Enciclopédia de Provérbios 2:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 2: 1

Versão Versículo
ARA Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos,
ARC FILHO meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos,
TB Filho meu, se receberes as minhas palavras
HSB בְּ֭נִי אִם־ תִּקַּ֣ח אֲמָרָ֑י וּ֝מִצְוֺתַ֗י תִּצְפֹּ֥ן אִתָּֽךְ׃
BKJ Meu filho, se receberes minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos;
LTT Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos,
BJ2 Se aceitares, meu filho, minhas palavras[g] e conservares os meus preceitos,
VULG Fili mi, si susceperis sermones meos, et mandata mea absconderis penes te :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 2:1

Deuteronômio 6:6 E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;
Jó 23:12 Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento.
Salmos 119:9 Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
Provérbios 1:3 para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade;
Provérbios 3:1 Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos.
Provérbios 4:1 Ouvi, filhos, a correção do pai e estai atentos para conhecerdes a prudência.
Provérbios 4:10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida.
Provérbios 4:20 Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido.
Provérbios 6:21 Ata-os perpetuamente ao teu coração e pendura-os ao teu pescoço.
Provérbios 7:1 Filho meu, guarda as minhas palavras e esconde dentro de ti os meus mandamentos.
Mateus 13:44 Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo.
Lucas 2:19 Mas Maria guardava todas essas coisas, conferindo-as em seu coração.
Lucas 2:51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.
Lucas 9:44 Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens.
João 12:47 E, se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


André Luiz

pv 2:1
Os mensageiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 51
Página: -
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Depois de outras atividades espirituais numerosas, findou a semana de serviço a que Aniceto nos admitira em sua companhia.

Seguíramos o nobre instrutor, através de tarefas variadas e complexas. Sediados no templo acolhedor de Isabel, atendêramos a considerável número de doentes, bem como a irmãos outros perturbados, abatidos, transviados e moribundos. Nosso orientador tinha, para todos os casos, maravilhosos recursos de improvisação, sempre atencioso e otimista.

Aqueles poucos dias de trabalho novo encheram-me o cérebro de raciocínios novos e o coração de sentimentos que até então desconhecera.

Ao contato das revelações de Aniceto, nos domínios da eletricidade e do magnetismo, reformara todos os meus antigos conhecimentos de medicina. A ascendência mental no equilíbrio orgânico, as forças radioativas, o campo das bactérias, a visão mais ampla da matéria organizada, compeliam-me a nova conceituação científica na arte de curar os corpos enfermos.

Alargara-se, sobretudo, em minhalma, o entendimento acerca do Médico Divino que restabelece a saúde do Espírito imortal. A claridade extensa, que me felicitava agora o espírito, fornecia mais largo conhecimento de Jesus. Compreendi, então, que a fé não constitui uma afirmativa de lábios, nem uma adesão de ordem estatística. Procurá-la-ia, em vão, na esfera sectária, nas disputas vulgares, nos cultos exteriores alteráveis todos os dias. Era, sim, uma fonte d’água viva, nascendo espontaneamente em minha alma. Traduzia-se em reverência profunda, aliada ao mais alto conceito de serviço e responsabilidade, diante das sublimes concessões do Eterno Pai. Encontrara um tesouro inacessível à destruição e um bem intransferível, por nascido e consolidado em mim mesmo.

Quando o instrutor nos convidou a regressar, sentia-me positivamente outro. Guardava a impressão de haver encontrado as notícias diretas do Senhor Jesus, na descoberta do meu próprio mundo interior.

Como poderia pagar ao prestimoso Aniceto semelhante capitalização de bens imortais?

Havia terminado o serviço de orações, na última reunião semanal da residência de Isidoro e Isabel.

Os trabalhos, sempre ativos, haviam representado esfera de observações e experiências sempre novas.

Grande número de amigos de Aniceto acercaram-se do instrutor, ansiosos por partilharem a luz da conversação de despedidas.

O devotado orientador oferecia a todos a sua palavra de bom ânimo, otimismo, alegria e confiança no Senhor, como um príncipe de legenda, cuja boca fosse fonte inesgotável de ouro espiritual.

Vicente e eu tínhamos os olhos úmidos, desejosos de externar-lhe verbalmente nosso reconhecimento pelas bênçãos recolhidas; mas, ao nos aproximarmos, o abnegado orientador sorriu e antecipou:

— Agradeçam a Jesus pelo muito que nos tem dado.


E tomando a Bíblia, como interessado em fixar o assunto geral no amor às coisas santificadas, leu em voz alta, no capítulo segundo dos Provérbios de Salomão: (Pv 2:1)

— “Filho meu, se aceitares as minhas palavras e guardares contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido e para inclinares o teu coração ao entendimento; e se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros ocultos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.”

Deixou em seguida o livro sagrado sobre a mesa, e sentenciou:

— Lembremo-nos do Senhor em nossas despedidas. Ratifiquemos, irmãos, nossos compromissos de trabalho e testemunho. Em tão pequeno trecho dos Provérbios encontramos muitos verbos que interessam os espíritos cristãos. Aceitar os mandamentos divinos e guardá-los, tornar o ouvido atento e o coração esclarecido, pedir entendimento e inteligência alçando a voz acima dos objetivos inferiores, buscar os tesouros do Cristo e procurar-lhe o programa de serviços, representa o esforço nobre daquele que, de fato, deseja a Divina Sabedoria. Não esqueçamos esses deveres.

Como a pausa se fizesse mais longa, um irmão rogou ao querido amigo prosseguisse na interpretação do texto, mas Aniceto replicou em tom fraternal:

— Por agora, meu irmão, não é mais possível. Outras obrigações nos chamam de longe.


E, dirigindo-se particularmente a Vicente e a mim, acentuou:

— Já que voltaremos pela estrada comum, poderemos esperar por nossa amiga Isabel, para apresentar-lhe nossos agradecimentos e despedidas.

Daí a momentos, a nobre companheira de Isidoro, abandonando o corpo ao repouso do sono, veio até nós, junto do esposo espiritual, atendendo ao convite mental do nosso dedicado orientador. Aniceto exprimiu-lhe profundo reconhecimento, falou-lhe da nossa alegria, das oportunidades santas do serviço que a bondade divina nos havia proporcionado.

Dona Isabel agradeceu, comovidamente, deixando transparecer as lágrimas da gratidão que lhe dominava o espírito.

— Nobre Aniceto, — disse enxugando os olhos, — se for possível, voltai sempre ao nosso modesto lar. Ensinai-me a paciência e a coragem, generoso amigo! Quando puderdes, não me deixeis transviar nos deveres de mãe, tão difíceis de cumprir na carne, onde os interesses menos dignos se entrechocam com violência. Amparai-me as obrigações de serva do Evangelho de nosso Senhor! Por vezes, profundas saudades da família espiritual me dilaceram o coração… desejaria arrebatar meus filhos à Esfera superior, incliná-los ao bem, para que a nossa união divina não tarde nos Planos mais altos da vida. E essas saudades de “Nosso Lar” me pungem a alma, ameaçando, por vezes, minha tarefa humilde na Terra. Nobre Aniceto, não vos esqueçais desta amiga pobre e imperfeita. Sei que Isidoro me segue passo a passo, mas ele e eu precisamos de amigos fortes na fé, como vós, que nos reavivem o bom ânimo na jornada dos deveres cristãos!…

A irmã Isabel não pôde continuar, porque o pranto lhe embargara a voz. Aniceto, de olhos brilhantes e serenos, enlaçou-a como pai e falou, brandamente:

— Isabel, segue em teus testemunhos e não temas. Estaremos contigo, agora e sempre. Muitas criaturas admiráveis tiveram a tarefa, mas não esqueçamos, filha, que Jesus teve a tarefa e o sacrifício no mundo. Não nos faltará no caminho redentor o terno cuidado do Guia Vigilante. Tem bom ânimo e caminha!


Em seguida, olhando-nos a todos, de frente, o nobre amigo exclamou:

— Agora, irmãos, auxiliem-me a orar!

E conservando Isabel e Isidoro, unidos ao seu coração, Aniceto fixou os olhos no alto e falou com sublime beleza:

“Senhor, ensina-nos a receber as bênçãos do serviço! Ainda não sabemos, Amado Jesus, compreender a extensão do trabalho que nos confiaste! Permite, Senhor, possamos formar em nossa alma a convicção de que a Obra do Mundo te pertence, a fim de que a vaidade não se insinue em nossos corações com as aparências do bem!

Dá-nos, Mestre, o espírito de consagração aos nossos deveres e desapego aos resultados que pertencem ao teu amor!

Ensina-nos a agir sem as algemas das paixões, para que reconheçamos os teus santos objetivos!

Senhor Amorável, ajuda-nos a ser teus leais servidores,

Mestre Amoroso, concede-nos, ainda, as tuas lições,

Juiz Reto, conduze-nos aos caminhos direitos,

Médico Sublime, restaura-nos a saúde,

Pastor Compassivo, guia-nos à frente das águas vivas,

Engenheiro Sábio, dá-nos teu roteiro,

Administrador Generoso, inspira-nos a tarefa,

Semeador do Bem, ensina-nos a cultivar o campo de nossas almas,

Carpinteiro Divino, auxilia-nos a construir nossa casa eterna,

Oleiro Cuidadoso, corrige-nos o vaso do coração,

Amigo Desvelado, sê indulgente, ainda, para com as nossas fraquezas,

Príncipe da Paz, compadece-te de nosso espírito frágil, abre nossos olhos e mostra-nos a estrada de teu Reino!”

Aniceto calou-se comovido, e, de olhos úmidos, contendo a custo as lágrimas do meu reconhecimento, incorporei-me à nobre caravana que seguiria conosco de regresso a “Nosso Lar”.




Wallace Leal Valentim Rodrigues

pv 2:1
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Depois de outras atividades espirituais numerosas, findou a semana de serviço a que Aniceto nos admitira em sua companhia.

