Enciclopédia de Provérbios 9:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 9: 6

Versão Versículo
ARA Deixai os insensatos e vivei; andai pelo caminho do entendimento.
ARC Deixai os insensatos, e vivei; e andai pelo caminho do entendimento.
TB Deixai a estupidez e vivei;
HSB עִזְב֣וּ פְתָאיִ֣ם וִֽחְי֑וּ וְ֝אִשְׁר֗וּ בְּדֶ֣רֶךְ בִּינָֽה׃
BKJ Abandonai os tolos e vivei; e ide pelo caminho do entendimento.
LTT Deixai a companhia dos homens sem- discernimento, e vivei. E andai pelo caminho do entendimento."
BJ2 Deixai a ingenuidade e vivereis, segui o caminho da inteligência."
VULG Relinquite infantiam, et vivite, et ambulate per vias prudentiæ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 9:6

Salmos 26:4 Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados.
Salmos 45:10 Ouve, filha, e olha, e inclina teus ouvidos; esquece-te do teu povo e da casa de teu pai.
Salmos 119:115 Apartai-vos de mim, malfeitores, para que guarde os mandamentos do meu Deus.
Provérbios 4:11 No caminho da sabedoria, te ensinei e, pelas carreiras direitas, te fiz andar.
Provérbios 4:14 Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus.
Provérbios 8:35 Porque o que me achar achará a vida e alcançará favor do Senhor.
Provérbios 9:11 Porque, por mim, se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te acrescentarão.
Provérbios 10:17 O caminho para a vida é daquele que guarda a correção, mas o que abandona a repreensão erra.
Provérbios 13:20 Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido.
Mateus 7:13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
Lucas 13:24 Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.
Atos 2:40 E com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
II Coríntios 6:17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;
Apocalipse 18:4 E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
L. O CONTRASTE ENTRE A SABEDORIA E A LOUCURA, 9:1-18

Este capítulo que conclui a primeira seção de Provérbios apresenta as opções da vida nos dois convites contrastantes da sabedoria (1-6) e da loucura (13-18). Ambas são apresentadas como duas anfitriãs que oferecem as suas respectivas festas a todos. Os seus convites estão separados por um interlúdio interessante (7-12). Alguns estudiosos acreditam que esse interlúdio pertence à seção seguinte de Provérbios e foi colocado aqui por engano. Moffatt coloca esse trecho no final do capítulo. Kidner, no entanto, considera a inclusão dele aqui muito significativa. Ele diz: "A sua posição permite que o capítulo (a seção do livro) culmine com um clímax arrasador (18) ; o seu conteúdo corrige a impres-são segundo a qual os homens são salvos ou se perdem meramente por meio de uma decisão isolada e impulsiva. Vê-se aqui que a escolha amadurece e se transforma em caráter e assim em destino".54

  • O Convite da Sabedoria (9:1-6)
  • Anteriormente vimos a sabedoria personificada como um pregador profético (1.20-33; 8:1-21). Nesta passagem a vemos como uma anfitriã cortês. Ela construiu uma casa com sete colunas (1). Esta expressão pode significar simplesmente muitas colunas ou o número de colunas que sustentavam uma casa grande no Oriente. As interpretações alegóricas da expressão são numerosas.55 A sabedoria preparou a sua festa com generosi-dade. Ela até misturou o seu vinho (2). A mistura era o acréscimo de especiarias para tornar o vinho mais saboroso. A verdadeira festa desse texto é, sem dúvida, uma festa espiritual com o propósito de ajudar os convidados a tomar a decisão de trilhar o cami-nho certo em meio às opções da vida (veja comentário de 4:10-19).

    O convite para a festa é anunciado a todos — até aos simples e aos faltos de enten-dimento (4). Edgar Jones diz: "Os simples são as pessoas não-comprometidas, especial-mente jovens que estão sujeitos a tantas influências e pressões, mas ainda não tomaram decisões irrevogáveis"." Os faltos de entendimento, literalmente "de coração", são os que necessitam de força espiritual. A cena antevê a festa de casamento na parábola de Jesus (Mt 22:2-10). O convite: Vinde, comei [...] e bebei (5), nos lembra do chamado evangelístico de Isaías 55:1-5 e de João 6:35. Esta é a hora da decisão. Deixai os insensa-tos, e vivei (6). Renuncie ao caminho da loucura e do pecado e escolha o caminho da vida.

