Enciclopédia de Eclesiastes 3:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 3: 8

Versão Versículo
ARA tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.
ARC Tempo de amar, e tempo de aborrecer: tempo de guerra, e tempo de paz.
TB tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.
HSB עֵ֤ת לֶֽאֱהֹב֙ וְעֵ֣ת לִשְׂנֹ֔א עֵ֥ת מִלְחָמָ֖ה וְעֵ֥ת שָׁלֽוֹם׃ ס
BKJ um tempo para amar, e um tempo para odiar; um tempo para guerrear, e um tempo para a paz.
LTT Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
BJ2 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
VULG Tempus dilectionis, et tempus odii ; tempus belli, et tempus pacis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 3:8

Gênesis 14:14 Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã.
Josué 8:1 Então, disse o Senhor a Josué: Não temas e não te espantes; toma contigo toda a gente de guerra, e levanta-te, e sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra.
Josué 11:23 Assim, Josué tomou toda esta terra conforme tudo o que o Senhor tinha dito a Moisés; e Josué a deu em herança aos filhos de Israel, conforme as suas divisões, conforme as suas tribos; e a terra repousou da guerra.
II Samuel 10:6 Vendo, pois, os filhos de Amom que se tinham feito abomináveis para Davi, enviaram os filhos de Amom e alugaram dos siros de Bete-Reobe e dos siros de Zobá vinte mil homens de pé, e do rei de Maaca, mil homens, e dos homens de Tobe, doze mil homens.
I Reis 5:4 Porém agora o Senhor, meu Deus, me tem dado descanso de todos os lados; adversário não há, nem algum mal encontro.
II Crônicas 19:2 E Jeú, filho de Hanani, o vidente, lhe saiu ao encontro e disse ao rei Josafá: Devias tu ajudar ao ímpio e amar aqueles que ao Senhor aborrecem? Por isso, virá sobre ti grande ira da parte do Senhor.
II Crônicas 20:1 E sucedeu que, depois disso, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e, com eles, alguns outros dos amonitas vieram à peleja contra Josafá.
Salmos 139:21 Não aborreço eu, ó Senhor, aqueles que te aborrecem, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?
Ezequiel 16:8 E, passando eu por ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a ourela do meu manto e cobri a tua nudez; e dei-te juramento e entrei em concerto contigo, diz o Senhor Jeová, e tu ficaste sendo minha.
Lucas 14:26 Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
Efésios 3:19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
Efésios 5:25 Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
Efésios 5:28 Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
Tito 2:4 para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,
Apocalipse 2:2 Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO II

APRENDENDO A LIDAR COM A VIDA

Eclesiastes 3:1-5.20

Nesta seção, o filósofo-pregador prova os fatos na medida em que os encontra e os relaciona com os princípios de Deus.

A. POEMA DE UM MUNDO BEM ORDENADO, 3:1-8

Na poesia' desta passagem o Pregador explana seu texto: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (1). Há intérpre-tes que só vêem um fatalismo absoluto nesta passagem (1-8), acompanhado da entrega resignada dos homens (9-15). Outros vêem o reconhecimento da soberania de Deus, complementada pela liberdade do homem e sua habilidade de ajustar sua vida às exi-gências de Deus. Atkins escreve: "A passagem possui uma excelência contida de movi-mento, como se o rio da vida se transformasse em duas correntes fluindo por entre os mesmos limites. Existe uma corrente de permissão, se assim pudermos chamá-la, e ou-tra de proibição. Faz parte da sabedoria da vida saber onde pegar a maré adequada e não desperdiçar esperança e esforços naquilo que não pode ser feito — pelo menos não na-quele momento"? "Deus determinou a ordem, e é nossa tarefa cumpri-la" (Berkeley, nota de rodapé, loc. cit.).

Em vez de tratar dos aspectos do mundo da natureza, estes versículos tratam das ações do homem. O significado da maior parte do texto é claro, sendo que não se deve esperar encontrar significados literais em palavras usadas de forma poética. O tempo de arrancar o que se plantou (2) provavelmente significa colher ou talvez signifique escavar, isto é, transplantar, como é feito nas plantações de tomate. O tempo de matar (3) talvez se refira à execução judicial, ou a hostilidades. Em vista do versículo 5, ele pode todavia significar de maneira generalizada a palavra destruir.3 O tempo de dei-tar fora (6) provavelmente significa um tempo de compartilhar com outros. O tempo de amar (8) sugere expressar nosso amor a Deus e às pessoas que nos cercam. O tempo de aborrecer ("odiar", NVI) seria odiar o mal e se opor a ele.

Está claro que a vida de um homem não é simples. É um complexo de forças que interagem entre si e que estão em constante mudança e que exigem uma reação agora e uma reação diferente em circunstâncias diferentes. Nem sempre gostamos da mudança, mas a sabedoria requer que nos ajustemos a isso. Ao olharmos para trás, podemos dizer que certamente Deus o planejou.

B. FRUSTRAÇÃO E FÉ, 3:9-15

O homem que vive somente para este mundo nunca está longe da frustração. O autor exprime novamente a pergunta do versículo 22, do capítulo 2: "Que vantagem tem o trabalhador naquilo em que se desgasta?" (9, Berkeley). No versículo 10, Qoheleth declara: Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, mas nisso ele encontra valor. Tudo fez formoso em seu tempo (11, cf. Gn 1:4-12, 18, 21, 25, 31).

Nos versículos 12:13, recebemos a mesma resposta terrena que foi dada em 2.24: as possibilidades de um homem são limitadas para que coma e beba e goze do bem de todo o seu trabalho. Mas agora, a fé de Qoheleth começa a tornar-se seu amparo. Não importam as complexidades da vida, isso é um dom de Deus (13). Os homens não estão aqui somente para se divertir, mas para fazerem bem na sua vida (12). Nunca pode-mos esperar entender todo o plano de Deus: sem que o homem possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim (11). Contudo, o plano é confiável: nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar (14). Além disso, Deus fez esse tipo de mundo e essas circunstâncias da vida para que haja temor ["seja reveren-te", Berkeley] diante dele.

O versículo 15 tem sido interpretado e traduzido de várias maneiras. As primeiras duas frases declaram evidentemente a ordem invariável do universo. Mas qual é o significado da última frase? Aqui ela é traduzida como: e Deus pede conta do que paãsou; outra possibilidade é: "Deus procura aquilo que foi afastado" (RSV). As palavras podem ser en-tendidas simplesmente como a ação contínua de Deus em seu universo ordenado. Elas não podem ser entendidas com igual solidez como uma expressão de Deus para o seu propósito com o universo — um paralelo da última frase do versículo 14? Se concordarmos com isso, podemos ver o universo de Deus e sua atividade como algo projetado para atrair os homens para si mesmo — inclusive aqueles que de alguma forma "passaram" e se "afastaram".