Seguíramos o nobre instrutor, através de tarefas variadas e complexas. Sediados no templo acolhedor de Isabel, atendêramos a considerável número de doentes, bem como a irmãos outros perturbados, abatidos, transviados e moribundos. Nosso orientador tinha, para todos os casos, maravilhosos recursos de improvisação, sempre atencioso e otimista.

Aqueles poucos dias de trabalho novo encheram-me o cérebro de raciocínios novos e o coração de sentimentos que até então desconhecera.

Ao contato das revelações de Aniceto, nos domínios da eletricidade e do magnetismo, reformara todos os meus antigos conhecimentos de medicina. A ascendência mental no equilíbrio orgânico, as forças radioativas, o campo das bactérias, a visão mais ampla da matéria organizada, compeliam-me a nova conceituação científica na arte de curar os corpos enfermos.

Alargara-se, sobretudo, em minhalma, o entendimento acerca do Médico Divino que restabelece a saúde do Espírito imortal. A claridade extensa, que me felicitava agora o espírito, fornecia mais largo conhecimento de Jesus. Compreendi, então, que a fé não constitui uma afirmativa de lábios, nem uma adesão de ordem estatística. Procurá-la-ia, em vão, na esfera sectária, nas disputas vulgares, nos cultos exteriores alteráveis todos os dias. Era, sim, uma fonte d’água viva, nascendo espontaneamente em minha alma. Traduzia-se em reverência profunda, aliada ao mais alto conceito de serviço e responsabilidade, diante das sublimes concessões do Eterno Pai. Encontrara um tesouro inacessível à destruição e um bem intransferível, por nascido e consolidado em mim mesmo.

Quando o instrutor nos convidou a regressar, sentia-me positivamente outro. Guardava a impressão de haver encontrado as notícias diretas do Senhor Jesus, na descoberta do meu próprio mundo interior.

Como poderia pagar ao prestimoso Aniceto semelhante capitalização de bens imortais?

Havia terminado o serviço de orações, na última reunião semanal da residência de Isidoro e Isabel.

Os trabalhos, sempre ativos, haviam representado esfera de observações e experiências sempre novas.

Grande número de amigos de Aniceto acercaram-se do instrutor, ansiosos por partilharem a luz da conversação de despedidas.

O devotado orientador oferecia a todos a sua palavra de bom ânimo, otimismo, alegria e confiança no Senhor, como um príncipe de legenda, cuja boca fosse fonte inesgotável de ouro espiritual.

Vicente e eu tínhamos os olhos úmidos, desejosos de externar-lhe verbalmente nosso reconhecimento pelas bênçãos recolhidas; mas, ao nos aproximarmos, o abnegado orientador sorriu e antecipou:

— Agradeçam a Jesus pelo muito que nos tem dado.


E tomando a Bíblia, como interessado em fixar o assunto geral no amor às coisas santificadas, leu em voz alta, no capítulo segundo dos Provérbios de Salomão: (Pv 2:1)

— “Filho meu, se aceitares as minhas palavras e guardares contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido e para inclinares o teu coração ao entendimento; e se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros ocultos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.”

Deixou em seguida o livro sagrado sobre a mesa, e sentenciou:

— Lembremo-nos do Senhor em nossas despedidas. Ratifiquemos, irmãos, nossos compromissos de trabalho e testemunho. Em tão pequeno trecho dos Provérbios encontramos muitos verbos que interessam os espíritos cristãos. Aceitar os mandamentos divinos e guardá-los, tornar o ouvido atento e o coração esclarecido, pedir entendimento e inteligência alçando a voz acima dos objetivos inferiores, buscar os tesouros do Cristo e procurar-lhe o programa de serviços, representa o esforço nobre daquele que, de fato, deseja a Divina Sabedoria. Não esqueçamos esses deveres.

Como a pausa se fizesse mais longa, um irmão rogou ao querido amigo prosseguisse na interpretação do texto, mas Aniceto replicou em tom fraternal:

— Por agora, meu irmão, não é mais possível. Outras obrigações nos chamam de longe.


E, dirigindo-se particularmente a Vicente e a mim, acentuou:

— Já que voltaremos pela estrada comum, poderemos esperar por nossa amiga Isabel, para apresentar-lhe nossos agradecimentos e despedidas.

Daí a momentos, a nobre companheira de Isidoro, abandonando o corpo ao repouso do sono, veio até nós, junto do esposo espiritual, atendendo ao convite mental do nosso dedicado orientador. Aniceto exprimiu-lhe profundo reconhecimento, falou-lhe da nossa alegria, das oportunidades santas do serviço que a bondade divina nos havia proporcionado.

Dona Isabel agradeceu, comovidamente, deixando transparecer as lágrimas da gratidão que lhe dominava o espírito.

— Nobre Aniceto, — disse enxugando os olhos, — se for possível, voltai sempre ao nosso modesto lar. Ensinai-me a paciência e a coragem, generoso amigo! Quando puderdes, não me deixeis transviar nos deveres de mãe, tão difíceis de cumprir na carne, onde os interesses menos dignos se entrechocam com violência. Amparai-me as obrigações de serva do Evangelho de nosso Senhor! Por vezes, profundas saudades da família espiritual me dilaceram o coração… desejaria arrebatar meus filhos à Esfera superior, incliná-los ao bem, para que a nossa união divina não tarde nos Planos mais altos da vida. E essas saudades de “Nosso Lar” me pungem a alma, ameaçando, por vezes, minha tarefa humilde na Terra. Nobre Aniceto, não vos esqueçais desta amiga pobre e imperfeita. Sei que Isidoro me segue passo a passo, mas ele e eu precisamos de amigos fortes na fé, como vós, que nos reavivem o bom ânimo na jornada dos deveres cristãos!…

A irmã Isabel não pôde continuar, porque o pranto lhe embargara a voz. Aniceto, de olhos brilhantes e serenos, enlaçou-a como pai e falou, brandamente:

— Isabel, segue em teus testemunhos e não temas. Estaremos contigo, agora e sempre. Muitas criaturas admiráveis tiveram a tarefa, mas não esqueçamos, filha, que Jesus teve a tarefa e o sacrifício no mundo. Não nos faltará no caminho redentor o terno cuidado do Guia Vigilante. Tem bom ânimo e caminha!


Em seguida, olhando-nos a todos, de frente, o nobre amigo exclamou:

— Agora, irmãos, auxiliem-me a orar!

E conservando Isabel e Isidoro, unidos ao seu coração, Aniceto fixou os olhos no alto e falou com sublime beleza:

“Senhor, ensina-nos a receber as bênçãos do serviço! Ainda não sabemos, Amado Jesus, compreender a extensão do trabalho que nos confiaste! Permite, Senhor, possamos formar em nossa alma a convicção de que a Obra do Mundo te pertence, a fim de que a vaidade não se insinue em nossos corações com as aparências do bem!

Dá-nos, Mestre, o espírito de consagração aos nossos deveres e desapego aos resultados que pertencem ao teu amor!

Ensina-nos a agir sem as algemas das paixões, para que reconheçamos os teus santos objetivos!

Senhor Amorável, ajuda-nos a ser teus leais servidores,

Mestre Amoroso, concede-nos, ainda, as tuas lições,

Juiz Reto, conduze-nos aos caminhos direitos,

Médico Sublime, restaura-nos a saúde,

Pastor Compassivo, guia-nos à frente das águas vivas,

Engenheiro Sábio, dá-nos teu roteiro,

Administrador Generoso, inspira-nos a tarefa,

Semeador do Bem, ensina-nos a cultivar o campo de nossas almas,

Carpinteiro Divino, auxilia-nos a construir nossa casa eterna,

Oleiro Cuidadoso, corrige-nos o vaso do coração,

Amigo Desvelado, sê indulgente, ainda, para com as nossas fraquezas,

Príncipe da Paz, compadece-te de nosso espírito frágil, abre nossos olhos e mostra-nos a estrada de teu Reino!”

Aniceto calou-se comovido, e, de olhos úmidos, contendo a custo as lágrimas do meu reconhecimento, incorporei-me à nobre caravana que seguiria conosco de regresso a “Nosso Lar”.




Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
  1. As RECOMPENSAS DE SE OBSERVAR A SABEDORIA, 2:1-22

Neste capítulo o mestre fala em nome da sabedoria assim como o profeta falava em nome de Deus. Este poema hebraico pode ser dividido em seis partes. As linhas introdutórias (1-4), ou a prótase, contêm um apelo urgente para que o pupilo dê atenção ao chamado da sabedoria. Em seguida vem a conseqüência, ou apódose, que descreve os cinco resultados ou frutos de se conhecer a Deus (5-22).

1. A Urgência do Apelo da Sabedoria (2:1-4)

A urgência do apelo do sábio é indicada por quatro conjuntos de orações gramati-cais paralelas — um conjunto em cada um dos versículos dessa seção. No versículo 1 a condição é: se aceitares 1.1 e esconderes contigo ("entesourares", TB). Para faze-res atento [...] o teu ouvido, e [...] inclinares o teu coração ("para que o teu cora-ção alcance", Berkeley) são condições encontradas no versículo 2. As condições se cla-mares ("se implorares", Berkeley) 1..1 alçares a tua voz estão no versículo 3. No versículo 4 lemos: se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares (cavares por ela). Somente essa sinceridade de coração que o mestre de-fende nesses versículos vai gerar no pupilo o conhecimento da vontade santa de Deus. A declaração de Paulo em Filipenses 3:13-14 é uma ilustração neotestamentária dessa intensidade de propósito.

A palavra coração (hb. leb) no versículo 2 é especialmente significativa. Tem um significado muito mais amplo no hebraico do que em português, incluindo sensibilidades intelectuais e morais como também emocionais. É o centro do ser humano do qual bro-tam as decisões vitais. A Bíblia nunca fala do cérebro como local do intelecto do homem. Para inclinares o teu coração (2) sugere real dedicação e zelo. O mestre está desafi-ando o pupilo a buscar a sabedoria com todo o seu ser — sua razão, suas emoções, sua vontade — para que o propósito não seja diluído.n

2. Os cinco Frutos da Sabedoria (2:5-22)

O apelo urgente do mestre para que haja uma resposta completa ao chamado da sabedoria é seguido das promessas encorajadoras de que os esforços do pupilo não serão em vão.