  • O Interlúdio Interessante (9:7-12)
  • Nos versículos 7:9, o autor trata do problema de lidar com aqueles que rejeitam o cami-nho da sabedoria, isto é, o caminho de Deus. Só porque alguém corre o risco de tomar afron-ta para si (7; "abuso", RSV), não está livre da obrigação de repreender o seu próximo por causa das transgressões deste. Este texto reconhece de forma realista as reações dos maus. O sábio, no entanto, aprecia a correção (9). Os que temem o Senhor são ensináveis (10).

    O conceito da responsabilidade individual é sublinhado no versículo 12. Kidner co-menta: "Talvez essa seja a expressão mais forte de individualismo na Bíblia".57 Expres-sões semelhantes dessa verdade podem ser encontradas em Deuteronômio 24:16; Jeremias 31:30; Ezequiel 18:4. O caráter é o resultado das escolhas pessoais de um homem, e ele precisa assumir responsabilidade completa por seu destino final. Esta verdade é ade-quadamente colocada entre os dois convites deste capítulo.

  • O Convite da Mulher Louca (9:13-18)
  • Em contraste com o convite para o banquete da vida, temos agora o convite para a festa da loucura. A mulher louca é alvoroçadora (13; "barulhenta e sedutora", Moffatt). Ela não sabe coisa alguma, ou "não tem senso de vergonha" (Moffatt) nos seus esfor-ços de seduzir os homens. Ela não tem respeito por valores eternos. O seu convite tem sido comparado ao apelo da serpente no Éden (Gn 3:4). Na expressão águas roubadas são doces (17; cf. 20.17; Is 5:20), Rylaarsdam vê "um convite ao adultério (veja 5.15), embora este pecado particular seja simbólico de todo o mal e, de maneira mais direta, do convite satânico que está em todo lugar desafiando o chamado de Deus na sabedoria"."

    Os loucos ou pecadores parecem ter prazer na vida (17), mas o resultado do seu cami-nho é morte (18). Dessa forma, esta seção de Provérbios conclui com um apelo dramático, lembrando-nos de que a única escolha satisfatória e completamente adequada é escolher o caminho de Deus. A alternativa é frustrante no final — sempre o caminho da morte.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 9 versículo 6
    Vivei:
    Pv 3:1-2,Pv 3:13-18.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    *

    9.1-18 Esta seção consiste na disputa de dois convites, um da sabedoria, e o outro da insensatez. Ambas foram retratadas como mulheres que convidam as pessoas para entrarem em suas casas. A sabedoria convida os simples para comerem de seu alimento vivificante (vs. 1-12). Mas a insensatez oferece um alimento que conduz à morte (vs. 13-18).

    * 9:1

    as suas sete colunas. O sentido dessas "sete colunas" não é claro. Pode apenas indicar o esplendor arquitetônico da casa. Entretanto, "sete" com freqüência simboliza a perfeição ou o estado completo, pelo que aqui pode representar as perfeições da sabedoria divina.

    * 9:2

    misturou o seu vinho. É provável que essa mistura fosse de vinho e especiarias (Ct 8:2).

    * 9:3

    suas criadas. As servas da sabedoria são enviadas para recolher qualquer pessoa que ouça o convite dela para a vida.

    desde as alturas da cidade. O convite é aberto e universal (Is 52:7).

    * 9:4

    Quem é simples. Ver 1.4, e nota. Note a disputa da chamada por parte da insensatez, no v. 16.

    Aos faltos de senso. Lit., "aos que faltam o coração", ou seja, a vontade de pensar e de agir corretamente.

    * 9:5

    Vinde, comei. Um banquete era a ocasião própria a refeição distribuída pela sabedoria. A idéia do banquete foi usada mais tarde para retratar as bênçãos dos remidos (Is 55:1,2; Mt 22:1-13; 26:29; Ap 19).

    * 9:6

    Deixai os insensatos, e vivei. Ver 1.4,22; 2.19; 3.2,18; 8.35 e notas.

    * 9.7-12 Estes versículos contrastam os sábios com os insensatos, não somente quanto ao ponto da decisão de entrarem nas casas da sabedoria ou da insensatez, mas também quanto ao tipo de vida que resulta dessas decisões.

    * 9:7

    o escarnecedor. O escarnecedor além da falta de discernimento, toma uma decisão consciente para o mal.

    traz afronta sobre si. O esforço por corrigir tal pessoa fracassará e poderá ser um tiro pela culatra.

    o que censura. Essa frase paralela é sinônima, quanto ao significado, à primeira parte do versículo.

    * 9:8

    Aqui a estrutura paralela é antitética (isto é, as duas partes são postas em contraste).

    repreende o sábio. Enquanto que um insensato é fechado à sabedoria, um sábio alegra-se pela oportunidade de fechar-se à insensatez. A sabedoria percebe o lado positivo da correção; a sabedoria não vive na defensiva e nem se ofende facilmente, mas mostra-se humilde e responsiva.

