Enciclopédia de Provérbios 10:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 10: 14

Versão Versículo
ARA Os sábios entesouram o conhecimento, mas a boca do néscio é uma ruína iminente.
ARC Os sábios escondem a sabedoria; mas a boca do tolo é uma destruição.
TB Os sábios entesouram o conhecimento,
HSB חֲכָמִ֥ים יִצְפְּנוּ־ דָ֑עַת וּפִֽי־ אֱ֝וִיל מְחִתָּ֥ה קְרֹבָֽה׃
BKJ Os homens sábios acumulam o conhecimento, mas a boca do tolo está perto da destruição.
LTT Os sábios entesouram o conhecimento; mas a boca do tolo está próxima da destruição.
BJ2 Os sábios entesouram o conhecimento mas a boca do estulto é um perigo iminente.
VULG Sapientes abscondunt scientiam ; os autem stulti confusioni proximum est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 10:14

Provérbios 1:5 para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos;
Provérbios 9:9 Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.
Provérbios 10:8 O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o louco palrador será transtornado.
Provérbios 10:10 O que acena com os olhos dá dores, e o tolo de lábios será transtornado.
Provérbios 13:3 O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação.
Provérbios 18:1 Busca seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira sabedoria.
Provérbios 18:7 A boca do tolo é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma.
Provérbios 18:15 O coração do sábio adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a ciência.
Provérbios 19:8 O que adquire entendimento ama a sua alma; o que conserva a inteligência achará o bem.
Provérbios 21:23 O que guarda a boca e a língua guarda das angústias a sua alma.
Mateus 12:35 O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
Mateus 13:44 Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo.
Mateus 13:52 E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
SEÇÃO II

OS PROVÉRBIOS DE SALOMÃO
Provérbios 10:1-22.16

Chegamos agora à seção principal de Provérbios. Não encontramos aqui longos discursos como os dos primeiros nove capítulos. Esta seção consiste em 375 parelhas aforísticas de versos de duas linhas. São breves, completas em si mesmas e indepen-dentes uma da outra. Elas quase que resistem a qualquer ordenação ou classificação lógica. Constituem um mosaico praticamente sem padrão definido. Em vista disso, a exposição se torna difícil. Aqui e acolá algumas parelhas parecem relacionadas. Em Pv 10:1-15.33, as parelhas são predominantemente antitéticas, ou provérbios de con-traste. Em Pv 16:1-22.16, as parelhas são em grande parte paralelas. Fritsch ressalta o fato de que somente 33 de 191 dessas parelhas são expressas em linhas contrastantes.' Na maioria das parelhas desta última seção, encontramos o paralelismo sinônimo, em que a segunda linha simplesmente repete em palavras diferentes a primeira.

Os cabeçalhos temáticos no comentário desta seção central de Provérbios buscam prover uma estrutura geral e tem o propósito de destacar o tema predominante que aparece num grupo de provérbios ou num capítulo. O texto bíblico, entretanto, é tal que a ordenação temática sugerida não é nem completamente definitiva nem inteira-mente adequada. Não obstante os problemas de ordenação, o propósito geral desta seção central de Provérbios está claro. A sabedoria está desafiando os não-comprometi-dos a escolher o caminho do Senhor. Harris diz de forma apropriada: "Mais uma vez precisamos insistir em que esse não é um simples almanaque de dizeres incisivos e que refletem o senso comum acerca dos problemas da vida; essa é uma coletânea divina de dizeres retratando e destacando o caminho da santidade".2

A. PROVÉRBIOS DE CONTRASTE, 10:1-15.33

  • Os Justos e os Ímpios (Pv 10:1-22)
  • No versículo 1, temos a segunda de três ocasiões em que a autoria salomônica é indicada (cf. Pv 1:1-25.1). Nesta coletânea, Salomão começa com um provérbio acerca da casa, tão significativa no ensino do caminho de Deus (cf. 13.1). Greenstone diz que os termos sábio e louco no versículo 1, como no restante de Provérbios, "não devem ser compreendidos no sentido intelectual mas no sentido moral. O sábio é o que segue a vereda da sabedoria que é a vereda da conduta correta, enquanto o louco é o ímpio, perverso e imoral"? Em 9.12, temos o destaque para a responsabilidade individual. No versículo 1, temos o princípio das obrigações sociais. A santidade de coração e de vida é sempre pessoal e social.

    Os tesouros da impiedade (2; "ganhos ilícitos", Moffatt) não têm valor algum na hora do julgamento. Esta expressão antevê as palavras de Jesus: "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recom-pensa da sua alma?" (Mt 16:26). Ajustiça, no entanto, é a melhor segurança do homem e lhe será de grande vantagem no dia do julgamento.

    As palavras justiça (2) e justo (3), tão proeminentes neste capítulo, são palavras-chave em Provérbios. Descrevem o contrário de "impiedade" e "ímpio". O homem justo não passará fome (3; cf. Sl 37:25). O seu labor é acompanhado da bênção de Deus (4-5,16; veja comentário de 6:6-11). Ele é abençoado e o seu bom nome e influência permanecem (6-7). Ele continua a aprender (8) e não tem nada a esconder (9). A boca do justo é manancial ("fonte", Berkeley) de vida (11). "A conversa de homens bons é uma fonte da qual jorra vida" (Moffatt). O próprio Deus é a fonte dessa vida (Sl 36:9; Jr 2:13). Jesus usou linguagem semelhante para descrever o dom do Espírito (Jo 4:14-7:38-39). O ho-mem justo é orientado pela sabedoria (13) e a sua fala é disciplinada (14). Ele continua apto a ser ensinado (17). A sua fala é digna de ser ouvida (20). As suas palavras são bênção para os outros (21). A sua fortuna consiste nas riquezas superiores que somente Deus pode dar (22). Em todo este retrato, o caminho da sabedoria é apresentado por meio da antítese dos provérbios.

  • Resultados da Vida Correta e da Vida Errada (10:23-32)
  • Os ímpios encontram prazer no mal, mas o homem justo encontra o seu prazer em fazer a vontade de Deus (23). O ímpio teme as conseqüências dos seus atos, mas o justo deseja somente o que é a vontade de Deus para ele, e o que está reservado para ele (24). Como a tempestade, assim passa o ímpio (25), mas o justo tem um fundamento que dura para sempre (cf. 1.27; Mt 7:24-27). No versículo 26, o sábio diz que o preguiço-so é tão irritante quanto o vinagre e a fumaça.

    No versículo 27 o temor do SENHOR aumenta os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados (cf. Pv 2:18-3.2). A alegre esperança dos justos (28) e o desespero dos ímpios são comparados. O justo encontra força (ou fortaleza, como está aqui na ARA) em Deus, mas o mesmo poder traz ruína para os ímpios (29). O justo nunca será abalado nem removido da terra (veja comentário de Pv 2:21-22), mas os ímpios não serão abençoados (30). O caráter do justo e do ímpio é revelado por suas palavras (31). O justo sabe o que agrada a Deus e edifica o seu próximo, mas a boca dos ímpios anda cheia de perversidades (32), ou "do que é intencionalmente obstinado e contrário" (AT Amplificado). Clarke diz: "Assim como o amor de Deus não está no coração desse homem, assim a lei da bondade não está nos seus lábios".4


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 10 versículo 14
    Conforme Mt 12:34-35. A boca do néscio... ruína iminente:
    Conforme Pv 18:6-7. Entesouram:
    Isto é, reservam.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
    *

    10.1—22.16 Esta seção consiste, principalmente, em provérbios de uma só sentença. Não há qualquer evidência de que essa forma de escrita de sabedoria pertença a um tempo diferente daquele das instruções mais longas dos caps. 1—9. Trata-se simplesmente de uma forma diferente, que funciona de maneiras diferentes. Os aforismos são, com freqüência, declarados de forma categórica, sem as qualificações que lhes poderiam permitir cobrir cada situação concebível.

    A sabedoria de Provérbios pressupõe e edifica-se a revelação especial de Deus na lei (1.7 e notas). Os sábios hebreus supunham que, dada a inteligência humana e o dom da sabedoria de Deus, em sua auto-revelação, o povo de Deus aprenderia a discernir a ordem e os relacionamentos que produzem uma vida significativa e produtiva. A sabedoria de Provérbios nos oferece o fruto da experiência e da reflexão, ressaltando a necessidade de pensar e aplicando o conhecimento humano e a Palavra de Deus a todas as questões da vida, de uma maneira responsável.

    * 10.1-32 Como se dá freqüentemente com a Bíblia, as divisões em capítulos são bastante arbitrárias, e não servem de ajuda na análise dos textos. As sentenças individuais podem ser classificadas de acordo com suas estruturas literárias e seus temas. Os caps. 10—15 consistem, principalmente, de contrastes entre conceitos opostos, conforme é indicado pela conjunção "mas", introduzindo a segunda linha da maior parte desses provérbios. Esse artifício literário comum usa contrastar pares como "justo" versus "ímpio", e "sábio" versus "insensato". Agrupamentos ocasionais de sentenças, de acordo com o tema e a forma, são evidentes no livro, um método que ajuda na memorização, mas que não ajuda a interpretação das declarações mais independentes. Cada sentença tem sua própria aplicação social e alvo especial. Muito parecidas com as declarações populares de nossas sociedades ocidentais, algumas dessas declarações tem sido separadas de seus contextos a fim de proverem normas concisas e práticas para a vida diária.

    * 10:1

    Provérbios de Salomão. Ver Introdução: Autor.

    * 10:2

    A justiça. Ver a nota em 8.18. Neste capítulo, cerca de metade dos versículos contém um contraste entre os justos e os ímpios.

    livra da morte. Ver 2.18; 3.18 e notas.

    * 10:3

    não deixa ter fome. Há uma correlação entre a retidão e a vida, tanto nas promessas do pacto de Deus quanto na experiência de vida em geral. Entretanto, os sofrimentos dos justos não estão aqui em vista (conforme 1.19, nota).

    * 10:4-5 Ver 6:6-11; 13 4:15-19; 24:30-34. Um tema de sabedoria que é freqüentemente usado, a pobreza, por si mesma, não é vergonhosa, embora o seja a pobreza por causa da preguiça.

    * 10:5

    filho sábio. Os relacionamentos e as obrigações familiares são preocupações de primeira ordem na literatura de sabedoria.

    * 10:6

    bênçãos. Essas bênçãos, aqui não-especificadas, deixam a aplicação aberta para um leque de situações, mas, tal como no v. 22, a bondade do Senhor é experimentada.

    * 10:7

    A memória. Como a pessoa justa é lembrada após a sua morte.

    * 10:8

    aceita os mandamentos. A pessoa sábia deixa-se ensinar, e dá boa acolhida aos mandamentos da sabedoria (2.1; 3.1, nota).

    o insensato de lábios. Os insensatos não sabem quando devem calar-se e escutar. Não têm a disciplina da sabedoria, e promovem sua própria ruína.

    * 10:9

    será conhecido. Quem tentar perverter a verdade será desmacarado e disciplinado por Deus.

    * 10.10 acena com os olhos. Ver 6.13 e nota.

    O insensato de lábios. Ver v.8 e nota. Essa frase não parece se corresponder com a primeira linha, seja como paralelo, ou como contraste. A Septuaginta (o Antigo Testamento em Grego) diz: "mas aquele que repreende com firmeza traz a paz."

    *

    10.11 manancial de vida. A figura é semelhante a "árvore da vida" (3.18, nota). As palavras dos sábios, tal qual um poço, é uma fonte de vida (Ez 47:1-12; Ap 22:1-3).

    *

    10.12 O ódio. A palavra sugere a rejeição da boa ordem, realmente a dissolução (conforme 1Jo 3:15) dos relacionamentos humanos. Tal ódio causa a fragmentação da sociedade.

    o amor. A palavra sugere buscar o melhor para os outros. O amor é a melhor expressão dos relacionamentos ordeiros.

    cobre. Para promover a harmonia nos relacionamentos, o amor encobre as questões que provocam contendas. Esse versículo é aludido em Tg 5:20 e 1Pe 4:8.

    *

    10:13

    Os que são perceptivos revelam o seu caráter na sabedoria das suas palavras. Os que são faltos de senso só se envolvem em brigas. O paralelo sugere que conversa tola é a causa dos seus problemas.

    * 10.4 entesouram o conhecimento. A pessoa sábia que não é mais aprendiz, ainda continuará aprendendo. Somente o tolo alega saber tudo.

    a boca do néscio. Note quão freqüentemente o tolo é retratado como um falador (vs. 6, 8, 13 18:19-31 e 32). A epístola de Tiago, os "Provérbios" do Novo Testamento, também explora esse tema (Tg 1:26; 3.1-12). Saber quando se deve falar e quando se deve guardar silêncio é um proeminente tema da sabedoria (11.12, nota: 26.4,5; 38:2; 42.1-6).

    * 10:15

    a sua cidade forte. A imagem é a de segurança contra as incertezas da vida.

    a pobreza dos pobres é a sua ruína. Os pobres não têm grande defesa contra os acontecimentos inesperados. Essa circunstância é observada sem comentários sobre seus acertos e erros (conforme Mt 26:11). Em uma análise final, porém, os ricos, que confiam em si mesmos (28.11), descobrirão que sua segurança monetária é ilusória (11.4,28; 18.10,11; 23.4,5). Somente o Senhor nos serve de defesa segura (3.5,6)

    * 10:16

    o rendimento. O resultado ou recompensa da justiça é a vida (3.2,18 e notas; conforme Rm 6:23).

    pecado. O "pecado" ou sua consequência, a punição, se opõem à vida.

    * 10:18 A forma deste versículo difere dos opostos paralelos (paralelismo antitético), encontrados em grande parte deste capítulo. Novamente, o assunto é um falar tolo (mentira ou calúnia), e aquele que se ocupa em tal atividade é ou malicioso ou tolo (v. 14, nota). Tal insensatez não é considerada como coisa leve, porque essa insensatez importa em pecado real (Êx 20:16).

    * 10:20

    o coração. Aqui essa palavra aparece como um paralelo de língua. A mente, a vontade e o caráter interior do ímpio são fonte de palavras fúteis (Mt 15:18,19).

    * 10.21 Ver os vs. 11 e 17. A sabedoria dos justos exerce bons efeitos sobre outras pessoas; mas os insensatos não podem ao menos sustentar-se a si mesmos.

    *

    10:22

    enriquece. Dentro do contexto do Antigo Testamento, isso apontaria para as riquezas materiais, um resultado da sabedoria de Salomão (1Rs 4:22-28; 10.4-13). A riqueza não é um alvo da sabedoria, mas com freqüência é uma recompensa (v. 2).

    * 10:24

    Aquilo que teme o perverso. Os ímpios temem a punição. O significado dessa frase parece ser que o justo julgamento de Deus é inevitável.

    * 10:26 A forma deste provérbio difere do paralelo de opostos (paralelismo antitético), usual neste capítulo. A comparação gira em torno do que é comum aos três pares (paralelismo sinônimo; ver "Introdução à Poesia Hebraica"). A pessoa preguiçosa é um fator desagradável que causa desgosto ao seu empregador.