  1. Quem Procura Vai Encontrar a Deus (2:5-8). A busca espiritual faz com que a pessoa entre em comunhão com Deus. Então — depois da busca diligente — o que busca entenderá o temor do SENHOR (5; veja comentário de 1.7). A religião pessoal começa com a revelação de Deus ao coração da pessoa. Essa é a recompensa suprema de quem busca (cf. Jo 17:3). Aquilo que a pessoa que busca encontra é o presente de Deus para ela — Porque o SENHOR dá a sabedoria (6). O pupilo descobre tudo que é essencial para uma vida reta — a sabedoria verdadeira, ou prática, e a proteção (7). O Senhor é um escudo (Gn 15:1; Si 59.11; 84,11) para os que caminham na since-ridade ("aos que caminham com integridade", Berkeley). Essa proteção está reserva-da para os seus santos (8) ; lit. "aos seus devotos" ("quem anda com integridade", NVI; cf. Si 12.1; 30.4; 31.23).
  2. A Sabedoria Concede Entendimento e Liberdade (2:9-11). O fato de Deus dar-se a si mesmo e revelar aspectos do seu propósito para a nossa vida trazem a nós o poder e os princípios para a conduta correta. Estas dádivas divinas são algo suave (10), conceden-do proteção (11). A força interior é a melhor resposta para o mal exterior. O santo — a pessoa dedicada e consagrada a Deus — encontra vida abundante e a liberdade de tri-lhar o caminho da vida com segurança e vitória sobre o mal. Conhecer a Deus e fazer a sua vontade são realidades que libertam o homem (Jo 8:32).
  3. O Homem de Deus é Liberto do Caminho Mau (2:12-15). Esta bênção e a que segue são conseqüências dos primeiros dois frutos da sabedoria. Podem ser consideradas resul-tados de se encontrar a Deus (5-8) e do entendimento dado por Deus (9-11). Nesta passagem o mestre fala do mal em geral. O mau caminho (12) é o contrário do caminho da retidão. Estes caminhos contrastantes são muitas vezes retratados nas Escrituras (S1 1; Is 59:8; Mt 7:13-14,24-27). O homem que anda no mau caminho é escravo dos cami-nhos da loucura pecaminosa. Mas o homem de sabedoria anda por outros caminhos. O fato de ter escolhido a Deus lhe dá forças para recusar as seduções do caminho que leva à destruição e à morte eterna.

Nesta passagem temos a descrição do caráter do homem mau. Ele é um homem que diz coisas perversas (12). A sua fala é distorcida ("pervertida", Berkeley). Moffatt diz que a sua fala é "obstinada", sugerindo a rejeição da vontade de Deus para a sua vida. Ele anda pelos caminhos das trevas (13; cf. Dt 29:29; Si 82.5; Pv 4:19; Is 59:9). Além disso, ele se alegra em fazer o mal e tem prazer em ver que outros entrem pelo mesmo caminho (14). As suas veredas são tortuosas (15), isto é, contrárias ao que é verdadei-ro e moralmente correto.

  1. Ele é Salvo da Mulher Lasciva (2:16-19). O homem de Deus não é somente liberto do caminho mau em geral, mas da mulher estranha (16) em particular. A prostituição não era incomum em Israel. O adultério, como também a idolatria, eram pecados comuns do povo (cf. Jr 23:10-14; Os 4:14). Provérbios dedica espaço conside-rável à mulher lasciva ou sedutora (5:1-23; Pv 6:20-35; 7:1-27; 9:13-18). A mulher es-tranha ("mulher imoral", NTLH) personifica o caminho que é contrário à sabedoria; é o caminho que termina em morte em vez de vida (18-19). "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23).

A versão Berkeley, além de usar também a palavra estrangeira, traduz a palavra estranha por "forasteira". A razão para usar esses termos é dada numa nota de rodapé. "Uma mulher dessas tinha perdido o direito de ser chamada israelita".12 Toy diz que "a característica geral das descrições aqui e nos capítulos 5:7-9:13-18 e o contraste ex-presso em 5.19,20 tornam quase certo o aspecto de que o autor tem em mente mulheres dissolutas, independentemente da nacionalidade, e que a mulher estranha é uma que não está ligada ao homem por laços legais, que está fora do círculo de relações normais, ou seja, uma prostituta ou adúltera"." Esta devassa é uma mulher casada que abando-nou tanto o guia ("companheiro", RSV; "amigo", ARA; ou "marido", Berkeley) da sua mocidade quanto o concerto (aliança) do seu Deus (17). O relacionamento com Deus e o compromisso com a sua vontade dão força à pessoa para resistir às tentações de tal mulher. Séculos mais tarde Paulo disse aos Gálatas: "Digo, porém: andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne" (5.16).

  1. Ele Terá uma Herança Especial (2:20-22). Os que andam pelo caminho dos bons (20) habitarão a terra (21). A referência principal aqui é à terra de Canaã, que foi prometida ao povo de Deus (Êx 20:12; Lv 25:18-24; Sl 37:9-11). Habitar a terra de Canaã era desfrutar do favor e da bênção de Deus. Estar exilado dessa terra era uma indicação de desobediência e de desfavor divino. Jesus expressou uma verdade semelhante quando disse: "Bem-aventurados os mansos porque herdarão a terra" (Mt 5:5). As posses de Deus são compartilhadas com os seus filhos. Mas os ímpios (22) não são abençoados dessa forma. Eles serão arrancados da terra e exterminados (Dt 28:63) da terra dos seus pais. A retribuição por rejeitar os caminhos de Deus é certa e trágica.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 2 do Livro de Provérbios

Provérbios 2.

Bendito és tu, Senhor; ensina-me os teus preceitos.

(Salmo 113.1-2)

Este capítulo é uma espécie de poema independente, desvinculado do primeiro capitulo; não é nem uma continuação do anterior nem é continuado pelo capitulo Pv 3:1. O capítulo 2 descreve os frutos produzidos pela busca pela sabedoria. A verdadeira busca espiritual produz compreensão sobre a fé espiritual, a moralidade e a conduta apropriada em todas as coisas. Sua possessão é salvaguarda interior contra as más companhias e suas várias espécies de perversões. Leva à devida compreensão e aplicação do pacto de Israel com Yahweh. Não continua aqui a figura simbólica da Sra. Sabedoria (ver Pro. 1:20-33). Agora é o mestre que oferece suas instruções. O mestre, na qualidade de pai instrui seu filho (o estudante, ver Pv 1:8). Esforço deve ser envidado para que o indivíduo atinja a sabedoria (vss. Pv 2:1-6); benefícios morais são resultantes da busca pela sabedoria (vss. Pv 2:7-10); a sabedoria protege o aluno de indivíduos imorais (vss. Pv 2:11-22).


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 2 versículo 1
Esconderes... os meus mandamentos:
Sl 119:9,Sl 119:11; Ec 12:1.

Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 15

Terceiro Discurso: Benefícios para quem Dá Ouvidos à Sabedoria (Pv 2:1-15)

A primeira grande seção do livro de Provérbios (capítulos 1-9) conta com dezesseis discursos ou seções. Chegamos agora ao terceiro desses discursos.

Pv 2:1

Filho meu. Ver Pv 1:8. É provável que aqui, em contraste com o versículo citado, o filho seja aluno de seu pai espiritual, o mestre. Os rabinos de nomeada tinham alunos, quer em uma escola organizada e formal, quer individualmente. O ensino era uma atividade muito importante; mestres bons eram importantes; e bons alunos eram importantes para a mentalidade judaica. E a lei era o manual que eles usavam.

Se aceitares as minhas palavras. As palavras do mestre eram as palavras da lei, transmitidas e bem interpretadas diante do aluno. Todavia, essas palavras eram inúteis, a menos que fossem aceitas, o que significa serem aprendidas e aplicadas. O mestre falava em seu próprio nome, mas sua autoridade era a lei, e não ele mesmo.

E esconderes contigo. Há versões que dizem aqui “se entesourares”. Tal tradução fere o sentido básico do original hebraico. Os ensinos ministrados eram um tesouro e tinham de ser escondidos no coração e praticados na vida geral. O corpo de ensinos é pintado como algo que se reveste de grande valor. Conforme com o tesouro escondido no campo, da parábola de Jesus (ver Mt 13:44), bem como com a pérola de grande preço (ver Mt 13:46).

Os meus mandamentos. Se a palavra “mandamentos" (no hebraico, miçwoth) se refere ao corpo de ensinos das escolas de sabedoria, devemos compreender que o corpo de ensinos se baseava quadradamente sobre a lei, A lei continha afirmações ricas e discursos espertos, mas todas essas coisas se baseavam na lei, e eram por ela aprovadas. O próprio livro de Provórb-os é uma demonstração das miçwoth. O capítulo seguinte exemplifica esse corpo de ensinos. Portanto, em primeiro lugar, temos o convite para ouvir e obedecer. O aluno tinha o privilégio de sentar-se sob os auspícios de um mestre e devia viver segundo as oportunidades que lhe eram abertas.

Palavras-chaves dos l/ss. 1-4: aceitares e esconderes (vs. Pv 2:1); fazeres atento, inclinares, clamares e alçares (vss. Pv 2:2 e 3); buscares, procurares (vs. Pv 2:4). Estas palavras falam sobre a sinceridade e a intensidade da busca espiritual necessária da parte de um aluno sério.

Pv 2:2

Para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido. Um bom aluno mostrar-se-á atento ao ensino que receber, inclinando seu ouvido para ouvi-lo e aceitá-lo. Ele será ouvinte e praticante dos mandamentos. Ver Jc 1:22.

