-o a um "Posto de Socorro" (hospedaria) ou hospital do mundo espiritual, cuidando que suas forças sejam refeitas, a fim de que possa preparar-se convenientemente para "continuar sua viagem evolutiva", após essa "descida" moral, novamente reencarnando.


Em outro estágio algo mais elevado, podemos discernir, na lição sóbria, o trabalho de elevar um ser, ferido pelas paixões violentas (salteadores), que lhe roubaram todas as qualidades positivas (saúde) e o deixaram intranquilo e desesperançado (caído e chagado). Não são as religiões organizadas (sacerdotes) nem os "companheiros" de romagem (levitas) que poderão prestar-lhe cabal assistência, pois se acham no mesmo plano "adormecido" da personagem humana normal. Só mesmo alguém que já tenha sido despertado para a vida maior do Espírito (samaritano - vigilante) é capaz de trazer-lhe efetivo e eficiente socorro, derramando em suas chagas o óleo (bálsamo do conforto e consolação) e o vinho (interpretação e explicações espirituais), e levá-lo, depois, aonde possa ele libertar-se, pela meditação ao lado de um mestre (hospedeiro), dos danosos efeitos e das consequências dos vícios, e poder assim recomeçar, fortalecido, sua evolução, após haver aprendido, em dolorosas experiências, a evitar os perigosos caminhos do mundo, infestados de gozos e paixões traiçoeiras (ladrões e salteadores) procurando manter-se equilibrado no plano espiritual. Atravessará, assim, indene as vicissitudes terrenas e chegará a salvo ao fim da jornada.


No plano iniciático, podemos interpretar a lição como uma indicação do caminho que a criatura perlustra na Terra. Inicialmente, o homem se lança ao mundo, numa viagem que "desce de Jerusalém" (visão da paz) a Jericó ("a lua dele"), isto é, que baixa suas vibrações, descendo do Espírito pacificado à mutação variável (lunática) da personagem terrena. Na descida, encontra-se com numerosos e variados percalços que o maltratam e ferem, com ladrões de sua paz (sensações) e salteadores de sua espiritualidade (emoções), os quais o reduzem à situação de frangalho humano, a um ser "decaído" na condição de "incapaz" de, por si, reagir e vencer o jogo das sensações desregradas e das emoção descontroladas.


O intelecto perde sua ação, e fica paralisado (caído) e nu (sem capacidade para compreender nem raciocinar). O que primeiro chega a seu lado, para a recuperação, é o sacerdote, ou seja, o representante das religiões organizadas (budismo, catolicismo, judaísmo, espiritismo, protestantismo, etc.) . O resultado da atuação das religiões é ironicamente salientado: passar de largo, o mais longe possível dos realmente necessitados: falam, mas não agem; pregam, mas não realizam; ensinam, mas não praticam; utilizam a voz, mas não praticam; utilizam a voz, mas não as mãos. Em conclusão, o desejoso de espiritualidade " (ou "mendigo do Espírito") fica na mesma, sem ter como modificar seu estado, amargando as dores e suportando as aflições de seu estado. O segundo com que deparam os" feridos da vida", é o levita. Descrente da ação das religiões que não atenuaram sua sede íntima, coloca nos "aliados" a esperança de recuperação. Outra desilusão soma-se à primeira. Seus companheiros também "passam ao largo" quanto aos problemas profundos, não resolvem as dificuldades íntimas, nada trazem de novo. E, de tudo despojado, nu e caído em sua romagem terrena, a vítima sofre, calada, o choque de retorno cármico de seus erros. Para socorro eficiente e acerto na direção a tomar, só alguém que já esteja desperto e iluminado na senda. Com o óleo balsâmico do alívio e o vinho espiritual das interpretações reveladoras dos Mestres, vem o primeiro e essencial reconforto para as feridas das emoções, e esclarecimento para as dádivas do intelecto. As "feridas" são, então, "enfaixadas" com os panos do amor envolvente, que o destacam do mundo; e o próprio "mestre" assume sobre si uma parte do carma da vítima, carregando-a em seu próprio corpo (o seu jumento) e levando-a a uma Escola Iniciática, onde a deixa para recuperar-se, servindo de "fiador" daquele Espírito. Daí por diante, reconfortado e iluminado, esclarecido e refeito física e intelectualmente, estará apto a caminhar com seus próprios pés.


Daí a grande e preciosa ordem de Jesus a seus discípulos: "vai tu fazer o mesmo", isto é, percorre as estradas do mundo e socorre, com tuas próprias mãos, e derrama tua própria paz como óleo recon fortante, e despeja o vinho de teu próprio conhecimento espiritual, e enfaixa com as ligaduras amorosas de teu próprio coração, e assume sobre teu corpo a responsabilidade cármica, e serve tu mesmo de fiador de quantos encontrares aflitos, angustiados, feridos, inertes, caídos, desprezados e desesperados em tua peregrinação pela face da planeta sofredor.


Esta a verdadeira lição. Se fora somente socorrer os "corpos" literalmente feridos, poucas ocasiões teríamos de pô-la em prática. Mas com a interpretação espiritual, sabemos que haverá centenas ou milhares de ocasiões de realizar o preceito do Mestre.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 33
8. Instruções Éticas (23:1-9)

  1. Prestar falso testemunho (23:1-3). Não devemos admitir falso rumor (1) nem espalhá-lo (ARA). O homem de Deus nunca deve ser testemunha falsa em tribunal ou em qualquer outro lugar. Ele se une com o ímpio quando quebra o nono mandamento.

Mesmo quando a multidão (2) estiver no lado errado, o homem de Deus tem de tomar posição solitária pelo que é certo. Podemos contar que a multidão erre, porque muitos tomam o caminho largo (Mt 7:13-14). O significado do versículo 2b é: "Vós não deveis [...] prestar testemunho no tribunal de modo a apoiar uma maioria injusta" (Moffatt).

Nem devemos ser parciais com os pobres em suas questões judiciais (3). Mesmo que a lei proteja os pobres, o entusiasmo pela causa dos pobres não deve perverter a justiça. O juiz ou júri tem de julgar de acordo com a retidão e não segundo o apelo popular. Nestes dias em que há o movimento popular pelos direitos civis, direitos penais e mitigação da pobreza, os direitos dos outros cidadãos também devem ser protegidos.

  1. Ajudar o inimigo (23.4,5). "Na antigüidade, não se reconhecia que os inimigos tivessem algum direito."' Mas o foco que o Novo Testamento dá ao amor é antecipado nesta exortação em ajudar o inimigo (4). Se o animal do inimigo se perder, sem falta lho reconduzirás. Se encontrasse o animal do inimigo caído sob uma carga, deveria ajudá-lo a erguer a carga (5). Esta é tradução mais clara da última parte do versículo: "Não deixes o homem lutando sozinho, ajuda-o a libertar o animal" (ATA). Trabalhar junto com o inimigo para ajudá-lo a pôr o jumento de pé poderia enfraquecer os sentimentos ruins entre os homens.
  2. Não pervertera justiça (23:6-8). Estas instruções são dirigidas aos juízes. Os pobres deveriam receber julgamento justo (6), embora fosse comum ocorrer o contrário. Sempre que houvesse falsa acusação, o juiz não deveria dar sentença que matasse o inocente e o justo (7). Deus não justifica o juiz perverso de forma alguma. O juiz jamais deveria aceitar presente (8, suborno). A necessidade desta regra é sempre atual. Mais tarde, Israel foi muito longe no mal pernicioso de aceitar subornos (1 Sm 8.3; Is 1:23-5.23).

d) Lembrar-se do estrangeiro (23.9). Esta é repetição da advertência encontrada em 22.21, embora aqui a idéia tenha relação especial com a ação em questões legais. Os israelitas sabiam como os estrangeiros se sentiam, por isso tinham ótimas razões para serem amáveis e justos com eles.