    * 9.9 A sabedoria reconhece um importante princípio da natureza humana: não há ponto de parada; progredimos na direção de nossa escolha. A sabedoria acumula mais sabedoria (conforme Mt 13:12).

    * 9:10

    O temor do SENHOR. Ver 1.7 e nota: "A Sabedoria e a Vontade de Deus", em Dn 2:20.

    Santo. Lit., "dos santos". Esta tradução é baseada no paralelo com "o Senhor", na linha anterior (conforme 30.3, onde a mesma forma plural é usada).

    * 9:11 Ver 3.2 e nota.

    *

    9:12

    Se és sábio, para ti mesmo o és. Em outras palavras, tu mesmo te beneficiarás (3.13 18:4-9-13 8:34-35).

    * 9.13-18 A descrição da insensatez é o oposto direto da descrição da sabedoria, nos vs. 1-6.

    * 9:13

    apaixonada. Ver 7.11,12.

    é ignorante, e não sabe coisa alguma. O apelo sensual da insensatez contrasta com a sabedoria como mestra.

    * 9:14

    nas alturas da cidade. A insensatez falsifica os atos da sabedoria, a fim de parecer sábia (conforme o v. 3).

    * 9:15-16

    Os convites insistentes da insensatez imitam os convites da sabedoria (conforme o v. 4).

    * 9:17

    As águas roubadas. Qualquer coisa proibida, especialmente o sexo ilícito (5.3,15; 7:16-18).

    o pão comido às ocultas. Por haver sido furtado ou por ser proibido. Existe uma perversidade na natureza humana que é despertada pela proibição ou pela lei (Rm 7:7-11).

    * 9:18

    os mortos. No hebraico, rephaim, de derivação incerta. Essa palavra é usada por oito vezes na Bíblia, todas elas na poesia hebraica, referindo-se aos espíritos de pessoas que partiram.

    inferno. No hebraico, sheol, lit., "a sepultura". Ver 1.12; 5.5; 7.27 e notas. Em Provérbios, o sheol é o destino apropriado dos tolos, não por ser um lugar de tormento, conforme o inferno é posteriormente descrito (Ap 14:9-11), mas simplesmente porque aqueles que vão lá perderam a possibilidade de relacionamento com o Deus vivo. Ver também 2.18 e nota.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    9:1 As sete colunas são em sentido figurado. Não se referem a sete princípios da sabedoria. Na Bíblia, o número sete representa totalidade e perfeição. Este versículo estabelece poeticamente que a sabedoria não carece de nada: é completa e perfeita.

    9.1ss A sabedoria e a insensatez (necedad) ilustram-se neste capítulo como umas jovens rivais, cada uma preparando uma festa e convidando às pessoas. Entretanto, a sabedoria é uma mulher de caráter responsável, enquanto que a insensatez é uma prostituta que serve comida roubada. A sabedoria apela primeiro à mente, a insensatez aos sentidos. É mais fácil estimular os sentidos, mas o gozo da insensatez é temporária. Em contraste, a satisfação que dá a sabedoria dura para sempre.

    9.1-5 O banquete descrito neste capítulo apresenta alguns paralelos importantes com o banquete que Jesus descreveu em uma de suas parábolas (Lc 14:15-24). Possivelmente muitos queriam ir, mas nunca o fizeram porque lhes desviou algo que nesse momento lhes pareceu importante. Não permita que nada se volte mais importante que sua busca de Deus.

    9.7-10 É você um escarnecedor (gozador) ou um sábio? Pode-o dizer pela forma em que responde à crítica. Em vez de responder rápida e agressivamente ou devolver com astúcia a crítica, escute o que lhe está dizendo. Aprenda de seus críticos, este é o caminho à sabedoria. A sabedoria começa quando conhecemos deus. Dá-lhe um propósito à vida porque O a criou. Conhecer deus não só é saber dados sobre sua pessoa, a não ser permanecer em temor reverente e ter comunhão com O. Quer na verdade ser sábio? Conheça cada vez mais a Deus. (se desejar mais informação sobre como chegar a ser sábio, vejam-se Jc 1:5; 2Pe 1:2.)

    9.14-17 Há algo hipnótico e tóxico na maldade. Um pecado nos leva a querer mais. Uma conduta pecaminosa parece ser mais lhe apaixonem que a vida cristã. Daí que muitos joguem a um lado todo pensamento sobre o suntuoso banquete da sabedoria (9.1-6) para comer a comida roubada da insensatez, a rameira. Não se engane: o pecado é perigoso. antes de desejar o fruto proibido, jogue uma boa olhada a quem o comeu e veja o que lhes aconteceu. (Veja o quadro no capítulo 22.)