Todas as faculdades devem ser empregadas nessa busca: o ouvido, para ouvir e compreender; o coração, que fala sobre a mente e as sensibilidades espirituais. O homem estava atrás do entendimento (ver Pv 1:5). Essas figuras simbólicas apontam, essencialmente, para as capacidades intelectuais e volitivas. A “compreensão”, conforme entendiam os hebreus, nunca era algo meramente intelectual. Um homem precisa viver segundo a sua compreensão, pois só assim ele realmente compreenderá. Um aluno nunca podería ser um mero teórico. Saber sem praticar termina em hipocrisia.

Pv 2:3
E se clamares por inteligência... Um bom aluno "clamará” por conhecimento e discernimento. Em minha carreira de professor universitário durante trinta anos, tenho encontrado pouquíssimos estudantes dotados dessas qualidades! O bom aluno alçará a voz, em seu desejo por inteligência, Isso indica um intenso desejo de aprender. Li sobre um padre católico que memorizou o Novo Testamento inteiro em latim. Tal homem realmente era intenso em sua busca, e, quanto a mim, não vou condená-lo por razões dogmáticas. Encontramos muitos estudantes bastante bons, mas não muitos que “clamam”. Um aluno bom e intenso é um estudante que resolve dominar o corpo dos ensinos que estiver recebendo.
Henry Ford era um industrial fanático e trabalhador infatigável. Ele criou a primeira linha de montagem de automóveis dotados do motor de combustão interna. Ele sabia mais sobre esse motor do que qualquer outra pessoa. Não obstante, quando alguém criticava seu produto, ele ouvia cuidadosamente e anotava a critica, para ver se não poderia melhorar o veiculo. Assim sendo, ele foi, ao mesmo tempo, mestre e aluno, e atingiu sucesso que persiste até os dias de hoje.
Pv 2:4

Se buscares a sabedoria como a prata. O tesouro (vs. Pv 2:1) deve ser buscado de todo o coração, tal como alguns home.ns buscam prata ou tesouros escondidos. Este versículo é uma expansão das idéias do vs. Pv 2:1. O tesouro são os mandamentos, o corpo de ensinos que deve ser posto em prática, porquanto, de outra maneira, esse tesouro fica sem valor e deixa de ser um tesouro. Naqueles dias, quando não havia bancos, era costume enterrar coisas de valor, para ficarem em segurança. Ver Jr 41:8 e Mt 13:44. Os tesouros eram acumulados em meio a grande esforço, e os tesouros escondidos ou perdidos eram recuperados com grande e diligente busca e labor. Ademais, a prata tinha de ser extraída em minas, e isso requeria intensa escavação. E a prata precisava ser refinada, sendo este outro labor cansativo. Por isso, o mestre exortou seus alunos a labutar. As verdades de Deus estão abertas à busca, mas não são obtidas facilmente, de maneira significativa. Existem muitos mineiros que esburacam a terra superíicíalmente, e há vários caçadores teóricos de tesouros que não fazem muito para cumprir as suas aspirações. Este versículo fala do minério de prata, e não das moedas de prata.

Um tópico favorito dos autores orientais, que refletia a verdadeira atividade, era a caça a grandes tesouros. O verdadeiro conhecimento jaz profundamente em uma mina. Somente os que trabalham arduamente tirarão proveito do minério da terra. Essa figura simbólica deixa subentendidos o tempo, o trabalho, os adiamentos e os gastos que precisam ser feitos.

Este versículo tem sido crístianizado para falar sobre a verdade em Cristo. Ver sobre o tesouro do evangelho em 2Co 4:7. “Cristo é a súmula e a substância do evangelho” (John Gill, in loc.). Ver também Ef 3:9,Ef 3:10.

Em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos.

(Cl 2:3)

Pv 2:5

Então entenderás o temor do Senhor. O bom aluno, que escava atrás do minério da prata ou busca e então encontra o tesouro escondido (vs. Pv 2:4), virá a entender o temor do Senhor (que é o lema do livro de Provérbios). Ver isso comentado em Pv 1:7; Sl 119:38, e também ver no Dicionário o artigo chamado Temor. O temor do Senhor é o principio do conhecimento de Deus, em seus aspectos teórico e prático. O homem que busca a Saoedoria acaba encontrando-se com Deus. O indivíduo que contínua sabendo mais e mais e pratica o que sabe mais e mais, encontra-se com Deus. O temor de Deus é o começo do conhecimento, é a chave para saber e fazer.

O conhecimento de Deus. “Conhecimento”, neste trecho bíblico, é daath, que aponta não para o mero acúmulo de conhecimento intelectual, mas indica o verdadeiro aprendizado, o conhecimento e a experiência espiritual, as realizações espirituais, o conhecimento da prática do bem, e a própria prática do bem. Talvez o autor sagrado estivesse falando para incluir o conhecimento místico que vem através das visões e dos sonhos, e através do toque do ser divino, emboras não tenha enfatizado esse aspecto da questão. Ver na Enciclopédia de Bíblia. Teologia e Filosofia o verbete chamado Misticismo.

4 vida eterna é esta: que te conneçam a ti, : unico Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste,

(Jo 17:3)

Deus, em última análise, é o Tesouro escondido, a prata que deve ser minada. O conhecimento de Deus pode ser encontrado na natureza (Rom. 1) e também na lei mosaica, mas especialmente na revelação de Cristo, o Tesouro de Deus, conforme demonstram as notas expositivas sobre o vs. Pv 2:4. Temos de ultrapassar do corpo de ensinamentos (vs. Pv 2:1) para o assunto tratado por esses ensinos. A comunhão com a presença de Deus, que nos fornece os mandamentos, deve estar incluída nessa idéia.

Pv 2:6

Porque o Senhor dá a sabedoria, Este versículo reitera o prefacio (ver Pv 1:2), que fala sobre a sabedoria e a compreensão. Pv 1:4 fala sobre o conhecimento, que aparece no versículo anterior. Agora, porém, aprendemos que o Senhor é a origem dessas qualidades, e compreendemos que seu instrumento é a lei de Moisés, além dos livros que falam a respeito, conforme temos visto nos mandamentos que figuram em Pv 2:1. Somente Deus é o Mestre, e não a sabedoria ou os mestres humanos. Ele é o Mestre Supremo. Esse tema acha-se por diversas vezes no livro de Salmos. Ver Sl 25:4,Sl 25:8,Sl 25:9; Sl 27:11; Sl 86:11; Sl 119:12,Sl 119:26,Sl 119:33,Sl 119:64,Sl 119:66,Sl 119:68,Sl 119:108,Sl 119:124; 135; Sl 143:10.

Da sua boca. A boca de quem? A boca de Deus, que se encontra somente aqui em todo o Antigo Testamento. Trata-se de uma forte expressão antropomórfica, por intermédio da qual o autor atribui a Deus características humanas. Ver no Dicionário o verbete intitulado Antropomoríismo. A Septuaginta altera a expressão para “de Sua face”, que tem o sentido de “da Sua presença”, o que, sem dúvida, foi uma mudança para suavizar a expressão baslante crua no original hebraico.

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes impropera; e ser-ihe-á concedida.

(Jc 1:5)

Conforme 1Rs 3:9,1Rs 3:12. Este versículo tem sido cristianizado para falar de Cristo como o porta-voz do conhecimento de Deus e da salvação divina. Ver Jo 1:17; He 1:1.

Pv 2:7

Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. O homem bom conta com os tesouros da sabedoria guardados para ele pelo próprio Deus. Conforme Pv 2:1,Pv 2:4, onde se lê que o bom estudante recebe ordens para minerar a prata e caçar tesouros. Um bom aluno, que esteja caçando sabedoria, não pode falhar. Deus mesmo o ajuda e certifica-se de que ele encontre os tesouros que está procurando. Pois aquele que ocultou a sabedoria é também aquele que a revela. Todavia, o indivíduo deve buscar a sabedoria, pois, de outra sorte, não a encontrará. “A obtenção da sabedoria requer que uma pessoa seja dotada de um rico desejo por sabedoria” (Rolland W. Schloerb, in loc.).

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.

(Mt 7:7)

Escudo. Quanto a Yahweh como o escudo do homem, ver Sl 3:3; Sl 7:9,Sl 7:10; Sl 84:8; Sl 89:18; Sl 91:4; Sl 115:9; Sl 119:14 e Sl 144:2. Ver também Gn 15:1. Afigura simbólica refere-se à idéia de proteção: “Deus protege àqueles que, mediante a Sua sabedoria, são moralmente retos” (Sid S. Buzzell, in loc.). Encontramos idéia similar em Pv 1:30; os homens bons habitam em segurança e não temem as intrusões do mal.

Os que caminham na sinceridade. O homem bom obtém a sabedoria divina e também é protegido do mal, portanto pode manter um caminho progressivo em sua busca pelo tesouro do conhecimento de Deus. O ser humano precisa ter desejos, alvos e conduta reta, para qualificar-se. Conforme Sl 15:2; Sl 84:11; Is 33:15,Is 33:16. Conforme Ef 6:16; 1Pe 1:5, quanto a passagens paralelas no Novo Testamento.

Pv 2:8,Pv 2:9

Guarda as veredas do juízo. O vs. Pv 2:8 expande a figura simbólica do escudo, que aparece no vs. Pv 2:7. Yahweh toma sobre Si mesmo a tarefa de guardar o homem bom, conforme este progride nas veredas da justiça. Ele preserva o caminho dos santos. Pv 1:3 tem o bom aluno a receber instruções “na justiça, no juízo e na equidade", as mesmas qualidades que aparecem no vs. Pv 2:9 deste presente. O estudante que busca é protegido para garantir o seu sucesso na obtenção das qualidades divinas. Ele chega a compartilhar dos atributos de Deus em um sentido limitado. A metáfora do ato de andar é aqui salientada. Ver no Dicionário os verbetes chamados Andar e Caminho.