9. A Observância do Sábado (23:10-13)

  1. O ano sabático (23.10,11). As outras nações não guardavam um ano de descanso para a terra a cada sete anos, por não terem legislação a respeito. Para um povo agrícola, esta medida talvez fosse muito drástica. De acordo com a interpretação de II Crônicas 36:21, Israel negligenciou esta prática 70 vezes, ou mais ou menos a metade, entre o Êxodo e o Cativeiro. A lei foi dada para testar a obediência dos israelitas, favorecer os pobres, visto que no sétimo ano podiam participar dos frutos (11) e proporcionar tempo de comunhão especial com Deus.'
  2. O dia sabático (23.12,13). Neste trecho, nada é acrescentado à declaração do quarto mandamento. O texto repete o propósito de animais, escravos e estrangeiros descansa-rem e tomarem alento. Este sétimo dia era o dia de Deus, quando nem se devia menci-onar o nome de outros deuses (13). Estes sábados eram lembrança constante para os judeus de suas obrigações ao Deus de Israel.

10. As Principais Festas (23:14-19)

a) As três festas (23:14-17). Três vezes no ano, todos os homens tinham de compa-recer perante Deus em comemoração especial (14,17). A primeira ocasião era a Festa dos Pães Asmos (15), que estava junto com a Páscoa (cf. 12.14; Lv 23:5). Imediatamen-te após a Páscoa, a festa continuava por sete dias (ver comentários em 12:15-20). Esta festa comemorava particularmente a fuga do Egito e era celebrada levando presentes a Deus. O versículo 15 diz: "Ninguém apareça de mãos vazias perante mim" (ARA).

A Festa da Sega (16) era o Pentecostes (Lv 23:15-22; Nm 28:26-31; Dt 16:9-12), oca-sião em que se apresentavam os primeiros frutos de campos previamente plantados.

A Festa da Colheita também se chamava a "Festa dos Tabernáculos" (Lv 23:34-43; Nm 29:12-40; Dt 16:13-14). Ocorria no final do outono, após o término das colheitas, e durava uma semana. Era oportunidade de agradecimento. Rawlinson escreve: "Do ponto de vista religioso, os festivais eram ações de graças nacionais pelo recebimento de bên-çãos naturais e milagrosas. A primeira festa se referia ao começo da colheita e à liberta-ção do Egito; a segunda festa dizia respeito ao término das colheitas de grãos e à traves-sia do mar Vermelho; a terceira festa aludia à colheita final dos frutos e às muitas bên-çãos recebidas no deserto".'

b) As ofertas nas festas (23.18,19). A oferta de sangue (18) era feita principalmente na Páscoa e não deveria ser oferecida com pão levedado (18). Nada do cordeiro, até a gordura, deveria ficar até de manhã; o que sobrasse seria queimado (12.10). Nestas festas, os israelitas levavam à casa de Deus as primícias, os primeiros frutos (19), que simbolizavam a consagração do todo.

Soa estranha a instrução para não cozer o cabrito no leite de sua mãe. Talvez indi-que o erro de permitir que algo que foi ordenado para criar vida (o leite) seja meio de morte. Há quem sugira que o cabrito preparado dessa maneira era uma iguaria muito extravagan-te para as festas.' É mais provável que a proibição esteja ligada com a prática cananéia que dizia que comer carne preparada dessa maneira promovia a fertilidade. Sua relação com esta cerimônia pagã a tornava imprópria para o povo de Deus.' O Senhor não queria que os israelitas copiassem procedimentos que pudessem facilitar o povo cair na idolatria.

11. A Promessa Divina de Vitória (23:20-33)

  1. A vitória pelo Anjo do Senhor (23:20-22). Este Anjo era o mensageiro de Deus, o Espírito incriado em quem Deus se revelou. "Em 33.15,16, é chamado a presença de Jeová, porque a natureza essencial de Jeová estava manifesta nele."' A coluna de nuvem e de fogo era símbolo exterior do Anjo. Foi enviado diante dos israelitas para protegê-los e levá-los ao lugar que Deus preparara para eles (20). Israel deveria obedecer este Anjo, porque Deus não perdoaria a rebelião contra a voz desse ser angelical (21). Ele tem em si a autoridade de Deus. Obedecer significa ter vitória, porque Deus lutará por Israel e derrotará os inimigos (22).
  2. A vitória sobre os inimigos (23.23,24,27-33). Esta é outra lista dos inimigos que Israel encontraria em Canaã (23; cf. CBB, vol. II). Deus prometeu que o Anjo de Deus iria à frente do povo, e que Ele destruiria os inimigos de Israel como nação. Este aviso especial foi repetido muitas vezes: Os israelitas não deveriam se inclinar diante dos deuses dessas nações, nem servi-los (24). O povo de Deus não deveria implementar estas práticas pagãs na adoração. O Senhor exigia que Israel destruísse totalmente es-tas falsas religiões e quebrasse suas imagens. Os conquistadores gostavam de guardar os objetos de adoração das nações derrotadas como relíquias, mas esta ação só serviria de laço para o povo de Deus (33). Foi a desobediência a esta diretiva que acabou colocan-do Israel sob o julgamento de Deus.

Deus repete a promessa de vitória total dos israelitas sobre as nações da Palestina (27). O terror de Deus viria sobre os cananeus; o Senhor os expulsaria como se houvesse vespões perseguindo-os (28). Há quem entenda vespões no sentido literal, mas a ex-pressão foi usada figurativamente para descrever os exércitos de Israel ao encalço dos inimigos. Deus não prometeu libertação instantânea; os habitantes da terra seriam der-rotados gradualmente conforme Israel fosse capacitado para aumentar e herdar a terra (30). A súbita destruição deixaria a terra deserta e vítima de animais selvagens (29). Espiritualmente, a libertação que Deus ocasiona no coração ímpio é instantânea, mas há muitos inimigos a serem vencidos pelo cristão santificado em seu andar diário. À medida que crescemos, nos habilitamos para vencer mais desses inimigos e herdar porção maior da terra que Deus prometeu.

As fronteiras de Israel se estenderiam do mar Vermelho, no sul, ao mar dos Filisteus (o mar Mediterrâneo), no oeste. No leste, ficaria o deserto e, no norte, o rio Eufrates (31; ver Mapa 2). Israel alcançou estas fronteiras somente no reinado de Salomão (I Reis 4:21-24; 2 Cron 9.26). Os israelitas não conseguiram manter esses limites nacionais por causa da desobediência.

O povo de Deus não deveria fazer concerto (acordo) com as nações da Palestina nem com os seus deuses (32). Estes povos pagãos não deveriam habitar na terra como nações para não levar Israel ao pecado; os deuses certamente seriam uma armadilha para Israel (33). Deus queria que estes povos com sua adoração pagã fossem destruídos como nações. Lange escreve: "Pelo visto, o propósito primário de Jeová em destruir os cananeus dizia respeito à capacidade coletiva e pública desses povos e não visava as pessoas em si. Na medida em que se submetessem, Jeová permitiria os indivíduos vive-rem na qualidade de pessoas"."

c) As bênçãos temporais (23.25,26). Se obedecessem a Deus, os israelitas teriam a garantia divina de que os inimigos seriam aniquilados e que haveria provisão de pão e água (25). Deus também prometeu tirar do meio deles as enfermidades. Assegurou aumento extraordinário de animais e pessoas, junto com vida longa (26). Obedecer a Deus e viver de modo justo garantem bênçãos temporais como resultado habitual, embo-ra os cristãos passem por tribulação neste mundo (Jo 16:33). O cumprimento completo desta promessa ocorrerá na era vindoura.