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    V. a sabedoria ea loucura competir pela MAN (Pv 9:1)

    1 A sabedoria já edificou a sua casa;

    Já lavrou as suas sete colunas:

    2 Ela tiver matado seus animais, ela tem misturou o seu vinho;

    Ela tem também decorados sua mesa:

    3 Já enviou as suas donzelas;

    Ela clamar sobre os lugares mais altos da cidade:

    4 Quem é simples, volte-se para cá;

    Quanto a ele, que é falto de entendimento, ela diz-lhe:

    5 Vinde, comei do meu pão,

    E beber do vinho que tenho misturado.

    6 Deixe off, ó simples, e viver;

    E andar no caminho do entendimento.

    7 Aquele que corrige uma adquire escarnecedor para si mesmo injúria;

    E aquele que repreende o ímpio adquire a sua mancha.

    8 Não repreendas ao escarnecedor, para que não te odeie;

    Repreende ao sábio, e ele te amará.

    9 Dá instrução ao sábio, e ele será ainda mais sábio:

    Ensina ao justo, e ele crescerá em entendimento.

    10 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria;

    E o conhecimento do Santo é entendimento.

    11 Porque por mim os teus dias serão multiplicados,

    E os anos da tua vida será aumentado.

    12 Se tu és sábio, tu és sábio para ti mesmo;

    E se tu scoffest, só tu deverás suportar.

    Sabedoria nunca está disposto a dar aos homens nas mãos de loucura por padrão. Ela está constantemente à procura de maneiras de atraí-los para si mesma. Em suas primeiras e segundas esforços (Pv 1:20 ). misturado ("blended", Moffatt) Vinhos descrevem os esforços da sabedoria para fazer seu banquete tão atraente quanto possível, oferecendo a mais saborosa e potente vinhos. Este era para ser sem piquenique; foi uma refeição que o gourmet teria prazer! (3) A sabedoria torna certo de que todos ouvem o convite para a festa; ninguém deve ser capaz de dizer: "Eu não recebi o seu convite." O texto hebraico como nós temos, não é claro quanto ao facto de sabedoria "enviou as suas criadas para chorar as artérias da cidade" (McFadyen) sozinho, como seus embaixadores, ou se a sabedoria enviou as suas criadas para "as estradas e caminhos" e, em seguida, ela pessoalmente clamar sobre os lugares mais altos da cidade para ter certeza de todos receberem o convite. Parece mais razoável assumir esta última. (4) A sabedoria torna claro que só há uma qualificação necessária para a aceitação de seu convite, e que é necessário: "Quem é ignorante, venha cá!" (Scott). Como lembra dos outros convites dadas na Bíblia: "Ho, cada um que tem sede ... vinde, comprai, vinho e leite sem dinheiro e sem preço!" (Is 55:1. ); "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo "( Ap 3:20 ). No entanto, nestes convites e outros como eles, a sabedoria só pode chamar e implorar com aqueles que precisam. Se sua necessidade é sempre fornecido, será apenas como os mais necessitados aceitar o convite, mover-se para a mesa, e comer o seu preenchimento. Quanto Deus oferece que os homens em sua loucura, seu egoísmo e teimosia, negar a si mesmos! A escolha é sempre nossa para "abandonar [nosso] loucura, e viver" (v. Pv 9:6 , American trans.). Jones faz este comentário dizendo aqui: "O sentido é" crescer e tornar-se maduro ", conforme 1Co 13:11 ). Em outras palavras, "quando chegar a hora que as conseqüências do pecado que você escolheu parece muito difícil de suportar, lembre-se que só você é responsável por sua situação. Sabedoria chamado, mas você escolheu loucura vez ".

    Quão diferente é a reação da pessoa que escolhe o caminho de sabedoria! Porque ele é sábio, ele vai te amo para a repreensão que você dá a ele. Porque ele é sábio, ele vai aceitar instruções de boa vontade, e ele será ainda mais sábio (v. Pv 9:9 )! É de notar que, no versículo 9 o homem sábio parece ser equiparado com o homem justo , como é típico da abordagem de Israel para a sabedoria. O homem injusto, a pessoa sem religião, por seu próprio espírito e atitude nega a si mesmo o privilégio de verdadeira sabedoria, para o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (v. Pv 9:10 ). Na verdade, a negação de Deus é o resultado do espírito de loucura, e isso muito negação de envelopes Deus o escarnecedor em uma servidão cada vez maior à insensatez! Como incomensuravelmente importante é a nossa escolha de sabedoria ou da loucura, pois não importa o que nós escolhemos, podemos escolher um modo de vida, que, em seguida, determina em grande medida, todas as nossas escolhas futuras.