Seus santos. Ver no Dicionário sobre esta palavra, e ver também Sl 97:10. Trata-se de uma palavra própria de pacto. Aqueles que fazem parte do pacto abraâmico tornam-se santos de Yahweh, Seu povo santo, e são objetos especiais de Seus benefícios. Ver Gn 15:18 quanto ao Pacto. Deus lidera o homem bom pela boa vereda. Essa boa vereda é a da lei de Moisés, o que é fomentado por outros livros, como este livro de Provérbios.

Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente.

(Tt 2:12)

Pv 2:10

Porquanto a sabedoria entrará no teu coração. A sabedoria aparece aqui como uma questão do coração, paralelamente à idéia do vs. Pv 2:2 — o ouvido ouve a sabedoria e a aceita; o coração recebe a compreensão. E, em seguida, a própria alma, o homem interior, o homem essencial, satisfaz-se diante do conhecimento divino. O autor continua repetindo seus temas principais, por várias vezes, o que também diz a verdade no tocante aos Salmos.
Agradável. Vocábulo derivado da mesma raiz que o nome pessoal Noemi (ver Rt 1:20).

Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores... Antes o seu prazer está na lei do Senhor.

(Sl 1:1,Sl 1:2)

Conforme Pv 16:24. Há alegria no serviço prestado a Jesus. Sendo Ele a alegria do mundo, o Senhor já veio.

Agora agradecemos a nosso Deus,
Com o coração, as mãos e as vozes,
Em quem o mundo se regozija.

(Martin Rinkart)

Pv 2:11

O bom siso te guardará. Duas Formas de Proteção: o bom siso (ver o vs.
4)
e o discernimento (Pv 1:2; Pv 2:9), manifestações de sabedoria que atuam como guardas do bom aluno. Eles se conservam no caminho da retidão; protegem o aluno do mal; beneficiam o aluno quando este tenta obedecer à lei de Moisés, a fonte da sabedoria. Ver Sl 1:2 quanto a um sumário do que a lei mosaica supostamente significava para os hebreus.

“Os vss. Pv 2:11-15). Homens de linguagem distorcida podem corromper de muitas maneiras (vss. Pv 2:12 e 13). Além disso, há também o problema da sedução por parte de mulheres lascivas (vss. Pv 2:16-19). Assim é que o autor fornece algumas coisas das quais um homem pode escapar, se der atenção à lei, conforme ela aparece nos ensinamentos do livro de sabedoria.

Cousas perversas. No hebraico, tahpukkoth, “distorções da verdade”, “palavras enganadoras". O sentido raiz é “virar de cabeça para baixo”, “emborcar".

Pv 2:13

Dos que deixam as veredas da retidão, A vereda dos justos caracteriza-se pela luz, mas a vereda do ímpio caracteriza-se pelas trevas. Ver no Dicionário os artigos chamados Escuridão, Metáfora da e Luz, Metáfora da. Conforme Sl 82:5. Ver também o verbete chamado Caminho, no Dicionário. “O amor pelas trevas, e não pela luz, é a razão pela qual eles deixam o caminho da retidão, que são as veredas da luz (ver Jo 3:19,Jo 3:20; 24:15; Is 29:15; Rm 13:12; Ef 5:11). As trevas encaminham às trevas exteriores. Ver Mt 8:12

Que se alegram de fazer o mal. Homens maus não se fazem meramente pelas circunstâncias e pelo meio ambiente. Essas pessoas são pútridas por dentro, corrompidas e violentas, amam o mal; regozijam-se quando têm uma boa oportunidade de praticar o mal, e sentem alegria por fazer isso. Deleitam-se na perversidade e na confusão. Não é que sejam forçadas pela perversidade e pelas pressões externas para fazer o mal. Há muitas pessoas pobres que não são criminosas. Os pecadores amam o ódio, o furto, o derramamento de sangue e a perversidade, da mesma maneira que os homens bons amam a retidão e a prática das boas obras. O mal pode ser expulso de um homem por uma sentença ao encarceramento, mas não de forma permanente. Somente quando a pessoa se reveste do bem é que o mal é expulso permanentemente de sua vida.

Para o insensato praticar a maldade é divertimento, para o homem entendido o ser sábio.

(Pv 10:23)

Conforme Is 3:9 e Jr 11:15. Foi assim que Acabe se vendeu para praticar a maldade, aos olhos do Senhor, e a sua horrenda esposa, Jezabel, continuava a animá-lo nesse caminho perverso (ver 1Rs 21:25). Ver 2Ts 2:12. Algumas pessoas têm prazer na retidão. Outras saltam de alegria quando ouvem ou vêem alguém praticando o mal, como se fosse algo realmente engraçado (ver Rm 1:32). Tais pessoas, entretanto, estão saltando para a própria morte, embora para tanto tenha de passar ainda algum tempo. Talvez o último estágio da degradação ocorra quando atos horríveis se tornam um prazer para os homens. Assim, muitos criminosos confessam o quanto desfrutam do roubo e do assassinato. Talvez a possessão demoníaca (ver a respeito no Dicionário) seja o que causa essas distorções em muitos casos, porquanto nossos inimigos são os que preenchem o espaço, e não os que vivem na terra (Ef 6:12).

Pv 2:15

Seguem veredas tortuosas. O autor sagrado prossegue em suas descrições sobre pecadores desgraçados. Esses pecadores conheciam o caminho reto, mas desviaram-se. Não eram indivíduos ignorantes, mas voluntariamente perversos. Eles tomaram veredas tortuosas e mostraram-se tortuosos em sua maneira de pensar e em seus atos.

Tortuosas. No hebraico original temos a palavra 'iqqesh, a qual significa, basicamente, torto. Mas no Antigo Testamento, esse vocábulo sempre tem um sentido moral.

E se desviam nos seus caminhos. No original hebraico, luz, “desviar-se” para a vereda errada. Diz aqui a Revised Standard Version, “desviados nos seus caminhos”. Is 30:12 usa a palavra, a qual, fora daí, só se encontra na literatura da sabedoria. Ninguém poderia andar com tais pessoas e permanecer reto em seus pensamentos e ações. O autor sacro falava sobre pecadores expertos, homens treinados e aperfeiçoados na corrupção, em contraste com seus mestres espirituais. Eles são mestres do mal e têm muitos discípulos que logo aprendem seu jogo doentio. Ver Sl 125:5.

Desconhecem o caminho da paz, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; quem andar por elas não conhece a paz.

(Is 59:8)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
*

2.1-22 Embora à esta instrução faltem os imperativos usuais, a sua força enfática é indicada pelo material abordado — a sabedoria que livra da morte. Os resultados para quem aceita a sabedoria são o conhecimento de Deus e as bênçãos da vida (vs. 5, 9, 21). Esses dois aspectos da sabedoria — o dom divino e a tarefa humana — são vistos claramente (p.ex., vs. 4 e 6).

* 2:2

O teu coração. A base da razão e da vontade. A moderna distinção popular entre conhecimento do coração e conhecimento da mente não tem aplicação aqui. O contraste usual do Antigo Testamento é entre a conformidade formal ou externa, à qual falta um verdadeiro assentimento da vontade, e a disposição, o consentimento de todo o coração.

* 2:3

se clamares... alçares a tua voz. Em contraste com a falta de resposta ao convite da sabedoria, em 1:20-23.

* 2:4

tesouros escondidos. Note a figura similar, usada por Jesus, em Mt 13:44.

* 2:5

então, entenderás o temor do SENHOR. Em 1.7, o temor do Senhor é o princípio do saber, e aqui é o alvo. Não há nenhuma discrepância, visto que o saber é tanto uma dádiva quanto é uma tarefa. Deus dá conhecimento de si mesmo na revelação redentora. Começando nesse ponto, a pessoa sábia assume a tarefa de aprender mais sabedoria e de conhecer a Deus, sempre movendo-se na direção do alvo de conhecer mais ao Senhor, de modo mais perfeito, sendo moldado à imagem de seu Filho.

* 2:6

o SENHOR dá a sabedoria. Sem importar o quanto estejamos engajados na tarefa de buscar pelo saber, através de nossa experiência humana no mundo, a fonte de toda a verdade é Deus. Ele deve prover a sabedoria necessária para a devida interpretação da realidade (3.5).

da sua boca. Embora suas ênfases sejam diferentes, tanto Deuteronômio como Provérbios reconhecem que o alicerce subjacente do conhecimento é a Palavra de Deus (Dt 8:3). Antes mesmo do pecado ter entrado no mundo, Adão e Eva precisaram da Palavra de Deus a fim de conhecerem-se a si mesmos e o seu relacionamento para com a criação (Gn 1:28-30).

* 2:7

O caráter de Deus, que os sábios chegam a conhecer (v. 5), é a base da moralidade. Padrões de integridade e justiça são expressões da sabedoria.

* 2:8

seus santos. Estes, são as pessoas que mostram que possuem o temor do Senhor, imitando o seu amor pactual.

* 2:9

todas as boas veredas. A literatura de sabedoria é importante em nossa compreensão da orientação de Deus em nossas vidas. Aponta para a tarefa de obtermos sabedoria, para que possamos tomar decisões responsáveis e coerentes com nosso estado de pacto como povo de Deus (1Pe 2:9).

* 2:11

O bom siso. Ou, "preparado".

* 2:12 Um correto discernimento moral nos salvará daqueles que desprezam a sabedoria.

que diz coisas perversas. Palavras rebeldes que transtornam a verdade.

* 2:16

da mulher adúltera. O adultério é um desvio radical da ordem divina quanto aos relacionamentos humanos (5.1-23; 6:20-29; 7:1-27). O termo hebraico significa uma mulher "estrangeira" ou "estranha". Neste contexto, indica uma mulher estranha ao relacionamento marital apropriado, uma prostituta ou adúltera.