O versículo 11 também foi motivo de muita diferença na interpretação. Também pôs o mundo no coração deles foi traduzido como: "Ele colocou a eternidade na mente do homem" (RSV), e: "Ele também plantou eternidade nos seus corações" (Berkeley). Este desejo no espírito do homem não é tão imutável e recorrente quanto o sol nascente? Esta não é uma das provisões de Deus para nos atrair para si e nos elevar acima das preocupações do nosso mundo material? "Uma grande razão de nossa carência de satis-fação se encontra nessa sensação inata de eternidade que temos dentro de nós, que não pode ser suprida por nenhum feito ou coisa terrena".4

C. O PROBLEMA DO MAL MORAL, 3:16-22

  • Deus Tem a Resposta (3:16-17)
  • Agora o autor se volta do significado das complexidades da vida para a consideração de suas contradições morais. Ele viu que nas cortes onde deveria haver juízo, havia impiedade (16) ; onde deveria haver justiça, havia mais impiedade ainda. Como pode-mos conciliar a presença do mal com um mundo regido por um Deus justo? A resposta da fé é que Deus um dia julgará o justo e o ímpio (17, cf. Mt 13:24-30, 36-43). No início do capítulo, Qoheleth expôs de maneira bela a natureza equilibrada da vida; existe um tempo e um lugar apropriado para cada experiência do homem. Aqui esta filosofia é ampliada pela fé para resolver o problema do mal. Eu disse no meu coração, Deus irá resolver essa contradição — um julgamento justo deverá ser aplicado a ambos: o justo e o ímpio — em seu tempo.

  • A Incerteza da Vida Futura (3:18-22)
  • A oração para que Deus possa prová-los (18) pode ser entendida como: "Deus está testando-os para mostrar que são bestas" (RSV). Alguns aplicam este versículo aos "ímpios" de que falam os versículos 16:17, mas parecem pertencer às considerações mais universais que seguem. Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; [...] como morre um, assim morre o outro [...] todos ao pó tornarão (19 e 20). Estas são afirmações inquestionáveis concernentes ao corpo — mas e o espírito? A forma da pergunta seguinte parece revelar claramente a incerteza e a fé frágil: "Quem sabe se o espírito do homem vai para cima?"5 (21, Smith-Goodspeed). É a frustração deste ponto de interrogação que conduz à conclusão final: "Assim eu vi que a melhor coisa para o homem é alegrar-se com o seu trabalho; é isso que ele tira da vida" (22, Moffatt). O que havia acontecido à fé no futuro mencionado no versículo 17? O que acontece ao vigor da fé e ao seu grande empenho quando a dúvida à respeito do futuro da vida do homem se faz presente no seu espírito?


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 8

    Ec 3:1-8

    Tudo tem o seu tempo determinado. Deus é a Causa Única e está por trás de tudo, em absoluto. Ele ordena os eventos em forma de teses e antíteses (opostos), e há um tempo e uma época pré-arranjados para tudo. Todas as coisas operam através de uma lei inexorável (Volz, in loc.). Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Determinismo. Se Deus é a Causa Única, então é, igualmente, a causa do mal. Essa idéia está incorporada no presente capítulo. A teologia dos hebreus era fraca quanto a causas secundárias, o que lhes deixava à mercê de uma doutrina distorcida. O calvinismo radical compartilha os mesmos defeitos e os mesmos tipos de resultados. O capítulo 9 de Romanos contém a idéia da Causa Única; ali, o Todo-poderoso é o agente de homens maus e de coisas más. Outras porções do Novo Testamento, porém, ultrapassam essa marca, e assim também aconteceu ao judaísmo, mediante muitos autores.

    E há tempo próprio para todo propósito. O autor se refere às estações tanto da natureza quanto da vida humana (zeman, “tempo determinado", palavra hebraica encontrada somente na literatura posterior, como aqui e em Ne 2:6; Et 9:27,Et 9:31 e nos livros de Daniel e Esdras).

    Tempo. No hebraico, ‘eth, “ocorrência”, dando a entender principalmente evento específico, que ocorre dentro de uma estação determinada.

    Para ilustrar sua tese, o autor sacro fornece 14 itens duais, sete jogos (cada jogo perfaz um dual) em oposição. Podemos ter certeza de que esse número foi escolhido para exprimir a perfeita providência de Deus e de Seu controle sobre todas as coisas. Cada versículo, do segundo ao oitavo, tem dois jogos de oposição, com dois itens cada jogo.

    Mediante aplicação, poderiamos falar em oportunidades pessoais e nacionais que devem ser aproveitadas no tempo certo. “Faz parte da sabedoria descobrir onde apanhar a maré favorável, sem desperdiçar esperança e esforço naquilo que não pode ser realizado no momento específico. Aproveitar o momento é um dos elementos necessários ao sucesso" (Gaius Glenn Atkins, in loc.).

    Há uma maré nos negócios dos homens,
    Que, aproveitada no seu máximo, leva
    â fortuna;

    Omitida, toda a viagem de sua vida Estará presa nos baixios e na miséria.

    (Shakespeare)
    Para todo propósito. “Propósito” é tradução da palavra hebraica cheephetz, “desejo”, “inclinação”, “desígnios", “intenções humanas” governadas pelos desígnios da providência divina. É provável que estejam em vista especialmente os conselhos divinos, concordando com a idéia da Causa Única.

    Ec 3:2

    tempo de nascer, e tempo de morrer. Jogos de oposições (cada jogo formando um dual); primeiro jogo: itens 1 e 2 (cada qual é um dual).

    1. Um tempo para nascer e um tempo para morrer. É comum, na doutrina religiosa, dizer que o dia do nascimento e o da morte de uma pessoa já estão determinados. Os estudos no campo do misticismo indicam que há certa folga quanto a essa questão. Algumas mortes têm de ocorrer em determinadas datas, mas outras mortes não estão fixadas, podendo-se ganhar alguns anos, para “marcar passo”, pois nada de especial é feito; nada é ganho, nada é perdido. Nosso filósofo, contudo, que tinha Deus como a Causa Única, não poderia ter imaginado algo como uma folga, o que não seria um bom determinismo. Conforme essa idéia com 14:5, cujas notas fornecem detalhes.

    Ezequias orou para viver por mais algum tempo e obteve sua petição equivalente a 15 anos! Ver II Reis 20. Se há uma folga para muitos morrerem, é razoável pensar que também podemos dizer o mesmo quanto ao nascimento. De modo geral, os tempos estão nas mãos de Deus. Conforme este versículo com Sl 31:15 e Jo 7:8,Jo 7:30. Quanto a tais idéias aplicadas a Israel como nação, ver Dt 32:39; Sal 65.20; Sl 80:18; Eze. 37; Os 6:2; Hc 1:12; Hc 3:2.

    2. Há também um tempo para “plantar” e outro para “arrancar'’, incluindo-se o tempo de colher. A agricultura é governada pelas estações determinadas por Deus, e os homens são obrigados a segui-las, se quiserem obter êxito no plantio, Toda a vida humana depende do sucesso da agricultura, e a agricultura depende de Deus, a Causa Única. A natureza está sujeita ao controle divino, como o está, igualmente, o homem.
    Por aplicação, Deus planta e arranca eventos, quer pessoais quer comunais. Ver Sl 44:2; Sl 80:8,Sl 80:12,Sl 80:13; Jr 18:7,Jr 18:9; Amós 8.15 ; Mt 15:13; Ap 2:5. “Arrancar” pode significar “arrancar pelas raízes", isto é, matar. Pode haver um fim para a vida vegetal, tal como o há para a vida humana. Plantas ou árvores estéreis, velhas, ou que não se queira mais, podem ser arrancadas e destruídas.