    O versículo 12 tem sido descrito como "talvez a mais forte expressão do individualismo na Bíblia." Como este versículo está no texto hebraico, que certamente não enfatizar as consequências pessoais da escolha de sabedoria ou da loucura. É interessante notar que a Septuaginta tem a leitura ampliada: "Se tu és sábio, tu és sábio para os vizinhos", o que certamente indica um motivo maior para a busca da sabedoria de vantagem pessoal seria. Pode-se argumentar que tanto a sabedoria ea loucura ter consequências muito além da única pessoa envolvida, e com razão. No entanto, enquanto nós, eventualmente, conceber uma pessoa carrega sozinho os resultados de sua loucura, é pouco provável que os benefícios de sua sabedoria poderia ser auto-suficiente.Na verdade, como poderia tal egoísmo realmente ser a sabedoria?

    B. A convite da Loucura (9: 13-18)

    13 A mulher tola é alvoroçadora;

    Ela é simples, e nada sabe.

    14 E ela está sentado à porta de sua casa,

    Em uma cadeira, nas alturas da cidade,

    15 Para chamar aos que passam,

    Quem vai para a direita em suas formas:

    16 Quem é simples, volte-se para cá;

    E, como para ele que é falto de entendimento diz-lhe:

    17 As águas roubadas são doces,

    E o pão comido às ocultas é agradável.

    18 Mas ele não sabe que ali estão os mortos;

    Que os seus convidados estão nas profundezas do Seol.

    É imediatamente evidente que a personalidade ou o poder descrito nesta seção é muito abaixo da grandeza que circunda a sabedoria como descrito nos versos Pv 9:1-6 . A mulher tola (v. Pv 9:13) é, obviamente, o contrário da sabedoria, para que ela não é qualquertolo mulher (como no RSV), mas é loucura personificada. O hebraico feminino forma, kesiluth , "loucura", é encontrado somente aqui no Antigo Testamento. A construção aqui não é, provavelmente, "uma mulher de loucura", mas uma forma de cananeu antigo que indica uma personificação da loucura. Talvez "a mulher Estupidez" está perto da intenção do homem sábio.

    O homem sábio novamente descreve loucura dentro dos contornos da prostituta típico. Sua aparência muito para fora e atos trair o vazio interior que seja sua situação, um vazio que se torna cada vez maior à medida que ela se vende para o uso daqueles cujo vazio interior encontra expressão no nível animal de seu relacionamento com eles. Assim também, a loucura é "violento, ignorante e sem vergonha" (v. Pv 9:13 , Scott), tolo o suficiente se a acreditar que é seus "encantos", que ela desfiles em lugares públicos que atraem os homens para ela, quando em vez disso, é a sua própria loucura que faz com que ceder a sua publicidade tolo e tentações fúteis! A loucura de quem deu a loucura é vividamente visto no fato de que, embora o convite de loucura é idêntico ao da sabedoria, loucura tem apenas pão e água para oferecer em contraste com a carne e vinho que a sabedoria se espalhou sobre a mesa. As águas roubadas pode ser uma frase estranha para aqueles de nós que estão acostumados a simplesmente ligar torneiras para aparentemente sempre presente água; mas em uma parte desértica do mundo, como aquele em que o sábio morava, a água era frequentemente vendidos e, portanto, estava sujeito a ser roubado. Em sua falsa alegação de que águas roubadas são doces, eo pão comido às ocultas é agradável (v. Pv 9:17 ), loucura tenta fazê-la oferenda atraente ao sugerir algo misterioso e, portanto, atraente sobre eles. Meias-verdades ainda são os materiais básicos utilizados em propagandas enganosas! A verdade completa o homem insensato não aprende até que ele cedeu o lugar a cortejar fatal da loucura, e então é tarde demais: "Mal ele sabe que os homens mortos estão dentro, os convidados de Death" (Moffatt, v. Pv 9:18 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    1. O terceiro chamado da sabedoria — à vida (Pv 9:0), mas, no fim, ele leva à morte e ao inferno. Veja Tia-go 1:13-15.

      Esses são os convites que enca-ramos nesta vida. Podemos escutar a sabedoria e desfrutar salvação, prosperidade verdadeira e vida, ou dar ouvidos à insensatez (tentação e pecado) e vivenciar condenação, pobreza e morte. Antes de encerrar esse estudo, há várias lições práticas que devemos observar.