    * 10:27

    O temor do SENHOR. Ver 1.7; 9.10 e notas. A harmonia com Deus, que é aqui reconhecido como vinda através das provisões do pacto, significa a harmonia com a vida. Tal como no quinto mandamento, as bênçãos de Deus são vistas em termos de uma vida longa e frutífera, na Terra Prometida (Êx 20:12; Dt 5:16, nota). Ver 2:20-22; 3.2 e nota.

    * 10:29 Este provérbio estabelece um princípio básico da teologia da aliança, e não uma observação sobre a vida humana. Os escritores de sabedoria relembram-nos que a fonte de todo verdadeiro conhecimento e sabedoria é a auto-revelação de Deus em suas obras criativa, providencial e salvífica, e, especialmente, nas Escrituras.

    *

    10:30 Ver o v. 27. Temos aqui outro provérbio baseado no pacto de Deus com Israel. A "terra" (ver a referência lateral) é aquela prometida a Israel, e sua possessão é básica para a vida. A possessão da terra era condicionada à resposta da fé às promessas do pacto.

    * 10:31-32 Ver a nota no v. 14.

    * 10.31

    perversidade. Essa palavra sugere aquele que fala com desonestidade, e busca impedir o são julgamento de outros.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
    10:2 Algumas pessoas conduzem infelicidade ao escolher tesouros malhabidos. Por exemplo, o veemente desejo de satisfação pode fazer algo que destrói suas oportunidades de alcançar alguma vez a felicidade. Os princípios que Deus estabelece para uma vida reta levam consigo uma felicidade duradoura, devido a que nos guiam por volta de uma boa conduta que perdura apesar de nossos sentimentos sempre cambiantes.

    10:3 Provérbios está cheio de versículos que contrastam os justos com os ímpios. Estas frases não têm o propósito de aplicar-se em forma universal a cada pessoa e a cada situação. Algumas pessoas, por exemplo, sofrem fome. Mas bem seu propósito é o de comunicar a verdade geral de que a vida da pessoa que procura deus, à larga, é melhor que a do ímpio (que termina na ruína). Estas declarações não são promessas rigorosas, a não ser verdades gerais. Além disso, um provérbio como este dá por sentado um governo justo que se preocupa do pobre e o necessitado, a classe de governo que o Israel deveu ter (veja-se Dt 24:17-22). Um governo corrupto bloqueia freqüentemente os planos dos justos.

    10.4, 5 Cada dia tem vinte e quatro horas cheias de oportunidades para crescer, servir e ser produtivos. É muito fácil desperdiçar o tempo, permitindo assim que a vida nos escape das mãos. Em vez disso, negue-se a ser um preguiçoso, utilizando as horas dedicadas a um trabalho produtivo em dormir ou perder o tempo. Veja o tempo como um presente de Deus e aproveite as oportunidades para viver com diligencia para O.

    10:18 Ao odiar a outra pessoa pode voltar-se mentiroso ou insensato. Se tratar de ocultar seu ódio, terminará mentindo. Se calúnia à outra pessoa e logo se comprova que estava equivocado, é um insensato. A única saída é admitir seus sentimentos de ódio ante Deus. lhe peça que troque seu coração para que o ajude a amar em vez de odiar.

    10:20 As palavras de uma boa pessoa são valiosas ("prata escolhida"). Muitos conselhos maus valem menos que poucos conselhos bons. É fácil obter opiniões de gente que nos dirá sozinho o que pensam que nos agradará, mas tal conselho é imprestável. Em vez disso, procuremos os que falam com a verdade, mesmo que aduela. Pense nas pessoas às que lhes pede conselhos. Que espera escutar delas?

    10:22 Deus dota a algumas pessoas com a capacidade pessoal e financeira para responder às necessidades de outros. Se estas pessoas se precavessem de por que Deus as benze e se todas utilizassem seus meios para fazer a vontade de Deus, a fome e a pobreza se erradicariam. A riqueza é uma bênção unicamente se a utilizarmos conforme ao propósito de Deus.

    10:24 O ímpio teme à morte. Os que não acreditam em Deus pelo general a temem e com muita razão. Em contraste, os crentes desejam a vida eterna e a salvação de Deus, suas esperanças serão recompensadas. Este versículo brinda uma opção: voltam-se realidade ou seus temores ou seus desejos. Decide rechaçar a Deus e viver a sua maneira ou aceita a Deus e

    CONSELHO DE DEUS SOBRE O DINHEIRO

    Provérbios dá algumas instruções práticas sobre o uso do dinheiro, mesmo que às vezes é um conselho que preferiríamos não escutar. É mais cômodo continuar com nossos hábitos que aprender a como usar o dinheiro com mais sabedoria. Este conselho inclui:

    Seja generoso ao dar: 11.24, 25; 22.9

    Ponha as necessidades da gente antes que as lucros 11:26

    Seja cauteloso ao avalizar a outra pessoa: 17.18; 22.26, 27

    Não aceite subornos 17:23

    Ajude ao pobre: 19.17; 21.13

    Economize para o futuro: 21.20

    Tome cuidado ao pedir emprestado 22.7

    Outros versículos para estudar incluem: 11 2Ki_15 20:16; 2Rs 25:14; 2Rs 27:13


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
    VI. Provérbios de Salomão (Pv 10:1)

    1 Provérbios de Salomão.

    O filho sábio alegra a seu pai;

    Mas um filho insensato é a tristeza de sua mãe.

    2 Tesouros da impiedade de nada aproveitam;

    Mas a justiça livra da morte.

    3 Jeová não sofrerá a alma do justo passar fome;

    Mas ele thrusteth longe o desejo dos ímpios.

    4 ele se torna pobre que trabalha com mão indolente;

    Mas a mão do diligente enriquece.

    5 O que ajunta no verão é filho sábio;

    Mas o que dorme na sega é filho que envergonha.

    6 Bênçãos caem sobre a cabeça do justo;

    Mas a violência cobre a boca dos perversos.

    7 A memória do justo é abençoada;

    Mas o nome dos ímpios apodrecerá.

    8 O sábio de coração aceita os mandamentos;

    Mas um tolo de lábios ficará transtornado.

    9 Aquele que anda em integridade anda seguro;

    Mas o que perverte os seus caminhos será conhecido.

    10 O que acena com os olhos dá dores;

    Mas um tolo de lábios ficará transtornado.

    11 A boca do justo é manancial de vida;

    Mas a violência cobre a boca dos perversos.

    12 ódio excita contendas;

    Mas o amor cobre todas as transgressões.

    13 Nos lábios do que tem sabedoria discernimento é encontrado;

    Mas a vara é para as costas do que é falto de entendimento.

    14 Os sábios entesouram o conhecimento;

    Mas a boca do insensato é um presente de destruição.

    15 Os bens do rico são a sua cidade forte;

    A destruição dos pobres é a sua pobreza.

    16 O trabalho do justo encaminha para a vida;

    O aumento do ímpio, para o pecado.

    17 Ele está no modo de vida que heedeth correção;

    Mas aquele que renuncia a repreensão anda errado.

    18 O que encobre o ódio é de lábios mentirosos;

    E aquele que espalha a calúnia é um tolo.

    19 Na multidão de palavras não falta transgressão;

    Mas o que modera os lábios pratica sabiamente.

    20 A língua do justo é como a prata escolhida:

    O coração dos ímpios é de pouco valor.

    21 Os lábios do justo apascentam a muitos;

    Mas a sorte tolo por falta de entendimento.

    22 A bênção do Senhor é que enriquece;

    E não acrescenta com a mesma tristeza.

    23 É um divertimento para o insensato o praticar a maldade;

    E assim é a sabedoria a um homem prudente.

    24 O que o ímpio teme, isso virá sobre ele;

    E o desejo dos justos será concedido.

    25 Quando a tempestade passa, os ímpios não existe mais;

    Mas o justo tem fundamento perpétuo.

    26 Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos,

    Assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.

    27 O temor do Senhor prolonga os dias;

    Mas os anos dos ímpios serão abreviados.

    28 A esperança dos justos é alegria;

    Mas a expectativa dos ímpios perecerá.

    29 O caminho do Senhor é fortaleza para os retos;

    Mas é destruição para os que praticam a iniqüidade.

    30 O justo nunca será removido;

    Mas os ímpios não habitarão a terra.

    31 A boca do justo produz sabedoria;

    Mas a língua da perversidade será cortada.

    32 Os lábios do justo sabem o que agrada;

    Mas a boca dos ímpios fala perversidades.

    O primeiro verso desta seção é geralmente considerado como um retrato da casa ideal em que a sabedoria é o guia, em contraste com a relação em casa em que as regras loucura e traz tristeza. No entanto, por causa da construção das duas metades contrastantes do verso, que poderia ser tomado como uma declaração de abertura nesta coleção de provérbios de Salomão, e, portanto, como uma introdução geral ao contraste entre a conseqüência de escolhas e ações sábias e as consequências do caminho da loucura. Esse contraste é então repetidamente enfatizado, de muitos de experiências da vida, nos versos que se seguem ao longo de toda a seção.

    Certamente o homem sábio não tinha a intenção de fazer uma divisão nítida entre o pai ea mãe, o que implica que apenas o pai se alegra com a sabedoria do filho e que a mãe só chora por causa da loucura do filho. Em vez disso, por meio do uso rígida da estrutura paralela antitética, o homem sábio está dizendo escolhas e ações do homem que tem um efeito inevitável sobre os outros, bem como sobre si mesmo. "Nenhum homem é uma ilha", para todos nós estamos unidos, e nós inevitavelmente afetar os outros para o bem ou para o mal. Nós não iria negar, é claro, que os mais próximos a ele, sua mãe e seu pai, talvez, vai sentir a maioria dos resultados de sua sabedoria ou da loucura. No entanto, em nítido contraste com Pv 9:12 , a verdade afirmado aqui é que sua "escolha pode ser solitário; ele não pode ser privado ", para as escolhas e ações de nossas vidas têm efeitos muito além do círculo familiar. Nenhuma casa tem paredes grossas o suficiente para manter em toda a alegria ou tristeza!

    Peso (em hebraico, tugah) seria mais bem traduzido com Moffatt, Scott, e outros por "tristeza", e, assim, melhor resultado de paralelismo com prazer. Este versículo certamente é um lembrete, muitas vezes demasiado tarde, às crianças do grande potencial que possuem em suas mãos para dar a seus pais alegria imensurável ou tristeza, alegria ou tristeza, o que eles como as crianças estão dispostos a dar.

    Qual é o verdadeiro tesouro, que traz o maior senso de realização? "Ganhos ilícitos nunca são um lucro" (v. Pv 10:2 , Moffatt), não importa quão grande a soma! Na verdade, quantos são os passivos que se ligam a tesouros de impiedade: culpa, medo da perda, a falta de auto-estima, e uma ganância nunca satisfeito! Só a justiça ("honestidade", Moffatt, Scott, American trans.) "salva da morte" (trans-americana.), pois não apenas este modo de vida trazer contentamento da mente e do coração, mas é vivida na fé calma que "o Senhor não vai deixar um homem bom morrer de fome" (v. Pv 10:3 , Scott). O verdadeiro tesouro, a aprovação de Deus, nunca pode ser conhecido por aqueles que são governados pelo deus Mammon. Eles estão, em vez disso, constantemente frustrado por Deus em seu desejo ("desejo", Moffatt, Scott, Confraria) para "o que não satisfaz" (Is 55:2 , Pv 12:24 ; Pv 18:9 , Scott), deliberada falta de esforço (folga mão ), ou como alguém que "dorme durante a colheita" (v. Pv 10:5 , Moffatt), só pode resultar em situação de pobreza para si mesmo e vergonha e desgraça para a família e os pais. "A mão de Espera, bolsa vazia" (Knox) ​​é ruim o suficiente, mas para trazer opróbrio sobre um up-propositura só pode adicionar insulto à injúria.

    As recompensas de uma vida justa, pelo menos, duas vertentes: bênçãos estão sobre os justos (v. Pv 10:6 , aqui e agora, e) a memória do justo (v. Pv 10:7) concede uma imortalidade sempre negou o ímpio. "Quando as bênçãos são dadas, a apenas são ainda se lembrava; é o nome do pecador que se enferruja "(Knox). Jones destaca que "para ser lembrado significava a continuação da vida através da perpetuidade de um nome. O nome aqui é uma extensão da própria existência da pessoa e o contraste é entre a existência e não-existência "O ímpio não merece nem recebe a imortalidade através da menção reverente do seu nome.; na verdade, quanto mais cedo o seu nome é esquecido, o melhor será! É certo que existe um sentido em que a bênção ea vergonha tanto viver. No entanto, o que é um miserável imortalidade é para um homem terrivelmente mau para viver na maldição daqueles que ele abusou e machucar! Não há melhor é o destino dessa pessoa cujo nome é deliberadamente mantido silenciosa, porque ninguém pode lembrar de qualquer coisa boa que ele fez em sua vida. Tal era o destino de um homem que foi enterrado sem uma vez que está sendo referido no serviço pelo ministro oficiante. Quando, após o funeral, um dos filhos pesarosos reprovou o ministro para nunca mencionar seu pai em seu sermão, o ministro foi poupado a tarefa de dar uma resposta quando outro filho do morto interrompeu a reprovação por sem rodeios perguntando: "Bem, você certamente não queria que ele para falar a verdade, não é? "

    A pessoa que fala constantemente em vez de ouvir é adequadamente descrito no versículo 8 : "Aviso o sábio ouve; as conversações sobre tolo, e está em ruínas "(Knox). Um tolo de lábios é, literalmente, "tolo de lábios", uma forma bastante unsubtle o sábio teve de dizer que uma pessoa que realmente quer orientação e aconselhamento, e pretende agir sobre ela , deixará seu próprio talk para que ele possa ouvir o que está sendo dito a ele.

    Um significado um pouco mais clara é dada ao versículo 9 se o segundo semestre é traduzido com o RSV: ". Mas o que perverte os seus caminhos será descoberto" A ênfase positiva no versículo é que a pessoa que vive honestamente ("inocentemente" Scott) não tem nada ou ninguém a temer. Ele não tem preocupações de que o que ele diz ou faz hoje vai contradizer o que ele disse ou fez ontem. A pessoa desonesta ou o mentiroso, por outro lado, é inevitavelmente tropeçou porque ele não consegue se lembrar as mentiras que ele inventou mais cedo.

    A repetição da segunda metade do versículo 8 como a segunda parte do versículo 10 faz para um problema, que é enfatizada pelo fato de que esta frase repetida, mas o tolo de lábios ficará transtornado , faz pouco sentido como a segunda parte do versículo10 . A maioria das versões modernas seguem a Septuaginta, que tem a vantagem de fazer aqui um paralelismo melhor e mais lógico: "O que acena com os olhos causa problemas, mas aquele que reprova faz a paz" (RSV). Este contraste impressionante aponta para cima a verdade que um gesto quase despercebido, o piscar de olhos (um símbolo de insinceridade), pode causar muito dano, enquanto uma palavra franca ou honesto vai afastar suspeita ea contenda que insinuação e meias-verdades raça . Os versículos 11através Dt 14:1 continuar este contraste entre as recompensas de palavras sabiamente escolhidos e as consequências de palavras que são estupidamente e, sem pensar faladas. Sábias palavras trazer vida (v. Pv 10:11 ), amor (v. Pv 10:12 ), o discernimento (v. Pv 10:13 ), econhecimento (v. Pv 10:14 ); mas explosões tolas espalhar violência (v. Pv 10:11 ), o ódio (v. Pv 10:12 ), uma haste ou dor (v. Pv 10:13) e destruição (v. Pv 10:14 ). Como verdadeiras as palavras de Tiago: ". A língua é um pequeno membro ... um fogo ... Como é grande a floresta é incendiada por um pequeno fogo!" (Jc 3:5. ). A segunda linha do versículo 12 é citado em 1Pe 4:8 ). Como é verdade que o dólar pode mais verdadeiramente simbolizar a perda ao invés de lucro para ele que deu toda a sua vida para alcançá-lo!

    Scott dá uma tradução interessante do versículo 17 : ". A auto-disciplina é um caminho para a vida, e aquele que ignora a correção se perde" No entanto, o original hebraico parece ter o homem sábio apontando para cima a influência e bênção além de si mesmo que os resultados de o obsevação de aconselhamento, uma verdade que é indicado nas notas marginais do ASV: "Ele é uma forma (a) a vida que atende instrução; mas aquele que abandona a repreensão causeth errar "Nós certamente não podemos negar que quando ignoramos correção perdemos o nosso caminho, e nós levar outros a se desviarem no processo.; mas por auto-disciplina que salvamos a nós mesmos e aqueles que inevitavelmente estão seguindo nossos passos.

    O velho problema de palavras faladas muito facilmente tornar-se demais, mais uma vez dá origem a advertências pertinentes relativas ao exercício de ambos os lábios e da língua (vv. Pv 10:18-21 ). (1) Esteja avisado que quem tem "o dom da palavra," que fala com facilidade, podem encontrar-se encobrir ódio escondido com sua torrente de fluxo livre de palavras, palavras que desmentem seus verdadeiros sentimentos (v. Pv 10:18 ). Em "fazer conversa" suas palavras não têm significado e, portanto, não são melhores do que a calúnia deliberada do tolo. (2) Esteja avisado que "em muita conversa não há certeza de ser algum erro" (v. Pv 10:19 , Scott). Qualquer pessoa que fala muito é, inevitavelmente, vai "dizer muito." Use palavras com moderação, e, portanto, com segurança! (3) Esteja avisado que as palavras refletir e projetar os valores internos e no valor do alto-falante (v. Pv 10:20 ). Palavras de ninguém valem um centavo a mais do que ele. No lado positivo, "o que é um bom homem diz é pura prata" (Scott). Como a prata escolhida só é possível através da eliminação de dejetos ou impurezas, por isso, "falar do bom homem" (Moffatt) reflete o refinamento deliberada de molas internas do homem justo da vida e da fala. (4) Esteja avisado que as palavras de os tolos são tão vazio de sustento e força que eles "não pode mesmo manter-se vivo, mas morrem de má nutrição espiritual." Isto é, de fato, a baixa-mar de influência e poder! O original hebraico para compreensão é "coração" (lev ), uma vívida lembrança das palavras de Jesus: "É da abundância do coração que a boca fala" (Matt 0:34. ). Se o coração está vazio, apenas palavras vazias podem ser falado! O coração cheio de os justos, no entanto, transborda com a sabedoria divina, que é o resultado de uma relação constante com Deus.

    O versículo 22 pode ser entendido de duas maneiras: de que a bênção de Deus é a fonte de riqueza e que essa bênção não inclui a ansiedade e culpa que o ganho pode trazer consigo ilícitos (para que a ASV, RSV, e Moffatt), ou que nada que um homem pode fazer através de labuta pode adicionar as riquezas que vêm de Deus sozinho (trad., Scott, e margem ASV tão americano). O pronome enfático "it" (em hebraico hiy') apela para uma ênfase na bênção de Deus: é que enriquece. Isso, certamente, poderia implicar que no entanto o homem pode experimentar, ele não pode adicionar à verdadeira riqueza que Deus dá. Assim, estamos novamente advertiu "contra a perseguição da riqueza para seu próprio bem ... e a incerteza de sua posse." Além disso, somos lembrados de que "a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que [o material] que ele possui" (Lc 12:15 ). Pelo contrário, ela é determinada pela medida em que ele é "rico para com Deus" (Lucas 0:21 ), a medida em que ele ama a Deus ou as bênçãos que Deus dá.

    Versículo Pv 10:26 interrupções, sem explicação, a série de contrastes entre o justo eo ímpio que encontramos nos versos Pv 10:24-25 e Pv 10:27-30 . Nestes versos, os ímpios é descrito como estando sujeitas ao pior que ele teme (v. Pv 10:24 ), de curta duração (vv. Pv 10:25-27 ), esperando contra toda a esperança (v. Pv 10:28 ), em perigo de destruição (v. Pv 10:29 ), e sem qualquer perspectiva de "permanência na terra" (Scott, v. Pv 10:30 ). Por outro lado, o justo recebe o desejo de seu coração (v. Pv 10:24 ), tem a estabilidade e longa vida que o firme fundamento de confiança em Deus traz (vv. Pv 10:25-27 ), vive na alegria de confiar no stronghold que o próprio Deus é (vv. Pv 10:28-30 ). O que uma imagem do, inquieto, pecador culpa-laden inquieto que está em constante rebelião contra Deus, em contraste com a alegria, paz e plenitude que o compromisso com a vontade eo caminho de Deus traz! Que preço a pagar para a determinada vontade de "fazer como melhor agrade"!

    Como fora de seqüência como diz o provérbio, no versículo 26 pode ser, seu significado é inconfundível. Em comparando o preguiçoso para as qualidades irritantes de vinagre e fumaça , o homem sábio novamente atinge uma de suas notas favoritos, sua condenação da preguiça (ver Pv 6:6. ; Pv 20:4 ). Sua própria "irritação" com o pensamento de preguiça certamente ele não podia negar.

    Os versos finais do capítulo (vv. Pv 10:31-32) continuam o contraste entre o justo eo ímpio , mas agora em termos de caráter ou personalidade contrastante que eles demonstram, através da utilização de suas línguas. produz é, literalmente, "dá frutos "(hebraicoNUV ). A imagem é a de árvores, a um rolamento justos. fruto da sabedoria, enquanto o maligno está condenado a "ser derrubadas" (Moffatt). A verdade das palavras de Jesus: "Pelos seus frutos vós os conhecereis" (Mt 7:16. ), certamente se aplica aqui.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
    10.2 Justiça livra da morte. Esta é a justiça que vale diante de Deus (Rm 3:21, Rm 3:22), é a justiça alheia (Rm 4:5).

    10.8 De lábios. De seus próprios lábios lhe virá a ruína (2Sm 1:14-10; Lc 19:22).

    10.9 Será conhecido. Será descoberto e castigado.

    10.11 Devemos conversar de maneira que inspira e que alegra, sabendo que a conversa torpe é o manancial de uma atmosfera de ódio, ciúmes, rixas e contendas (Ef 4:25-49).

    10.12 Cobre. Acima de tudo é o amor de Cristo que expia (heb kasah, que transmite idéia de encobrir e apagar) os pecados dos que o aceitam.

    10.13 Entendido... falto de senso. Um é guiado com conselhos, e outro necessita da vara; Deus procura atrair a si e educar seus filhos com suas palavras e com outros meios com que nos disciplina.

    10.18 O engano pode tomar duas formas: ou de encobrir a verdade, ou de pronunciar falsidade.

    10.25 Perpétuo fundamento. Conforme Mt 7:24-40.

    10.26 Assim como vinagre prejudica o paladar e embota os dentes, assim como a fumaça fere as vistas, fazendo-as lacrimejar e causa perda do olfato - tudo ilustra a ação prejudicada - assim acontece aos que encarregam um preguiçoso de determinada missão.
    10.27,28 O crente deve aprender a sabedoria e aplicá-la na vida diária com diligência e zelo: tudo, porém, depende da bênção de Deus, de quem o crente também espera (v. 22).
    10.31 Sabedoria. Heb hokhmâh, significa a qualidade de ser inteligente e, ao mesmo tempo, treinado. Inclui qualquer tipo de perícia técnica (Êx 31:3; Ez 27:8). A plenitude da sabedoria pertence somente a Deus, Jo 12:13-43 (um trecho que, aliás, demonstra o significado essencialmente prático da idéia da sabedoria). Comp. as notas de Pv 1:20; Pv 3:13.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
    III. OS PROVÉRBIOS DE SALOMÃO (10.1—22.16)
    Após a longa introdução, chegamos aos provérbios propriamente ditos, os dísticos e versos cativantes e facilmente lembrados que mantêm a sabedoria viva em nossa mente. Os caps. 10—22 contêm a primeira seção que é atribuída a Salomão, não ordenada segundo um tópico, e com repetições ocasionais, munição para o jovem qué foi preparado até aqui pela introdução para buscar sabedoria e viver de acordo com ela. Diversos temas tratados em detalhes anteriormente vão aparecer em aplicações específicas, e outras máximas são acrescentadas à medida que o sábio discorre acerca de um vasto leque de assuntos da vida humana e da sociedade.
    10.1. As nossas atitudes nos afetam (9.12), mas aos outros também. O efeito sobre o pai e a mãe ainda é uma consideração válida. A sabedoria ou a tolice podem ser reconhecidas basicamente na diligência ou na preguiça (v. 5).

    v. 2,3,4. Temos aqui princípios gerais pelos quais o livro de Provérbios é muitas vezes ridicularizado (v.comentário Dt 2:20). Casos específicos podem até negar o princípio geral, mas não há como negar a seqüência natural de eventos que o homem prudente vai levar em consideração. Num nível mais profundo, o Senhor não abriu mão do controle. Há também a indicação de que não se pode ver toda a realidade, pois a referência a tesouros que não servem para nada e à morte pode sugerir que haja significados mais profundos aqui do que o espectador casual pode imaginar. A expressão na 5A: “O Senhor não vai fazer a alma do justo sofrer fome”, embora não destaque a alma como uma entidade separada, sugere que o homem é constituído de mais do que só estômago (Dt 8:3); v.comentário de nepes (6.32). Os versículos fazem eco a uma intuição humana profunda; conforme a expressão popular “daí não pode vir coisa boa”, v. 6,7. Temos aqui o contraste entre a natureza crescente e sempre viva da justiça e a natureza sem vida e em decadência da maldade, bênçãos-, uma palavra associada a fragrâncias, como uma consulta ao dicionário vai mostrar. Há riqueza, frutificação e relacionamento. violência-, tem a mesma raiz de 8.36; não necessariamente um ataque físico, mas qualquer das formas maldosas em que uma pessoa pode cometer violência contra outra. O v. 6b ilustra a dificuldade encontrada na tradução desses ditados. Muitos deles são parelhas equilibradas de três palavras hebraicas. A seqüência das palavras nem sempre distingue claramente sujeito e objeto, e estes precisam ser deduzidos pelo tradutor. Assim, a NVI traz aqui a boca dos ímpios abriga a violência na ordem contrária ao que trazem a ARC e a ACF (“a violência cobre a boca dos perversos”).

    v. 8. a boca do insensato-, lit. “um tolo de lábios” — “boca grande”. A tolice com fre-qüência se observa pelo seu barulho em contraste com a humildade silenciosa da sabedoria (v. 19). O que sabe menos grita mais alto. v. 9. integridade-, traz segurança no sentido de que não há nada para esconder; quem segue veredas tortuosas está sempre tentando, de forma ineficaz, apagar suas pegadas, v. 10. A BJ segue uma frase inserida pela LXX para tornar o dístico equilibrado: “Quem pisca o olho causa pesares, quem repreende abertamente traz remédio”. A NVI segue o TM que repete o v. 8b e parece deslocado.

    v. 11. Temos novamente o contraste entre a fartura que dá vida e o mal paralisante. O v. 11b repete o 6b. fonte de vida-, é uma metáfora freqüente (13 14:14-27; 16.22), apontando para a farta doação de Deus (v. Sl 36:9 e Jo 4:14).

    v. 12. O ódio provoca dissensão-, ao tornar tudo público e provocar confrontações, o amor cobre-, não por meio de desculpas e justificativas, mas ao proteger as questões com discrição até que a reconciliação seja consumada (v. 11.13, e Jc 5:20; 1Pe 4:8 como citações do NT).

    v. 13. daquele que não tem juízo-, lit. “coração”, heb. lêb (v.comentário Dt 4:23). Encontramos com freqüência essa personagem em Provérbios (10.13 11:12-12.11; 15.21; 17.18;

    24.30). Ele se nega a aprender e precisa ser impelido como uma mula (Sl 32:9). O v. 14 repete a lição do v. 12. A sabedoria age como o amor; a conversa do tolo tem o mesmo efeito do ódio.

    v. 15,16. Provérbios fala de forma realista acerca dos fatos. Existe força na riqueza, embora os v. 2,16 sugiram que isso significa a riqueza adquirida honestamente; a pobreza põe em risco a vida das pessoas. Não se pode concluir disso que a pessoa deveria depositar sua confiança nas riquezas (lTm 6,17) ou oprimir os pobres (14.31). v. 16. castigo-, heb. “pecado”, como o contrário de vida mostra o significado mais amplo que Provérbios dá à vida. v. 17. A metáfora do caminho (v.comentário Dt 3:23) destaca a tolice de alguém que recusa a correção.

    v. 18. A LXX traz “lábios justos”, possivelmente porque o texto é de difícil tradução. lábios mentirosos pode ser mantido, no entanto, com o sentido geral de que quem odeia precisa ou dissimular ou expressar a sua calúnia e parecer um tolo.

    v. 19-21. Temos aqui um exemplo de agir com sabedoria (v. 1.3; sensato tem a mesma raiz que “prudente”). Acerca de refrear a língua, em vez de tagarelar, conforme v. 8. Quando os justos (v.comentário Dt 8:8) falam, vale a pena esperar, e as suas palavras dão sustento a muitos. Ao contrário disso, os ímpios e insensatos mostram que são vazios.

    v. 22. Esse é um provérbio bem conhecido de confiança na bondade de Deus. O hebraico é enfático: A bênção do Senhor (somente ela) traz riqueza, não inclui dor alguma', a ARA traz “ele não traz desgosto” e é melhor porque deixa a iniciativa com Deus.

    v. 23. Mais um contraste entre o tolo e o homem [...] de entendimento está nas coisas em que eles têm prazer.

    v. 24,25. Tanto a curto quanto a longo prazo, os justos têm segurança. O seu desejo final é ver Deus e ser estabelecidos para sempre. Em contraste com isso, o ímpio teme o futuro. Enquanto teme, a tempestade o elimina, mas deixa em paz o justo (v. tb. v. 28).

    v. 26. O preguiçoso (v. 6,6) é tão irritante e inútil para os outros como é um peso para Sl mesmo.

    Os v. 27-30 celebram a segurança que vem do temor do Senhor, vida [...] alegria [...] refúgio [...] jamais serão desarraigados', tudo isso contrasta com o vazio e a falta de esperança dos ímpios, os ímpios pouco duram na terra', cf. 2.21. Isso pode ser uma referência à promessa da aliança de Canaã, embora Provérbios não seja nacionalista, e a frase talvez seja um retrato de quem não tem raízes, v. 31,32. A língua perversa (v.comentário Dt 2:12) é mais uma vez contrastada com a fala honesta que informa e dá prazer.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 16

    II. Miscelânea dos Provérbios de Salomão. 10:1 - 22:16

    É ponto de vista nosso que nos Provérbios a inspirada Palavra de Deus foi dada em uma forma literária especial. Tal como Davi usou o veículo da poesia, assim Salomão usou o veículo da literatura da Sabedoria, que ensina principalmente por meio de contrastes. Na primeira e principal parte (I) o contraste é mantido através de longas passagens – como, por exemplo, no contraste da mulher má com a sabedoria. Na seção fio contraste foi expresso em pequenas unidades constituídas de um só versículo. A grande maioria dos versículos desta seção tem um "mas" no meio do versículo.

    A exposição se torna mais difícil por causa da natureza isolada desses provérbios. Não há um contexto imediato para nos orientar. Alguns comentaristas concluíram que os provérbios não seguem um plano, mas são uma coleção heterogênea (Greenstone). Toy os chama de "aforismos destacados". Delitzsch declara que há um agrupamento de idéias, não dentro de um plano compreensivo, mas um "desdobramento progressivo" que "brota continuamente". Há nesta seção uma espécie de unidade, mas vem mais da linguagem e do assunto que do arranjo. Anuncia-se um provérbio, depois o mesmo é repetido em outro lugar com variações que desenvolvem o significado.

    O primeiro exemplo pode fazer um contraste entre as partes a e b; o segundo, entre a e c. Até mesmo um terceiro pode ocorrer, comparando a com d. Reunindo todos os três exemplos, temos uma definição mais completa do pensamento expresso em a. Seria mais fácil se esses pensamentos estivessem agrupados. Os antigos evidentemente achavam mais interessante ter esses pensamentos separados e um tanto ocultos.

    Como já vimos, também há um certa unidade no vocabulário moral que foi usado. Assim, muitos provérbios se relacionam com os justos, os sábios, os retos versus os cruéis, os tolos, os perversos. Estudo adequado de um versículo pode envolver estudo da concordância de todo o livro – mas, dizendo melhor, não um simples estudo da concordância mecânica, mas antes uma meditação séria sobre toda a maneira de pensar do autor. Pois através da repetição, contrastes, vocabulário diferente e variadas considerações do tema, Deus, através deste autor, ensina-nos que a justiça exalta qualquer um, masque o pecado é sempre um opróbrio. Devemos insistir novamente que este não é um Almanaque de ditados substanciais, cheios de senso comum sobre os problemas da vida; é uma coleção divina de máximas que ensinam o caminho da santidade.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 10 do versículo 1 até o 32
    III. O PRIMEIRO LIVRO DE SALOMÃO Pv 10:1-20), bem como do fato que Deus frustra os maus desejos dos ímpios. Alma do justo é equivalente a "ao justo". No Antigo Testamento, a palavra desejo sempre denota um mau desejo.

    >Pv 10:4

    Os vers. 4 e 5 tratam da recompensa da preguiça e da indústria. Com mão enganosa (lit. "com palma negligente") transmite a idéia de u’a mão pendurada frouxamente.

    >Pv 10:6

    Os vers. 6-11 retornam ao tema das recompensas do justo e do ímpio. Por esse paralelismo haveríamos de esperar que a violência cobre a boca dos ímpios (6) se referisse às repreensões ou golpes que lhes serão infligidos tão certamente como as bênçãos que vêm sobre a "cabeça" do justo. A palavra hamas, entretanto, é usada em outros lugares para denotar exclusivamente maus tratos. Se conservarmos o texto tal qual ele está, portanto, parece melhor compreendê-lo exatamente como está no vers. 11; linguagem violenta e suja cobre a boca dos ímpios. Seu castigo, pois, é subentendido mais por comparação do que por declaração. O vers. 7 mostra que os efeitos da justiça e da iniqüidade continuam a verificar-se na terra depois da morte do indivíduo. No vers. 8 a significação é que aqueles que são sábios de coração dão ouvidos aos mandamentos da Sabedoria, porém, aqueles que não freiam suas línguas, serão derrubados por terra. No vers. 9, será conhecido deve ser "será achado" (cfr. 2Tm 3:9). No vers. 10, acena com os olhos refere-se à conduta astuciosa e insincera. A Septuaginta e o Siríaco lêem: "Mas aquele que repreende abertamente estabelece a paz", em lugar de e o tolo de lábios será transtornado. Talvez que aquelas versões apresentem melhor tradução. No vers. 11 a antítese é entre o justo que "é uma fonte de inspiração e encorajamento para com seus amigos quanto ao caminho da vida, bem como a fonte à beira do caminho é um refrigério e um vigor renovado para com o exausto viajante (Oesterley) e o ímpio, cuja boca se cobre de linguagem imunda e perniciosa. Podemos notar que, tal como em Pv 6:12 e segs., a justiça e a iniqüidade podem ser manifestados no coração (8), na boca (6,8,10-11), nos pés (9) e nos olhos (10).

    >Pv 10:12

    O lema cobre introduz um profundíssimo dístico sobre o amor e o ódio (12). Cfr. 1Pe 4:8; Jc 5:20 e 1Co 13:7. Seguem-se duas, declarações sobre o falar sábio e o insensato, bem como suas respectivas recompensas (13-14). No vers. 13, em lugar de entendimento, ler "discernimento"; no vers. 14, em lugar de escondem, ler "reservam" (A.. D. Power); em lugar de é uma destruição, ler "é uma iminente calamidade". A idéia é que, enquanto que o sábio oculta o que sabe, o louco (’ ewil ver 1.22 n.) se inclina a deixar escapar pela boca sua estupidez e, conseqüentemente, pôr em perigo a si mesmo e a outros.

    >Pv 10:15

    O lema destruição conduz a uma observação sobre a riqueza e a pobreza (15). Destruição provavelmente dá a entender a ameaça de desastre iminente, como por exemplo, a insegurança do pobre, particularmente na revolução social que tomou lugar nos tempos de Salomão. Quando a primeira metade da afirmação é repetida em Pv 18:11, porém, fica demonstrado que a história não tinha sido totalmente relatada, pois a riqueza do homem rico em si mesma não é uma cidade suficientemente forte.

    >Pv 10:16

    Dois provérbios (16-17), ligados pela palavra vida, falam sobre o fruto da vida reta e da iniqüidade, bem como sobre a relação da santa disciplina (correção, ver Pv 1:2 e segs.) para com isso. Quanto ao vers. 17, ler: "Ele é um caminho de vida que atende à correção, mas o que abandona a repreensão faz errar". Um dos itens na recompensa das vidas reta ou errada, é o efeito que seus exemplos exercem sobre os outros.

    >Pv 10:18

    Quatro provérbios (18-21) se seguem, todos ligados à fala. O primeiro mostra que é mal ocultar o ódio hipocritamente, e é perversidade manifestar tal ódio por meio da calúnia. O segundo adverte contra a conversa tola; o terceiro contrasta o valor da fala daqueles que vivem retamente e a daqueles que assim não vivem; o quarto desenvolve esse pensamento. Apascentam (21) é a palavra comumente usada para o cuidado de um pastor por suas ovelhas: os justos. Por virtude de sua fala, se tornam pastores; mas os loucos morrem por falta da sabedoria que os justos são capazes de proporcionar aos outros.

    >Pv 10:22

    O vers. 22 exibe um provérbio sobre a bênção sem adulterações de Jeová. Em lugar de não acrescenta dores, é preferível: "e o labor não acrescenta nada a ela". O vers. 23 fala sobre o divertimento de um insensato. Os vers. 24 e 25 retornam ao tema principal desta seção, o castigo reservado para os perversos e a bênção do Senhor entesourada para os justos. Temor (24) é equivalente a "coisa temida". Quanto a como a tempestade, assim passa... (25), ler: "quando o redemoinho passa o ímpio desaparece". Com esse vers. cfr. a parábola em Mt 7:24 e segs.

    >Pv 10:26

    O vers. 26 nos apresenta novamente o preguiçoso (cfr. Pv 6:6). Somos informados sobre o efeito de tal "mau e negligente servo" (cfr. Mt 25:26) sobre seu mestre. O oposto é visto em Mt 25:13.

    >Pv 10:27

    O restante do capítulo (27-32) é devotado a mais seis provérbios que versam sobre a sorte do justo e do ímpio. Vemos vida (27), regozijo (28), força (29) como bênção dadas ao justo. Na segunda metade do vers. 29, ler: "mas Ele é destruição para os obreiros da iniqüidade". Caminho do Senhor é Sua maneira de tratar com os homens. O vers. 30 estende mais ainda o princípio expresso em Êx 20:12, e é estendido mais ainda por nosso Senhor, em Mt 5:5. Os vers. 31-32 concernem mais particularmente à fala dos justos e dos ímpios (cfr. Jc 3:5 e segs.). Em lugar de produz (31), ler: "floresce com a".


    Dicionário

    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Destruição

    substantivo feminino Demolição; ação ou resultado de demolir o que está construído: a chuva causou a destruição do prédio.
    Fim; extinção absoluta: a traição causou a destruição do namoro.
    Exterminação; cessação da existência de: destruição dos animais selvagens.
    Ruína; estrago completo: os parasitas provocaram a destruição do terreno.
    Morte; ação de assassinar, de tirar a vida de outra pessoa: destruição do país.
    Desbaratamento; aniquilamento de uma unidade militar: destruição da base.
    Etimologia (origem da palavra destruição). Do latim destructio.onis.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Esconder

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr (algo, alguém ou si mesmo) em certo local onde não se consegue encontrar; ocultar-se: escondeu o presente que havia ganhado; escondeu-se no quarto.
    Não demonstrar; permanecer em segredo: escondia suas reais intenções.
    Deixar oculto; fazer com que não se perceba: cantava para esconder sua tristeza.
    verbo bitransitivo Evitar que outra pessoa tome conhecimento sobre (algo ou alguém): escondeu o refém (do policial) em sua casa.
    Etimologia (origem da palavra esconder). Do latim obscondere.

    Sabedoria

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.

    -

    [...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    [...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

    [...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

    [...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Sabedoria
    1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
    8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

    2) Conhecimento secular, humano

    Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
    62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.


    Tolo

    substantivo masculino Quem é bobo; pessoa que não é esperta.
    adjetivo Desprovido de inteligência, de instrução e conhecimento; ignorante.
    Que tende a ser ingênuo ou facilmente enganado; simplório.
    Ausência de nexo; falta de significação; absurdo: discurso tolo.
    Sem razão de ser nem fundamento; ilógico: argumentos tolos.
    Que não é agradável; que tende a ser ridículo: regra tola.
    Que expressa vaidade; presunçoso: ficou tolo com o novo emprego.
    Figurado Que está abismado; boquiaberto: ficou tolo com a tragédia.
    Ictiologia Tipo de peixe conhecido como sebastião.
    expressão Ouro de Tolo. O que aparenta ser uma coisa, mas não é; referia-se, na 1dade Média, às promessas dos falsos alquimistas.
    Etimologia (origem da palavra tolo). De origem questionável.
    substantivo masculino Tipo de sepultura pré-histórica.
    História Tipo de templo que, na Grécia Antiga, possuía uma cobertura cuja forma se assemelha à forma de um cone.
    Etimologia (origem da palavra tolo). Do latim tholus.i.

    Idiota; imbecil; ridículo; bobo

    Tolo Pessoa sem juízo (Pv 10:21); (Mt 5:22), RA). V. LOUCURA 2.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 10: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Os sábios entesouram o conhecimento; mas a boca do tolo está próxima da destruição.
    Provérbios 10: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1847
    daʻath
    דַּעַת
    conhecimento
    (of knowledge)
    Substantivo
    H191
    ʼĕvîyl
    אֱוִיל
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    H2450
    châkâm
    חָכָם
    sábio (homem)
    (the wise men)
    Adjetivo
    H4288
    mᵉchittâh
    מְחִתָּה
    destruição, ruína, terror, uma ruptura
    (to ruin)
    Substantivo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6845
    tsâphan
    צָפַן
    esconder, entesourar, armazenar
    (then she hid him)
    Verbo
    H7138
    qârôwb
    קָרֹוב
    perto
    ([is] near)
    Adjetivo


    דַּעַת


    (H1847)
    daʻath (dah'-ath)

    01847 דעת da ath̀

    procedente de 3045; DITAT - 848c; n m/f

    1. conhecimento
      1. conhecimento, percepção, habilidade
      2. discernimento, compreensão, sabedoria

    אֱוִיל


    (H191)
    ʼĕvîyl (ev-eel')

    0191 אויל ’eviyl

    procedente de uma raiz não utilizada (significando ser perverso); DITAT - 44a; adj m

    1. ser idiota, louco
      1. (substantivo)
        1. referindo-se a alguém que despreza a sabedoria
        2. referindo-se a alguém que fica zombaando quando é culpado
        3. referindo-se a alguém briguento
        4. referindo-se a alguém licencioso

    חָכָם


    (H2450)
    châkâm (khaw-kawm')

    02450 חכם chakam

    procedente de 2449; DITAT - 647b; adj

    1. sábio (homem)
      1. hábil (em trabalho técnico)
      2. sábio (em administração)
      3. astuto, perspicaz, esperto, habilidoso, sutil
      4. instruído, perspicaz (classe de homens)
      5. prudente
      6. sábio (no sentido ético e religioso)

    מְחִתָּה


    (H4288)
    mᵉchittâh (mekh-it-taw')

    04288 מחתה m echittaĥ

    procedente de 2846; DITAT - 784g; n f

    1. destruição, ruína, terror, uma ruptura
      1. terror, pavor, objeto de terror
      2. ruína

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    צָפַן


    (H6845)
    tsâphan (tsaw-fan')

    06845 צפן tsaphan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1953; v.

    1. esconder, entesourar, armazenar
      1. (Qal)
        1. esconder, guardar, armazenar
        2. ficar escondido, espreitar
      2. (Nifal) ser escondido, ser armazenado
      3. (Hifil) esconder, ocultar

    קָרֹוב


    (H7138)
    qârôwb (kaw-robe')

    07138 קרוב qarowb ou קרב qarob

    procedente de 7126; DITAT - 2065d; adj.

    1. perto
      1. referindo-se a lugar
      2. referindo-se ao tempo
      3. referindo-se a relacionamento pessoal
        1. parentesco