* 2:17

o amigo da sua mocidade. Ou seja, o seu marido.

aliança do seu Deus. Se essa "mulher adúltera" não é israelita (v. 16, nota), então "aliança" pode ser a cerimônia de casamento testemunhada por algum deus estrangeiro. Mais provavelmente, porém, a mulher em pauta é uma israelita que transgride os requisitos da aliança do Sinai, particularmente o mandamento contra o adultério (Êx 20:14).

* 2:18

para a morte. Na literatura de sabedoria, "vida" não é mera existência, mas uma maneira caracterizada pelas verdadeiras relações que se conformam ao desígnio de Deus. A "morte" é não somente o fim da vida física, mas uma descida irreversível para a desordem da perversidade moral (conforme 5.23, onde "morrer" é paralelo a "perdido, cambaleia").

* 2:19

todos... não voltarão. Essa nota de conclusão esclarece quão sério é quebrar os padrões que não são meros costumes sociais, mas ordenanças da criação divina.

*

2.20-22 A promessa de terras era uma parte básica do pacto que Deus estabelecera com Abraão, Moisés e o povo (Gn 13:15 e nota; Êx 20:12; Dt 1:8; 26.1-9). Essas promessas prefiguram a promessa da vida eterna (Hb 11:16). O aspecto condicional do pacto é refletido aqui (Gn 17:2, nota) — os retos e os sábios herdam a terra, mas os ímpios são removidos (Dt 28).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.3-6 A sabedoria vem de dois modos: é um presente de Deus e uma busca ativa. O ponto de partida da sabedoria é Deus e sua Palavra revelada, a fonte do conhecimento e a inteligência" (2.6). Nesse sentido, a sabedoria é seu presente para nós. Mas unicamente a outorga a quem com sinceridade a busca. A sabedoria de Deus está escondida dos rebeldes e néscios, exige um esforço para encontrá-la e usá-la. O caminho para a sabedoria é difícil. Quando estamos nela, descobrimos que a verdadeira sabedoria é a de Deus e que O nos guiará e recompensará nossa busca sincera e persistente.

2.6, 7 Deus nos dá sabedoria e vitória, não por andar pela vida à deriva nem por atuar irresponsablemente com seus dons e recursos. Se formos fiéis e conservamos claro em nossa mente o propósito na vida, O nos guardará do orgulho e a avareza.

2.9, 10 A sabedoria surge de um processo de crescimento constante. Primeiro, devemos confiar e honrar a Deus. Segundo, devemos nos dar conta de que a Bíblia nos revela a sabedoria de Deus. Terceiro, devemos tomar uma série de boas decisões para toda a vida e evitar perigos morais. Quarto, ao tomar decisões errôneas ou pecaminosas, devemos aprender de nossos enganos e nos recuperar. A gente não desenvolve todos os aspectos da sabedoria imediatamente. Por exemplo, muitos têm mais acuidade de engenho que discrição. Outros tem mais conhecimento que sentido comum. Mas podemos orar para obter todos os aspectos da sabedoria e conseguir desenvolvê-los em nossa vida.

2:11 Discrição é a habilidade para diferenciar o bem do mal. Permite-lhe ao crente detectar motivos malvados nos homens (2,12) e mulheres (2.16). Quando o praticamos, ajuda-nos a avaliar o curso de ação e suas conseqüências. Para alguns é um presente, a maioria o desenvolve para fazer decisões soube cada dia. Hb 5:14 enfatiza que podemos automóvel nos preparar a fim de ter discrição.

2.16, 17 Uma mulher estranha é uma sedutora ou prostituta. Dois dos pecados mais difíceis de resistir são a soberba e a imoralidade sexual. Ambos são sedutores. A soberba diz: "Mereço-me isso". O desejo sexual diz: "Necessito-o". Em combinação, seu chamado é mortal. Em efeito, diz Salomão, solo confiando na fortaleza de Deus podemos superá-los. A soberba apela a uma cabeça vazia, a tentação sexual a um coração vazio. Ao olhar a Deus, podemos encher nossa mente de sua sabedoria e nossos corações com seu amor. Não permita que o enganem, recorde o que Deus diz a respeito do que você é e o que deveria ser. lhe peça fortaleça para resistir estas tentações.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
G. OS BENEFÍCIOS DA SABEDORIA (2: 1-22)

1 Filho meu, se aceitares as minhas palavras,

E amontoem contigo os meus mandamentos;

2 Assim como a inclina o teu ouvido à sabedoria,

E aplica o teu coração ao entendimento;

3 Sim, se tu chorar depois de discernimento,

E levanta a tua voz para a compreensão;

4 Se tu buscares como a prata,

E procurares como a tesouros escondidos:

5 Então entenderás o temor do Senhor,

E acharás o conhecimento de Deus.

6 Porque o Senhor dá a sabedoria;

Da sua boca vem o conhecimento e compreensão:

7 Ele ajunta a verdadeira sabedoria para os retos;

Ele é um escudo para os que caminham em integridade,

8 Que ele possa guardar as veredas da justiça,

E preservando o caminho dos seus santos.

9 Então entenderás a retidão e justiça,

E equidade, sim , todas as boas veredas.

10 Pois a sabedoria entrará no teu coração,

E o conhecimento será agradável à tua alma;

11 Discrição te guardará;

Entendimento te guarde;

12 e para te livrar do mau caminho,

Dos homens que diz coisas perversas;

13 Quem deixam as veredas da retidão,

Para andar nos caminhos das trevas;

14 que se alegram de fazer o mal,

E se deleitam nas perversidades dos maus;

15 Quem são tortos nos seus caminhos,

E incertos sob seus caminhos:

16 e para te livrar da mulher estranha,

Mesmo a partir do estrangeiro que lisonjeia com suas palavras;

17 Que abandona o companheiro da sua mocidade,

E se esquece do concerto do seu Deus:

18 Porque a sua casa se ​​inclina para a morte,

E as suas veredas para os mortos;

19 Nenhum dos que se dirigirem a ela não voltarão e

Nem eles alcançarmos os caminhos da vida:

20 para que te andar no caminho dos bons,

E mantenha os caminhos dos justos.

21 Porque os retos habitarão a terra,

E os íntegros permanecerão nela.

22 Mas os ímpios serão exterminados da terra,

E o traiçoeiro será arrancada fora dele.

A vida é cheia de muitas "perguntas duvidoso", como Franklin D. Roosevelt disse uma vez. O que pode acontecer amanhã, muitas vezes depende de se o que fazemos certas coisas hoje. Nesta terceira passagem que o homem sábio dirige ao meu filho , ele começa com este muito condicional se . Na verdade, ele apresenta três "ses" que determinam se alguém quiser entender o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus (Pv 2:5 ). Scott deixa isso claro quando ele traduz este versículo: "Se você vai aceitar o que eu digo ...com os ouvidos sintonizados com sabedoria, definir a sua mente na compreensão ...." O ouvido que ouve está sempre conectado com o coração compreensão ou da mente. Ambos audição e compreensão só são possíveis através de uma abertura para receber e uma resposta ativa ao que é recebido. Sobre o uso do Antigo Testamento de coração (em hebraico lev ), ver os comentários sobre Pv 23:12 .

(2) O "se" do desejo desesperado (v. Pv 2:3 ). Quando o hebraico antigo sentiu profundamente sobre qualquer coisa, ele não hesitou em dar expressão aos seus sentimentos, seja através do grito de desespero, ou através de "gemidos que não podem ser proferidas" (Rm 8:26 ). Assim, o homem sábio parece ser o que implica que, se um homem deseja sabedoria tão profundamente que o seu grito para ele será muito parecido com o do grito desesperado de um homem se afogando por ajuda, que o desejo será satisfeito. Deus não vai negar a sabedoria para aquele que deseja que tão desesperadamente como o homem que se afoga quer ar.

(3) O "se" de determinada pesquisa (v. Pv 2:4 ). Há poucas pessoas que se dedicam a uma única finalidade que o homem infectado pelo vírus de caça ao tesouro. Sua cada momento do dia é preenchido com planos e falar sobre isso. Seu sono começa e termina com visões fantásticas de encontrar o maior tesouro ainda. A atração de riqueza incalculável faz os possíveis perigos e riscos envolvidos parecem jogar só da criança para ele. Se, diz o sábio, buscamos sabedoria com dedicação e determinação semelhante, não deve se decepcionar. Mas nenhum menor tipo de pesquisa vai fazer. Assim como o homem da parábola de Jesus, devemos ser tão determinado em nossa pesquisa que vai encontrá-lo; e uma vez que tê-lo encontrado, teremos o prazer de vender tudo o que temos para obter este tesouro escondido (Mt 13:44)

Quando esses "ses" foram cumpridos, o homem sábio, sem hesitar, que promete ", então você vai perceber o que 'reverência ao Senhor" é, e descobrir o que significa conhecer a Deus. "Uma vez que a sabedoria vem de Deus, a busca pela sabedoria também conduz a Deus. Em vista dessa relação entre a sabedoria ea comunhão do homem com Deus, é pouco preciso dizer que Antigo Testamento Literatura Sabedoria, incluindo Provérbios, está principalmente preocupado com as relações homem-a-homem éticos e morais. É dirigida a ética e moral do homem, mas porque tais padrões e ideais têm a sua origem em Deus. Ética e moralidade não, na verdade não pode, consistem em regras sábias sozinho. Eles devem incluir o poder divino que permite ao homem para mantê-los. Este poder divino vem ao homem somente através desse compromisso e comunhão com Deus, que o homem sábio chama de "o temor do Senhor, e ... o conhecimento de Deus" (Pv 2:5 ), e aqueles que vêm de dentro do homem sábio por causa de sua capacitação divina através sua comunhão com Deus (2: 9-12 ). Obviamente, ambos os tipos, em última instância, vindo de Deus.

Dificilmente se pode negar que os benefícios que vêm diretamente da mão de Deus são amplamente tida como certa pela maioria de nós. Eles podem ser os benefícios que esperamos, como parte de nosso compromisso com Deus, mas eles certamente merecem maior atenção e gratidão de nós. Quem é tão ereto que ele poderia existir para além da blindagem e guarda mão de Deus (vv. Pv 2:7-8 )? Qual dos seus santos ("os devotos") é realmente tão devotada a Deus que ele merece o amor preservação de Deus?Como pensamento pouco mais de nós dar-se ao fato de que é só amor e graça que nos permitem desfrutar de grandes bênçãos da vida de Deus! No entanto, como muitas vezes que tomamos para nós mesmos o crédito por tudo!

Um aspecto importante da sabedoria é o que poderia ser chamado de "o poder de discricionariedade" (ver v. Pv 2:11 ). Geralmente, nossos atos de loucura resultar tanto a falta do poder de apreciação ou uma falha de exercê-lo. Aqui discrição é descrito como um guia do homem e se proteger contra o mal. Discrição permite que a pessoa sábia para reconhecer os perigos no caminho do mal (v. Pv 2:12 ). Nesta maneira mal há em primeiro lugar o homem mau. Ele é descrito como um mentiroso ("o homem que fala coisas que são viradas de cabeça para baixo"), quem é tão completamente entregue a maldade que ele está "feliz em fazer errado, exultante com perversidade ímpios" (v. Pv 2:14 , McFadyen de tradução). Não menos uma ameaça no caminho do mal é a estranha mulher (v. Pv 2:16 ), ela cujos poderes sedutor pode levar os incautos longe de tudo o que é bom. Uma passagem de quase idêntica é encontrada em Pv 7:5. ).

Este, lisonjeiro sedutora mulher estranha é descrito em termos ainda mais terrível do que é o homem mau: ela é infiel a seu marido, um forgetter de sua aliança com seu Deus (v. Pv 2:17 , e tem um tal poder sobre aqueles que vão in) para ela que eles estão perdidos para sempre a tudo o que é bom e justo (v. Pv 2:19 ). Não mais terrível acusação pode ser feita de qualquer um de que sua influência é tão mal que todos os que entram no seu âmbito sejam perdidos para sempre para o bem! O homem sábio parece incapaz de pensar em seu poder degradante exceto em termos de a finalidade da morte: "Seus caminhos levam até a morte, e suas trilhas descer às Shades; ninguém que ir até ela voltar, ou alcançar os caminhos da vida "(vv. Pv 2:18-19 , American Translation). Para ser apanhado nas garras de suas formas sedutoras, deve ser condenado a desesperança, um fim prematuro ou a morte. Essa é a pena de loucura, a falta de discrição. Felizmente, no entanto, o poder discricionário de que a sabedoria traz não só permite que a pessoa sábia para reconhecer o mal (que é metade da batalha), mas a recusar a lisonja, persuasão e sedução (ver v. Pv 2:11 ).

A extensão total dos benefícios que resultam da recusa sábio das tentações do mal tem dois lados. Em primeiro lugar, a rejeição do mal é tanto uma condição para ter "homens bons para acompanhantes", e os meios para tal privilégio: que possas caminhada no caminho dos bons (v. Pv 2:20 ). Não só a comunhão dos homens bons fortalecer-nos contra as astutas ciladas do mal, mas mantendo-se puro, temos o privilégio maravilhoso de se misturar sem obstáculos dentro de uma tal comunhão. Que privilégio poderia ser maior? Quão grande deve ser o remorso daqueles cujo pecado foi removido-los a partir deste privilégio? Em segundo lugar, é para os retos que a promessa de habitação na terra é dado, e somente a eles. Se a terra significa o presente da terra ou da terra, ou "a terra que é mais justo do dia", ele é negado aos ímpios (vv. Pv 2:21-22 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
A sabedoria protege nossos caminhos (Pv 2:0). Além disso, a sabedo-ria é um escudo para nossa vida (v.

  1. ; assim, Deus pode guardar nos-sos caminhos. Os cristãos põem a si mesmos (e aos outros) em perigo quando se afastam deliberadamente da sabedoria de Deus, que encon-tramos na Bíblia.
  2. Os cuidados de Deus para com os seus (vv. 10-22)

Salomão vê dois grandes perigos no mundo: os homens maus (vv. 10-15) e a mulher estrangeira (vv. 16-22). O homem mau diz "coisas perver-sas" (v. 12). Ele sempre tem algum esquema para propor ao jovem. Mas ele anda pelos caminhos das trevas, e o Príncipe das Trevas, Satanás, o controla. O homem mau segue ve-redas tortuosas, em vez de andar nas da retidão; você simplesmente não consegue rastreá-lo. O homem mau quer que você acredite que há atalhos para alcançar a riqueza e o sucesso e que é possível lucrar-se se desobedecer ao Senhor.

A "mulher estrangeira" usa li- sonja e apela para os apetites da carne. Ela deixa o marido e esquece os votos do casamento (v. 17). Ela leva o jovem insensato à morte e ao inferno. Como os crentes, hoje (principalmente os homens e as mulheres jovens) precisam da sa-bedoria de Deus para proteger seus caminhos!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.5 Acharás o conhecimento de Deus. Deus é insondável, e o homem nada, absolutamente, poderia saber a Seu respeito, se Ele não nos revelasse o necessário, em Sua Palavra. Buscando esta palavra, o homem achará o que de Deus se pode saber com segurança.

2.6 O Senhor dá a verdadeira sabedoria mediante a palavra que procede da Sua boca (Is 55:11).

2.11 A inteligência te conservará. A sabedoria, concedida por Deus aos retos, (6) os conservará no caminho de Deus; e só com o auxilio do Espírito Santo, que Deus dá aos seus, é possível continuar fiel (conforme Rm 8:14).

2:12-14 Perversas.. perversidade. Conforme Is 29:16.

2.16 Mulher adúltera.. estrangeira. Uma mulher adúltera perdia o direito de co-participar do povo de Deus; é igual à mulher estrangeira. O AT, com freqüência, traça paralelos entre o adultério carnal e a infidelidade dos que deixam o verdadeiro Deus, seguindo aos ídolos.

2.17 Amigo. Marido a quem jurou fidelidade na sua mocidade.

2.19 Não voltarão. É difícil livrar-se dos laços do pecado e do vício. Sem o auxílio de Deus, é impossível.

2.21 Habitarão a terra. Conforme Mt 5:5; Sl 37:29, habitarão a herança eterna.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

3)    Buscando e encontrando a sabedoria (2:1-22)
v. lss Os verbos aceitar (v. 1) [...] guardar (v. 1) [...] clamar (v. 3) [...] procurar (v. 4) são mais do que simples paralelismo da poesia hebraica. Eles sublinham o envolvimento e os esforços necessários tanto para se obter quanto para se reter a sabedoria. A comparação com prata e tesouro destaca a apatia com que tantas vezes tratam as coisas realmente valiosas, v. 5. O “temor do Senhor” (como em 1,7) com a sua reverência e admiração está ligada ao conhecimento de Deus, visto que Deus revela a sua natureza e propósitos aos que o buscam.

v. 6. Pois o Senhor éque dá sabedoria-, mais uma vez (como em 1.24), é Deus quem toma a iniciativa. Ele requer dos receptores não habilidade intelectual, mas atitudes morais de retidão, irrepreensibilidade, justiça e fidelidade (v. 8, seus fiéis, heb. hasidim, aqueles que demonstram hesed, “amor leal” para com a aliança; “santos” na ARA).

No NT, os “santos” representam os hagioi que chamam a nossa atenção para a sua natureza separada. A LXX usa hafios para traduzir o hebraico qãdõs, que descreve a transcendência de Deus (Is 6:3 etc.), e, quando é aplicado a pessoas, o termo significa o fato de serem separadas para Deus. Quando usado para se referir a coisas, destaca a separação entre o que é santo e o que é profano. Provérbios usa qãdõs, “santo”, somente duas vezes (9.10; 30.3; a LXX traz hagios nas duas vezes), e qõdes, “santidade”, uma vez (20.25 [“consagrar” na NVI], enquanto a LXX traz o verbo hagiazõ, “santificar”). No pensamento judaico posterior, a santidade foi identificada mais com obediência e lealdade à Lei (tõrãh) e menos com pureza e separação cultuais. Assim, a lealdade à Lei era a marca oficial dos hasidim, de quem vieram os fariseus. Portanto, para Provérbios, os hasidim (NVI: “fiéis”) são os que são leais à sabedoria de Deus. Provérbios usa hesed (“leal” à aliança) com fre-qüência (3.3; 11.17; 14.22; 16.6; 19.22; 20.6, 28; 21.21; 31,26) em textos em que a LXX usa eleêmosynê (“misericórdia”) restringindo-a a um relacionamento interpessoal, e não ao relacionamento com Deus. A NVI em geral traduz qõdes no AT por “santo”, “aquele que é santo”, mas não é tão coerente com hasidim — “fiel” (2Sm 22:26), “fiéis” (Sl 32:6), “piedoso” (Sl 4:3), “santos” (Sl 31:23). Gomo no caso das bem-aventuranças (Mt 5:3-40), a recompensa (v. 9) é recompensa somente para os que já buscam essas qualidades morais (v. Mt 13:12).

A poesia abre o leque das nuanças do prazer, da segurança e da orientação (v. 10,11).
v. 12. o livrará apresenta mais um comentário penetrante acerca do mal com o seu prazer e sua maldade particulares (v. 14; é a forma em que o mal torce coisas boas transformando-as em coisas más; Provérbios destaca muitos exemplos; v. 6.12,13 e comentário).

v. 16. Ela também o livrará da mulher imoral. essa é a primeira de várias advertências contra a mulher imoral (5:3-23; 6:20-35; 7.127; 9:13-18) e a pervertida. As duas palavras são usadas em geral como referência aos estrangeiros ou forasteiros (Dt 14:21; lRs 11.1), mas, quando usadas no feminino como aqui, provavelmente significam “apartada do marido”, i.e., adúltera. Ela é uma “estrangeira” também porque não alega ter direito à afeição ou à atenção dos que ela seduz. A referência àquele que desde a juventude foi seu companheiro reforçaria esse ponto de vista, e a aliança esquecida seria uma referência aos votos de casamento da Lei e da aliança (Ex 20:14). Menos provável é o ponto de vista que vê nesse texto uma censura à infidelidade religiosa. A degeneração pessoal (v. 18,19) que segue a promiscuidade sexual é destacada fortemente como um castigo, sem dúvida ignorado com freqüência naquela época como hoje, mas que continua um fato moral mesmo se desconsiderado (v. 7:24-27 e comentário).

O v. 20 nos apresenta os benefícios da sabedoria, andar: caracteriza a perspectiva que o AT tem da vida piedosa. E o progresso, na companhia dos homens de bem [...] nas veredas dos justos, com vantagens e desvantagens características — habitarão [...] serão eliminados (v. 21,22). Seria ingênuo descartar essa avaliação simples como não realista ou considerá-la uma perspectiva materialista antiquada da vida. Independentemente do que o NT acrescente em termos de considerações de natureza menos material, ainda há evidências contundentes de que, em geral, a integridade “rende” mais do que o engano, e a justiça, mais do que a maldade, até mesmo em termos humanos. O fato de que isso possa se tornar uma motivação imprópria não é razão para que se negue o princípio, e vamos encontrá-lo em todo o livro de Provérbios.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

INTRODUÇÃO

A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

COMENTÁRIO

1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

2. 1:1 - 9:18.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
b) A segunda lição (Pv 2:1-20). Esta seção salienta três coisas: que a sabedoria requer pesquisa diligente (1-5), que não obstante é dada por Deus, e não resultado de mero esforço humano (6), e que Deus vigia e guarda em Sua vontade aqueles que a recebem (7-9). Os princípios envolvidos aqui estão implícitos no sonho de Salomão, em Gibeom (1Rs 3:5-11) e são tornados explícitos por Paulo, em Fp 2:12-50. Coração (2) tem um significado mais lato em hebraico do que em português, pois se relaciona tanto às faculdades intelectual e moral como à emocional. O aluno está sendo exortado a aplicar todos os seus poderes na busca do entendimento, até que se possa dizer que ele está bradando em alta voz por ela (3). No vers. 4 a ênfase provavelmente recai menos sobre o fato que a praia tem que ser escavada e que o tesouro requer intensa busca do que sobre o fato que ambas as coisas são imensamente valiosas. Nosso Senhor toma nas mãos e desenvolve esse pensamento, aplicando-o à busca pelo reino dos céus (Mt 13:44). A significação literal de reserva (7) é "esconde"; mas deve-se notar que Ele a esconde para e não dos justos. Quanto ao vers. 8: "Para que guarde as veredas do juízo: e conserve o caminho dos seus santos", significa, em outras palavras, que o próprio Deus se torna um escudo para Seu povo, a fim de que Ele providencie para que aquilo que é perfeitamente reto seja constantemente mantido. "Guarde" significa "vigie": Deus vigia o caminho tomado por Seu povo, tanto para protegê-lo no caminho como para conservá-lo no caminho certo. Santos (8) representa aqueles que rendem lealmente a Jeová o amor que Lhe é devido na aliança entre Ele e Seu povo. As virtudes nomeadas no vers. 9 são reflexos de Sua vontade: ver Pv 1:3 e segs.

>Pv 2:10

2. ALGUNS BENEFÍCIOS DA SABEDORIA (Pv 2:10-20). A proteção proporcionada pela possessão da sabedoria é ampliada. O bom siso ou discrição que é prometido (11) contém a idéia de propósito. Os vers. 12-19 mencionam classes de cujos caminhos perniciosos aqueles que têm recebido a sabedoria podem escapar. Primeiramente existe o mau caminho do homem pervertido. Algumas versões dizem do "homem mau". De qualquer maneira, compare-se a petição, na oração do Pai Nosso: "Livra-nos do mal" ou "Livra-nos do maligno". Existe o homem que diz cousas perversas (12); lit., o homem que diz coisas invertidas, isto é, o mentiroso. Tais homens são tortuosos e pervertidos (13-15). Poderíamos traduzir o vers. 14 como: "Que se regozijam em fazer o mal, e se deleitam na perversão do mal". Acima de tudo, existe a mulher estranha (16), contra a qual muitas advertências são dadas no livro. Ver mais sobre o vers. 3. Aqui, finalmente, as advertências são contra as atrações da mulher adúltera que conhece a lei do verdadeiro Deus (17). Guia (17), uma tradução sem base; "amigo", como dão algumas versões, é tradução mais fiel. Mas, de uma passagem tal como Jr 3:1-24, vemos claramente que esse termo era usado para designar o cônjuge de alguém. A mulher estranha não só peca contra o marido com quem se casou em sua mocidade; mas ao fazer isso ela peca contra Deus, a quem, na qualidade de israelita, ela estava ligada por uma relação de aliança. Foi Ele Quem ordenou o casamento, em Seu concerto, e Ele é Quem estipulou, como parte de Seu concerto: "Não adulterarás" (Êx 20:14). Sua casa é uma inclinada descida até à própria morte (18), e sua vítima não atinge os caminhos de vida que todos os homens desejam atingir.

>Pv 2:20

Depois desse longo desvio de assunto, o vers. 20 retoma uma vez mais o pensamento do vers. 11. O dom da sabedoria de Deus não apenas protegerá o homem desses maus caminhos; mas capacita-o para uma boa e reta maneira de vida. Tal como em português, a palavra hebraica para terra (21 e
22) significa tanto um país como todo o globo terrestre. A referência primária, sem dúvida alguma, é à "terra que o Senhor teu Deus te dá" (cfr. Êx 20:12; Sl 37:9-19). Mas sua significação não pára aqui, como é demonstrado naquela beatitude proferida por nosso Senhor, baseada em Sl 37:11: "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra".


Dicionário

Aceitar

verbo transitivo direto Receber de boa vontade aquilo que é oferecido: aceitar a doação.
Aguentar algo doloroso; suportar: aceitar o castigo.
Demonstrar concordância em relação a: aceitar as críticas.
Tomar para si; assumir: aceitar os julgamentos.
Assumir como verdadeiro, real, correto: não aceita a opinião alheia.
Passar a usar habitualmente; adotar: aceitar crenças religiosas.
Aceitar por honra da firma, concordar contra a própria vontade.
[Jurídico] Expressar formalmente a aceitação dos termos de um contrato.
[Jurídico] Aceitar uma letra, um contrato, obrigar-se por escrito ao pagamento daquela ou ao cumprimento das cláusulas deste.
verbo transitivo direto predicativo Admitir a contragosto ou aderindo: aceitamos a situação de fato.
Reconhecer como legítimo: aceitou sua condidatura à presidência.
Etimologia (origem da palavra aceitar). Do latim acceptare, "acolher".

receber, tomar. – Muito judiciosamente estabelece S. L. uma certa gradação entre estes verbos, sob uma outra ordem. “Tomar alguém uma certa coisa – diz ele – é havê-la para si, chamá-la a si, apreendê- -la com a mão (ou pô-la sob seu domínio). Não envolve, nem supõe ação estranha, que nos mande, ou dê, ou ofereça essa coisa; nem ideia de movimento que no-la traga. Tomamos o vestido, o chapéu, a espada; tomamos o livro para ler, a pena para escrever, as armas para brigar; tomamos amor, ódio, asco; tomamos ocasião, ensejo, tempo, etc. – Receber é tomar o que se nos dá, ou se nos oferece, ou se nos manda; ou o que vem a nós. Recebemos um presente, um favor, uma injúria; recebemos um hóspede, uma visita, uma notícia, uma ferida na guerra; recebemos o foro que se nos paga, o dinheiro que se nos deve. – Aceitar é receber com agrado e boa sombra; e também aprovar, assentir, dar consentimento, autorizar o que se nos oferece ou propõe. Aceitamos um obséquio, uma graça, uma oferta; aceitamos as condições de um contrato, a proposta que se nos faz, a obrigação que se nos impõe, etc.”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 73

Esconder

verbo transitivo direto e pronominal Pôr (algo, alguém ou si mesmo) em certo local onde não se consegue encontrar; ocultar-se: escondeu o presente que havia ganhado; escondeu-se no quarto.
Não demonstrar; permanecer em segredo: escondia suas reais intenções.
Deixar oculto; fazer com que não se perceba: cantava para esconder sua tristeza.
verbo bitransitivo Evitar que outra pessoa tome conhecimento sobre (algo ou alguém): escondeu o refém (do policial) em sua casa.
Etimologia (origem da palavra esconder). Do latim obscondere.

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Mandamentos

Mandamentos Ver Dez Mandamentos.

Palavras

fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Provérbios 2: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos,
Provérbios 2: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4687
mitsvâh
מִצְוָה
mandamento
(my commands)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H561
ʼêmer
אֵמֶר
palavras
(words)
Substantivo
H6845
tsâphan
צָפַן
esconder, entesourar, armazenar
(then she hid him)
Verbo
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מִצְוָה


(H4687)
mitsvâh (mits-vaw')

04687 מצוה mitsvah

procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

  1. mandamento
    1. preceito (de homem)
    2. o mandamento (de Deus)
    3. mandamento (do código de sabedoria)

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

אֵמֶר


(H561)
ʼêmer (ay'-mer)

0561 אמר ’emer

procedente de 559; DITAT - 118a; n m

  1. declaração, discurso, palavra, dito, promessa, ordem

צָפַן


(H6845)
tsâphan (tsaw-fan')

06845 צפן tsaphan

uma raiz primitiva; DITAT - 1953; v.

  1. esconder, entesourar, armazenar
    1. (Qal)
      1. esconder, guardar, armazenar
      2. ficar escondido, espreitar
    2. (Nifal) ser escondido, ser armazenado
    3. (Hifil) esconder, ocultar

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)