      1. As decisões não podem ser evitadas

      "A decisão determina o destino." Es-colhemos o caminho da sabedoria ou o da insensatez, não podemos adiar nem evitar essa decisão. Esco-lher um caminho significa rejeitar o outro e vice-versa. Qual deles você decidiu seguir?

      1. O pecado sempre é sedutor

      A insensatez faz tudo que pode para tornar o pecado sedutor. Ela nun-ca revela sua verdadeira natureza, nunca diz que sua casa é o cami-nho para o inferno. A única forma de perceber a insensatez é caminhar com sabedoria; leia com atençãoPv 2:10-20. É difícil a in-sensatez enganar os que caminham com sabedoria e obedecem à Pala-vra do Senhor.

      1. O julgamento demora

      O simples, o louco e o néscio pen-sam que estão seguros quando rejei-tam a sabedoria, porque nada desas-troso acontece de imediato. Todavia, no fim, o julgamento os alcançará. "Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6:7).

      1. Satanás apela para a carne

      Esses capítulos deixam claro que a "vil mulher" (ou "mulher estrangeira") apela para os apetites do jovem. Ela diz-lhe que ele pode usar seu corpo como quiser e não sofrerá por causa disso. No entanto, Pv 5:1-20 deixa claro que o pecado sexual tem resultados trágicos tanto para o cor-po como para a alma. Nesses dias de imoralidade flagrante (em filmes, televisão, música, propaganda, etc.), é importante que as pessoas, jovens e idosas, mantenham o coração e a mente puros.

      1. Deus continua a chamar

      O Espírito de Deus continua a cha-mar pelo tempo que as pessoas es-cutarem. Mas os pecadores ensurde-cem para a Palavra do Senhor quan-do se recusam a obedecer. "Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração" (He 3:0,1Co 1:30) e recebe, por meio da Palavra dele, sabedoria para a vida diária. Nesses três capítulos, Salomão exorta os jovens (repete seis vezes a expressão "Filho meu") a agarrar-se à sabedoria divina por causa das bênçãos que ela trará para a vida deles. Claro que essa instru-ção aplica-se a qualquer pessoa que a escute e lhe obedeça.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    9.1 Sete. É o número da perfeição. A casa da sabedoria está bem fundamentada, pois se baseia na verdade eterna. Talvez as sete colunas são os sete conceitos que formam a sabedoria, todos os quais se mencionam neste livro. São a Instrução, o Conselho, e o Ensino (para espalhar a Sabedoria); o Entendimento, a Inteligência e o Conhecimento (para receber a Sabedoria); a Prudência (para aplicar a Sabedoria). Estas palavras, sendo chaves para entender este livro, receberão notas separadas.

    9.2 Arrumou a sua mesa. Conforme 23.5

    9.3 Convida. Não é estranha a ilustração do convite feito por Deus, ou Cristo, ou, em nosso caso, pela Sabedoria, para participação na sua mesa (conforme a parábola da grande ceia,Lc 14:15-42, e da bodas Mt 22:1-40). Quem aceita este convite são criados (conforme Mt

    22.3 "seus servos").

    9:7-9 O insensato fica ofendido ao receber a correção, mas o sábio sempre tem desejo de aprender e de se aperfeiçoar. "Ao que tem se lhe dará, ao que não tem, até a que tem lhe será tirado" (Mt 25:14-40). Cada um decide por si mesmo (12; Ap 22:11).

    9.10 O temor do Senhor. É repetido o tema geral (conforme 1.7).

    9:13-18 O convite da insensata. Esta parábola está em antítese com a anterior. Também há convite, mas para pecar, e os que aceitam está sedução verão a morte (18).
    9.17 Águas roubadas... pão comido às ocultas. Deleites proibidos apetecem.

    9.18 Inferno. Heb sheôl. Basicamente, no hebraico do Antigo Testamento, quer dizer a moradia dos mortos, nada se indagando sobre o seu futuro eterno, já que os hebreus eram mais interessados em conhecer Deus na terra e em obedecer-lhe, do que especular sobre os pormenores do Além. Só quando Jesus veio pregar a mensagem da salvação eterna, que também ficou clara a doutrina de castigo eterno dos que se rebelassem contra o amor de Deus, a qual inclui claramente o partido de Satanás (Jo 3:16-43; Mc 9:44-41; Ap 20:10-66).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    f)    Dois convites e os seus resultados (9:1-18)

    v. 1-6. O apelo final da sabedoria é formulado em forma de um convite para uma festa, aberta a todos, em termos que lembram a parábola de Jesus (Lc 14:16-42). Em oposição a isso, há um apelo final da sua rival, a insensatez (“senhora Estupidez”, NEB) com exatamente o mesmo convite (v. 16) mas resultados totalmente pervertidos. Em vez da comunhão franca e aberta da refeição compartilhada com sabedoria (v. 5), há uma conspiração secreta do v. 17, roubada talvez sugerindo que o mal é parasítico do bem; até mesmo os prazeres do pecado dependem da boa criação de Deus para proporcionarem o prazer que possam dar.