    Ec 3:3

    Tempo de matar, e tempo de curar. Segundo jogo de oposições (cada jogo formando um dual); itens 3 e 4 (cada qual é um dual).

    3. Um tempo para matar, como sucede na guerra, nas vinganças dos vingadores do sangue, nas execuções e, talvez, na autodefesa, nas matanças legítimas, por mais repelentes que nos pareçam. Mas também há um tempo para curar, tratar dos ferimentos, aplicar medicamentos que curem, e invocar o Senhor para eliminar alguma enfermidade. Os hebreus dependiam da cura divina, não confiando em médicos, remédios ou artes mágicas. Ver as notas em Sl 103:3.

    4. Tempo de derribar, e tempo de edificar. Estão em vista as edificações, ou a formação e o rompimento dos relacionamentos. As derribadas de cidades e propriedades são os atos comunais dessa espécie. Outro tanto é verdadeiro no começo e no fim das nações, nos ciclos mundiais.

    Ec 3:4

    Tempo de chorar, e tempo de rir. Terceiro jogo de oposições (cada jogo formando um dual); itens 5 e 6 (cada qual é um dual).

    5. Um tempo de chorar e de rir. A providência de Deus envia as tristezas, os desastres, as calamidades, as enfermidades e a morte, manifestações do Problema do Mal (ver a respeito no Dicionário), o que obriga os homens a sofrer. Assim, os homens choram, e tudo ocorre pela vontade de Deus, que é a Causa Única. Deus é a causa por trás de todas as formas de mal e sofrimento. Nossa teologia, entretanto, avançou para além dessa espécie de idéia. Verdadeiramente, esse era um sistema deficiente, mas um calvinismo radical, hoje em dia, continua a promover a idéia. Além disso, os ciclos de alegria seguem-se aos ciclos de tristeza.

    6. Tempo de prantear e de saltar de alegria. Chegam, então, os tempos de tristeza, um ciclo natural. Em seguida, vêm tempos de alegria. Todas as vicissitudes realmente vêm da parte de Deus: tempos de tristeza, de alegria e de vitória; tempos de festas e de prazer; tempos de enfermidade e de boa saúde; tempos de pobreza e de riqueza; tempos em que as coisas vão mal ou vão bem.

    Ec 3:5

    Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras. Quarto jogo de oposições (cada jogo formando um dual); itens 7 e 8 (cada qual é um dual).

    7. Um tempo de espalhar pedras. Parece estar em vista a edificação. Um homem seleciona seu material e se desfaz das pedras que não prestam para a construção de paredes e casas. Outro significado poderia ser a limpeza de um terreno, eliminando-se as pedras soltas, para o preparo dos campos de cultivo. Ver Is 5:2; Is 62:10; 2Rs 3:19,2Rs 3:25.

    E, então, ocorre o tempo para juntar pedras. As pedras certas são escolhidas para a construção. A referência é literal. Figurativamente, há a edificação espiritual, e também Cristo, a pedra angular, escolhida e incorporada (Ef 2:19; Mt 21:42). A Midrash Qoleth Rabbah refere-se a lançar fora o sexo marital. O recolhimento de pedras fala da pessoa que deve refrear o sexo, mas é duvidoso que esse tenha sido o significado original.

    8. Um tempo de abraçar, e outro de afastar-se do abraço. Tempos de amar e tempos de romper relacionamentos. Um tempo de exibir afeto, e outro de não se envolver em afetos,

    Mediante todos esses relacionamentos, o triste filósofo via os homens envolvidos em planos divinos predeterminados, usados como meros titeres, tendo de rir e suportar qualquer destino a que fossem forçados. E cada passo ao longo do caminho era um desdobrar detalhado de planos que não faziam parte da sua formação, e que eles não conseguiam alterar.

    Ec 3:6
    Tempo de buscar, e tempo de perder.
    Quinto jogo de oposições (cada jogo formando um dual); itens 9 e 10 (cada qual é um dual).

    9. Um tempo de buscar e um tempo de perder. O sentido, aqui, é a obtenção e a perda de vantagens na vida, a obtenção e a perda de riquezas, ou quaisquer ações que envolvam vantagem ou desvantagem, ciclos de restauração e de desintegração.

    10. Tempo de guardar e tempo de deitar fora. Estão em toco coisas materiais, relações pessoais, vida e morte e as vicissitudes que essas coisas trazem, bem como propriedades e perda desse poder sobre as coisas.

    Ec 3:7
    Tempo de rasgar, e tempo de coser.
    Sexto jogo de oposições (cada jogo formando um dual); itens 11 e 12 (cada qual é um dual).

    11. Um tempo de rasgar e um tempo de costurar, tomados literalmente da profissão das costureiras, mas, figurativamente, representando relações, aventuras no mundo dos negócios e todos os tipos de atividades que têm seus ciclos de rasgar e emendar de novo. Alguns vêem aqui os ciclos do nascimento e da morte, a formação e o desmanche de famílias. Com essas coisas vêm o regozijo e a lamentação. Em uma oportunidade um homem grita de alegria, em outra ele sofre em silêncio. Conforme 2:12,2:13 e o vs. Ec 3:4 deste mesmo capítulo.

    12. Tempo de estar calado e tempo de falar. Atos que estão relacionados aos anteriores e ao modo como os homens reagem a tais acontecimentos. Tempos de calamidades, pessoais ou nacionais, fazem os homens cair no silêncio. Tempos de vitórias, pessoal ou nacional, fazem os homens prorromper em gritos de regozijo. Ver Lv 10:3. Mas a sabedoria aconselha que. em certas ocasiões, é bom fazer silêncio, ao passo que, em outras, é conveniente falar.

    Ec 3:8
    Tempo de amar, e tempo de aborrecer.
    Sétimo jogo de oposições (cada jogo formando um dual); itens 13 e 14 (cada qual é um dual).

    13. Um tempo de amare um tempo de odiar. Está em foco amar àqueles que nos são próximos e àqueles que merecem amor, por causa do que fazem por nós; e um tempo para odiar pessoas destrutivas e o mal que elas praticam; de amar a própria pátria e de odiar os inimigos nacionais que invadiram nosso território, dispostos a matar-nos; de amar os bons e de odiar os maus; de amar à lei de Moisés e de odiar o desregramento.

    14. Um tempo de guerra e um tempo de paz. A guerra é algo terrível, mas ser atacado e conquistado é ainda pior. Um país precisa defender-se, mas chega o tempo de negociar a paz e pôr fim às hostilidades. Existem negócios nas nações sobre os quais os indivíduos exercem pouquíssimo controle, pois supostamente todas essas coisas estão sob o controle de Deus, sendo ele a Causa Única de tudo.