Os versículos 20:33 retratam "O Filho de Deus Vitorioso".

1) Obediente à voz de Deus, 20-22;

2) Confiante nas promessas de Deus, 23-28;

3) Paciente com o plano de Deus, 29-31;

4) Alerta aos avisos de Deus, 32,33.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 23 versículo 5
Conforme Dt 22:1-4.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 33
*

23:4

o boi do teu inimigo. Um membro da aliança com Deus não devia tirar vantagem do infortúnio de um inimigo (talvez neste caso um oponente em juízo). Ver Mt 5:43-48; Rm 12:20,21.

* 23:9

forasteiro. É repetida aqui a substância de 22.21; o contexto jurídico aqui (vs. 6-8) indica que um forasteiro não podia ser judicialmente vitimizado.

* 23:11

sétimo ano. Tal como o sábado semanal, sobre o qual estava baseado, o ano sabático visava o bem do homem e da criação (20.8-11 e notas). Relembrava o povo de Israel que Deus, o verdadeiro proprietário da terra, a tinha confiado a eles (Lv 25:2). A cada sete anos a terra teria que permanecer sem cultivo, e o que ela produzisse por si mesma seria dos pobres, que não teriam sido capazes de reservar recursos alimentares suficientes. Levítico 26:34-35 sugere que o ano sabático nem sempre foi observado, embora apareça claramente em Ne 10:31.

* 23:14

Três vezes no ano. As festas religiosas de Israel estavam ligadas ao ciclo agrícola da nação. A festa dos Pães Asmos ocorria em abril ou maio, como celebração da primeira colheita da cevada. Sete semanas depois ocorria a Festa das Semanas, que celebrava a colheita de outras safras de cereais, tais como o trigo. Finalmente, vinha a Festa dos Tabernáculos, que celebrava a colheita final e o fim da estação agrícola, no outono (setembro).

* 23:15

Festa dos Pães Asmos. A Páscoa e a Festa dos Pães Asmos estavam intimamente associadas — a Festa começava no dia depois da Páscoa. Alguns têm argumentado que a Festa dos Pães Asmos era simplesmente uma festa agrícola, mas fica claro aqui que ela comemorava o êxodo. Ver nota em Dt 16:9-12.

* 23:16

Festa da Sega. Ver o v. 14; Dt 16:9-12 e notas. Também conhecida como Festa das Semanas ou Pentecoste, nos tempos do Novo Testamento essa festa estava associada com a outorga da lei no monte Sinai. A contraparte da Nova Aliança é o dom do Espírito Santo, no dia de Pentecoste (At 2:1-39; conforme Rm 8:23).

Festa da Colheita. Também chamada de Festa dos Tabernáculos. Ver o v. 14; 13 5:16-17'>Dt 16:13-17 e notas.

à saída do ano. Ou seja, no fim do ano. Ver nota em 12.2.

* 23:18

Não oferecerás. Embora alguns argumentem que os detalhes deste versículo aplicam-se somente à celebração da Páscoa (conforme 12.10), é melhor considerar este versículo aplicável a todas as oferendas. As porções gordurosas que fossem guardadas à noite não estariam frescas e seriam indignas de serem oferecidas. O fermento, que representava a colheita anterior, era considerado uma impureza.

* 23:19

primícias. Ver notas em 13.2; 1Co 15:20.

Não cozerás. Ver nota em Dt 14:21.

* 23:20

um Anjo. Misteriosamente, o Anjo da presença de Deus foi distinguido dele, e, no entanto, foi identificado com ele (v. 21; Gn 16:7, nota). A nuvem que simbolizava a presença de Deus também assinalava a presença do Anjo (14.19).

* 23:21

Ver "'Este é o Meu Nome': A Auto-Revelação de Deus", índice.

* 23:22

se diligentemente lhe ouvires a voz. As garantias expressas neste versículo se assemelham às cláusulas de proteção nos tratados de suzeranias do antigo Oriente Próximo (Introdução: Data e Ocasião). Ver nota em 20.1.

* 23:24

colunas. Havia colunas de pedra ligadas aos santuários cananeus. Embora tais monumentos fossem usados anteriormente na adoração ao Senhor (Gn 28:18), agora eles foram proibidos.

* 23:25

ele abençoará. Quanto a uma lista mais ampla de bênçãos, ver Dt 28:1-14.

* 23:27

meu terror. Ver nota em 15.14.

* 23:28

vespas. Ver nota em Dt 7:20.

* 23:29

Não os lançarei. A conquista vindoura seria paulatina. Israel não assumiria responsabilidade por toda a terra até que fosssem capazes de defendê-la e cuidar dela.

* 23:31

termos. Ver nota em Gn 13:15.

mar Vermelho. Ao que tudo indica temos aqui uma referência ao golfo de Áqaba, para o lado do sudeste (13.18, nota).

* 23:32

Não farás aliança nenhuma. Israel não demorou a desobedecer a este mandamento (Js 9). A coletânea de leis da aliança termina conforme havia começado — com uma ênfase sobre a guarda dos dois primeiros mandamentos (20.1-4,22).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 33
23:1 Transmitir relatórios falsos estava estritamente proibido Por Deus. A falação, a calúnia e os falsos testemunhos destroem as famílias, dificultam a cooperação da comunidade e voltam um caos o sistema de justiça. A intriga destrutiva causa igualmente problemas. Embora não iniciemos uma mentira, somos responsáveis se a transmitirmos. Não faça circular os rumores, sufoque-os.

23:2, 3 Quase sempre se perverte a justiça em favor do rico. Aqui se adverte às pessoas contra torcer a justiça em favor do pobre. A justiça deve ser imparcial, tratar ao rico e ao pobre da mesma maneira. Conceder um privilégio especial a alguém, seja rico ou pobre, só faz que a justiça seja pouco acreditável para qualquer. Resista a pressão da multidão a inclinar sua decisão a respeito de uma pessoa. Permita que a justiça que Deus nos mostra dirija seu julgamento.

23:4, 5 A idéia de ser benévolos com os inimigos era nova e surpreendente em um mundo onde a vingança era a forma comum de justiça. Deus não só a introduziu aos israelitas, fez-a lei! Se um homem encontrava um animal perdido de algum inimigo, tinha que devolvê-lo imediatamente, mesmo que seu inimigo o utilizasse para lhe fazer danifico. Jesus claramente nos ensinou em Lc 10:30-37 a dar a mão a toda a gente que tivesse necessidade, até a nossos inimigos. Seguir as leis de uma vida reta é muito difícil quando estão os amigos. Aplicar as leis de Deus de justiça e misericórdia com nossa inimigos amostra que somos completamente diferentes ao mundo.

23:20, 21 Quem era esse anjo que ia com os israelitas? Muito provavelmente o anjo era uma manifestação de Deus. Deus estava no anjo da mesma maneira que na coluna de nuvem e fogo (13 21:22). "Meu nome está nele" significa que a natureza essencial e o poder de Deus foram jogo de dados a conhecer neste anjo.

23:24, 25 Se estiver no forno, é possível que se queime. Deus acautelou aos israelitas quanto a seus vizinhos, cujas crenças e ações podiam fazer que lhe dessem as costas. Nós também temos vizinhos que freqüentemente têm valores completamente diferentes. Nos pede que mantenhamos um estilo de vida que mostre nossa fé. Isto pode ser uma luta, especialmente se nossa vida cristã difere da norma. Nossas vidas devem mostrar que antepor nossa fé aos valores da sociedade.

23:29 Não todas as soluções de Deus são fotos instantâneas. Tampouco a demora justifica a falta de ação. Neste caso, a causa de Deus requereria de cooperação, persistência e esforço constantes por parte dos israelitas. O êxito se iria dando passo a passo.