    v. 13. sedução-, o termo hebraico é traduzido por diversas palavras nas diferentes versões. BJ: “ingênua”; ARA: “ignorante”;

    “libertina” (RSV) segue um texto emendado; “simples” (VA, ACF) segue o TM, usando a mesma palavra para as suas vítimas. Ela não é melhor do que elas.
    Entre esses dois convites, estão intercalados dois tipos de pessoas. O zombador] 1.22; 3,34) reaparece em toda a sua intolerância à correção, tendo como companheiro o ímpio (3.33), que reage a argumentos com violência. Ao contrário disso, está o homem sábio (v. 9) que aprende e prospera.

    O v. 12 é um lema sensato — você é o mais afetado pelas suas atitudes.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    INTRODUÇÃO

    A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

    Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

    Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

    É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

    O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

    As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

    Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

    Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

    COMENTÁRIO

    1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

    2. 1:1 - 9:18.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 9 do versículo 1 até o 18
    o) Sumário das Treze lições (Pv 9:1-20). Uma vez mais personificada, a Sabedoria é vista agora como uma graciosa anfitriã. Tem havido muita especulação sobre as sete colunas (1). Têm-nas feito representar coisas tão diversas como os sete dias da criação, as sete artes liberais, e até mesmo os primeiros sete capítulos do livro de Provérbios (ver a lista em Toy, I. C. C., Proverbs, pág. 185). Toy e outros argúem que não existe significado especial no número sete, que talvez tivesse sido o número comum de colunas no estilo de casas daquele período. Tal casa, entretanto, só recentemente foi encontrada-casa do festival de Ano Novo de Senaqueribe. (Referência feita por A. Baumgartner, em The Old Testament and Modern Study, editado por H. H. Rowley, pág. 215 e segs.). Seguindo uma indicação dada por A. D. Power (Sidelights on the Book of Proverbs), possivelmente poderíamos pensar nas sete colunas como conhecimento, Discrição, Sabedoria Sã, Prudência, Conselho, Instrução e Entendimento. Cada um desses atributos ocorre freqüentemente no livro; cada qual é uma faceta ou manifestação da sabedoria, compreendida nela, mas não a exaurindo; cada qual uma coluna na qual a casa da Sabedoria se apóia.

    No interior de sua casa a Sabedoria preparou um magnificente banquete (2), e despachou suas criadas para que convidassem os hóspedes (3). Ela mesma sai a convidar quem queira vir a seu banquete (3-6). Há um lugar especial para o simples sem instrução e para o ignorante (4); ainda podem receber a vida e o entendimento (6). Deixai os insensatos (6) seria melhor traduzido como "Deixai, ó simples". Estes estão sendo chamados para fazer uma decisão definitiva. A Septuaginta, entretanto, se aproxima mais de certas versões: "Deixai a insensatez". Há uma evidente conexão entre esta Grande Ceia e a descrita em Lc 14:16 e segs.

    Segue-se um comentário, feito ainda pela própria Sabedoria, que é possível impressionar os zombadores mediante um convite tal como aquele que ela estava fazendo aos simples. O contraste, nos vers. 7-9, não é entre os convidados e os não convidados para o banquete mas entre as reações dos escarnecedores e dos homens que se deixam ensinar para com a santa disciplina proporcionada pela Sabedoria. Isso, igualmente, é um elemento no ensino de nosso Senhor (cfr. Mt 7:6). Ver também Pv 1:4-20 e Pv 1:22 e o comentário ali. O vers. 10, com sua repetição do lema do livro (Pv 1:7), apresenta a razão para essa diferença nas reações. A sabedoria principia com o temor de Deus; o cínico escarnecedor, portanto, nunca pode aprender.

    >Pv 9:13

    2. A FESTA DA LOUCURA (Pv 9:13-20). A loucura também é personificada -como uma meretriz. Desavergonhadamente, ela convida os simples para sua festa. Ela torna seu convite tão geralmente conhecido como faz a Sabedoria (cfr. vers. 14-15 com os vers. 3-4). Mas, enquanto que a Sabedoria oferece um verdadeiro banquete, preparado por ela mesma (5), a Loucura oferece uma pobre refeição, furtada, ilícita e clandestina (17), e seus hóspedes se encaminham para sua morte (18).