    Comentários. A lista acima é apenas representativa dos tipos de oposições que ocorrem aos pares, resultantes da providência de Deus e que incluem coisas boas e más, pois Deus é a Causa de tudo, sem exceção. O autor sagrado fomeceu-nos sete jogos, cada jogo formando um dual, mas, estritamente falando, 14 oposições. isto é, um duplo sete. Portanto, ele nos deu 28 itens, cada qual formando um dual. perfazendo 14, o duplo sete. Mediante essa numerologia, ele fala da providência divina completa e perfeita, sem importar o que poderiamos pensar sobre a bondade ou a maldade, sobre a justiça ou a injustiça do que é dito. O argumento do autor é que todas as coisas vêm de Deus, que nós estamos sujeitos à Sua vontade toda-poderosa e nada temos que dizer. Em outras palavras, temos de levar em conta um determinismo todo-poderoso (ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia). A teologia dos hebreus era fraca quanto a causas secundárias e, com plena certeza, atribuia todos os acontecimentos a Deus. Isso, sem dúvida, formava uma teologia deficiente, que continua na igreja cristã, no calvinismo radical. É um engano de proporções gigantescas atribuir o mal a Deus. Existe um ponto de vista superior a respeito de Deus, em outras passagens bíblicas, e é a ele que devemos apegar-nos. Ver no Dicionário o verbete denominado Predestinação, onde tento encontrar o equilíbrio da questão. Ver também o artigo chamado Livre-arbítrio, que existe, de fato, e não pode atuar em um sistema absolutamente determinado. Temos aqui um ponto de vista voluntarista de Deus. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Voluntarismo, quanto a detalhes sobre esse assunto vital para a compreensão desta passagem.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    *

    3:1

    tempo. As pessoas verdadeiramente sábias sabem que todos os seus "tempos" estão nas mãos de Deus (Sl 31:15), e que há um tempo apropriado para cada atividade humana.

    *

    3:11

    a eternidade. Esse é o termo hebraico que reaparece no v. 14.como "durará eternamente". O coração sabe que a história não é destituída de sentido, mas é frustrado em seus esforços por discernir o padrão dos acontecimentos.

    *

    3:12

    nada há melhor. A principal aplicação do autor é o seu conselho repetido (2.24-26; 3.12,22; 5:18-20; 8,15) e a sua ordem (9.7-10) para nos contentarmos com o que Deus tem ordenado para a vida de uma pessoa (1Co 7:20; 1Tm 6:8).

    *

    3:14

    temam. O termo significa dar a Deus a honra que corresponde ao que Ele é (Êx 34:8; Is 6:5; Lc 5:8; Ap 1:17).

    *

    3.15-21 Deus, o Juiz, está em vista.

    *

    3:17

    o justo e o perverso. Como punição pelo seu pecado, as pessoas, como os animais (vs. 18-20), devem morrer (Gn 3:19). Não obstante, a distinção entre os justos e os perversos não é removida pela morte, mas será revelada por ocasião do julgamento divino.

    tempo. Deus ordena tudo quanto ocorre sobre a terra (vs. 1-8). Ele também determinou um dia para julgar os feitos de todos os seres humanos (o "dia do Senhor"; Jl 3).

    *

    3:21

    Quem sabe se o fôlego de vida... se dirige para cima. Em outros lugares Salomão observou a idéia que embora o corpo físico retorne ao pó, o espírito retorna para Deus (12.7).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    3.1-5.20 O que quer dizer Salomão nesta seção é que Deus tem um plano para todas as pessoas. portanto, proporciona ciclos de vida e trabalho para que o realizemos. Apesar de que nos enfrentamos com muitos problemas que parecem contradizer os planos de Deus, estes não devem ser obstáculos para acreditar no, mas sim mas bem oportunidades para descobrir que, sem Deus, os problemas da vida não oferecem soluções duradouras.

    3.1-8 Ser oportuno é importante. Todas as experiências enumeradas nestes versículos são oportunas em certos momentos. O segredo de estar em paz com Deus é descobrir, aceitar e apreciar o momento perfeito segundo O. O perigo é duvidar ou resentirnos pelo sentido de oportunidade de Deus. Isto pode nos conduzir ao desespero, à rebelião ou a seguir adiante sem seu conselho.

    3:8 Quando é tempo de aborrecer? Não devemos aborrecer às pessoas má, a não ser aborrecer o que fazem. Também devemos aborrecer que maltratem às pessoas, que os meninos se estejam morrendo de fome e que se desonre a Deus. Além disso, devemos aborrecer o pecado em nossa vida. Esta é uma atitude de Deus (veja-se Sl 5:5).

    3.9-13 O que você desfrute de seu trabalho depende em grande maneira de sua atitude. O trabalho se volta pesado quando a gente perde o sentido do propósito que Deus tem com ele. Podemos desfrutar de nosso trabalho se (1) recordamos que Deus nos deu trabalho e nos capacitou para levar a cabo certas tarefas (3,10) e (2) damo-nos conta de que o fruto de nosso trabalho é um presente que provém de Deus (3.13). Veja seu trabalho como uma forma de servir ao Senhor.

    3:11 Deus "pôs eternidade no coração deles" significa que nunca poderemos estar completamente satisfeitos com os prazeres e lucros terrestres. Devido a Deus criou a sua imagem, (1) temos ânsias espirituais (2) e valores eternos, e (3) nada que não seja o Deus eterno pode nos satisfazer verdadeiramente. O pôs em nós saudade por esse mundo perfeito que só se acha sob seu governo perfeito. Permitiu-nos vislumbrar a perfeição de sua criação, mas só em um débil resplendor. Não podemos ver o futuro nem compreender todas as coisas. De modo que devemos confiar no agora e realizar aqui o trabalho que nos corresponde.

    3:12 Ser feliz e fazer o bem enquanto vivemos são metas dignas para a vida, mas podemos ir atrás delas de maneira equivocada. Deus quer que desfrutemos da vida. Quando temos o mesmo ponto de vista de Deus, descobrimos que o verdadeiro prazer se encontra em desfrutar do que temos como presente de Deus, não no que acumulamos.

    3:14 Qual é o propósito da vida? É chegar a temer ao Deus todo-poderoso. Temer a Deus significa respeitar, estar diante Do em temor pelo que O é. O propósito da vida começa com a pessoa que conhecemos, não com o que sabemos nem bons que somos. Não poderá cumprir com o propósito que Deus deu a menos que você lhe tema e lhe dê o primeiro lugar em sua vida.

    3:16 Há maldade em lugar de justiça. Isto inclusive afeta ao sistema legal. Salomão se perguntou como podia ser perfeito o plano de Deus quando há tanta injustiça e opressão no mundo (4.1). Concluiu que Deus não passa por cima a injustiça, mas sim terminará com ela quando chegar o momento que tem famoso (12.13, 14).

    3.16ss Salomão reflexina sobre várias aparentes contradições quanto ao controle que Deus tem sobre o mundo: (1) existe a impiedade onde devia haver justiça (3.16, 17), (2) pessoas criadas à imagem de Deus morrem como animais (3.18-21), (3) ninguém consola aos oprimidos (4.1-3), (4) muita gente está motivada pela inveja (4.4-6), (5) a gente está sozinha (4.7-12), (6) o reconhecimento pelos lucros é temporário (4.13-16). É muito fácil utilizar essas contradições como desculpas para não acreditar em Deus. Entretanto, Salomão as utilizou para mostrar a forma em que podemos olhar sinceramente os problemas da vida e mesmo assim manter nossa fé em Deus. Esta vida não é tudo o que há, e mesmo assim nesta vida não devemos julgar a Deus porque não sabemos tudo. O plano de Deus é que vivamos para sempre com O. portanto viva com os valores eternos à vista, e tome nota de que todas essas contradições serão esclarecidas algum dia pelo Criador mesmo (12.14).