23:32, 33 Deus advertiu continuamente ao povo quanto às religiões falsas e seus ídolos. No Egito tinham estado rodeados de ídolos e feiticeiros, entretanto, deixar essa terra idólatra não queria dizer que estivessem livres da influência das religiões pagãs. A terra do Canaán estava igualmente infestada de idólatras. Deus sabia que seu povo necessitava uma fortaleza adicional, portanto fazia insistência constantemente em que evitassem a influência das religiões pagãs.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 33
Em 23: 1-3 três princípios básicos da justiça são anunciados: o que há para ser nenhuma conspiração para dar falso testemunho, o que há para ser nenhuma ação multidão calculada para perverter a justiça, e não é que não existe apoio de causa de um homem pobre simplesmente por causa de sua pobreza e sem levar em conta a justiça de seu caso.

Em 23: 4-5 , um princípio do Novo Testamento de bondade para com o inimigo está claramente previsto. Se um homem encontra errante gado de seu inimigo fora, ele é devolvê-lo a ele. Se ele acha besta do seu inimigo de carga caiu sob sua carga, ele não está a deixar o seu inimigo para lutar com ele sozinho, mas ele é "ajudar com ele" -como o original, provavelmente, deve ser processado.

Em 23: 6-12 , voltamos novamente para o assunto do tratamento dos pobres eo estrangeiro (conforme 22: 21-27 ). Assim como o pobre não é para receber tratamento preferencial aos tribunais (ver Ex 23:3 ). Na verdade, a fim de proporcionar para os pobres e os escravos eo estrangeiro, não só está lá para ser um princípio de seis dias de trabalho e o sábado de descanso, mas depois que a terra é trabalhado por seis anos, que é ser deixe pousio mentira para o sétimo ano. Aquilo que não crescem em que será para os pobres, e que eles não comem será para as feras.

Em 23: 13-19 , o assunto é mais uma vez que dos deveres religiosos e observâncias. Primeiro é uma admoestação nem mesmo mencionar os nomes de outros deuses além de Jeová. Em seguida, é descrito pela primeira vez a lista dos três grandes festas a serem observados pela nação judaica, altura em que os todos os homens são a comparecer perante o Senhor no lugar de adoração. O primeiro é a festa dos pães ázimos , que incluiria a Páscoa, e durante o qual foi oferecido o primeiro-ripe feixe de cevada. A segunda é a festa da colheita , em outro lugar chamado de "festa das semanas" (Ex 34:22 ), conhecido por nós como Pentecostes, e que ocorre na conclusão do trigo-colheita. A terceira é a festa da colheita , em outro lugar chamado de "a festa dos tabernáculos" ou "cabines" (Lv 23:39 ; . 2Cr 8:13 ), e que tenha ocorrido "no final da colheita dos frutos, com predomínio uvas e azeitonas. "Os últimos regras lembrá-los de que nenhum pão fermentado é para ser usado em sacrifício, nem a gordura que era para ser queimado no altar deixou unconsumed. Os primeiros frutos foram fielmente a ser oferecido na casa de Jeová . E, finalmente, uma criança não era para ser cozido no leite de sua mãe. Esta é uma referência mais obscuro para nós. Mas em algumas festas pagã de sacrifício que foi feito. Aparentemente era tão característico de algum ato pagão especial de adoração que o Senhor não quer que seu povo se identifica com ele.

d. As vantagens da aliança (23: 20-33)

20 Eis que eu envio um anjo diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. 21 Guardai-vos diante dele, e ouve a sua voz; provocá-lo não; pois ele não perdoará sua transgressão; porque o meu nome está nele. 22 Mas, se tu realmente ouvidos a sua voz, e fizeres tudo o que eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários. 23 Porque o meu anjo irá adiante de ti, e te introduzirá na terra dos amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os cananeus, dos heveus, o jebuseu: e eu vou cortá-los. 24 Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme as suas obras; mas tu totalmente derrubá-los, e quebrar em pedaços as suas colunas. 25 E servireis ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão ea vossa água; e tirarei a doença longe do meio de ti. 26 Não será nenhum lançará o seu novo, nem estéril na tua terra: o número dos teus dias cumprirei. 27 Enviarei o meu terror adiante de ti, e vai frustrar todos as pessoas a quem tu vir, e eu vou fazer todos os teus inimigos virar as costas a ti. 28 E enviarei vespões adiante de ti, que lancem fora os heveus, os cananeus, e os heteus de diante de ti. 29 Eu não os expulsarei de diante de ti em um ano, para que a terra se torne em deserto, e as feras do campo não se multipliquem contra ti. 30 Pouco a pouco os lançarei fora de diante de ti, até que ser aumentada, e herdam a terra. 31 E porei os teus termos desde o Mar Vermelho até o mar dos filisteus, e desde o deserto até o rio, para que eu entregar os habitantes da terra em sua mão; e tu lança fora de diante de ti. 32 Não farás aliança com eles, nem com os seus deuses. 33 Não habitarão na tua terra, para que não te façam pecar contra mim; se servires os seus deuses, certamente será um laço para ti.

O restante do Livro da Aliança não consiste em regras, mas de observações finais com uma espécie de correção das condições e das promessas resultantes ou bênçãos que Deus concederá a Israel. Ele promete enviar diante deles um anjo (v. Ex 23:20 ), em quem deve ser o nome do Senhor (v. Ex 23:21 ), e cuja voz é o equivalente a voz de Jeová (v. Ex 23:22 ). Este anjo não era apenas uma criatura celestial, mas na verdade deve ter sido que "anjo do Senhor" em particular que muitos estudiosos acreditam ter sido o preincarnate Cristo (ver comentários sobre o Gn 32:22 ). Este anjo não iria tolerar o pecado, mas se Israel obedeceu a vontade de Jeová, Jeová se tornaria um inimigo para os seus inimigos. O anjo iria levá-los para Canaã e Jeová cortaria as nações já está lá. Israel não estava a adorar os seus deuses, nem seguir os seus costumes, mas sim destruir eles e seus sagrados pilares . Como eles adoraram, Ele iria abençoar o seu pão e água, entregá-los da doença, fazendo com que o seu gado a se multiplicar, e dando-lhes vida longa. Terror precederia-los em Canaã, fazendo com que as outras nações a fugir deles. Mesmo insetos (hornet é um substantivo coletivo e pode envolver vários tipos de insetos) iria ajudá-los como eles tinham ajudado em entregá-los da escravidão no Egito. No entanto, as outras nações não seriam expulsos imediatamente, mas gradualmente, para que Israel não ser capaz de possuir a terra de forma adequada e os seus problemas sejam multiplicadas. A fronteira seria executado desde o Mar Vermelho (aparentemente aqui referindo-se ao ramo oriental, o Golfo de Ácaba) para o Mediterrâneo, e desde o deserto até o Eufrates até ao norte. A maior aproximação a esta foi feita nos dias de Davi e Salomão. Mas isso só poderia ser conseguido através da manutenção do mais estrito de separação desses outros povos, não permitindo que eles permaneçam na terra de Canaã, e não fazer qualquer aliança com eles, acima de tudo, não se envolver com os seus deuses.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 33
  • A atribuição de justiça (Ex 23:1-9)
  • Em Israel, o sistema judicial, como nosso sistema de tribunais de hoje, dependia de leis justas, juizes hones-tos e testemunhas fidedignas. As leis de Deus eram justas, mas podiam ser mal interpretadas, de forma deli-berada, por um juiz injusto, ou uma testemunha mentirosa podia dar fal-so testemunho. O julgamento não deve ser influenciado pela maioria (v. 2), pelo dinheiro (vv. 3,6,8), por sentimentos pessoais (vv. 4-5) ou por posição social (v. 9).

    Deus, no que se refere à apli-cação da lei, não quer que se jus-tifique o ímpio (v. 7; 2Cr 6:23). No entanto, no que se refere a salvar o pecador perdido, Deus, em sua gra-ça, justifica o ímpio (Rm 4:5). Ele pode fazer isso porque o Filho de Deus propiciou a punição por nos-sos pecados na cruz.

  • A celebração de momentos santos (Ex 23:10-19)
  • Há ligação entre a adoração de Deus e o trabalho da terra (que per-tence a Deus). Em Israel, as festivi-dades religiosas ligavam-se ao ano agrícola em uma série de "setes". Veja Levítico 23. O sétimo dia era sábado, ou shabbath, e o sétimo ano era o ano sabático. Depois da Páscoa, celebrava-se a Festa dos Pães Asmos durante sete dias. O sétimo mês iniciava-se com a Festa das Trombetas e incluía também o Dia da Expiação e a Festa dos Ta- bernáculos (Cabanas).

    O sábado, ou shabbath, se-manal não apenas lembra os ju-deus que pertencem a Deus, mas também mostra o cuidado de Deus com a saúde do homem, do animal e a "saúde" da terra. O ano sabático propicia uma oportunidade ainda maior de descanso e de restaura-ção. Deus preocupa-se com a forma como usamos os recursos naturais que nos deu graciosamente. Se hoje as pessoas tivessem isso em mente, haveria menos exploração dos re-cursos humanos e naturais.

    A Páscoa fala da morte de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Êx 12; Jo 1:29); a Festa das Primícias é um símbolo da ressurreição dele (1Co 15:23); e a Festa dos Tabernáculos lembra-nos de sua nova vinda e do futuro reino de alegria e plenitude (Zc 14:16-38).

    A enigmática afirmação a res-peito de crianças e leite materno refere-se à prática pagã que fazia parte de um rito idólatra de fertili-dade (veja Ex 34:26 e Dt 14:21). Moi-sés conectou essa lei aos festivais de colheita porque era nessas ocasiões que se praticavam os rituais pagãos de fertilidade.

  • A conquista da terra prometida (Ex 23:20-33)
  • Deus prometeu vitória ao seu povo porque seu anjo iria à frente dele e o ajudaria a vencer seus inimigos, se a nação obedecesse fielmente a seus mandamentos. O povo tinha a posse da terra apenas pela graça de Deus, mas o usufruto da terra de-pendia da fé e da fidelidade dele.

    Uma vez em sua terra, o povo devia ter cuidado em não imitar as práticas idólatras das outras nações. Deus prometeu saúde, prosperidade e segurança a seu povo se este lhe obedecesse, pois essas bênçãos fa-ziam parte de sua aliança. Ele não garantiu essas mesmas bênçãos ao seu povo da Nova Aliança de hoje, mas prometeu suprir todas as nos-sas necessidades e capacitar-nos a fim de vencermos nossos inimigos espirituais. Muito da "pregação de prosperidade" de hoje fundamenta- se em uma interpretação errônea da Antiga Aliança que Deus fez com os judeus.

    Israel conquistou a terra prome-tida e destruiu as cidades e os ído-los de seus habitantes ímpios. Mas o povo de Deus, de forma gradual, começou a promover a paz com os vizinhos e a aprender a adorar os falsos deuses e deusas deles. Isso levou disciplina à terra (livro de Jui-zes) e, por fim, levou à escravidão, quando foram levados para longe da terra. Entretanto, antes de julgar-mos 1srael de forma muito severa por isso, precisamos nos perguntar sobre a quantidade de concessões que, hoje, o povo de Deus faz aos deuses deste mundo, como o di-nheiro, o prazer e o sucesso.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 33
    23.1 Notícias falsas. Espalhar boatos que danifiquem o nome de outrem ou assustem o povo, faz parte da proibição do nono mandamento (Êx 20:16). Ser testemunha maldosa, continuando o pensamento do mandamento, inclui mentir para ajudar alguém a vingar-se do inimigo (1); deixar seu depoimento ser influído pela maioria (2); valer-se de sua posição social contra um semelhante, em detrimento da verdade (3); ou, como juiz, fazer uso de tais testemunhas, julgar falsamente, aceitar suborno para pronunciar uma sentença improcedente, ou oprimir ao forasteiro no seu julgamento (6-9). Tudo isto faz parte do falso testemunho.

    23.4 A inimizade pessoal não pode paralisar a vida normal da sociedade, nem secar as fontes de compaixão e de piedade. Quantas vezes o povo paralisa as fontes de alimentação da nação, para a extorquir com um preço mais alto.
    23.9 Forasteiros. A hora mais própria de se falar nesta lei de compaixão é justamente a da fuga do Egito.

    23:10-13 O quarto mandamento, o do sábado (20:8-11), aqui se aplica à terra, à obra humana, e aos animais. O sétimo ano é para a terra descansar (que aliás é uma necessidade agrícola), e tudo que ela produz sozinha é para alivio dos pobres, juntamente a fauna terrestre e as aves, das quais Jesus disse que o Pai Celestial as sustenta (Mt 6:26), é muito mais claro que o Anjo de Deus seja Cristo também.

    23.25 As enfermidades. O povo de Deus deve orar em favor dos doentes. A paz com Deus lança fora as múltiplas doenças causadas pelos vícios, pela preocupação, pelo ódio e pelo medo.

    23.26 Completarei. Da mesma forma, o ideal para o crente é ir amadurecendo, até a velhice, para depois ser colhido como um feixe de trigo, a seu tempo (5:26).

    23.28 Vespas. Ou se refere às forças naturais que Deus põe à disposição do Seu povo, ou pode ser o símbolo do império do Egito, que tinha limitado as forças dos cananitas, mas que justamente naquele ano estava em declínio, o que significa que o território de Canaã estava sem proteção organizada.

    23.29 Num só ano. Seria impossível cultivar uma terra abandonada, de uma hora para outra; a luta contra a natureza seria malograda.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 33
    Leis acerca do exercício da justiça (23:1-11)
    v. 2,3. Num caso de justiça, algumas pessoas acabam sendo dominadas pela multidão (v. 2) e outras pelo sentimento de compaixão (v. 3). Em ambos os casos, há o perigo de que a justiça seja pervertida. Pela inserção de uma letra, a palavra pobre pode ser lida como “grande homem”, uma leitura preferida por alguns, visto que a parcialidade a favor de uma pessoa influente geralmente é um perigo muito maior. A parcialidade a favor de qualquer um é proibida em Lv 19:15. v. 4,5. Talvez inimigo signifique adversário na corte (conforme “adversário” em Mt 5:25, na NVI). v. 5. Embora haja algumas dúvidas acerca de como se deve traduzir o versículo, o sentido geral está bem claro. O v. 6 desencoraja o preconceito contra os pobres, assim como o v. 3 proíbe o favorecimento deles, v. 8. suborno: conforme 18.21. os que têm discernimento: lit. “os que têm visão clara”; conforme o desafio de Samuel: “ou se das mãos de alguém aceitei suborno, fechando os olhos para a sua culpa” (1Sm 12:3). v. 9. Conforme 22.21. Os v. 10,11 tratam do ano sabático; v.comentário de Lv 25. Lá (v. 4), a razão dada para a sua observância é religiosa, aqui é humanitária.

    Prescrições para o culto (23:12-19) v. 12. Guardar o sábado está relacionado ao mesmo princípio humanitário de Dt 5:14renovem as forças-, conforme comentário Dt 31:17. O v. 14 introduz as três festas anuais de peregrinação. v. 15. Conforme comentário de Lv 23.6ss de mãos vazias-, i.e., sem uma oferta — talvez dos primeiros frutos da colheita específica associada à festa. v. 16. festa da colheita-, ou “festa das semanas”; v.comentário de Lv 23:33-44. v. 17. Durante o período dos juízes, parece ter havido somente uma grande festa de peregrinação (conforme Jz 21:191Sm 1:3). v. 18,19. Conforme comentário de 34.25,26. gordura, a parte preferida do sacrifício (conforme Lv 3:16), se decomporia se deixada de um dia para o outro.

    O epílogo (23:20-33) v. 20. Conforme 14.19; 32.34. v. 21. O anjo está revestido de autoridade divina a ponto de poder perdoar pecados, pois nele está o meu nome-, essa afirmação praticamente identifica o anjo com o próprio Deus; conforme 33.14. v. 23. Conforme comentário Dt 3:8. v. 24. colunas sagra-das\ estátuas sagradas dos deuses cananeus. Os v. 25,26 fazem uma lista das bênçãos físicas e materiais que os israelitas receberão se permanecerem leais a Deus. v. 28. mandarei vespas (nota de rodapé): conforme Dt 7:20; Js 24:12v. 29. animais selvagens-, precisamente essa situação surgiu mais tarde (conforme 2Rs 17:25). Ocupantes trazidos pelos assírios para substituir os israelitas deportados tiveram problemas com leões por um período. A razão por trás da ocupação gradual de Canaã é explicada mais detalhadamente em Jz 2:20-7. Durante o breve período de ouro sob Davi e Salomão, essas fronteiras foram de fato atingidas, mar Verme-Iho-, aqui, provavelmente o golfo de Acaba. mar dos filisteus-, o Mediterrâneo, o deserto-, a região desértica ao sul da Palestina, v. 32. A aliança de Deus com Israel (24,7) impede que o povo estabeleça uma aliança com outro qualquer.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 11

    A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 - 24:11.

    A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. Ex 20:1), no qual se estipula o código básico. Depois segue-se a narrativa da ratificação da aliança pelo sacrifício e aspersão do sangue.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 9

    Êxodo 23

    Ex 23:1-9. O dever de preservar a verdade e a justiça. Os israelitas deviam andar em integridade e consideração para com todos os homens. Não deviam dar falso testemunho.(v. l), isto é, não espalharás notícias falsas, nem ter qualquer conivência com aqueles que o faziam. Testemunha maldosa. Literalmente, testemunha de violência.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 4 até o 5

    4,5. O boi do teu inimigo. Não é só a sua conduta que não deve ser determinada pela opinião pública, pela atitude da multidão, ou pela compaixão para com o pobre; a antipatia pessoal, a inimizade e o ódio também não deviam levá-los ao comportamento injusto ou rude (cons. Mt 5:44; Thomson, op. cit., III, 345).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 23 do versículo 1 até o 19
    Êx 23:1

    Não admitirás falso rumor (Êx 23:1). Melhor: "não receberás falso rumor". Isso segue, naturalmente, o princípio de Êx 20:16. Testemunha falsa (1), isto é, alguém que toma o partido do lado culpado, num julgamento. Não seguirás a multidão (2). Em todas as circunstâncias o homem devia permanecer firme sobre o que acreditava estar direito, não movido pela opinião de outros, simplesmente por formarem a maioria ou o partido mais popular. Ao pobre (3). A justiça tinha de ser imparcial, evitando-se as falsas simpatias por causa da pobreza de um homem e evitando-se o temor por causa das riquezas do rico. O boi do teu inimigo (4). A antipatia que um homem sentia em relação a outro, e nem mesmo um erro realmente feito, não absolvia a parte injuriada dos deveres costumeiros de bondade e gentileza, tanto para o homem como para seu animal. O Senhor cumpriu essa lei em Suas palavras "Amai os vossos inimigos..." (Mt 5:44; conf. Pv 25:21-20). O direito do teu pobre (6). Isso contrabalança a injunção do versículo 3. Palavras de falsidade (7). Quer uma falsa acusação, quer uma sentença incorreta baixada em juízo, que poderia levar à execução de uma pessoa inocente. Era melhor errar, absolvendo o acusado (se houvesse alguma dúvida) e deixar nas mãos de Deus o castigo (se ele fosse realmente o culpado). Presente não tomarás (8), isto é, suborno. Esse foi um pecado contra o qual os profetas freqüentemente tiveram de protestar, como, por exemplo, em Ml 3:11. O estrangeiro (9). Ver 22.21 nota.

    >Êx 23:10

    Seis anos... ao sétimo... (10-11). O principal propósito do ano sabático, quando então a terra não devia ser nem semeada nem colhida, segundo é dito aqui era para beneficiar ao pobre, que podia ficar com tudo quanto fosse então produzido naturalmente. E também servia para salvar o solo da exaustão, e para proporcionar ao povo mais tempo para melhor atenção às coisas de Deus. Ao sétimo dia (12). A ênfase recai aqui igualmente sobre os servos, os estrangeiros e o gado, como sobre o sábado. Nem se ouça da boca (13). Assim como o nome do verdadeiro Deus deveria ser proferido com a maior reverência, igualmente os nomes dos deuses falsos deveriam ser abomináveis a ponto de nem ao menos serem proferidos, excetuando, por exemplo, pelos pregadores ou historiadores. Ver Dt 12:3.

    >Êx 23:14

    Três vezes... festa (14). Essas três peregrinações festivas anuais são descritas com mais detalhes em Lv 23 e Dt 16:0 de "a festa das semanas", que se realizava sete semanas completas após o primeiro dia da Páscoa. Celebrava a primeira colheita do trigo maduro, enquanto que "a festa da colheita" (16) era um agradecimento, no fim do ano agrícola, quando todas as colheitas já tinham terminado. Todos os teus varões (17), isto é, todos os homens adultos fisicamente capazes. As mulheres freqüentemente também iam à festa (conf. 1Sm 1:7), mas não estavam na obrigação de fazê-lo devido seus deveres domésticos. Não... pão levedado (18). Isso se aplica somente ao sacrifício da Páscoa. A gordura da minha festa (18). Ver Êx 12:10. Não cozerás (19). Palavras repetidas em Êx 34:26. Ver Dt 14:21 nota.


    Dicionário

    Aborrecer

    verbo transitivo direto e intransitivo Causar irritação ou sentir desagrado, aborrecimento; desagradar, entediar: sua burrice a aborrecia; a monotonia aborrece.
    verbo pronominal Ficar mal-humorado; contrariar-se: suas críticas me aborreciam.
    Brigar com alguém; desentender-se: aborreceu-se com seus amigos.
    verbo transitivo direto Sentir horror a; detestar: colegas preguiçosos aborrecem trabalhadores esforçados.
    verbo transitivo direto Deixar de ter interesse por; chatear, entediar: a reunião demorada aborreceu os funcionários.
    Etimologia (origem da palavra aborrecer). Do latim abhorrescere.

    Aborrecer é uma expressão que, na vossa linguagem, tem uma força, um vigor de que carece o termo que lhe corresponde no idioma hebraico e que neste passo foi empregado, significando apenas não fazer da vida objeto de culto, não sacrificar o que a honra, o respeito e o amor a Deus concitam o homem a ter em conta. O que Jesus quis dizer, servindo-se daquele vocábulo, foi que cumpre ao homem conservar a sua vida espiritual, para caminhar nas sendas que conduzem à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


    Aborrecer
    1) Sentir horror; detestar (Lv 19:17).


    2) Desgostar (Fp 3:1, RC).


    3) Desprezar (Gn 29:33, RC).


    Ajuda

    ajuda s. f. 1. Ato ou efeito de ajudar. 2. Auxílio, assistência, socorro.