    A mulher louca (13); lit., "uma mulher de desatino". Em lugar de simples, ler "simplicidade". O desatino é a própria simplicidade em sua pior forma, sem qualquer senso moral. Quanto a não sabe cousa alguma (13) parece melhor seguir o prof. D. Winton Thomas (Journal of Theological Studies New Series, vol. 4, 1953, pág. 23 e segs.) e traduzir "e está sempre desassossegada". Ver 5.6 n. No vers. 18, inferno é, seol, ou "sepultura".

    Podemos notar que os convites, tanto da Sabedoria como da Loucura, são dirigidos aos simples e ignorantes (Pv 4:16). Os sábios, embora possam ainda crescer em Sabedoria (8-9), e os escarnecedores (7) não necessitam de convite.


    Dicionário

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    Entendimento

    Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.

    O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58


    Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv 16:22; 1Jo 5:20).

    entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).

    Vivar

    vivar | v. intr.

    vi·var -
    verbo intransitivo

    Dar vivas.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 9: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Deixai a companhia dos homens sem- discernimento, e vivei. E andai pelo caminho do entendimento."
    Provérbios 9: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H2421
    châyâh
    חָיָה
    viver, ter vida, permanecer vivo, sustentar a vida, viver prosperamente, viver para
    (And lived)
    Verbo
    H5800
    ʻâzab
    עָזַב
    deixar, soltar, abandonar
    (shall leave)
    Verbo
    H6612
    pᵉthîy
    פְּתִי
    simplicidade, ingenuidade adj.
    (the simple)
    Adjetivo
    H833
    ʼâshar
    אָשַׁר
    ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
    (will call me blessed)
    Verbo
    H998
    bîynâh
    בִּינָה
    compreensão, discernimento
    (and your understanding)
    Substantivo


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    חָיָה


    (H2421)
    châyâh (khaw-yaw')

    02421 חיה chayah

    uma raiz primitiva [veja 2331]; DITAT - 644; v

    1. viver, ter vida, permanecer vivo, sustentar a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver, estar vivo, ter a vida ou a saúde recuperada
      1. (Qal)
        1. viver
          1. ter vida
          2. continuar vivo, permanecer vivo
          3. manter a vida, viver em ou a partir de
          4. viver (prosperamente)
        2. reviver, ser reanimado
          1. referindo-se à doença
          2. referindo-se ao desencorajamento
          3. referindo-se à fraqueza
          4. referindo-se à morte
      2. (Piel)
        1. preservar vivo, deixar viver
        2. dar vida
        3. reanimar, reavivar, revigorar
          1. restaurar à vida
          2. fazer crescer
          3. restaurar
          4. reviver
      3. (Hifil)
        1. preservar vivo, deixar viver
        2. reanimar, reviver
          1. restaurar (à saúde)
          2. reviver
          3. restaurar à vida

    עָזַב


    (H5800)
    ʻâzab (aw-zab')

    05800 עזב ̀azab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1594,1595; v

    1. deixar, soltar, abandonar
      1. (Qal) deixar
        1. afastar-se de, deixar para trás, deixar, deixar só
        2. deixar, abandonar, abandonar, negligenciar, apostatar
        3. deixar solto, deixar livre, deixar ir, libertar
      2. (Nifal)
        1. ser deixado para
        2. ser abandonado
      3. (Pual) ser deserdado
    2. restaurar, reparar
      1. (Qal) reparar

    פְּתִי


    (H6612)
    pᵉthîy (peth-ee')

    06612 פתי p ethiŷ ou פתי pethiy ou פתאי p etha’iŷ

    procedente de 6601; DITAT - 1853a n. f.

    1. simplicidade, ingenuidade adj.
    2. simples, tolo, de mente aberta

    אָשַׁר


    (H833)
    ʼâshar (aw-shar')

    0833 אשר ’ashar ou אשׂר ’asher

    uma raiz primitiva; DITAT - 183; v

    1. ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
      1. (Qal) seguir diretamente, progredir
      2. (Piel)
        1. ir direto para, avançar
        2. conduzir (causativo)
        3. endireitar, corrigir
        4. declarar feliz, chamar bem-aventurado
      3. (Pual)
        1. ser dirigido, ser guiado
        2. ser feito feliz, ser bem-aventurado

    בִּינָה


    (H998)
    bîynâh (bee-naw')

    0998 בינת biynah ou (plural) בינות

    procedente de 995; DITAT - 239b; n f

    1. compreensão, discernimento
      1. ato
      2. faculdade
      3. objeto
      4. personificado