    3.19-22 Nossos corpos não podem viver para sempre no estado presente. Nesse sentido, a humanidade e os animais são iguais. Entretanto, Salomão reconheceu que Deus deu ao homem a esperança da eternidade (veja-a nota a 3.11), e que Deus nos julgará no mais à frente (3.17; 12.7, 14), o que nos faz diferentes das bestas. devido a que o homem tem a eternidade implantada em seu coração, tem um propósito único no plano geral de Deus. Mesmo assim, o propósito de Deus não o podemos descobrir por nossos próprios esforços, a não ser estabelecendo uma relação com O e procurando sua direção. Está você vivendo agora como Deus quer? Vê a vida como um presente divino?


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    III. O PREGADOR fala de vida (Ec 3:1)

    1 Para tudo há uma estação, e um tempo para todo propósito debaixo do céu: 2 um tempo de nascer e tempo de morrer; um momento de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; 3 um tempo para matar, e tempo de curar; um tempo para quebrar, e um tempo para construir; 4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de dançar; 5 um tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; 6 um tempo para procurar e tempo para perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; 7 a tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo de guardar silêncio, e um tempo para falar; 8 um tempo para amar e tempo para odiar; um tempo para a guerra, e um tempo para a paz. 9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que com que se afadiga? 10 Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nela se exercitarem. 11 Ele fez tudo bonito em seu tempo: também pôs a eternidade no coração, ainda, de modo que o homem não pode descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o Fm 1:12 Sei que não há nada melhor para eles do que se regozijarem e para fazer o bem, desde que eles vivem. 13 e também que todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho é dom de Dt 14:1)

    16 E, além disso, vi debaixo do sol que no lugar da justiça, estava a impiedade; e no lugar da justiça estava a impiedade. 17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo eo ímpio; pois há um tempo para todo propósito e para toda obra. 18 Eu disse no meu coração: É por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa prová-los, e que eles possam ver que são em si mesmos , mas como bestas. 19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede; mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro; sim, todos têm o mesmo fôlego; eo homem não tem vantagem sobre os animais; porque tudo é vaidade. 20 Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos voltarão ao Pv 21:1 Quem conhece o espírito do homem, se ele vai para cima, e o espírito do animal, quer se desce para a terra? 22 Pelo que tenho visto que não há nada melhor , de que um homem deve se alegrar em suas obras; para esse é o seu quinhão: para quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

    Agora, o escritor se transforma em um de seus humores mais pessimistas. A luta por algo que transcende o seu mundo de dúvidas, visto na seção anterior, o que deve responder às suas perguntas, não traz nenhuma resposta. Ele se vira para olhar para o seu mundo, e isso não é bom. Onde se espera a justiça, a maldade é encontrado. Talvez ele pode esperar que Deus vai equilibrar a conta (Ec 3:17 ). Se assim for, não há nenhuma evidência objetiva no mundo cotidiano. As tarifas justas não melhor do que os injustos, e ambos partilham um destino comum com o mundo animal. Eles morrem iguais. Alguns críticos insistem que Ec 3:17 é o trabalho de um Glossator piedoso que queria tornar o livro mais aceitável para os ortodoxos, e que a interrogativa no versículo 21 é um forte negativo. A partir do texto em si é impossível com qualquer dogmatismo interpretar essa passagem. Aqui é um lugar onde os próprios pressupostos e abordagem para o contexto de contar a história. Não pode ser que a esperança do Preacher que há um mundo melhor não só, e que não é para ser um julgamento que vai reivindicar justiça, se reflete em sua própria pergunta? Ele não fala com confiança. A revelação completa sobre tais ainda está por vir. Sua consulta, no entanto, é uma preparação para que a luz mais completa que fica claro no Novo Testamento.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    1. O problema discutido (Ec 3—10)
    2. O propósito de Deus para nossa vida (Ec 3)

    Deus equilibra a vida: nascimento— morte; dor—alegria; encontro—par-tida. Por que ele faz isso? Por duas razões: (1) a fim de que não pense-mos que podemos explicar as obras do Senhor com facilidade (v. 11); e (2) para que aprendamos a aceitar e usufruir o que temos (vv. 12-13). O Senhor pôs a "eternidade" em nosso coração (v. 11). Isso significa que as coisas do mundo nunca po-derão satisfazer-nos de verdade. Por isso, temos de descobrir a vontade de Deus para nossa vida e deixá-lo misturar os ingredientes de acordo com seu propósito.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    3.1 Tempo determinado. O fatalismo é uma teoria falsa, a qual diz que a vida de cada um seria predeterminada e que nada poderia mudar o seu curso; que o homem é mero ator no palco da vida, sem poder mudar o papel que ele representa. Então, de nada nos valeria orar, nada significaria as admoestações e preceitos de Deus, referentes à vida. Salomão reconhece a vaidade de tal teoria.

    3.6 De deitar fora. Como é difícil para nós nos desfazermos de coisas nocivas à nossa fé!

    3.7 Tempo de rasgar. Rasgavam-se as vestes em sinal de dor ou calamidade.

    3.11 Tudo fez Deus formoso. lembra a história da criação e o estado de inocência do homem, quando Deus "pôs a eternidade no seu coração". Agora, com a mente turvada, pelo pecado, não pode mais "descobrir as obras de Deus". Se nos lembrássemos sempre da eternidade, viveríamos mais satisfeitos.

    3.14 Para que... temam. Devemos nos sujeitar em temor e humildade à vontade de Deus.

    3.16 Juízos... justiça. Entre os homens não há justiça, mas em Deus é encontrada a justiça (17). Há por aí quem queira comprovar uma afirmação do deísmo, no sentido de que Deus estivesse desinteressado pelo destino do homem; mas leia-se 2Pe 3:9; Rm 2:6 e Ec 12:13, Ec 12:14.

    3.17 Deus julgará. Sofrendo nós sob injustiça dos homens, podemos confiar que, no final, Deus nos fará justiça.

    3.18 Como os animais. Em reconhecendo que, tirados da terra e prestes a tornar seu corpo em pó, o homem se tornará humilde.

    3.19 O mesmo lhes sucede. Aparentemente o mesmo, pois o seu corpo é de procedência idêntica, é terreno e volta à terra. Por isso mesmo, o homem deve deixar de ambicionar as coisas terrenas, igualmente perecíveis.

    3.21 Quem sabe... ? Não que Salomão duvidasse da imortalidade da alma (conforme v. 17 e 12.7). A dúvida, aparentemente, diz respeito à localização do céu ou do inferno.

    3.22 Recompensa. Salomão sabia que o homem sem temor de Deus, reconhecendo a vaidade das coisas terrenas, é levado ao epicurismo: "Comamos, e bebamos e divirtamo-nos, pois com a morte tudo termina e o homem morre também como o animal". É esta máxima dos filhos do mundo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22

    3) Tudo acontece no tempo certo (3:1-15)
    No cap. 1, o autor havia contemplado a futilidade evidente da vida à luz do ciclo repetitivo no mundo natural (v. 1:2-11). No cap. 3, ignorando momentaneamente as conclusões a que chegou em 2:24-26, ele observa mais uma vez a falta de sentido da existência, agora à luz daquela ordem fixa de eventos em que se encaixa toda a atividade do homem de acordo com o plano pré-ordenado por Deus. E um esforço inútil o homem tentar melhorar sua sorte, visto que tudo vai continuar acontecendo no tempo específico determinado por Deus (3:1-9).
    Essa consciência do destino inescapável gera sentimentos de frustração e amargura, porque, embora a mente do homem tente entender o eterno, não consegue captá-lo. O homem ainda não consegue entender os caminhos de Deus. Visto que Deus projetou cada acontecimento para se encaixar perfeitamente no seu devido contexto, o homem deveria aceitar quaisquer circunstâncias que Deus estabeleça e encontrar prazer nelas (v. 10-13). Mas a percepção de que ele não consegue mudar o que Deus lhe prescreveu, mesmo que queira, o mantém em uma atitude de temor diante de Deus (v. 14,15).