    Ajudar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Auxiliar, prestando socorro; socorrer: ajudar os amigos.
    Facilitar, tornando algo mais fácil; dar sua contribuição a: o chá ajuda a digestão.
    verbo intransitivo Dar ajuda: vamos todos ajudar.
    verbo pronominal Prestar ajuda a si próprio, geralmente em simultâneo com outra pessoa: os alunos ajudaram-se no exame final.
    Utilizar-se de; valer-se, servir-se: ajudou-se dos pés e das mãos para sair.
    Etimologia (origem da palavra ajudar). Do latim adjutare.

    Ajudar vem da composição de duas palavra latinas: ad (perto, junto) e juváre (ser útil, socorrer, trazer alívio e alegria). Ajudar é dar a mão, chegar bem perto, estar realmente ao lado do amigo, dando aquela força.

    Ajudar não é impor. É amparar, substancialmente, sem pruridos de personalismo, para que o beneficiado cresça, se ilumine e seja feliz por si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    Ajudar é a honra que nos compete.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Carga

    Carga V. FARDO (Is 14:25; Gl 6:5, RC).

    substantivo feminino Carregamento; o que se consegue carregar ou transportar.
    Por Extensão O que se transporta, bens ou mercadorias.
    Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: carga tributária.
    Figurado Fardo; o que pode representar uma enorme obrigação.
    Figurado Aquilo que pode causar incômodo ou opressão.
    Por Extensão Tubo de tinta usado para abastecer as canetas esferográficas.
    Armamento. Munição ou explosivo; o que se utiliza para carregar uma arma de fogo; aquilo que pode ser usado para explodir alguma coisa.
    [Física] O valor da força mecânica aplicada sobre um corpo.
    Carga elétrica. Num sistema, a grandeza utilizada para medir a eletricidade.
    Carga horária. A quantidade de horas que, estabelecida por lei ou por contrato, uma pessoa deve trabalhar.
    Etimologia (origem da palavra carga). Forma regressiva de carregar; pelo latim carricare.

    substantivo feminino Carregamento; o que se consegue carregar ou transportar.
    Por Extensão O que se transporta, bens ou mercadorias.
    Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: carga tributária.
    Figurado Fardo; o que pode representar uma enorme obrigação.
    Figurado Aquilo que pode causar incômodo ou opressão.
    Por Extensão Tubo de tinta usado para abastecer as canetas esferográficas.
    Armamento. Munição ou explosivo; o que se utiliza para carregar uma arma de fogo; aquilo que pode ser usado para explodir alguma coisa.
    [Física] O valor da força mecânica aplicada sobre um corpo.
    Carga elétrica. Num sistema, a grandeza utilizada para medir a eletricidade.
    Carga horária. A quantidade de horas que, estabelecida por lei ou por contrato, uma pessoa deve trabalhar.
    Etimologia (origem da palavra carga). Forma regressiva de carregar; pelo latim carricare.

    Debaixo

    advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
    Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
    Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
    Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
    Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

    Deitado

    adjetivo Relacionado a alguém ou algo que se deitou.
    Disposto de maneira horizontal: os galhos daquela árvore nasceram deitados no chão.
    Algo ou alguém que se encontra sobre uma cama para repousar ou dormir: no início da noite ele já estava deitado.
    substantivo masculino Posição ou ordenação das folhas anteriores à impressão.

    Jumento

    substantivo masculino Mamífero. Aspecto comum de alguns mamíferos da família dos equídeos; asno.
    Mamíferos. Mamífero que se assemelha ao cavalo, contudo, normalmente, de menor estatura, cuja pelagem possui a coloração acinzentada, com orelhas menores; asno, jegue.
    [Informal] Figurado. Pessoa desprovida de inteligência.
    [Informal] Figurado. Sujeito descortês, estúpido e indelicado.
    Etimologia (origem da palavra jumento). Do latim jumentum.i.

    No Latim, jumentum era o nome genérico para qualquer animal de carga ou de tração; o vocábulo teve destinos diferentes, ao entrar nas línguas românicas. No Francês, jument designa, até hoje, a fêmea do cavalo, a que chamamos de égua (nosso tradicional provérbio "coice de égua não mata cavalo" fica Jamais coup de pied de jument ne fit mal à cheval ? apesar do tom chique, continua nada elegante). No Português, designa o simpático animal que chamamos popularmente de jegue ou jerico. O termo também é muito usado, em sentido figurado, para insultar a inteligência de alguém ? o que decididamente é uma injustiça para com este animal, mais esperto que o próprio cavalo. Sua má-fama, à qual se alia também a pecha de ser teimoso, deriva exatamente por seu grande senso do perigo, o que faz com que não aceite cegamente os comandos de seu condutor, recuando ou empacando diante de situações em que o cavalo obedeceria. Como diz ironicamente um especialista, é preciso ser mais inteligente que os jumentos para saber como lidar com eles...

    A freqüência com que se menciona na Bíblia o jumento mostra o grande uso que desse animal se fazia em todos os tempos, nas terras de que trata a Bíblia. As referências a este animal podem, ultimamente, formar cinco grupos, em conformidade com os nomes hebraicos das diferentes espécies no original. l. o primeiro é o clamor, o nome ordinário do burro doméstico, macho ou fêmea, porém mais propriamente o macho. Nos países orientais é o burro um animal de mais valor do que entre nós – é mais corpulento, e se tem com ele todo o cuidado. Pode fazer uma jornada de um dia, andando a meio galope, e tem uma maneira viva e fogosa de caminhar. A raça é cuidadosamente selecionada, valendo 40 libras (entre 500 e 600 cruzeiros) um burro da Síria, quando tenha sido bem tratado. A cor e as marcas do burro doméstico são quase as mesmas por toda a parte, sendo a cor parda a mais geral. Há, contudo, na Síria uma variedade de jumentos brancos, de grande preço pela sua beleza, embora essa espécie seja de feição delicada. Somente reis e pessoas ricas montavam sobre este animal, que principalmente se criava nas cercanias de Bagdá e Damasco. Débora e Baraque dirigem-se aos poderosos de israel, dizendo-lhes: ‘vós os que cavalgais jumentas brancas’ (Jz 5:10). Entre os judeus montavam jumentos as pessoas de mais honra. os jumentos são também empregados na cultura das terras, e para transportarem cargas. Abraão foi num jumento desde Berseba até ao monte Moriá (Gn 22:3). *veja também Jz 10:4-12.14. As mulheres também montavam em jumentos. Acsa e Abigail são particularmente mencionadas, como passeando ou viajando assim (Jz 1:14-1 Sm 25.20). Ainda que o jumento era considerado animal de importância, não era empregado na alimentação, a não ser em tempo de fome (2 Rs 6.25), pois pertencia ao número dos animais imundos pela lei de Moisés, visto como não remói e tem casco inteiro. 2. A segunda palavra, athon, é sempre traduzida por mula ou jumenta. Balaão ia montado sobre uma jumenta (Nm 2L
    23) – a abastada sunamita albardou a sua jumenta para ir procurar o profeta Eliseu (2 Rs 4,24) – Saul andava em busca das jumentas de Quis (1 Sm 9,3) – e Jedias tinha a seu cuidado as jumentas de Davi (1 Cr 27.30). Eram mais valiosas do que os jumentos, e sabemos que parte da riqueza de Jó constava de mil jumentas (42:12). 3. o terceiro termo, aiir, significava sempre um jumento novo, freqüentemente usado para passeio (Jz 10:4-12.14). o nosso Salvador fez a sua entrada triunfal em Jerusalém montado sobre uma jumenta, vindo um jumentinho com ela. o animal escolhido não o foi por ser o tipo da mansidão, como geralmente se supõe, mas sim por ser considerado em certa elevação, e julgado, por isso, próprio para levar o Rei de israel (Mt 21:2-5,7). 4.5. o quarto e quinto termos, pere e arod, são invariavelmente aplicados ao jumento selvagem , ainda que provavelmente se achem indicadas duas espécies diferentes (39:5Sl 104:11is 32:14Jr 2:24Dn 5:21os 8:9). o burro selvagem já se não encontra na Palestina ou no monte Sinai, mas, pela freqüente menção que dele se faz no A.T., deve ter havido abundância desses animais naqueles tempos antigos. Todos os jumentos selvagem s são velozes corredores, e vagueiam sobre largas áreas à procura de pastagem.

    Jumento Animal mamífero de quatro patas, pêlo duro e coloração variada, também chamado de asno, burro, jegue. É facilmente domesticável e utilizado como animal para montar, puxar carroça e levar cargas (Dt 22:10; Zc 9:9).

    Jumento Animal doméstico sobre o qual o messias — como príncipe da paz — faria sua entrada em Jerusalém (Zc 9:9). A partir desse ponto de vista devem ser lidos os relatos da entrada de Jesus nessa cidade (Mt 21:2-7; Mc 11:2-7; Lc 19:30-35; Jo 12:14ss.).

    Vires

    2ª pess. sing. infinitivo flexionado de vir
    2ª pess. sing. fut. conj. de ver
    2ª pess. sing. pres. conj. de virar

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    ver |ê| |ê| -
    (latim video, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exercer o sentido da vista sobre.

    2. Olhar para.

    3. Presenciar, assistir a.

    4. Avistar; enxergar.

    5. Encontrar, achar, reconhecer.

    6. Observar, notar, advertir.

    7. Reparar, tomar cuidado em.

    8. Imaginar, fantasiar.

    9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

    10. Prever.

    11. Visitar.

    12. Escolher.

    13. Percorrer.

    14. Provar.

    15. Conhecer.

    verbo pronominal

    16. Olhar-se.

    17. Encontrar-se.

    nome masculino

    18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

    19. O acto de ver.


    a meu ver
    Na minha opinião.

    até mais ver
    Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
    (s): pessoa
    (s): a quem é dirigida.
    = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

    a ver vamos
    Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

    ver-se e desejar-se
    Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


    Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

    vi·rar -
    (francês virer)
    verbo transitivo

    1. Voltar para a posição contrária ou inversa (ex.: vira a página; virei a garrafa para escorrer o azeite).

    2. Pôr do avesso (ex.: virar a camisola).

    3. Voltar ou mover para um lado ou para uma posição diferente (ex.: vira mais o espelho).

    4. Voltar para cima (ex.: virar as cartas do jogo).

    5. Voltar, volver de um lado para o outro.

    6. Dirigir ou apontar numa direcção (ex.: vira a faca para o outro lado). = VOLTAR

    7. Dar volta a (ex.: Bartolomeu Dias virou o Cabo da Boa Esperança). = DOBRAR, TORNEAR

    8. Despejar o conteúdo (ex.: o cão vira a taça da água). = DERRAMAR, ENTORNAR

    9. [Informal] Beber todo o conteúdo (ex.: viraram uma garrafa num instante). = DESPEJAR, EMBORCAR, ENTORNAR

    10. Revirar, revolver (ex.: o arado vira a terra).

    verbo transitivo e intransitivo

    11. Figurado Fazer mudar ou mudar de opinião, de tenção, de partido, de intento (ex.: aqueles argumentos viraram a assembleia; ele disse uma coisa, mas agora virou e diz outra).

    verbo intransitivo

    12. Mudar de direcção, de rumo (ex.: vamos em frente e depois viramos à direita).

    13. Olhar para; estar voltado para.

    verbo pronominal

    14. Fazer um movimento para uma posição inversa ou diferente da anterior (ex.: vire-se para o outro lado, para vermos melhor). = VOLTAR-SE

    15. Levantar-se ou reagir contra algo ou alguém (ex.: viraram-se contra a autoridade). = REBELAR-SE, VOLTAR-SE

    16. Dirigir-se a alguém para pedir auxílio. = RECORRER

    17. Entregar-se ou dedicar-se a determinada actividade (ex.: ficou desempregado e virou-se para a agricultura).

    18. Tentar resolver dificuldades (ex.: ele agora tem de se virar sozinho).

    verbo copulativo

    19. Tornar-se, transformar-se (ex.: a lagarta virou borboleta).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 23: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Se vires o jumento, daquele que te odeia, caído agachado- querendo- se- erguer, debaixo da sua carga, deixarás pois de ajudá-lo? Certamente o ajudarás a levantá-lo.
    Êxodo 23: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H2308
    châdal
    חָדַל
    parar, cessar, desistir, privar-se de, deixar de ser, deixar incompleto, abster-se
    (and they stopped)
    Verbo
    H2543
    chămôwr
    חֲמֹור
    ()
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4853
    massâʼ
    מַשָּׂא
    carga, porte, tributo, fardo, carregamento
    (his burden)
    Substantivo
    H5800
    ʻâzab
    עָזַב
    deixar, soltar, abandonar
    (shall leave)
    Verbo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7257
    râbats
    רָבַץ
    estender, deitar, estar deitado
    (lies)
    Verbo
    H8130
    sânêʼ
    שָׂנֵא
    odiar, ser odioso
    (of those who hate)
    Verbo
    H8478
    tachath
    תַּחַת
    a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
    ([were] under)
    Substantivo


    חָדַל


    (H2308)
    châdal (khaw-dal')

    02308 חדל chadal

    uma raiz primitiva; DITAT - 609; v

    1. parar, cessar, desistir, privar-se de, deixar de ser, deixar incompleto, abster-se
      1. (Qal)
        1. cessar, chegar ao fim
        2. parar, deixar

    חֲמֹור


    (H2543)
    chămôwr (kham-ore')

    02543 חמור chamowr ou (forma contrata) חמר chamor

    procedente de 2560; DITAT - 685a; n m

    1. asno, burro

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מַשָּׂא


    (H4853)
    massâʼ (mas-saw')

    04853 משא massa’

    procedente de 5375; DITAT - 1421d,1421e; n m Massá = “fardo” n pr m

    1. carga, porte, tributo, fardo, carregamento
      1. carga, fardo
      2. elevação, levantamento, motivo pelo qual a alma se eleva
      3. porte, carregamento
      4. tributo, aquilo que é carregado ou trazido ou levado
    2. declaração, oráculo, peso
    3. (BDB) um filho de Ismael

    עָזַב


    (H5800)
    ʻâzab (aw-zab')

    05800 עזב ̀azab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

    1. deixar, soltar, abandonar
      1. (Qal) deixar
        1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
        2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
        3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
      2. (Nifal)
        1. ser deixado para
        2. ser abandonado
      3. (Pual) ser deserdado
    2. restaurar, reparar
      1. (Qal) reparar

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    רָבַץ


    (H7257)
    râbats (raw-bats')

    07257 רבץ rabats

    uma raiz primitiva; DITAT - 2109; v.

    1. estender, deitar, estar deitado
      1. (Qal) deitar
      2. (Hifil) levar a deitar
        1. deitando (pedras)

    שָׂנֵא


    (H8130)
    sânêʼ (saw-nay')

    08130 שנא sane’

    uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.

    1. odiar, ser odioso
      1. (Qal) odiar
        1. referindo-se ao homem
        2. referindo-se a Deus
        3. abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
      2. (Nifal) ser odiado
      3. (Piel) o que odeia (particípio)
        1. referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria

    תַּחַת


    (H8478)
    tachath (takh'-ath)

    08478 תחת tachath

    procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

    1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
      1. a parte de baixo adv. acus.
      2. abaixo prep.
      3. sob, debaixo de
        1. ao pé de (expressão idiomática)
        2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
        3. referindo-se à submissão ou conquista
      4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
        1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
        2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
        3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
      5. em vez de, em vez disso
      6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
      7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
      8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo