Enciclopédia de Êxodo 24:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 24: 7

Versão Versículo
ARA E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos.
ARC E tomou o livro do concerto, e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos.
TB Tomou o livro da aliança e leu, ouvindo-o o povo, o qual disse: Faremos tudo o que Jeová tem dito e seremos obedientes.
HSB וַיִּקַּח֙ סֵ֣פֶר הַבְּרִ֔ית וַיִּקְרָ֖א בְּאָזְנֵ֣י הָעָ֑ם וַיֹּ֣אמְר֔וּ כֹּ֛ל אֲשֶׁר־ דִּבֶּ֥ר יְהוָ֖ה נַעֲשֶׂ֥ה וְנִשְׁמָֽע׃
BKJ E ele tomou o livro do pacto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo que o SENHOR tem dito faremos, e seremos obedientes.
LTT E tomou o livro- rolo da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos.
BJ2 Tomou o livro da Aliança e o leu para o povo; e eles disseram: "Tudo o que Iahweh falou, nós o faremos e obedeceremos."
VULG Assumensque volumen fœderis, legit audiente populo : qui dixerunt : Omnia quæ locutus est Dominus, faciemus, et erimus obedientes.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 24:7

Êxodo 24:3 Vindo, pois, Moisés e contando ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos, então, o povo respondeu a uma voz. E disseram: Todas as palavras que o Senhor tem falado faremos.
Deuteronômio 31:11 quando todo o Israel vier a comparecer perante o Senhor, teu Deus, no lugar que ele escolher, lerás esta Lei diante de todo o Israel aos seus ouvidos.
Jeremias 7:23 Mas isto lhes ordenei, dizendo: Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem.
Atos 13:15 E, depois da lição da Lei e dos Profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Varões irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.
Colossenses 4:16 E, quando esta epístola tiver sido lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses; e a que veio de Laodiceia, lede-a vós também.
I Tessalonicenses 5:27 Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos.
Hebreus 9:18 Pelo que também o primeiro não foi consagrado sem sangue;

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
E. A RATIFICAÇÃO DO CONCERTO, 24:1-18

1. O Concerto Selado com Sangue (24:1-8)

Moisés estava no monte (19,3) recebendo o livro do concerto (7), o qual agora teria de ser selado. Tendo descido para o povo (19.25), ele foi mandado de volta à presença de Deus no monte com Arão, seus dois filhos e setenta dos anciãos de Israel (1). Estes anciãos eram os chefes das tribos e famílias de Israel que foram líderes no Egito; por meio deles Moisés se comunicava com o povo (3.16; 4.29; 12.21; 17.5,6). O grupo tinha de subir para adorar, mas permanecer longe de Deus. Somente Moisés poderia se chegar ao SENHOR (2) ; os outros tinham de ficar mais distantes. O povo não teve acesso algum ao monte (ver 19.12,13). No Antigo Testamento, não havia esta aproximação livre a Deus que temos hoje em Cristo (cf. Hb 10:19-22).

Antes que o grupo subisse ao monte, Moisés veio e contou ao povo todas as pala-vras (3) que o Senhor lhe dera. Estas palavras e estatutos são o teor registrado do que chamamos Livro do Concerto (20:22-23.33). Depois que o povo ouviu, respondeu a uma voz, dizendo: Todas as palavras que o SENHOR tem falado faremos. Na reverência e inspiração do momento, talvez sem se dar conta da grande dificuldade que teriam em obedecer, os israelitas fizeram esta promessa a Deus.

Depois de escrever todas as palavras do SENHOR (4), Moisés, pela manhã de madrugada, construiu um altar com doze monumentos ("colunas", ARA) ao pé do monte. O altar representava Deus, e os doze pilares representavam as doze tribos de Israel. Aqui estava sendo decretado um acordo entre estas pessoas e o Senhor.

Holocaustos (5) eram ofertas expiatórias e marcas de autodedicação, ao passo que sacrifícios pacíficos ("ofertas de paz", NTLH) indicavam agradecimento pelas bênçãos de Deus. Estas ofertas foram oferecidas por jovens especialmente selecionados em favor de Israel. As ofertas mostravam gratidão por serem incluídos no concerto e salientavam a determinação de Israel ser inteiramente consagrado ao serviço de Deus."

A metade do sangue (6) das vítimas sacrificadas foi colocada em bacias para uso posterior; a outra metade Moisés espargiu sobre o altar. Este sangue no altar deno-tava a consagração do sacrifício que representava o povo a Deus. O sangue também representava a parte de Deus no concerto.

Na presença do sacrifício e do altar, Moisés leu para o povo o que escrevera no livro do concerto (7). Ele já relatara esta mensagem oralmente (3), mas os israelitas precisa-vam conhecer claramente o concerto que faziam com Deus. Mais uma vez o povo prome-teu ser obediente. A outra metade do sangue guardado nas bacias (6), Moisés o espar-giu sobre o povo (8) ; chamou este sangue o sangue do concerto. Este foi o primeiro concerto feito com Israel e foi selado com o sangue de sacrifícios de animais O Novo Testamento descreve o novo ou segundo concerto que substituiu o antigo e foi selado com o sangue de Cristo (Hb 8:6-9.28). Se o antigo concerto exigia a obediência total das pessoas à vontade de Deus, certamente não se esperava menos daqueles que fizessem parte do novo concerto (Hb 12:18-29).

2. O Encontro com Deus (24:9-11)

O grupo requisitado a subir o monte (v.
1) subiu (9), depois de selar o concerto com o sangue. Os sacerdotes, Arão, Nadabe e Abiú, eram os representantes espirituais do povo, enquanto que os setenta anciãos eram os líderes políticos. São chamados esco-lhidos (11), indicando que eram de nobre nascimento e pessoas altamente respeitadas pelo povo que representavam.

Parece que nesta experiência de encontro com Deus, todos participaram de uma refeição sacrifical, porque eles comeram e beberam (11). "O sacrifício envolvia uma refei-ção sacrifical, e Moisés, obedecendo a ordem do versículo 1, levou os anciãos ao monte para comer a carne do sacrifício e, assim, comungar com Deus a quem a ofereciam"."

Durante esta refeição os participantes tiveram uma experiência especial com Deus. O texto afirma que eles viram o Deus de Israel (10,11). Devemos entender esta visão do Senhor como manifestação de Deus, uma teofania, quando os olhos podem ver niti-damente uma representação da Pessoa divina. "Não devemos ir além dos limites im-postos em 33:20-23 para concebermos o que constituía a aparência de Deus; ao mesmo tempo, temos de considerá-la visão de Deus em alguma forma de manifestação que tornou a natureza divina discernível aos olhos humanos.' Nesta aparição, Deus se revelou em sua amabilidade como Convidado a uma refeição e não se mostrou em tro-vões e terremotos medonhos como na outra vez. Debaixo de seus pés (10) havia um pavimento de pedra de safira tão claro quanto o céu. Os escolhidos (11) não fica-ram com medo; comeram e beberam com alegria na presença divina sem medo de morrer. Moffatt traduz o versículo lla: "O Eterno não fulminou este chefes de Israel [como poderiam ter esperado]. Deus lhes mostrou o lado gentil, adorável e atraente do seu caráter, e não seu lado terrível e aterrador; e foram instruídos a esperar um estado final de felicidade, no qual os servos do concerto de Deus habitariam continuamente em sua presença"."

Esta experiência graciosa também indicava o dia quando, sob o novo concerto, os filhos de Deus desfrutariam o privilégio mais sublime: a conscientização da presença de Cristo na santa ordenança da Ceia do Senhor.

Os versículos 3:11 pintam "Um Concerto com Deus".

1) As cláusulas declaradas com clareza, 3a,4,7a;

2) As promessas feitas com confiança, 3b,7b;

3) O sangue aspergido com profusão, 5,6,8;

4) O Divino manifestado com glória, 9-11.

3. Moisés Volta ao Monte (24:12-18)

Israel recebeu o Decálogo e o Livro do Concerto. Mas agora, depois de sua ratificação pela nação, Deus tinha instruções adicionais para dar ao seu povo especial. Para manter a vida religiosa, os israelitas precisavam de uma forma definida de culto e regulamentos que tratassem das aparências como, por exemplo, pessoas santas, lugares, ritos e ceri-mônias. As leis contidas no Decálogo e no Livro do Concerto eram importantes, mas Deus precisava dar a Israel os rituais e as leis cerimoniais que formam o tema principal do restante do Livro de Êxodo.

  • O chamado (24:12-14). Moisés foi chamado a subir o monte para receber as tábu-as de pedra, e a lei, e os mandamentos (12), os quais Deus escrevera. Os Dez Manda-mentos foram escritos nas tábuas (cf. 31.18; Dt 5. 22). Já a lei e os mandamentos registrados em outros lugares, continham instruções para o santuário e o sacerdócio, e as leis rituais encontradas em Levítico e Deuteronômio.52 O propósito para registrar estes princípios era para que Moisés pudesse transmiti-los ao povo.
  • Moisés levou Josué consigo (13). O texto não informa se Josué entrou na nuvem 18), mas a declaração no versículo 2 insinua que somente Moisés chegou perto de Deus. Antes de sair, Moisés pediu aos anciãos que permanecessem com o povo e que, em sua ausência, levassem toda questão a Arão e Hur (14). Ele ficaria fora por certo tempo.

  • A aproximação a Deus (24:15-18). Quando Moisés subiu, uma nuvem cobriu o monte (15). O versículo 16 identifica que a nuvem é a glória do SENHOR. Esta nuvem de glória permaneceu no monte seis dias sem haver voz. Estes eram dias de preparação para Moisés antes de entrar diretamente na presença de Deus. Josué provavelmente estava com ele durante estes dias. Os israelitas podiam ver a nuvem, que para eles tinha a aparência de um fogo consumidor no cume do monte (17), mas eles sabiam que Moisés ia se encontrar com Deus na nuvem.
  • No sétimo dia, Deus chamou Moisés e ele entrou no meio da nuvem. Permane-ceu no monte quarenta dias e quarenta noites (18) sem comer (Dt 9:9). Josué deve ter ficado a certa distância (32.17). O povo permaneceu no vale, e logo mostrou falta de fé cometendo um pecado terrível (32:1-6) enquanto Moisés estava no monte.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    *

    24.1-18

    Estipulados os termos da Aliança, o povo de Israel ratificou a aliança concordando com as suas condições (v. 3 e 7; conforme 19.8).

    * 24:1

    Disse também Deus a Moisés. A narrativa do Sinai, que fora suspensa em 20.21, é reiniciada aqui. A menção a Arão e a seus dois filhos, fala da autenticidade da narrativa, pois os filhos foram posteriormente mortos por causa de um delito contra Deus (Lv 10:1-2).

    * 24:3

    as palavras. Os Dez Mandamentos (20.1, nota).

    estatutos. Presumivelmente o Código da Aliança (20.22—23.19). Isso pode assinalar a outorga do Código da Aliança por parte de Moisés, visto que todo o povo de Israel já tinha ouvido o Decálogo (20.1, nota).

    * 24:4

    Moisés escreveu. Ver nota em Dt 31:9.

    * 24:5

    jovens. Por enquanto ainda não havia sacerdócio constituído. As oferendas selaram a aliança, indicando que a aceitação de Israel, por parte de Deus, ocorreu à base da expiação pelo pecado feita com sangue.

    * 24:7

    livro da aliança. Usualmente, essa expressão é aplicada ao código da aliança, que aparece em 20.22—23.19 (20.1, nota). Aqui, essa expressão também deve incluir os Dez Mandamentos (20.2-17), e talvez outras passagens, como 19.5,6.

    * 24:8

    o aspergiu sobre o povo. O povo de Israel recebeu a aspersão do "sangue da aliança", o sangue que inaugurou a aliança (Hb 9:16-22 e notas). O sangue simbolizava a purificação do pecado para que o povo pudesse entrar no relacionamento da aliança, e sublinhava que a penalidade final para quem quebrasse a aliança seria a morte. Jesus proclamou o cumprimento desse simbolismo por ocasião da Última Ceia, quando ofereceu o cálice: "Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados" (Mt 26:28)

    * 24:10

    viram o Deus de Israel. Eles viram uma manifestação visível do Senhor, mas não a plenitude de sua glória e poder. Mais tarde, Moisés foi privilegiado por ver a "bondade" e as "costas" de Deus (33.19-23 e notas), embora o caráter limitado da manifestação tenha sido enfatizado.

    pés. A descrição se concentra exclusivamente sobre os pés do Senhor, uma indicação do caráter parcial da manifestação divina.

    pavimentação. Talvez o firmamento debaixo do trono (conforme Ez 1:26).

    safira. A área por baixo dos pés de Deus é comparada a um pavimento de lápis lazuli azul. Essa pedra semi-preciosa era disponível em forma natural na ilha de Chipre e na Cítia, e em forma artificial no Egito.

    * 24:11

    a mão. Seu poder (4.2, nota). Eles não somente viram a Deus, mas também comeram e beberam na presença dele. Refeições semelhantes em celebração da conclusão de um pacto são registradas em Gn 31:46; Êx 18:12 e Mt 26:28.

    * 24.12-18

    Moisés subiu ao monte Sinai para receber as tábuas da lei, além de outras instruções acerca da adoração de Israel e do tabernáculo.

    * 24:14

    Esperai-nos aqui. Isso arma o cenário para o incidente do bezerro de ouro, no cap. 32.

    * 24:16

    glória. O vocábulo é usado para indicar uma manifestação da presença divina. O restante do livro de Êxodo trata das condições segundo as quais Deus habitaria com o seu povo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    24.6-8 Para entender a ratificação desta estranha cerimônia de pacto, devemos entender o ponto de vista da Bíblia sobre o pecado e o perdão. Deus é o juiz soberano do universo. O é completamente santo. Como o juiz mais santo de todos, condenação o pecado e o julga castigando-o com a morte. No Antigo Testamento, Deus aceitava a morte de um animal como substituto do pecador. O sangue derramado do animal era a prova de que se deu uma vida por outra. Assim, por um lado, o sangue simbolizava a morte do animal, mas por outro simbolizava a vida que como resultado disto se salvou. É obvio que a morte do animal que conduzia perdão no Antigo Testamento era só uma provisão temporária, esperando a morte do Jesucristo (Hebreus 9:9-10.24).

    Nesta cerimônia, Moisés orvalhou a metade do sangue dos animais sacrificados sobre o altar para mostrar que o pecador podia aproximar-se uma vez mais a Deus porque algo mais tinha morrido em seu lugar. E orvalhou a outra metade do sangue do sacrifício sobre o povo para mostrar que o castigo de seu pecado tinha sido pago e podiam reunir-se com Deus. Mediante este ato simbólico, as promessas de Deus ao Israel se reafirmaram e aprenderam lições espirituais a respeito da futura morte sacrificial (ou expiação) do Jesucristo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    e. A ratificação do Pacto (24: 1-11)

    1 E disse a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; adorais de longe: 2 e Moisés só se chegará ao Senhor; mas eles não se chegarão; nem o povo subirá com Ec 3:1 E veio Moisés, e disse a todo o povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; e todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras que o Senhor tem falado o faremos fazer. 4 Então Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se de manhã cedo, e edificou um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. 5 E enviou alguns jovens dos filhos de Israel, que ofereceu holocaustos, e sacrificaram ofertas pacíficas de bois ao Senhor. 6 Então Moisés tomou a metade do sangue, e pô-lo em bacias; e metade do sangue aspergiu sobre o altar. 7 E tomou o livro da aliança, e leu aos ouvidos do povo, e eles disseram. Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos. 8 E Moisés tomou o sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança, que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras.

    9 Então subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel: 10 e viram o Deus de Israel; e havia debaixo de seus pés como se fosse uma calçada de pedra de safira, e como se fosse o próprio céu para clareza. 11 contra os nobres dos filhos de Israel, ele não estendeu a sua mão; e eles viram a Deus, e comeu e beber.

    Quando o Senhor tinha terminado de dar essas instruções a Moisés, Ele chamou Moisés e Arão, os dois filhos mais velhos de Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel para subir a montanha. Mesmo que isto marcou o avanço de todos além de Arão (Ex 19:24 ), eles ainda estavam a subir única forma parte com Moisés sozinho vindo realmente perto de Jeová. O povo devia permanecer no sopé da montanha.

    Em preparação para esta ratificação formal da aliança com os representantes do povo, Moisés primeiro ensaiado todas as palavras e todas as ordenanças na audição das pessoas como um todo. A nação inteira tinham dado o seu consentimento para a aliança, em princípio, antes da revelação divina de suas informações (Ex 19:8 , mas aqui referindo-se pilares que representam o memorial tribos em vez de colunas sagradas que representam divindades). Aqui alguns jovens dos filhos de Israel (o sacerdócio Levitic ainda não havia sido estabelecida, assim Moisés simplesmente nomeado aqueles que sentia adequado para a tarefa) ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas . Espargiu metade do sangue sobre o altar, mas reservado a outra metade em bacias. Em seguida, ele leu novamente antes de todas as pessoas do livro do pacto , e novamente eles consentido. Em seguida, ele usou o resto do sangue para aspergir o povo. O assassinato de um animal era o símbolo normal para estabelecer uma aliança, ambas as partes serem identificados na vida, assim, tomadas (conforme comentários sobre Gn 15:1 ).

    Em seguida, a refeição sacrificial que normalmente acompanhado sacrifício e especialmente uma aliança (conforme Ex 18:12) seguido. Deus tinha previsto isso em versos Ex 24:1-2 . Ele foi compartilhada pelos setenta e quatro homens lá mencionados, e foi homenageado por uma revelação da presença de Deus, que não causou a morte dos homens. Mesmo Moisés não foi permitido ver o rosto de Deus (Ex 33:20 ), de modo que este só deve ter sido um notável manifestação de Sua glória, semelhante ao que no Monte da Transfiguração (Mt 17:1 ). A presença é tão real que é como se "os céus se abriram" (Ez. 1: 1 ). "

    C. FORMAÇÃO através da revelação-PLANO DE ADORAÇÃO (24: 12-31: 18)

    1. O cenário para o Apocalipse (24: 12-18)

    12 E disse o SENHOR a Moisés: Sobe a mim ao monte, e fica lá; e eu te darei as tábuas de pedra, e a lei e os mandamentos, que tenho escrito, para que possas ensinar-lhes. 13 E Moisés levantou-se, e Josué seu ministro: e Moisés subiu ao monte de Dt 14:1 ). A segunda envolveu a doação real e promulgação formal da aliança (19: 16-24: 11 ). Agora não era para ser um terceiro. O convite do Senhor a Moisés era chegar ao monte para receber de Sua mão duas tábuas de pedra , tendo a lei (em hebraicoTorah , o que essencialmente significa "direção" ou "instrução" e é o termo judeu usual para a lei mosaica e especialmente o Pentateuco) eo mandamento , que o Senhor mesmo havia escrito para dar Moisés de forma permanente e tangível para ensinar o povo.Desde o único material dito ter sido escrito pelo Senhor foi que nas duas tábuas de pedra, e eles só continha os Dez Mandamentos (Ex 34:28 ; Dt 4:13. ; Dt 10:4 , quando Moisés estava em seu caminho de volta para baixo da montanha. Então, aparentemente, ele parou em algum ponto intermediário, talvez no mesmo lugar em que Moisés esperou por seis dias antes de ser chamado para a nuvem que cobriu a presença de Deus (24: 15-18 ). A preparação para o próximo passo na revelação divina foi calculado para impressionar todos os que vi com a seriedade e importância do que o Senhor tinha a dizer. A nuvem que contém a glória divina cobriu a montanha, e durante seis dias tudo Moisés podia fazer era esperar. Só no sétimo dia foi ele convidou mais perto para ouvir as palavras de Deus. O tempo total que ele era a permanecer no monte era quarenta dias e quarenta noites .

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    Moisés recebe de Deus o padrão di-vino para o tabernáculo e o sacer-dócio. Deus, sempre que nos cha-ma para fazer um trabalho, dá-nos os planos e espera que sigamos sua vontade. O ministério não se reali-za por nossas tentativas de inventar formas de servir a Deus, mas pela busca da vontade dele e pela obedi-ência a ela (Is 8:20).

  • A confirmação da aliança (Ex 24:1 -8)
  • O povo devia estabelecer um rela-cionamento de aliança com Deus, antes que Moisés e os líderes da nação pudessem subir a montanha para se encontrar com Deus. Moisés compartilhou a Palavra de Deus com o povo, e este concordou em obe-decer. Como eles entendiam pouco o próprio coração! Eles deviam ter dito: "Com a ajuda de Deus, obe-deceremos à sua Lei". Depois de poucas semanas, a nação adorou um ídolo e violou a mesma Lei que prometera obedecer.

    Confirmou-se a aliança com sacrifícios e com a aspersão do san-gue sobre o Livro da Aliança e so-bre as pessoas que concordaram em obedecer. As doze pedras do altar representam as doze tribos de Isra-el, indicando que cada tribo com-prometera-se a obedecer à voz de Deus. O sangue sobre o altar repre-senta o perdão gracioso de Deus de nosso pecado, e o sangue aspergido sobre as pessoas comprometia-as a ter uma vida de obediência. Hoje, asperge-se os crentes com o sangue de Cristo em um sentido espiritual, e eles comprometem-se a obedecer à vontade dele (1Pe 1:2).

  • A visão do Senhor (Ex 24:9-18)
  • Setenta e cinco homens subiram a montanha: Moisés, Josué, Arão e seus dois filhos, Nabade e Abiú, e 70 dos anciãos de Israel. Na mon-tanha, eles viram a glória de Deus e ali comeram e beberam na pre-sença dele. Talvez você ache que o versículo 11 deveria declarar: "Eles viram Deus e abaixaram a face em temor". Contudo, ele declara que eles viram Deus "e comeram, e be-beram". Eles podiam ter comunhão com Deus e uns com os outros por causa do sangue aspergido sobre o altar. Nós, embora não estejamos na montanha, podemos comer e beber a glória de Deus (1Co 10:31) e vi-ver todos os dias na presença do Se-nhor.

    Deus pediu que Moisés subisse mais alto para que pudesse dar-lhe as instruções para a construção do tabernáculo e estabelecer o ministé-rio sacerdotal. Ele deixou Arão e Hur com os anciãos e levou Josué à nu-vem de glória com ele. Josué, men-cionado pela primeira vez em Êxo-Dt 17:9, por fim, torna-se o sucessor de Moisés. Não sabemos quem era Hur, mas ele e Arão ajudam Moisés a orar pela vitória de Josué na bata-lha contra amalequitas (Êx 17:8-16). Arão deve ter descido da montanha, pois, no capítulo 32, nós o vemos ajudando as pessoas a fazer o bezer-ro de ouro. Quando abandonamos nosso local de ministério, não ape-nas pecamos, mas podemos levar outras pessoas a pecar. VejaJo 21:0; He 12:29). Moisés não se atreveu a aproximar- se de Deus até que ele o chamasse, mas, quando Deus o chamou, Moi-sés obedeceu.

    Pode-se crer em Deus, fazer parte da aliança dele e, contudo, não estar próximo de Deus. A nação estava na base da montanha; os 70 anciãos, Arão, Hur, Nabade e Abiú estavam mais acima na montanha; Moisés subiu mais alto com Josué, seu servidor; depois, Moisés, quan-do entrou na nuvem e na presença do Senhor, deixou Josué para trás. Deus, sob a Lei, determina quan-to as pessoas podem se aproximar dele. Contudo, sob a graça, somos nós que determinamos nossa proxi-midade com Deus. Deus convida- nos a comungar com ele. Os anci-ãos adoraram Deus "de longe" (v. 1), mas hoje somos convidados a nos aproximar dele (He 10:22; Jc 4:8). Que privilégio comungar com Deus, e que tragédia que fracasse-mos em passar tempo na presença dele com tanta freqüência.

    Nabade e Abiú receberam o privilégio gracioso de ver a glória de Deus; no entanto, mais tarde, eles presunçosamente desobedeceram a Deus e foram mortos (Lv 10:1-5). É possível aproximar-se de Deus e, depois, afastar-se e pecar. É muito importante que o resultado de nos-sa adoração pessoal ao Senhor seja um coração puro e um espírito ina-balável (Sl 51:10), pois eles trazem grandes privilégios e até responsabi-lidade mais excelente.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18
    24.1 Setenta anciãos. Representantes do povo, para comunicar à nação a natureza da Aliança.

    24.3 Faremos. Antes de ouvir os Mandamentos, e agora, depois de compreender a natureza da Lei de Deus, o povo promete fazer a sua parte, que é obedecer (19.8).

    24.4 Escreveu. Já é a segunda vez que ficamos sabendo que, no decurso dos acontecimentos do Êxodo, Moisés estava tomando nota escrita de tudo (17.14). Estes acontecimentos, que revelam a maneira de Deus agir e reger, entre os homens, eram para ser ensinados e relembrados até o fim do mundo, a fim de guiar aos homens (cf. 13 8:9-14-15).

    24.7 Livro do Aliança. Mais uma vez podemos ver que a Lei de Deus estava sendo escrita durante a viagem, por Moisés.

    24.8 O sangue do aliança. O povo, assim, aceitou a sua parte no sacrifício ordenado por Deus e na Sua vontade revelada. Trata-se apenas de uma pálida sombra do que acontece na Ceia (leia todas as referências bíblicas no rodapé).

    24 17 O aspecto da glória. Esta visão nos faz lembrar da transfiguração de Cristo (Lc 9:28-42). Em ambos os casos, também, as maiores fracassos aconteceram ao povo de Deus, durante a ausência do líder espiritual (Êx 32:1-10 e Lc 9:41).

    24.18 Quarenta dias. Igual tempo Jesus passou no deserto, antes de começar Seu ministério (Lc 14:1-42). Era tempo suficiente para se esquecer dos próprios hábitos e se conformar com os ideais que provêm da verdadeira comunhão com Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 18

    4) A aliança é confirmada (24:1-18)

    v. 1. adorem à distância-, contudo, mais tarde “subiram e viram o Deus de Israel” (v. 9,10). Em primeiro lugar, o sangue dos animais da aliança tinha de ser derramado, e o povo, unido com Deus por meio de um ritual da aliança (v. 5-8). Ef 2:13 apresenta o correlativo neotestamentário disso. v. 2. Somente Moisés, como o mediador da aliança (conforme G1 3.19), recebeu permissão para se aproximar da presença divina, v. 4. doze colunas de pedra-, para simbolizar a participação de todas as doze tribos. Acerca de colunas e pedras como testemunhas de acordos, v. Gn 31:51,52; Js 24:27v. 5. jovens israelitas-, ainda não havia sacerdotes levitas. A palavra hebraica às vezes é usada com o sentido técnico de “cavaleiro” ou “escudeiro”, v. 7. O Livro da Aliança é o termo geralmente aplicado às regulamentações anteriores (20.21—23,33) e provavelmente é usado aqui nesse sentido, v. 8. O sangue restante (conforme v. 6) seria aspergido sobre o povo que assim foi trazido para o altar (representando Deus), o sangue da aliança-, palavras retomadas pelo nosso Senhor quando anunciou a nova aliança que seria selada com o seu próprio sangue (cf.Mt 26:28; 1Co 11:25). Como é bem conhecido, a descrição dessa ocasião em He 9:18-58 incorpora elementos de Nu 19:0. v. 11. Era costume concluir cerimônias de aliança com uma refeição (conforme Gn 26:30 etc.). Como na primeira celebração da nova aliança, somente os beneficiários devem ter compartilhado da refeição (conforme Mt 26:26-40). Os líderes talvez participaram das ofertas de comunhão mencionadas no v. 5 (conforme Lv 7:15ss). v. 12. As tábuas de pedra continham os Dez Mandamentos (20:2-17; conforme 31.18; 34.28). v. 13. Josué-. conforme 32.17, depois dos 40 dias e 40 noites do v. 18 aqui. v. 14. Cf. Gn 22:5. v. \(s. permaneceu: a raiz da qual deriva o termo shekiná. v. 17. “O Deus atemorizador de Ex 19 que apareceu na sua teofania não mudou. Ele retorna ao final do cap. 24 mais uma vez em majestade e terror que inspiram grande temor e admiração. O que mudou é a sua relação com Israel” (Childs).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 11

    A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 - 24:11.

    A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. Ex 20:1), no qual se estipula o código básico. Depois segue-se a narrativa da ratificação da aliança pelo sacrifício e aspersão do sangue.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 24 do versículo 1 até o 11
    h) A ratificação do concerto (Êx 24:1-11)

    Sobe (1). Moisés estava ainda no monte, tendo recebido todas as leis da aliança. Então descera ao encontro do povo, transmitira a lei para eles (3), selara o concerto com o sangue do sacrifício, e retornara ao monte com Aarão, Nadabe e Abiú, os dois filhos de Aarão, e com os setenta anciãos, que eram os cabeças das tribos e das famílias. Os estatutos (3). Ver 21.1 nota; Dt 4:1 nota.

    As condições mediante as quais foi ratificado o concerto eram como segue. O Senhor prometera ser Deus deles (Êx 20:2), e, conseqüentemente prometera ser-lhes favorável, se, por sua vez, aderissem aos Seus mandamentos e se submetessem aos Seus estatutos. Isso prometeram de todo coração que fariam (3,7), e o concerto foi então selado mediante sangue. O altar (4) representava a presença do Senhor, e o sangue, sendo metade aspergido sobre o altar (6) e metade sobre o povo (8), simbolizava a união entre o Senhor e Seu povo, neste concerto. O sangue era necessário porque, por disposto que estava o povo em obedecer aos mandamentos, sua presente natureza pecaminosa e seu subseqüente quebrar da lei, como fato, barrava-o de uma união real com o santo Deus, excetuando pela instrumentalidade de um sacrifício expiatório. Assim, o primeiro concerto, baseado como estava sobre a lei, não obstante prefigurava a nova aliança, baseada exclusivamente sobre a graça de Deus através dos méritos expiatórios de Seu Filho. Ver Jr 31:31-24.

    >Êx 24:4

    Doze monumentos (4). Representavam a presença das doze tribos. Ver Gn 28:18. O sacerdócio ainda não fora estabelecido, porém mesmo mais tarde o próprio povo, à semelhança dos mancebos do versículo 5, podia abater os animais em sacrifício, enquanto que só os sacerdotes tinham o direito de apresentar o sacrifício sobre o altar. Obedeceremos (7). Lit., "ouviremos". A palavra expressa extrema atenciosidade para com a vontade de Deus.

    >Êx 24:9

    Anciãos (9). Ver Dt 19:12 nota. O sacrifício envolvia uma refeição, e Moisés, seguindo o mandamento do versículo 1, levou os anciãos até o monte, para ali comerem a carne do sacrifício e assim terem comunhão com o Deus a quem fora oferecido o mesmo. Enquanto estavam comendo, Deus lhes proporcionou, como sinal de Seu favor, uma visão sobre si mesmo, que O revelou não só como o Deus que troveja de ira por causa de toda iniqüidade, mas cuja glória também se manifesta em beleza sem igual (10). Deus tem dito: "Homem nenhum verá a minha face e viverá" (Êx 33:20), e portanto aquela visão deve ter sido apenas algum reflexo de Sua pessoa, visto por aqueles homens, mas mesmo assim foi um notável favor que receberam, por terem sido capazes de vê-Lo daquela forma e contudo não morreram (11). Conf. Gn 32:30; Jz 13:22-7.


    Dicionário

    Concerto

    substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
    [Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
    [Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
    Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
    Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
    Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
    Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
    Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

    Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

    Falado

    adjetivo Que é exprimido pela palavra: o inglês falado difere muito do inglês escrito.
    Jornal falado, informações difundidas em horas certas pelo rádio, ou pela televisão.

    Farar

    verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
    Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

    Livro

    os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.

    O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

    Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro cristão é alimento da vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

    Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

    O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

    [...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

    O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    Livro dos Espíritos
    (O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    [...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

    O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

    O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

    [...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

    Livro dos Médiuns
    (O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4


    Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).

    O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.

    substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
    Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
    Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
    [Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
    Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
    Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
    Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.

    Léu

    Ócio, vagar. 2. Ensejo, ocasião. Ao léu: à toa; à vontade; a descoberto, à mostra: Com a cabeça ao léu

    substantivo masculino Falta de ação, de ocupação, de preocupações; sem atividade; ócio ou inatividade.
    Ocasião favorável para que algo aconteça; oportunidade.
    locução adverbial Ao léu. Sem chapéu; desprovido de cobertura, de proteção.
    Por Extensão À toa; deixado ao acaso: vivia perdido, ao léu.
    Por Extensão Desprovido de roupa; nuamente ou desnudadamente: deixou as pernas ao léu.
    Etimologia (origem da palavra léu). Do latim levis.

    Obedecer

    verbo transitivo indireto Submeter-se à vontade de outra pessoa: obedecer aos professores.
    Estar sob a influência de; servir ou trabalhar em favor de (algo ou alguém): alguns municípios se recusam obedecer ao Estado.
    Comportar-se de acordo ou concordar com: obedecer às normas vigentes.
    Acatar a um pedido, um sentimento, um estímulo.
    Estar subordinado a uma força de grande intensidade; estar submetido aos instintos naturais: obedecer a vontade da razão.
    verbo intransitivo Responder a um mecanismo sistemático; funcionar de modo correto: os sinos da igreja já não obedecem.
    Etimologia (origem da palavra obedecer). Do latim oboediscere.

    Obedecer Acatar ordem ou orientação (Jr 42:6); (Rm 6:16-17).

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 24: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E tomou o livro- rolo da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos.
    Êxodo 24: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1285
    bᵉrîyth
    בְּרִית
    Minha aliança
    (my covenant)
    Substantivo
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H241
    ʼôzen
    אֹזֶן
    orelha, como parte do corpo
    (in their hearing)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5612
    çêpher
    סֵפֶר
    livro n m
    ([is] the book)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H8085
    shâmaʻ
    שָׁמַע
    ouvir, escutar, obedecer
    (And they heard)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בְּרִית


    (H1285)
    bᵉrîyth (ber-eeth')

    01285 ברית b eriytĥ

    procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

    1. acordo, aliança, compromisso
      1. entre homens
        1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
        2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
        3. acordo, compromisso (de homem para homem)
        4. aliança (referindo-se à amizade)
        5. aliança (referindo-se ao casamento)
      2. entre Deus e o homem
        1. aliança (referindo-se à amizade)
        2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
    2. (expressões)
      1. fazer uma aliança
      2. manter a aliança
      3. violação da aliança

    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    אֹזֶן


    (H241)
    ʼôzen (o'-zen)

    0241 אזן ’ozen

    procedente de 238; DITAT - 57a; n f

    1. orelha, como parte do corpo
    2. ouvido, como o órgão de audição
    3. (subjetivo) abrir o ouvido para revelar; o receptor da revelação divina

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    סֵפֶר


    (H5612)
    çêpher (say'-fer)

    05612 ספר cepher ou (fem.) ספרה ciphrah (Sl 56:8)

    procedente de 5608; DITAT - 1540a,1540b n f

    1. livro n m
    2. carta, documento, escrito, livro
      1. carta
        1. carta (de instrução), ordem escrita, comissão, requerimento, decreto escrito
      2. documento legal, certificado de divórcio, contrato de compra, acusação escrita, sinal
      3. livro, rolo
        1. livro de profecias
        2. registro genealógico
        3. livro da lei
        4. livro (de poemas)
        5. livro (dos reis)
        6. livros do cânon, escritura
        7. livro de registro (de Deus)
      4. aprendizado pelos livros, escrita
        1. ser apto a ler (depois do verbo ’conhecer’)

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שָׁמַע


    (H8085)
    shâmaʻ (shaw-mah')

    08085 שמע shama ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

    1. ouvir, escutar, obedecer
      1. (Qal)
        1. ouvir (perceber pelo ouvido)
        2. ouvir a respeito de
        3. ouvir (ter a faculdade da audição)
        4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
        5. compreender (uma língua)
        6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
        7. ouvir, dar atenção
          1. consentir, concordar
          2. atender solicitação
        8. escutar a, conceder a
        9. obedecer, ser obediente
      2. (Nifal)
        1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
        2. ter ouvido a respeito de
        3. ser considerado, ser obedecido
      3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
      4. (Hifil)
        1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
        2. soar alto (termo musical)
        3. fazer proclamação, convocar
        4. levar a ser ouvido n. m.
    2. som

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)