    3.1. tempo: heb. %‘mãn, um aramaísmo tardio (encontrado também em Ed 10:14; Ne 10:34) que significa aqui “um tempo fixo ou determinado”, ocasião certa', um tempo em que algo acontece. As palavras são usadas nos v. 1-8 não no sentido de que há um tempo e um lugar para tudo, mas no sentido de que tudo acontece no tempo específico que foi determinado para cada coisa. Que esse é o sentido é confirmado pela pergunta sarcástica do autor no v. 9 e pelas conclusões que ele tira nos v. 10-15. v. 2. Em seguida, vem uma lista, ordenada em sete pares de opostos representativos de todo o espectro de atividades que preenchem a vida de uma pessoa, v. 5. espalhar pedras [...] ajuntá-las: comentaristas judeus antigos entendiam isso como uma metáfora para representar a relação marital ou a abstinência dela, uma interpretação que é apoiada pela segunda parte do versículo.

    v. 11. O autor está confiante no fato de que a vida tem significado. O que o perturba é que o homem não consegue descobrir esse significado, fez tudo apropriado ao seu tempo: uma referência a eventos, e não a aspectos materiais, eternidade: heb. lõlãm\ a palavra mais discutida e controvertida no livro. As diferenças de interpretação estão relacionadas aos diferentes usos da palavra no hebraico bíblico e não-bíblico, à vocalização alternativa das consoantes hebraicas e à natureza peculiar do pensamento do autor. As interpretações se agrupam em torno de três idéias principais: (a) a eternidade, a noção ou concepção de coisas eternas, o desejo pela onis-ciência, a qualidade divina no homem; (b) o mundo, o amor ao mundo, uma percepção do somatório dos eventos passados e futuros; (c) esquecimento, ignorância, escuridão, enigma, labuta, v. 12,13. V.comentário de 2.2426. v. 14. que os homens o temam: a estrutura de pensamento do autor sugere um temor forçado ou obrigatório, resignação, e não o reverente “temor do Senhor”, v. 15. O ciclo interminável, a repetição constante na forma em que Deus ordena as atividades e questões humanas; um eco da observação final no texto paralelo no cap. 1 (conforme 1:9-11).


    4) Não há ordem moral no mundo (3.16—4.3)
    Embora bem consciente da ordem fixa de Deus nas questões humanas, o autor ao mesmo tempo observa que parece não haver ordem moral no mundo à sua volta. Por exemplo, a injustiça e a maldade existem em grande quantidade (v. 16). E possível encontrar conforto na idéia de que Deus vai fazer justiça em todas as coisas em algum dia de juízo na vida após a morte (v. 17); por outro lado, talvez nem haja vida após a morte. Talvez Deus esteja tentando mostrar ao homem, por meio do destino comum que determinou para o homem e os animais, que ele não tem nenhuma vantagem sobre os animais. Afinal, quem pode provar que os homens têm vida após a morte? O melhor que o homem pode fazer, conclui o autor, é desfrutar da vida enquanto pode (v. 18-22). Nem todos, no entanto, podem desfrutar da vida. As infelizes vítimas da opressão estariam em condições melhores se estivessem mortas, e estariam em condições melhores ainda se nem tivessem nascido (4:1-3).

    3.16. Temos aqui uma alusão à corrupção em questões judiciais e administrativas, v. 19. fôlego de vida\ ou espírito (v. 21); cf. “vento” (1.14). V. tb.comentário Dt 12:7. v. 22. Desfrute do presente, pois quem sabe o que vai acontecer depois da morte?


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 15

    III. O Tema Demonstrado (II). 3:1 - 4:16.

    Eclesiastes 3

    A. Pelas Leis de Deus. Ec 3:1-15. Tudo o que faz parte da vida, inclusive a atividade humana, faz parte de um ciclo determinado. Embora o homem anseie por algo mais, nada pode fazer a respeito disso. Deve se contentar com o pouco de felicidade que tem enquanto se ocupa desta roda infinita de acontecimentos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
    Ec 3:1

    Porém, não é uma sabedoria fácil; pois deve renegar sistema. Um ponto de vista mundial sistemático, um Weltanschauung, só seria possível se ocupássemos o centro do qual pudéssemos pesquisar o todo e vê-lo em sua verdadeira perspectiva. Porém, essa é a posição ocupada pelo Criador, senão pelas criaturas. De nossa posição de criaturas debaixo do sol vemos, como se fosse assim, o avesso do tapete com suas muitas linhas confusas e fios soltos. Procurar desmaranhar o tapete, de nosso ponto de vista, é ficar envolvido num interminável labirinto. Isso também é vaidade e vexação de espírito.

    O princípio de nossa sabedoria é o temor do Senhor (Sl 111:10; Pv 1:7), e um de seus elementos é o reconhecimento da eleição divina na diferença dos tempos e estações. Teoricamente todos os tempos são iguais, mas isso só é verdade quando são esvaziados de seu conteúdo. Não temos experiência de tempo vazio. Cada tempo se nos apresenta carregado com seu próprio desafio e oportunidade particulares; e a sabedoria da vida consiste em discernir o tempo (Lc 12:56), o kairos (Rm 13:11), o momento decisivo (Ec 8:5-21), o instante no qual "cai o acento da eternidade". "Há certa maré nas atividades dos homens".

    Essa característica incalculável e inexplicável da história e da experiência serve de dolorosa perplexidade para o homem. Pois o homem não é meramente uma criatura do tempo; existe dentro dele aquilo que transcende ao tempo: "O homem tem Para Sempre". Ele procura postar-se por detrás do processo do tempo e discernir o plano e o padrão do todo. Mas está por demais profundamente imerso no tempo para ter sucesso nessa tentativa; o fim e o princípio se ocultam dele. A tensão entre o Hoje e o Para Sempre, na vida do homem, não pode ser completamente solucionada. Não obstante, o homem pode encontrar o Para Sempre no Hoje, aceitando gradualmente os dons de Deus e obedecendo a Seus mandamentos.

    >Ec 3:11

    Também pôs o mundo no coração deles (11). A palavra hebraica que aqui é traduzida como o mundo, tem, uniformemente, o sentido de "para sempre", e é assim traduzida noutras porções deste livro, como, por exemplo, no vers. 14 (eternamente). É melhor traduzi-la como "eternidade", ou então simplesmente conservar a tradução literal (como Browning), "para sempre".


    Dicionário

    Aborrecer

    verbo transitivo direto e intransitivo Causar irritação ou sentir desagrado, aborrecimento; desagradar, entediar: sua burrice a aborrecia; a monotonia aborrece.
    verbo pronominal Ficar mal-humorado; contrariar-se: suas críticas me aborreciam.
    Brigar com alguém; desentender-se: aborreceu-se com seus amigos.
    verbo transitivo direto Sentir horror a; detestar: colegas preguiçosos aborrecem trabalhadores esforçados.
    verbo transitivo direto Deixar de ter interesse por; chatear, entediar: a reunião demorada aborreceu os funcionários.
    Etimologia (origem da palavra aborrecer). Do latim abhorrescere.

    Aborrecer
    1) Sentir horror; detestar (Lv 19:17).


    2) Desgostar (Fp 3:1, RC).


    3) Desprezar (Gn 29:33, RC).


    Aborrecer é uma expressão que, na vossa linguagem, tem uma força, um vigor de que carece o termo que lhe corresponde no idioma hebraico e que neste passo foi empregado, significando apenas não fazer da vida objeto de culto, não sacrificar o que a honra, o respeito e o amor a Deus concitam o homem a ter em conta. O que Jesus quis dizer, servindo-se daquele vocábulo, foi que cumpre ao homem conservar a sua vida espiritual, para caminhar nas sendas que conduzem à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


    Amar

    verbo transitivo direto Adorar; possuir afeição por; demonstrar adoração por: amava os santos.
    Apreciar; demonstrar estima; gostar exageradamente de: ama estudar.
    Figurado Gostar; ter uma boa relação com: os cães amam carinho.
    verbo transitivo direto e pronominal Expressar amor por: amava a esposa; nunca se amaram.
    Ter relações sexuais com: amou-o à noite; amaram-se no primeiro encontro.
    verbo pronominal Exprimir um amor-próprio exagerado: amava-se mais que aos demais.
    Etimologia (origem da palavra amar). Do latim amare.

    Guerra

    [...] Ora, sendo a guerra uma contingência especial que tortura o indivíduo, causando-lhe desgostos sem conta, avanços e retrocessos freqüentes, gerando contrariedades, despertando paixões, pondo em comoção até as mais insignificantes fibras do coração, claro é que, como coisa natural, desse estado anormal há de o homem procurar libertar-se. Porque, se a guerra é o estado febril que determina o desassossego das criaturas; se é um acidente que se enquadra no plano da evolução dos seres, transitório, portanto, difícil não é compreender-se que o oposto dessa anormalidade fatigante e amarga, para os indivíduos e para os povos, tem que ser a paz.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] [As guerras são] grandes carmas coletivos, elas são sempre a resultante de atos e cometimentos passados, explicadas portanto como resgates do lorosos de povos e nações inteiras. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 57

    [...] A guerra é a forma que tais acontecimentos [bruscos abalos, rudes provações] muitas vezes revestem, para soerguer os Espíritos, oprimindo os corpos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 13

    [...] é a prova máxima da ferocidade e da vindita humana [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 3

    As guerras, como todo tipo de violência humana, individual ou coletiva, não são resultantes da vontade de Deus, mas sim expressões do egoísmo e do orgulho imperantes nos mundos atrasados como o nosso.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 16

    A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A própria guerra, que exterminaria milhões de criaturas, não é senão ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 26

    [...] a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] As guerras não constituem senão o desdobramento das ambições desmedidas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 32

    A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, senhoreando milhares de consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do plano espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado o guia, segundo a apreciação terrestre –, guarda esse, porém, que, diante da esfera extra-física, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma inteligência teleguiada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17


    Guerra Atividade normal nos tempos do AT (2Sm 11:1). Os inimigos dos israelitas eram considerados inimigos de Deus (1Sm 30:26). Deus era representado como guerreiro, combatendo em favor de Israel (Ex 15:3); (Sl 24:8); (Is 42:13) ou usando a guerra para castigar Israel (Is 5:26-30); (Jr 5:15-17) e outras nações (Is 13; (Jr 46:1-10). Mas Isaías também profetizou uma era de paz (Is 2:1-5; 65:16-25). Nos tempos apostólicos, quando os romanos dominavam 1srael, a linguagem da guerra só aparece em METÁFORAS (Ef 6:11-17) e para descrever a batalha do fim dos tempos (Ap

    Guerra O Antigo Testamento relata numerosas guerras das quais 1srael participou. Antes de entrar na guerra, os israelitas deviam consultar a Deus para conhecer sua vontade (Jz 20:23.27-28; 1Sm 14:37; 23,2; 1Rs 22:6) e pedir-lhe ajuda, caso a guerra fosse inevitável (1Sm 7:8-9; 13,12 etc.).

    Contudo, no Antigo Testamento, vislumbra-se, em relação à guerra, uma atitude diferente da de outros povos contemporâneos. Para começar, existiam diversas razões normativas de isenção do serviço de armas (Dt 20:2-9). Também são criticadas as intenções de instrumentalizar Deus na guerra (1Sm
    4) e uma pessoa da estatura de Davi é desqualificada para construir um templo para Deus, exatamente por ter sido um homem dedicado à guerra (1Cr 22:8). O desaparecimento da atividade guerreira é uma das características da era messiânica (Is 2:1ss e par.), cujo rei é descrito através de uma ótica pacifista (Zc 9:9ss.) e sofredora (13 53:12'>Is 52:13-53:12).

    O judaísmo do Segundo Templo manifestou uma evidente pluralidade em relação à guerra. Junto com representantes pacifistas, os fariseus reuniram partidários da rebelião armada. Os saduceus opunham-se à guerra — mas não ao uso da violência — porque temiam que ela pudesse modificar o “status quo” que lhes era favorável (Jo 11:45-57). Os essênios abstinham-se da violência, mas esperavam uma era em que se juntariam à guerra de Deus contra os inimigos deste. Os zelotes — que não existiam na época de Jesus — manifestaram-se ardentes partidários da ação bélica contra Roma e contra os judeus, aos quais consideravam inimigos de sua cosmovisão.

    O ensinamento de Jesus nega legitimidade a toda forma de violência (Mt 5:21-26; 5,38-48 etc.), até mesmo a empreendida em sua própria defesa (Jo 18:36) e refutou claramente o recurso à força (Mt 26:52ss.). Nesse sentido, as pretensões de certos autores para converter Jesus em um violento revolucionário exigem uma grande imaginação, porque nem as fontes cristãs nem as judaicas (certamente contrárias a ele e que poderiam aproveitar-se dessa circunstância para atacá-lo) nem as clássicas contêm o menor indício que justifique essa tese. De fato, como ressaltam alguns autores judeus, esta é uma das características originais do pensamento de Jesus e, na opinião deles, claramente irrealizável.

    Assim fundamentado, não é de estranhar que os primeiros cristãos optaram por uma postura de não-violência e generalizada objeção de consciência, tanto mais porque consideravam todos os governos humanos controlados pelo diabo (Lc 4:1-8; 1Jo 5:19 etc.). Historicamente, essa atitude chegou até o início do séc. IV e se refletiu tanto no Novo Testamento como nos primeiros escritos disciplinares eclesiásticos, nas atas dos mártires (muitos deles executados por serem objetores de consciência) e nos estudos patrísticos.

    Em relação à guerra, portanto, o cristão não pode apelar para o testemunho do Novo Testamento nem para a tradição cristã dos três primeiros séculos, somente para a elaboração posterior como a teoria da guerra justa de Agostinho de Hipona e outros.

    W. Lasserre, o.c.; J. m. Hornus, It is not Lawful for me to Fight, Scottdale 1980; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Klausner, o. c.; G. Nuttal, o. c.; P. Beauchamp e D. Vasse, La violencia en la Biblia, Estella 1992.


    As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculos, adivinhos, necromantes, e também a sorte (1 Sm 28.3 a 10 – Ez 21:21). os hebreus, a quem eram proibidos atos deste gênero, costumavam, na primitiva parte da sua história, interrogar a Deus por meio de Urim e Tumim (Jz 1:1 – 20.27, 28 – 1 Sm 23.2 – 28.6 – 30.8). Também costumavam levar a arca para o campo (1 Sm 4.4 a 18 – 14.18). Depois do tempo de Davi, os reis que governavam na Palestina consultavam segundo a sua crença religiosa, ou segundo os seus sentimentos, os verdadeiros profetas, ou os falsos, com respeito ao resultado da guerra (1 Rs 22.6 a 13 – 2 Rs 19.2, etc.). Eram, também, oferecidos sacrifícios, e em virtude desses atos se dizia que os soldados se consagravam eles próprios à guerra (is 13:3Jr 6:4 – 51.27 – Jl 3:9 – ob 9). Há exemplos de formais declarações de guerra, e algumas vezes de prévias negociações (Jz 11:12-28 – 2 Rs 14.8 – 2 Cr 25,27) – mas isto nem sempre era observado (2 Sm 10.1 a 12). Quando o inimigo fazia uma incursão repentina, ou quando a guerra principiava inesperadamente, era dado ao povo o alarma por mensageiros mandados com rapidez a toda parte – e então soavam as trombetas de guerra, tremulavam os estandartes nos lugares mais altos, clamavam vozes reunidas sobre as montanhas, formando eco de cume para cume (Jz 3:27 – 6.34 – 7.22 – 19.29, 30 – 1 Sm 11.7,8 – is 5:26 – 13.2 – 18.3 – 30.17 – 62.10). As expedições militares começavam geralmente na primavera (2 Sm 11.1), e continuavam no verão, indo no inverno os soldados para os quartéis. Quanto aos exércitos romanos, permaneciam fumes e vigilantes em ordem de batalha, prontos a receber o golpe dos adversários: a esta prática pode haver alusões nas seguintes passagens: 1 Co 16.13 – Ef 6:14. os gregos, enquanto estavam ainda distantes do inimigo algumas centenas de metros, começavam o cântico de guerra: alguma coisa que a isto se assemelha, se vê em 2 Cr 20.21. Levantavam então vivas, o que também se fazia entre os hebreus (Js 6:5 – 1 Sm 17.52 – is 5:29-30 – 17.12 – Jr 4:19 – 25.30). o grito de guerra, em Jz 7:20, era ‘Espada pelo Senhor e por Gideão’. Nalguns exemplos soltavam clamores terríveis. A simples marcha dos exércitos com a suas armas, carros e atropeladoras corridas de cavalos, ocasionava uma confusão terrível, cujo barulho é comparado pelos profetas ao bramido do oceano e à queda de caudalosas correntes (is 9:5 – 17.12,13 – 28.2). os vitoriosos no combate ficavam extremamente excitados na sua alegria – as aclamações ressoavam de montanha para montanha (is 42:11 – 52.7, 8 – Jr 50:2Ez 7:1 – Na 1.15). o povo, guiado pelas mulheres, saía ao encontro dos conquistadores, com cânticos e danças (Jz 11:34-37 – 1 Sm 18.6, 7). Cânticos de vitória eram entoados em louvor aos vivos – e recitavam-se elegias pelos mortos (Êx 15:1-21Jz 5:1-31 – 2 Sm 1.17 a 27 – e 2 Cr 35.25). Levantavam-se monumentos em memória do triunfo obtido (1 Sm 7.12, e segundo alguns intérpretes, 2 Sm 8.13), e eram penduradas as armas do inimigo como troféus, no tabernáculo (1 Sm 31.10 – 2 Rs 11.10). os soldados merecedores de recompensas pelos seus feitos eram honrados com presentes, e proporcionava-se-lhes a ocasião de realizarem honrosos enlaces matrimoniais (Js 14 – 1 Sm 17.25 – 28.17 – 2 Sm 18.11).

    A palavra "guerra", ensina a etimologia, procede do germânico werra (de onde virá igualmente o war inglês), cujo significado inicial não era o de conflito sangrento, mas algo mais na linha da discordância, que podia nascer de uma simples discussão verbal e chegar, no máximo, a um duelo.

    substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
    Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
    Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
    Conflito hostil: guerra entre escolas.
    Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
    expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
    Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
    Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
    Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
    Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
    Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
    Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
    Homem de guerra. Perito na arte militar.
    Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
    Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

    substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
    Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
    Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
    Conflito hostil: guerra entre escolas.
    Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
    expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
    Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
    Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
    Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
    Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
    Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
    Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
    Homem de guerra. Perito na arte militar.
    Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
    Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

    Paz

    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 3: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
    Eclesiastes 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H157
    ʼâhab
    אָהַב
    amar
    (you love)
    Verbo
    H4421
    milchâmâh
    מִלְחָמָה
    de / da guerra
    (of war)
    Substantivo
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo
    H7965
    shâlôwm
    שָׁלֹום
    completo, saúde, bem estar, paz
    (in peace)
    Substantivo
    H8130
    sânêʼ
    שָׂנֵא
    odiar, ser odioso
    (of those who hate)
    Verbo


    אָהַב


    (H157)
    ʼâhab (aw-hab')

    0157 אהב ’ahab ou אהב ’aheb

    uma raiz primitiva; DITAT - 29; v

    1. amar
      1. (Qal)
        1. amor entre pessoas, isto inclui família e amor sexual
        2. desejo humano por coisas tais como alimento, bebida, sono, sabedoria
        3. amor humano por ou para Deus
        4. atitude amigável
          1. amante (particípio)
          2. amigo (particípio)
        5. o amor de Deus pelo homem
          1. pelo ser humano individual
          2. pelo povo de Israel
          3. pela justiça
      2. (Nifal)
        1. encantador (particípio)
        2. amável (particípio)
      3. (Piel)
        1. amigos
        2. amantes (fig. de adúlteros)
    2. gostar

    מִלְחָמָה


    (H4421)
    milchâmâh (mil-khaw-maw')

    04421 מלחמה milchamah

    procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

    1. batalha, guerra

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião

    שָׁלֹום


    (H7965)
    shâlôwm (shaw-lome')

    07965 שלום shalowm ou שׂלם shalom

    procedente de 7999, grego 4539 σαλωμη; DITAT - 2401a; n m

    1. completo, saúde, bem estar, paz
      1. totalidade (em número)
      2. segurança, saúde (no corpo)
      3. bem estar, saúde, prosperidade
      4. paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
      5. paz, amizade
        1. referindo-se às relações humanas
        2. com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
      6. paz (referindo-se a guerra)
      7. paz (como adjetivo)

    שָׂנֵא


    (H8130)
    sânêʼ (saw-nay')

    08130 שנא sane’

    uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.

    1. odiar, ser odioso
      1. (Qal) odiar
        1. referindo-se ao homem
        2. referindo-se a Deus
        3. abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
      2. (Nifal) ser odiado
      3. (Piel) o que odeia (particípio)
        1. referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria